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Escola Estadual Nossa Senhora da Penha
Aluno(a):____________________________________________________________ Nº______
Gameleira, ______ de setembro de 2013
Professora: Márcia Oliveira da Silva Ano: 2º C Ensino Médio
Avaliação de Educação Física –III bimestre
Os Jogos Olímpicos são um desafio ao bom senso. Tome-se o arremesso do martelo. Terem inventado
que tal coisa é uma atividade digna de ser praticada, digna de ser chamada de “esporte” e, para culminar, digna
de figurar entre as modalidades olímpicas, mostra como são instigantes os caminhos que a mente humana é
capaz de percorrer.
Tome-se o salto com vara. Por que saltar com vara? É outra invenção que só pode ser atribuída à tendência
da mente humana em fugir do que é natural e razoável. E a corrida com barreiras? E o salto triplo? A rigor
seria até dispensável o trabalho de selecionar uma ou outra modalidade. O esporte como um todo, e em especial
a mania de superação que contamina seus praticantes, já repousaria sobre a premissa absurda de contrariar o
prazer do sossego e do repouso.
Todo o universo atlético ganha um sentido, no entanto, quando nos damos conta de que ali se reencena a
luta humana pela sobrevivência. A corrida tem sua origem na fuga das feras ou dos grupos rivais; a corrida com
obstáculos, na dificuldade de superar os charcos, os barrancos e os espinheiros; o salto em distância, na
ultrapassagem dos riachos; o salto em altura, na tentativa de alcançar os frutos no alto das árvores. Até o
salto com vara ganha uma lógica: é o momento em que o homem primitivo se torna capaz de inventar
ferramentas para superar os obstáculos impostos pela natureza. E o arremesso do martelo, assim como o do
disco e o do dardo, visita a quadra em que o homem criou as armas para substituir os próprios punhos na caça e
no enfrentamento dos inimigos.
Os Jogos Olímpicos miram na Grécia e acertam na pré-história. São uma releitura da Idade da Pedra. Ou
melhor: uma parte dos Jogos. Os esportes com bola pertencem a outro capítulo da história da humanidade. Se
nossos ancestrais demoraram tanto para inventar a roda, demoraram ainda mais para chegar à bola. A bola tem
como principal característica uma esplendorosa inutilidade. É um brinquedo. As modalidades do atletismo
lembram as sofridas necessidades da subsistência, na era em que a espécie procurava se consolidar sobre o
planeta – fugir, comer, enfrentar o inimigo, contornar os obstáculos, conquistar a fêmea. Já a bola se notabiliza
pela ausência de função nas lides pela sobrevivência. Por isso mesmo representa a conquista de um novo
patamar, de inestimável valor, na escala da evolução: o patamar da diversão. Consolidada e confiante em si
mesma, a espécie permite-se o luxo de brincar.
O arremesso do martelo, mesmo não sendo mais com martelo, continua assustador. Haja músculo, para
atirar aquela bola de ferro. Haja peso, para dar os rodopios que precedem seu lançamento. É uma atividade que
pode causar admiração pela força, nunca pela astúcia. Já os passes no futebol ou as levantadas do vôlei
mostram que, nos esportes com bola, a força é temperada, e às vezes até substituída, pela habilidade. O
martelo pode até causar assombro, mas nunca provocará um sorriso. Já o drible, no futebol e no basquete, ou a
“largada” no vôlei, manobras cujo objetivo é enganar o adversário, representam a intromissão do humor na
competição. Do martelo à bola, desenha-se um percurso em cujo ponto de chegada a ênfase está menos nos
músculos do que no uso da massa cinzenta alojada no cocuruto do animal humano.
(Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 27 de agosto de 2008, p.170, com adaptações)
1. Segundo o autor,
(A) a qualificação de “esporte” atribuída a certas modalidades disputadas nos Jogos Olímpicos não se
justifica mais nas condições da vida moderna.
(B) a interferência do humor nas competições esportivas gera desrespeito aos competidores mais fracos,
desestimulando o espírito olímpico.
(C) algumas explicações para a presença de determinadas modalidades esportivas nos Jogos Olímpicos
se encontram na própria história da humanidade.
(D) a seriedade que sempre envolveu a realização dos Jogos Olímpicos pode ser comprometida por atitudes
antiesportivas em certas modalidades.
(E) as modalidades em que sobressai a força física dos atletas, embora possam causar estranheza, são
preferíveis aos esportes com bola, que estimulam a brincadeira.
2. Considere as afirmativas abaixo:
I. A prática de certas modalidades esportivas, que se mantêm tradicionalmente, apenas vem confirmar que nem
sempre há explicações lógicas para as atitudes humanas.
II. As diversas modalidades esportivas tradicionalmente agrupadas nos Jogos Olímpicos apontam para
as necessidades básicas da história da humanidade.
III. A associação do uso da inteligência ao preparo físico dos atletas denota um degrau superior na linha
evolutiva do homem.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.
3. Os Jogos Olímpicos são um desafio ao bom senso.
É correto afirmar, a partir da observação acima:
(A) A ressalva − Todo o universo atlético ganha um sentido, no entanto − garante a coerência entre a frase que
inicia o texto e o desenvolvimento, até a conclusão final.
(B) O desenvolvimento do texto lhe acrescenta uma conclusão de certa forma incoerente, ao afirmar que
há um percurso em cujo ponto de chegada a ênfase está menos nos músculos do que no uso da massa cinzenta.
(C) A opinião inicial, desfavorável à manutenção de certas modalidades esportivas que mostram como são
instigantes os caminhos que a mente humana é capaz de percorrer, garante a unidade de todo o
desenvolvimento textual.
(D) A afirmativa faz sentido até o último parágrafo, em que o autor se vale do mesmo tipo de linguagem
crítica quando se refere às manobras cujo objetivo é enganar o adversário e que representam a intromissão
do humor na competição.
(E) Para o autor, a realização dos Jogos Olímpicos na época contemporânea perdeu sentido, tanto por terem se
transformado em um espetáculo grandioso de força e poder, quanto por serem uma releitura da Idade da
Pedra.
4. O texto se desenvolve como
(A) condenação generalizada a algumas modalidades dos Jogos Olímpicos, por exigirem esforço físico além das
possibilidades do ser humano.
(B) censura indireta aos responsáveis pela realização dos Jogos Olímpicos por manterem neles certas
modalidades que nada têm de esportivas.
(C) elogio à maneira moderna de realização dos Jogos Olímpicos, em que se incluíram modalidades mais
recentes, com bola, em meio às mais antigas.
(D) apresentação, do início até hoje, de informações baseadas em dados históricos a respeito da origem e
desenvolvimento dos Jogos Olímpicos.
(E) considerações a respeito das modalidades em disputa nos Jogos Olímpicos, correlacionando-os à linha
evolutiva da humanidade.
5. Como inferência, o ditado popular que pode ser aplicado ao conteúdo do 3º e do 4º parágrafos é:
(A) Nem só de pão vive o homem.
(B) Quem ama o feio, bonito lhe parece.
(C) Nem tudo que reluz é ouro.
(D) Deus dá o frio conforme o cobertor.
(E) Quem espera sempre alcança.
6. Considerando-se o contexto, o segmento cujo sentido está corretamente transcrito em outras palavras é:
(A) como são instigantes os caminhos = caso sejam possíveis os meios.
(B) fugir do que é natural e razoável = desconsiderar problemas mais graves.
(C) mania de superação = insistência na obtenção de melhores resultados.
(D) nas lides pela sobrevivência = nos rumos de uma vida melhor.
(E) a conquista de um novo patamar = uma premiação além do esforço empregado.

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Avaliação educ fisica 2 c

  • 1. Escola Estadual Nossa Senhora da Penha Aluno(a):____________________________________________________________ Nº______ Gameleira, ______ de setembro de 2013 Professora: Márcia Oliveira da Silva Ano: 2º C Ensino Médio Avaliação de Educação Física –III bimestre Os Jogos Olímpicos são um desafio ao bom senso. Tome-se o arremesso do martelo. Terem inventado que tal coisa é uma atividade digna de ser praticada, digna de ser chamada de “esporte” e, para culminar, digna de figurar entre as modalidades olímpicas, mostra como são instigantes os caminhos que a mente humana é capaz de percorrer. Tome-se o salto com vara. Por que saltar com vara? É outra invenção que só pode ser atribuída à tendência da mente humana em fugir do que é natural e razoável. E a corrida com barreiras? E o salto triplo? A rigor seria até dispensável o trabalho de selecionar uma ou outra modalidade. O esporte como um todo, e em especial a mania de superação que contamina seus praticantes, já repousaria sobre a premissa absurda de contrariar o prazer do sossego e do repouso. Todo o universo atlético ganha um sentido, no entanto, quando nos damos conta de que ali se reencena a luta humana pela sobrevivência. A corrida tem sua origem na fuga das feras ou dos grupos rivais; a corrida com obstáculos, na dificuldade de superar os charcos, os barrancos e os espinheiros; o salto em distância, na ultrapassagem dos riachos; o salto em altura, na tentativa de alcançar os frutos no alto das árvores. Até o salto com vara ganha uma lógica: é o momento em que o homem primitivo se torna capaz de inventar ferramentas para superar os obstáculos impostos pela natureza. E o arremesso do martelo, assim como o do disco e o do dardo, visita a quadra em que o homem criou as armas para substituir os próprios punhos na caça e no enfrentamento dos inimigos. Os Jogos Olímpicos miram na Grécia e acertam na pré-história. São uma releitura da Idade da Pedra. Ou melhor: uma parte dos Jogos. Os esportes com bola pertencem a outro capítulo da história da humanidade. Se nossos ancestrais demoraram tanto para inventar a roda, demoraram ainda mais para chegar à bola. A bola tem como principal característica uma esplendorosa inutilidade. É um brinquedo. As modalidades do atletismo lembram as sofridas necessidades da subsistência, na era em que a espécie procurava se consolidar sobre o planeta – fugir, comer, enfrentar o inimigo, contornar os obstáculos, conquistar a fêmea. Já a bola se notabiliza pela ausência de função nas lides pela sobrevivência. Por isso mesmo representa a conquista de um novo patamar, de inestimável valor, na escala da evolução: o patamar da diversão. Consolidada e confiante em si mesma, a espécie permite-se o luxo de brincar. O arremesso do martelo, mesmo não sendo mais com martelo, continua assustador. Haja músculo, para atirar aquela bola de ferro. Haja peso, para dar os rodopios que precedem seu lançamento. É uma atividade que pode causar admiração pela força, nunca pela astúcia. Já os passes no futebol ou as levantadas do vôlei mostram que, nos esportes com bola, a força é temperada, e às vezes até substituída, pela habilidade. O martelo pode até causar assombro, mas nunca provocará um sorriso. Já o drible, no futebol e no basquete, ou a “largada” no vôlei, manobras cujo objetivo é enganar o adversário, representam a intromissão do humor na competição. Do martelo à bola, desenha-se um percurso em cujo ponto de chegada a ênfase está menos nos músculos do que no uso da massa cinzenta alojada no cocuruto do animal humano. (Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 27 de agosto de 2008, p.170, com adaptações) 1. Segundo o autor, (A) a qualificação de “esporte” atribuída a certas modalidades disputadas nos Jogos Olímpicos não se justifica mais nas condições da vida moderna. (B) a interferência do humor nas competições esportivas gera desrespeito aos competidores mais fracos, desestimulando o espírito olímpico. (C) algumas explicações para a presença de determinadas modalidades esportivas nos Jogos Olímpicos se encontram na própria história da humanidade. (D) a seriedade que sempre envolveu a realização dos Jogos Olímpicos pode ser comprometida por atitudes antiesportivas em certas modalidades. (E) as modalidades em que sobressai a força física dos atletas, embora possam causar estranheza, são preferíveis aos esportes com bola, que estimulam a brincadeira.
  • 2. 2. Considere as afirmativas abaixo: I. A prática de certas modalidades esportivas, que se mantêm tradicionalmente, apenas vem confirmar que nem sempre há explicações lógicas para as atitudes humanas. II. As diversas modalidades esportivas tradicionalmente agrupadas nos Jogos Olímpicos apontam para as necessidades básicas da história da humanidade. III. A associação do uso da inteligência ao preparo físico dos atletas denota um degrau superior na linha evolutiva do homem. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 3. Os Jogos Olímpicos são um desafio ao bom senso. É correto afirmar, a partir da observação acima: (A) A ressalva − Todo o universo atlético ganha um sentido, no entanto − garante a coerência entre a frase que inicia o texto e o desenvolvimento, até a conclusão final. (B) O desenvolvimento do texto lhe acrescenta uma conclusão de certa forma incoerente, ao afirmar que há um percurso em cujo ponto de chegada a ênfase está menos nos músculos do que no uso da massa cinzenta. (C) A opinião inicial, desfavorável à manutenção de certas modalidades esportivas que mostram como são instigantes os caminhos que a mente humana é capaz de percorrer, garante a unidade de todo o desenvolvimento textual. (D) A afirmativa faz sentido até o último parágrafo, em que o autor se vale do mesmo tipo de linguagem crítica quando se refere às manobras cujo objetivo é enganar o adversário e que representam a intromissão do humor na competição. (E) Para o autor, a realização dos Jogos Olímpicos na época contemporânea perdeu sentido, tanto por terem se transformado em um espetáculo grandioso de força e poder, quanto por serem uma releitura da Idade da Pedra. 4. O texto se desenvolve como (A) condenação generalizada a algumas modalidades dos Jogos Olímpicos, por exigirem esforço físico além das possibilidades do ser humano. (B) censura indireta aos responsáveis pela realização dos Jogos Olímpicos por manterem neles certas modalidades que nada têm de esportivas. (C) elogio à maneira moderna de realização dos Jogos Olímpicos, em que se incluíram modalidades mais recentes, com bola, em meio às mais antigas. (D) apresentação, do início até hoje, de informações baseadas em dados históricos a respeito da origem e desenvolvimento dos Jogos Olímpicos. (E) considerações a respeito das modalidades em disputa nos Jogos Olímpicos, correlacionando-os à linha evolutiva da humanidade. 5. Como inferência, o ditado popular que pode ser aplicado ao conteúdo do 3º e do 4º parágrafos é: (A) Nem só de pão vive o homem. (B) Quem ama o feio, bonito lhe parece. (C) Nem tudo que reluz é ouro. (D) Deus dá o frio conforme o cobertor. (E) Quem espera sempre alcança. 6. Considerando-se o contexto, o segmento cujo sentido está corretamente transcrito em outras palavras é: (A) como são instigantes os caminhos = caso sejam possíveis os meios. (B) fugir do que é natural e razoável = desconsiderar problemas mais graves. (C) mania de superação = insistência na obtenção de melhores resultados. (D) nas lides pela sobrevivência = nos rumos de uma vida melhor. (E) a conquista de um novo patamar = uma premiação além do esforço empregado.