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Trabalho – Seminário

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COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE

TURMA 10 – PÓS-GRADUAÇÃO

ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

DISCIPLINA: PROTEÇÃO CONTRA INCENDIO
PROFESSOR: JOÃO CARLOS DE CARVALHO CAMARGO JR

Karina Nakata dos Santos Bertrami
Marcelo Gandra Falcone
Raul Aleixo Fernandes
Roberto de Faria Torres

Uninove - Campus Barra Funda

São Paulo Setembro de 2009
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Grupo 7

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Professor :
João Carlos

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INDICE
Página
1. OBJETIVOS...................................................................................................... 3

2. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 4

3. CONCEITOS UTILIZADOS.............................................................................. 6

4. COMPARTIMENTAÇÃO

COMO

MEDIDA

DE

PROTEÇÃO

CONTRA

INCÊNDIO.............................................................................................................11

5. CONCLUSÃO..................................................................................................23

6. BIBLIOGRAFIA................................................................................................24

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1. OBJETIVOS
TITULO – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

“Sabe-se que prevenção do incêndio é a medida mais eficiente
de se evitar perdas humanas e materiais, mas para prevenir
é necessário conhecer os locais e os fatores de risco”.
BUKOWISKI e BABRAUSKAS (1994)

Este texto tem como objetivo fornecer aos leitores informações sobre medidas de
prevenção contra incêndio em especial a Compartimentação Vertical das edificações.
Através do trabalho esperamos que os profissionais da Área de Engenharia de Segurança
do Trabalho possam perceber o aumento de qualidade e segurança proporcionado ao
ambiente construído quando as diretivas de segurança ao fogo são seguidas. A fim de
fornecer uma visão global do projeto de edificações visando à segurança ao fogo e dos
problemas correlatos, neste trabalho é apresentado um conjunto de princípios usualmente
aceitos pelos projetistas e especialistas da área de incêndio para a concepção global de
edificações, independentemente da natureza do material de construção utilizado.

A primeira parte descreve alguns conceitos utilizados com relação a fogo, incêndio,
prevenção de incêndios e compartimentação e isolamento de riscos.

A segunda parte trata da exposição do conceito de compartimentação vertical,
compartimentação vertical interna e compartimentação vertical externa.

Por recomendação, do Docente e Orientador, procurou dar sempre o devido crédito às
respectivas autorias nas referências bibliográficas. Caso alguma falha nos créditos, fica
claro que o objetivo não foi se apropriar de idéias alheias e sim produzir um artigo com o
máximo de conteúdo e exatidão possível para a avaliação da cadeira do MODULO V –
Proteção Contra Incendios, da TURMA EST 10 do Curso de Engenharia e Segurança
do Trabalho,

– lecionada pelo professor João Carlos, na pós graduação em

Engenharia e Segurança do trabalho, da Universidade Nove de Julho – Uninove.
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2. INTRODUÇÃO

O projeto de edificações deve atender as necessidades funcionais, estéticas e
econômicas determinadas pelo proprietário, sem jamais esquecer as exigências relativas
à segurança. No Brasil, muitos profissionais da área da construção ainda encaram a
segurança contra incêndios como uma limitante indesejada no desenvolvimento do
projeto de edificações. Eles não conseguem perceber o aumento de qualidade e
segurança proporcionado ao ambiente construído quando as diretivas de segurança ao
fogo são seguidas. Os grandes incêndios ocorridos em São Paulo, nos últimos 30 anos,
imprimiram a imagem da tragédia e do desespero em muitos paulistanos que, comovidos,
tentavam auxiliar a ação de socorro às vítimas. As autoridades públicas foram
compelidas, na situação de premência, a decretar regras edilícias, impondo a
necessidade de, para as novas edificações, serem previstas medidas de segurança
trazendo também, a imposição de que as edificações existentes se adaptassem às
exigências de segurança contra incêndio.

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1972

1974

Em 24 de fevereiro, ocorre o incêndio do Em 01 de fevereiro, ocorre o incêndio do
Edifício Andraus de 31 andares:

Edifício Joelma de 23 andares:

- 16 mortos; 375 feridos.

- 179 mortos, 300 feridos.

Dentre algumas definições de Incêndio, selecionamos duas:


É uma catástrofe provocada pelo fogo;



É todo o fogo não controlado pelo homem que tenha a tendência de se alastrar
e de destruir.

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3. CONCEITOS UTILIZADOS
3.1 Definição de Fogo

O Fogo é uma reação química de oxidação com desprendimento de luz e calor,
denominada de combustão. Para o fogo existir são necessários três fatores básicos, aos
quais se denomina: Triângulo do Fogo. Esse triângulo pode ser assim ilustrado:

Tais componentes são:
Combustível - É todo corpo capaz de alimentar o fogo, sendo
formado por compostos orgânicos que possuem em sua molécula
átomos de C e H. Servem de campo de propagação do fogo.
Podem ser: sólidos (madeira, papel, borracha, etc), líquidos
(gasolina, alcool, óleo, etc) ou gasosos (metano, butano, propano,
etc).

Comburente - É o elemento químico existente na atmosfera que
alimenta o processo de combustão (alimenta a reação química de
oxidação): o Oxigênio. Para que haja a combustão é necessário que
esteja na quantidade ideal a saber:
- 21% combustão muito viva
- 17% combustão viva
- 13% combustão lenta
- menos 6% combustão inexiste.
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Calor - É também chamado agente ígneo, e tem por função dar
início ao fogo, manter e incentivar sua propagação. Cada material
necessita de uma quantidade de calor para inflamar-se, e este
ponto chama-se ponto de ignição.

A propagação do calor pode ocorrer por três maneiras diferentes: condução,
convecção e irradiação.

3.2 Classificação de Incêndios

Em função do tipo de combustível presente num incêndio, estes se classificam em:
 Classe A - São os incêndios que ocorrem em combustíveis comuns e que
queimam em superfície e em profundidade. Ex.: madeiras, fardos de algodão,
etc.
 Classe B - São os incêndios que ocorrem em todos os líquidos inflamáveis e
que queimam apenas em superfície. Ex.: gasolina, óleo diesel, tinta, etc.
 Classe C - São os incêndios em material elétrico em carga (energizado). Ex.:
motores elétricos, computadores, etc.
 Classe D - São os incêndios especiais. Ex.: magnésio, zinco, potássio, etc.

Em função da proporção atingida pelo incêndio, este se classifica em:
 Princípio de incêndio - É o incêndio de mínimas proporções, embrionário, e que
pode ser facilmente extinto pela utilização de um ou mais aparelhos extintores
portáteis. Ex.: fogo em aparelho de ar condicionado.
 Pequeno incêndio - É o incêndio de pequenas proporções, que queima,
normalmente, os objetos existentes dentro de um compartimento, porém, sem
apresentar perigo iminente de propagação e necessitando, na sua extinção, de
material e pessoal especializado. Ex.: queima dos móveis de uma sala.
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 Médio incêndio - É o incêndio de proporções relativas que queima na parte
interna e externa de uma construção, destruindo as instalações e com grande
risco de propagação, necessitando, para sua extinção do Corpo de Bombeiros.
Ex.: queima de um ou mais apartamentos de um andar.
 Grande incêndio - É o incêndio de propagação crescente, causador de grande
devastação, destruidor de construções e muito resistente. Ex.: incêndio de um
prédio.
 Extraordinário - São os incêndios catastróficos, abrangendo quarteirões,
oriundos de bombardeios, terremotos e outros, necessitando para o seu
combate, do emprego de todos os meios disponíveis em uma cidade.

3.3 Prevenção de Incêndios

A prevenção é o conjunto de medidas que visa evitar que os sinistros surjam, mas não
havendo essa possibilidade, que sejam mantidos sob controle, evitando a propagação e
facilitando o combate.

A prevenção e combate aos incêndios passa pela separação ou controle dos
componentes do fogo, ou ainda pela eliminação de alguns deles. Basicamente, pode-se
sintetizar como objetivos da segurança contra riscos de incêndio em edifícios, os
seguintes:
1º - Salvaguarda da integridade das pessoas;
2º - Facilitar a intervenção dos meios exteriores de socorro;
3º - Proteção dos bens materiais, com prioridade para as edificações vizinhas;
4º - Continuidade das atividades.

Se definirmos o risco ( R ) como o produto de:
R = P x G,

em que:

P é a probabilidade de ocorrência de um acidente;
G é a gravidade ou severidade do mesmo acidente,
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então facilmente se conclui que a limitação do risco (com o objetivo de obter um nível
mais elevado de segurança) pode resultar da adoção de medidas que reduzam, quer a
probabilidade de ocorrência do acidente, quer a sua gravidade.

Quanto à proteção das edificações contra riscos de incêndio, as obras devem ser
concebidas e realizadas de modo a que, no caso de se declarar um incêndio:
 A capacidade das estruturas de suporte de carga possa ser garantida durante
um período de tempo determinado (em função do tempo de escoamento e
intervenção);
 A deflagração e propagação do fogo e da fumaça dentro da edificação sejam
limitadas;
 Os ocupantes possam abandonar a edificação ou ser salvos por outros meios;
 A propagação do fogo às construções vizinhas seja limitada;
 A segurança das equipes de socorro esteja assegurada.

As medidas capazes de satisfazer tais exigências podem ser de caráter meramente
construtivo, relativas à concepção da infraestrutura; à compartimentação dos
espaços; ao dimensionamento das vias de escoamento; ao tipo ou natureza dos
materiais utilizados... etc., medidas estas denominadas de proteção passiva.

Estas medidas podem também ser constituídas por equipamentos e sistemas de possível
utilização em caso de incêndio, tais como as instalações de extinção, de detecção, de
alarme, de controle de fumaças, de sinalização/iluminação... etc., medidas denominadas
de proteção ativa.

3.4 Compartimentação e Isolamento de Risco

A compartimentação, no âmbito da proteção contra incêndio em edifícios, é o conjunto de
medidas construtivas tomadas para se oporem à propagação de um incêndio, definindo-

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se a subdivisão do edifício com base no conceito da salvaguarda da vida dos ocupantes
ou, também, na salvaguarda da propriedade.
A contenção passiva do fogo é conseguida considerando uma divisão natural dos
espaços dentro de um edifício e a possibilidade de os tratar como compartimentos
separados, projetando as áreas limítrofes para suportarem os efeitos de um incêndio com
uma severidade conhecida.

Paredes e lajes, elementos base da compartimentação contra incêndio têm, por outro
lado, que permitir a comunicação funcional entre os diferentes compartimentos quer
horizontalmente quer verticalmente. Portas e janelas, dutos técnicos, dutos de ventilação,
escadas e caixas dos elevadores são exemplos destas vias de comunicação. É
necessária uma proteção que assegure que o fogo (chama, fumaças e gases tóxicos e/ou
inflamáveis) não irão propagar-se por estas vias transpassando as fronteiras da
compartimentação estabelecidas. Todas as aberturas existentes nos compartimentos de
fogo têm que estar completamente protegidas.

A medida mais simples e com a melhor relação custo-eficácia para evitar que um
incêndio se propague é isolá-lo no espaço. A compartimentação, é assim, o
princípio fundamental de toda a prevenção no domínio da segurança contra
incêndios.

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4. COMPARTIMENTAÇÃO COMO MEDIDA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

A compartimentação é uma medida de proteção passiva constituída de elementos
construtivos resistentes ao fogo, separando pavimentos consecutivos, de tal modo que o
incêndio fique contido no local de origem e dificulte a sua propagação para outros
pavimentos.

A compartimentação também protege as unidades adjacentes e outras propriedades
vizinhas do dano, permite a desocupação dos usuários da edificação em segurança
durante um tempo suficiente e, que as ações de combate e salvamento se procedam em
segurança.

4.1 Detalhes Construtivos Gerais

O projeto de áreas compartimentadas deve ser elaborado de forma bastante criteriosa,
pois envolve diversos detalhes construtivos, seleção apurada dos materiais que serão
utilizados na construção das paredes de compartimentação (pois implicará na sua
espessura, característica diretamente relacionada com a resistência ao fogo), e outros
fatores.

Os espaços verticais, por exemplo, interior de paredes e bandeja de cabos, podem
propagar o incêndio entre pavimentos .As aberturas “invisíveis” (frestas entre elementos
de fechamento, dutos de instalações prediais), das aberturas verticais (poço de elevador,
caixa de escadas, shafts) e dos “espaços escondidos” (espaços acima de forros
suspensos, embaixo de pisos falsos, atrás de caixas de instalações prediais, em áticos,
etc.) comprometem eficiência da compartimentação. A princípio, as chamas propagadas
através dos “espaços escondidos” não são perigosas, mas a existência de quantidades
significativas de cargas de incêndio, tais como, tubulações plásticas, fiação elétrica e de
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comunicação, materiais combustíveis para o isolamento térmico e acústico, podem
propagar o incêndio horizontalmente, quando essas cargas encontram-se agrupadas. O
confinamento do incêndio em compartimentos contendo esses espaços imperceptíveis, é
conseguido por meio da selagem.

A selagem (firestopping) é qualquer meio de vedação que impede a liberação de fumaça
e calor através de “aberturas invisíveis” e “espaços escondidos” (Figura 2.3). Para evitar a
liberação de fumaça por meio de dutos e bandejas de cabos, os vazios anulares devem
ser preenchidos com argamassas do tipo grout, de cimento ou de fibras minerais. Os
vazios entre paredes e forros podem ser preenchidos por placas de gesso, folhas de
metal, argamassa de gesso ou cimento, tijolos (NFPA (1997)).

De acordo com a National Fire Protection Association Handbook (NFPA (1997)), a
compartimentação nas edificações é qualquer barreira que impede ou limita a propagação
das chamas de um ambiente para outros adjacentes. A compartimentação estabelece
dois objetivos: separar o ambiente com elevado perigo de incêndio dos ambientes
adjacentes e reduzir o risco de vida dos ocupantes de áreas circundantes ao local do foco
do incêndio. Desses

objetivos, duas características

da compartimentação são

sintetizadas: isolamento e estanqueidade.

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a) O isolamento térmico é a capacidade do elemento estrutural impedir que a face
oposta ao calor, não-exposta ao incêndio, atinja incrementos de temperaturas
superiores a 140 °C, na média dos pontos de medida ou ainda, superiores a 180°C,
em qualquer ponto de medida (VARGAS & SILVA (2003)).
b) A estanqueidade é a capacidade do elemento estrutural impedir a penetração de
chamas

e

calor

através

de fissuração excessiva ou

fraturas

para

os

compartimentos adjacentes, o suficiente para ignizar um chumaço de algodão
(VARGAS & SILVA (2003)).

Se o objetivo da compartimentação é apenas limitar as dimensões do sinistro,
independente de qualquer ação de combate, a barreira deve suportar o incêndio estimado
durante todo o período de queima do material combustível, até o resfriamento. De outro
modo, se o objetivo da compartimentação é apenas assegurar a desocupação dos
usuários e a entrada da equipe de combate, em segurança, o tempo de real resistência
pode ser reduzido para um tempo compatível com tais atividades. A resistência ao fogo
requerida à compartimentação depende do propósito e da severidade do incêndio para o
qual ela será exposta. Em geral, o histórico de temperaturas alcançadas em incêndio
permite uma descrição aproximada, porém adequada, da severidade do incêndio (NFPA
(1997)). No Brasil, a severidade do incêndio é relacionada ao uso e ao tamanho da
edificação, pela norma NBR 14432:2000 – “Exigências de resistência ao fogo de
elementos construtivos das edificações”.

Em projetos de compartimentação um aspecto a ser estudado é a proteção das aberturas
inevitáveis – portas e janelas – que são as partes mais vulneráveis da compartimentação.
A proteção dessas aberturas geralmente possui uma resistência ao fogo menor que os
vedos (paredes e lajes), por duas razões:
1ª os materiais combustíveis de fácil ignição geralmente não ficam próximos às portas e
outras aberturas protegidas e,
2ª a equipe de combate ao fogo pode controlar e extinguir focos localizados de incêndio
que se propagem pelas aberturas; contudo, para a compartimentação não perder sua
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eficiência, a área ocupada pelas aberturas nas paredes deve ser limitada a 25% da sua
superfície.
As portas e janelas corta-fogo são largamente utilizadas e aceitas para proteção de
aberturas em paredes resistentes ao fogo e seu desempenho deve ser sempre
comprovado por testes realizados em laboratórios reconhecidos.

As aberturas também podem ser protegidas por vidros especiais combinados às portas,
janelas e paredes corta-fogo, em forma de painéis, se aprovados em testes específicos. A
preocupação adicional, neste caso, é com o efeito do calor radiante que pode ser
transmitido pelo painel de vidro, de forma muito mais intensa do que por uma parede ou
porta sólida.

O Código de Obras do Município de São Paulo preconiza que as fundações, estruturas,
paredes, pisos, revestimento e cobertura deverão apresentar resistência ao fogo.

4.2 Compartimentação Vertical Interna

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Internamente nos edifícios, a compartimentação se dará através de entrepisos como lajes
de concreto armado ou protendido, cuja resistência ao fogo não permita a transposição do
incêndio pelos pavimentos. Esta resistência ao fogo deverá ser determinada conforme a
NBR 5628:2001 (Componentes construtivos estruturais - Determinação da resistência ao
fogo).

Para assegurar-se que o fogo não será propagado verticalmente pelo interior da
edificação, todas as aberturas existentes entre os pisos deverão ser adequadamente
protegidas. Para isso, poderão ser utilizados vedadores corta-fogo construídos e
instalados de acordo com a ABNT NBR 11.711 – Portas e vedadores corta-fogo com
núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais.

Escadas e poços de elevadores ou monta-cargas deverão possuir suas paredes
envoltórias construídas em material resistente ao fogo, e as aberturas para ingresso ou
saída protegidas por portas corta-fogo. Suas estruturas devem ser dimensionadas para
situação de incêndio, e devem ser devidamente vinculadas à estrutura do edifício.
Os elementos estruturais (paredes e paneis) devem ter sua resistência ao fogo
determinada conforme a ABNT NBR 10636:1989 (Paredes divisórias sem função
estrutural - Determinação da resistência ao fogo). As portas corta fogo de ingresso nas
escadasdevem atender ao disposto na ABNT NBR 11742:2003 (Porta corta-fogo para
saída de emergência).

No caso de elevadores, as portas de andares devem ser classificadas como pára chamas.
Estas portas deverão permanecer fechadas ou fechar automaticamente em caso de
incendio.

Todos os dutos de ventilação, exaustão de gases e ar condicionados que atravessarem
paredes ou outros elementos de compartimentação devem possuir registros corta-fogo
ancorados à laje, além de selagem externa (Figura a).

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Folha 16/25

Figura a- Modelos de dumper corta fogo

Conforme o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, os registros corta-fogo
(dumpers) devem ser ensaiados para caracterização da resistência ao fogo conforme A
ABNT NBR 6479 e devem ser dotados de acionamentos automáticos comandados por
fusíveis bimetálicos ou por sistemas de detecção automática de fumaça (de acordo com a
ABNT NBR 9441).

As aberturas utilizadas para passagem de tubulação de água, eletricidade, telefonia, ou
outros serviços deverão ser protegidas por selos corta-fogo, vedando os espaços entre
tubulações e lajes no nível do piso (Figura b).

Figura b– Exemplos de selagem das aberturas dos shaft’s.
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Folha 17/25

O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo exige que as aberturas destinadas à
passagem de instalações elétricas, hidrossanitárias, telefônicas e outros que permitem a
comunicação direta entre áreas compartimentadas devem ser seladas, promovendo a
vedação total. Os selos corta-fogo deverão ser ensaiados para caracterização da
resistência ao fogo conforme NBR 6479 e a destruição da instalação do lado afetado pelo
fogo não deve promover a destruição da selagem.

As prumadas enclausuradas totalmente, por onde passam instalações diversas (shafts)
não precisam ser seladas, desde que as suas paredes sejam corta fogo e as derivações
destas instalações sejam seladas.

Átrios são grandes espaços internos a edificação e que interferem na compartimentação
horizontal e vertical. Sua proteção deve ser feita de forma que cada átrio faça parte
exclusivamente de uma única prumada de área compartimentada horizontalmente, em
todos os pavimentos servidos em seu perímetro interno ou no perímetro da área de
circulação que o rodeia em cada pavimento. A exigência de compartimentação para átrios
pode ser substituída pelos sistemas de proteção por chuveiros automáticos, controle de
fumaça, detecção de incêndios, etc.

O Código de Obras do Município de São Paulo prevê como devem ser os espaços de
circulação protegidos, especialmente as escadas, sendo esta também uma medida de
segurança passiva que compartimenta verticalmente a edificação. Serão considerados
protegidos os espaços de circulação que, por suas características construtivas, permitirem
o escoamento, em segurança, dos setores a que servirem, atendendo às seguintes
disposições:

a) mantenham isolamento de qualquer outro espaço interno da edificação, por meio de
elementos construtivos resistentes, no mínimo, a duas horas de fogo (RF-120) sendo
dotados de portas resistentes, no mínimo, a uma hora de fogo (RF-60);
b) tenham uso exclusivo como circulação, estando permanentemente desobstruídos;
c) contenham apenas as instalações elétricas próprias do recinto e do sistema de
segurança;
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d) não contenham aberturas para dutos, ou galerias de instalação ou serviços,
excetuadas as portas dos elevadores;
e) tenham os revestimentos das paredes e pisos ensaiados conforme as N.T.O., e
aplicados de acordo com a tabela seguinte, em função do uso da edificação.

ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PROTEGIDOS (a)
SAÍDA ACESSO DAS SAÍDAS OUTROS ESPAÇOS
A
A ou B
A, B ou C

USO
EDUCACIONAL

I ou II
A

I ou II
A

A

I
A ou B
A ou B
A, B ou C

A, B ou C
A, B ou C
A, B ou C

TRATAMENTO DE SAÚDE
I
LOCAIS DE REUNIÃO
A
COMÉRCIO E SERVIÇOS A ou B
INDÚSTRIA E DEPÓSITO A ou B

a) Considerar "A", "B" e "C" os índices para revestimento de paredes e I e II os índices
para revestimento de piso, segundo as N.T.O. - NBR 8660 e NBR 9442.
b) Quando existir instalação de chuveiros automáticos, estes índices poderão ser
reduzidos para uma classificação acima da estipulada na tabela.

São toleradas pela Prefeitura Municipal de São Paulo as instalações elétricas impróprias
ao espaço protegido, desde que satisfeitas as exigências das NTO, assegurando proteção
adequada.

As escadas protegidas, em todos os pavimentos exceto no(s) pavimento(s) de saída,
além de atenderem às condições estabelecidas nos itens anteriores, somente poderão ter
comunicação

com

outros

recintos

interiores

à

edificação

através

de

vestíbulos/antecâmaras também protegidos.

Deverão também constituir-se em Setores de Incêndio, delimitados por elementos
resistentes ao fogo RF-120 (piso/parede) e RF-60 (portas):

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I - os andares da edificação nos quais se depositam, comercializam ou manipulem
materiais de Classe II, em quantidade superior a 200kg/m² de área de depósito, ou mais
de 50kg/m² de área de comercialização ou industrialização, devendo ser subdivididos em
compartimentos com superfície não superior a 400m² (quatrocentos metros quadrados) e
800m² (oitocentos metros quadrados) respectivamente;
II - os andares destinados exclusivamente à estacionamento de veículos;
III - as áreas destinadas a abrigar as seguintes atividades, instalações e equipamentos:
a) casa de máquinas ou de equipamentos que possam agravar o risco de incêndio
da edificação;
b) compartimentos em que a atividade desenvolvida possa agravar o risco de
incêndio inerente ao uso da edificação;
c) armazenagem de combustível;
d) sala de medidores de energia elétrica e gás;
e) centrais de instrumentos contra incêndio;
f) antecâmaras ou áreas de refúgio.

Em resumo, a compartimentação vertical é obtida internamente pelos elementos
horizontais de compartimentação:

• entrepisos corta-fogo.
• enclausuramento de escadas por meio de parede corta-fogo de compartimentação.
• enclausuramento de elevadores e monta-carga.
• poços para outras finalidades por meio de porta pára-chama.
• selos corta-fogo.
• registros corta-fogo (dampers).
• vedadores corta-fogo.
• elementos construtivos corta-fogo/pára-chama de separação vertical entre pavimentos
consecutivos.

4.3 Compartimentação Vertical Externa
Elaborado por:
Grupo 7

Analisado por:
Marcelo Gandra Falcone

Professor :
João Carlos

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Trabalho – Seminário

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17/09/2009

COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

Folha 20/25

Na fachada do edifício, deverá haver uma distância mínima entre verga e peitoril,
construída por materiais resistentes ao fogo, de forma a impedir a propagação do incêndio
para os pavimentos superiores. Em razão do projeto arquitetônico, esse elemento vertical
entre as janelas poderá ser substituído pelo prolongamento da laje dos pisos, constituindo
uma aba que impede a propagação vertical do fogo (Figura c).

JANELA
JANELA
DETALHE
VERGA PEITORIL

JANELA

DETALHE DA ABA
JANELA

Figura c – Esquema de compartimentação vertical externa.

Conforme SEITO (2008), a compartimentação vertical externa deve ser feita por selagem
perimetral corta-fogo sendo por elemento resistente ao fogo implementando uma barreira
com altura mínima de 1,20 m nas janelas ou por aba horizontal no prolongamento do piso,
externa ao edifício, com dimensão mínima de 0,90 m (Figura 5). Estas dimensões
mínimas estão de acordo com o exigido pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São
Paulo.

Elaborado por:
Grupo 7

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Marcelo Gandra Falcone

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COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

Folha 21/25

Figura d – Esquema de compartimentação vertical externa por elemento estrutural
entre verga e peitoril e por aba.

Conforme o Código de Obras do Município de São Paulo, cada pavimento ou teto dos
andares que tiverem compartimentos com área superior a 400m² (quatrocentos metros
quadrados) situados a altura superior a 9,00m (nove metros) deverão dispor de uma das
seguintes proteções:

a) a parede externa, em cada andar da edificação, deverá ter altura mínima de 1,20m (um
metro e vinte centímetros) com resistência ao fogo RF-120, devendo ser solidária com o
pavimento ou teto;
b) aba horizontal solidária com o piso ou teto de cada andar, executada em material com
resistência ao fogo RF-120, avançando em projeção pelo menos 0,90m (noventa
centímetros) sobre a face externa da edificação, de modo a obstruir a transmissão do
fogo.

As proteções previstas neste item poderão ser substituídas por outras soluções técnicas
que, comprovadamente, dificultem a propagação do fogo e/ou fumaça.

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COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

Folha 22/25

Nas situações onde toda a fachada do edifício possuir acabamento em vidro (“pele de
vidro”), devem ser observadas as exigências para instalação de elementos resistentes ao
fogo na parte interna da fachada (Figuras e e f). Os materiais transparentes ou
translúcidos das janelas devem ser incombustíveis, exceto os vidros laminados.

Figura e – Proteção do espaço entre a estrutura da edificação e a pele de vidro

Figura e – Proteção em fachada de vidro
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COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL

Folha 23/25

5. CONCLUSÃO
Um projeto de prevenção contra incêndio tem como objetivo a proteção da vida e a
propriedade. Uma das principais medidas de prevenção contra incêndio é a
compartimentação vertical das edificações. É uma medida passiva, a ser prevista em
projeto, através do controle das características arquitetônicas da edificação, bem como
dos materiais utilizados.
Por ser uma medida passiva, não necessita de manutenção frequente e será eficaz no
caso da ocorrência de um sinistro.
A aplicação dos princípios apresentados neste trabalho permitirá o desenvolvimento do
projeto global do edifício resultando em menor risco e numa maior segurança contra
incêndio.
Desta maneira, os profissionais da Área de Engenharia de Segurança do Trabalho tem
papel fundamental em adotar medidas passivas no projeto de segurança contra incêndio.
O poder público também tem sua responsabilidade no sentido de regulamentar e fiscalizar
os projetos de segurança contra incêndio e sua execução. Atualmente, os regulamentos
de proteção contra incêndio permitem a substituição da compartimentação por outros
sistemas de proteção, como por exemplo, controle de fumaça ou chuveiros automáticos.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possui apenas uma norma que trata
do assunto: a ABNT NBR 14432:2001 - Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações – Procedimento. Esta Norma estabelece as condições a
serem atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram os
edifícios para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural, sem
mencionar o projeto.

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Folha 24/25

6. BIBLIOGRAFIA
CONTRU G, tecnicos do Contru “ARTIGO Segurança_Uso_Unificada”, 24 de abril de
2004, São Paulo, SP

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2000). NBR 14432-Exigência de
resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações–Procedimento. Rio de
Janeiro. 14 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2001). NBR 9077-Saídas de
emergência em edifícios. Rio de Janeiro. 35 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2004). Pr. NB 02.136.01.
Desempenho de edifícios habitacionais de até cinco pavimentos-Partes 1 a 6. Rio de
Janeiro

BUKOWISKI, R. W. e BABRAUSKAS, V.(1994) Developing rational, performance-based
fire safety requirements in model building codes. Fire and Materials. v.18, 173-193.

CIB-INTERNATIONAL COUNCIL FOR RESEARCH AND INNOVATION IN BUILDING
AND CONSTRUCTION (2001). Rational Fire Safety Engineering Approach to Fire
Resistance of Buildings. Publication 269.

MORAES, POLIANA DIAS DE (ecv1pdm@ecv.ufsc.br), ” PROJETO DE EDIFICAÇÕES
VISANDO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO”, Universidade Federal de Santa
Catarina – Departamento de Engenharia Civil, em Anais do 10º Encontro Brasileiro em
Madeiras e em Estruturas em Madeira, 30 de junho de 2006, São Pedro, SP.
SEITO, A. I. et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. 1. ed. São Paulo: Projeto,
2008. 457 p.

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Polícia Militar do Estado de São Paulo – Instrução Técnica Nº 09/2004 do Corpo de
Bombeiros: Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical.
Decreto Municipal n. 32329 de 23 de setembro de 1992 – CODIGO DE OBRAS E
EDIFICAÇÕES – Prefeitura do Município de São Paulo.

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Compartimentação vertical

  • 1. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 1/25 UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE TURMA 10 – PÓS-GRADUAÇÃO ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL DISCIPLINA: PROTEÇÃO CONTRA INCENDIO PROFESSOR: JOÃO CARLOS DE CARVALHO CAMARGO JR Karina Nakata dos Santos Bertrami Marcelo Gandra Falcone Raul Aleixo Fernandes Roberto de Faria Torres Uninove - Campus Barra Funda São Paulo Setembro de 2009 Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 2. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 2/25 INDICE Página 1. OBJETIVOS...................................................................................................... 3 2. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 4 3. CONCEITOS UTILIZADOS.............................................................................. 6 4. COMPARTIMENTAÇÃO COMO MEDIDA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO.............................................................................................................11 5. CONCLUSÃO..................................................................................................23 6. BIBLIOGRAFIA................................................................................................24 Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 3. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 3/25 1. OBJETIVOS TITULO – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL “Sabe-se que prevenção do incêndio é a medida mais eficiente de se evitar perdas humanas e materiais, mas para prevenir é necessário conhecer os locais e os fatores de risco”. BUKOWISKI e BABRAUSKAS (1994) Este texto tem como objetivo fornecer aos leitores informações sobre medidas de prevenção contra incêndio em especial a Compartimentação Vertical das edificações. Através do trabalho esperamos que os profissionais da Área de Engenharia de Segurança do Trabalho possam perceber o aumento de qualidade e segurança proporcionado ao ambiente construído quando as diretivas de segurança ao fogo são seguidas. A fim de fornecer uma visão global do projeto de edificações visando à segurança ao fogo e dos problemas correlatos, neste trabalho é apresentado um conjunto de princípios usualmente aceitos pelos projetistas e especialistas da área de incêndio para a concepção global de edificações, independentemente da natureza do material de construção utilizado. A primeira parte descreve alguns conceitos utilizados com relação a fogo, incêndio, prevenção de incêndios e compartimentação e isolamento de riscos. A segunda parte trata da exposição do conceito de compartimentação vertical, compartimentação vertical interna e compartimentação vertical externa. Por recomendação, do Docente e Orientador, procurou dar sempre o devido crédito às respectivas autorias nas referências bibliográficas. Caso alguma falha nos créditos, fica claro que o objetivo não foi se apropriar de idéias alheias e sim produzir um artigo com o máximo de conteúdo e exatidão possível para a avaliação da cadeira do MODULO V – Proteção Contra Incendios, da TURMA EST 10 do Curso de Engenharia e Segurança do Trabalho, – lecionada pelo professor João Carlos, na pós graduação em Engenharia e Segurança do trabalho, da Universidade Nove de Julho – Uninove. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 4. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 4/25 2. INTRODUÇÃO O projeto de edificações deve atender as necessidades funcionais, estéticas e econômicas determinadas pelo proprietário, sem jamais esquecer as exigências relativas à segurança. No Brasil, muitos profissionais da área da construção ainda encaram a segurança contra incêndios como uma limitante indesejada no desenvolvimento do projeto de edificações. Eles não conseguem perceber o aumento de qualidade e segurança proporcionado ao ambiente construído quando as diretivas de segurança ao fogo são seguidas. Os grandes incêndios ocorridos em São Paulo, nos últimos 30 anos, imprimiram a imagem da tragédia e do desespero em muitos paulistanos que, comovidos, tentavam auxiliar a ação de socorro às vítimas. As autoridades públicas foram compelidas, na situação de premência, a decretar regras edilícias, impondo a necessidade de, para as novas edificações, serem previstas medidas de segurança trazendo também, a imposição de que as edificações existentes se adaptassem às exigências de segurança contra incêndio. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 5. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 5/25 1972 1974 Em 24 de fevereiro, ocorre o incêndio do Em 01 de fevereiro, ocorre o incêndio do Edifício Andraus de 31 andares: Edifício Joelma de 23 andares: - 16 mortos; 375 feridos. - 179 mortos, 300 feridos. Dentre algumas definições de Incêndio, selecionamos duas:  É uma catástrofe provocada pelo fogo;  É todo o fogo não controlado pelo homem que tenha a tendência de se alastrar e de destruir. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 6. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 6/25 3. CONCEITOS UTILIZADOS 3.1 Definição de Fogo O Fogo é uma reação química de oxidação com desprendimento de luz e calor, denominada de combustão. Para o fogo existir são necessários três fatores básicos, aos quais se denomina: Triângulo do Fogo. Esse triângulo pode ser assim ilustrado: Tais componentes são: Combustível - É todo corpo capaz de alimentar o fogo, sendo formado por compostos orgânicos que possuem em sua molécula átomos de C e H. Servem de campo de propagação do fogo. Podem ser: sólidos (madeira, papel, borracha, etc), líquidos (gasolina, alcool, óleo, etc) ou gasosos (metano, butano, propano, etc). Comburente - É o elemento químico existente na atmosfera que alimenta o processo de combustão (alimenta a reação química de oxidação): o Oxigênio. Para que haja a combustão é necessário que esteja na quantidade ideal a saber: - 21% combustão muito viva - 17% combustão viva - 13% combustão lenta - menos 6% combustão inexiste. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 7. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 7/25 Calor - É também chamado agente ígneo, e tem por função dar início ao fogo, manter e incentivar sua propagação. Cada material necessita de uma quantidade de calor para inflamar-se, e este ponto chama-se ponto de ignição. A propagação do calor pode ocorrer por três maneiras diferentes: condução, convecção e irradiação. 3.2 Classificação de Incêndios Em função do tipo de combustível presente num incêndio, estes se classificam em:  Classe A - São os incêndios que ocorrem em combustíveis comuns e que queimam em superfície e em profundidade. Ex.: madeiras, fardos de algodão, etc.  Classe B - São os incêndios que ocorrem em todos os líquidos inflamáveis e que queimam apenas em superfície. Ex.: gasolina, óleo diesel, tinta, etc.  Classe C - São os incêndios em material elétrico em carga (energizado). Ex.: motores elétricos, computadores, etc.  Classe D - São os incêndios especiais. Ex.: magnésio, zinco, potássio, etc. Em função da proporção atingida pelo incêndio, este se classifica em:  Princípio de incêndio - É o incêndio de mínimas proporções, embrionário, e que pode ser facilmente extinto pela utilização de um ou mais aparelhos extintores portáteis. Ex.: fogo em aparelho de ar condicionado.  Pequeno incêndio - É o incêndio de pequenas proporções, que queima, normalmente, os objetos existentes dentro de um compartimento, porém, sem apresentar perigo iminente de propagação e necessitando, na sua extinção, de material e pessoal especializado. Ex.: queima dos móveis de uma sala. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 8. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 8/25  Médio incêndio - É o incêndio de proporções relativas que queima na parte interna e externa de uma construção, destruindo as instalações e com grande risco de propagação, necessitando, para sua extinção do Corpo de Bombeiros. Ex.: queima de um ou mais apartamentos de um andar.  Grande incêndio - É o incêndio de propagação crescente, causador de grande devastação, destruidor de construções e muito resistente. Ex.: incêndio de um prédio.  Extraordinário - São os incêndios catastróficos, abrangendo quarteirões, oriundos de bombardeios, terremotos e outros, necessitando para o seu combate, do emprego de todos os meios disponíveis em uma cidade. 3.3 Prevenção de Incêndios A prevenção é o conjunto de medidas que visa evitar que os sinistros surjam, mas não havendo essa possibilidade, que sejam mantidos sob controle, evitando a propagação e facilitando o combate. A prevenção e combate aos incêndios passa pela separação ou controle dos componentes do fogo, ou ainda pela eliminação de alguns deles. Basicamente, pode-se sintetizar como objetivos da segurança contra riscos de incêndio em edifícios, os seguintes: 1º - Salvaguarda da integridade das pessoas; 2º - Facilitar a intervenção dos meios exteriores de socorro; 3º - Proteção dos bens materiais, com prioridade para as edificações vizinhas; 4º - Continuidade das atividades. Se definirmos o risco ( R ) como o produto de: R = P x G, em que: P é a probabilidade de ocorrência de um acidente; G é a gravidade ou severidade do mesmo acidente, Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 9. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 9/25 então facilmente se conclui que a limitação do risco (com o objetivo de obter um nível mais elevado de segurança) pode resultar da adoção de medidas que reduzam, quer a probabilidade de ocorrência do acidente, quer a sua gravidade. Quanto à proteção das edificações contra riscos de incêndio, as obras devem ser concebidas e realizadas de modo a que, no caso de se declarar um incêndio:  A capacidade das estruturas de suporte de carga possa ser garantida durante um período de tempo determinado (em função do tempo de escoamento e intervenção);  A deflagração e propagação do fogo e da fumaça dentro da edificação sejam limitadas;  Os ocupantes possam abandonar a edificação ou ser salvos por outros meios;  A propagação do fogo às construções vizinhas seja limitada;  A segurança das equipes de socorro esteja assegurada. As medidas capazes de satisfazer tais exigências podem ser de caráter meramente construtivo, relativas à concepção da infraestrutura; à compartimentação dos espaços; ao dimensionamento das vias de escoamento; ao tipo ou natureza dos materiais utilizados... etc., medidas estas denominadas de proteção passiva. Estas medidas podem também ser constituídas por equipamentos e sistemas de possível utilização em caso de incêndio, tais como as instalações de extinção, de detecção, de alarme, de controle de fumaças, de sinalização/iluminação... etc., medidas denominadas de proteção ativa. 3.4 Compartimentação e Isolamento de Risco A compartimentação, no âmbito da proteção contra incêndio em edifícios, é o conjunto de medidas construtivas tomadas para se oporem à propagação de um incêndio, definindo- Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 10. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 10/25 se a subdivisão do edifício com base no conceito da salvaguarda da vida dos ocupantes ou, também, na salvaguarda da propriedade. A contenção passiva do fogo é conseguida considerando uma divisão natural dos espaços dentro de um edifício e a possibilidade de os tratar como compartimentos separados, projetando as áreas limítrofes para suportarem os efeitos de um incêndio com uma severidade conhecida. Paredes e lajes, elementos base da compartimentação contra incêndio têm, por outro lado, que permitir a comunicação funcional entre os diferentes compartimentos quer horizontalmente quer verticalmente. Portas e janelas, dutos técnicos, dutos de ventilação, escadas e caixas dos elevadores são exemplos destas vias de comunicação. É necessária uma proteção que assegure que o fogo (chama, fumaças e gases tóxicos e/ou inflamáveis) não irão propagar-se por estas vias transpassando as fronteiras da compartimentação estabelecidas. Todas as aberturas existentes nos compartimentos de fogo têm que estar completamente protegidas. A medida mais simples e com a melhor relação custo-eficácia para evitar que um incêndio se propague é isolá-lo no espaço. A compartimentação, é assim, o princípio fundamental de toda a prevenção no domínio da segurança contra incêndios. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 11. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 11/25 4. COMPARTIMENTAÇÃO COMO MEDIDA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO A compartimentação é uma medida de proteção passiva constituída de elementos construtivos resistentes ao fogo, separando pavimentos consecutivos, de tal modo que o incêndio fique contido no local de origem e dificulte a sua propagação para outros pavimentos. A compartimentação também protege as unidades adjacentes e outras propriedades vizinhas do dano, permite a desocupação dos usuários da edificação em segurança durante um tempo suficiente e, que as ações de combate e salvamento se procedam em segurança. 4.1 Detalhes Construtivos Gerais O projeto de áreas compartimentadas deve ser elaborado de forma bastante criteriosa, pois envolve diversos detalhes construtivos, seleção apurada dos materiais que serão utilizados na construção das paredes de compartimentação (pois implicará na sua espessura, característica diretamente relacionada com a resistência ao fogo), e outros fatores. Os espaços verticais, por exemplo, interior de paredes e bandeja de cabos, podem propagar o incêndio entre pavimentos .As aberturas “invisíveis” (frestas entre elementos de fechamento, dutos de instalações prediais), das aberturas verticais (poço de elevador, caixa de escadas, shafts) e dos “espaços escondidos” (espaços acima de forros suspensos, embaixo de pisos falsos, atrás de caixas de instalações prediais, em áticos, etc.) comprometem eficiência da compartimentação. A princípio, as chamas propagadas através dos “espaços escondidos” não são perigosas, mas a existência de quantidades significativas de cargas de incêndio, tais como, tubulações plásticas, fiação elétrica e de Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 12. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 12/25 comunicação, materiais combustíveis para o isolamento térmico e acústico, podem propagar o incêndio horizontalmente, quando essas cargas encontram-se agrupadas. O confinamento do incêndio em compartimentos contendo esses espaços imperceptíveis, é conseguido por meio da selagem. A selagem (firestopping) é qualquer meio de vedação que impede a liberação de fumaça e calor através de “aberturas invisíveis” e “espaços escondidos” (Figura 2.3). Para evitar a liberação de fumaça por meio de dutos e bandejas de cabos, os vazios anulares devem ser preenchidos com argamassas do tipo grout, de cimento ou de fibras minerais. Os vazios entre paredes e forros podem ser preenchidos por placas de gesso, folhas de metal, argamassa de gesso ou cimento, tijolos (NFPA (1997)). De acordo com a National Fire Protection Association Handbook (NFPA (1997)), a compartimentação nas edificações é qualquer barreira que impede ou limita a propagação das chamas de um ambiente para outros adjacentes. A compartimentação estabelece dois objetivos: separar o ambiente com elevado perigo de incêndio dos ambientes adjacentes e reduzir o risco de vida dos ocupantes de áreas circundantes ao local do foco do incêndio. Desses objetivos, duas características da compartimentação são sintetizadas: isolamento e estanqueidade. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 13. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 13/25 a) O isolamento térmico é a capacidade do elemento estrutural impedir que a face oposta ao calor, não-exposta ao incêndio, atinja incrementos de temperaturas superiores a 140 °C, na média dos pontos de medida ou ainda, superiores a 180°C, em qualquer ponto de medida (VARGAS & SILVA (2003)). b) A estanqueidade é a capacidade do elemento estrutural impedir a penetração de chamas e calor através de fissuração excessiva ou fraturas para os compartimentos adjacentes, o suficiente para ignizar um chumaço de algodão (VARGAS & SILVA (2003)). Se o objetivo da compartimentação é apenas limitar as dimensões do sinistro, independente de qualquer ação de combate, a barreira deve suportar o incêndio estimado durante todo o período de queima do material combustível, até o resfriamento. De outro modo, se o objetivo da compartimentação é apenas assegurar a desocupação dos usuários e a entrada da equipe de combate, em segurança, o tempo de real resistência pode ser reduzido para um tempo compatível com tais atividades. A resistência ao fogo requerida à compartimentação depende do propósito e da severidade do incêndio para o qual ela será exposta. Em geral, o histórico de temperaturas alcançadas em incêndio permite uma descrição aproximada, porém adequada, da severidade do incêndio (NFPA (1997)). No Brasil, a severidade do incêndio é relacionada ao uso e ao tamanho da edificação, pela norma NBR 14432:2000 – “Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos das edificações”. Em projetos de compartimentação um aspecto a ser estudado é a proteção das aberturas inevitáveis – portas e janelas – que são as partes mais vulneráveis da compartimentação. A proteção dessas aberturas geralmente possui uma resistência ao fogo menor que os vedos (paredes e lajes), por duas razões: 1ª os materiais combustíveis de fácil ignição geralmente não ficam próximos às portas e outras aberturas protegidas e, 2ª a equipe de combate ao fogo pode controlar e extinguir focos localizados de incêndio que se propagem pelas aberturas; contudo, para a compartimentação não perder sua Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 14. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 14/25 eficiência, a área ocupada pelas aberturas nas paredes deve ser limitada a 25% da sua superfície. As portas e janelas corta-fogo são largamente utilizadas e aceitas para proteção de aberturas em paredes resistentes ao fogo e seu desempenho deve ser sempre comprovado por testes realizados em laboratórios reconhecidos. As aberturas também podem ser protegidas por vidros especiais combinados às portas, janelas e paredes corta-fogo, em forma de painéis, se aprovados em testes específicos. A preocupação adicional, neste caso, é com o efeito do calor radiante que pode ser transmitido pelo painel de vidro, de forma muito mais intensa do que por uma parede ou porta sólida. O Código de Obras do Município de São Paulo preconiza que as fundações, estruturas, paredes, pisos, revestimento e cobertura deverão apresentar resistência ao fogo. 4.2 Compartimentação Vertical Interna Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 15. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 15/25 Internamente nos edifícios, a compartimentação se dará através de entrepisos como lajes de concreto armado ou protendido, cuja resistência ao fogo não permita a transposição do incêndio pelos pavimentos. Esta resistência ao fogo deverá ser determinada conforme a NBR 5628:2001 (Componentes construtivos estruturais - Determinação da resistência ao fogo). Para assegurar-se que o fogo não será propagado verticalmente pelo interior da edificação, todas as aberturas existentes entre os pisos deverão ser adequadamente protegidas. Para isso, poderão ser utilizados vedadores corta-fogo construídos e instalados de acordo com a ABNT NBR 11.711 – Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais. Escadas e poços de elevadores ou monta-cargas deverão possuir suas paredes envoltórias construídas em material resistente ao fogo, e as aberturas para ingresso ou saída protegidas por portas corta-fogo. Suas estruturas devem ser dimensionadas para situação de incêndio, e devem ser devidamente vinculadas à estrutura do edifício. Os elementos estruturais (paredes e paneis) devem ter sua resistência ao fogo determinada conforme a ABNT NBR 10636:1989 (Paredes divisórias sem função estrutural - Determinação da resistência ao fogo). As portas corta fogo de ingresso nas escadasdevem atender ao disposto na ABNT NBR 11742:2003 (Porta corta-fogo para saída de emergência). No caso de elevadores, as portas de andares devem ser classificadas como pára chamas. Estas portas deverão permanecer fechadas ou fechar automaticamente em caso de incendio. Todos os dutos de ventilação, exaustão de gases e ar condicionados que atravessarem paredes ou outros elementos de compartimentação devem possuir registros corta-fogo ancorados à laje, além de selagem externa (Figura a). Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 16. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 16/25 Figura a- Modelos de dumper corta fogo Conforme o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, os registros corta-fogo (dumpers) devem ser ensaiados para caracterização da resistência ao fogo conforme A ABNT NBR 6479 e devem ser dotados de acionamentos automáticos comandados por fusíveis bimetálicos ou por sistemas de detecção automática de fumaça (de acordo com a ABNT NBR 9441). As aberturas utilizadas para passagem de tubulação de água, eletricidade, telefonia, ou outros serviços deverão ser protegidas por selos corta-fogo, vedando os espaços entre tubulações e lajes no nível do piso (Figura b). Figura b– Exemplos de selagem das aberturas dos shaft’s. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 17. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 17/25 O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo exige que as aberturas destinadas à passagem de instalações elétricas, hidrossanitárias, telefônicas e outros que permitem a comunicação direta entre áreas compartimentadas devem ser seladas, promovendo a vedação total. Os selos corta-fogo deverão ser ensaiados para caracterização da resistência ao fogo conforme NBR 6479 e a destruição da instalação do lado afetado pelo fogo não deve promover a destruição da selagem. As prumadas enclausuradas totalmente, por onde passam instalações diversas (shafts) não precisam ser seladas, desde que as suas paredes sejam corta fogo e as derivações destas instalações sejam seladas. Átrios são grandes espaços internos a edificação e que interferem na compartimentação horizontal e vertical. Sua proteção deve ser feita de forma que cada átrio faça parte exclusivamente de uma única prumada de área compartimentada horizontalmente, em todos os pavimentos servidos em seu perímetro interno ou no perímetro da área de circulação que o rodeia em cada pavimento. A exigência de compartimentação para átrios pode ser substituída pelos sistemas de proteção por chuveiros automáticos, controle de fumaça, detecção de incêndios, etc. O Código de Obras do Município de São Paulo prevê como devem ser os espaços de circulação protegidos, especialmente as escadas, sendo esta também uma medida de segurança passiva que compartimenta verticalmente a edificação. Serão considerados protegidos os espaços de circulação que, por suas características construtivas, permitirem o escoamento, em segurança, dos setores a que servirem, atendendo às seguintes disposições: a) mantenham isolamento de qualquer outro espaço interno da edificação, por meio de elementos construtivos resistentes, no mínimo, a duas horas de fogo (RF-120) sendo dotados de portas resistentes, no mínimo, a uma hora de fogo (RF-60); b) tenham uso exclusivo como circulação, estando permanentemente desobstruídos; c) contenham apenas as instalações elétricas próprias do recinto e do sistema de segurança; Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 18. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 18/25 d) não contenham aberturas para dutos, ou galerias de instalação ou serviços, excetuadas as portas dos elevadores; e) tenham os revestimentos das paredes e pisos ensaiados conforme as N.T.O., e aplicados de acordo com a tabela seguinte, em função do uso da edificação. ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PROTEGIDOS (a) SAÍDA ACESSO DAS SAÍDAS OUTROS ESPAÇOS A A ou B A, B ou C USO EDUCACIONAL I ou II A I ou II A A I A ou B A ou B A, B ou C A, B ou C A, B ou C A, B ou C TRATAMENTO DE SAÚDE I LOCAIS DE REUNIÃO A COMÉRCIO E SERVIÇOS A ou B INDÚSTRIA E DEPÓSITO A ou B a) Considerar "A", "B" e "C" os índices para revestimento de paredes e I e II os índices para revestimento de piso, segundo as N.T.O. - NBR 8660 e NBR 9442. b) Quando existir instalação de chuveiros automáticos, estes índices poderão ser reduzidos para uma classificação acima da estipulada na tabela. São toleradas pela Prefeitura Municipal de São Paulo as instalações elétricas impróprias ao espaço protegido, desde que satisfeitas as exigências das NTO, assegurando proteção adequada. As escadas protegidas, em todos os pavimentos exceto no(s) pavimento(s) de saída, além de atenderem às condições estabelecidas nos itens anteriores, somente poderão ter comunicação com outros recintos interiores à edificação através de vestíbulos/antecâmaras também protegidos. Deverão também constituir-se em Setores de Incêndio, delimitados por elementos resistentes ao fogo RF-120 (piso/parede) e RF-60 (portas): Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 19. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 19/25 I - os andares da edificação nos quais se depositam, comercializam ou manipulem materiais de Classe II, em quantidade superior a 200kg/m² de área de depósito, ou mais de 50kg/m² de área de comercialização ou industrialização, devendo ser subdivididos em compartimentos com superfície não superior a 400m² (quatrocentos metros quadrados) e 800m² (oitocentos metros quadrados) respectivamente; II - os andares destinados exclusivamente à estacionamento de veículos; III - as áreas destinadas a abrigar as seguintes atividades, instalações e equipamentos: a) casa de máquinas ou de equipamentos que possam agravar o risco de incêndio da edificação; b) compartimentos em que a atividade desenvolvida possa agravar o risco de incêndio inerente ao uso da edificação; c) armazenagem de combustível; d) sala de medidores de energia elétrica e gás; e) centrais de instrumentos contra incêndio; f) antecâmaras ou áreas de refúgio. Em resumo, a compartimentação vertical é obtida internamente pelos elementos horizontais de compartimentação: • entrepisos corta-fogo. • enclausuramento de escadas por meio de parede corta-fogo de compartimentação. • enclausuramento de elevadores e monta-carga. • poços para outras finalidades por meio de porta pára-chama. • selos corta-fogo. • registros corta-fogo (dampers). • vedadores corta-fogo. • elementos construtivos corta-fogo/pára-chama de separação vertical entre pavimentos consecutivos. 4.3 Compartimentação Vertical Externa Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 20. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 20/25 Na fachada do edifício, deverá haver uma distância mínima entre verga e peitoril, construída por materiais resistentes ao fogo, de forma a impedir a propagação do incêndio para os pavimentos superiores. Em razão do projeto arquitetônico, esse elemento vertical entre as janelas poderá ser substituído pelo prolongamento da laje dos pisos, constituindo uma aba que impede a propagação vertical do fogo (Figura c). JANELA JANELA DETALHE VERGA PEITORIL JANELA DETALHE DA ABA JANELA Figura c – Esquema de compartimentação vertical externa. Conforme SEITO (2008), a compartimentação vertical externa deve ser feita por selagem perimetral corta-fogo sendo por elemento resistente ao fogo implementando uma barreira com altura mínima de 1,20 m nas janelas ou por aba horizontal no prolongamento do piso, externa ao edifício, com dimensão mínima de 0,90 m (Figura 5). Estas dimensões mínimas estão de acordo com o exigido pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 21. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 21/25 Figura d – Esquema de compartimentação vertical externa por elemento estrutural entre verga e peitoril e por aba. Conforme o Código de Obras do Município de São Paulo, cada pavimento ou teto dos andares que tiverem compartimentos com área superior a 400m² (quatrocentos metros quadrados) situados a altura superior a 9,00m (nove metros) deverão dispor de uma das seguintes proteções: a) a parede externa, em cada andar da edificação, deverá ter altura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) com resistência ao fogo RF-120, devendo ser solidária com o pavimento ou teto; b) aba horizontal solidária com o piso ou teto de cada andar, executada em material com resistência ao fogo RF-120, avançando em projeção pelo menos 0,90m (noventa centímetros) sobre a face externa da edificação, de modo a obstruir a transmissão do fogo. As proteções previstas neste item poderão ser substituídas por outras soluções técnicas que, comprovadamente, dificultem a propagação do fogo e/ou fumaça. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 22. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 22/25 Nas situações onde toda a fachada do edifício possuir acabamento em vidro (“pele de vidro”), devem ser observadas as exigências para instalação de elementos resistentes ao fogo na parte interna da fachada (Figuras e e f). Os materiais transparentes ou translúcidos das janelas devem ser incombustíveis, exceto os vidros laminados. Figura e – Proteção do espaço entre a estrutura da edificação e a pele de vidro Figura e – Proteção em fachada de vidro Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 23. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 23/25 5. CONCLUSÃO Um projeto de prevenção contra incêndio tem como objetivo a proteção da vida e a propriedade. Uma das principais medidas de prevenção contra incêndio é a compartimentação vertical das edificações. É uma medida passiva, a ser prevista em projeto, através do controle das características arquitetônicas da edificação, bem como dos materiais utilizados. Por ser uma medida passiva, não necessita de manutenção frequente e será eficaz no caso da ocorrência de um sinistro. A aplicação dos princípios apresentados neste trabalho permitirá o desenvolvimento do projeto global do edifício resultando em menor risco e numa maior segurança contra incêndio. Desta maneira, os profissionais da Área de Engenharia de Segurança do Trabalho tem papel fundamental em adotar medidas passivas no projeto de segurança contra incêndio. O poder público também tem sua responsabilidade no sentido de regulamentar e fiscalizar os projetos de segurança contra incêndio e sua execução. Atualmente, os regulamentos de proteção contra incêndio permitem a substituição da compartimentação por outros sistemas de proteção, como por exemplo, controle de fumaça ou chuveiros automáticos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possui apenas uma norma que trata do assunto: a ABNT NBR 14432:2001 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento. Esta Norma estabelece as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram os edifícios para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural, sem mencionar o projeto. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 24. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 24/25 6. BIBLIOGRAFIA CONTRU G, tecnicos do Contru “ARTIGO Segurança_Uso_Unificada”, 24 de abril de 2004, São Paulo, SP ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2000). NBR 14432-Exigência de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações–Procedimento. Rio de Janeiro. 14 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2001). NBR 9077-Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro. 35 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2004). Pr. NB 02.136.01. Desempenho de edifícios habitacionais de até cinco pavimentos-Partes 1 a 6. Rio de Janeiro BUKOWISKI, R. W. e BABRAUSKAS, V.(1994) Developing rational, performance-based fire safety requirements in model building codes. Fire and Materials. v.18, 173-193. CIB-INTERNATIONAL COUNCIL FOR RESEARCH AND INNOVATION IN BUILDING AND CONSTRUCTION (2001). Rational Fire Safety Engineering Approach to Fire Resistance of Buildings. Publication 269. MORAES, POLIANA DIAS DE (ecv1pdm@ecv.ufsc.br), ” PROJETO DE EDIFICAÇÕES VISANDO À SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO”, Universidade Federal de Santa Catarina – Departamento de Engenharia Civil, em Anais do 10º Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas em Madeira, 30 de junho de 2006, São Pedro, SP. SEITO, A. I. et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. 1. ed. São Paulo: Projeto, 2008. 457 p. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA
  • 25. UNINOVE – Engenharia de Segurança e Trabalho Trabalho – Seminário Rev. A 17/09/2009 COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL Folha 25/25 Polícia Militar do Estado de São Paulo – Instrução Técnica Nº 09/2004 do Corpo de Bombeiros: Compartimentação Horizontal e Compartimentação Vertical. Decreto Municipal n. 32329 de 23 de setembro de 1992 – CODIGO DE OBRAS E EDIFICAÇÕES – Prefeitura do Município de São Paulo. Elaborado por: Grupo 7 Analisado por: Marcelo Gandra Falcone Professor : João Carlos QUANDO IMPRESSO CONSIDERAR COLA - CÓPIA NÃO AUTORIZADA