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                  UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
                INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA
               FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA
                 DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




      FRESADORAS

Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. 1
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   FRESADORAS


INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO




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      INTRODUÇÃO
               FRESADORA
Máquina cuja ferramenta (fresa) está
animada de movimento de rotação e arranca
o material em forma de cavacos reduzidos,
parecidos com uma vírgula



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INTRODUÇÃO




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        1.1. A FRESAGEM
É um processo de usinagem mecânica, feito por fresadoras e
ferramentas especiais chamadas fresas.

A fresagem consiste na retirada do excesso de metal ou
sobremetal da superfície de uma peça, a fim de dar a esta uma
forma e acabamento desejados.




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FUNCIONAMEN
     TO
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2.Funcionamento




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            2.Funcionamento

Na fresagem, a remoção do sobremetal da peça é feita pela
combinação de dois movimentos, efetuados ao mesmo tempo.

Um dos movimentos é o de rotação da ferramenta, a fresa.
Outro é o movimento da mesa da máquina, onde é fixada a
peça a ser usinada.

É o movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço
que leva a peça até a fresa e torna possível a operação de
usinagem.

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              2.Funcionamento
               A maioria das fresadoras trabalha com o avanço da
               mesa baseado em uma porca e um parafuso. Com o
tempo e desgaste da máquina ocorre uma folga entre eles. Veja
figura abaixo.




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        2.1. Operação de Fresagem




        Vários dentes trabalham intermitentemente
        Muitos dentes → trabalho quase contínuo
Vantagem: dentes podem esfriar durante o tempo em que não
                                                   11
                    arrancam material
 
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   2.2. PROCESSOS DE FRESAGEM




   Fresagem Cilíndrica ou                Fresagem Frontal, de Topo ou Vertical
           Horizontal                           -Eixo da fresa perpendicular
    - Eixo da fresa paralelo                      à superfície de trabalho
    à superfície de trabalho                 - Sempre que possível usar este
                                                          processo:
- Cavacos em forma de vírgula                . Carga da fresadora é uniforme12
                                              . Superfícies obtidas mais lisas
 
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  2.2.1 OPERAÇÕES DE FRESAGEM
           HORIZONTAL




Fresa múltipla                            Fresa plana
                                                        13
 
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           2.2.1 OPERAÇÕES DE FRESAGEM
                    HORIZONTAL




           Fresa tipo de          Fresa modelada
Fresa de
            corte lateral
 disco
           serra circular                           Fresa de corte
                                                        lateral
                                                           14
 
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     2.2.2 OPERAÇÕES DE FRESAGEM
               VERTICAL
         Fresa postiça




Dentes
                                             Fresa de topo
                                              tipo espiga




                                                   15
 
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       2.2.2 OPERAÇÕES DE FRESAGEM
                 VERTICAL




                       Fresa facial
Fresa de                 angular
 canal

                                               Fresa de topo


                                                           16
 
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          2.2.3 FRESADORAS UNIVERSAIS

Dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro vertical. O
eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina.
O eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina.

O fato de a fresadora universal dispor de dois eixos permite
que ela seja utilizada tanto na posição horizontal quanto na
vertical.




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2.2.3 FRESADORAS UNIVERSAIS




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                  2.2.4 OUTROS TIPOS

Há outras que tomaram como modelo as fresadoras
horizontais e verticais, mas não funcionam do mesmo modo,
como:

Fresadora copiadora → trabalha com uma mesa e dois
cabeçotes: o cabeçote apalpador e o de usinagem. Como o
nome diz, a fresadora copiadora tem a finalidade de usinar,
copiando um dado modelo.



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                     2.2.4 OUTROS TIPOS
        Fresadora pantográfica ou o pantógrafo → como a
fresadora copiadora, o pantógrafo permite a cópia de um modelo.

No pantógrafo, a transmissão do movimento é coordenada
manualmente pelo operador. Isso permite trabalhar detalhes como
canais e pequenos raios, mais difíceis de serem obtidos numa
fresadora copiadora.

Quanto aos modelos, eles podem ser confeccionados em material
metálico, como o aço e o alumínio, ou ainda em resina.

A escolha do material depende do número de peças a ser copiado.

Devido à sua resistência, modelos em aço são recomendáveis para
um número elevado de cópias. Caso o modelo seja utilizado poucas
vezes, para a cópia de duas ou três peças por exemplo, recomenda-
se o uso da resina.                                        20
 
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                         2.2.4 OUTROS TIPOS
              Há também a fresadora CNC




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Fresadora com quatro eixos lineares, X, Y, Z e W, e dois eixos rotativos, B e C.
 
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             2.3 FRESAGEM EM OPOSIÇÃO




Também chamado método “para cima”, ou “a empurrar”, ou “discordante”
        As navalhas atacam o cavaco no ponto mais delgado
                              Forte atrito
                   Tende a arrancar a obra da mesa
  Grampos, tornos ou dispositivos para segurar a obra devem se opor ao
                         deslocamento da obra
                     Muito usado para o desbaste                22
 
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          2.4 FRESAGEM EM CONCORDÂNCIA




           Também chamado método “para baixo” ou “a puxar”
           As navalhas atacam o cavaco no ponto mais espesso
                   Tende a apertar a obra contra a mesa
 Usado principalmente para abertura de rasgos de chaveta, cortes profundos
      e longos, corte com serra circular, obras de pequena espessura
                      Muito usado para o acabamento               23
 
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        No movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente
        da fresa no mesmo sentido de deslocamento da mesa. Isto
        faz com que a mesa execute movimentos irregulares, que
prejudicam o acabamento da peça e podem até quebrar o dente da
fresa.

Assim, nas fresadoras dotadas de sistema de avanço com porca e
parafuso, é melhor utilizar o movimento discordante. Para tanto,
basta observar o sentido de giro da fresa e fazer a peça avançar
contra o dente da ferramenta.

Como outros processos, a fresagem permite trabalhar superfícies
planas, convexas, côncavas ou de perfis especiais.

Tem a vantagem de ser mais rápido que o processo de tornear, limar,
aplainar. Isto se deve ao uso da fresa, que é uma ferramenta
multicortante.                                            24
 
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  FRESADORAS


FERRAMENTA
PARA FRESAR
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           3. FERRAMENTA PARA
                  FRESAR
É a ferramenta empregada pela fresadora, a qual apresenta
uma vantagem em relação a outros tipos de ferramentas de
corte, pois os dentes que não estão trabalhando estão sendo
resfriados, reduzindo o desgaste da ferramenta.




                                                    26
 
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            3. 1. TIPOS DE FRESAS
Fresas de perfil constante
Utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou
gerar engrenagens.

Fresas planas
Empregadas para trabalhar superfícies planas, abrir rasgos e
canais.

Fresas angulares
Utilizadas para usinagem de perfis em ângulo, tais como rasgos
prismáticos e encaixes tipo rabo-de-andorinha.
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            3. 1. TIPOS DE FRESAS
Fresas para rasgos
Para rasgos de chaveta, ranhura reta ou em perfil T.

Fresas dentes postiços
Mais conhecidas como cabeçotes de fresamento, empregam
pastilhas de metal duro fixadas por parafusos , pinos ou garras de
fácil substituição.

Fresas para desbaste
Utilizadas para desbaste de grande quantidade de material de uma
peça.
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        3.1.1. CLASSIFICAÇÃO DOS
             TIPOS DE FRESAS
As fresas podem ser classificadas de várias maneiras, dentre elas:
1 - A forma;
                                                      A quantidade de
2 – Sentido de corte;
                                                       dentes entre as
3 – Quanto aos dentes;                                fresas deve-se a
                                                       capacidade de
4 – Quanto à construção;
                                                      conseguir usinar
5 – Quanto às faces de corte;                          materiais mais
                                                         resistentes.
6 – Quanto à aplicação;
                                                                  29
7 – Quanto á fixação.
 
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                     3.1.1. 1. FORMA
As fresas podem ser:

Cilíndricas

Cônicas

Forma




                                                    30
 
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                 a) Cilíndrica




As ferramentas mais estreitas são também chamadas de fresas de disco, enquanto as
ferramentas que possuem haste própria são denominadas de fresas de haste 31 fresas
                                                                         ou
de topo
 
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                 b) Cônica
As fresas cônicas ou angulares podem possuir apenas um ângulo,
como as fresas para encaixes tipo cauda-de-andorinha, ou possuir
dois ângulos. Neste segundo caso podem ser classificadas como
simétricas (ângulos iguais) ou biangulares (ângulos diferentes).

Normalmente as fresas para cauda-de-andorinha possuem haste
incorporada, enquanto as biangulares não.




                                                        32
 
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         b) Cônica
                                    Fresa biângular simétrica




Fresa cauda-de-andorinha                                33
 
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              c) de Forma
As fresas de forma possuem o perfil de seus dentes afiados para
gerar superfícies especiais tais como dentes de engrenagens
(fresa módulo), superfícies côncavas ou convexas, raios de
concordância e outras formas específicas de cada caso, e são
denominadas fresas especiais.

Esse tipo de ferramenta de corte é muito especializada,
geralmente fabricada na própria empresa que a utiliza, no setor
chamado ferramentaria ou são encomendadas em empresas
especializadas em ferramentas

                                                       34
 
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    c) de Forma
convexo




                          côncavo         dentes de
                                         engrenagem




                                               35
                      especiais
 
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                3.1.1. 2. SENTIDO DE
                Podem ser:
                           CORTE
Horário

Anti-Horário

Quanto ao sentido de corte a classificação é simples, pois trata do
sentido de giro da ferramenta, observado do lado do acionamento
(de cima para baixo). Tem-se as fresas de corte à direita (horário) e as
fresas de corte à esquerda (anti-horário).

Obviamente esta classificação só se emprega em fresas fixas de
haste fixa. As fresas que não possuem haste podem, normalmente,
ser fixadas tanto em um sentido como em outro.          36
 
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               3.1.1. 3. QUANTO AOS
                       DENTES
Podem ser:

Retos

Helicoidais

Bihelicoidais




                                                     37
 
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     I) RETOS




                                    38
 
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           II) HELICOIDAIS




Os dentes helicoidais tem como vantagem uma menor vibração durante a
usinagem, ou seja, o corte é mais suave pois o dente não atinge a peça de
uma só vez como acontece com os dentes retos.

Os dentes helicoidais geram uma força axial, e para compensar esta força
pode-se recorrer a uma fresa bihelicoidal
                                                                39
 
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                 III)
            BIHELICOIDAIS




Fresas bihelicoidais só são possíveis em espessuras relativamente
                                                           40
pequenas e com ângulos reduzidos de hélice.
 
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                 III)
            BIHELICOIDAIS




Para possibilitar usinagem de grandes superfícies sem o efeito da
força axial deve-se recorrer a uma montagem de duas fresas de
                                                         41
mesmo diâmetro e número de dentes, mas com hélices invertidas
 
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                   3.1.1. 4. QUANTO À
                     CONSTRUÇÃO
Podem ser:

Inteiriças

fresa calçada

De dentes postiços




                                                     42
 
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             i) INTEIRIÇAS

Onde toda a ferramenta é construída de um mesmo material.

As mais comuns são as de aço rápido e metal duro.




                                                       43
 
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                  ii) FRESA
                  CALÇADA




Onde o corpo da ferramenta é de um material mais simples e os
gumes de corte, soldados ao corpo, são de um material mais
                                                      44
nobre, como aço rápido ou metal duro.
 
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                       ii) DE DENTES
                          POSTIÇOS




Que são similares as fresas calçadas. A diferença é que os dentes
de aço rápido, metal duro, diamante ou cerâmicos podem ser45
trocados em caso de quebra ou desgaste
 
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          3.1.1. 5. QUANTO ÀS FACES DE
                      CORTE
Faces de corte  que é o número de superfícies com afiação e
que definem em que direção a ferramenta pode avançar, ou seja,
se poderá executar uma fresagem tangencial (eixo paralelo à
peça) e/ou uma fresagem frontal (eixo perpendicular à peça).

Tem-se fresas de um, dois e três cortes.

A fresa de um corte possui em uma de suas faces e em sua
superfície cilíndrica.

Uma fresa de três cortes possui afiação nas duas faces e também
na superfície cilíndrica. A figura a seguir ilustra uma fresa 46 dois
                                                              de
cortes.
 
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     3.1.1. 5. QUANTO ÀS FACES DE
                 CORTE




                                                        47
Fresa de dois cortes e os sentidos em que pode usinar
 
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                  3.1.1. 6. QUANTO A
                      APLICAÇÃO
Podem ser:

tipo W (=8º, =57º e =25º) → indicada para materiais de baixa
dureza como alumínio, bronze e plásticos.

tipo N (=7º, =73º e =10º ) → indicada para materiais de média
dureza, como os aços até 700N/mm2.

tipo H (=4º, =81º e =4º) → indicadas para materiais duros, como
os aços acima de 700N/mm2.

                                                        48
 
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                  3.1.1. 6. QUANTO A
                      APLICAÇÃO
· A fresa tipo W é empregada para usinagem de materiais não
ferrosos de baixa dureza: alumínio, bronze e plástico.

· A fresa tipo N, empregada para materiais de dureza média, ou
seja, menores de 700 N/mm2 de resistência à tração.

· A fresa tipo H, recomendada para usinar materiais quebradiços
ou duros, com mais de 700 N/mm2.


                                                        49
 
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  3.1.1. 6. QUANTO A
      APLICAÇÃO




                                    50
 
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                  3.1.1. 6. QUANTO A
                      APLICAÇÃO
Fresas para materiais mais macios podem ter dentes menos
resistentes, o que significa possuir um ângulo de cunha menor.

Isto permite colocar menos dentes na ferramenta.

Em uma fresa para materiais de alta dureza cada dente remove
pouco material.

Sendo necessário que a fresa possua muitos dentes que, em uma
volta, remova uma quantidade significativa de material. Além disto
os dentes deverão ter um ângulo de cunha maior para lhes conferir
                                                           51
maior resistência.
 
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          3.1.1. 7. QUANTO A FIXAÇÃO

Pode-se ter fresas de haste cilíndrica ou cônica e fresas para
mandril com chaveta longitudinal ou transversal.




                                                                      52
Fresas de haste (cônica e cilíndrica) e de chaveta (transversal e longitudinal)
 
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 FRESADORAS


REGULAGEM

                                     53
 
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                    4.1. REGULAGEM DA RPM




d = diâmetro da fresa [mm]
v = velocidade de corte [m/min]: indicada por tabelas, depende do material da
obra e do tipo de fresa

n muito grande: prejuízo para as navalhas da fresa
n muito pequeno: baixo rendimento da fresagem                        54
 
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                4.2. REGULAGEM DO AVANÇO



a = profundidade de corte [mm]

b = largura da fresa [mm]                              V = V’P
                                                       V’ = quantidade
                                                       máxima admissível
s’ = velocidade de avanço da peça [mm/min]: depende    [cm3/kw.min]
      • da fresa
      • do material da peça
      • da profundidade de corte
      • da qualidade do acabamento superficial
V = quantidade máxima de cavaco possível [cm3/min]
                                                                 55
V = abs’/1000 → s‘ = 1000V/ab
 
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4.2.1. Dados práticos para v e s’




                                        56
 
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             4.2.2. CÁLCULO DO TEMPO ÚTIL
                     DE FRESAGEM, tv

L = curso útil da mesa [mm]
l = comprimento da peça [mm]
la = percurso anterior [mm]
lu = percurso ulterior [mm]




                                                      57
 
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         DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




    Bibliografias
•   ABREU FILHO, Carlos. Tornearia Mecânica – Notas de
    Aula, Belém, 2007.

•   AGOSTINHO, Oswaldo Luis. VILELLa, Ronaldo Castro
    (In Memoriam), BUTTON, Sérgio Tonini. Processos de
    Fabricação e Planejamento de Processos. Universidade
    Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia
    Mecânica - Departamento de Engenharia de Fabricação -
    Departamento de Engenharia de Materiais. Campinas, SP.
    2004

•   BRAGA, Paulo Sérgio Teles, CPM - Programa de
    Certificação de Pessoal de Manutenção – Mecânica -
    Processos de Fabricação, SENAI/CST, Vitória, ES. 1999.

•   COSTA, Éder Silva & SANTOS, Denis Júnio. Processos
                                                  58
    de Usinagem. CEFET-MG. Divinópolis, MG. março de 2006
 
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         DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




    Bibliografias
•   DINIZ, A. E., Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 3 ed.
    São Paulo: Artliber Editora, 2003.

•   FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos
    Metais. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP,
    1977

•   INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades – SI
    (tradução da 7ª edição do original francês “Le Système
    International d’Unités”, elaborada pelo Bureau International
    des Poids et Mesures - BIPM). 8ª edição Rio de Janeiro,
    2003. 116 p.

•   INMETRO. Vocabulário Internacional de Termos
    Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM – Portaria
    Inmetro 029 de 1995. 3ª edição, Rio de Janeiro, 2003. 75p.
                                                      59
•   reimpressão.
 
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         DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS




    Bibliografias
•   PALMA, Flávio. Máquinas e Ferramentas. Apostila,
    SENAI-SC, Blumenau, 2005.

•   SECCO, Adriano Ruiz; VIEIRA, Edmur & GORDO, Nívia.
    Módulos Instrumentais – Metrologia. Telecurso 2000. São
    Paulo, SP, 2007

•   VAN VLACK, L. H., Princípios da Ciência e Tecnologia dos
    Materiais. Tradução Edson Carneiro. Rio de Janeiro:
    Elsevier, 1970 – 4ª reimpressão.




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06 - fresagem

  • 1.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FRESADORAS Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. 1 Eng.
  • 2.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FRESADORAS INTRODUÇÃO 2
  • 3.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS INTRODUÇÃO 3
  • 4.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS INTRODUÇÃO FRESADORA Máquina cuja ferramenta (fresa) está animada de movimento de rotação e arranca o material em forma de cavacos reduzidos, parecidos com uma vírgula 4
  • 5.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS INTRODUÇÃO 5
  • 6.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 1.1. A FRESAGEM É um processo de usinagem mecânica, feito por fresadoras e ferramentas especiais chamadas fresas. A fresagem consiste na retirada do excesso de metal ou sobremetal da superfície de uma peça, a fim de dar a esta uma forma e acabamento desejados. 6
  • 7.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FRESADORAS FUNCIONAMEN TO 7
  • 8.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.Funcionamento 8
  • 9.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.Funcionamento Na fresagem, a remoção do sobremetal da peça é feita pela combinação de dois movimentos, efetuados ao mesmo tempo. Um dos movimentos é o de rotação da ferramenta, a fresa. Outro é o movimento da mesa da máquina, onde é fixada a peça a ser usinada. É o movimento da mesa da máquina ou movimento de avanço que leva a peça até a fresa e torna possível a operação de usinagem. 9
  • 10.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.Funcionamento A maioria das fresadoras trabalha com o avanço da mesa baseado em uma porca e um parafuso. Com o tempo e desgaste da máquina ocorre uma folga entre eles. Veja figura abaixo. 10
  • 11.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.1. Operação de Fresagem Vários dentes trabalham intermitentemente Muitos dentes → trabalho quase contínuo Vantagem: dentes podem esfriar durante o tempo em que não 11 arrancam material
  • 12.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2. PROCESSOS DE FRESAGEM Fresagem Cilíndrica ou Fresagem Frontal, de Topo ou Vertical Horizontal -Eixo da fresa perpendicular - Eixo da fresa paralelo à superfície de trabalho à superfície de trabalho - Sempre que possível usar este processo: - Cavacos em forma de vírgula . Carga da fresadora é uniforme12 . Superfícies obtidas mais lisas
  • 13.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2.1 OPERAÇÕES DE FRESAGEM HORIZONTAL Fresa múltipla Fresa plana 13
  • 14.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2.1 OPERAÇÕES DE FRESAGEM HORIZONTAL Fresa tipo de Fresa modelada Fresa de corte lateral disco serra circular Fresa de corte lateral 14
  • 15.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2.2 OPERAÇÕES DE FRESAGEM VERTICAL Fresa postiça Dentes Fresa de topo tipo espiga 15
  • 16.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2.2 OPERAÇÕES DE FRESAGEM VERTICAL Fresa facial Fresa de angular canal Fresa de topo 16
  • 17.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2.3 FRESADORAS UNIVERSAIS Dispõe de dois eixos-árvore, um horizontal e outro vertical. O eixo vertical situa-se no cabeçote, parte superior da máquina. O eixo horizontal localiza-se no corpo da máquina. O fato de a fresadora universal dispor de dois eixos permite que ela seja utilizada tanto na posição horizontal quanto na vertical. 17
  • 18.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2.3 FRESADORAS UNIVERSAIS 18
  • 19.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2.4 OUTROS TIPOS Há outras que tomaram como modelo as fresadoras horizontais e verticais, mas não funcionam do mesmo modo, como: Fresadora copiadora → trabalha com uma mesa e dois cabeçotes: o cabeçote apalpador e o de usinagem. Como o nome diz, a fresadora copiadora tem a finalidade de usinar, copiando um dado modelo. 19
  • 20.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2.4 OUTROS TIPOS Fresadora pantográfica ou o pantógrafo → como a fresadora copiadora, o pantógrafo permite a cópia de um modelo. No pantógrafo, a transmissão do movimento é coordenada manualmente pelo operador. Isso permite trabalhar detalhes como canais e pequenos raios, mais difíceis de serem obtidos numa fresadora copiadora. Quanto aos modelos, eles podem ser confeccionados em material metálico, como o aço e o alumínio, ou ainda em resina. A escolha do material depende do número de peças a ser copiado. Devido à sua resistência, modelos em aço são recomendáveis para um número elevado de cópias. Caso o modelo seja utilizado poucas vezes, para a cópia de duas ou três peças por exemplo, recomenda- se o uso da resina. 20
  • 21.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.2.4 OUTROS TIPOS Há também a fresadora CNC 21 Fresadora com quatro eixos lineares, X, Y, Z e W, e dois eixos rotativos, B e C.
  • 22.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.3 FRESAGEM EM OPOSIÇÃO Também chamado método “para cima”, ou “a empurrar”, ou “discordante” As navalhas atacam o cavaco no ponto mais delgado  Forte atrito  Tende a arrancar a obra da mesa  Grampos, tornos ou dispositivos para segurar a obra devem se opor ao deslocamento da obra  Muito usado para o desbaste 22
  • 23.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 2.4 FRESAGEM EM CONCORDÂNCIA Também chamado método “para baixo” ou “a puxar”  As navalhas atacam o cavaco no ponto mais espesso  Tende a apertar a obra contra a mesa  Usado principalmente para abertura de rasgos de chaveta, cortes profundos e longos, corte com serra circular, obras de pequena espessura  Muito usado para o acabamento 23
  • 24.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS No movimento concordante, a folga é empurrada pelo dente da fresa no mesmo sentido de deslocamento da mesa. Isto faz com que a mesa execute movimentos irregulares, que prejudicam o acabamento da peça e podem até quebrar o dente da fresa. Assim, nas fresadoras dotadas de sistema de avanço com porca e parafuso, é melhor utilizar o movimento discordante. Para tanto, basta observar o sentido de giro da fresa e fazer a peça avançar contra o dente da ferramenta. Como outros processos, a fresagem permite trabalhar superfícies planas, convexas, côncavas ou de perfis especiais. Tem a vantagem de ser mais rápido que o processo de tornear, limar, aplainar. Isto se deve ao uso da fresa, que é uma ferramenta multicortante. 24
  • 25.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FRESADORAS FERRAMENTA PARA FRESAR 25
  • 26.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3. FERRAMENTA PARA FRESAR É a ferramenta empregada pela fresadora, a qual apresenta uma vantagem em relação a outros tipos de ferramentas de corte, pois os dentes que não estão trabalhando estão sendo resfriados, reduzindo o desgaste da ferramenta. 26
  • 27.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3. 1. TIPOS DE FRESAS Fresas de perfil constante Utilizadas para abrir canais, superfícies côncavas e convexas ou gerar engrenagens. Fresas planas Empregadas para trabalhar superfícies planas, abrir rasgos e canais. Fresas angulares Utilizadas para usinagem de perfis em ângulo, tais como rasgos prismáticos e encaixes tipo rabo-de-andorinha. 27
  • 28.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3. 1. TIPOS DE FRESAS Fresas para rasgos Para rasgos de chaveta, ranhura reta ou em perfil T. Fresas dentes postiços Mais conhecidas como cabeçotes de fresamento, empregam pastilhas de metal duro fixadas por parafusos , pinos ou garras de fácil substituição. Fresas para desbaste Utilizadas para desbaste de grande quantidade de material de uma peça. 28
  • 29.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FRESAS As fresas podem ser classificadas de várias maneiras, dentre elas: 1 - A forma; A quantidade de 2 – Sentido de corte; dentes entre as 3 – Quanto aos dentes; fresas deve-se a capacidade de 4 – Quanto à construção; conseguir usinar 5 – Quanto às faces de corte; materiais mais resistentes. 6 – Quanto à aplicação; 29 7 – Quanto á fixação.
  • 30.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 1. FORMA As fresas podem ser: Cilíndricas Cônicas Forma 30
  • 31.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS a) Cilíndrica As ferramentas mais estreitas são também chamadas de fresas de disco, enquanto as ferramentas que possuem haste própria são denominadas de fresas de haste 31 fresas ou de topo
  • 32.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS b) Cônica As fresas cônicas ou angulares podem possuir apenas um ângulo, como as fresas para encaixes tipo cauda-de-andorinha, ou possuir dois ângulos. Neste segundo caso podem ser classificadas como simétricas (ângulos iguais) ou biangulares (ângulos diferentes). Normalmente as fresas para cauda-de-andorinha possuem haste incorporada, enquanto as biangulares não. 32
  • 33.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS b) Cônica Fresa biângular simétrica Fresa cauda-de-andorinha 33
  • 34.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS c) de Forma As fresas de forma possuem o perfil de seus dentes afiados para gerar superfícies especiais tais como dentes de engrenagens (fresa módulo), superfícies côncavas ou convexas, raios de concordância e outras formas específicas de cada caso, e são denominadas fresas especiais. Esse tipo de ferramenta de corte é muito especializada, geralmente fabricada na própria empresa que a utiliza, no setor chamado ferramentaria ou são encomendadas em empresas especializadas em ferramentas 34
  • 35.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS c) de Forma convexo côncavo dentes de engrenagem 35 especiais
  • 36.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 2. SENTIDO DE Podem ser: CORTE Horário Anti-Horário Quanto ao sentido de corte a classificação é simples, pois trata do sentido de giro da ferramenta, observado do lado do acionamento (de cima para baixo). Tem-se as fresas de corte à direita (horário) e as fresas de corte à esquerda (anti-horário). Obviamente esta classificação só se emprega em fresas fixas de haste fixa. As fresas que não possuem haste podem, normalmente, ser fixadas tanto em um sentido como em outro. 36
  • 37.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 3. QUANTO AOS DENTES Podem ser: Retos Helicoidais Bihelicoidais 37
  • 38.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS I) RETOS 38
  • 39.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS II) HELICOIDAIS Os dentes helicoidais tem como vantagem uma menor vibração durante a usinagem, ou seja, o corte é mais suave pois o dente não atinge a peça de uma só vez como acontece com os dentes retos. Os dentes helicoidais geram uma força axial, e para compensar esta força pode-se recorrer a uma fresa bihelicoidal 39
  • 40.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS III) BIHELICOIDAIS Fresas bihelicoidais só são possíveis em espessuras relativamente 40 pequenas e com ângulos reduzidos de hélice.
  • 41.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS III) BIHELICOIDAIS Para possibilitar usinagem de grandes superfícies sem o efeito da força axial deve-se recorrer a uma montagem de duas fresas de 41 mesmo diâmetro e número de dentes, mas com hélices invertidas
  • 42.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 4. QUANTO À CONSTRUÇÃO Podem ser: Inteiriças fresa calçada De dentes postiços 42
  • 43.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS i) INTEIRIÇAS Onde toda a ferramenta é construída de um mesmo material. As mais comuns são as de aço rápido e metal duro. 43
  • 44.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS ii) FRESA CALÇADA Onde o corpo da ferramenta é de um material mais simples e os gumes de corte, soldados ao corpo, são de um material mais 44 nobre, como aço rápido ou metal duro.
  • 45.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS ii) DE DENTES POSTIÇOS Que são similares as fresas calçadas. A diferença é que os dentes de aço rápido, metal duro, diamante ou cerâmicos podem ser45 trocados em caso de quebra ou desgaste
  • 46.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 5. QUANTO ÀS FACES DE CORTE Faces de corte  que é o número de superfícies com afiação e que definem em que direção a ferramenta pode avançar, ou seja, se poderá executar uma fresagem tangencial (eixo paralelo à peça) e/ou uma fresagem frontal (eixo perpendicular à peça). Tem-se fresas de um, dois e três cortes. A fresa de um corte possui em uma de suas faces e em sua superfície cilíndrica. Uma fresa de três cortes possui afiação nas duas faces e também na superfície cilíndrica. A figura a seguir ilustra uma fresa 46 dois de cortes.
  • 47.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 5. QUANTO ÀS FACES DE CORTE 47 Fresa de dois cortes e os sentidos em que pode usinar
  • 48.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO Podem ser: tipo W (=8º, =57º e =25º) → indicada para materiais de baixa dureza como alumínio, bronze e plásticos. tipo N (=7º, =73º e =10º ) → indicada para materiais de média dureza, como os aços até 700N/mm2. tipo H (=4º, =81º e =4º) → indicadas para materiais duros, como os aços acima de 700N/mm2. 48
  • 49.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO · A fresa tipo W é empregada para usinagem de materiais não ferrosos de baixa dureza: alumínio, bronze e plástico. · A fresa tipo N, empregada para materiais de dureza média, ou seja, menores de 700 N/mm2 de resistência à tração. · A fresa tipo H, recomendada para usinar materiais quebradiços ou duros, com mais de 700 N/mm2. 49
  • 50.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO 50
  • 51.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 6. QUANTO A APLICAÇÃO Fresas para materiais mais macios podem ter dentes menos resistentes, o que significa possuir um ângulo de cunha menor. Isto permite colocar menos dentes na ferramenta. Em uma fresa para materiais de alta dureza cada dente remove pouco material. Sendo necessário que a fresa possua muitos dentes que, em uma volta, remova uma quantidade significativa de material. Além disto os dentes deverão ter um ângulo de cunha maior para lhes conferir 51 maior resistência.
  • 52.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 3.1.1. 7. QUANTO A FIXAÇÃO Pode-se ter fresas de haste cilíndrica ou cônica e fresas para mandril com chaveta longitudinal ou transversal. 52 Fresas de haste (cônica e cilíndrica) e de chaveta (transversal e longitudinal)
  • 53.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS FRESADORAS REGULAGEM 53
  • 54.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 4.1. REGULAGEM DA RPM d = diâmetro da fresa [mm] v = velocidade de corte [m/min]: indicada por tabelas, depende do material da obra e do tipo de fresa n muito grande: prejuízo para as navalhas da fresa n muito pequeno: baixo rendimento da fresagem 54
  • 55.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 4.2. REGULAGEM DO AVANÇO a = profundidade de corte [mm] b = largura da fresa [mm] V = V’P V’ = quantidade máxima admissível s’ = velocidade de avanço da peça [mm/min]: depende [cm3/kw.min] • da fresa • do material da peça • da profundidade de corte • da qualidade do acabamento superficial V = quantidade máxima de cavaco possível [cm3/min] 55 V = abs’/1000 → s‘ = 1000V/ab
  • 56.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 4.2.1. Dados práticos para v e s’ 56
  • 57.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS 4.2.2. CÁLCULO DO TEMPO ÚTIL DE FRESAGEM, tv L = curso útil da mesa [mm] l = comprimento da peça [mm] la = percurso anterior [mm] lu = percurso ulterior [mm] 57
  • 58.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Bibliografias • ABREU FILHO, Carlos. Tornearia Mecânica – Notas de Aula, Belém, 2007. • AGOSTINHO, Oswaldo Luis. VILELLa, Ronaldo Castro (In Memoriam), BUTTON, Sérgio Tonini. Processos de Fabricação e Planejamento de Processos. Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia Mecânica - Departamento de Engenharia de Fabricação - Departamento de Engenharia de Materiais. Campinas, SP. 2004 • BRAGA, Paulo Sérgio Teles, CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção – Mecânica - Processos de Fabricação, SENAI/CST, Vitória, ES. 1999. • COSTA, Éder Silva & SANTOS, Denis Júnio. Processos 58 de Usinagem. CEFET-MG. Divinópolis, MG. março de 2006
  • 59.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Bibliografias • DINIZ, A. E., Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 3 ed. São Paulo: Artliber Editora, 2003. • FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP, 1977 • INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades – SI (tradução da 7ª edição do original francês “Le Système International d’Unités”, elaborada pelo Bureau International des Poids et Mesures - BIPM). 8ª edição Rio de Janeiro, 2003. 116 p. • INMETRO. Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM – Portaria Inmetro 029 de 1995. 3ª edição, Rio de Janeiro, 2003. 75p. 59 • reimpressão.
  • 60.   SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS Bibliografias • PALMA, Flávio. Máquinas e Ferramentas. Apostila, SENAI-SC, Blumenau, 2005. • SECCO, Adriano Ruiz; VIEIRA, Edmur & GORDO, Nívia. Módulos Instrumentais – Metrologia. Telecurso 2000. São Paulo, SP, 2007 • VAN VLACK, L. H., Princípios da Ciência e Tecnologia dos Materiais. Tradução Edson Carneiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 1970 – 4ª reimpressão. 60