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O Pris m a
CCaajjaarrii -- MM AA 0055 ddee MM aarrççoo ddee 22000088,, QQuuaarrttaa--FFee iirraa.. OO PPrriiss mm aa.. AAnnoo II,, 77ªª EEddiiççããoo.. MM aarrççoo ddee 22000088
O jornalque valoriza o seu ponto de vista
TTee llee vviiss ããoo::
iinnss ttrruumm ee nnttoo ddee llaazzee rr ee
ccuullttuurraa oouu ddee aalliiee nnaaççããoo??
A te le visão se
de m ocratizou.
A TVabe rta é um
e xe m plo de ssa
m assificação.
Mas se rá q ue a
a te le visão contribui
para a form ação de
cidadãos criticos ou
alie na as pe ssoas?
mm aarrççoo//22000088 -- 0011
SSoonnhh ooss ss ããoo mm aarrccaass ddee ppee ggaaddaass qq uuee ggrraavvaamm ooss nnoo ffuuttuurroo
OO PPrriiss mm aa
OO JJoorrnnaallqquuee vvaalloorriizzaa ss eeuu ppoonnttoo ddee vviiss ttaa
Não é raro nos dias de h oje pe s-
soas pre fe rire m passar os finais
de se m ana e dom ingos e m fre n-
te a TV, do q ue passe ar com os a-
m igos, trocar idéias, de bate r as-
suntos, e nfim e stá inte ragindo
dire to com pe ssoas e suas e m o-
çõe s, pode ndo tornar assim
pe ssoas m ais conscie nte s do
m undo ao q ualpe rte ce m , form -
ando individuos m ais solidários.
O q ue não é raro tam bém é a tá-
tica e m pre gada por e m issoras e
dire tore s de program as para a-
trair e h ipnotizar os te le spe cta-
dore s. Se ntim e ntos alh e ios são
m anipulados e e m pacotados de
acordo com platéia consum idora.
Jove ns se tornam as pre sas
pre fe ridas e de ce rta form a
fáce is para consum ire m aq uilo
q ue não ne ce ssitam , e os q ue não
pode m adq uirir ce rtos produtos
ofe re cidos e m com e rciais, se não
e stive re m pre parados, pode m se
tornar as m ais pre ocupante s víti-
m as de sse capitalism o pre dador.
Se m dúvida um a das m aiore s inve nçõe s
da h um anidade , re ve la e aproxim a cul-
turas, sinte tiza inform açõe s e produz
conh e cim e ntos úte is à nossa vida. No
e ntanto não pode m os se r te le spe ctado-
re s passivos do conte údo produzido e
apre se ntado nas te las. Nos q ue stionar-
m os sobre de te rm inadas re portage ns,
program as, opiniõe s a re spe ito de algo,
e no caso de notícias se m pre ve r por
vários ângulos ou e ntão e m várias e m is-
soras contribui e m uito para te rm os um
re sultado m ultifocaldaq uilo q ue nos in-
te re ssa. De ve m os te r ple na conscie ncia
q ue irre m e diave lm e nte a te le visão traz
o m undo para de ntro de nossas casas.
Mas é re le vante e nfatizar q ue não
pode m os de ixar o nosso m undo as
nossas e m oçõe s se jam e sq ue cidas e , ou
substituídas por padrõe s inatingíve is e
com portam e ntos pre de te rm inados.
Alguns canais dipõe para o
publico infantile até m e sm o
e m ce rtos casos para adultos
program as dde boa q ualidade ,
q ue contribue m na e ducação
dos m e sm os. Portanto é ne -
ce ssário e stá ligado tam bém
no q ue apare ce nos inte rvalos
e até m e sm o de ntro dos pro-
gram as no q ue se re fe re a
com e rciais. É notáve la influ-
e ncia de sse apare lh o e m nos-
sas vidas, m as é ne ce ssário
tam bém re conh e ce r-se com o
um a pe ssoa única, e spe ciale
q ue não pre cisa de m ode los e
padrõe s para se r re conh e cido
pe los outros.
Ultim am e nte se fala m uito
e m TVdigital. Me lh or im age m ,
som de altíssim a q ualidade
pode r com prar, inte ragir com
q ue m e stá do lado de lá, no
e ntanto se rá q ue só isso é o
q ue vai se m ode rnizar? E
q uanto ao conte údo? Espe r
re m os para ve r.
MM aannooee llJJúúnniioorr
OO mm uunnddoo ddee nnttrroo ddee ccaass aa
EEdduuccaaççããoo nnaass ttee llaass
Page 2 OO PPrriiss mm aa
OO JJoorrnnaallqquuee vvaalloorriizzaa ss eeuu ppoonnttoo ddee vviiss ttaa
mm aarrççoo//22000088 -- 0022
SSoonnhh ooss ss ããoo mm aarrccaass ddee ppee ggaaddaass qq uuee ggrraavvaamm ooss nnoo ffuuttuurroo
OO MM iillaaggrree
MM aaiioorr
A vida é se m
dúvida
a m aior dádiva do
se r h um ano.
Mas com o e ncará-la
protêge -la
e acim a de tudo vivê-
la?
Nasce r, cre sce r, re produzir, e nve lh e -
ce r e m orre r.Eis aí o ciclo de vida
naturaldos se re s vivos. se r ge rado é
algo divino.
Com a fusão de dois gam e tas é ori-
ginado um novo se r vivo q ue se de se n-
volve no úte ro m ate rno e no térm ino
da ge stação nasce , e te m o prim e iro
contato com o m e io e xte rno.
Todos conh e ce m e sse proce sso de
de se nvolvim e nto h um ano, o q ue não
se ria ne ce ssário colocar ne ste artigo,
porém se m pre é bom com e çar das ori-
ge ns.
Entre o nascim e nto e o e nve lh e ci-
m e nto h á um a vasta suce ssão de dias,
dias e sse s q ue não m ais se re pe te m ,
oportunidade s q ue não foram abraça-
das ou passaram de spe rce bidas, arre -
pe ndim e ntos por faze r ou de ixar de
faze r algo, e nfim , tantas coisas pode ri-
am se r m odificadas e outras re vividas
se fosse possíve l.
E é e xatam e nte ne sse ponto onde
de se jam os ch e gar. Nas de cisõe s, nas
dúvidas q ue surge m diante de um a
situação. no m e do do fracasso e da
de ce pção consigo m e sm o.
são m uitos os q ue stionam e ntos q ue
surge m . Pe rguntas se m re spostas e aí
ficam os absortos, inde cisos,
porém , tudo contribui para a e x-
pe riência e m aturidade do indiví-
duo.
O q ue não pode m os se r é apre ssa-
dos ante s do te m po e le ntos
pe rante a oportunidade .
Te m os q ue focar o alvo, analisar,
de cidir e de pois disto alice rçar,
contruir e transform ar o abstrato
e m concre to.
MM aayyaarraa MM oorraaee ss
MM aannooee llJJúúnniioorr
As pe rdas, frustraçõe s, de se n-
ganos, ilusõe s e de silusõe s faze m
parte da traje tória de q ualq ue r
pe ssoa q ue e ste ja incluída no con-
vívio social. Jam ais de ve m os nos
com portar com o crianças m im adas
q ue não ace itam im posiçõe s, q ue
ach am q ue tudo de ve se guir
som e nte nossa vontade .
Que m re conh e ce se us e rros e
adim ite suas falh as possibilita no-
vas de scobe rtas, am plia sua capa-
cidade inte rior, viabiliza cam inh os
q ue outrora e stavam obstruídos
de vido ao e goísm o, individualism o,
ao pre conce ito diante de m udan-
ças. Só se re conh e ce ndo disciplin-
arm e nte e nte de re m os nossos de -
fe itos, nossas angústias. E só se
colocando no lugar do outro
sabe re m os se r solidários, am oro-
sos am igos de nós m e sm os. A vida
pode se r um a linh a re ta te diosa,
m as pode se r tam bém várias vol-
tas praze rosas.
**CCIIRRCCUU NNVVIIDDAA
Eu, fonte , sonh o
alcançar-m e e stuário,
libe rtário e xpandir...
Eu e stuário,
re ssonh o purificado
re ve rte r à ve rte nte
singe la, oiginal,
q uando um dia for
dim e nsão e vaporada
e m incorpóre a
singularidade ,
Dize i-m e se nh or,
e m luz e água e te rra e
ve nto
criar-m e -e i e m e ste novo
e ve nto?
-Sim , de novo.
Ah ! e u fonte ...
-Obrigado, Se nh or.
Este poe m a do
m aranh e nse Antonio
Alm e ida
re sum e e m poucos
ve rsos a latitude de ssa
dádiva: a vida q ue
e scorre q ue se m odifica
q ue sonh a, q ue re con-
h e ce se u Criador.
**DDoo LLiivvrroo MM ee nnss uurraannddoo oo
IImm ee nnss uurráávvee ll..
AApprree nnddee rr nnããoo éé uumm mm iillaaggrree
OO PPrriiss mm aa
OO JJoorrnnaallqquuee vvaalloorriizzaa ss eeuu ppoonnttoo ddee vviiss ttaa
mm aarrççoo//22000088 -- 0033
SSoonnhh ooss ss ããoo mm aarrccaass ddee ppee ggaaddaass qq uuee ggrraavvaamm ooss nnoo ffuuttuurroo
UU mm mm uunnddoo
mm ee llhh oorr
Dia a dia som os
de safiados pe las
circunstâncias da vida
a supe rar nossas
dife re nças, pre conce itos
a apre nde r a re spe itar
nossos lim ite s..
Assim se re m os
m ais iguais
cada um com sua
e spe cialidade .
passa a te r um caráte r de fam ili-
aridade . E isso se rve para ilus-
trar q ue assim com o o soldado
m ata com fuzis e m e tralh adoras
nós tam bém assassinam os com
nosso individualism o, nosso e go
ísm o, nossa incapacidade de se
colocar no lugar do outro. Ch e -
gam os ao ponto m áxim o da in-
se nsibilade q ue e stam os de stru-
indo a te rra q ue é a casa de
todos. Já é h ora de re ciclarm os
nossos pe nsanm e ntos, avaliar-
m os nossas atitude s e dar e spa-
ço para o bom e nte ndim e nto.
Estudos apontam para os próxi-
m os anos dados alarm ante s e m
re lação ao clim a, a e casse z de
água, o aum e nto do níve l dos
oce anos. Tais e stim atim ativas se
vie re m a aconte ce r te ram im -
pacto na vida de todos os h abi-
tante s do plane ta.
e nq uanto form os ape nas e spe cta-
dore s passivos das doe nças da
h um anidade ve re m os m ais atro-
cidade s, m ais corrupção, a vi-
olência atingirá patam are s
absurdos.
H á q ue m diga q ue algum as
ve ze s é fácil pe rce be r e m
ce rtos casos e atitude s contra-
ditórias q ue o se r h um ano é
natuaralm e nte inclinado ao
ave sso do se u ve rdade iro
se ntido. Ao longo da e vulução
culturale cie ntifica tom am os
um rum o dife re nte . De safi-
ando assim a e ssência da vida
criada pe lo nosso se r supre m o
De us. E q ualse ria é o se ntido
do se r h um ano?Am ar?Trabal-
h ar ape nas por um salário?
Esq ue ce r q ue todos som os
iguais e assim de ixar de lado
a solidarie dade , com panh e i-
rism o, a le aldade ? E andar
pe los cam inh os do individualis-
m o?
É de um a nitide z im pactante
q ue pe rce be m os o olh os
úm idos daq ue le s q ue utilizam
o grito com o a últim a arm a
provinie nte de um últim o
re sq uício de força para ve re m
suas súplicas, suas voze s le -
vantadas a m uito custo com o
q ue ch am am os de e spe rança,
se re m ate ndidas por aq ue le s
q ue se se nte m pode rosos
de vido a cargos m om e ntâne os.
Diariam e nte notícias nos
ch ocam e m jornais, TV e tc.
Mas no e ntanto tudo não
passa de um ch oq ue m as por
instinto do q ue por um a avali-
ação de q ue som os tam bém
re sponsáve ispe lo q ue aconte -
ce . Que re m os um m undo re -
ge ne rado, livre de de sigualda-
de s e outras m isérias q ue nos
oprim e m m as nada faze m os.
Nos adaptam os ao caos, à vio-
lência, e inconscie nte m e nte
ach am os q ue isso faz parte da
nature za h um ana, o q ue não é
ve rdade . Muitas pe ssoas pe r-
de m o e ntusiasm o de vive r ou
e ntão aprove itam cada
m inuto de se us dias de m ane i-
ra e q uívocada e m ve z de le -
vantar possibilidade s de um
m undo m e lh or. É ne ce ssário
pe nsar nisso. Não é nature za
do se r h um ano jogar fora q ue
foi conce dido com o a m ais re -
le vante de todas as dádivas,
ou se ja, a vida. Na ve rdade o
q ue e xiste é um a face das pe s-
soas voltada para si m e sm as
e para o próxim o. Nos com -
portam os iguala um soldado
q ue ch e ga na gue rra. Logo
nos prim e iros dias tudo é se
m ostra ate rrorizante , m as lo-
go a adaptação e ntra e m ce na
e o q ue pare cia inadim issíve l
MM aarrccooss PPaabblloo
MM aannooee llJJúúnniioorr
AA ddoorr qq uuee ccoomm oovvee ee nnããoo mm oovvee
Som os criaturas de um m e sm o
criador m as ultim am e nte
andam os distante s do q ue nos foi
e nsinado pe lo m aior e xe m plo de
solidarie dade e h um anism o. Je -
sus Cristo. Estam os vive ndo
um a época de banalização dos
valore s m ais im portante s da h u-
m anidade . A m ídia distorce os
se ntim e ntos m ais im portante s e
põe no lugar de le s a com pe tição
de sle al, o consum ism o pre dador,
e ste re ótipos de be le za e com por-
tam e nto. Para supe rar e ssas di-
fe re nças é ne ce ssário ve r a vida
com m ais e ntusiasm o, re spe itar
as dife re nças q ue se m pre apare -
ce rão, e se e stive rm os ate ntos
e las nos faze m cre sce r nos dão
um a visão am pliada e m ultidire -
cionada das coisas e pe ssoas. Va-
m os e spe lh ar-se ao Pai de tudo
e todos, aliás fom os fe itos à sua
e se m e lh ança.
AA ppaarrttee ddee ccaaddaa uumm ::==uumm ttooddoo
OO PPrriiss mm aa
OO JJoorrnnaallqquuee vvaalloorriizzaa ss eeuu ppoonnttoo ddee vviiss ttaa
mm aarrççoo//22000088 -- 0044
SSoonnhh ooss ss ããoo mm aarrccaass ddee ppee ggaaddaass qq uuee ggrraavvaamm ooss nnoo ffuuttuurroo
PPooee ss iiaa::
AAiinnddaa hh áá ee ss ppaaççoo??
Diante de um m undo
e xtre m am e nte m ode rno
talve z surja a pe rgunta:
Para q uê poe sia?
Os vide ogam e s, inte rne t,
obstruiram a capacidade
de e m oção
com
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Mas ainda h á te m po...
Poucas pe ssoas ainda de se n-
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logia produze m . Estam os na
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putadore s m ode rnos, Ipods, inú-
m e ras novidade s te cnológicas
q ue facilitam a vida das pe ssoas
e com a m e sm a inte nsidade blo-
q ue iam a e m oção voltada para
h ábitos q ue alguns garate m e s-
tar fora de m oda. O Brasilainda
lê pouco, e um a pouq uissím a
parte de sse s sobre vive nte s le i-
tore s de spe rta para poe sia. A
q ue m cabe o de spe rtar dos jo-
ve ns para e ssa tão íntim a e pra-
ze rosa arte ?Da fam ília?Da e s-
cola?Ou do próprio individuo?
Todos de ve m e star conscie nte s
do se u pape lde ntro de sse te m a
Se m pre associada ao rom antism o
a poe sia transce de e sse conte xto
de subje tivism o e e m oção e xage ra-
da e inútil. Talve z pe lo Rom antism o
te r sido bastante significativo e m
nosso país te nh a ficado e ssa idéia.
A Poe sia se m pre lutou ao lado de
m udanças re volucionárias, se m pre
prote stou por m e lh ore s condiçõe s
sociais, e e ste ve constante m e nte ao
lado das classe s de sfavore cidas. A
Poe sia se introduzida e nfaticam e n-
te nas e scolas e e m outras institui-
çõe s cntribuiria fundam e ntalm e nte
para abrir jane las nas m e nte s das
pe ssoas, le vando a e ncarare m a vi-
da com outras pe rspe ctivas. Atual-
m e nte a h um anidade vive um a gra-
ve crise . Pe ssoas adoe ce m e m de -
corrência do stre ss, jove ns se alie -
nam por falta de um convívio m ais
íntim o com arte com possibilidade s
de inte riorização. E o re sultado de
tudo isso é um a socie dade q ue
de sconh e ce os proble m as q ue afli-
ge m o m undo pois não conh e ce m
tam bém os se us próprios m ale s. A
Poe sia se m pre aponta saídas já q ue
é um a arte q ue de finitivam e nte se
conscie ntizou do se u pape lsocial.
A poe sia dá um novo ale nto à h u-
m anidade e ainda re siste .MM aannooee llJJúúnniioorr
No próxim o dia 14 é o dia
nacinalda Poe sia um a data
com e m orativa com para re -
fle tirm os a im portância
de ssa arte e m nossa vidas.
A se guir um tre ch o do poe -
m a AAppooccaalliippss ee do m ara-
nh e nse LLuuiiss AAuugguuss ttoo CCaass --
ss aass ..
Me ninos e u vi
a poe sia de sce r com o um a
pom ba
sobre o Olim po da cabe ça do
poe ta
coroar-lh e de ouro as idéias
doar-lh e os cabe los de im agina-
ção
Ela e ra m ansa e calm a
com o o am or e m te m pos de
cóle ra
e e ra um a andorinh a solitária
iniciando a te m porada de ve rão
atrás de la vinh am os se us discí-
pulos: e spe rança, am or, e xpan-
são, corage m , te m pe rança,
trance dência, be le za, pe rse ve -
rança, transm utação.
Se u nom e : agonia e êxtase
A m e nsage m : re volução
Um a lança traspassou-lh e o
pe ito e sq ue rdo
Sangue e água jorraram do se u
coração.
LLuuiiss AAuugguuss ttoo CCaass ss aass --
LLiittuurrggiiaa ddaa PPaaiixxããoo
AAppooccaalliippss ee
EEddiittoorraa NNóórrddiiccaa
1199 99 77
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Jornal Mente Ativa 4
 

O prisma g

  • 1. O Pris m a CCaajjaarrii -- MM AA 0055 ddee MM aarrççoo ddee 22000088,, QQuuaarrttaa--FFee iirraa.. OO PPrriiss mm aa.. AAnnoo II,, 77ªª EEddiiççããoo.. MM aarrççoo ddee 22000088 O jornalque valoriza o seu ponto de vista TTee llee vviiss ããoo:: iinnss ttrruumm ee nnttoo ddee llaazzee rr ee ccuullttuurraa oouu ddee aalliiee nnaaççããoo?? A te le visão se de m ocratizou. A TVabe rta é um e xe m plo de ssa m assificação. Mas se rá q ue a a te le visão contribui para a form ação de cidadãos criticos ou alie na as pe ssoas? mm aarrççoo//22000088 -- 0011 SSoonnhh ooss ss ããoo mm aarrccaass ddee ppee ggaaddaass qq uuee ggrraavvaamm ooss nnoo ffuuttuurroo OO PPrriiss mm aa OO JJoorrnnaallqquuee vvaalloorriizzaa ss eeuu ppoonnttoo ddee vviiss ttaa Não é raro nos dias de h oje pe s- soas pre fe rire m passar os finais de se m ana e dom ingos e m fre n- te a TV, do q ue passe ar com os a- m igos, trocar idéias, de bate r as- suntos, e nfim e stá inte ragindo dire to com pe ssoas e suas e m o- çõe s, pode ndo tornar assim pe ssoas m ais conscie nte s do m undo ao q ualpe rte ce m , form - ando individuos m ais solidários. O q ue não é raro tam bém é a tá- tica e m pre gada por e m issoras e dire tore s de program as para a- trair e h ipnotizar os te le spe cta- dore s. Se ntim e ntos alh e ios são m anipulados e e m pacotados de acordo com platéia consum idora. Jove ns se tornam as pre sas pre fe ridas e de ce rta form a fáce is para consum ire m aq uilo q ue não ne ce ssitam , e os q ue não pode m adq uirir ce rtos produtos ofe re cidos e m com e rciais, se não e stive re m pre parados, pode m se tornar as m ais pre ocupante s víti- m as de sse capitalism o pre dador. Se m dúvida um a das m aiore s inve nçõe s da h um anidade , re ve la e aproxim a cul- turas, sinte tiza inform açõe s e produz conh e cim e ntos úte is à nossa vida. No e ntanto não pode m os se r te le spe ctado- re s passivos do conte údo produzido e apre se ntado nas te las. Nos q ue stionar- m os sobre de te rm inadas re portage ns, program as, opiniõe s a re spe ito de algo, e no caso de notícias se m pre ve r por vários ângulos ou e ntão e m várias e m is- soras contribui e m uito para te rm os um re sultado m ultifocaldaq uilo q ue nos in- te re ssa. De ve m os te r ple na conscie ncia q ue irre m e diave lm e nte a te le visão traz o m undo para de ntro de nossas casas. Mas é re le vante e nfatizar q ue não pode m os de ixar o nosso m undo as nossas e m oçõe s se jam e sq ue cidas e , ou substituídas por padrõe s inatingíve is e com portam e ntos pre de te rm inados. Alguns canais dipõe para o publico infantile até m e sm o e m ce rtos casos para adultos program as dde boa q ualidade , q ue contribue m na e ducação dos m e sm os. Portanto é ne - ce ssário e stá ligado tam bém no q ue apare ce nos inte rvalos e até m e sm o de ntro dos pro- gram as no q ue se re fe re a com e rciais. É notáve la influ- e ncia de sse apare lh o e m nos- sas vidas, m as é ne ce ssário tam bém re conh e ce r-se com o um a pe ssoa única, e spe ciale q ue não pre cisa de m ode los e padrõe s para se r re conh e cido pe los outros. Ultim am e nte se fala m uito e m TVdigital. Me lh or im age m , som de altíssim a q ualidade pode r com prar, inte ragir com q ue m e stá do lado de lá, no e ntanto se rá q ue só isso é o q ue vai se m ode rnizar? E q uanto ao conte údo? Espe r re m os para ve r. MM aannooee llJJúúnniioorr OO mm uunnddoo ddee nnttrroo ddee ccaass aa EEdduuccaaççããoo nnaass ttee llaass
  • 2. Page 2 OO PPrriiss mm aa OO JJoorrnnaallqquuee vvaalloorriizzaa ss eeuu ppoonnttoo ddee vviiss ttaa mm aarrççoo//22000088 -- 0022 SSoonnhh ooss ss ããoo mm aarrccaass ddee ppee ggaaddaass qq uuee ggrraavvaamm ooss nnoo ffuuttuurroo OO MM iillaaggrree MM aaiioorr A vida é se m dúvida a m aior dádiva do se r h um ano. Mas com o e ncará-la protêge -la e acim a de tudo vivê- la? Nasce r, cre sce r, re produzir, e nve lh e - ce r e m orre r.Eis aí o ciclo de vida naturaldos se re s vivos. se r ge rado é algo divino. Com a fusão de dois gam e tas é ori- ginado um novo se r vivo q ue se de se n- volve no úte ro m ate rno e no térm ino da ge stação nasce , e te m o prim e iro contato com o m e io e xte rno. Todos conh e ce m e sse proce sso de de se nvolvim e nto h um ano, o q ue não se ria ne ce ssário colocar ne ste artigo, porém se m pre é bom com e çar das ori- ge ns. Entre o nascim e nto e o e nve lh e ci- m e nto h á um a vasta suce ssão de dias, dias e sse s q ue não m ais se re pe te m , oportunidade s q ue não foram abraça- das ou passaram de spe rce bidas, arre - pe ndim e ntos por faze r ou de ixar de faze r algo, e nfim , tantas coisas pode ri- am se r m odificadas e outras re vividas se fosse possíve l. E é e xatam e nte ne sse ponto onde de se jam os ch e gar. Nas de cisõe s, nas dúvidas q ue surge m diante de um a situação. no m e do do fracasso e da de ce pção consigo m e sm o. são m uitos os q ue stionam e ntos q ue surge m . Pe rguntas se m re spostas e aí ficam os absortos, inde cisos, porém , tudo contribui para a e x- pe riência e m aturidade do indiví- duo. O q ue não pode m os se r é apre ssa- dos ante s do te m po e le ntos pe rante a oportunidade . Te m os q ue focar o alvo, analisar, de cidir e de pois disto alice rçar, contruir e transform ar o abstrato e m concre to. MM aayyaarraa MM oorraaee ss MM aannooee llJJúúnniioorr As pe rdas, frustraçõe s, de se n- ganos, ilusõe s e de silusõe s faze m parte da traje tória de q ualq ue r pe ssoa q ue e ste ja incluída no con- vívio social. Jam ais de ve m os nos com portar com o crianças m im adas q ue não ace itam im posiçõe s, q ue ach am q ue tudo de ve se guir som e nte nossa vontade . Que m re conh e ce se us e rros e adim ite suas falh as possibilita no- vas de scobe rtas, am plia sua capa- cidade inte rior, viabiliza cam inh os q ue outrora e stavam obstruídos de vido ao e goísm o, individualism o, ao pre conce ito diante de m udan- ças. Só se re conh e ce ndo disciplin- arm e nte e nte de re m os nossos de - fe itos, nossas angústias. E só se colocando no lugar do outro sabe re m os se r solidários, am oro- sos am igos de nós m e sm os. A vida pode se r um a linh a re ta te diosa, m as pode se r tam bém várias vol- tas praze rosas. **CCIIRRCCUU NNVVIIDDAA Eu, fonte , sonh o alcançar-m e e stuário, libe rtário e xpandir... Eu e stuário, re ssonh o purificado re ve rte r à ve rte nte singe la, oiginal, q uando um dia for dim e nsão e vaporada e m incorpóre a singularidade , Dize i-m e se nh or, e m luz e água e te rra e ve nto criar-m e -e i e m e ste novo e ve nto? -Sim , de novo. Ah ! e u fonte ... -Obrigado, Se nh or. Este poe m a do m aranh e nse Antonio Alm e ida re sum e e m poucos ve rsos a latitude de ssa dádiva: a vida q ue e scorre q ue se m odifica q ue sonh a, q ue re con- h e ce se u Criador. **DDoo LLiivvrroo MM ee nnss uurraannddoo oo IImm ee nnss uurráávvee ll.. AApprree nnddee rr nnããoo éé uumm mm iillaaggrree
  • 3. OO PPrriiss mm aa OO JJoorrnnaallqquuee vvaalloorriizzaa ss eeuu ppoonnttoo ddee vviiss ttaa mm aarrççoo//22000088 -- 0033 SSoonnhh ooss ss ããoo mm aarrccaass ddee ppee ggaaddaass qq uuee ggrraavvaamm ooss nnoo ffuuttuurroo UU mm mm uunnddoo mm ee llhh oorr Dia a dia som os de safiados pe las circunstâncias da vida a supe rar nossas dife re nças, pre conce itos a apre nde r a re spe itar nossos lim ite s.. Assim se re m os m ais iguais cada um com sua e spe cialidade . passa a te r um caráte r de fam ili- aridade . E isso se rve para ilus- trar q ue assim com o o soldado m ata com fuzis e m e tralh adoras nós tam bém assassinam os com nosso individualism o, nosso e go ísm o, nossa incapacidade de se colocar no lugar do outro. Ch e - gam os ao ponto m áxim o da in- se nsibilade q ue e stam os de stru- indo a te rra q ue é a casa de todos. Já é h ora de re ciclarm os nossos pe nsanm e ntos, avaliar- m os nossas atitude s e dar e spa- ço para o bom e nte ndim e nto. Estudos apontam para os próxi- m os anos dados alarm ante s e m re lação ao clim a, a e casse z de água, o aum e nto do níve l dos oce anos. Tais e stim atim ativas se vie re m a aconte ce r te ram im - pacto na vida de todos os h abi- tante s do plane ta. e nq uanto form os ape nas e spe cta- dore s passivos das doe nças da h um anidade ve re m os m ais atro- cidade s, m ais corrupção, a vi- olência atingirá patam are s absurdos. H á q ue m diga q ue algum as ve ze s é fácil pe rce be r e m ce rtos casos e atitude s contra- ditórias q ue o se r h um ano é natuaralm e nte inclinado ao ave sso do se u ve rdade iro se ntido. Ao longo da e vulução culturale cie ntifica tom am os um rum o dife re nte . De safi- ando assim a e ssência da vida criada pe lo nosso se r supre m o De us. E q ualse ria é o se ntido do se r h um ano?Am ar?Trabal- h ar ape nas por um salário? Esq ue ce r q ue todos som os iguais e assim de ixar de lado a solidarie dade , com panh e i- rism o, a le aldade ? E andar pe los cam inh os do individualis- m o? É de um a nitide z im pactante q ue pe rce be m os o olh os úm idos daq ue le s q ue utilizam o grito com o a últim a arm a provinie nte de um últim o re sq uício de força para ve re m suas súplicas, suas voze s le - vantadas a m uito custo com o q ue ch am am os de e spe rança, se re m ate ndidas por aq ue le s q ue se se nte m pode rosos de vido a cargos m om e ntâne os. Diariam e nte notícias nos ch ocam e m jornais, TV e tc. Mas no e ntanto tudo não passa de um ch oq ue m as por instinto do q ue por um a avali- ação de q ue som os tam bém re sponsáve ispe lo q ue aconte - ce . Que re m os um m undo re - ge ne rado, livre de de sigualda- de s e outras m isérias q ue nos oprim e m m as nada faze m os. Nos adaptam os ao caos, à vio- lência, e inconscie nte m e nte ach am os q ue isso faz parte da nature za h um ana, o q ue não é ve rdade . Muitas pe ssoas pe r- de m o e ntusiasm o de vive r ou e ntão aprove itam cada m inuto de se us dias de m ane i- ra e q uívocada e m ve z de le - vantar possibilidade s de um m undo m e lh or. É ne ce ssário pe nsar nisso. Não é nature za do se r h um ano jogar fora q ue foi conce dido com o a m ais re - le vante de todas as dádivas, ou se ja, a vida. Na ve rdade o q ue e xiste é um a face das pe s- soas voltada para si m e sm as e para o próxim o. Nos com - portam os iguala um soldado q ue ch e ga na gue rra. Logo nos prim e iros dias tudo é se m ostra ate rrorizante , m as lo- go a adaptação e ntra e m ce na e o q ue pare cia inadim issíve l MM aarrccooss PPaabblloo MM aannooee llJJúúnniioorr AA ddoorr qq uuee ccoomm oovvee ee nnããoo mm oovvee Som os criaturas de um m e sm o criador m as ultim am e nte andam os distante s do q ue nos foi e nsinado pe lo m aior e xe m plo de solidarie dade e h um anism o. Je - sus Cristo. Estam os vive ndo um a época de banalização dos valore s m ais im portante s da h u- m anidade . A m ídia distorce os se ntim e ntos m ais im portante s e põe no lugar de le s a com pe tição de sle al, o consum ism o pre dador, e ste re ótipos de be le za e com por- tam e nto. Para supe rar e ssas di- fe re nças é ne ce ssário ve r a vida com m ais e ntusiasm o, re spe itar as dife re nças q ue se m pre apare - ce rão, e se e stive rm os ate ntos e las nos faze m cre sce r nos dão um a visão am pliada e m ultidire - cionada das coisas e pe ssoas. Va- m os e spe lh ar-se ao Pai de tudo e todos, aliás fom os fe itos à sua e se m e lh ança. AA ppaarrttee ddee ccaaddaa uumm ::==uumm ttooddoo
  • 4. OO PPrriiss mm aa OO JJoorrnnaallqquuee vvaalloorriizzaa ss eeuu ppoonnttoo ddee vviiss ttaa mm aarrççoo//22000088 -- 0044 SSoonnhh ooss ss ããoo mm aarrccaass ddee ppee ggaaddaass qq uuee ggrraavvaamm ooss nnoo ffuuttuurroo PPooee ss iiaa:: AAiinnddaa hh áá ee ss ppaaççoo?? Diante de um m undo e xtre m am e nte m ode rno talve z surja a pe rgunta: Para q uê poe sia? Os vide ogam e s, inte rne t, obstruiram a capacidade de e m oção com o be lo, o sim ple s. Mas ainda h á te m po... Poucas pe ssoas ainda de se n- volve m a capacidade de se e m o- cionare m com o sim ple s, o be lo, m uitas ve ze s e scondidos sob os e ntulh os q ue a m ídia e a te cno- logia produze m . Estam os na e ra da inform ação, dos com - putadore s m ode rnos, Ipods, inú- m e ras novidade s te cnológicas q ue facilitam a vida das pe ssoas e com a m e sm a inte nsidade blo- q ue iam a e m oção voltada para h ábitos q ue alguns garate m e s- tar fora de m oda. O Brasilainda lê pouco, e um a pouq uissím a parte de sse s sobre vive nte s le i- tore s de spe rta para poe sia. A q ue m cabe o de spe rtar dos jo- ve ns para e ssa tão íntim a e pra- ze rosa arte ?Da fam ília?Da e s- cola?Ou do próprio individuo? Todos de ve m e star conscie nte s do se u pape lde ntro de sse te m a Se m pre associada ao rom antism o a poe sia transce de e sse conte xto de subje tivism o e e m oção e xage ra- da e inútil. Talve z pe lo Rom antism o te r sido bastante significativo e m nosso país te nh a ficado e ssa idéia. A Poe sia se m pre lutou ao lado de m udanças re volucionárias, se m pre prote stou por m e lh ore s condiçõe s sociais, e e ste ve constante m e nte ao lado das classe s de sfavore cidas. A Poe sia se introduzida e nfaticam e n- te nas e scolas e e m outras institui- çõe s cntribuiria fundam e ntalm e nte para abrir jane las nas m e nte s das pe ssoas, le vando a e ncarare m a vi- da com outras pe rspe ctivas. Atual- m e nte a h um anidade vive um a gra- ve crise . Pe ssoas adoe ce m e m de - corrência do stre ss, jove ns se alie - nam por falta de um convívio m ais íntim o com arte com possibilidade s de inte riorização. E o re sultado de tudo isso é um a socie dade q ue de sconh e ce os proble m as q ue afli- ge m o m undo pois não conh e ce m tam bém os se us próprios m ale s. A Poe sia se m pre aponta saídas já q ue é um a arte q ue de finitivam e nte se conscie ntizou do se u pape lsocial. A poe sia dá um novo ale nto à h u- m anidade e ainda re siste .MM aannooee llJJúúnniioorr No próxim o dia 14 é o dia nacinalda Poe sia um a data com e m orativa com para re - fle tirm os a im portância de ssa arte e m nossa vidas. A se guir um tre ch o do poe - m a AAppooccaalliippss ee do m ara- nh e nse LLuuiiss AAuugguuss ttoo CCaass -- ss aass .. Me ninos e u vi a poe sia de sce r com o um a pom ba sobre o Olim po da cabe ça do poe ta coroar-lh e de ouro as idéias doar-lh e os cabe los de im agina- ção Ela e ra m ansa e calm a com o o am or e m te m pos de cóle ra e e ra um a andorinh a solitária iniciando a te m porada de ve rão atrás de la vinh am os se us discí- pulos: e spe rança, am or, e xpan- são, corage m , te m pe rança, trance dência, be le za, pe rse ve - rança, transm utação. Se u nom e : agonia e êxtase A m e nsage m : re volução Um a lança traspassou-lh e o pe ito e sq ue rdo Sangue e água jorraram do se u coração. LLuuiiss AAuugguuss ttoo CCaass ss aass -- LLiittuurrggiiaa ddaa PPaaiixxããoo AAppooccaalliippss ee EEddiittoorraa NNóórrddiiccaa 1199 99 77 O Prism a - Inform ativo Prism a Rua Be ne dito Me ndonça - 138 Ce ntro - Cajari - MA Fone :9 12409 60 EDIÇÕES QUINZ ENAIS Para assinar o Prism a procure - nos e a partir de R$ 2,10 m e nsais você se rá um assinante e re ce be rá e m sua casa com toda com odidade ojornal fe ito por ge nte de sta cidade . Não pe rca te m po e faça já a sua. Se ja um participante do Prism a. Escre va se u artigo, sua e stória, torne pública a sua poe sia e o q ue você pe nsa do m undo. Dê sua suge stão torne e sta idéia m ais brilh ante . AA ppooee ss iiaa ee ooss mm aallee ss ddaa hh uumm aanniiddaaddee