Existe cada vez mais a percepção da importância da propriedade intelectual na partilha, acesso e gestão do conhecimento e das colecções museológicas.
Até há relativamente pouco tempo, a maior questão com que os museus se poderiam defrontar no campo da propriedade intelectual, seria a relacionada com a utilização indevida de obras de/por terceiros.
Isso mudou. Hoje os museus (públicos e privados) confrontam-se não só com a responsabilidade de gerirem os seus próprios activos mas também com a gestão da utilização por terceiros, além daquela que pode ser efectuada pelos utilizadores dos museus.
A propriedade intelectual revela-se assim como uma ferramenta actual que permite o desenvolvimento do trabalho do museu num contexto de exploração comercial de recursos, que, como qualquer outro activo, são negociáveis e utilizáveis na extracção de vantagens económicas.