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Quaresma de 2015
EU VIM PARA SERVIR
(Mc 10,45)
PrelaziadeSãoFélixdoAraguaia-MT
EquipedaFORMAÇÃODEBASE
Uma ajuda para rezar, partilhar a vida e a Palavra de Deus
nas comunidades, nos grupos de rua e nas famílias
Fraternidade: Igreja e Sociedade
8
___________________________________________
Prelazia de São Félix do Araguaia
Subsídios para a formação de base:
1) Bíblia, Palavra de Deus (Setembro 2013)
2) O teu Rosto, Senhor, eu procuro (Advento-Natal 2013)
3) Eis o tempo de conversão (Quaresma 2014)
4) Eis o tempo da alegria (Páscoa 2014)
5) Sejam os santos do novo milênio (Agosto 2014)
6) A Palavra de Deus nos convoca e nos envia (Setembro 2014)
7) Palavras para preparar o Natal (Advento-Natal 2014)
ROTEIRO:
1) pág. 08
2) pág. 11
3) pág. 14
4) pág. 17
5) pág. 20
VIA SACRA pág. 23
CANTOS pág. 35
CELEBRAÇÃO EM FAMÍLIA pág. 40
O Reino de Deus está próximo
Este é o meu Filho amado
O zelo de tua casa me consome
Deus amou tanto o mundo
Siga-me
OBSERVAÇÃO:
Este roteiro é uma
ajuda para
refletir, mas não
quer substituir a
criatividade dos
animadores/as
dos grupos.
Cada grupo sinta-
se à vontade para
melhorar o que
está escrito nestas
páginas.
2
Queridairmã,queridoirmão,
A Quaresma é um tempo especial de preparação para a Páscoa do
Senhor,afestadavida,aRessurreiçãodeJesus.
Com a Campanha da Fraternidade a Igreja quer nos ajudar a
descobrir o plano de Deus. Isto é fraternidade: todos se tratando
comoirmãos.
A Campanha da Fraternidade de 2015 tem como objetivo
principal, aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a
recíproca colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos
pelo Concílio Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a
edificação do Reino de Deus: “Será uma oportunidade de
retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos
que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora,
misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que
formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos
trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da
sociedade estejam a serviço de todos”, comenta dom Leonardo Ulrich
Steiner.
Jesus, presente entre nós pela sua Palavra e sua Eucaristia,
anuncia o seu Reino de Amor. A Quaresma é uma oportunidade de
transformarmos nossa vida pessoal e a vida da sociedade para que
os pobres e os demais desprezados passem a ser tratados como
irmãos.Aíteremoschegadoàressurreição.
EstelivrinhoéumaajudaparaviverotempodaQuaresma.
Queremos viver este tempo acolhendo e meditando a Palavra de
Deus e continuando a nos deixar ajudar pelo documento: “CristoLuz
dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio Vaticano II. Convidamos a
lerocapítulo4quetratadosLeigos.
Os encontros poderão ser realizados em família, em comunidade,
com os colegas e amigos, nos ambientes de trabalho, nos grupos de
jovens, nas escolas e em outros contextos. Podem também tornar-se
umaoportunidadeparaalimentaranossaoraçãopessoal.
A Equipe da formação de base
deseja uma frutuosa caminhada de Quaresma
e uma feliz Páscoa!
Oração de abertura e acolhida
Prepararoambientecomsímbolosquaresmais.
Aacolhidaéfeitadeformaespontâneapelosdonosdacasaoupeloanimadordogrupo.
OEncontropodecomeçarcomumcanto.SugestõesdeMantras:
1. Meu espírito está, meu espírito está em sintonia com meu Deus!
2- Indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça, Deus nos conduz!
3 -Deus vos salve Deus! (bis) Deus salve esta casa onde mora Deus! Vos salve Deus.
4- Estamos aqui Senhor! Viemos de todo lugar, trazendo um pouco do que temos
pra nossa fé partilhar.
A. – Estamos reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo.T.–Amém!
A. – O Deus, Pai misericordioso, que conhecemos graças a Jesus,
nos dê a paz necessária para viver esta Quaresma de olhos
abertosàsnecessidadesdanossasociedade.
T. – Queremos ser Igreja solidária, servidora e missionária
queanunciaesabeouvir.
OraçãodaCampanhadaFraternidade:
Ó Pai, Alegria e esperança de vosso povo,
vós conduzis a Igreja, servidora da vida,
nos caminhos da história.
A exemplo de Jesus Cristo
e ouvindo sua palavra
que chama à conversão,
seja vossa Igreja testemunha viva
de fraternidade e de liberdade,
de justiça e de paz.
Enviai o vosso Espírito da verdade
para que a sociedade se abra
à aurora de um mundo justo e solidário,
sinal do Reino que há de vir.
Por Cristo Senhor nosso. Amém!
O encontro continua nas páginas seguintes.
4
Cantos nas páginas de 35 a 39
Oração final
A. – Como o próprio Jesus nos ensinou, rezemos implorando a
vinda do Reino de Deus e digamos Pai Nosso... (Pode ser cantado:
Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui...)
Canto a Nossa Senhora (página 39) ou Ave Maria.
A. – Deus nos abençoe e nos guarde! Amém!
Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós! Amém!
Volva para nós o Seu olhar e nos dê a Sua paz! Amém!
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Despedida por conta do animador do grupo.
5
FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
Campanha da Fraternidade 2015
29demarço-DomingodeRamos-ColetaNacionaldaSolidariedade
Orientaçõesparaousodosubsídio
1.É bom que cada paróquia ou comunidade faça uma reunião com os
animadores antes de iniciar o estudo deste subsídio. Esta reunião
servirá para avaliar o material e a maneira de como foram feitos os
encontros do subsídio anterior, aproveitando para fazer possíveis
inovações, apresentar o novo material, bem como fazer a leitura
destasdicaserelembrarospassosdecadaencontro.
2.Cada comunidade poderá também fazer um envio dos animadores
numacelebraçãonocomeçodaQuaresma.
3.É bom que o animador prepare cada encontro com antecedência,
prevendo o ambiente necessário a cada reunião. Se possível os
leitores podem ser escalados anteriormente para treinar a leitura.
Uma pequena mesa com a Bíblia, água, velas e um crucifixo... podem
ajudar no clima de oração. Não se esqueçam de escolher os cantos
para animar o encontro. No final deste subsídio (a começar da
página 35) encontram alguns cantos como sugestão. No momento
da reflexão o animador deve ajudar a todos a darem a sua opinião,
participando.
4.Alguém pode assumir a tarefa de passar de casa em casa para
convidar as pessoas lembrando o dia, o horário e o local. É
importante convidar pessoas novas. Não custa repetir o convite com
simpatia às pessoas que ainda não participam. A última página
destesubsídiopodeserrecortadaecoladanumlugarbemvisível.
5.Convidem, na medida do possível, os participantes para trazerem a
Bíblia. Evitem-se conversas e comentários sobre assuntos
inconvenientes. O encontro deve ser algo esperado e desejado por
todos.
O AMBIENTE dos encontros é o lugar onde vivemos: casa, oficina,
firma, comunidade, escola... É bom que o grupo se reúna num
ambiente anteriormente preparado, tendo no centro alguns sinais
quepossamajudaraviveraQuaresma:cinza,água,cruz...
ORAÇÃO DE ABERTURA E ACOLHIDA (página 4). A celebração
começa com as boas vindas, a acolhida carinhosa dos participantes e,
se for necessário, a apresentação dos participantes no encontro.
Cuidardeformaespecialdosqueparticipampelaprimeiravez.
INTRODUÇÃO AO TEMA. Cada roteiro começa com uma
introdução ao tema em que são destacadas as ideias mais6
importantesdoencontro.
RECORDAÇÃO DA VIDA. O encontro sempre faz parte da
realidade da vida, de acontecimentos, de experiências vividas que,
depois,serãoiluminadaspelaPalavradeDeus.Arecordaçãodavidaé
o momento em que somos convidados a escutar as maravilhas que
Deus faz na nossa história e colocar diante dele a nossa vida. Neste
momento podemos também colocar as intenções do encontro e fazer
memóriadoencontroanterior,doscompromissosassumidos...
A PALAVRA DE DEUS é a alma da nossa oração. A Palavra de Deus
vai iluminar a realidade da vida, do dia-a-dia. Nos roteiros colocamos
somente uma frase da Palavra de Deus. O grupo, porém, está
convidado a ler o trecho completo na Bíblia. Quem vai proclamar a
Palavra de Deus se prepare com um carinho todo especial: o que vai
proclamar é Palavra de Deus! Depois da leitura é bom deixar um
tempodesilêncioparaameditação.
CONCÍLIO VATICANO II. Encontramos aqui algumas ideias para
refletir, entender melhor e meditar a Palavra de Deus, ajudados pelo
documento “Luz dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio Vaticano
II. Neste momento é bom deixar um tempo para as pessoas do grupo
seexpressarepartilharemoqueaPalavradeDeussugeriu.
CAMPANHA DA FRATERNIDADE. Queremos, neste espaço,
destacar o tema da Campanha da Fraternidade, para viver o nosso
encontroemcomunhãocomaIgrejanoBrasil.
COMPROMISSO. A cada encontro sugerimos um compromisso
para ajudar a traduzir em gestos concretos as nossas reflexões. O
grupo, porém, pode escolher outro compromisso: importante é que
ajudeaspessoasasairdesimesmaseiraoencontrodosoutros.
ORAÇÃO COMUNITÁRIA. É o momento em que a Palavra de Deus
abre o nosso coração às necessidades do mundo inteiro. Colocamos
as nossas intenções à vontade, mas não nos esqueçamos dos pobres,
domundo,daIgreja,dasociedadecivil...
ORAÇÃO FINAL (página 5). É o momento em que recolhemos os
frutos do encontro para levá-los às nossas casas. Acolhendo a bênção
de Deus, nos tornamos também uma bênção para as pessoas que
encontraremos no nosso dia-a-dia. Antes da bênção, pode ser bom
mais um momento de partilha para gravar no coração uma frase, um
gesto,umaexperiênciaquemarcouoencontro.
7
Canto:sugestõesnaspáginas35-39.
LeituradeMc1,12-15.
A. – Vamos repetir no nosso coração: “O Reino de Deus
está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!”
Momentodesilêncioeoraçãopessoal.
A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra?
Conversaemgrupo.
A. – Começamos mais uma quaresma, mais uma oportunidade
para nos preparar para a Páscoa. Jesus nos lembra que o Reino de
Deusestápróximoeéprecisonospreparar.
T. – Queremos ser no mundo como fermento que faz crescer a
massa.
A. – A cada dia a quaresma nos oferece oportunidades para recriar
estemundoconformeoprojetooriginaldeDeus.
T. – Com o nosso trabalho queremos servir na sociedade com
competênciaeamor.
A. – Os nossos gestos cotidianos de solidariedade são tijolos na
construçãodapaz.T.–Apazéumaconquistacoletiva.
Canto:sugestõesnaspáginas35eseguintesouCantosdoPovodeDeusn°169,458...
1. O REINO DE DEUS
ESTÁ PRÓXIMO
Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste
primeiroencontropodemosdestacaracinzaabençoadanaquarta-feiradecinzas.
Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4.
A Quaresma é um tempo bem importante: quais os compromissos
que nos ajudaram e nos ajudam a viver este tempo com o coração
atentoaDeuseaospobres?(Conversaemgrupo)
Recordação da vida
Introdução ao tema
Palavra de Deus
Mc 1,12-15
8
O Sagrado Concílio, depois de ter enunciado as funções da hierarquia,
dirige seu pensamento para os leigos. Os pastores reconhecem
perfeitamente quanto os leigos contribuem para o bem de toda a
Igreja. Sabem que os pastores não foram instituídos por Cristo para
assumirem sozinhos toda a missão da Igreja. É pois necessário que
todos cresçamos em tudo em direção àquele que é a cabeça, Cristo,
cujocorporealizaasuaedificaçãonoamor.(ConvidamoslerLG30)
Oquesignificaisto?
-> O capítulo quarto do documento Cristo luz dos povos é dedicado a
tratar a respeito dos leigos na Igreja. O Concílio Vaticano II
redescobriuolugardosleigosnaIgreja.
->OsleigostemumamissãonaIgrejaemcomunhãocomospastores.
TodososmembrosdopovodeDeusnasdiferentesresponsabilidades
eserviçostrabalhamparaajudaraIgrejadeJesusacrescernoamor.
-> É papel dos leigos é transformar o mundo com a inteligência e os
dons recebidos para que seja fiel ao projeto de Deus. É papel dos
leigos fazer com que as sementes de ressurreição, as sementes do
bembrotemesemultipliquem.
-> Os leigos tem que cumprir primeiramente o próprio dever como
trabalhadores, esposos, pais, mães, políticos... A competência e o
amor com que agem expressam a vontade de colaborar com Deus
pararecriarestemudoconformeoprojetooriginal.
-> Desaparecer para mostrar Jesus: é o chamado dos leigos no
mundo.
9
“A construção da paz começa no coração das pessoas e tem seu
fundamento no amor que tem suas raízes na gestação e na primeira
infânciaesetransformaemfraternidadeeresponsabilidadesocial.
A paz é uma conquista coletiva. Tem lugar quando encorajamos as
pessoas, quando promovemos os valores culturais e éticos, as atitudes
epráticasdabuscadobemcomum”.
Estas são palavras da pediátra Dra. Zilda Arns, especializada em
saúde pública, quando recordou o início de sua carreira como
médica e o engajamento na criação da Pastoral da Criança, a pedido
deseuirmão,ArcebispoeméritodeSãoPaulo:domEvaristoArns.
Aos haitianos, contou como a pastoral se desenvolveu no Brasil
Concílio Vaticano II
Campanha da Fraternidade
10
Convidamosamigoseconhecidosparaparticipardonossogrupoe
se juntar conosco na preparação da Páscoa. Poderia ser bom
organizar uma visita aos vizinhos para conversar a respeito da
Quaresma.
A. – Peçamos ao Senhor que o seu Espírito de ternura nos conduza nesta
Quaresma, nos purifique e nos renove em seu amor; por isso, rezamos:
Recriaoteupovo,Senhor.
L. – Abre os nossos olhos, para enxergarmos tudo o que deve mudar em
nossavida,emnossacidade,emnossopaís...
L. – Abre as nossas mãos, para criarmos juntos, com a tua graça, um
mundo fraterno, onde haja terra e trabalho, casa e pão, justiça e
liberdadeparatodos...
L. – Abre o nosso coração, para que sejamos capazes de nos reconciliar
contigo e com os irmãos, perdoando em teu nome, aqueles que nos
ofenderamounosprejudicaram...
Nestemomentopodemcolocarasintençõeseospedidosdeoração.
Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5.
desde Florianópolis, no norte do Paraná, no início dos anos 1980 até
chegar a todo país. “Por força da solidariedade fraterna, uma rede de
260 mil voluntários, dos quais 141 mil são líderes que vivem em
comunidades pobres, 92% são mulheres e participam
permanentemente de um mundo melhor, mais justo e mais fraterno, a
serviçodavidaedaesperança”.
Hoje a pastoral está em 20 países, melhorando a qualidade de vida
das mulheres grávidas e das crianças. Suas ações se destacam na
melhoradosindicadoressociaiseeconômicosbrasileiros.
“Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer no alto das
árvores um ninho e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e
perigos, e mais perto de Deus, nós deveriamos cuidar de nossos filhos
comoumbemsagrado,promoverorespeitoaosseusdireitos.”
(Discurso da Dra Zilda em Brasília um dia antes de morrer no terremoto de 12
dejaneirode2010aos75anosdeidade.Fonte:RevistaAveMaria).
Podem cantar o refrão: Eu vim para que todos tenham vida,
quetodostenhamvidaplenamente(2x)
Oração comunitária
Compromisso
11
Canto:sugestõesnaspáginas35-39.
LeituradeMc 9,2-10.
A. – Vamos repetir no nosso coração:
“Este é o meu filho amado, escutai-o!”
Momentodesilêncioeoraçãopessoal.
A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra?
Conversaemgrupo.
A. – Na nossa caminhada rumo à Páscoa, Deus Pai nos convida a
escutarJesus,oseufilhoamado.
T.–QueremosescutarJesusparasernomundocomoosalque
dásaboraosalimentos.
A.–Comoofermentonamassasomoschamadosatrabalharparaa
santificaçãodomundoemquevivemos.
T. – Amamos o mundo em que vivemos e queremos trabalhar
paraquetenhavidaevidaemabundância.
A. – O mundo de hoje precisa de bons exemplos. Jesus nos convida
aviverosvaloresdoReinodeDeus.
T.–ComanossavidatestemunhamosoEvangelhodeJesus.
Canto:sugestõesnaspáginas35eseguintesoCantosdoPovodeDeusn°319.
2. ESTE É O MEU
FILHO AMADO
Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste
segundo encontro podemos destacar a Campanha da Fraternidade escrevendo num
cartazotema:Fraternidade:“IgrejaeSociedade”eolema:“Euvimparaservir”.
Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4.
Pensemos nas pessoas que nos ajudaram a conhecer e amar a
Deus.Oquelembramosdelas? (Conversaemgrupo)
Recordação da vida
Introdução ao tema
Palavra de Deus
Mc 9,2-10
12
Aos leigos compete por vocação própria buscar o Reino de Deus,
ocupando-sedascoisastemporaiseordenando-assegundoDeus.Vivem
no mundo, isto é no meio de todas e cada uma das atividades e
profissões, e nas circunstâncias ordinárias da vida familiar e social. Aí
Deusoschamaacontribuírem,dointerior,àmaneiradefermento,paraa
santificaçãodomundoatravésdeseupróprioserviço.
(ConvidamoslerLG31)
Oquesignificaisto?
-> Os leigos vivem a própria fé em Deus primeiramente na
normalidadedavidafamiliar,profissional,social,civil,política...
-> A busca do Reino de Deus acontece vivendo a vida cotidiana nas
alegriasenasdificuldadesdoserviço,davidafamiliaresocial...
-> A forma com que os leigos entram e transformam a realidade não é
violenta, mas é como o fermento que modifica a massa e o sal que dá
sabor à comida. Na vida do dia-a-dia os leigos são chamados a
contribuirparaasantificaçãodomundocomoofermentonamassa.
-> Toda a Igreja tem a missão e a responsabilidade de amar o mundo,
de contribuir para a sua ressurreição e caminhar rumo ao Reino de
Deus.Nascomunidadesosleigostemamissãoespecíficadeentender
ascoisasdomundoedarvisibilidadeaoReinodeDeus.
-> O Evangelho nos ajuda a entender a missão dos leigos quando fala
de fermento e de sal. O fermento expressa a sua energia somente em
contato com a massa! Assim um cristão expressa a sua fé somente em
comunhãocomaIgreja.
Irmãzinha Genoveva nascida na França em 19 de agosto de 1923, na
pequena cidade de Valfroicourt, chegou ao Brasil em 1952,
assumindo, juntamente com as irmãzinhas Clara e Denise, a
primeira missão da fraternidade das Irmãzinhas de Jesus no nosso
continentelatino-americano.
Começa a missão entre os povos indígenas Apyãwa(Tapirapé) e Iny
(karajá). Constrói a sua casa entre os povos mais esquecidos, mais
abandonados naquele momento: os apyãwa estavam em sérios
riscos de extinção por causa de muitas doenças de nosso mundo
antesdesconhecidaporeles.
AstrêsjovensirmãsforamacolhidaspelosTapirapéiniciandologoo
aprendizado de como viver a vida da aldeia. Os trabalhos da roça, de
Concílio Vaticano II
Campanha da Fraternidade
13
O mundo em que vivemos precisa mais de bons exemplos do que
de pregadores. Pensemos numa ação concreta para nós e a nossa
Comunidade ser fermento que faz crescer a massa. O que
precisamosfazerparadarvisibilidadeaoReinodeDeus?
A. – Irmãos e irmãs, bendigamos ao Senhor:
Bendito sejas, Senhor nosso Deus!
L. – Durante quarenta anos guiaste pelo deserto o povo de Israel; da
mesma forma tu nos guiais hoje pelos desertos da vida, alimentando-
noscomatuapalavra.
L. – Senhor nosso Deus, tu nos dás o Cristo como rocha e como fonte viva
emnossacaminhada.
L. – Senhor, nesta santa Quaresma, nos dás a oportunidade de participar
domistériodeJesus,quepelacruzchegouàressurreição.
Nestemomentopodemcolocarasintençõeseospedidosdeoração.
Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5.
confecção de redes e peneiras, o preparo de peixe e carnes de caça,
os conhecimentos sobre a língua foram sendo ensinados pelos
homens e pelas mulheres Tapirapé que, por sua vez, necessitavam
também dos conhecimentos que elas traziam sobre as doenças
ocidentais. A inserção das Irmãzinhas no meio deles aconteceu a
partir de uma postura total de respeito à sua cultura, seus valores,
seu modo de ser indígena, incentivando tudo que era deles inclusive
sua religião, num percurso solidário e sem retorno. O anúncio da
Boa Nova do Evangelho aconteceu sobretudo pelo testemunho de
vida compartilhada, do amor gratuito e sem busca de recompensa,
inspiradoem CharlesdeFoucald.
Irmã Genoveva ou Veva, como é mais conhecida, viveu até os 90
anos, juntamente com irmã Odila, o compromisso junto aos Apyãwa
(Tapirapé).Hojeelescresceramesemultiplicaram,sãocercade850
pessoasvivendoemsetealdeias.
(Fonte:Alvorada05e06de2013.)
Podemcantarorefrão:Somosgentenovavivendoaunião,somospovo,semente
de uma nova nação, ê, ê... Somos gente nova vivendoo amor somos comunidade,
povodosenhorê,ê...
Oração comunitária
Compromisso
14
Canto:sugestõesnaspáginas35-39.
LeituradeJo2,13-25.
A. – Vamos repetir no nosso coração:
“Não façais da casa do meu Pai uma casa de comércio!”
Momentodesilêncioeoraçãopessoal.
A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra?
Conversaemgrupo.
A. – Os dias passam e a Páscoa se aproxima: com Jesus queremos
zelarpelomundoemquehabitamoseamá-locomoDeusoama.
T. – Queremos viver a nossa vida apaixonados pelo mundo em
quevivemos.
A.–AQuaresmaquernosajudaraviveranossavidasoboolharde
Deus: a grandeza do cristão está na sua mesma existência vivida
sob o olhar de Deus. T. – Queremos viver o nosso Batismo e a
nossapertençaaDeusnavidafamiliar,profissional,cultural..
A. – Deus nos colocou numa comunidade para nos ajudar a
caminharjuntosrumoaoReinodeDeus.
T.–Avidaemcomunidadenosanima.
Canto: sugestões nas páginas 35.
3. O ZELO DE TUA
CASA ME CONSOME
Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste
terceiro encontro podemos destacar o prato com ervas amargas que no final serão
partilhadas.Aservaslembramapenitênciaeojejum.
Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4.
Na nossa vida sempre procuramos zelar pelas coisas Deus. O que
estamos fazendo para cuidar do mundo que Deus nos deu e das
pessoasqueElecolocaaonossolado? (Conversaemgrupo)
Recordação da vida
Introdução ao tema
Palavra de Deus
Jo 2,13-25
15
O Povo eleito de Deus é uno: “Um só Senhor, uma só fé, um só
Batismo” (Ef 4,5). Comum é a dignidade dos membros da Igreja,
comum é a graça de filhos, comum é a vocação à perfeição. Uma só
a salvação, uma só a esperança e a unidade sem divisão. Nenhuma
desigualdade existe em Cristo e na Igreja, por motivo de raça ou de
nação,decondiçãosocialoudesexo. (ConvidamoslerLG32)
Oquesignificaisto?
-> O que constitui a identidade do leigo é a pertença a Deus
vividanavidafamiliar,profissional,cultural...Éobatismovivido
comorealidadevivadiaapósdia.
-> O Batismo, Sacramento origem da experiência cristã, une
estreitamente o leigo a Jesus ressuscitado, o Vivente, Ele
constitui agora a sua vida! Na sua existência é chamado a
trabalharparaaressurreiçãodetodarealidade.
-> O reconhecimento da dignidade de todos os batizados
constitui uma das afirmações mais importantes do Concílio
para cada homem e cada mulher que vive com paixão a vida na
normalidadedodia-a-dia.
-> O valor e a grandeza do cristão não estão nas coisas que ele
faz, nos compromissos humildes ou grandes com a Igreja, mas
nasuamesmaexistênciavividasoboolhardeDeus.
-> A vida anônima e escondida de muitas mães, o trabalho do
dia-a-dia, a política vivida como serviço... Tudo isso tem sentido
econtribuiparaimplantaroReinodeDeus.
Naquelanoite,nacasadoManezim,emumaruadeterra,àluzdalua,
envolvido na vida uns dos outros, rezando e refletindo sobre a vida,
ali no local mais improvável (para alguns) deu-se a junção fé e vida,
missão e palavra, vida humana e o Reino de Deus. O grupo do
Evangelho, a forma como é chamada a Comunidade Eclesial de Base
(CEB)naDiocesedeGoiás.
DepoimentodoPadreTiagoHahusseau:AIgrejadeGoiáseraguiada
pelo evangelho, mais do que pelo Direito Canônico! Nossas paróquias
se organizavam em pequenos grupos: “Grupos de Evangelho”, grupos
Concílio Vaticano II
Campanha da Fraternidade
16
Zelar pelo mundo em que vivemos: pensemos num lugar da nossa
cidade sujo, esquecido e abandonado e organizemos um mutirão
delimpeza.
A. – Irmãos e irmãs, o nosso Deus é o único Senhor. Louvamos e
glorificamos seu santo Nome, repetindo: Santificado seja o vosso
nome!
L. – Tu que nos chamastes para viver como povo dedicado e consagrado
atieateuReino,emsantidadedevida...
L. – Tu nos batizaste no teu Espírito, como pai/mãe carinhosa, para
sermos no meio do mundo um sinal do teu Reino, testemunhas do teu
amor...
L. – Tu nos chamas à conversão e à oportunidade de retomar o caminho,
quandonosafastamosdeti...
Nestemomentopodemoscolocarasintençõeseospedidosdeoração.
Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5.
de base, onde o povo aprendia a ler o Evangelho ligado com a vida,
com os pés no chão da vida dos bairros, do campo e das periferias. A
prática de Jesus era o caminho que a gente queria seguir: Igreja de
“caminhada”, no caminho de Jesus. Nessa caminhada, como na
caminhadadeJesus,nãofaltousofrimentoeacruz!Lembrandoaquia
memória de Nativo da Natividade, o Padre Francisco Cavazzuti e
tantos outros que foram perseguidos e ameaçados por causa do
“Reino de Deus” e do compromisso com a Verdade e a Justiça do Reino!
O Grupo do Evangelho sempre foi a base da diocese. Ali se rezava,
estudava-se a Bíblia, começavam-se as lutas para melhorar a cidade,
se organizavam grupos para lutar pela terra e, ao mesmo tempo, era
uma rede de solidariedade para apoiar aqueles que precisavam. Até
osdiasatuaisadioceseseorganizaassim.
Leonardo Boff diz que são geralmente os pobres, ao mesmo tempo
oprimidos e crentes, os membros das Comunidades Eclesiais de
Base. Eles constituem a base da sociedade (classes populares) e da
igreja(leigos).
Fonte:IvoPoleto,SolidárioMestredavida,pág.154-155Ed.Paulinas,2012.
Oração comunitária
Compromisso
17
Canto:sugestõesnaspáginas35-39.
LeituradeJo3,14-21.
A. – Vamos repetir no nosso coração: “Deus enviou seu filho
ao mundo para que o mundo seja salvo por ele”
Momentodesilêncioeoraçãopessoal.
A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra?
Conversaemgrupo.
A. – Hoje Jesus nos lembra de que Deus ama o mundo. Com a
Páscoa as palavras de Jesus se tornam realidade. Não podemos
mais ter dúvidas: Deus nos ama de verdade. T. – Queremos nos
comprometer para fazer chegar a mensagem de Jesus a todas
aspessoasquevivemnestenossomundo.
A. – A Quaresma alcança os objetivos na medida em que nos
tornamos sinais da presença de Deus na sociedade em que
vivemos.
T. – Com o nosso testemunho de vida queremos marcar
presençananossasociedadeesermossinaldoamordeDeus.
A. – São os pequenos gestos cotidianos que fazem a diferença! T. -
Juntamos nossas forças para dizer ao mundo o amor de Deus!
Canto:sugestõesnaspáginas35eseguintesouCantosdoPovodeDeusn°181,187,385.
4. DEUS AMOU
TANTO O MUNDO
Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste
quartoencontropodemosdestacaracruzcomaágua.
Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4.
Na nossa vida encontramos pessoas que trabalham e lutam para
fazer deste mundo um mundo melhor. Vamos lembrar o exemplo
destascompanheirasecompanheiros? (Conversaemgrupo)
Recordação da vida
Introdução ao tema
Palavra de Deus
Jo 3,14-21
18
Os leigos, congregados no Povo de Deus e constituídos Igreja, são
chamados a contribuir com todas as suas forças, recebidas da bondade
do criador e da graça do Salvador para o incremento da Igreja e sua
santificação.Osleigossãochamadosdemodoespecialatornarpresente
e operante a Igreja naqueles lugares e circunstâncias onde ela só por
meiodelespodevirasersaldaterra.Assimtodoleigoétestemunhaeao
mesmo tempo instrumento vivo da missão da própria Igreja, segundo a
medidadodomdeJesus.
(ConvidamoslerLG33)
Oquesignificaisto?
-> Os leigos participam da missão da Igreja. É papel, alegria e
responsabilidade de todos os discípulos e discípulas de Jesus fazer
chegaroEvangelhoaos'confinsdaterra',mastambémdacultura,das
consciências... As formas desta missão para os leigos passam,
sobretudoatravésdotestemunhodavida.
-> Os leigos são chamados, de forma especial, a marcar presença em
nome da Igreja naqueles lugares e condições onde os padres e bispos
nãopodem.
-> Este apostolado dos leigos os leva a colaborar com a hierarquia
como aquelas mulheres e aqueles homens que ajudavam Paulo na
Evangelização.
[...] Os pobres não só suportam a injustiça mas também lutam contra
ela! Não se contentam com promessas ilusórias, desculpas ou álibis.
Nem sequer estão à espera de braços cruzados da ajuda de Ongs, pla-
nos assistenciais ou soluções que nunca chegam, ou que, se chegam,
fazem-no de maneira a ir na direção de anestesiar ou domesticar, o
queébastanteperigoso.Vóssentisqueospobresnãoesperammaise
querem ser protagonistas; organizam-se, estudam, trabalham, exi-
gemesobretudopraticamaquelasolidariedadetãoespecialqueexis-
te entre quantos sofrem, entre os pobres, e que a nossa civilização pa-
receteresquecido,oupelomenostemgrandevontadedeesquecer.
Solidariedade é uma palavra que nem sempre agrada; diria que algu-
mas vezes a transformamos num palavrão, não se pode dizer; mas
umapalavraémuitomaisdoquealgunsgestosdegenerosidadeespo-
rádicos. É pensar e agir em termos de comunidade, de prioridades da
vidadetodossobreaapropriaçãodosbensporpartedealguns.Étam-
Concílio Vaticano II
Campanha da Fraternidade
19
Pequenos gestos cotidianos fazem de nós trabalhadores do Reino
deDeus.Vamosvisitarumapessoaquenãopodesairdecasa.
A. – Neste tempo favorável, neste dia da salvação, peçamos ao Senhor a
graça da conversão, a renovação da nossa vida batismal, por meio de
Jesus, o Cristo, o Escolhido de Deus. Rezemos: Caminha conosco,
Senhor!
L. – Para que sejamos fiéis ao Deus verdadeiro e ao compromisso com os
irmãoseirmãs...
L. – Para que a Palavra de Deus possa nos curar de toda cegueira e
iluminar nossos corações; que possamos compreender o que Deus quer
denósacadamomento...
L. – Para que renovados pela oração, o jejum e o amor fraterno,
possamos aguardar com um coração livre e alegre a celebração da santa
Páscoa...
Nestemomentopodemoscolocarasintençõeseospedidosdeoração.
Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5.
bém lutar contra as causas estruturais da pobreza, a desigualdade, a
faltadetrabalho,aterraeacasa,anegaçãodosdireitossociaiselabo-
rais. É fazer face aos efeitos destruidores do império do dinheiro: as
deslocaçõesforçadas,asemigraçõesdolorosas,otráficodepessoas,a
droga, a guerra, a violência e todas aquelas realidades que muitos de
vós suportam e que todos estamos chamados a transformar. A solida-
riedade, entendida no seu sentido mais profundo, é uma forma de fa-
zerhistória.[...]
Não se pode enfrentar o escândalo da pobreza promovendo estraté-
gias de contenção que só tranquilizam e transformam os pobres em
seresdomesticadoseinofensivos.Comoétristeverque,pordetrásde
presumíveisobrasaltruístas,ooutroéreduzidoàpassividade,énega-
do ou, ainda pior, escondem-se negócios e ambições pessoais: Jesus
osdefiniriahipócritas.Mascomoéagradávelquandosevêememmo-
vimentopovosesobretudoosseusmembrosmaispobreseosjovens.
Então sim, sente-se o vento de promessa que reacende a esperança
nummundomelhor.Queesteventosetransformeemfuracãodeespe-
rança.
(PapaFranciscoaosMovimentosPopulares28/10/2014)
Oração comunitária
Compromisso
20
Canto:sugestõesnaspáginas35-39.
LeituradeJo12,20-33.
A. – Vamos repetir no nosso coração:
“Se alguém quiser me servir, siga-me”.
Momentodesilêncioeoraçãopessoal.
A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra?
Conversaemgrupo.
A.–EstamosnonossoúltimoencontroeJesusnosconvidaaseguí-
lo. Este é o caminho que nos leva a ser gente de esperança no
mundoemquevivemos.
T. – Queremos amar a vida e valorizar tudo o que acontece de
bomnestemundo.
A. – A Quaresma é verdadeira se muda o nosso coração de pedra
emcoraçãodecarnequefazascoisascomamor.
T. – Queremos fazer a diferença no mundo, na gerência dos
bens materiais, na vivência do amor, na responsabilidade, no
sofrimento,nasociedadecivilenapolítica.
A. – Seguir Jesus é apostar num mundo melhor, é acreditar que a
Páscoaaconteceacadadia,énosdoarporamor.
T. – Queremos olhar para Jesus e para os homens e mulheres
quedoaramavidaporamor.
Canto:sugestõesnaspáginas35eseguintes.
5. SIGA-ME
Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste
quinto encontro podemos destacar os ramos que serão abençoados no Domingo de
Ramos.
Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4.
Na nossa vida encontramos pessoas que nos ajudaram e nos
ajudam a seguir a Jesus: quais os conselhos que eles nos deram e
nosdãoparavivercomobonscristãos? (Conversaemgrupo)
Recordação da vida
Introdução ao tema
Palavra de Deus
Jo 12,20-33
21
Os leigos enquanto consagrados a Jesus e ungidos pelo Espírito Santo,
têm a vocação admirável e são dotados de capacidade para que o
Espírito produza neles frutos sempre mais abundantes. Todas as suas
obras, orações, iniciativas apostólicas, a vida familiar e conjugal, o
trabalho cotidiano, o descanso do Espírito e do corpo, se forem
realizados no Espírito, e até mesmo as contrariedades da vida, se
levadas com paciência, convertem-se em sacrifícios espirituais,
agradáveis a Deus. E na celebração da Eucaristia tudo isso é oferecido ao
PaijuntamentecomodomdeJesus.
(ConvidamoslerLG34)
Oquesignificaisto?
-> Os leigos, enquanto consagrados a Cristo e ungidos no Espírito
Santo, têm uma vocação admirável para que os frutos do Espírito se
multipliquem neles cada vez mais abundantemente. Eles vivem a
vidacomosacrifícioespiritual.
-> O cristianismo é a experiência de homens e mulheres que amam a
vida,quesabemvalorizarahumanidadeemtodasassuasdimensões:
afetos, responsabilidades, fadigas, amor... Que sabem dar um sentido
àsexperiênciasdifíceisquemarcamaexistênciadetodos:adoença,o
sofrimento,olimite,asolidão,amorte...Sãopessoasquedescobriram
comooEvangelhopodedarsentidoeplenitudeàvida.
-> Os cristãos não criam um outro mundo, mas vivem no mundo com
interesse,cordialidade,cientesdequeparaviverassimdevemserum
pouco como estrangeiros que olham para o mundo e o amam com o
coração de Deus. Estrangeiros para doar vida, a vida que receberam
deDeus.
-> O cristão leigo faz a diferença no mundo na gerência dos bens
materiais, na vivência do amor, na responsabilidade, no sofrimento,
nasociedadecivilenapolítica.
-> O leigo a cada dia perde a própria vida no serviço, na família, na
responsabilidade civil, na economia, nos relacionamentos... Perde
enquantosedoasemcálculos!
[...] Vivemos em cidades que constrõem torres, centros comerciais,
fazem negócios imobiliários mas abandonam uma parte de si às
margens, nas periferias. Como faz mal ouvir que as povoações pobres
sãomarginalizadasou,piorainda,queasqueremdeslocar!Sãocruéis
asimagensdosdespejos,dasgruasqueabatembarracas,imagenstão
Concílio Vaticano II
Campanha da Fraternidade
22
A Quaresma termina com o gesto concreto da Campanha da
Fraternidade: colaboremos e ajudemos a colaborar
economicamente, como podemos, com os projetos da Campanha
daFraternidade.
A. – Invoquemos Cristo, nosso Senhor, que nos abriu o caminho da vida
nova,dizendo:Cristo,FilhodoDeusvivo,tempenadenós!
L.–Jesus,tuésiníciodanovahumanidade.Recriaoteupovo,recriacada
umdenósnoteuamor...
L. – Jesus, tu conheces profundamente a cada um e a cada uma de nós.
Orienta os nossos desejos para que busquemos somente a ti e a teu
Reino...
L. – Jesus, ternura do Pai, faze-nos compreender a grandeza do teu
perdão...
Nestemomentopodemcolocarasintençõeseospedidosdeoração.
Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5.
parecidascomasdaguerra.Ehojevê-seisto.
Sabeis que nos bairros populares onde muitos de vós viveis
subsistem valores já esquecidos nos centros enriquecidos. Estas
povoações são abençoadas por uma rica cultura popular, ali o espaço
público não é apenas um lugar de trânsito mas uma extensão da
própriacasa,umlugarnoqualgerarvínculoscomavizinhança.Como
sãobonitasascidadesquesuperamadesconfiançadoentia,integram
os diversos e fazem desta integração um novo fator de progresso!
Como são bonitas as cidades que, também no seu projeto
arquitetônico, estão cheias de espaços que únem, relacionam,
favorecem o reconhecimento do outro! Por isso, nem
desenraizamento, nem marginalização: é preciso seguir a linha da
integraçãourbana![...]
Continuemos a trabalhar para que todas as famílias tenham uma casa
e todos os bairros tenham uma infra-estrutura adequada (esgotos,
luz, gás, estradas asfaltadas, e continuo: escolas, hospitais, centros de
urgências, círculos desportivos e todas as coisas que criam vínculos e
únem, acesso à saúde — já o disse — à educação e à segurança da
propriedade.[...](PapaFranciscoaosMovimentosPopulares28/10/2014)
Oração comunitária
Compromisso
23
A via Sacra começa em silêncio
e oração pessoal.
Cantodeabertura(oseguinteououtro):
/:Vidaspelavida,:/
/:vidaspeloReino,:/
/:vidaspeloReino.:/
/:Todasasnossasvidas,:/
/:comoassuasvidas,:/
/:comoavidad'Ele:/
/:oMártirJesus!:/
Sinaldacruz.
A. - O Deus da vida nos reuniu no seu amor.
Sua ternura e o seu bem-querer estejam com vocês!
T.-BenditosejaDeusquenosreuniunoamordeCristo!
A. - Irmãs e irmãos, estamos reunidos e reunidas em oração para
fazermos memória da vida de Jesus e recordar os mártires da
caminhada, as vidas doadas pelo Reino da vida. Recordemos
também nossas vidas, as alegrias e esperanças, tristezas e
angústias.
Neste momento as pessoas podem fazer memória dos fatos e acontecimentos que querem
recordar.
A. - Vamos acolher a cruz e seguir os passos de Jesus em fidelidade
à sua palavra: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo,
tomeasuacruzesiga-me”.
Uma pessoa levanta solenemente a cruz, acompanhada por uma vela e uma folha de
palmeira,enquantoaassembleiacantaumdosseguinteshinos:
VIA SACRA
Vitória, tu reinarás, ó
cruz tu nos salvarás!
(bis)
1. Brilhando sobre o
mundo, que vive sem
tua luz, tu és um sol
fecundo, de amor e de
paz, ó cruz!
2. Aumenta a confiança,
do pobre e do pecador.
Confirma nossa
esperança, na marcha
para o senhor.
3. À sombra dos teus
braços, a Igreja viverá.
Por ti no eterno abraço
o Pai nos acolherá
1. Bendita e louvada seja no céu a divina luz. /: E nós
também cá na terra, louvemos a Santa Cruz.:/
2. Os céus cantam a vitória de Nosso Senhor Jesus.
/:Cantemos também na terra, louvores à Santa
Cruz.:/
3. Sustenta gloriosamente nos braços o bom Jesus.
/:Sinal de esperança e vida o lenho da Santa Cruz.:/
4. Humildes e confiantes levemos a nossa cruz,
/:seguindo sublime exemplo de Nosso Senhor Jesus.:/
5. Cordeiro imaculado, por todos morreu Jesus;
/:pagando as nossas culpas, é rei pela sua Cruz.:/
6. É arma em qualquer perigo, é raio de eterna luz;
/bandeira vitoriosa o santo sinal da Cruz.:/
7. Ao povo, aqui reunido, daí graça, perdão e luz!
/:Salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da Santa
Cruz!:/
24
I Estação:
JESUS É CONDENADO À MORTE
Canto: Ao morrer crucificado teu
Jesus é condenado,
/: por teus crimes, pecador. :/
Quem morrer por sua gente, com
Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do Evangelho de Marcos
(15,10-15)
Pilatos bem sabia que os chefes
dos sacerdotes haviam entregado
Jesus por inveja. Porém os chefes
dos sacerdotes atiçaram a multi-
dão para que Pilatos soltasse
Barrabás. Pilatos perguntou de
novo: “O que farei então com
Jesus que vocês chamam de rei
dos judeus?” Mas eles gritaram
de novo: “Crucifique-o!” Pilatos
perguntou: “Mas, que mal fez
ele”? Eles, porém, gritaram com
mais força: “Crucifique-o!” Pilatos
queria agradar à multidão. Soltou
Barrabás, mandou flagelar Jesus e
o entregou para ser crucificado.
A - Ao contemplarmos a condena-
ção de Jesus à morte, fazemos
memória do martírio dos povos
indígenas.
L.2 - Faz cinco séculos que os
Povos Indígenas vêm sendo
condenados à morte em Nossa
América. Muitas terras dos Povos
Indígenas ainda não estão demar-
cadas, e muitas estão invadidas
pelo latifúndio, pelas madeireiras,
pelas mineradoras. Mas os Povos
Indígenas estão crescendo em
número e em consciência, em
toda a Ameríndia. Os Povos
Indígenas estão se organizando e
retomando suas terras, sua
cultura, seu futuro. Há muitos
missionários e missionárias e
muitas pessoas solidárias que
trabalham junto aos Povos
Indígenas.
A - Ó Deus da vida e do amor, Pai-
Mãe da Terra sem-males, vem em
socorro dos povos indígenas que
são condenados à morte com a
não demarcação de suas terras, e
a destruição de sua cultura. Ajuda
a humanidade a ser solidária com
as causas, as lutas e as esperan-
ças dos povos indígenas. Isto nós
te pedimos, pela Páscoa de teu
Filho amado, o Mártir Jesus,
nosso irmão. Amém!
Canto ou Cantos do povo
de Deus n° 480 ou 130) ou Pai Nosso...
II Estação
JESUS CARREGA A CRUZ
Canto: Sob a cruz ei-lo gemendo;
vai sofrendo, vai sofrendo,
/: vai morrer por teu amor. :/
Quem morrer por sua gente, com
Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
L.1 - Do Evangelho de João
(19,17)
Jesus carregou a cruz e saiu para
(Páginas 35-39
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
25
um lugar chamado “Lugar da
Caveira”, que em hebraico se diz
“Gólgota”.
A - Ao contemplarmos a cami-
nhada de Jesus com a cruz,
fazemos memória do martírio do
povo negro.
L.2 - Há séculos que o Povo Negro
carrega a cruz da escravidão.
Com frequência o Povo Negro é
desprezado pelo racismo e por
uma política de brancos privilegi-
ados.
Trabalhos pesados e serviços
humildes são reservados para
homens e mulheres da raça
negra.
Mas o Povo Negro está assumin-
do sua identidade, a negritude.
Há muitas organizações que
defendem e cultivam os direitos e
a cultura do Povo Negro.
Têm quilombolas que estão
retomando suas terras ancestrais
e há cada vez mais gente negra
ocupando seu espaço na socieda-
de.
A - Ó Deus da resistência e da
liberdade. Deus de todas as cores
e de todos os nomes, escuta o
grito do povo negro que carrega
no dia-a-dia a cruz do preconcei-
to e da discriminação.
Dá-nos um coração acolhedor,
fraterno e livre, para vencer o
racismo e construir uma socieda-
de de iguais.
Isto nós te pedimos, pela Páscoa
de teu Filho amado, o Mártir
Jesus, nosso irmão. Amém!
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
III Estação
JESUS CAI POR TERRA
PELA PRIMEIRA VEZ
Canto: Pela cruz tão oprimido, cai
Jesus desfalecido,
/: pela tua salvação. :/
Quem morrer por sua gente, com
Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do profeta Isaías (53,6)
Todos nós estávamos perdidos
como ovelhas desgarradas, cada
qual se desviava pelo seu próprio
caminho, e o Senhor fez cair
sobre ele os crimes de todos nós.
A - Ao contemplarmos a queda de
Jesus, fazemos memória do
martírio do povo da rua.
L.2 - Milhares de homens, mulhe-
res e crianças, não têm mais que
a rua, de dia e de noite.
O Povo da Rua é desprezado,
maltratado até por certas autori-
dades e com frequência é morto
violentamente.
Facilmente o Povo da Rua, assim
desprezado, cai na bebida, na
droga, na prostituição.
Mas o Povo da Rua está se organi-
zando em associações, para
defender os seus direitos e se
multiplicam os projetos de
trabalho e de acolhida a serviço
deste povo.
A Pastoral do Povo da Rua está
agindo em muitas cidades do
26
Brasil.
A - Ó Deus, parceiro dos pobres,
olha com ternura e compaixão
para os teus filhos e filhas que
moram nas ruas, que sofrem a
exclusão e o abandono. Sustenta a
luta do povo da rua, na constru-
ção da cidadania e ajuda-nos a
assumir suas causas. Isto nós te
pedimos, pela páscoa de teu Filho
amado, o Mártir Jesus Cristo,
nosso irmão. Amém!
IV Estação
JESUS SE ENCONTRA
COM SUA MÃE
Canto: Vê a dor da mãe amada,
quando encontra, desolada,
/: o seu filho em aflição. :/
Quem morrer por sua gente, com
Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do Evangelho de Lucas (2,34-
35)
Simeão disse a Maria, mãe de
Jesus: “Eis que este menino vai
ser causa de queda e elevação de
muitos em Israel. Ele será um
sinal de contradição. Quanto a
você, uma espada há de atraves-
sar-lhe a alma. Assim serão
revelados os pensamentos de
muitos corações.”
A - Ao contemplar o encontro de
Jesus com sua mãe, fazemos
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
memória do martírio dos meni-
nos e meninas de rua.
L.2 - Os Meninos e Meninas de
Rua nem sempre encontram sua
mãe. São crianças sem família
muitas vezes.
A solidão, a fome, a humilhação a
que estão submetidos, os trans-
formam com frequência em
pequenos delinquentes.
Mas entre os Meninos e Meninas
de Rua se cria muita solidarieda-
de.
Algumas pastorais e entidades
solidárias acolhem e libertam os
Meninos e Meninas de Rua.
Eles sacodem a consciência
adormecida e contestam as
políticas do privilégio e da
exclusão.
A - Ó Deus dos pequeninos, tem
compaixão das crianças e adoles-
centes que vivem nas ruas a dor
do abandono. Fortalece a luta e a
esperança do movimento dos
meninos e meninas de rua e dá-
nos um coração materno capaz
de cuidar e restaurar a dignidade
destes teus filhinhos e filhinhas.
Isto nós te pedimos, pela páscoa
de teu Filho amado, o Mártir
Jesus
Cristo,
nosso
irmão.
Amém!
Canto
(Páginas 35-
39) ou Ave
Maria...
27
V Estação
JESUS RECEBE AJUDA
DO CIRENEU
Canto: Um auxílio lhe é imposto, já
sem força, em sangue o rosto,
/: não recusa o Cireneu. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do Evangelho de Lucas
(23,26-27)
Enquanto levavam Jesus para ser
crucificado, pegaram certo Simão,
da cidade de Cirene, que voltava
do campo, e o forçaram a carre-
gar a cruz atrás de Jesus. Uma
grande multidão do povo o
seguia.
A - Ao contemplarmos o gesto do
Cireneu carregando a cruz de
Jesus, fazemos memória do povo
sem-terra e do povo retirante.
L.2 - Os sem-terra, os retirantes
forçados, reclamam a presença e
a ajuda dos cireneus da solidarie-
dade. Porque são milhões as
famílias sem terra no Brasil,
milhões os retirantes.
O latifúndio, o agronegócio, a
política da exportação capitalista,
fazem da terra do Brasil lucro
para uns poucos e exílio para
muitos.
Mais os sem-terra estão se
organizando como nunca em
nossa história nacional e estão
fazendo a Reforma Agrária que o
Quem morrer por sua gente,
com Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
governo não faz.
Os sem-terra estão produzindo
trabalho, alimento e dignidade,
em muitos latifúndios antes
improdutivos.
Algumas pastorais e alguns
movimentos sociais são verdadei-
ros cireneus dos sem-terra.
A - Ó Deus da aliança e da pro-
messa, parceiro dos sem-terra.
Vem em socorro do teu povo que
sofre nos acampamentos e
assentamentos. Ilumina e fortale-
ce todos os movimentos sociais e
as pessoas que lutam pela refor-
ma agrária. Isto nós te pedimos,
pela páscoa de teu Filho amado, o
Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!
VI Estação
VERÔNICA ENXUGA
O ROSTO DE JESUS
Canto: Eis o rosto ensanguentado,
por Verônica enxugado,
/: que no pano apareceu. :/
Quem morrer por sua gente,
com Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do profeta Isaías (53,2-3)
Ele não tinha aparência nem
beleza para atrair o nosso olhar,
nem simpatia para que pudésse-
mos apreciá-lo. Desprezado e
rejeitado pelos homens, homem
do sofrimento e experimentado
na dor; como indivíduo de quem
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
28
a gente esconde o rosto, ele era
desprezado e nem tomamos
conhecimento dele.
A - Ao contemplarmos a Verônica
enxugando o rosto de Jesus,
fazemos memória do martírio da
juventude.
L.2 - Há muito rosto da juventude
deformado pela droga, pela
violência, pela falta de sentido e
de futuro da vida.
Os meios de comunicação do
consumo e do prazer desenfrea-
dos depravam muito a nossa
juventude.
Há muita incompreensão e falta
de diálogo com a juventude, na
família, na sociedade, na Igreja.
Mas há muita juventude que com
seus serviços solidários restaura
o rosto dos pobres, na procura de
dignidade e vida.
Tanto na Igreja quanto na socie-
dade a juventude é, com frequên-
cia, porta-estandarte de compro-
misso, de participação, de criati-
vidade.
A Pastoral da Juventude é uma
grande promessa para uma Igreja
renovada e para uma sociedade
fraterna.
A. - Ó Deus da beleza juvenil,
Deus da ternura e da rebeldia,
olha para a juventude desfigura-
da, que quer viver com trabalho,
educação, lazer e paz. Dá-lhe
sempre teimosia e coerência na
construção da sociedade justa e
fraterna. Isto nós te pedimos, pela
páscoa de teu Filho amado, o
Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
VII Estação
JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ
Canto: Outra vez desfalecido,
pelas dores abatido,
/: cai por terra o salvador. :/
Quem morrer por sua gente,
com Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do livro das Lamentações
(1,11-12)
Gemendo, o povo labuta em
busca de pão; trocam suas jóias
por comida que os possa reani-
mar. “Olha, Senhor, e presta
atenção: como estou rebaixada!
Vocês todos que passam pelo
caminho, olhem e prestem
atenção: haverá dor semelhante à
minha dor? Como me maltrata-
ram!"
A. - Ao contemplarmos a segunda
queda de Jesus, fazemos memória
das lutas do povo operário.
L.2 - O povo operário vem caindo
no desemprego, no trabalho
informal ou humilhante e até na
desmobilização.
Milhões de famílias operárias
vivem na insegurança, na pobreza
e no desajuste.
O salário é normalmente injusto e
o salário mínimo não dá condi-
ções para viver dignamente.
Estão surgindo novos movimen-
tos de trabalhadores e trabalha-
doras na cidade e no campo.
29
As Pastorais Sociais levantam os
ânimos e as perspectivas de
muitas famílias operárias.
Está crescendo no mundo inteiro
a mobilização pelo trabalho e sua
dignidade e na defesa do Povo
Operário.
A. - Deus da justiça e do amor,
vem em socorro dos operários e
operárias que labutam em busca
do salário, do pão e da dignidade.
Ajuda-nos a acabar com a dor do
desemprego. Liberta-nos do
medo e da omissão. Isto nós te
pedimos, pela páscoa de teu Filho
amado, o Mártir Jesus, nosso
irmão. Amém!
VIII Estação
JESUS CONSOLA AS MULHERES
Das mulheres que chora-
vam, que, fiéis, o acompanhavam,
/: consolar busca Ele a dor. :/
Quem morrer por sua gente,
com Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do Evangelho de Lucas
(23,27-29)
Uma grande multidão do povo o
seguia. E mulheres batiam no
peito, e choravam por Jesus.
Jesus, porém, voltou-se, e disse:
“Mulheres de Jerusalém, não
chorem por mim! Chorem por
vocês mesmas e por seus filhos!
Porque dias virão, em que se dirá:
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
Canto:
'Felizes das mulheres que nunca
tiveram filhos, dos ventres que
nunca deram à luz e dos seios
que nunca amamentaram.'”
A. - Ao contemplarmos o encon-
tro de Jesus com as piedosas
mulheres, fazemos memória do
martírio das mulheres.
L.2 - A mulher ainda está preci-
sando de muito reconhecimento,
respeito e acolhida, tanto na
sociedade quanto na Igreja.
São muitas as mulheres maltrata-
das ou violentadas até na própria
família.
Muitas mães e avós têm que
enfrentar, abandonadas, a criação
dos filhos e dos netos, o futuro da
família.
Estão crescendo a consciência, a
participação e a mobilização das
mulheres.
Na vida pública e na Igreja as
mulheres são protagonistas
indispensáveis.
Muitas mulheres são verdadeiras
consoladoras do povo, sobretudo
na educação, na saúde, na vida
familiar.
A. - Ó Deus, fonte de beleza e mãe
de ternura, acolhe o choro, o grito
e a resistência das mulheres que
sofrem com o machismo.
Fortalece os sonhos, as esperan-
ças e as lutas das organizações
das mulheres. Ajuda-nos a
superar todo tipo de discrimina-
ção e ensina-nos a conviver em
harmonia. Isto nós te pedimos,
pela páscoa de teu Filho amado, o
Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
30
IX Estação
JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ
Canto: Cai terceira vez prostrado,
pelo peso redobrado
/: dos pecados e da cruz. :/
Quem morrer por sua gente, /
com Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do profeta Isaías (53,4)
Eram as nossas doenças que ele
carregava, eram as nossas dores
que ele levava em suas costas. E
nós achávamos que ele era um
homem castigado, um homem
ferido por Deus e humilhado.
A. - Ao contemplarmos a terceira
queda de Jesus, fazemos
memória do martírio dos droga-
dos e dependentes.
L.2 - Milhões de pessoas caem no
álcool e na droga e vivem depen-
dentes e desequilibradas, margi-
nalizadas e marginais.
O álcool e a droga são causa de
milhares de mortes até dentro
das famílias.
Adolescentes e jovens são as
maiores vítimas, por causa do
crime organizado e de certa
publicidade perversa.
Cresce o número de organizações
dedicadas à recuperação de
pessoas dependentes.
Muitos projetos de cultura, de
esporte e de trabalho estão
dedicados à prevenção ou recu-
peração de crianças e jovens em
situação de risco.
Está crescendo o trabalho pasto-
ral a serviço das pessoas depen-
dentes e cresce a organização de
casas e chácaras de recuperação
para as mesmas.
A. - Deus do amor e da paz. Tu és
o Deus da esperança. Cuida com
carinho de mãe dos teus filhos e
filhas que são vítimas das drogas
e da dependência.
Abençoa as pessoas e grupos que
trabalham na recuperação da
dignidade humana. Isto nós te
pedimos, pela páscoa de teu Filho
amado, o Mártir Jesus, nosso
irmão. Amém!
X Estação
JESUS É DESPOJADO DE
SUAS VESTES
Já do algoz as mãos agres-
tes, as sangrentas pobres vestes,
/: vão tirar do bom Jesus. :/
Quem morrer por sua gente,
com Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do evangelho de João (19,23-
24)
Quando crucificaram Jesus, os
soldados repartiram as roupas
dele em quatro partes. Uma parte
para cada soldado. Deixaram de
lado a túnica. Era uma túnica sem
costura, feita de uma peça única,
de cima até embaixo. Então eles
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
Canto:
31
combinaram: “Não vamos repar-
tir a túnica. Vamos tirar a sorte,
para ver com quem fica.” Isso
para se cumprir a Escritura que
diz: “Repartiram minha roupa e
sortearam minha túnica.” E foi
assim que os soldados fizeram.
A. - Ao contemplarmos a Jesus
despido de suas vestes, fazemos
memória do martírio das pessoas
privadas de seus direitos.
L.2 - Milhões de pessoas e povos
inteiros estão sendo privados dos
direitos mais elementares.
Há muitas pessoas que não
podem usufruir dos direitos
básicos na alimentação, no
tratamento da saúde, na educa-
ção, na segurança.
No trabalho, com frequência, as
condições são desumanas e existe
ainda entre nós trabalho escravo.
Mas se multiplicam por todo o
Brasil os Centros de Defesa dos
Direitos Humanos.
Muitas organizações e movimen-
tos promovem projetos e ativida-
des alternativas para as pessoas
privadas de seus direitos.
A. - Ó Deus, criador do universo e
de todas as criaturas, Tu nos
criaste na dignidade de filhas e
filhos teus. Olha para todas as
pessoas que são violentadas e
despidas de seus direitos. Dá
força e coragem a todas as
pessoas que lutam pelos direitos
humanos, que são direitos divi-
nos. Isto nós te pedimos, pela
páscoa de teu Filho amado, o
Mártir Jesus, nosso irmão. Amém!
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
XI Estação
JESUS É PREGADO NA CRUZ
Canto: Sois por mim na cruz
pregado, duramente torturado,
/: com cegueira e com furor. :/
Quem morrer por sua gente,
com Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do Evangelho de Lucas
(23,33.49)
Quando chegaram ao chamado
“lugar da Caveira”, aí crucificaram
Jesus e os criminosos, um à sua
direita e outro à sua esquerda.
Todos os conhecidos de Jesus,
assim como as mulheres que o
acompanhavam desde a Galiléia,
ficaram à distância, olhando essas
coisas.
A. - Ao contemplarmos a Jesus
pregado na cruz, fazemos memó-
ria dos que lutam pela ecologia e
por uma economia solidária.
L.2 - A vida é crucificada, a
natureza violentada, nas matas,
nas águas, no ar.
Há milhares de quilômetros de
devastação na nossa Amazônia e
em todas as florestas do Brasil.
A cobiça do agronegócio, a
poluição do meio ambiente e uma
política desenfreada de exporta-
ção vêm matando muita vida e
muitos recursos naturais e
provocando doenças e desempre-
go.
Está crescendo, entretanto, a
consciência ecológica e são já
32
muitas as pessoas que sentem
que o mundo é um só, que a terra
é a casa de família de todos nós.
As campanhas ecologistas se
multiplicam e se multiplicam a
agricultura alternativa e a econo-
mia solidária.
Estão se aprendendo práticas de
trabalho comunitário, na reciclagem,
na medicina natural, na lavoura, no
artesanato, na costura.
A. - Ó Deus da vida, jardineiro do
universo, criaste a terra para ser
a casa da humanidade. Sustenta
as pessoas e grupos que lutam no
cuidado com o meio ambiente.
Renova, no mais profundo do
nosso ser, os valores da partilha e
da solidariedade. Ensina-nos a
cuidar de toda a natureza. Isto
nós te pedimos, pela páscoa de
teu Filho amado, o Mártir Jesus,
nosso irmão. Amém!
XII Estação
JESUS MORRE NA CRUZ
Por nós todos padecestes,
meu Jesus, por mim morrestes!
/: quanta angústia e quanta dor! :/
Quem morrer por sua gente, com
Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do Evangelho de Lucas
(23,46-48)
Então Jesus deu um forte grito:
“Pai, em tuas mãos entrego o meu
espírito”. Dizendo isso, expirou. O
oficial do exército viu o que tinha
acontecido, e glorificou a Deus,
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
Canto:
dizendo: “De fato, esse homem
era justo!” E todas as multidões
que estavam aí, e que tinham
vindo para assistir, viram o que
havia acontecido, e voltaram para
casa batendo no peito.
A. - Ao contemplarmos a Jesus
morrendo na cruz, fazemos
memória do martírio dos povos
em guerra e na violência.
L.2 - Em vários países do nosso
mundo continuam as guerras
matando milhões de pessoas e
destruindo a economia e a paz.
A violência cresce no campo e na
cidade e prolifera o crime organi-
zado criando insegurança e medo.
Há também muita violência
dentro das próprias famílias,
sobretudo contra as crianças, as
mulheres e as pessoas idosas.
“Somos da Paz”, é o lema de
muitas organizações e movimen-
tos.
Estamos aprendendo que nenhu-
ma guerra é justa, e que para
vencer a guerra e a violência
devemos cultivar a paz do dia-a-
dia, no próprio coração, na
família, na vizinhança, no traba-
lho.
A. - Ó Deus promessa de paz,
Deus da paz verdadeira, olha para
todos os povos submetidos à
guerra e à violência. Escuta os
seus lamentos, enxuga as lágri-
mas das famílias que sofrem a
guerra e a violência e sustenta o
nosso compromisso com um
mundo de paz. Isto nós te pedi-
mos, pela páscoa de teu Filho
amado, o Mártir Jesus, nosso
irmão. Amém!
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
33
XIII Estação
JESUS É DESCIDO DA CRUZ
Canto: Já da cruz vos despregaram
e à mãe vos entregaram
/: com que dor e compaixão! :/
Quem morrer por sua gente, com
Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do Evangelho de Lucas
(23,50-53)
Havia um homem bom e justo,
chamado José. Era membro do
Conselho, mas não tinha aprova-
do a decisão, nem a ação dos
outros membros. Ele era de
Arimatéia, cidade da Judéia, e
esperava a vinda do reino de
Deus. José foi a Pilatos, e pediu o
corpo de Jesus. Desceu o corpo da
cruz, o enrolou num lençol, e o
colocou num túmulo escavado na
rocha, onde ninguém ainda tinha
sido sepultado.
A. - Ao contemplarmos a Jesus
descido da cruz, fazemos memó-
ria do martírio das pessoas
portadoras de deficiência.
L.2 - Muitas pessoas continuam
pregadas na cruz de suas defi-
ciências, genéticas, de acidentes
de trabalho e de trânsito.
Ainda há pessoas que são margi-
nalizadas na sociedade por suas
deficiências físicas ou psicológi-
cas.
Faltam muitas políticas públicas
para atender às pessoas portado-
ras de deficiência, na rua, no
transporte público, nas escolas,
nos centros de saúde, no trabalho,
no lazer.
Movimentos sociais, campanhas
da fraternidade e algumas refor-
mas oficiais estão criando uma
consciência nova e novas aten-
ções com respeito às pessoas
portadoras de deficiência.
Há entidades especificamente
dedicadas a atender às pessoas
portadoras de deficiências nos
vários aspectos da vida.
A. - Deus de toda vida, Pai-Mãe da
família humana, os teus filhos e
filhas estão marginalizados por
suas deficiências.
Anima o teu povo a caminhar
rompendo os muros da marginali-
zação, reacende em nós a espe-
rança da vida em abundância. Isto
nós te pedimos, pela páscoa de
teu Filho amado, o Mártir Jesus,
nosso irmão. Amém!
XIV Estação
JESUS É SEPULTADO
Canto: No sepulcro vos puseram,
mas os povos tudo esperam
/: do mistério da paixão. :/
Quem morrer por sua gente, com
Jesus vira semente
/: que produz Libertação. :/
A. - Nós vos adoramos, Senhor
Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T. - Porque pela vossa santa
cruz remistes o mundo.
L.1 - Do Evangelho de João (12,24)
Eu garanto a vocês: se o grão de
trigo não cai na terra e não morre,
fica sozinho. Mas se morre,
produz muito fruto.
A. - Ao contemplarmos a Jesus
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
34
sepultado, fazemos memória das
pessoas que vivem na solidão e
no desespero.
L.2 - Por crises familiares, por
doença ou por fracasso, há muitas
pessoas que vivem na solidão e
até no desespero.
São muitas as mães de famílias
abandonadas, assim como crian-
ças e pessoas idosas.
O desemprego, o álcool, a droga, a
doença colocam também muitas
pessoas em crise de solidão e
desesperança.
Clubes da Terceira Idade, atendi-
mento às mães solteiras, Pastorais
da Criança, da Velhice e da
Migração atendem a milhares de
pessoas afetadas pela solidão e o
desamparo.
Leituras, programas de rádio e
televisão, encontros de oração e
de partilha e iniciativas de traba-
lho comunitário vêm libertando
muitas pessoas da solidão e do
desespero.
As pequenas comunidades, os
círculos bíblicos, as visitas domi-
ciliares, a Pastoral da Esperança e
dos Doentes, vêm atendendo
carinhosamente muitos casos de
abandono e de solidão.
A. - Ó Deus da justiça e da irman-
dade, Trindade santa, comunhão
de vida. Olha as pessoas que
vivem na solidão e no desespero,
vítimas de uma sociedade indivi-
dualista. Ajuda-nos a romper esta
realidade e faz nascer em nós os
laços da comunhão e da ternura.
Isto nós te pedimos, pela páscoa
de teu Filho amado, o Mártir
Jesus, nosso irmão. Amém!
Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
Estação Definitiva
JESUS RESSUSCITA
PARA A GLÓRIA DO PAI
E PARA A VIDA DO MUNDO
Canto:Somos povo em romaria, vidas
dadas pela vida
/: em martírio e mutirão. :/
Com Jesus e com o povo, vida
nova e mundo novo,
/: somos já ressurreição. :/
L.1 - Do Evangelho de João
(20,19-21) Era o primeiro dia da
semana. Ao anoitecer desse dia,
estando fechadas as portas do
lugar onde se achavam os discí-
pulos por medo das autoridades
dos judeus, Jesus entrou. Ficou no
meio deles e disse: “A paz esteja
com vocês”. Assim como o Pai me
enviou, eu também envio vocês”.
L.2 - Cristo ressuscitou, o sertão
se abriu em flor, da pedra água
saiu, era noite e o sol surgiu,
glória ao Senhor!
T. - Deus da Vida e do Amor,
Trindade Santa: Em Irmandade
com os Mártires da Caminhada
da Nossa América, vos louva-
mos e agradecemos pela força
que derramastes em seus
corações para darem a vida e a
morte pela Vida, no Amor.
Como Jesus, foram fiéis até o
fim e deram a prova maior. Por
Ele e com Ele, venceram o
pecado, a escravidão e a morte
e vivem gloriosos, sendo
páscoa na Páscoa. Derramai
também em nós o vosso
Espírito de união, de fortaleza
e de alegria, para que demos
totalmente nossas vidas pela
CANTOS
1 - HINO DA CAMPANHA DA
FRATERNIDADE 2015
1) Em meio às angústias, vitórias e
lidas, no palco do mundo, onde a
história se faz, (cf. GS 2) sonhei uma
Igreja a serviço da vida. Eu fiz do
meu povo os atores da paz! (2x)
Quero uma Igreja solidária, servi-
dora e missionária, que anuncia e
saiba ouvir. A lutar por dignidade,
por justiça e igualdade, pois “Eu
vim para servir”.
2) Os grandes oprimem, exploram o
povo, mas entre vocês bem diverso
há de ser. Quem quer ser o grande se
faça de servo: Deus ama o pequeno e
despreza o poder. (2x)
3) Preciso de gente que cure feridas,
que saiba escutar, acolher, visitar. Eu
quero uma Igreja em constante saída,
de portas abertas, sem medo de
amar! (2x)
4) O meu mandamento é antigo e tão
novo: Amar e servir como faço a
vocês. Sou mestre que escuta e cuida
seu povo, um Deus que se inclina e
que lava seus pés. (2x)
5) As chagas do ódio e da intolerân-
cia se curam com o óleo do amor-
compaixão. Na luz do Evangelho,
acende a esperança. Vem! Calça as
sandálias, assume a missão! (2x)
2 - ESTAMOS AQUI, SENHOR
1) Estamos aqui, Senhor, viemos de
todo lugar, trazendo o pouco do que
somos, pra' nossa fé partilhar.
2) Trazendo o nosso louvor, num
canto de alegria, trazendo nossa
vontade de ver raiar um novo dia.
3) Estamos aqui, Senhor, cercando
esta mesa comum trazendo idéias
diferentes, mas em Cristo somos um.
4) E quando sairmos daqui, nós
vamos pra' voltar, na força da espe-
rança e na coragem de lutar.
3 - PELA PALAVRA DE DEUS
Pela Palavra de Deus saberemos
por onde andar. Ela é luz e verda-
de, precisamos acreditar.
1) Cristo me chama, ele é Pastor,
sabe meu nome. Fala Senhor.
2) Mãos estendidas pedem meu pão.
Devo parti-lo com meu irmão.
35
causa do vosso Reino. Por esses
muitos irmãos e irmãs, teste-
munhas pascais. Por Maria, a
mãe da Testemunha Fiel. E pelo
mesmo Jesus Cristo, o
Crucificado Ressuscitado,
Primogênito vencedor da
morte. Amém, Axé, Awiri,
Aleluia!
Pai Nosso...
A. - O Deus da vida e da resistên-
cia que olhou para os mártires da
caminhada, pela doação do seu
Filho Jesus Cristo, volte os seus
olhos para nós e nos faça cami-
nhar na esperança da libertação,
hoje e sempre. Amém!
A. - Louvado seja Nosso Senhor
Jesus Cristo. T. - Para sempre
seja louvado!
36
4 - FALA, SENHOR
Fala, Senhor, fala Senhor, palavra
de fraternidade. Fala, Senhor, fala,
Senhor, és luz da humanidade.
A tua Palavra é fonte que corre,
penetra e não morre, não seca
jamais.
5 - A PALAVRA DE DEUS JÁ CHEGOU
A Palavra de Deus já chegou, nova
luz clareou para o povo. Quando a
Bíblia Sagrada se abriu todo pobre
já viu mundo novo. (bis)
1) Quem vivia como cego enxergou;
quem andava espalhado se ajuntou.
Por todo canto ja nasceu comunidade
e no caminho da verdade muita
gente já entrou.
2) A semente da Palavra se espalhou,
caiu no campo coração do lavrador,
Pela favela a semente germinou e na
colheita vai ter festa, meu Senhor.
6 - AGORA É TEMPO
Agora é tempo de ser Igreja,
caminhar juntos, participar.
1) Somos povo escolhido e na fronte
assinalados, com o nome do Senhor
que caminha ao nosso lado.
2) Somos povo em missão, já é
tempo de partir. É o Senhor que nos
envia, em seu nome a servir.
3) Somos povo de esperança vamos
juntos planejar. Ser Igreja a serviço, e
na fé testemunhar.
7 - EU VIM PARA ESCUTAR
1) Eu vim para escutar...
Tua Palavra, tua Palavra,
tua Palavra de amor!
2) Eu gosto de escutar...
3) Eu quero entender melhor...
8 - EU VI, EU VI...
1) Eu vi, eu vi, foi água manar, do
lado direito do templo a jorrar.
Amém, amém, amém, aleluia!
Amém, amém, amém, aleluia!
2) E quantos foram por ele banhados
cantaram o canto dos que foram
salvos.
3) Louvai, louvai e cantai ao Senhor,
porque Ele é bom e sem fim seu
amor.
9 - ÉS ÁGUA VIVA
1) Eu te peço desta água que tu tens.
És água viva, meu Senhor, tenho
fome e tenho sede de amor e acredi-
to nesta fonte de onde vens.
És água viva, és vida nova e todo
dia me batizas outra vez. Me fazes
renascer, me fazes reviver e eu
quero água dessa fonte de onde
vens.
2) Vens de Deus, estás em Deus,
também és Deus, e Deus contigo faz
um só. Eu porém, que vim da terra e
volto ao pó, quero viver eternamente
ao lado teu.
10 - SOMOS GENTE DE ESPERANÇA
1) Somos gente de esperança que
caminha rumo ao Pai. Somos povo da
aliança, que já sabe aonde vai.
De mãos dadas a caminho, porque
juntos somos mais. Pra cantar um
novo hino, de unidade, amor e paz.
2) Para que o mundo creia, na justiça
e no amor. Formaremos um só povo,
num só Deus, um só pastor.
3) Todo irmão é convidado, para a
festa em comum. Celebrar a nova
vida, onde todos sejam um.
11 - O POVO DE DEUS
1) O povo de Deus no deserto
andava, mas a sua frente alguém
caminhava. O povo de Deus era rico
de nada, só tinha esperança e o pó da
estrada. Também sou teu povo
Senhor, estou nessa estrada. Somente
a Tua graça, me basta e mais nada.
2) O povo de Deus também vacilava,
às vezes custava a crer no amor. O
povo de Deus chorando rezava, pedia
perdão e recomeçava. Também sou
Teu povo Senhor, estou nessa estra-
da. Perdoa se às vezes, não creio em
mais nada.
3) O povo de Deus também teve
fome, e Tu me mandaste o pão lá do
céu. O povo de Deus cantando deu
graças. Provou Teu amor, Teu amor
que não passa. Também sou teu povo
Senhor, estou nessa estrada. Tu és
alimento na longa jornada.
4) O povo de Deus ao longe avistou,
a terra querida que o amor preparou.
O povo de Deus corria e cantava e
nos seus louvores o poder proclama-
va. Também sou teu povo Senhor, e
estou nesta estrada. Cada dia mais
perto, da terra esperada.
12 - TE AMAREI, SENHOR
1) Me chamaste para caminhar na
vida contigo. Decidi para sempre
seguir-te, não voltar atrás. Me
puseste uma brasa no peito e uma
flecha na alma. É difícil agora viver
sem lembrar-me de ti.
Te amarei, Senhor, te amarei,
Senhor. Eu só encontro a paz e a
alegria bem perto de ti.
2) Eu pensei muitas vezes calar e
não dar nem resposta. Eu pensei na
fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas
tua força venceu e ao final eu fiquei
seduzido. É difícil agora viver sem
lembrar-me de ti.
3) Ó Jesus, não me deixes jamais
caminhar solitário. Pois conheces a
minha fraqueza e o meu coração.
Vem, ensina-me a viver a vida na tua
presença. No amor dos irmãos, na
alegria, na paz, na união.
13 - EIS O TEMPO DE CONVERSÃO
Eis o tempo de conversão. Eis o dia
da salvação. Ao pai voltemos,
juntos andemos. Eis o tempo de
conversão!
1) Os caminhos do Senhor, são
verdade, são amor. Dirigi os passos
meus em vós espero, ó Senhor! Ele
guia ao bom caminho, quem errou e
quer voltar. Ele é bom, fiel e justo. Ele
busca e vem salvar.
2) Viverei com o Senhor, Ele é meu
sustento. Eu confio, mesmo quando
minha dor não mais aguento. Tem
valor aos olhos seus, meu sofrer e
meu morrer. Libertai o vosso servo e
fazei-o reviver!
3) A palavra do Senhor é a luz do
meu caminho. Ela é vida, é alegria
vou guardá-la com carinho. Sua lei,
seu mandamento é viver a caridade.
Caminhemos todos juntos construin-
do a unidade!
37
vida em vez de canhões.
3) Perdoa-nos quando por medo,
ficamos calados diante da morte!
Perdoa e destrói os reinos em que a
corrupção é a lei mais forte. Protege-
nos da crueldade do Esquadrão da
Morte, dos prevalecidos. Pai nosso,
revolucionário, parceiro dos pobres,
Deus dos oprimidos!
16 - DEUS É AMOR
Deus é amor.
Arrisquemos viver por amor
Deus é amor, ele afasta o medo.
17 - DEUS SANTO
Deus santo, Deus santo e forte.
Deus santo e imortal, piedade de
nós!
18 - PROMETI NO MEU BATISMO
1) Prometi no meu Santo Batismo,
ser fiel a Jesus sem cessar. O que os
pais e padrinhos falaram hoje
mesmo vim confirmar.
Fiel sincero, eu mesmo quero. A
Jesus prometer seu amor (bis)
2) Creio, pois, na divina Trindade, Pai
Filho e inefável Amor. No mistério do
Verbo Encarnado, na Paixão de Jesus.
3) Eu prometo da Igreja de Cristo os
preceitos sublimes guardar; sua voz,
como um eco divino, saberei obedi-
ente escutar.
19 - PECADOR AGORA É TEMPO
1) Pecador, agora é tempo de contri-
ção e conversão. Volta a Deus, vence
o pecado e renova o coração.
2) Vinde os fracos, vinde os tristes,
vinde todos ao perdão. Vinde todos
para a fonte donde brota a salvação.
38
14 - BENDITA E LOUVADA SEJA
1) Bendita e louvada seja no céu a
divina luz, e nós, também, cá na terra
louvemos a Santa Cruz.
2) Os céus cantam a vitória de Nosso
Senhor Jesus; cantemos nós, igual-
mente, louvores à Santa Cruz.
3) Sustenta gloriosamente nos
braços ao bom Jesus; sinal de espe-
rança e vida o lenho da Santa Cruz.
4) Humildes e confiantes levemos a
nossa cruz; seguindo o sublime
exemplo de Nosso Senhor Jesus.
5) Cordeiro imaculado, por todos
morreu Jesus; pagando as nossas
culpas, é rei pela sua Cruz.
6) É arma em qualquer perigo, é raio
de terna luz; Bandeira vitoriosa o
santo sinal da Cruz.
7) Ao povo, aqui reunido, dai graça,
perdão e luz; salvai-nos, ó Deus
clemente, em nome da Santa Cruz.
15 - PAI NOSSO DOS MÁRTIRES
Pai nosso, dos pobres marginaliza-
dos! Pai nosso, dos mártires, dos
torturados!
1) Teu nome é santificado naqueles
que morrem defendendo a vida. Teu
nome é glorificado quando a justiça é
nossa medida teu reino é de liberda-
de de fraternidade, paz e comunhão.
Maldita toda violência, que ,devora a
vida pela repressão.
2) Queremos fazer tua vontade és o
verdadeiro Deus libertador. Não
vamos seguir as doutrinas corrompi-
das pelo poder opressor. Pedimos-te
o Pão da vida o pão da segurança, o
pão das multidões, o pão que traz
humanidade, que constrói a
22. PELAS ESTRADAS DA VIDA
1. Pelas estradas da vida, nunca
sozinho estás, contigo pelo caminho,
Santa Maria vai.
Ó vem conosco, vem caminhar,
Santa Maria vem. (bis)
2.Se pelo mundo os homens, sem
conhecer-se vão, não negues nunca a
tua mão a quem te encontrar.
3.Mesmo que digam os homens, tu
nada podes mudar, luta por um
mundo novo de unidade e paz.
4.Se parecer tua vida inútil caminhar,
lembra que abres caminho, outros te
seguirão.
24 - DAI-NOS A BÊNÇÃO
23 - SALVE RAINHA, MÃE DE DEUS
Salve Rainha mãe de Deus, és
Senhora nossa mãe, nossa doçura,
nossa luz, doce Virgem Maria.
Nós a ti clamamos, filhos exilados,
nós a ti voltamos nosso olhar confi-
ante. Volta para nós, oh mãe, teu
semblante de amor. Dá-nos teu Jesus,
oh mãe, quando a noite passar.
Salve Rainha mãe de Deus, és auxilio
dos cristãos, oh mãe clemente, mãe
piedosa, doce Virgem Maria.
Dai-nos a bênção, oh mãe querida
Nossa Senhora Aparecida. (bis)
1. Sobre esse manto, o azul do céu,
guardai-nos sempre no amor de
Deus.
2. Eu me consagro ao vosso amor.
Oh, mãe querida do Salvador.
3. Sois nossa vida, sois nossa luz. Oh,
mãe querida do meu Jesus.
39
20 - ENSINA TEU POVO A REZAR
1) Ensina teu povo a rezar, Maria,
Mãe de Jesus. Que um dia teu povo
desperta e na certa vai ver a luz. Que
um dia teu povo se anima e caminha
com teu Jesus.
2) Maria de Jesus Cristo, Maria de
Deus, Maria mulher. Ensina teu povo
o teu jeito de ser o que Deus quiser.
(bis)
3) Maria Senhora nossa, Maria do
povo, povo de Deus. Ensina teu jeito
perfeito de sempre escutar teu Deus.
21 - MARIA, MÃE DOS
CAMINHANTES
Maria, Mãe dos caminhantes,
Ensina-nos a caminhar. Nós somos
todos viajantes, mas é preciso
sempre andar.
1) Fizeste longa caminhada, Para
servir a Isabel, sabendo-te de Deus
Morada, após teu sim a Gabriel.
2) Depois de dura caminhada, para a
cidade de Belém. Não encontraste lá
pousada, mandaram-te passar além.
3) Com fé fizeste a caminhada,
levando ao templo teu Jesus, mas lá
ouviste da espada da longa estrada
para a cruz.
4) De medo foi a caminhada, que
para longe te levou, para escapar à
vil cilada, que um rei atroz preparou.
5) Quão triste foi a caminhada, de
volta a Jerusalém, sentindo-te angus-
tiada, na longa busca do teu bem.
6) Humilde foi a caminhada em
companhia de Jesus, quando pregava,
sem parada, levando aos homens
sua luz!
(bis)
40
Eis uma ajuda para celebrar em família a misericórdia de Deus e preparar a
confissãoindividualcomosacerdote.
Esta celebração pode ser realizada em família (pais e filhos juntos) ou em
pequenosgrupos.
O ambiente celebrativo seja ornamentado com sobriedade, pois estamos no
tempo da Quaresma. É bom dar um destaque a Palavra de Deus colocando-a
numamesacomumavelaacesa,aáguaeacruz.
1.Abertura
Criar um clima de silêncio com um canto ou uma música leve que ajude a interio-
rizar.Darasboasvindaseexplicar:
Animador:...Nestemomentodecelebraçãoqueremosfazeraexperiên-
ciadamisericórdiadoPaiquesemprenosacolheenuncafechaasportas
para nós. João Paulo II disse em 29/9/1979: "Graças ao amor misericor-
dioso de Deus não há pecado, por maior que seja, que não possa ser
perdoado, nem pecador que seja posto de lado. Todas as pessoas que se
arrependerem serão recebidas por Jesus Cristo, com perdão e imenso
amor"
Cantoinicial:HinodaCampanhadaFraterniddeououtro.
2.Acolhida
Sinaldacruz
Animador: Irmãos e irmãs, que Deus abra o nosso coração para a sua
Palavra e nos conceda a sua paz, atenda as nossas orações e nos reconci-
liecomele.Amem
Animador:Jesuséaluzquenosilumina!
Emsilênciooanimadorpegaavelaacesa,aseguraalgunssegundosnasmãosea
entrega ao vizinho o qual depois de alguns segundos de silêncio a entrega ao
vizinhoatéquetodospegaramnavela.
Animador: Oremos, irmãos e irmãs, para que nos unamos pela penitên-
cia a Cristo, que foi crucificado por nossos pecados e possamos, com a
humanidade inteira, participar de sua ressurreição. Concedei-nos, Pai
onipotente, que carregando em nosso corpo a morte de Cristo, movidos
e fortalecidos pelo vosso Espírito, possamos experimentar, por sua
ressurreição a vossa infinita misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.
Amém!
3.PalavradeDeus
Salmo34(33)ououtrocantoqueexpresse alegria.
EvangelhoJoão13,1-17lido,narradooudramatizado.
DepoisdaleituradoEvangelho,emsilêncio,oanimadorpeganabíbliaabeijaea
CELEBRAÇÃO EM FAMÍLIA
41
passaaovizinho...atéquetodosabeijaram.
Animador: O que quer nos dizer esta Palavra que acabamos de ouvir?
Os presentes partilham as respostas.
4.OraçãodaCF2015(napágina4)
5.ExamedeConsciência
Animador: Diante da Palavra de Deus nos reconhecemos pecadores.
Pensamos na nossa vida no bem que fizemo para agradecer a Deus e nos
pecadosemquecaímosparapedir-Lheoperdão.
O exame de consciência é um confronto sincero e sereno com a lei moral
interior, com a Palavra de Deus, com as normas propostas pela igreja,
comopróprioJesusCristoqueéparanósMestreemodelodevida.
Para nos ajudar podemos nos perguntar: Eu preciso da misericórdia de
Deus? Se a resposta é positiva: Qual o pecado que me leva a pedir o
perdão?
Silêncio e meditação. Pode-se colocar um fundo musical muito suave.
Animador: Lembrados da bondade de Deus, nosso Pai, confessemos
os nossos pecados para alcançar a sua misericórdia.
Canto a escolha do grupo para pedir perdão.
Pai Nosso...
Ave Maria... ou canto a Nossa Senhora.
Animador: Para nos preparar à Páscoa somos convidados procurar um
sacerdote para fazer a nossa confissão individual. A confissão é o
momentoemqueexperimentamosocontatocomopodereamisericór-
dia de Deus, através do sacerdote, que nos devolve à vida, deixando para
trásastrevasevoltandoàluz.
Seria bom conversar um pouco em família ou em grupo a respeito da importân-
ciadaconfissão.
6.Conclusão
Animador: O Senhor nos conduza segundo o amor de Deus e a
paciência de Cristo. Amem!
Animador: Para que possamos caminhar na vida nova e agradar a
Deus em todas as coisas. Amem!
O animador segura a vasilha com a água e convida os presentes molhar os
dedos na água e receber a bênção fazendo o sinal da cruz.
Animador: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito
Santo. Amem!
Animador: O Senhor nos dê a força para vivermos em paz. Demos
graças a Deus!
Antes de terminar podem beijar a cruz. Canto final a escolha do grupo.
42
CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015
Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colabora-
ção entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio
Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro,
para a edificação do Reino de Deus o desenvolvimento
integral da pessoa e na construção de uma sociedade
justaesolidária.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 - Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a socieda-
de,identificarecompreenderosprincipaisdesafiosdasituaçãoatual.
2 - Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da Doutrina
SocialdaIgreja,comoelementosautenticamentehumanizastes.
3 - Identificar as questões desafiadoras na evangelização da socieda-
deeestabelecerparâmetroseindicadoresparaaaçãopastoral.
4 - Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integrida-
de da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e
intercultural,parasuperarasrelaçõesdesumanaseviolentas.
5 - Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja
deCristodelevaraBoaNovaacadapessoa,famíliaesociedade.
6-Atuarprofeticamente,àluzdaevangélicaopçãopreferencialpelos
pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de
umasociedadejustaesolidária.
OBJETIVO GERAL
EXPLICAÇÃO DO CARTAZ
O cartaz da CF 2015 retrata o Papa Francisco lavando os pés de um
fiel na Quinta-feira Santa de 2014. A Igreja atualiza o gesto de Jesus
Cristo ao lavar os pés de seus discípulos. O lava-pés é expressão de
amor capaz de levar a pessoa a entregar sua vida pelo outro. É com este
amor que todo ser humano é amado por Deus em Jesus Cristo. Ao
entregar-se à morte na cruz e ressuscitar, como celebramos na Páscoa,
JesuslevaàplenitudeoEuvimparaservir(cf.Mc10,45).
A Igreja Católica, através de suas comunidades, participa das
alegrias e tristezas do povo brasileiro. O Concílio Vaticano II veio
iluminar a missão evangelizadora da Igreja. Evangelizar pelo
testemunho, dialogando com as pessoas e a sociedade. No diálogo, a
Igreja (as comunidades) está a serviço de todas as pessoas. Ao servir,
ela participa da construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária
epacífica.Noserviço,elaedificaoReinodeDeus.
----------------------------------------------------------------------------cortarnestalinha
V
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E
O
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POR
A
DAS
A
AJUDE-NOSAMELHORAR!
Gostaríamos que os grupos dedicassem alguns minutos para responder
às seguintes perguntas e nos ajudar a melhorar os próximos subsídios e
estetrabalhodeformaçãodebase.
-ComoviveuaQuaresmanasuacomunidade?
- Este subsídio ajudou a preparar a Páscoa? Como? Tem algo que seria
bomtirar?Temalgoqueseriabomacrescentar?
- Com quantas pessoas se encontrou para trabalhar os roteiros deste
subsídio? Foi um encontro em comunidade, no grupo de rua, na
família...?
Tem sugestões para a “Equipe de formação de base” melhorar os
próximossubsídios?
Agradecemos pela atenção. Pode entregar as respostas por escrito à
Equipe de Pastoral do seu Regional ou enviá-las para:
mailcarlo69@gmail.com.
43
A nossa família está se
preparando para a Páscoa
FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
Campanha da Fraternidade 2015
29 de março - Domingo de Ramos - Coleta Nacional da Solidariedade

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EU VIM PARA SERVIR (Mc 10,45)

  • 1. Quaresma de 2015 EU VIM PARA SERVIR (Mc 10,45) PrelaziadeSãoFélixdoAraguaia-MT EquipedaFORMAÇÃODEBASE Uma ajuda para rezar, partilhar a vida e a Palavra de Deus nas comunidades, nos grupos de rua e nas famílias Fraternidade: Igreja e Sociedade 8
  • 2. ___________________________________________ Prelazia de São Félix do Araguaia Subsídios para a formação de base: 1) Bíblia, Palavra de Deus (Setembro 2013) 2) O teu Rosto, Senhor, eu procuro (Advento-Natal 2013) 3) Eis o tempo de conversão (Quaresma 2014) 4) Eis o tempo da alegria (Páscoa 2014) 5) Sejam os santos do novo milênio (Agosto 2014) 6) A Palavra de Deus nos convoca e nos envia (Setembro 2014) 7) Palavras para preparar o Natal (Advento-Natal 2014) ROTEIRO: 1) pág. 08 2) pág. 11 3) pág. 14 4) pág. 17 5) pág. 20 VIA SACRA pág. 23 CANTOS pág. 35 CELEBRAÇÃO EM FAMÍLIA pág. 40 O Reino de Deus está próximo Este é o meu Filho amado O zelo de tua casa me consome Deus amou tanto o mundo Siga-me OBSERVAÇÃO: Este roteiro é uma ajuda para refletir, mas não quer substituir a criatividade dos animadores/as dos grupos. Cada grupo sinta- se à vontade para melhorar o que está escrito nestas páginas. 2
  • 3. Queridairmã,queridoirmão, A Quaresma é um tempo especial de preparação para a Páscoa do Senhor,afestadavida,aRessurreiçãodeJesus. Com a Campanha da Fraternidade a Igreja quer nos ajudar a descobrir o plano de Deus. Isto é fraternidade: todos se tratando comoirmãos. A Campanha da Fraternidade de 2015 tem como objetivo principal, aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a recíproca colaboração entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus: “Será uma oportunidade de retomarmos os ensinamentos do Concílio Vaticano II. Ensinamentos que nos levam a ser uma Igreja atuante, participativa, consoladora, misericordiosa, samaritana. Sabemos que todas as pessoas que formam a sociedade são filhos e filhas de Deus. Por isso, os cristãos trabalham para que as estruturas, as normas, a organização da sociedade estejam a serviço de todos”, comenta dom Leonardo Ulrich Steiner. Jesus, presente entre nós pela sua Palavra e sua Eucaristia, anuncia o seu Reino de Amor. A Quaresma é uma oportunidade de transformarmos nossa vida pessoal e a vida da sociedade para que os pobres e os demais desprezados passem a ser tratados como irmãos.Aíteremoschegadoàressurreição. EstelivrinhoéumaajudaparaviverotempodaQuaresma. Queremos viver este tempo acolhendo e meditando a Palavra de Deus e continuando a nos deixar ajudar pelo documento: “CristoLuz dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio Vaticano II. Convidamos a lerocapítulo4quetratadosLeigos. Os encontros poderão ser realizados em família, em comunidade, com os colegas e amigos, nos ambientes de trabalho, nos grupos de jovens, nas escolas e em outros contextos. Podem também tornar-se umaoportunidadeparaalimentaranossaoraçãopessoal. A Equipe da formação de base deseja uma frutuosa caminhada de Quaresma e uma feliz Páscoa!
  • 4. Oração de abertura e acolhida Prepararoambientecomsímbolosquaresmais. Aacolhidaéfeitadeformaespontâneapelosdonosdacasaoupeloanimadordogrupo. OEncontropodecomeçarcomumcanto.SugestõesdeMantras: 1. Meu espírito está, meu espírito está em sintonia com meu Deus! 2- Indo e vindo, trevas e luz, tudo é graça, Deus nos conduz! 3 -Deus vos salve Deus! (bis) Deus salve esta casa onde mora Deus! Vos salve Deus. 4- Estamos aqui Senhor! Viemos de todo lugar, trazendo um pouco do que temos pra nossa fé partilhar. A. – Estamos reunidos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.T.–Amém! A. – O Deus, Pai misericordioso, que conhecemos graças a Jesus, nos dê a paz necessária para viver esta Quaresma de olhos abertosàsnecessidadesdanossasociedade. T. – Queremos ser Igreja solidária, servidora e missionária queanunciaesabeouvir. OraçãodaCampanhadaFraternidade: Ó Pai, Alegria e esperança de vosso povo, vós conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história. A exemplo de Jesus Cristo e ouvindo sua palavra que chama à conversão, seja vossa Igreja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz. Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, sinal do Reino que há de vir. Por Cristo Senhor nosso. Amém! O encontro continua nas páginas seguintes. 4 Cantos nas páginas de 35 a 39
  • 5. Oração final A. – Como o próprio Jesus nos ensinou, rezemos implorando a vinda do Reino de Deus e digamos Pai Nosso... (Pode ser cantado: Pai nosso que estás no céu, Pai nosso que estás aqui...) Canto a Nossa Senhora (página 39) ou Ave Maria. A. – Deus nos abençoe e nos guarde! Amém! Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós! Amém! Volva para nós o Seu olhar e nos dê a Sua paz! Amém! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! Despedida por conta do animador do grupo. 5 FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE Campanha da Fraternidade 2015 29demarço-DomingodeRamos-ColetaNacionaldaSolidariedade
  • 6. Orientaçõesparaousodosubsídio 1.É bom que cada paróquia ou comunidade faça uma reunião com os animadores antes de iniciar o estudo deste subsídio. Esta reunião servirá para avaliar o material e a maneira de como foram feitos os encontros do subsídio anterior, aproveitando para fazer possíveis inovações, apresentar o novo material, bem como fazer a leitura destasdicaserelembrarospassosdecadaencontro. 2.Cada comunidade poderá também fazer um envio dos animadores numacelebraçãonocomeçodaQuaresma. 3.É bom que o animador prepare cada encontro com antecedência, prevendo o ambiente necessário a cada reunião. Se possível os leitores podem ser escalados anteriormente para treinar a leitura. Uma pequena mesa com a Bíblia, água, velas e um crucifixo... podem ajudar no clima de oração. Não se esqueçam de escolher os cantos para animar o encontro. No final deste subsídio (a começar da página 35) encontram alguns cantos como sugestão. No momento da reflexão o animador deve ajudar a todos a darem a sua opinião, participando. 4.Alguém pode assumir a tarefa de passar de casa em casa para convidar as pessoas lembrando o dia, o horário e o local. É importante convidar pessoas novas. Não custa repetir o convite com simpatia às pessoas que ainda não participam. A última página destesubsídiopodeserrecortadaecoladanumlugarbemvisível. 5.Convidem, na medida do possível, os participantes para trazerem a Bíblia. Evitem-se conversas e comentários sobre assuntos inconvenientes. O encontro deve ser algo esperado e desejado por todos. O AMBIENTE dos encontros é o lugar onde vivemos: casa, oficina, firma, comunidade, escola... É bom que o grupo se reúna num ambiente anteriormente preparado, tendo no centro alguns sinais quepossamajudaraviveraQuaresma:cinza,água,cruz... ORAÇÃO DE ABERTURA E ACOLHIDA (página 4). A celebração começa com as boas vindas, a acolhida carinhosa dos participantes e, se for necessário, a apresentação dos participantes no encontro. Cuidardeformaespecialdosqueparticipampelaprimeiravez. INTRODUÇÃO AO TEMA. Cada roteiro começa com uma introdução ao tema em que são destacadas as ideias mais6
  • 7. importantesdoencontro. RECORDAÇÃO DA VIDA. O encontro sempre faz parte da realidade da vida, de acontecimentos, de experiências vividas que, depois,serãoiluminadaspelaPalavradeDeus.Arecordaçãodavidaé o momento em que somos convidados a escutar as maravilhas que Deus faz na nossa história e colocar diante dele a nossa vida. Neste momento podemos também colocar as intenções do encontro e fazer memóriadoencontroanterior,doscompromissosassumidos... A PALAVRA DE DEUS é a alma da nossa oração. A Palavra de Deus vai iluminar a realidade da vida, do dia-a-dia. Nos roteiros colocamos somente uma frase da Palavra de Deus. O grupo, porém, está convidado a ler o trecho completo na Bíblia. Quem vai proclamar a Palavra de Deus se prepare com um carinho todo especial: o que vai proclamar é Palavra de Deus! Depois da leitura é bom deixar um tempodesilêncioparaameditação. CONCÍLIO VATICANO II. Encontramos aqui algumas ideias para refletir, entender melhor e meditar a Palavra de Deus, ajudados pelo documento “Luz dos povos” (Lumen Gentium) do Concílio Vaticano II. Neste momento é bom deixar um tempo para as pessoas do grupo seexpressarepartilharemoqueaPalavradeDeussugeriu. CAMPANHA DA FRATERNIDADE. Queremos, neste espaço, destacar o tema da Campanha da Fraternidade, para viver o nosso encontroemcomunhãocomaIgrejanoBrasil. COMPROMISSO. A cada encontro sugerimos um compromisso para ajudar a traduzir em gestos concretos as nossas reflexões. O grupo, porém, pode escolher outro compromisso: importante é que ajudeaspessoasasairdesimesmaseiraoencontrodosoutros. ORAÇÃO COMUNITÁRIA. É o momento em que a Palavra de Deus abre o nosso coração às necessidades do mundo inteiro. Colocamos as nossas intenções à vontade, mas não nos esqueçamos dos pobres, domundo,daIgreja,dasociedadecivil... ORAÇÃO FINAL (página 5). É o momento em que recolhemos os frutos do encontro para levá-los às nossas casas. Acolhendo a bênção de Deus, nos tornamos também uma bênção para as pessoas que encontraremos no nosso dia-a-dia. Antes da bênção, pode ser bom mais um momento de partilha para gravar no coração uma frase, um gesto,umaexperiênciaquemarcouoencontro. 7
  • 8. Canto:sugestõesnaspáginas35-39. LeituradeMc1,12-15. A. – Vamos repetir no nosso coração: “O Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” Momentodesilêncioeoraçãopessoal. A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra? Conversaemgrupo. A. – Começamos mais uma quaresma, mais uma oportunidade para nos preparar para a Páscoa. Jesus nos lembra que o Reino de Deusestápróximoeéprecisonospreparar. T. – Queremos ser no mundo como fermento que faz crescer a massa. A. – A cada dia a quaresma nos oferece oportunidades para recriar estemundoconformeoprojetooriginaldeDeus. T. – Com o nosso trabalho queremos servir na sociedade com competênciaeamor. A. – Os nossos gestos cotidianos de solidariedade são tijolos na construçãodapaz.T.–Apazéumaconquistacoletiva. Canto:sugestõesnaspáginas35eseguintesouCantosdoPovodeDeusn°169,458... 1. O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste primeiroencontropodemosdestacaracinzaabençoadanaquarta-feiradecinzas. Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4. A Quaresma é um tempo bem importante: quais os compromissos que nos ajudaram e nos ajudam a viver este tempo com o coração atentoaDeuseaospobres?(Conversaemgrupo) Recordação da vida Introdução ao tema Palavra de Deus Mc 1,12-15 8
  • 9. O Sagrado Concílio, depois de ter enunciado as funções da hierarquia, dirige seu pensamento para os leigos. Os pastores reconhecem perfeitamente quanto os leigos contribuem para o bem de toda a Igreja. Sabem que os pastores não foram instituídos por Cristo para assumirem sozinhos toda a missão da Igreja. É pois necessário que todos cresçamos em tudo em direção àquele que é a cabeça, Cristo, cujocorporealizaasuaedificaçãonoamor.(ConvidamoslerLG30) Oquesignificaisto? -> O capítulo quarto do documento Cristo luz dos povos é dedicado a tratar a respeito dos leigos na Igreja. O Concílio Vaticano II redescobriuolugardosleigosnaIgreja. ->OsleigostemumamissãonaIgrejaemcomunhãocomospastores. TodososmembrosdopovodeDeusnasdiferentesresponsabilidades eserviçostrabalhamparaajudaraIgrejadeJesusacrescernoamor. -> É papel dos leigos é transformar o mundo com a inteligência e os dons recebidos para que seja fiel ao projeto de Deus. É papel dos leigos fazer com que as sementes de ressurreição, as sementes do bembrotemesemultipliquem. -> Os leigos tem que cumprir primeiramente o próprio dever como trabalhadores, esposos, pais, mães, políticos... A competência e o amor com que agem expressam a vontade de colaborar com Deus pararecriarestemudoconformeoprojetooriginal. -> Desaparecer para mostrar Jesus: é o chamado dos leigos no mundo. 9 “A construção da paz começa no coração das pessoas e tem seu fundamento no amor que tem suas raízes na gestação e na primeira infânciaesetransformaemfraternidadeeresponsabilidadesocial. A paz é uma conquista coletiva. Tem lugar quando encorajamos as pessoas, quando promovemos os valores culturais e éticos, as atitudes epráticasdabuscadobemcomum”. Estas são palavras da pediátra Dra. Zilda Arns, especializada em saúde pública, quando recordou o início de sua carreira como médica e o engajamento na criação da Pastoral da Criança, a pedido deseuirmão,ArcebispoeméritodeSãoPaulo:domEvaristoArns. Aos haitianos, contou como a pastoral se desenvolveu no Brasil Concílio Vaticano II Campanha da Fraternidade
  • 10. 10 Convidamosamigoseconhecidosparaparticipardonossogrupoe se juntar conosco na preparação da Páscoa. Poderia ser bom organizar uma visita aos vizinhos para conversar a respeito da Quaresma. A. – Peçamos ao Senhor que o seu Espírito de ternura nos conduza nesta Quaresma, nos purifique e nos renove em seu amor; por isso, rezamos: Recriaoteupovo,Senhor. L. – Abre os nossos olhos, para enxergarmos tudo o que deve mudar em nossavida,emnossacidade,emnossopaís... L. – Abre as nossas mãos, para criarmos juntos, com a tua graça, um mundo fraterno, onde haja terra e trabalho, casa e pão, justiça e liberdadeparatodos... L. – Abre o nosso coração, para que sejamos capazes de nos reconciliar contigo e com os irmãos, perdoando em teu nome, aqueles que nos ofenderamounosprejudicaram... Nestemomentopodemcolocarasintençõeseospedidosdeoração. Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5. desde Florianópolis, no norte do Paraná, no início dos anos 1980 até chegar a todo país. “Por força da solidariedade fraterna, uma rede de 260 mil voluntários, dos quais 141 mil são líderes que vivem em comunidades pobres, 92% são mulheres e participam permanentemente de um mundo melhor, mais justo e mais fraterno, a serviçodavidaedaesperança”. Hoje a pastoral está em 20 países, melhorando a qualidade de vida das mulheres grávidas e das crianças. Suas ações se destacam na melhoradosindicadoressociaiseeconômicosbrasileiros. “Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer no alto das árvores um ninho e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, nós deveriamos cuidar de nossos filhos comoumbemsagrado,promoverorespeitoaosseusdireitos.” (Discurso da Dra Zilda em Brasília um dia antes de morrer no terremoto de 12 dejaneirode2010aos75anosdeidade.Fonte:RevistaAveMaria). Podem cantar o refrão: Eu vim para que todos tenham vida, quetodostenhamvidaplenamente(2x) Oração comunitária Compromisso
  • 11. 11 Canto:sugestõesnaspáginas35-39. LeituradeMc 9,2-10. A. – Vamos repetir no nosso coração: “Este é o meu filho amado, escutai-o!” Momentodesilêncioeoraçãopessoal. A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra? Conversaemgrupo. A. – Na nossa caminhada rumo à Páscoa, Deus Pai nos convida a escutarJesus,oseufilhoamado. T.–QueremosescutarJesusparasernomundocomoosalque dásaboraosalimentos. A.–Comoofermentonamassasomoschamadosatrabalharparaa santificaçãodomundoemquevivemos. T. – Amamos o mundo em que vivemos e queremos trabalhar paraquetenhavidaevidaemabundância. A. – O mundo de hoje precisa de bons exemplos. Jesus nos convida aviverosvaloresdoReinodeDeus. T.–ComanossavidatestemunhamosoEvangelhodeJesus. Canto:sugestõesnaspáginas35eseguintesoCantosdoPovodeDeusn°319. 2. ESTE É O MEU FILHO AMADO Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste segundo encontro podemos destacar a Campanha da Fraternidade escrevendo num cartazotema:Fraternidade:“IgrejaeSociedade”eolema:“Euvimparaservir”. Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4. Pensemos nas pessoas que nos ajudaram a conhecer e amar a Deus.Oquelembramosdelas? (Conversaemgrupo) Recordação da vida Introdução ao tema Palavra de Deus Mc 9,2-10
  • 12. 12 Aos leigos compete por vocação própria buscar o Reino de Deus, ocupando-sedascoisastemporaiseordenando-assegundoDeus.Vivem no mundo, isto é no meio de todas e cada uma das atividades e profissões, e nas circunstâncias ordinárias da vida familiar e social. Aí Deusoschamaacontribuírem,dointerior,àmaneiradefermento,paraa santificaçãodomundoatravésdeseupróprioserviço. (ConvidamoslerLG31) Oquesignificaisto? -> Os leigos vivem a própria fé em Deus primeiramente na normalidadedavidafamiliar,profissional,social,civil,política... -> A busca do Reino de Deus acontece vivendo a vida cotidiana nas alegriasenasdificuldadesdoserviço,davidafamiliaresocial... -> A forma com que os leigos entram e transformam a realidade não é violenta, mas é como o fermento que modifica a massa e o sal que dá sabor à comida. Na vida do dia-a-dia os leigos são chamados a contribuirparaasantificaçãodomundocomoofermentonamassa. -> Toda a Igreja tem a missão e a responsabilidade de amar o mundo, de contribuir para a sua ressurreição e caminhar rumo ao Reino de Deus.Nascomunidadesosleigostemamissãoespecíficadeentender ascoisasdomundoedarvisibilidadeaoReinodeDeus. -> O Evangelho nos ajuda a entender a missão dos leigos quando fala de fermento e de sal. O fermento expressa a sua energia somente em contato com a massa! Assim um cristão expressa a sua fé somente em comunhãocomaIgreja. Irmãzinha Genoveva nascida na França em 19 de agosto de 1923, na pequena cidade de Valfroicourt, chegou ao Brasil em 1952, assumindo, juntamente com as irmãzinhas Clara e Denise, a primeira missão da fraternidade das Irmãzinhas de Jesus no nosso continentelatino-americano. Começa a missão entre os povos indígenas Apyãwa(Tapirapé) e Iny (karajá). Constrói a sua casa entre os povos mais esquecidos, mais abandonados naquele momento: os apyãwa estavam em sérios riscos de extinção por causa de muitas doenças de nosso mundo antesdesconhecidaporeles. AstrêsjovensirmãsforamacolhidaspelosTapirapéiniciandologoo aprendizado de como viver a vida da aldeia. Os trabalhos da roça, de Concílio Vaticano II Campanha da Fraternidade
  • 13. 13 O mundo em que vivemos precisa mais de bons exemplos do que de pregadores. Pensemos numa ação concreta para nós e a nossa Comunidade ser fermento que faz crescer a massa. O que precisamosfazerparadarvisibilidadeaoReinodeDeus? A. – Irmãos e irmãs, bendigamos ao Senhor: Bendito sejas, Senhor nosso Deus! L. – Durante quarenta anos guiaste pelo deserto o povo de Israel; da mesma forma tu nos guiais hoje pelos desertos da vida, alimentando- noscomatuapalavra. L. – Senhor nosso Deus, tu nos dás o Cristo como rocha e como fonte viva emnossacaminhada. L. – Senhor, nesta santa Quaresma, nos dás a oportunidade de participar domistériodeJesus,quepelacruzchegouàressurreição. Nestemomentopodemcolocarasintençõeseospedidosdeoração. Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5. confecção de redes e peneiras, o preparo de peixe e carnes de caça, os conhecimentos sobre a língua foram sendo ensinados pelos homens e pelas mulheres Tapirapé que, por sua vez, necessitavam também dos conhecimentos que elas traziam sobre as doenças ocidentais. A inserção das Irmãzinhas no meio deles aconteceu a partir de uma postura total de respeito à sua cultura, seus valores, seu modo de ser indígena, incentivando tudo que era deles inclusive sua religião, num percurso solidário e sem retorno. O anúncio da Boa Nova do Evangelho aconteceu sobretudo pelo testemunho de vida compartilhada, do amor gratuito e sem busca de recompensa, inspiradoem CharlesdeFoucald. Irmã Genoveva ou Veva, como é mais conhecida, viveu até os 90 anos, juntamente com irmã Odila, o compromisso junto aos Apyãwa (Tapirapé).Hojeelescresceramesemultiplicaram,sãocercade850 pessoasvivendoemsetealdeias. (Fonte:Alvorada05e06de2013.) Podemcantarorefrão:Somosgentenovavivendoaunião,somospovo,semente de uma nova nação, ê, ê... Somos gente nova vivendoo amor somos comunidade, povodosenhorê,ê... Oração comunitária Compromisso
  • 14. 14 Canto:sugestõesnaspáginas35-39. LeituradeJo2,13-25. A. – Vamos repetir no nosso coração: “Não façais da casa do meu Pai uma casa de comércio!” Momentodesilêncioeoraçãopessoal. A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra? Conversaemgrupo. A. – Os dias passam e a Páscoa se aproxima: com Jesus queremos zelarpelomundoemquehabitamoseamá-locomoDeusoama. T. – Queremos viver a nossa vida apaixonados pelo mundo em quevivemos. A.–AQuaresmaquernosajudaraviveranossavidasoboolharde Deus: a grandeza do cristão está na sua mesma existência vivida sob o olhar de Deus. T. – Queremos viver o nosso Batismo e a nossapertençaaDeusnavidafamiliar,profissional,cultural.. A. – Deus nos colocou numa comunidade para nos ajudar a caminharjuntosrumoaoReinodeDeus. T.–Avidaemcomunidadenosanima. Canto: sugestões nas páginas 35. 3. O ZELO DE TUA CASA ME CONSOME Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste terceiro encontro podemos destacar o prato com ervas amargas que no final serão partilhadas.Aservaslembramapenitênciaeojejum. Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4. Na nossa vida sempre procuramos zelar pelas coisas Deus. O que estamos fazendo para cuidar do mundo que Deus nos deu e das pessoasqueElecolocaaonossolado? (Conversaemgrupo) Recordação da vida Introdução ao tema Palavra de Deus Jo 2,13-25
  • 15. 15 O Povo eleito de Deus é uno: “Um só Senhor, uma só fé, um só Batismo” (Ef 4,5). Comum é a dignidade dos membros da Igreja, comum é a graça de filhos, comum é a vocação à perfeição. Uma só a salvação, uma só a esperança e a unidade sem divisão. Nenhuma desigualdade existe em Cristo e na Igreja, por motivo de raça ou de nação,decondiçãosocialoudesexo. (ConvidamoslerLG32) Oquesignificaisto? -> O que constitui a identidade do leigo é a pertença a Deus vividanavidafamiliar,profissional,cultural...Éobatismovivido comorealidadevivadiaapósdia. -> O Batismo, Sacramento origem da experiência cristã, une estreitamente o leigo a Jesus ressuscitado, o Vivente, Ele constitui agora a sua vida! Na sua existência é chamado a trabalharparaaressurreiçãodetodarealidade. -> O reconhecimento da dignidade de todos os batizados constitui uma das afirmações mais importantes do Concílio para cada homem e cada mulher que vive com paixão a vida na normalidadedodia-a-dia. -> O valor e a grandeza do cristão não estão nas coisas que ele faz, nos compromissos humildes ou grandes com a Igreja, mas nasuamesmaexistênciavividasoboolhardeDeus. -> A vida anônima e escondida de muitas mães, o trabalho do dia-a-dia, a política vivida como serviço... Tudo isso tem sentido econtribuiparaimplantaroReinodeDeus. Naquelanoite,nacasadoManezim,emumaruadeterra,àluzdalua, envolvido na vida uns dos outros, rezando e refletindo sobre a vida, ali no local mais improvável (para alguns) deu-se a junção fé e vida, missão e palavra, vida humana e o Reino de Deus. O grupo do Evangelho, a forma como é chamada a Comunidade Eclesial de Base (CEB)naDiocesedeGoiás. DepoimentodoPadreTiagoHahusseau:AIgrejadeGoiáseraguiada pelo evangelho, mais do que pelo Direito Canônico! Nossas paróquias se organizavam em pequenos grupos: “Grupos de Evangelho”, grupos Concílio Vaticano II Campanha da Fraternidade
  • 16. 16 Zelar pelo mundo em que vivemos: pensemos num lugar da nossa cidade sujo, esquecido e abandonado e organizemos um mutirão delimpeza. A. – Irmãos e irmãs, o nosso Deus é o único Senhor. Louvamos e glorificamos seu santo Nome, repetindo: Santificado seja o vosso nome! L. – Tu que nos chamastes para viver como povo dedicado e consagrado atieateuReino,emsantidadedevida... L. – Tu nos batizaste no teu Espírito, como pai/mãe carinhosa, para sermos no meio do mundo um sinal do teu Reino, testemunhas do teu amor... L. – Tu nos chamas à conversão e à oportunidade de retomar o caminho, quandonosafastamosdeti... Nestemomentopodemoscolocarasintençõeseospedidosdeoração. Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5. de base, onde o povo aprendia a ler o Evangelho ligado com a vida, com os pés no chão da vida dos bairros, do campo e das periferias. A prática de Jesus era o caminho que a gente queria seguir: Igreja de “caminhada”, no caminho de Jesus. Nessa caminhada, como na caminhadadeJesus,nãofaltousofrimentoeacruz!Lembrandoaquia memória de Nativo da Natividade, o Padre Francisco Cavazzuti e tantos outros que foram perseguidos e ameaçados por causa do “Reino de Deus” e do compromisso com a Verdade e a Justiça do Reino! O Grupo do Evangelho sempre foi a base da diocese. Ali se rezava, estudava-se a Bíblia, começavam-se as lutas para melhorar a cidade, se organizavam grupos para lutar pela terra e, ao mesmo tempo, era uma rede de solidariedade para apoiar aqueles que precisavam. Até osdiasatuaisadioceseseorganizaassim. Leonardo Boff diz que são geralmente os pobres, ao mesmo tempo oprimidos e crentes, os membros das Comunidades Eclesiais de Base. Eles constituem a base da sociedade (classes populares) e da igreja(leigos). Fonte:IvoPoleto,SolidárioMestredavida,pág.154-155Ed.Paulinas,2012. Oração comunitária Compromisso
  • 17. 17 Canto:sugestõesnaspáginas35-39. LeituradeJo3,14-21. A. – Vamos repetir no nosso coração: “Deus enviou seu filho ao mundo para que o mundo seja salvo por ele” Momentodesilêncioeoraçãopessoal. A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra? Conversaemgrupo. A. – Hoje Jesus nos lembra de que Deus ama o mundo. Com a Páscoa as palavras de Jesus se tornam realidade. Não podemos mais ter dúvidas: Deus nos ama de verdade. T. – Queremos nos comprometer para fazer chegar a mensagem de Jesus a todas aspessoasquevivemnestenossomundo. A. – A Quaresma alcança os objetivos na medida em que nos tornamos sinais da presença de Deus na sociedade em que vivemos. T. – Com o nosso testemunho de vida queremos marcar presençananossasociedadeesermossinaldoamordeDeus. A. – São os pequenos gestos cotidianos que fazem a diferença! T. - Juntamos nossas forças para dizer ao mundo o amor de Deus! Canto:sugestõesnaspáginas35eseguintesouCantosdoPovodeDeusn°181,187,385. 4. DEUS AMOU TANTO O MUNDO Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste quartoencontropodemosdestacaracruzcomaágua. Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4. Na nossa vida encontramos pessoas que trabalham e lutam para fazer deste mundo um mundo melhor. Vamos lembrar o exemplo destascompanheirasecompanheiros? (Conversaemgrupo) Recordação da vida Introdução ao tema Palavra de Deus Jo 3,14-21
  • 18. 18 Os leigos, congregados no Povo de Deus e constituídos Igreja, são chamados a contribuir com todas as suas forças, recebidas da bondade do criador e da graça do Salvador para o incremento da Igreja e sua santificação.Osleigossãochamadosdemodoespecialatornarpresente e operante a Igreja naqueles lugares e circunstâncias onde ela só por meiodelespodevirasersaldaterra.Assimtodoleigoétestemunhaeao mesmo tempo instrumento vivo da missão da própria Igreja, segundo a medidadodomdeJesus. (ConvidamoslerLG33) Oquesignificaisto? -> Os leigos participam da missão da Igreja. É papel, alegria e responsabilidade de todos os discípulos e discípulas de Jesus fazer chegaroEvangelhoaos'confinsdaterra',mastambémdacultura,das consciências... As formas desta missão para os leigos passam, sobretudoatravésdotestemunhodavida. -> Os leigos são chamados, de forma especial, a marcar presença em nome da Igreja naqueles lugares e condições onde os padres e bispos nãopodem. -> Este apostolado dos leigos os leva a colaborar com a hierarquia como aquelas mulheres e aqueles homens que ajudavam Paulo na Evangelização. [...] Os pobres não só suportam a injustiça mas também lutam contra ela! Não se contentam com promessas ilusórias, desculpas ou álibis. Nem sequer estão à espera de braços cruzados da ajuda de Ongs, pla- nos assistenciais ou soluções que nunca chegam, ou que, se chegam, fazem-no de maneira a ir na direção de anestesiar ou domesticar, o queébastanteperigoso.Vóssentisqueospobresnãoesperammaise querem ser protagonistas; organizam-se, estudam, trabalham, exi- gemesobretudopraticamaquelasolidariedadetãoespecialqueexis- te entre quantos sofrem, entre os pobres, e que a nossa civilização pa- receteresquecido,oupelomenostemgrandevontadedeesquecer. Solidariedade é uma palavra que nem sempre agrada; diria que algu- mas vezes a transformamos num palavrão, não se pode dizer; mas umapalavraémuitomaisdoquealgunsgestosdegenerosidadeespo- rádicos. É pensar e agir em termos de comunidade, de prioridades da vidadetodossobreaapropriaçãodosbensporpartedealguns.Étam- Concílio Vaticano II Campanha da Fraternidade
  • 19. 19 Pequenos gestos cotidianos fazem de nós trabalhadores do Reino deDeus.Vamosvisitarumapessoaquenãopodesairdecasa. A. – Neste tempo favorável, neste dia da salvação, peçamos ao Senhor a graça da conversão, a renovação da nossa vida batismal, por meio de Jesus, o Cristo, o Escolhido de Deus. Rezemos: Caminha conosco, Senhor! L. – Para que sejamos fiéis ao Deus verdadeiro e ao compromisso com os irmãoseirmãs... L. – Para que a Palavra de Deus possa nos curar de toda cegueira e iluminar nossos corações; que possamos compreender o que Deus quer denósacadamomento... L. – Para que renovados pela oração, o jejum e o amor fraterno, possamos aguardar com um coração livre e alegre a celebração da santa Páscoa... Nestemomentopodemoscolocarasintençõeseospedidosdeoração. Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5. bém lutar contra as causas estruturais da pobreza, a desigualdade, a faltadetrabalho,aterraeacasa,anegaçãodosdireitossociaiselabo- rais. É fazer face aos efeitos destruidores do império do dinheiro: as deslocaçõesforçadas,asemigraçõesdolorosas,otráficodepessoas,a droga, a guerra, a violência e todas aquelas realidades que muitos de vós suportam e que todos estamos chamados a transformar. A solida- riedade, entendida no seu sentido mais profundo, é uma forma de fa- zerhistória.[...] Não se pode enfrentar o escândalo da pobreza promovendo estraté- gias de contenção que só tranquilizam e transformam os pobres em seresdomesticadoseinofensivos.Comoétristeverque,pordetrásde presumíveisobrasaltruístas,ooutroéreduzidoàpassividade,énega- do ou, ainda pior, escondem-se negócios e ambições pessoais: Jesus osdefiniriahipócritas.Mascomoéagradávelquandosevêememmo- vimentopovosesobretudoosseusmembrosmaispobreseosjovens. Então sim, sente-se o vento de promessa que reacende a esperança nummundomelhor.Queesteventosetransformeemfuracãodeespe- rança. (PapaFranciscoaosMovimentosPopulares28/10/2014) Oração comunitária Compromisso
  • 20. 20 Canto:sugestõesnaspáginas35-39. LeituradeJo12,20-33. A. – Vamos repetir no nosso coração: “Se alguém quiser me servir, siga-me”. Momentodesilêncioeoraçãopessoal. A.–OqueDeusquernosdizercomestaPalavra? Conversaemgrupo. A.–EstamosnonossoúltimoencontroeJesusnosconvidaaseguí- lo. Este é o caminho que nos leva a ser gente de esperança no mundoemquevivemos. T. – Queremos amar a vida e valorizar tudo o que acontece de bomnestemundo. A. – A Quaresma é verdadeira se muda o nosso coração de pedra emcoraçãodecarnequefazascoisascomamor. T. – Queremos fazer a diferença no mundo, na gerência dos bens materiais, na vivência do amor, na responsabilidade, no sofrimento,nasociedadecivilenapolítica. A. – Seguir Jesus é apostar num mundo melhor, é acreditar que a Páscoaaconteceacadadia,énosdoarporamor. T. – Queremos olhar para Jesus e para os homens e mulheres quedoaramavidaporamor. Canto:sugestõesnaspáginas35eseguintes. 5. SIGA-ME Preparar o ambiente com símbolos que ajudem a viver o tempo da Quaresma. Neste quinto encontro podemos destacar os ramos que serão abençoados no Domingo de Ramos. Oraçãodeaberturaeacolhidanapágina4. Na nossa vida encontramos pessoas que nos ajudaram e nos ajudam a seguir a Jesus: quais os conselhos que eles nos deram e nosdãoparavivercomobonscristãos? (Conversaemgrupo) Recordação da vida Introdução ao tema Palavra de Deus Jo 12,20-33
  • 21. 21 Os leigos enquanto consagrados a Jesus e ungidos pelo Espírito Santo, têm a vocação admirável e são dotados de capacidade para que o Espírito produza neles frutos sempre mais abundantes. Todas as suas obras, orações, iniciativas apostólicas, a vida familiar e conjugal, o trabalho cotidiano, o descanso do Espírito e do corpo, se forem realizados no Espírito, e até mesmo as contrariedades da vida, se levadas com paciência, convertem-se em sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus. E na celebração da Eucaristia tudo isso é oferecido ao PaijuntamentecomodomdeJesus. (ConvidamoslerLG34) Oquesignificaisto? -> Os leigos, enquanto consagrados a Cristo e ungidos no Espírito Santo, têm uma vocação admirável para que os frutos do Espírito se multipliquem neles cada vez mais abundantemente. Eles vivem a vidacomosacrifícioespiritual. -> O cristianismo é a experiência de homens e mulheres que amam a vida,quesabemvalorizarahumanidadeemtodasassuasdimensões: afetos, responsabilidades, fadigas, amor... Que sabem dar um sentido àsexperiênciasdifíceisquemarcamaexistênciadetodos:adoença,o sofrimento,olimite,asolidão,amorte...Sãopessoasquedescobriram comooEvangelhopodedarsentidoeplenitudeàvida. -> Os cristãos não criam um outro mundo, mas vivem no mundo com interesse,cordialidade,cientesdequeparaviverassimdevemserum pouco como estrangeiros que olham para o mundo e o amam com o coração de Deus. Estrangeiros para doar vida, a vida que receberam deDeus. -> O cristão leigo faz a diferença no mundo na gerência dos bens materiais, na vivência do amor, na responsabilidade, no sofrimento, nasociedadecivilenapolítica. -> O leigo a cada dia perde a própria vida no serviço, na família, na responsabilidade civil, na economia, nos relacionamentos... Perde enquantosedoasemcálculos! [...] Vivemos em cidades que constrõem torres, centros comerciais, fazem negócios imobiliários mas abandonam uma parte de si às margens, nas periferias. Como faz mal ouvir que as povoações pobres sãomarginalizadasou,piorainda,queasqueremdeslocar!Sãocruéis asimagensdosdespejos,dasgruasqueabatembarracas,imagenstão Concílio Vaticano II Campanha da Fraternidade
  • 22. 22 A Quaresma termina com o gesto concreto da Campanha da Fraternidade: colaboremos e ajudemos a colaborar economicamente, como podemos, com os projetos da Campanha daFraternidade. A. – Invoquemos Cristo, nosso Senhor, que nos abriu o caminho da vida nova,dizendo:Cristo,FilhodoDeusvivo,tempenadenós! L.–Jesus,tuésiníciodanovahumanidade.Recriaoteupovo,recriacada umdenósnoteuamor... L. – Jesus, tu conheces profundamente a cada um e a cada uma de nós. Orienta os nossos desejos para que busquemos somente a ti e a teu Reino... L. – Jesus, ternura do Pai, faze-nos compreender a grandeza do teu perdão... Nestemomentopodemcolocarasintençõeseospedidosdeoração. Oencontroterminacomaoraçãofinaleabênçãonapágina5. parecidascomasdaguerra.Ehojevê-seisto. Sabeis que nos bairros populares onde muitos de vós viveis subsistem valores já esquecidos nos centros enriquecidos. Estas povoações são abençoadas por uma rica cultura popular, ali o espaço público não é apenas um lugar de trânsito mas uma extensão da própriacasa,umlugarnoqualgerarvínculoscomavizinhança.Como sãobonitasascidadesquesuperamadesconfiançadoentia,integram os diversos e fazem desta integração um novo fator de progresso! Como são bonitas as cidades que, também no seu projeto arquitetônico, estão cheias de espaços que únem, relacionam, favorecem o reconhecimento do outro! Por isso, nem desenraizamento, nem marginalização: é preciso seguir a linha da integraçãourbana![...] Continuemos a trabalhar para que todas as famílias tenham uma casa e todos os bairros tenham uma infra-estrutura adequada (esgotos, luz, gás, estradas asfaltadas, e continuo: escolas, hospitais, centros de urgências, círculos desportivos e todas as coisas que criam vínculos e únem, acesso à saúde — já o disse — à educação e à segurança da propriedade.[...](PapaFranciscoaosMovimentosPopulares28/10/2014) Oração comunitária Compromisso
  • 23. 23 A via Sacra começa em silêncio e oração pessoal. Cantodeabertura(oseguinteououtro): /:Vidaspelavida,:/ /:vidaspeloReino,:/ /:vidaspeloReino.:/ /:Todasasnossasvidas,:/ /:comoassuasvidas,:/ /:comoavidad'Ele:/ /:oMártirJesus!:/ Sinaldacruz. A. - O Deus da vida nos reuniu no seu amor. Sua ternura e o seu bem-querer estejam com vocês! T.-BenditosejaDeusquenosreuniunoamordeCristo! A. - Irmãs e irmãos, estamos reunidos e reunidas em oração para fazermos memória da vida de Jesus e recordar os mártires da caminhada, as vidas doadas pelo Reino da vida. Recordemos também nossas vidas, as alegrias e esperanças, tristezas e angústias. Neste momento as pessoas podem fazer memória dos fatos e acontecimentos que querem recordar. A. - Vamos acolher a cruz e seguir os passos de Jesus em fidelidade à sua palavra: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tomeasuacruzesiga-me”. Uma pessoa levanta solenemente a cruz, acompanhada por uma vela e uma folha de palmeira,enquantoaassembleiacantaumdosseguinteshinos: VIA SACRA Vitória, tu reinarás, ó cruz tu nos salvarás! (bis) 1. Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz, tu és um sol fecundo, de amor e de paz, ó cruz! 2. Aumenta a confiança, do pobre e do pecador. Confirma nossa esperança, na marcha para o senhor. 3. À sombra dos teus braços, a Igreja viverá. Por ti no eterno abraço o Pai nos acolherá 1. Bendita e louvada seja no céu a divina luz. /: E nós também cá na terra, louvemos a Santa Cruz.:/ 2. Os céus cantam a vitória de Nosso Senhor Jesus. /:Cantemos também na terra, louvores à Santa Cruz.:/ 3. Sustenta gloriosamente nos braços o bom Jesus. /:Sinal de esperança e vida o lenho da Santa Cruz.:/ 4. Humildes e confiantes levemos a nossa cruz, /:seguindo sublime exemplo de Nosso Senhor Jesus.:/ 5. Cordeiro imaculado, por todos morreu Jesus; /:pagando as nossas culpas, é rei pela sua Cruz.:/ 6. É arma em qualquer perigo, é raio de eterna luz; /bandeira vitoriosa o santo sinal da Cruz.:/ 7. Ao povo, aqui reunido, daí graça, perdão e luz! /:Salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da Santa Cruz!:/
  • 24. 24 I Estação: JESUS É CONDENADO À MORTE Canto: Ao morrer crucificado teu Jesus é condenado, /: por teus crimes, pecador. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do Evangelho de Marcos (15,10-15) Pilatos bem sabia que os chefes dos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. Porém os chefes dos sacerdotes atiçaram a multi- dão para que Pilatos soltasse Barrabás. Pilatos perguntou de novo: “O que farei então com Jesus que vocês chamam de rei dos judeus?” Mas eles gritaram de novo: “Crucifique-o!” Pilatos perguntou: “Mas, que mal fez ele”? Eles, porém, gritaram com mais força: “Crucifique-o!” Pilatos queria agradar à multidão. Soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. A - Ao contemplarmos a condena- ção de Jesus à morte, fazemos memória do martírio dos povos indígenas. L.2 - Faz cinco séculos que os Povos Indígenas vêm sendo condenados à morte em Nossa América. Muitas terras dos Povos Indígenas ainda não estão demar- cadas, e muitas estão invadidas pelo latifúndio, pelas madeireiras, pelas mineradoras. Mas os Povos Indígenas estão crescendo em número e em consciência, em toda a Ameríndia. Os Povos Indígenas estão se organizando e retomando suas terras, sua cultura, seu futuro. Há muitos missionários e missionárias e muitas pessoas solidárias que trabalham junto aos Povos Indígenas. A - Ó Deus da vida e do amor, Pai- Mãe da Terra sem-males, vem em socorro dos povos indígenas que são condenados à morte com a não demarcação de suas terras, e a destruição de sua cultura. Ajuda a humanidade a ser solidária com as causas, as lutas e as esperan- ças dos povos indígenas. Isto nós te pedimos, pela Páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! Canto ou Cantos do povo de Deus n° 480 ou 130) ou Pai Nosso... II Estação JESUS CARREGA A CRUZ Canto: Sob a cruz ei-lo gemendo; vai sofrendo, vai sofrendo, /: vai morrer por teu amor. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ L.1 - Do Evangelho de João (19,17) Jesus carregou a cruz e saiu para (Páginas 35-39 A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.
  • 25. 25 um lugar chamado “Lugar da Caveira”, que em hebraico se diz “Gólgota”. A - Ao contemplarmos a cami- nhada de Jesus com a cruz, fazemos memória do martírio do povo negro. L.2 - Há séculos que o Povo Negro carrega a cruz da escravidão. Com frequência o Povo Negro é desprezado pelo racismo e por uma política de brancos privilegi- ados. Trabalhos pesados e serviços humildes são reservados para homens e mulheres da raça negra. Mas o Povo Negro está assumin- do sua identidade, a negritude. Há muitas organizações que defendem e cultivam os direitos e a cultura do Povo Negro. Têm quilombolas que estão retomando suas terras ancestrais e há cada vez mais gente negra ocupando seu espaço na socieda- de. A - Ó Deus da resistência e da liberdade. Deus de todas as cores e de todos os nomes, escuta o grito do povo negro que carrega no dia-a-dia a cruz do preconcei- to e da discriminação. Dá-nos um coração acolhedor, fraterno e livre, para vencer o racismo e construir uma socieda- de de iguais. Isto nós te pedimos, pela Páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... III Estação JESUS CAI POR TERRA PELA PRIMEIRA VEZ Canto: Pela cruz tão oprimido, cai Jesus desfalecido, /: pela tua salvação. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do profeta Isaías (53,6) Todos nós estávamos perdidos como ovelhas desgarradas, cada qual se desviava pelo seu próprio caminho, e o Senhor fez cair sobre ele os crimes de todos nós. A - Ao contemplarmos a queda de Jesus, fazemos memória do martírio do povo da rua. L.2 - Milhares de homens, mulhe- res e crianças, não têm mais que a rua, de dia e de noite. O Povo da Rua é desprezado, maltratado até por certas autori- dades e com frequência é morto violentamente. Facilmente o Povo da Rua, assim desprezado, cai na bebida, na droga, na prostituição. Mas o Povo da Rua está se organi- zando em associações, para defender os seus direitos e se multiplicam os projetos de trabalho e de acolhida a serviço deste povo. A Pastoral do Povo da Rua está agindo em muitas cidades do
  • 26. 26 Brasil. A - Ó Deus, parceiro dos pobres, olha com ternura e compaixão para os teus filhos e filhas que moram nas ruas, que sofrem a exclusão e o abandono. Sustenta a luta do povo da rua, na constru- ção da cidadania e ajuda-nos a assumir suas causas. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus Cristo, nosso irmão. Amém! IV Estação JESUS SE ENCONTRA COM SUA MÃE Canto: Vê a dor da mãe amada, quando encontra, desolada, /: o seu filho em aflição. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do Evangelho de Lucas (2,34- 35) Simeão disse a Maria, mãe de Jesus: “Eis que este menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Quanto a você, uma espada há de atraves- sar-lhe a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações.” A - Ao contemplar o encontro de Jesus com sua mãe, fazemos Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... memória do martírio dos meni- nos e meninas de rua. L.2 - Os Meninos e Meninas de Rua nem sempre encontram sua mãe. São crianças sem família muitas vezes. A solidão, a fome, a humilhação a que estão submetidos, os trans- formam com frequência em pequenos delinquentes. Mas entre os Meninos e Meninas de Rua se cria muita solidarieda- de. Algumas pastorais e entidades solidárias acolhem e libertam os Meninos e Meninas de Rua. Eles sacodem a consciência adormecida e contestam as políticas do privilégio e da exclusão. A - Ó Deus dos pequeninos, tem compaixão das crianças e adoles- centes que vivem nas ruas a dor do abandono. Fortalece a luta e a esperança do movimento dos meninos e meninas de rua e dá- nos um coração materno capaz de cuidar e restaurar a dignidade destes teus filhinhos e filhinhas. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus Cristo, nosso irmão. Amém! Canto (Páginas 35- 39) ou Ave Maria...
  • 27. 27 V Estação JESUS RECEBE AJUDA DO CIRENEU Canto: Um auxílio lhe é imposto, já sem força, em sangue o rosto, /: não recusa o Cireneu. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,26-27) Enquanto levavam Jesus para ser crucificado, pegaram certo Simão, da cidade de Cirene, que voltava do campo, e o forçaram a carre- gar a cruz atrás de Jesus. Uma grande multidão do povo o seguia. A - Ao contemplarmos o gesto do Cireneu carregando a cruz de Jesus, fazemos memória do povo sem-terra e do povo retirante. L.2 - Os sem-terra, os retirantes forçados, reclamam a presença e a ajuda dos cireneus da solidarie- dade. Porque são milhões as famílias sem terra no Brasil, milhões os retirantes. O latifúndio, o agronegócio, a política da exportação capitalista, fazem da terra do Brasil lucro para uns poucos e exílio para muitos. Mais os sem-terra estão se organizando como nunca em nossa história nacional e estão fazendo a Reforma Agrária que o Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ governo não faz. Os sem-terra estão produzindo trabalho, alimento e dignidade, em muitos latifúndios antes improdutivos. Algumas pastorais e alguns movimentos sociais são verdadei- ros cireneus dos sem-terra. A - Ó Deus da aliança e da pro- messa, parceiro dos sem-terra. Vem em socorro do teu povo que sofre nos acampamentos e assentamentos. Ilumina e fortale- ce todos os movimentos sociais e as pessoas que lutam pela refor- ma agrária. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! VI Estação VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS Canto: Eis o rosto ensanguentado, por Verônica enxugado, /: que no pano apareceu. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do profeta Isaías (53,2-3) Ele não tinha aparência nem beleza para atrair o nosso olhar, nem simpatia para que pudésse- mos apreciá-lo. Desprezado e rejeitado pelos homens, homem do sofrimento e experimentado na dor; como indivíduo de quem Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
  • 28. 28 a gente esconde o rosto, ele era desprezado e nem tomamos conhecimento dele. A - Ao contemplarmos a Verônica enxugando o rosto de Jesus, fazemos memória do martírio da juventude. L.2 - Há muito rosto da juventude deformado pela droga, pela violência, pela falta de sentido e de futuro da vida. Os meios de comunicação do consumo e do prazer desenfrea- dos depravam muito a nossa juventude. Há muita incompreensão e falta de diálogo com a juventude, na família, na sociedade, na Igreja. Mas há muita juventude que com seus serviços solidários restaura o rosto dos pobres, na procura de dignidade e vida. Tanto na Igreja quanto na socie- dade a juventude é, com frequên- cia, porta-estandarte de compro- misso, de participação, de criati- vidade. A Pastoral da Juventude é uma grande promessa para uma Igreja renovada e para uma sociedade fraterna. A. - Ó Deus da beleza juvenil, Deus da ternura e da rebeldia, olha para a juventude desfigura- da, que quer viver com trabalho, educação, lazer e paz. Dá-lhe sempre teimosia e coerência na construção da sociedade justa e fraterna. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... VII Estação JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ Canto: Outra vez desfalecido, pelas dores abatido, /: cai por terra o salvador. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do livro das Lamentações (1,11-12) Gemendo, o povo labuta em busca de pão; trocam suas jóias por comida que os possa reani- mar. “Olha, Senhor, e presta atenção: como estou rebaixada! Vocês todos que passam pelo caminho, olhem e prestem atenção: haverá dor semelhante à minha dor? Como me maltrata- ram!" A. - Ao contemplarmos a segunda queda de Jesus, fazemos memória das lutas do povo operário. L.2 - O povo operário vem caindo no desemprego, no trabalho informal ou humilhante e até na desmobilização. Milhões de famílias operárias vivem na insegurança, na pobreza e no desajuste. O salário é normalmente injusto e o salário mínimo não dá condi- ções para viver dignamente. Estão surgindo novos movimen- tos de trabalhadores e trabalha- doras na cidade e no campo.
  • 29. 29 As Pastorais Sociais levantam os ânimos e as perspectivas de muitas famílias operárias. Está crescendo no mundo inteiro a mobilização pelo trabalho e sua dignidade e na defesa do Povo Operário. A. - Deus da justiça e do amor, vem em socorro dos operários e operárias que labutam em busca do salário, do pão e da dignidade. Ajuda-nos a acabar com a dor do desemprego. Liberta-nos do medo e da omissão. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! VIII Estação JESUS CONSOLA AS MULHERES Das mulheres que chora- vam, que, fiéis, o acompanhavam, /: consolar busca Ele a dor. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,27-29) Uma grande multidão do povo o seguia. E mulheres batiam no peito, e choravam por Jesus. Jesus, porém, voltou-se, e disse: “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos! Porque dias virão, em que se dirá: Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... Canto: 'Felizes das mulheres que nunca tiveram filhos, dos ventres que nunca deram à luz e dos seios que nunca amamentaram.'” A. - Ao contemplarmos o encon- tro de Jesus com as piedosas mulheres, fazemos memória do martírio das mulheres. L.2 - A mulher ainda está preci- sando de muito reconhecimento, respeito e acolhida, tanto na sociedade quanto na Igreja. São muitas as mulheres maltrata- das ou violentadas até na própria família. Muitas mães e avós têm que enfrentar, abandonadas, a criação dos filhos e dos netos, o futuro da família. Estão crescendo a consciência, a participação e a mobilização das mulheres. Na vida pública e na Igreja as mulheres são protagonistas indispensáveis. Muitas mulheres são verdadeiras consoladoras do povo, sobretudo na educação, na saúde, na vida familiar. A. - Ó Deus, fonte de beleza e mãe de ternura, acolhe o choro, o grito e a resistência das mulheres que sofrem com o machismo. Fortalece os sonhos, as esperan- ças e as lutas das organizações das mulheres. Ajuda-nos a superar todo tipo de discrimina- ção e ensina-nos a conviver em harmonia. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
  • 30. 30 IX Estação JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ Canto: Cai terceira vez prostrado, pelo peso redobrado /: dos pecados e da cruz. :/ Quem morrer por sua gente, / com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do profeta Isaías (53,4) Eram as nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava em suas costas. E nós achávamos que ele era um homem castigado, um homem ferido por Deus e humilhado. A. - Ao contemplarmos a terceira queda de Jesus, fazemos memória do martírio dos droga- dos e dependentes. L.2 - Milhões de pessoas caem no álcool e na droga e vivem depen- dentes e desequilibradas, margi- nalizadas e marginais. O álcool e a droga são causa de milhares de mortes até dentro das famílias. Adolescentes e jovens são as maiores vítimas, por causa do crime organizado e de certa publicidade perversa. Cresce o número de organizações dedicadas à recuperação de pessoas dependentes. Muitos projetos de cultura, de esporte e de trabalho estão dedicados à prevenção ou recu- peração de crianças e jovens em situação de risco. Está crescendo o trabalho pasto- ral a serviço das pessoas depen- dentes e cresce a organização de casas e chácaras de recuperação para as mesmas. A. - Deus do amor e da paz. Tu és o Deus da esperança. Cuida com carinho de mãe dos teus filhos e filhas que são vítimas das drogas e da dependência. Abençoa as pessoas e grupos que trabalham na recuperação da dignidade humana. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! X Estação JESUS É DESPOJADO DE SUAS VESTES Já do algoz as mãos agres- tes, as sangrentas pobres vestes, /: vão tirar do bom Jesus. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do evangelho de João (19,23- 24) Quando crucificaram Jesus, os soldados repartiram as roupas dele em quatro partes. Uma parte para cada soldado. Deixaram de lado a túnica. Era uma túnica sem costura, feita de uma peça única, de cima até embaixo. Então eles Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... Canto:
  • 31. 31 combinaram: “Não vamos repar- tir a túnica. Vamos tirar a sorte, para ver com quem fica.” Isso para se cumprir a Escritura que diz: “Repartiram minha roupa e sortearam minha túnica.” E foi assim que os soldados fizeram. A. - Ao contemplarmos a Jesus despido de suas vestes, fazemos memória do martírio das pessoas privadas de seus direitos. L.2 - Milhões de pessoas e povos inteiros estão sendo privados dos direitos mais elementares. Há muitas pessoas que não podem usufruir dos direitos básicos na alimentação, no tratamento da saúde, na educa- ção, na segurança. No trabalho, com frequência, as condições são desumanas e existe ainda entre nós trabalho escravo. Mas se multiplicam por todo o Brasil os Centros de Defesa dos Direitos Humanos. Muitas organizações e movimen- tos promovem projetos e ativida- des alternativas para as pessoas privadas de seus direitos. A. - Ó Deus, criador do universo e de todas as criaturas, Tu nos criaste na dignidade de filhas e filhos teus. Olha para todas as pessoas que são violentadas e despidas de seus direitos. Dá força e coragem a todas as pessoas que lutam pelos direitos humanos, que são direitos divi- nos. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... XI Estação JESUS É PREGADO NA CRUZ Canto: Sois por mim na cruz pregado, duramente torturado, /: com cegueira e com furor. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,33.49) Quando chegaram ao chamado “lugar da Caveira”, aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas. A. - Ao contemplarmos a Jesus pregado na cruz, fazemos memó- ria dos que lutam pela ecologia e por uma economia solidária. L.2 - A vida é crucificada, a natureza violentada, nas matas, nas águas, no ar. Há milhares de quilômetros de devastação na nossa Amazônia e em todas as florestas do Brasil. A cobiça do agronegócio, a poluição do meio ambiente e uma política desenfreada de exporta- ção vêm matando muita vida e muitos recursos naturais e provocando doenças e desempre- go. Está crescendo, entretanto, a consciência ecológica e são já
  • 32. 32 muitas as pessoas que sentem que o mundo é um só, que a terra é a casa de família de todos nós. As campanhas ecologistas se multiplicam e se multiplicam a agricultura alternativa e a econo- mia solidária. Estão se aprendendo práticas de trabalho comunitário, na reciclagem, na medicina natural, na lavoura, no artesanato, na costura. A. - Ó Deus da vida, jardineiro do universo, criaste a terra para ser a casa da humanidade. Sustenta as pessoas e grupos que lutam no cuidado com o meio ambiente. Renova, no mais profundo do nosso ser, os valores da partilha e da solidariedade. Ensina-nos a cuidar de toda a natureza. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! XII Estação JESUS MORRE NA CRUZ Por nós todos padecestes, meu Jesus, por mim morrestes! /: quanta angústia e quanta dor! :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,46-48) Então Jesus deu um forte grito: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Dizendo isso, expirou. O oficial do exército viu o que tinha acontecido, e glorificou a Deus, Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... Canto: dizendo: “De fato, esse homem era justo!” E todas as multidões que estavam aí, e que tinham vindo para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa batendo no peito. A. - Ao contemplarmos a Jesus morrendo na cruz, fazemos memória do martírio dos povos em guerra e na violência. L.2 - Em vários países do nosso mundo continuam as guerras matando milhões de pessoas e destruindo a economia e a paz. A violência cresce no campo e na cidade e prolifera o crime organi- zado criando insegurança e medo. Há também muita violência dentro das próprias famílias, sobretudo contra as crianças, as mulheres e as pessoas idosas. “Somos da Paz”, é o lema de muitas organizações e movimen- tos. Estamos aprendendo que nenhu- ma guerra é justa, e que para vencer a guerra e a violência devemos cultivar a paz do dia-a- dia, no próprio coração, na família, na vizinhança, no traba- lho. A. - Ó Deus promessa de paz, Deus da paz verdadeira, olha para todos os povos submetidos à guerra e à violência. Escuta os seus lamentos, enxuga as lágri- mas das famílias que sofrem a guerra e a violência e sustenta o nosso compromisso com um mundo de paz. Isto nós te pedi- mos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
  • 33. 33 XIII Estação JESUS É DESCIDO DA CRUZ Canto: Já da cruz vos despregaram e à mãe vos entregaram /: com que dor e compaixão! :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do Evangelho de Lucas (23,50-53) Havia um homem bom e justo, chamado José. Era membro do Conselho, mas não tinha aprova- do a decisão, nem a ação dos outros membros. Ele era de Arimatéia, cidade da Judéia, e esperava a vinda do reino de Deus. José foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. Desceu o corpo da cruz, o enrolou num lençol, e o colocou num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. A. - Ao contemplarmos a Jesus descido da cruz, fazemos memó- ria do martírio das pessoas portadoras de deficiência. L.2 - Muitas pessoas continuam pregadas na cruz de suas defi- ciências, genéticas, de acidentes de trabalho e de trânsito. Ainda há pessoas que são margi- nalizadas na sociedade por suas deficiências físicas ou psicológi- cas. Faltam muitas políticas públicas para atender às pessoas portado- ras de deficiência, na rua, no transporte público, nas escolas, nos centros de saúde, no trabalho, no lazer. Movimentos sociais, campanhas da fraternidade e algumas refor- mas oficiais estão criando uma consciência nova e novas aten- ções com respeito às pessoas portadoras de deficiência. Há entidades especificamente dedicadas a atender às pessoas portadoras de deficiências nos vários aspectos da vida. A. - Deus de toda vida, Pai-Mãe da família humana, os teus filhos e filhas estão marginalizados por suas deficiências. Anima o teu povo a caminhar rompendo os muros da marginali- zação, reacende em nós a espe- rança da vida em abundância. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! XIV Estação JESUS É SEPULTADO Canto: No sepulcro vos puseram, mas os povos tudo esperam /: do mistério da paixão. :/ Quem morrer por sua gente, com Jesus vira semente /: que produz Libertação. :/ A. - Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T. - Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo. L.1 - Do Evangelho de João (12,24) Eu garanto a vocês: se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre, produz muito fruto. A. - Ao contemplarmos a Jesus Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso...
  • 34. 34 sepultado, fazemos memória das pessoas que vivem na solidão e no desespero. L.2 - Por crises familiares, por doença ou por fracasso, há muitas pessoas que vivem na solidão e até no desespero. São muitas as mães de famílias abandonadas, assim como crian- ças e pessoas idosas. O desemprego, o álcool, a droga, a doença colocam também muitas pessoas em crise de solidão e desesperança. Clubes da Terceira Idade, atendi- mento às mães solteiras, Pastorais da Criança, da Velhice e da Migração atendem a milhares de pessoas afetadas pela solidão e o desamparo. Leituras, programas de rádio e televisão, encontros de oração e de partilha e iniciativas de traba- lho comunitário vêm libertando muitas pessoas da solidão e do desespero. As pequenas comunidades, os círculos bíblicos, as visitas domi- ciliares, a Pastoral da Esperança e dos Doentes, vêm atendendo carinhosamente muitos casos de abandono e de solidão. A. - Ó Deus da justiça e da irman- dade, Trindade santa, comunhão de vida. Olha as pessoas que vivem na solidão e no desespero, vítimas de uma sociedade indivi- dualista. Ajuda-nos a romper esta realidade e faz nascer em nós os laços da comunhão e da ternura. Isto nós te pedimos, pela páscoa de teu Filho amado, o Mártir Jesus, nosso irmão. Amém! Canto (Páginas 35-39) ou Pai Nosso... Estação Definitiva JESUS RESSUSCITA PARA A GLÓRIA DO PAI E PARA A VIDA DO MUNDO Canto:Somos povo em romaria, vidas dadas pela vida /: em martírio e mutirão. :/ Com Jesus e com o povo, vida nova e mundo novo, /: somos já ressurreição. :/ L.1 - Do Evangelho de João (20,19-21) Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se achavam os discí- pulos por medo das autoridades dos judeus, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: “A paz esteja com vocês”. Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês”. L.2 - Cristo ressuscitou, o sertão se abriu em flor, da pedra água saiu, era noite e o sol surgiu, glória ao Senhor! T. - Deus da Vida e do Amor, Trindade Santa: Em Irmandade com os Mártires da Caminhada da Nossa América, vos louva- mos e agradecemos pela força que derramastes em seus corações para darem a vida e a morte pela Vida, no Amor. Como Jesus, foram fiéis até o fim e deram a prova maior. Por Ele e com Ele, venceram o pecado, a escravidão e a morte e vivem gloriosos, sendo páscoa na Páscoa. Derramai também em nós o vosso Espírito de união, de fortaleza e de alegria, para que demos totalmente nossas vidas pela
  • 35. CANTOS 1 - HINO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015 1) Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo, onde a história se faz, (cf. GS 2) sonhei uma Igreja a serviço da vida. Eu fiz do meu povo os atores da paz! (2x) Quero uma Igreja solidária, servi- dora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. 2) Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo: Deus ama o pequeno e despreza o poder. (2x) 3) Preciso de gente que cure feridas, que saiba escutar, acolher, visitar. Eu quero uma Igreja em constante saída, de portas abertas, sem medo de amar! (2x) 4) O meu mandamento é antigo e tão novo: Amar e servir como faço a vocês. Sou mestre que escuta e cuida seu povo, um Deus que se inclina e que lava seus pés. (2x) 5) As chagas do ódio e da intolerân- cia se curam com o óleo do amor- compaixão. Na luz do Evangelho, acende a esperança. Vem! Calça as sandálias, assume a missão! (2x) 2 - ESTAMOS AQUI, SENHOR 1) Estamos aqui, Senhor, viemos de todo lugar, trazendo o pouco do que somos, pra' nossa fé partilhar. 2) Trazendo o nosso louvor, num canto de alegria, trazendo nossa vontade de ver raiar um novo dia. 3) Estamos aqui, Senhor, cercando esta mesa comum trazendo idéias diferentes, mas em Cristo somos um. 4) E quando sairmos daqui, nós vamos pra' voltar, na força da espe- rança e na coragem de lutar. 3 - PELA PALAVRA DE DEUS Pela Palavra de Deus saberemos por onde andar. Ela é luz e verda- de, precisamos acreditar. 1) Cristo me chama, ele é Pastor, sabe meu nome. Fala Senhor. 2) Mãos estendidas pedem meu pão. Devo parti-lo com meu irmão. 35 causa do vosso Reino. Por esses muitos irmãos e irmãs, teste- munhas pascais. Por Maria, a mãe da Testemunha Fiel. E pelo mesmo Jesus Cristo, o Crucificado Ressuscitado, Primogênito vencedor da morte. Amém, Axé, Awiri, Aleluia! Pai Nosso... A. - O Deus da vida e da resistên- cia que olhou para os mártires da caminhada, pela doação do seu Filho Jesus Cristo, volte os seus olhos para nós e nos faça cami- nhar na esperança da libertação, hoje e sempre. Amém! A. - Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T. - Para sempre seja louvado!
  • 36. 36 4 - FALA, SENHOR Fala, Senhor, fala Senhor, palavra de fraternidade. Fala, Senhor, fala, Senhor, és luz da humanidade. A tua Palavra é fonte que corre, penetra e não morre, não seca jamais. 5 - A PALAVRA DE DEUS JÁ CHEGOU A Palavra de Deus já chegou, nova luz clareou para o povo. Quando a Bíblia Sagrada se abriu todo pobre já viu mundo novo. (bis) 1) Quem vivia como cego enxergou; quem andava espalhado se ajuntou. Por todo canto ja nasceu comunidade e no caminho da verdade muita gente já entrou. 2) A semente da Palavra se espalhou, caiu no campo coração do lavrador, Pela favela a semente germinou e na colheita vai ter festa, meu Senhor. 6 - AGORA É TEMPO Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar. 1) Somos povo escolhido e na fronte assinalados, com o nome do Senhor que caminha ao nosso lado. 2) Somos povo em missão, já é tempo de partir. É o Senhor que nos envia, em seu nome a servir. 3) Somos povo de esperança vamos juntos planejar. Ser Igreja a serviço, e na fé testemunhar. 7 - EU VIM PARA ESCUTAR 1) Eu vim para escutar... Tua Palavra, tua Palavra, tua Palavra de amor! 2) Eu gosto de escutar... 3) Eu quero entender melhor... 8 - EU VI, EU VI... 1) Eu vi, eu vi, foi água manar, do lado direito do templo a jorrar. Amém, amém, amém, aleluia! Amém, amém, amém, aleluia! 2) E quantos foram por ele banhados cantaram o canto dos que foram salvos. 3) Louvai, louvai e cantai ao Senhor, porque Ele é bom e sem fim seu amor. 9 - ÉS ÁGUA VIVA 1) Eu te peço desta água que tu tens. És água viva, meu Senhor, tenho fome e tenho sede de amor e acredi- to nesta fonte de onde vens. És água viva, és vida nova e todo dia me batizas outra vez. Me fazes renascer, me fazes reviver e eu quero água dessa fonte de onde vens. 2) Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus, e Deus contigo faz um só. Eu porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu. 10 - SOMOS GENTE DE ESPERANÇA 1) Somos gente de esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da aliança, que já sabe aonde vai. De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais. Pra cantar um novo hino, de unidade, amor e paz. 2) Para que o mundo creia, na justiça e no amor. Formaremos um só povo, num só Deus, um só pastor. 3) Todo irmão é convidado, para a festa em comum. Celebrar a nova vida, onde todos sejam um.
  • 37. 11 - O POVO DE DEUS 1) O povo de Deus no deserto andava, mas a sua frente alguém caminhava. O povo de Deus era rico de nada, só tinha esperança e o pó da estrada. Também sou teu povo Senhor, estou nessa estrada. Somente a Tua graça, me basta e mais nada. 2) O povo de Deus também vacilava, às vezes custava a crer no amor. O povo de Deus chorando rezava, pedia perdão e recomeçava. Também sou Teu povo Senhor, estou nessa estra- da. Perdoa se às vezes, não creio em mais nada. 3) O povo de Deus também teve fome, e Tu me mandaste o pão lá do céu. O povo de Deus cantando deu graças. Provou Teu amor, Teu amor que não passa. Também sou teu povo Senhor, estou nessa estrada. Tu és alimento na longa jornada. 4) O povo de Deus ao longe avistou, a terra querida que o amor preparou. O povo de Deus corria e cantava e nos seus louvores o poder proclama- va. Também sou teu povo Senhor, e estou nesta estrada. Cada dia mais perto, da terra esperada. 12 - TE AMAREI, SENHOR 1) Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. Te amarei, Senhor, te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti. 2) Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora viver sem lembrar-me de ti. 3) Ó Jesus, não me deixes jamais caminhar solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem, ensina-me a viver a vida na tua presença. No amor dos irmãos, na alegria, na paz, na união. 13 - EIS O TEMPO DE CONVERSÃO Eis o tempo de conversão. Eis o dia da salvação. Ao pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! 1) Os caminhos do Senhor, são verdade, são amor. Dirigi os passos meus em vós espero, ó Senhor! Ele guia ao bom caminho, quem errou e quer voltar. Ele é bom, fiel e justo. Ele busca e vem salvar. 2) Viverei com o Senhor, Ele é meu sustento. Eu confio, mesmo quando minha dor não mais aguento. Tem valor aos olhos seus, meu sofrer e meu morrer. Libertai o vosso servo e fazei-o reviver! 3) A palavra do Senhor é a luz do meu caminho. Ela é vida, é alegria vou guardá-la com carinho. Sua lei, seu mandamento é viver a caridade. Caminhemos todos juntos construin- do a unidade! 37
  • 38. vida em vez de canhões. 3) Perdoa-nos quando por medo, ficamos calados diante da morte! Perdoa e destrói os reinos em que a corrupção é a lei mais forte. Protege- nos da crueldade do Esquadrão da Morte, dos prevalecidos. Pai nosso, revolucionário, parceiro dos pobres, Deus dos oprimidos! 16 - DEUS É AMOR Deus é amor. Arrisquemos viver por amor Deus é amor, ele afasta o medo. 17 - DEUS SANTO Deus santo, Deus santo e forte. Deus santo e imortal, piedade de nós! 18 - PROMETI NO MEU BATISMO 1) Prometi no meu Santo Batismo, ser fiel a Jesus sem cessar. O que os pais e padrinhos falaram hoje mesmo vim confirmar. Fiel sincero, eu mesmo quero. A Jesus prometer seu amor (bis) 2) Creio, pois, na divina Trindade, Pai Filho e inefável Amor. No mistério do Verbo Encarnado, na Paixão de Jesus. 3) Eu prometo da Igreja de Cristo os preceitos sublimes guardar; sua voz, como um eco divino, saberei obedi- ente escutar. 19 - PECADOR AGORA É TEMPO 1) Pecador, agora é tempo de contri- ção e conversão. Volta a Deus, vence o pecado e renova o coração. 2) Vinde os fracos, vinde os tristes, vinde todos ao perdão. Vinde todos para a fonte donde brota a salvação. 38 14 - BENDITA E LOUVADA SEJA 1) Bendita e louvada seja no céu a divina luz, e nós, também, cá na terra louvemos a Santa Cruz. 2) Os céus cantam a vitória de Nosso Senhor Jesus; cantemos nós, igual- mente, louvores à Santa Cruz. 3) Sustenta gloriosamente nos braços ao bom Jesus; sinal de espe- rança e vida o lenho da Santa Cruz. 4) Humildes e confiantes levemos a nossa cruz; seguindo o sublime exemplo de Nosso Senhor Jesus. 5) Cordeiro imaculado, por todos morreu Jesus; pagando as nossas culpas, é rei pela sua Cruz. 6) É arma em qualquer perigo, é raio de terna luz; Bandeira vitoriosa o santo sinal da Cruz. 7) Ao povo, aqui reunido, dai graça, perdão e luz; salvai-nos, ó Deus clemente, em nome da Santa Cruz. 15 - PAI NOSSO DOS MÁRTIRES Pai nosso, dos pobres marginaliza- dos! Pai nosso, dos mártires, dos torturados! 1) Teu nome é santificado naqueles que morrem defendendo a vida. Teu nome é glorificado quando a justiça é nossa medida teu reino é de liberda- de de fraternidade, paz e comunhão. Maldita toda violência, que ,devora a vida pela repressão. 2) Queremos fazer tua vontade és o verdadeiro Deus libertador. Não vamos seguir as doutrinas corrompi- das pelo poder opressor. Pedimos-te o Pão da vida o pão da segurança, o pão das multidões, o pão que traz humanidade, que constrói a
  • 39. 22. PELAS ESTRADAS DA VIDA 1. Pelas estradas da vida, nunca sozinho estás, contigo pelo caminho, Santa Maria vai. Ó vem conosco, vem caminhar, Santa Maria vem. (bis) 2.Se pelo mundo os homens, sem conhecer-se vão, não negues nunca a tua mão a quem te encontrar. 3.Mesmo que digam os homens, tu nada podes mudar, luta por um mundo novo de unidade e paz. 4.Se parecer tua vida inútil caminhar, lembra que abres caminho, outros te seguirão. 24 - DAI-NOS A BÊNÇÃO 23 - SALVE RAINHA, MÃE DE DEUS Salve Rainha mãe de Deus, és Senhora nossa mãe, nossa doçura, nossa luz, doce Virgem Maria. Nós a ti clamamos, filhos exilados, nós a ti voltamos nosso olhar confi- ante. Volta para nós, oh mãe, teu semblante de amor. Dá-nos teu Jesus, oh mãe, quando a noite passar. Salve Rainha mãe de Deus, és auxilio dos cristãos, oh mãe clemente, mãe piedosa, doce Virgem Maria. Dai-nos a bênção, oh mãe querida Nossa Senhora Aparecida. (bis) 1. Sobre esse manto, o azul do céu, guardai-nos sempre no amor de Deus. 2. Eu me consagro ao vosso amor. Oh, mãe querida do Salvador. 3. Sois nossa vida, sois nossa luz. Oh, mãe querida do meu Jesus. 39 20 - ENSINA TEU POVO A REZAR 1) Ensina teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus. Que um dia teu povo desperta e na certa vai ver a luz. Que um dia teu povo se anima e caminha com teu Jesus. 2) Maria de Jesus Cristo, Maria de Deus, Maria mulher. Ensina teu povo o teu jeito de ser o que Deus quiser. (bis) 3) Maria Senhora nossa, Maria do povo, povo de Deus. Ensina teu jeito perfeito de sempre escutar teu Deus. 21 - MARIA, MÃE DOS CAMINHANTES Maria, Mãe dos caminhantes, Ensina-nos a caminhar. Nós somos todos viajantes, mas é preciso sempre andar. 1) Fizeste longa caminhada, Para servir a Isabel, sabendo-te de Deus Morada, após teu sim a Gabriel. 2) Depois de dura caminhada, para a cidade de Belém. Não encontraste lá pousada, mandaram-te passar além. 3) Com fé fizeste a caminhada, levando ao templo teu Jesus, mas lá ouviste da espada da longa estrada para a cruz. 4) De medo foi a caminhada, que para longe te levou, para escapar à vil cilada, que um rei atroz preparou. 5) Quão triste foi a caminhada, de volta a Jerusalém, sentindo-te angus- tiada, na longa busca do teu bem. 6) Humilde foi a caminhada em companhia de Jesus, quando pregava, sem parada, levando aos homens sua luz! (bis)
  • 40. 40 Eis uma ajuda para celebrar em família a misericórdia de Deus e preparar a confissãoindividualcomosacerdote. Esta celebração pode ser realizada em família (pais e filhos juntos) ou em pequenosgrupos. O ambiente celebrativo seja ornamentado com sobriedade, pois estamos no tempo da Quaresma. É bom dar um destaque a Palavra de Deus colocando-a numamesacomumavelaacesa,aáguaeacruz. 1.Abertura Criar um clima de silêncio com um canto ou uma música leve que ajude a interio- rizar.Darasboasvindaseexplicar: Animador:...Nestemomentodecelebraçãoqueremosfazeraexperiên- ciadamisericórdiadoPaiquesemprenosacolheenuncafechaasportas para nós. João Paulo II disse em 29/9/1979: "Graças ao amor misericor- dioso de Deus não há pecado, por maior que seja, que não possa ser perdoado, nem pecador que seja posto de lado. Todas as pessoas que se arrependerem serão recebidas por Jesus Cristo, com perdão e imenso amor" Cantoinicial:HinodaCampanhadaFraterniddeououtro. 2.Acolhida Sinaldacruz Animador: Irmãos e irmãs, que Deus abra o nosso coração para a sua Palavra e nos conceda a sua paz, atenda as nossas orações e nos reconci- liecomele.Amem Animador:Jesuséaluzquenosilumina! Emsilênciooanimadorpegaavelaacesa,aseguraalgunssegundosnasmãosea entrega ao vizinho o qual depois de alguns segundos de silêncio a entrega ao vizinhoatéquetodospegaramnavela. Animador: Oremos, irmãos e irmãs, para que nos unamos pela penitên- cia a Cristo, que foi crucificado por nossos pecados e possamos, com a humanidade inteira, participar de sua ressurreição. Concedei-nos, Pai onipotente, que carregando em nosso corpo a morte de Cristo, movidos e fortalecidos pelo vosso Espírito, possamos experimentar, por sua ressurreição a vossa infinita misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém! 3.PalavradeDeus Salmo34(33)ououtrocantoqueexpresse alegria. EvangelhoJoão13,1-17lido,narradooudramatizado. DepoisdaleituradoEvangelho,emsilêncio,oanimadorpeganabíbliaabeijaea CELEBRAÇÃO EM FAMÍLIA
  • 41. 41 passaaovizinho...atéquetodosabeijaram. Animador: O que quer nos dizer esta Palavra que acabamos de ouvir? Os presentes partilham as respostas. 4.OraçãodaCF2015(napágina4) 5.ExamedeConsciência Animador: Diante da Palavra de Deus nos reconhecemos pecadores. Pensamos na nossa vida no bem que fizemo para agradecer a Deus e nos pecadosemquecaímosparapedir-Lheoperdão. O exame de consciência é um confronto sincero e sereno com a lei moral interior, com a Palavra de Deus, com as normas propostas pela igreja, comopróprioJesusCristoqueéparanósMestreemodelodevida. Para nos ajudar podemos nos perguntar: Eu preciso da misericórdia de Deus? Se a resposta é positiva: Qual o pecado que me leva a pedir o perdão? Silêncio e meditação. Pode-se colocar um fundo musical muito suave. Animador: Lembrados da bondade de Deus, nosso Pai, confessemos os nossos pecados para alcançar a sua misericórdia. Canto a escolha do grupo para pedir perdão. Pai Nosso... Ave Maria... ou canto a Nossa Senhora. Animador: Para nos preparar à Páscoa somos convidados procurar um sacerdote para fazer a nossa confissão individual. A confissão é o momentoemqueexperimentamosocontatocomopodereamisericór- dia de Deus, através do sacerdote, que nos devolve à vida, deixando para trásastrevasevoltandoàluz. Seria bom conversar um pouco em família ou em grupo a respeito da importân- ciadaconfissão. 6.Conclusão Animador: O Senhor nos conduza segundo o amor de Deus e a paciência de Cristo. Amem! Animador: Para que possamos caminhar na vida nova e agradar a Deus em todas as coisas. Amem! O animador segura a vasilha com a água e convida os presentes molhar os dedos na água e receber a bênção fazendo o sinal da cruz. Animador: Abençoe-nos Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amem! Animador: O Senhor nos dê a força para vivermos em paz. Demos graças a Deus! Antes de terminar podem beijar a cruz. Canto final a escolha do grupo.
  • 42. 42 CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015 Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colabora- ção entre a Igreja e a sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de uma sociedade justaesolidária. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1 - Fazer memória do caminho percorrido pela Igreja com a socieda- de,identificarecompreenderosprincipaisdesafiosdasituaçãoatual. 2 - Apresentar os valores espirituais do Reino de Deus e da Doutrina SocialdaIgreja,comoelementosautenticamentehumanizastes. 3 - Identificar as questões desafiadoras na evangelização da socieda- deeestabelecerparâmetroseindicadoresparaaaçãopastoral. 4 - Aprofundar a compreensão da dignidade da pessoa, da integrida- de da criação, da cultura da paz, do espírito e do diálogo inter-religioso e intercultural,parasuperarasrelaçõesdesumanaseviolentas. 5 - Buscar novos métodos, atitudes e linguagens na missão da Igreja deCristodelevaraBoaNovaacadapessoa,famíliaesociedade. 6-Atuarprofeticamente,àluzdaevangélicaopçãopreferencialpelos pobres, para o desenvolvimento integral da pessoa e na construção de umasociedadejustaesolidária. OBJETIVO GERAL EXPLICAÇÃO DO CARTAZ O cartaz da CF 2015 retrata o Papa Francisco lavando os pés de um fiel na Quinta-feira Santa de 2014. A Igreja atualiza o gesto de Jesus Cristo ao lavar os pés de seus discípulos. O lava-pés é expressão de amor capaz de levar a pessoa a entregar sua vida pelo outro. É com este amor que todo ser humano é amado por Deus em Jesus Cristo. Ao entregar-se à morte na cruz e ressuscitar, como celebramos na Páscoa, JesuslevaàplenitudeoEuvimparaservir(cf.Mc10,45). A Igreja Católica, através de suas comunidades, participa das alegrias e tristezas do povo brasileiro. O Concílio Vaticano II veio iluminar a missão evangelizadora da Igreja. Evangelizar pelo testemunho, dialogando com as pessoas e a sociedade. No diálogo, a Igreja (as comunidades) está a serviço de todas as pessoas. Ao servir, ela participa da construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária epacífica.Noserviço,elaedificaoReinodeDeus.
  • 43. ----------------------------------------------------------------------------cortarnestalinha V CÊ ODE R R S ÁGINA O P CO TA E TAP C LA NA T UA CAS ! E O R POR A DAS A AJUDE-NOSAMELHORAR! Gostaríamos que os grupos dedicassem alguns minutos para responder às seguintes perguntas e nos ajudar a melhorar os próximos subsídios e estetrabalhodeformaçãodebase. -ComoviveuaQuaresmanasuacomunidade? - Este subsídio ajudou a preparar a Páscoa? Como? Tem algo que seria bomtirar?Temalgoqueseriabomacrescentar? - Com quantas pessoas se encontrou para trabalhar os roteiros deste subsídio? Foi um encontro em comunidade, no grupo de rua, na família...? Tem sugestões para a “Equipe de formação de base” melhorar os próximossubsídios? Agradecemos pela atenção. Pode entregar as respostas por escrito à Equipe de Pastoral do seu Regional ou enviá-las para: mailcarlo69@gmail.com. 43
  • 44. A nossa família está se preparando para a Páscoa FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE Campanha da Fraternidade 2015 29 de março - Domingo de Ramos - Coleta Nacional da Solidariedade