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A QUESTÃO AMBIENTAL CONCEITOS E DEFINIÇÕES PRELIMINARES
MEIO AMBIENTE URBANO ,[object Object]
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IDADE MÉDIA   Concentração em pequenos espaços e em lugares de produção e de trocas.
Renascença Movimento de retorno às artes e conhecimentos da Antiguidade clássica Ampla renovação cultural, social e religiosa
As  cidades  continuam a aumentar sua importância  Descem das colinas para as planícies e os  traçados regulares  dominam. As ruas passam a irradiar de uma  praça central  de onde os canhões defendem as entradas da cidade.
Fim do século XVI A cidade passa a ser vista como  espaço político , como  centro de decisão .
1760 1830 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL As cidades passam a  crescer  num ritmo explosivo. As indústrias localizam-se na  cidade  para aproveitar a mão de obra e o mercado consumidor. A  urbe  passou a ser o centro de produção.
CIDADE –  local de produção e comércio Divide-se em diferentes zonas, caracterizadas pelas atividades funcionais. Surgem as zonas  industriais ,  comerciais ,  residenciais  de baixo, médio e alto padrão, refletindo as diferenças entre classes sociais. Produção x Consumo Trabalhadores ( Favelas ) x Proprietários dos meios de produção ( Zonas residenciais )
EVOLUÇÃO URBANA NO BRASIL Capitanias hereditárias 1549  - Governo Geral – fundar cidades na colônia Ao longo do século XVI, fundaram-se 18 vilas e cidades Porto Seguro São Jorge dos Ilhéus Olinda Recife São Vicente  Vitória Salvador São Paulo de Piratininga São Sebastião do Rio de Janeiro  Surgiram nas aldeias indígenas, feitas pelos jesuítas.
Diagrama “ tabuleiro de xadrez” IGREJA: posição de destaque O  Brasil  – colônia de Portugal – foi objeto de um processo de colonização rudimentar.
A fundação de cidades ganha impulso no século  XVII A urbanização brasileira evoluiu  lentamente  até o século  XVII  e  aceleradamente  a partir do século  XIX .
OS CICLOS ECONÔMICOS E AS CIDADES CICLO DA MINERAÇÃO Em Minas Gerais, no século XVIII, nasceram as  "vilas do ouro" .  Em pouco mais de uma década, entre 1711 e 1718, foram fundadas   oito cidades em Minas Gerais.  As mais destacadas são  Vila Rica , depois  Ouro Preto , que foi a capital da capitania,  Mariana  e  Sabará . A seguir vieram  São João Del Rei  e  Serro , em 1714, e mais tarde  Tijuco , depois  Diamantina  (passagem do ciclo exclusivo da mineração aurífera para a mineração de diamantes)
CIDADES BARROCAS A presença do  urbanismo barroco  no Brasil, embora disseminado por inúmeras cidades brasileiras, tem na rede criada em  Minas Gerais , nas primeiras décadas do século XVIII, a sua manifestação mais importante.
CICLO DO CAFÉ Duas transformações importantes produziram alterações significativas no  urbanismo brasileiro .  Primeira metade do século XIX: o  café  atinge alto valor no mercado europeu Transferência da Corte portuguesa para o  Rio de Janeiro . A emergência do ciclo econômico-produtivo baseado na cultura  cafeeira .
Territorialmente, a  região sudeste  do país, sobretudo o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, tornou-se o  maior pólo  de desenvolvimento nacional.
O  processo de urbanização  associado ao  ciclo do café  produziu uma  rede de cidades  ao longo de  dois eixos principais ,  Rio de Janeiro e São Paulo .  A chegada da ferrovia, em  1850 , dinamizou o processo de urbanização. O  porto de Santos  acompanhou o surto cafeeiro e tornou-se o mais importante do país, concentrando grande parte da exportação.
Novas cidades foram surgindo como “bocas de sertão”:  Campinas ,  Limeira ,  Ribeirão Preto ,  Marília ,  Bauru , depois as cidades do norte do Paraná.
CICLO DA INDÚSTRIA A cidade “derrotou” o campo, em termos de predomínio político e econômico, a partir de  1930 , acentuando-se a urbanização do país.  Construída em 1893,  Belo Horizonte   é a primeira manifestação do  urbanismo moderno  no Brasil. Criada para substituir Ouro Preto como capital do Estado de Minas Gerais, é uma das poucas cidades brasileiras planejadas.
 
É importante destacar uma característica do processo social brasileiro:  industrialização sem reforma agrária , diferente do que ocorrera na Europa e nos Estados Unidos.
O censo de  1940 , o primeiro a dividir a população brasileira em  rural  e  urbana , registrou que apenas  31,1%  dos brasileiros viviam em cidades.  A partir dessa época, o percentual da população brasileira residente em cidades não parou de crescer.
A determinação  desenvolvimentista  do governo Juscelino Kubitschek (1956-1960) produziu fatos eloquentes na urbanização brasileira .  O " Plano de Metas ", para ser cumprido em quatro anos, continha uma "meta síntese" de grande impacto: a construção de  Brasília , a nova capital.
Um grande concurso nacional premiou a proposta do arquiteto e urbanista  Lucio Costa . Esquematicamente, o projeto foi concebido sob os princípios urbanísticos elaborados pelos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna (CIAMS), documentados na  Carta de Atenas , publicada em 1942, que prevê um  estrito zoneamento funcional , baseado nas funções  morar ,  trabalhar ,  recrear  e  circular .
O projeto, segundo  Lucio Costa ,  "nasceu do gesto primário de quem  assinala um lugar  ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz".
O arquiteto  Oscar Niemeyer  é responsável pelos projetos de todos os edifícios públicos da capital. Existe uma perfeita e intensa relação entre o Plano Piloto concebido por Lucio Costa e os projetos de arquitetura de Oscar Niemeyer.  Ambos criaram uma cidade integralmente projetada, considerada como um "objeto" global e único.  Palácio do Planalto
A partir de  1960 , a urbanização brasileira acentua-se, de forma  diferenciada , em todas as regiões do país.
A partir de Brasília, o urbanismo brasileiro assumiu  novas questões e novos instrumentos de atuação . Os projetos urbanísticos, com grande ênfase nos aspectos físico-espaciais, cederam lugar ao  planejamento urbano .  A dimensão e a complexidade das cidades e metrópoles brasileiras já não comportavam mais projetos com as abordagens ocorridas até aqui.  Durante duas décadas, mais especificamente entre os anos  50  e  70 , a população metropolitana no Brasil triplicou, saltando de  3 milhões  para  8,5 milhões de habitantes .  A NOVA ESCALA URBANA
Este crescimento vertiginoso, embora diferenciado de acordo com as regiões brasileiras, contribuiu para que o Brasil chegasse aos anos  90  com uma taxa de  75%  da sua população vivendo nas cidades e metrópoles.
O Brasil chegou ao  final do século XX  como um país urbano: segundo o CENSO 2000, a população urbana ultrapassou 2/3 da população total, e atingiu a marca dos 138 milhões de pessoas, cerca de  82%  da população brasileira.   No final do século a imagem das grandes cidades está marcada por favelas, poluição do ar e das águas, enchentes, desmoronamentos, crianças abandonadas, violência, epidemias.
Dos pobres brasileiros,  33%  estão nas "ricas" metrópoles do sudeste. Concentram-se também nas regiões metropolitanas  80%  da população moradora das favelas. Em 9 metrópoles brasileiras moram cerca de 55 milhões de pessoas.  A  pobreza urbana  está concentrada nas Regiões Metropolitanas.
Dentre as principais consequências da falta de alternativas de moradias legais (ou seja, reguladas pela legislação urbanística e inseridas na cidade oficial) está a  agressão ambiental .  A  ocupação  de áreas ambientalmente frágeis - beira dos rios e lagos, encostas deslizantes, várzeas inundáveis, áreas de proteção dos mananciais - é a alternativa que sobra para quem não tem acesso à casa própria.  CRESCIMENTO URBANO & DESASTRE AMBIENTAL
Nas grandes e médias cidades, os rios, riachos, lagos, mangues e praias tornaram-se canais ou destino dos esgotos domésticos e até mesmo industriais.  O esgotamento sanitário atinge  54%  dos domicílios em todo o Brasil mas apenas  10%  do esgoto coletado é tratado. O restante permanece na rede hídrica.  Quanto ao lixo,  29%  do montante coletado é tratado.
O que estamos fazendo com o planeta?
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Aula 3 - A questão ambiental

  • 1. A QUESTÃO AMBIENTAL CONCEITOS E DEFINIÇÕES PRELIMINARES
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. IDADE MÉDIA Concentração em pequenos espaços e em lugares de produção e de trocas.
  • 7. Renascença Movimento de retorno às artes e conhecimentos da Antiguidade clássica Ampla renovação cultural, social e religiosa
  • 8. As cidades continuam a aumentar sua importância Descem das colinas para as planícies e os traçados regulares dominam. As ruas passam a irradiar de uma praça central de onde os canhões defendem as entradas da cidade.
  • 9. Fim do século XVI A cidade passa a ser vista como espaço político , como centro de decisão .
  • 10. 1760 1830 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL As cidades passam a crescer num ritmo explosivo. As indústrias localizam-se na cidade para aproveitar a mão de obra e o mercado consumidor. A urbe passou a ser o centro de produção.
  • 11. CIDADE – local de produção e comércio Divide-se em diferentes zonas, caracterizadas pelas atividades funcionais. Surgem as zonas industriais , comerciais , residenciais de baixo, médio e alto padrão, refletindo as diferenças entre classes sociais. Produção x Consumo Trabalhadores ( Favelas ) x Proprietários dos meios de produção ( Zonas residenciais )
  • 12. EVOLUÇÃO URBANA NO BRASIL Capitanias hereditárias 1549 - Governo Geral – fundar cidades na colônia Ao longo do século XVI, fundaram-se 18 vilas e cidades Porto Seguro São Jorge dos Ilhéus Olinda Recife São Vicente Vitória Salvador São Paulo de Piratininga São Sebastião do Rio de Janeiro Surgiram nas aldeias indígenas, feitas pelos jesuítas.
  • 13. Diagrama “ tabuleiro de xadrez” IGREJA: posição de destaque O Brasil – colônia de Portugal – foi objeto de um processo de colonização rudimentar.
  • 14. A fundação de cidades ganha impulso no século XVII A urbanização brasileira evoluiu lentamente até o século XVII e aceleradamente a partir do século XIX .
  • 15. OS CICLOS ECONÔMICOS E AS CIDADES CICLO DA MINERAÇÃO Em Minas Gerais, no século XVIII, nasceram as "vilas do ouro" . Em pouco mais de uma década, entre 1711 e 1718, foram fundadas oito cidades em Minas Gerais. As mais destacadas são Vila Rica , depois Ouro Preto , que foi a capital da capitania, Mariana e Sabará . A seguir vieram São João Del Rei e Serro , em 1714, e mais tarde Tijuco , depois Diamantina (passagem do ciclo exclusivo da mineração aurífera para a mineração de diamantes)
  • 16. CIDADES BARROCAS A presença do urbanismo barroco no Brasil, embora disseminado por inúmeras cidades brasileiras, tem na rede criada em Minas Gerais , nas primeiras décadas do século XVIII, a sua manifestação mais importante.
  • 17. CICLO DO CAFÉ Duas transformações importantes produziram alterações significativas no urbanismo brasileiro . Primeira metade do século XIX: o café atinge alto valor no mercado europeu Transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro . A emergência do ciclo econômico-produtivo baseado na cultura cafeeira .
  • 18. Territorialmente, a região sudeste do país, sobretudo o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, tornou-se o maior pólo de desenvolvimento nacional.
  • 19. O processo de urbanização associado ao ciclo do café produziu uma rede de cidades ao longo de dois eixos principais , Rio de Janeiro e São Paulo . A chegada da ferrovia, em 1850 , dinamizou o processo de urbanização. O porto de Santos acompanhou o surto cafeeiro e tornou-se o mais importante do país, concentrando grande parte da exportação.
  • 20. Novas cidades foram surgindo como “bocas de sertão”: Campinas , Limeira , Ribeirão Preto , Marília , Bauru , depois as cidades do norte do Paraná.
  • 21. CICLO DA INDÚSTRIA A cidade “derrotou” o campo, em termos de predomínio político e econômico, a partir de 1930 , acentuando-se a urbanização do país. Construída em 1893, Belo Horizonte é a primeira manifestação do urbanismo moderno no Brasil. Criada para substituir Ouro Preto como capital do Estado de Minas Gerais, é uma das poucas cidades brasileiras planejadas.
  • 22.  
  • 23. É importante destacar uma característica do processo social brasileiro: industrialização sem reforma agrária , diferente do que ocorrera na Europa e nos Estados Unidos.
  • 24. O censo de 1940 , o primeiro a dividir a população brasileira em rural e urbana , registrou que apenas 31,1% dos brasileiros viviam em cidades. A partir dessa época, o percentual da população brasileira residente em cidades não parou de crescer.
  • 25. A determinação desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek (1956-1960) produziu fatos eloquentes na urbanização brasileira . O " Plano de Metas ", para ser cumprido em quatro anos, continha uma "meta síntese" de grande impacto: a construção de Brasília , a nova capital.
  • 26. Um grande concurso nacional premiou a proposta do arquiteto e urbanista Lucio Costa . Esquematicamente, o projeto foi concebido sob os princípios urbanísticos elaborados pelos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna (CIAMS), documentados na Carta de Atenas , publicada em 1942, que prevê um estrito zoneamento funcional , baseado nas funções morar , trabalhar , recrear e circular .
  • 27. O projeto, segundo Lucio Costa , "nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz".
  • 28. O arquiteto Oscar Niemeyer é responsável pelos projetos de todos os edifícios públicos da capital. Existe uma perfeita e intensa relação entre o Plano Piloto concebido por Lucio Costa e os projetos de arquitetura de Oscar Niemeyer. Ambos criaram uma cidade integralmente projetada, considerada como um "objeto" global e único. Palácio do Planalto
  • 29. A partir de 1960 , a urbanização brasileira acentua-se, de forma diferenciada , em todas as regiões do país.
  • 30. A partir de Brasília, o urbanismo brasileiro assumiu novas questões e novos instrumentos de atuação . Os projetos urbanísticos, com grande ênfase nos aspectos físico-espaciais, cederam lugar ao planejamento urbano . A dimensão e a complexidade das cidades e metrópoles brasileiras já não comportavam mais projetos com as abordagens ocorridas até aqui. Durante duas décadas, mais especificamente entre os anos 50 e 70 , a população metropolitana no Brasil triplicou, saltando de 3 milhões para 8,5 milhões de habitantes . A NOVA ESCALA URBANA
  • 31. Este crescimento vertiginoso, embora diferenciado de acordo com as regiões brasileiras, contribuiu para que o Brasil chegasse aos anos 90 com uma taxa de 75% da sua população vivendo nas cidades e metrópoles.
  • 32. O Brasil chegou ao final do século XX como um país urbano: segundo o CENSO 2000, a população urbana ultrapassou 2/3 da população total, e atingiu a marca dos 138 milhões de pessoas, cerca de 82% da população brasileira. No final do século a imagem das grandes cidades está marcada por favelas, poluição do ar e das águas, enchentes, desmoronamentos, crianças abandonadas, violência, epidemias.
  • 33. Dos pobres brasileiros, 33% estão nas "ricas" metrópoles do sudeste. Concentram-se também nas regiões metropolitanas 80% da população moradora das favelas. Em 9 metrópoles brasileiras moram cerca de 55 milhões de pessoas. A pobreza urbana está concentrada nas Regiões Metropolitanas.
  • 34. Dentre as principais consequências da falta de alternativas de moradias legais (ou seja, reguladas pela legislação urbanística e inseridas na cidade oficial) está a agressão ambiental . A ocupação de áreas ambientalmente frágeis - beira dos rios e lagos, encostas deslizantes, várzeas inundáveis, áreas de proteção dos mananciais - é a alternativa que sobra para quem não tem acesso à casa própria. CRESCIMENTO URBANO & DESASTRE AMBIENTAL
  • 35. Nas grandes e médias cidades, os rios, riachos, lagos, mangues e praias tornaram-se canais ou destino dos esgotos domésticos e até mesmo industriais. O esgotamento sanitário atinge 54% dos domicílios em todo o Brasil mas apenas 10% do esgoto coletado é tratado. O restante permanece na rede hídrica. Quanto ao lixo, 29% do montante coletado é tratado.
  • 36. O que estamos fazendo com o planeta?
  • 37.