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IX Congresso da Geografia Portuguesa
Geografia: Espaço, Natureza, Sociedade e Ciência

Autores:
Marc Valente
Rui Pedro Julião


As cidades não são energeticamente
autossustentáveis:
 Potenciais locais de produção de energia.
(m/s)

Simulação do comportamento do vento
(Sandberg et. al. 2005)

Aproveitamento da cobertura do edificado
(Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, E.U.A., 2010)


Portugal não possui fontes fósseis de energia;



Segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o
petróleo é a fonte de energia mais importada no país.

Consumo de energias fósseis
em Portugal em 2012 (Balanço Energético:
Sintético, DGEG)


Contexto geográfico proporciona quantitativos
elevado de produção de energias renováveis.
Velocidades de vento obtidas para
a cota de 50m (adaptado de Troen,
et. al., 1989)

Valores médios anuais de insolação (adaptado de
Gomes, 2011)


Diminuição da importação das energias fósseis:
 Incentivos por parte do Estado e de diversas empresas

privadas;


Renováveis representam entre 40 a 50% do total
da energia consumida (DGEG – Estatísticas
Rápidas de Fevereiro 2013):
 As mais representativas são: hídrica e eólica (75%);
 Subida anual da energia fotovoltaica.


Metodologia adaptada de:
 Wind Atlas Analysis and Application Program (WAsP) –

Laboratório Nacional RISØ, Dinamarca:
1) Avaliação do meio (recolha de dados);

2) Aplicação do método estatístico (distribuição de Weibull);
3) Análise do potencial económico:
▪
▪

Bruto;
Efetivo;

4) Complementaridade solar.


Estações meteorológicas (idealmente
normais de 30 anos):
 Simulação do comportamento do vento

(mesoescala);
Simulação para a baixa da cidade de Montreal, Canadá
(adaptado de Gousseau, et. al. 2010)


Dados de vento em séries temporais;

Adaptado de Seguro, et. al. (1999)



Dados de vento formatados em distribuição
de frequência.
Adaptado de Seguro, et. al. (1999)


Fórmula do cálculo do potencial energético (WAsP):

En – Produção energética anual (MW/hano);
8760 – Número de horas num ano;
f (ū) – Frequência de ocorrência de classe de vento;
(Pwt(ū)) – Potência nominal da turbina.
Potencial económico bruto= En x Valor(€) do MW/h


Escala de produção de energia:
 Microgeração;
 Minigeração;



Tipos de regimes de remuneração:
 Geral (estável);
 Bonificado:
▪ Aumento de 20%/ano, no entanto possui um limite
estabelecido anualmente;
▪ Contrato acaba ao fim de 15 anos.


Avaliação do potencial solar:
 Mapa de valores radiométricos;



Cruzamento da informação:
 Mapa de valores radiométricos críticos;
 Mapa dos locais-ótimos de produção de

energia eólica;


Avaliação de cada local à instalação
das infraestruturas.


Eólica:
 Visuais:
▪ Diluídos pelo design;
 Sonoros:
▪ Mitigados pela evolução tecnológica no sentido de
diminuir o ruído das hélices;



Solar:
 Espaço:
▪ Necessita de grandes áreas;
 Custos;


Ambientes urbanos são grandes consumidores de
energia;



De uma forma geral, são os energeticamente menos
autossustentáveis;



A complexidade do meio altera o fluxo natural do
vento;



Criação involuntária de locais potenciadores de energia;



Aumenta da sustentabilidade energética urbana;



Diminuição da dependência energética nacional.


BIBLIOGRAFIA


Costa P A (2004) Atlas do Potencial Eólico para Portugal Continental. Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, Lisboa.



Decreto-Lei nº 25/2013 de 19 de Fevereiro, Diário da República - Ministério da Economia e do Emprego. [Acedido em Maio 2013].
http://www.edpsu.pt/pt/PRE/Microproducao/RegulamentaoDocs/Decreto-Lei%2025_2013.pdf



Direcção-Geral de Energia e Geologia, Ministério da Economia e do Emprego (2013). Estatísticas Rápidas de Fevereiro de 2013.
Lisboa [Acedido em Maio 2013].http://www.dgeg.pt/



Fuglsang P, Bak, C (2004) Development of the Riso wind turbine airfoils. Wind Energy, 7 (2): 145-162.



Gomes N M (2011) Integração de Dados LiDAR com Imagens de Muito Alta Resolução Espacial para Determinação de Áreas
Urbanas com Potencial Solar. Dissertação de Mestrado, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.



Gousseau, P., Blocken, B., et. al. (2010) CFD Simulation of Polltant Gas Dispersion in Downtown Montreal, Canada.
Departamento do Meio Urbanizado da Universidade Tecnológica de Eidhoven, Holanda. [Acedido em Maio 2013].
http://sts.bwk.tue.nl/urbanphysics/Gas%20dispersion%20in%20downtown%20Montreal.htm



Martins J S, Moreira M, Afonso J l (2004) Medidas reguladoras, normas e legislação portugesa aplicável às enegias renováveis e
sugestões. Simpósio sobre Energias Renováveis em Portugal 2: 25-30.



Seguro, J. V., Lambert, T. W. (2000) Modern Estimation of the Parameters of the Weibull Wind Distribution for Wind Energy
Analysis. Journal of Wind Engineering and Industrial Aerdynamics 85: 75-84



Shigetomi, A., Murai, Y., Tasaka, Y., Takeda, Y., (2011) Interactive flow field around two Savonius turbines. Renewable Energy
36: 536-545.



Troen L, et. al. (1989) European Wind Atlas. Riso National Laboratory, Bruxelas.

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  • 1. IX Congresso da Geografia Portuguesa Geografia: Espaço, Natureza, Sociedade e Ciência Autores: Marc Valente Rui Pedro Julião
  • 2.  As cidades não são energeticamente autossustentáveis:  Potenciais locais de produção de energia. (m/s) Simulação do comportamento do vento (Sandberg et. al. 2005) Aproveitamento da cobertura do edificado (Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, E.U.A., 2010)
  • 3.  Portugal não possui fontes fósseis de energia;  Segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o petróleo é a fonte de energia mais importada no país. Consumo de energias fósseis em Portugal em 2012 (Balanço Energético: Sintético, DGEG)
  • 4.  Contexto geográfico proporciona quantitativos elevado de produção de energias renováveis. Velocidades de vento obtidas para a cota de 50m (adaptado de Troen, et. al., 1989) Valores médios anuais de insolação (adaptado de Gomes, 2011)
  • 5.  Diminuição da importação das energias fósseis:  Incentivos por parte do Estado e de diversas empresas privadas;  Renováveis representam entre 40 a 50% do total da energia consumida (DGEG – Estatísticas Rápidas de Fevereiro 2013):  As mais representativas são: hídrica e eólica (75%);  Subida anual da energia fotovoltaica.
  • 6.  Metodologia adaptada de:  Wind Atlas Analysis and Application Program (WAsP) – Laboratório Nacional RISØ, Dinamarca: 1) Avaliação do meio (recolha de dados); 2) Aplicação do método estatístico (distribuição de Weibull); 3) Análise do potencial económico: ▪ ▪ Bruto; Efetivo; 4) Complementaridade solar.
  • 7.  Estações meteorológicas (idealmente normais de 30 anos):  Simulação do comportamento do vento (mesoescala); Simulação para a baixa da cidade de Montreal, Canadá (adaptado de Gousseau, et. al. 2010)
  • 8.  Dados de vento em séries temporais; Adaptado de Seguro, et. al. (1999)  Dados de vento formatados em distribuição de frequência. Adaptado de Seguro, et. al. (1999)
  • 9.  Fórmula do cálculo do potencial energético (WAsP): En – Produção energética anual (MW/hano); 8760 – Número de horas num ano; f (ū) – Frequência de ocorrência de classe de vento; (Pwt(ū)) – Potência nominal da turbina. Potencial económico bruto= En x Valor(€) do MW/h
  • 10.  Escala de produção de energia:  Microgeração;  Minigeração;  Tipos de regimes de remuneração:  Geral (estável);  Bonificado: ▪ Aumento de 20%/ano, no entanto possui um limite estabelecido anualmente; ▪ Contrato acaba ao fim de 15 anos.
  • 11.  Avaliação do potencial solar:  Mapa de valores radiométricos;  Cruzamento da informação:  Mapa de valores radiométricos críticos;  Mapa dos locais-ótimos de produção de energia eólica;  Avaliação de cada local à instalação das infraestruturas.
  • 12.  Eólica:  Visuais: ▪ Diluídos pelo design;  Sonoros: ▪ Mitigados pela evolução tecnológica no sentido de diminuir o ruído das hélices;  Solar:  Espaço: ▪ Necessita de grandes áreas;  Custos;
  • 13.  Ambientes urbanos são grandes consumidores de energia;  De uma forma geral, são os energeticamente menos autossustentáveis;  A complexidade do meio altera o fluxo natural do vento;  Criação involuntária de locais potenciadores de energia;  Aumenta da sustentabilidade energética urbana;  Diminuição da dependência energética nacional.
  • 14.  BIBLIOGRAFIA  Costa P A (2004) Atlas do Potencial Eólico para Portugal Continental. Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa, Lisboa.  Decreto-Lei nº 25/2013 de 19 de Fevereiro, Diário da República - Ministério da Economia e do Emprego. [Acedido em Maio 2013]. http://www.edpsu.pt/pt/PRE/Microproducao/RegulamentaoDocs/Decreto-Lei%2025_2013.pdf  Direcção-Geral de Energia e Geologia, Ministério da Economia e do Emprego (2013). Estatísticas Rápidas de Fevereiro de 2013. Lisboa [Acedido em Maio 2013].http://www.dgeg.pt/  Fuglsang P, Bak, C (2004) Development of the Riso wind turbine airfoils. Wind Energy, 7 (2): 145-162.  Gomes N M (2011) Integração de Dados LiDAR com Imagens de Muito Alta Resolução Espacial para Determinação de Áreas Urbanas com Potencial Solar. Dissertação de Mestrado, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.  Gousseau, P., Blocken, B., et. al. (2010) CFD Simulation of Polltant Gas Dispersion in Downtown Montreal, Canada. Departamento do Meio Urbanizado da Universidade Tecnológica de Eidhoven, Holanda. [Acedido em Maio 2013]. http://sts.bwk.tue.nl/urbanphysics/Gas%20dispersion%20in%20downtown%20Montreal.htm  Martins J S, Moreira M, Afonso J l (2004) Medidas reguladoras, normas e legislação portugesa aplicável às enegias renováveis e sugestões. Simpósio sobre Energias Renováveis em Portugal 2: 25-30.  Seguro, J. V., Lambert, T. W. (2000) Modern Estimation of the Parameters of the Weibull Wind Distribution for Wind Energy Analysis. Journal of Wind Engineering and Industrial Aerdynamics 85: 75-84  Shigetomi, A., Murai, Y., Tasaka, Y., Takeda, Y., (2011) Interactive flow field around two Savonius turbines. Renewable Energy 36: 536-545.  Troen L, et. al. (1989) European Wind Atlas. Riso National Laboratory, Bruxelas.