SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
DM Tipo 1 e Tipo 2: Principais abordagens terapêuticas e medicamentosas Marcio Krakauer Endocrinologista ADIABC Liga DM FMABC
DM 1 ,[object Object],[object Object],[object Object]
Produção Normal de Insulina
TRATAMENTO DM 1 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O que é um Estilo de vida Saudável ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Perfil médio de ação da insulina humana e análogos I(*) Fonte: Medical management of type 1 diabetes - 3rd edition - 1998 - American Diabetes Association INSULINAS TIPO DE A Ç ÃO PERFIL DE A Ç ÃO IN Í CIO PICO DURA Ç ÃO EFETIVA DURA Ç ÃO M Á XIMA Aspart/Lispro/Glulisina Ultra-r á pida  5-15 min 1-2 h 3-4 h 4-6 h Regular  R á pida (R) 30-60 min 2-4 h 3-6 h 6-10 h NPH Intermedi á ria  1-2 h 4-8 h 10-16 h 14-18 h Detemir /Glargina Prolongada 1-3h - 20-24h
Insulina –  Tempo de Ação Pré-Mistura Início Pico  Duração 70/30 (70% NPH – 30 % R) 3O’ 2 a 8 h 24 h 80/20 (80% NPH – 20 % R) 30’ 2 a 8 h 24 h 90/10 (90% NPH – 10 % R) 30’ 2 a 8 h 24 h Mix 25/30 - 50/50 (25/30% lispro/Aspart – 75/70% lispro/Aspart NPL) 15’ 90’ 12 a 14 h
ASPECTOS PRÁTICOS ,[object Object],[object Object],[object Object]
ARMAZENAMENTO ,[object Object],[object Object],[object Object]
ASPECTOS PRÁTICOS ,[object Object],[object Object],[object Object]
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
CANETAS
ASPECTOS PRÁTICOS ,[object Object],[object Object],[object Object]
LOCAIS DE APLICAÇÃO
BOMBAS DE INFUSÃO
 
 
DM 2 ,[object Object]
AGL=ácidos graxos livres CETP=colesterol ester    transfer protein Modificado de: Lam TKT et al.  Am J Physiol Endocrinol Metab 2003;284:E863–73; Carr DB et al. Diabetes 2004;53:2087–94; Eckel R et al. The metabolic syndrome. Lancet 2005;365:1415–28; Pagotto U et al. Lancet 2005;365:1363–4; Di Marzo V et alI. Nat Neurosc 2005;8:585–9 Suscetibilidade Metabólica Suscetibilidade Genética Sedentarismo Dislipidemia Lipotoxicidade Glucotoxicidade Disfunção  da Celula  β Fisiopatologia do DMT2: da resistência à deficiência Glucagon Circulação portal  Fígado   AGL AGL Gordura visceral Resistência periférica à insulina Adiponectina Peso Resistência hepática insulina Produção hepática de glicose VLDL-C ricas em TG LDL-C  pequenas e densas Baixo  HDL-C Lipólise CETP, lipólise
 
 
MEDICAMENTOS ORAIS SECRETAGOGOS SENSIBILIZADORES SULFONILURÉIAS METIGLINIDAS BIGUANIDAS TIAZOLIDINEDIONAS ANTI HIPERGLICÊMICOS ACARBOSE INCRETINAS
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DAS SULFONILURÉIAS Ref. Lebovitz,HE: Oral Antidiabetic Agents. In Joslin’s Diabetes Mellitus. 13th ed. Kahn CR, Weir GC, Eds. Lea &  Febiger, 1994, p.508-529,  Zimmerman BR. Endocrinol Met Clin North Am 26(3):511-522,1997, Feinglos MN, Bethel MA. Med Clin North Am 82:757-90,1998 Glimepirida 30/60 RENAL 60% BILIAR 40% 2/3/4/6/8 Dose média equivalente (mg) Dose diária máxima (mg) Meia-vida (h) Duração de ação Via de eliminação RENAL 50%  BILIAR 50% RENAL 70% BILIAR 30% Medicamento Renal Clorpropamida Glibenclamida Gliclazida MR 250 5 120 8 500 20 20 9 36 10 24 24  60 18-24
METIGLINIDAS Ação rápida e curta
SENSIBILIZADORES - METFORMINAS
ACARBOSE
SENSIBILIZADORES - GLITAZONAS
GLIBENCLAMIDA + METFORMINA GLUCOVANCE STARFORM NATEGLINIDA + METFORMINA ASSOCIAÇÕES  COMERCIAIS ROSIGLITAZONA + METFORMINA AVANDAMET
Incretinas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Incretinas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
INCRETINAS
 
HISTÓRIA NATURAL DO DIABETES TIPO 2 Kendall DM,Bergenstal RM SECRETAGOGOS SENSIBILIZADORES INIBIDORES ALFA GLICOSIDASE INCRETINAS INSULINAS   ? Resistência à insulina Insulina endógena Glicemia Pós-Prandial Glicemia de Jejum Diabetes Evidente Intolerância à Glicose Diagnóstico típico de diabetes De anos a Décadas
“ Ambos, pacientes e médicos, necessitamos reconhecer que o tratamento do diabetes tipo 2 é como uma longa viagem. Uma viagem que geralmente começa com modificações no estilo de vida e termina no tratamento com insulina, seja isolada ou em combinação com fármacos orais” Charles M. Clark, Jr., MD. “ TRATAMENTO POR OBJETIVOS: DROGAS ORAIS NO DM2” Diabetes Care, 1999

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Anad Dentista 2010

O Papel das Incretinas no tratamento da DM2
O Papel das Incretinas no tratamento da DM2O Papel das Incretinas no tratamento da DM2
O Papel das Incretinas no tratamento da DM2Liga de Diabetes UFG
 
5 Diabetes_ riscos e benefícios do exercício.ppsx
5 Diabetes_ riscos e benefícios do exercício.ppsx5 Diabetes_ riscos e benefícios do exercício.ppsx
5 Diabetes_ riscos e benefícios do exercício.ppsxJosMelo71
 
Recursos ergogênicos em educação física
Recursos ergogênicos em educação físicaRecursos ergogênicos em educação física
Recursos ergogênicos em educação físicawashington carlos vieira
 
Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaqueca
Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaquecaAnticonvulsivantes na profilaxia de enxaqueca
Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaquecaDr. Rafael Higashi
 
05 anti diabeticos-orais
05 anti diabeticos-orais05 anti diabeticos-orais
05 anti diabeticos-oraisorlq
 
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTicoSuporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTicoRodrigo Biondi
 
183 dietoterapia dm___2
183 dietoterapia dm___2183 dietoterapia dm___2
183 dietoterapia dm___2Fernanda Sloto
 
Obesidade e Diabetes Tipo 2 a Importância da Disfunção Mitocondrial
Obesidade e Diabetes Tipo 2  a Importância da Disfunção MitocondrialObesidade e Diabetes Tipo 2  a Importância da Disfunção Mitocondrial
Obesidade e Diabetes Tipo 2 a Importância da Disfunção MitocondrialVan Der Häägen Brazil
 
Farmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitusFarmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitusLeonardo Souza
 
Protocolo dm
Protocolo dmProtocolo dm
Protocolo dmtvf
 
Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
Liga De Diabetes 2008 InsulinoterapiaLiga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
Liga De Diabetes 2008 InsulinoterapiaLiga de Diabetes UFG
 

Semelhante a Anad Dentista 2010 (20)

O Papel das Incretinas no tratamento da DM2
O Papel das Incretinas no tratamento da DM2O Papel das Incretinas no tratamento da DM2
O Papel das Incretinas no tratamento da DM2
 
aula dm vanielle novafapi.pdf
aula dm vanielle novafapi.pdfaula dm vanielle novafapi.pdf
aula dm vanielle novafapi.pdf
 
Obesidade 02
Obesidade 02Obesidade 02
Obesidade 02
 
5 Diabetes_ riscos e benefícios do exercício.ppsx
5 Diabetes_ riscos e benefícios do exercício.ppsx5 Diabetes_ riscos e benefícios do exercício.ppsx
5 Diabetes_ riscos e benefícios do exercício.ppsx
 
Obesidade
ObesidadeObesidade
Obesidade
 
Recursos ergogênicos em educação física
Recursos ergogênicos em educação físicaRecursos ergogênicos em educação física
Recursos ergogênicos em educação física
 
Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaqueca
Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaquecaAnticonvulsivantes na profilaxia de enxaqueca
Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaqueca
 
Aulas do
Aulas doAulas do
Aulas do
 
05 anti diabeticos-orais
05 anti diabeticos-orais05 anti diabeticos-orais
05 anti diabeticos-orais
 
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTicoSuporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
 
Nutrição em Cirurgia
Nutrição em CirurgiaNutrição em Cirurgia
Nutrição em Cirurgia
 
Nefropatia Diabética
Nefropatia DiabéticaNefropatia Diabética
Nefropatia Diabética
 
183 dietoterapia dm___2
183 dietoterapia dm___2183 dietoterapia dm___2
183 dietoterapia dm___2
 
1 tpm fameplac
1 tpm fameplac1 tpm fameplac
1 tpm fameplac
 
Obesidade e Diabetes Tipo 2 a Importância da Disfunção Mitocondrial
Obesidade e Diabetes Tipo 2  a Importância da Disfunção MitocondrialObesidade e Diabetes Tipo 2  a Importância da Disfunção Mitocondrial
Obesidade e Diabetes Tipo 2 a Importância da Disfunção Mitocondrial
 
Cap 6 antidiabeticos
Cap 6   antidiabeticosCap 6   antidiabeticos
Cap 6 antidiabeticos
 
Farmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitusFarmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitus
 
Protocolo dm
Protocolo dmProtocolo dm
Protocolo dm
 
Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
Liga De Diabetes 2008 InsulinoterapiaLiga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
Liga De Diabetes 2008 Insulinoterapia
 
Diagnóstico de diabetes e dislipidemia
Diagnóstico de diabetes e dislipidemiaDiagnóstico de diabetes e dislipidemia
Diagnóstico de diabetes e dislipidemia
 

Anad Dentista 2010

  • 1. DM Tipo 1 e Tipo 2: Principais abordagens terapêuticas e medicamentosas Marcio Krakauer Endocrinologista ADIABC Liga DM FMABC
  • 2.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Perfil médio de ação da insulina humana e análogos I(*) Fonte: Medical management of type 1 diabetes - 3rd edition - 1998 - American Diabetes Association INSULINAS TIPO DE A Ç ÃO PERFIL DE A Ç ÃO IN Í CIO PICO DURA Ç ÃO EFETIVA DURA Ç ÃO M Á XIMA Aspart/Lispro/Glulisina Ultra-r á pida 5-15 min 1-2 h 3-4 h 4-6 h Regular R á pida (R) 30-60 min 2-4 h 3-6 h 6-10 h NPH Intermedi á ria 1-2 h 4-8 h 10-16 h 14-18 h Detemir /Glargina Prolongada 1-3h - 20-24h
  • 7. Insulina – Tempo de Ação Pré-Mistura Início Pico Duração 70/30 (70% NPH – 30 % R) 3O’ 2 a 8 h 24 h 80/20 (80% NPH – 20 % R) 30’ 2 a 8 h 24 h 90/10 (90% NPH – 10 % R) 30’ 2 a 8 h 24 h Mix 25/30 - 50/50 (25/30% lispro/Aspart – 75/70% lispro/Aspart NPL) 15’ 90’ 12 a 14 h
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 18.
  • 21.  
  • 22.  
  • 23.
  • 24. AGL=ácidos graxos livres CETP=colesterol ester transfer protein Modificado de: Lam TKT et al. Am J Physiol Endocrinol Metab 2003;284:E863–73; Carr DB et al. Diabetes 2004;53:2087–94; Eckel R et al. The metabolic syndrome. Lancet 2005;365:1415–28; Pagotto U et al. Lancet 2005;365:1363–4; Di Marzo V et alI. Nat Neurosc 2005;8:585–9 Suscetibilidade Metabólica Suscetibilidade Genética Sedentarismo Dislipidemia Lipotoxicidade Glucotoxicidade Disfunção da Celula β Fisiopatologia do DMT2: da resistência à deficiência Glucagon Circulação portal Fígado AGL AGL Gordura visceral Resistência periférica à insulina Adiponectina Peso Resistência hepática insulina Produção hepática de glicose VLDL-C ricas em TG LDL-C pequenas e densas Baixo HDL-C Lipólise CETP, lipólise
  • 25.  
  • 26.  
  • 27. MEDICAMENTOS ORAIS SECRETAGOGOS SENSIBILIZADORES SULFONILURÉIAS METIGLINIDAS BIGUANIDAS TIAZOLIDINEDIONAS ANTI HIPERGLICÊMICOS ACARBOSE INCRETINAS
  • 28. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS DAS SULFONILURÉIAS Ref. Lebovitz,HE: Oral Antidiabetic Agents. In Joslin’s Diabetes Mellitus. 13th ed. Kahn CR, Weir GC, Eds. Lea & Febiger, 1994, p.508-529, Zimmerman BR. Endocrinol Met Clin North Am 26(3):511-522,1997, Feinglos MN, Bethel MA. Med Clin North Am 82:757-90,1998 Glimepirida 30/60 RENAL 60% BILIAR 40% 2/3/4/6/8 Dose média equivalente (mg) Dose diária máxima (mg) Meia-vida (h) Duração de ação Via de eliminação RENAL 50% BILIAR 50% RENAL 70% BILIAR 30% Medicamento Renal Clorpropamida Glibenclamida Gliclazida MR 250 5 120 8 500 20 20 9 36 10 24 24 60 18-24
  • 33. GLIBENCLAMIDA + METFORMINA GLUCOVANCE STARFORM NATEGLINIDA + METFORMINA ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS ROSIGLITAZONA + METFORMINA AVANDAMET
  • 34.
  • 35.
  • 37.  
  • 38. HISTÓRIA NATURAL DO DIABETES TIPO 2 Kendall DM,Bergenstal RM SECRETAGOGOS SENSIBILIZADORES INIBIDORES ALFA GLICOSIDASE INCRETINAS INSULINAS ? Resistência à insulina Insulina endógena Glicemia Pós-Prandial Glicemia de Jejum Diabetes Evidente Intolerância à Glicose Diagnóstico típico de diabetes De anos a Décadas
  • 39. “ Ambos, pacientes e médicos, necessitamos reconhecer que o tratamento do diabetes tipo 2 é como uma longa viagem. Uma viagem que geralmente começa com modificações no estilo de vida e termina no tratamento com insulina, seja isolada ou em combinação com fármacos orais” Charles M. Clark, Jr., MD. “ TRATAMENTO POR OBJETIVOS: DROGAS ORAIS NO DM2” Diabetes Care, 1999

Notas do Editor

  1. Existem distintas SU no mercado latino-americano, tanto de primeira como de segunda geração, entre as quais existem diferenças na meia-vida, na duração de ação, nas vias de eliminação e na dose. Estas diferenças devem ser consideradas no momento de tomar a decisão clínica de usar uma SU, em particular para diminuir os efeitos adversos.
  2. Cremos que esta frase de Charles M. Clark Jr. Resume com clareza a mensagem que deve ser levada tanto ao médico como aos pacientes que dia a dia enfrentam o tratamento complexo do diabetes mellitus tipo 2.