Este documento discute a importância da avaliação da aprendizagem no desenvolvimento do aluno. Defende que a avaliação deve ser contínua e abrangente para entender como o aluno aprende e melhorar o ensino. Também argumenta que os métodos de avaliação precisam evoluir para considerar os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem como princípio no desenvolvimento da autoria
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Atividade: Produção do texto clássico: A avaliação da aprendizagem como um princípio no desenvolvimento da
autoria.
Mediador pedagógico: Heloisa Gomide Baroli
Cursista: Marcelo Saraiva Ferreira
2. A avaliação da aprendizagem como um princípio no desenvolvimento da autoria
O espaço educativo deve ser utilizado como local para aquisição do
conhecimento e na preparação do aluno a ingressar na sociedade como um todo,
formando-o cidadão apto ao mercado de trabalho e com conhecimentos básicos de
entendimento e compreensão do mundo que o cerca, assim com recursos mínimos
para escolher um curso profissionalizante, técnico ou universitário que melhor
vislumbre suas expectativas de futuro.
O cenário da educação é muito mais complexo do que simplesmente a
transmissão do conhecimento para o aluno por intermédio do professor, são muitos
aspectos e pontos a serem analisados, avaliados e questionados no contexto escolar.
Todos no ambiente escolar são responsáveis pela transmissão e produção de algum
conhecimento ao aluno e nessa perspectiva teórica e política os métodos de avaliação
da aprendizagem são sempre questionadas e revisadas, tudo isso para se definir
entre outros paradigmas, o real papel da escola e os percursos do processo ensino e
aprendizagem.
3. Nessa linha de pensamento, o espaço educativo se transforma em ambiente de superação de
desafios pedagógicos que dinamiza e significa a aprendizagem, que passa a ser compreendida
como construção de conhecimentos e desenvolvimento de competências em vista da formação do
cidadão. Silva (2003, pg.10)
4. A qualidade do conhecimento deve sempre ser levada em consideração quando abordamos a
formação do aluno, para isso é necessário estar sempre avaliando essa aprendizagem, sabendo
assim se o conteúdo que se ensina está sendo assimilado pelo aluno, saber se o mesmo está
aprendendo com qualidade e se condiz com tudo que está no currículo para uma evolução sólida
do conhecimento. Assim o professor em poder dessas informações poderá planejar suas aulas
com maior chance de sucesso.
5. Os alunos não aprendem por igual, devemos fugir da massificação do ensino e dos
planejamentos prontos e acabados com “conhecimentos” já definidos, é necessário atividades
diferentes para alunos que aprendem em tempos diferentes e de formas mais diversas possíveis,
para tanto, temos que abrir nossas mentes para que possamos compreender a realidade e ai sim
produzir conhecimento.
6. Todos têm seus conhecimentos e suas habilidades prévias, basta saber como e onde
procurar, para então aproveitarmos tal conhecimento a favor de nossas aulas, por isso é
necessário estar avaliando sempre e de maneira correta todo o processo do ensino e
aprendizagem, e não em partes como são realizadas as avaliações aplicadas atualmente,
pois tudo evolui e com a educação não pode ser diferente, as avaliações aplicadas em
anos passados já não se aplicam aos dias atuais.
7. Nosso cotidiano está repleto de experiências em que os
mesmos dados são interpretados sob óticas diferentes, com
“olhares” distintos. Essas interpretações têm suas bases em
crenças diferenciadas sobre o mundo e sobre a vida, sobre os
atos humanos e também sobre a aprendizagem que,
epistologicamente, recebem o nome de cosmovisão.
8. Temos que buscar o aprendizado significativo, que é ensinar o que o aluno realmente precisa
aprender para se tornar um cidadão “culto”, com seus conhecimentos básicos do currículo, além de
ensinar sobre a vida e trabalho, para tanto temos que escutar sobre ele para entender-lo, assim
tornar as aulas interessantes aos olhos e ouvidos do aluno.
9. Existem várias formas de se avaliar os alunos, mas todas as formas têm as mesmas
intenções e devem seguir os seguintes tempos de observação do aprendiz, analise e compreensão
das estratégias e por último a tomada de decisões pedagógicas, assim é possível se realizar um
processo mais justo sem excluir ou incluir nenhum elemento e melhorar os pontos relevantes ao
processo de ensino e aprendizagem.
Avaliações mal realizadas podem acabar com a autoconfiança, podar a criatividade, além de
não permitir que os alunos falem sobre conhecimentos prévios sobre o mesmo assunto, outros
pontos de vista do conteúdo , impedindo criticas construtivas e que possibilitariam o crescimento
pessoal.
10. Ao seguirmos esses critérios para avaliar o aluno, o professor será além de um transmissor do
conhecimento, o autor e trabalhando em conjunto com o aluno, levará o mesmo a ter consciência
do valor do conhecimento que o mesmo possui e que poderá vir a adquirir.
O professor que avalia bem é aquele que constrói junto ao aluno todo o processo de ensino e
aprendizagem, registrando de forma qualitativa e acompanhando o mesmo de forma
individualizada, independente do processo de descrever, de explicitar ou somente analisar a
profundidade da aprendizagem. O conhecimento será obtido com êxito e de maneira significativa
quando o professor utilizar de forma correta todos os instrumentos e meios de avaliação que estão
a sua disposição.
11. REFERENCIAS:
HOFFMANN, Jussara. O jogo do contrário. Porto Alegre: Mediação, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem componente do ato pedagógico – 1.ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
SILVA, Janssen Felipe da. Prática avaliativas e aprendizagens significativas. Porto Alegre: Mediação,
2003.