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OS RECURSOS HÍDRICOS
(parte 3)
D. Como fazer uma boa gestão dos recursos hídricos?
C. Quais são as disponibilidades hídricas de Portugal?
2
C. QUAIS SÃO AS DISPONIBILIDADES
HÍDRICAS DE PORTUGAL?
3
A quantidade de água que circula na rede
hidrográfica de Portugal apresenta profundos
contrastes, quer no espaço quer no tempo.
O escoamento fluvial está dependente de vários
fatores, nomeadamente, a quantidade da
precipitação, a cobertura vegetal, o solo e o
subsolo, o relevo e a ação humana.
O escoamento fluvial organiza-se em bacias
hidrográficas, áreas drenadas por uma rede de
cursos de água, cujas águas confluem num rio
principal.
A rede hidrográfica e o escoamento fluvial
4
O nosso país é, de uma forma geral, mais chuvoso
que Espanha, pelo que cada unidade de área do
território (km2) produz mais água do que a
congénere espanhola.
A utilização dos recursos hídricos em Portugal é mais
baixa do que em Espanha (16 % contra 32 %).
O escoamento é maior nas bacias do Noroeste, nas
regiões com maiores valores de precipitação, mas
também onde o relevo é mais acidentado,
diminuindo do litoral para o interior e, sobretudo,
de norte para sul.
A rede hidrográfica e o escoamento fluvial
5
O relevo vulcânico condiciona o escoamento num padrão radial:
• A água escoa do centro para a periferia nas vertentes exteriores dos
cones vulcânicos.
• Nas vertentes internas das caldeiras, o escoamento é centrípeto (da
periferia para o centro), originando lagoas.
Alguns dos rios nascem em lagoas, que ocupam, na sua maior parte, crateras
vulcânicas que se encheram posteriormente de água das chuvas.
As especificidades dos Açores
6
Rede hidrográfica das ilhas Terceira e de São Miguel (Açores).
Os rios apresentam um declive maior a montante (junto à nascente ou cabeceira)
do que a jusante (mais próximo da foz). A representação gráfica do declive do
leito do rio da nascente à foz designa-se por perfil longitudinal do rio.
Os perfis longitudinais e transversais dos rios
A evolução do perfil longitudinal de
um rio depende do seu nível de base
(local onde se encontra a foz):
Se o nível de base descer, o rio
entalha o seu leito.
Se o nível de base subir, o rio tem
tendência a assorear o seu leito.
7
O perfil transversal, dá-nos a forma do vale em determinadas secções do rio:
• O troço a montante de um vale mais próximo da nascente tem, igualmente,
uma forma em «V», é estreito e as vertentes são declivosas.
• À medida que o escoamento vai aumentando, a forma do vale alarga-se,
continuando a existir vertentes e o vale
assume uma forma em «V» aberto.
• Junto à foz, o vale alarga-se
consideravelmente e tem um fundo
plano. Aqui poderão mesmo existir
fenómenos de meandrização.
Os perfis longitudinais e transversais dos rios
8
Fase da juventude do rio
• Acontece a montante, quando a erosão vertical domina e há um grande
aprofundamento do vale, devido à sua maior capacidade erosiva, em
virtude da maior velocidade de escoamento provocada pelos declives mais
elevados.
• Os rios correm por regiões montanhosas de elevada altitude. Os vales
são, normalmente, em «V» fechado, com vertentes abruptas.
Fases do ciclo de erosão dos rios
9
• No troço médio dos rios domina o transporte dos materiais.
• Os vales têm uma forma de «V» aberto, com vertentes ainda de forte
declive mas muito mais suaves do que a montante.
Fases do ciclo de erosão dos rios
Fase da maturidade do rio
10
• A jusante, no curso inferior, o já fraco declive das áreas mais planas e de
baixa altitude conduz a um predomínio da deposição dos materiais mais
leves, pois a velocidade de escoamento da água é muito mais reduzida.
• Os fundos de vale são largos e de baixa altitude e o traçado dos rios é
sinuoso devido à quase inexistência de declive.
Fases do ciclo de erosão dos rios
Fase da senilidade do rio
11
A maior parte do território português tem um clima mediterrânico, caracterizado
por uma forte irregularidade interanual e intermensal de precipitação que se
reflete no regime e caudal dos rios.
Perenes – Rios que escoam durante todo
o ano.
Intermitentes – Rios onde só há
escoamento na estação húmida.
Efémeros – Há escoamento apenas
quando existem episódios chuvosos
suficientemente intensos.
Em Portugal, o regime dos rios segue, normalmente, a variação da precipitação,
embora esteja algo desfasado desta última. O regime dos principais rios portugueses
é normalmente perene.
Os regimes dos cursos de água
12
Rio em situação de cheia.
Os cursos de água portugueses têm um regime irregular e, em certos casos,
pode mesmo ser considerado torrencial, em especial no sul do País, onde é
mais marcada a irregularidade do clima mediterrânico.
A irregularidade dos caudais
• No inverno, os caudais são maiores
devido à maior precipitação e à menor
temperatura (diminui a evaporação).
• No verão, os caudais são muito
menores devido aos menores
quantitativos pluviométricos e às
temperaturas mais elevadas, que
favorecem a evaporação.
13
Rio em situação de seca.
Quer as lagoas quer as albufeiras são importantes reservatórios de água doce.
As lagoas e as albufeiras
Lagoas:
• Podem ter diferentes origens, mas aquelas
que existem em Portugal são normalmente
pequenas e de pouca profundidade;
• Têm também um importante papel no
desenvolvimento do turismo, em particular
das regiões interiores;
• Podem ter um aproveitamento mais ligado
às atividades de lazer, como é o caso da
barragem do Alqueva.
14
Albufeiras:
• São lagos que se formam pelo
enchimento a montante de uma
barragem;
• Constituem os mais importantes
reservatórios de água doce superficial
em Portugal;
• Têm a função de regularizar os
regimes dos rios, controlando cheias e
estiagens e permitindo a existência de
um caudal ecológico. Também
permitem produzir eletricidade e
reservar água para rega e
abastecimento às populações.
As lagoas e as albufeiras
15
A água da chuva pode infiltrar-se no solo e subsolo devido à gravidade, ficando
acumulada em formações geológicas a que se dá o nome de aquíferos. Em
Portugal, os aquíferos são essencialmente de três tipos:
• Porosos: a água circula através de espaços vazios, ou poros, ou seja, entre os
grãos que formam as rochas, em particular as rochas detríticas.
• Cársicos: a água circula em cavidades formadas pela dissolução química do
calcário. Essa dissolução é favorecida quando a água tem um caráter mais ácido,
o que pode ocorrer em áreas de vegetação mais acidificante, como os pinhais.
• Fissurais: a água circula em fendas, falhas ou outro tipo de descontinuidades, e
são típicos de rochas ígneas e metamórficas.
As águas subterrâneas
16
Tipos de aquíferos
A capacidade de um aquífero armazenar água é função, portanto, da sua porosidade,
mas também da permeabilidade do terreno. Assim, podem distinguir-se dois grandes
tipos de aquíferos: os aquíferos livres e os aquíferos confinados.
17
Existem rios subterrâneos que
afloram à superfície e constituem
nascentes com caudais
importantes, criando o que se
designa por exsurgências.
Por vezes, os rios, ao chegar a
uma região calcária,
desaparecem à superfície, fazem
parte do seu percurso
subterraneamente, aparecem
novamente à superfície uns
quilómetros mais à frente, nas
denominadas ressurgências.
A diversidade regional: o caso da área de Leiria-Fátima
18
O Maciço Antigo, unidade morfoestrutural que predomina em Portugal
continental, é pobre em aquíferos.
A localização dos principais aquíferos
A bacia do Tejo-Sado é
especialmente rica em reservas
de água subterrânea, com cerca
de 72 % do total do País.
As orlas ocidental e meridional
têm uma grande variedade
aquífera, possuindo cerca de
21 % das reservas extraíveis.
19
As regiões do Maciço Antigo são constituídas por
rochas pouco permeáveis: xistos e granitos. A água
só consegue infiltrar-se onde as rochas estão
fissuradas (fraturas, falhas e outras).
A bacia do Tejo-Sado possui o maior sistema de
aquíferos da Península Ibérica.
É uma área especialmente rica em reservas de água
subterrânea porque nela convergem águas das
regiões envolventes, mais elevadas, e porque possui
vários aquíferos muito porosos.
A localização dos principais aquíferos
20
Sistema de aquíferos por unidade
morfoestrutural.
As regiões das orlas são também ricas e bastante exploradas. Na orla
meridional no Algarve existem situações de sobre-exploração dos aquíferos,
em virtude das fracas precipitações e da pressão turística que se exerce nesta
região, particularmente durante o verão. Na orla ocidental, os sistemas
aquíferos são importantes e de elevada produtividade onde há grandes
extensões de rocha calcária, por vezes muito carsificada, o que facilita a
infiltração da água.
A localização dos principais aquíferos
21
Sistema de aquíferos por unidade morfoestrutural.
D. COMO FAZER UMA BOA GESTÃO DOS
RECURSOS HÍDRICOS?
22
A água doce salubre é um recurso cada vez mais escasso e representa menos
de 3 % de toda a água do Planeta.
Os riscos atuais para as disponibilidades hídricas
23
A ação indireta do ser humano
O Homem pode atuar de forma indireta na destruição das reservas de água
doce, alterando o clima de forma global, o que tem como consequências
principais a fusão das calotas polares e a subida do nível do mar que irá
provocar a salinização das águas subterrâneas próximas do litoral.
Este aspeto é tanto mais grave porque nas regiões litorais, a água doce
provém do subsolo, pois a de superfície é demasiado salgada, mesmo na
foz de grandes rios. De notar ainda que a maior parte da população
mundial vive em regiões litorais.
Portugal está numa posição particularmente complicada de stress hídrico,
uma vez que se prevê que a situação se agrave, em particular no sul do
País.
24
De uma forma direta, o ser humano é responsável por todos os tipos de poluição que
lança para os rios e toalhas freáticas. As águas subterrâneas são afetadas por
poluentes através do processo de infiltração.
O impacto das atividades humanas
Os rios são contaminados por efluentes de
várias origens, que são despejados,
diretamente, nos cursos de água.
As atividades humanas mais poluidoras para
os recursos hídricos são as atividades
industriais e agrícolas, assim como os
efluentes domésticos.
25
Há outros três grandes problemas relacionados com graves consequências
para os recursos hídricos:
• Salinização – Ocorre nos aquíferos junto ao litoral. A sua sobre-exploração
pode fazer com que a água salgada, mais densa, penetre nos aquíferos,
fazendo chegar grandes quantidades de água salgada a furos e poços,
inutilizando a sua exploração.
• Eutrofização – Relacionada com o aparecimento de grandes quantidades de
algas verdes e azuis nos rios, lagos e albufeiras, devido ao lançamento para os
rios de resíduos orgânicos que servem de nutrientes. As algas multiplicam-se,
consomem grande parte do oxigénio da água, podendo levar à extinção da
vida nas águas superficiais.
• Desflorestação – Pode dever-se aos incêndios florestais ou ao abate de
floresta para diversos fins (madeira, abertura de vias de comunicação,
crescimento urbano, entre outros).
O impacto das atividades humanas: consequências
26
Portugal tem uma grande quantidade de nascentes minerais e uma boa
qualidade de águas subterrâneas. A água para consumo tem, pois, diferentes
destinos.
O consumo de água
CONSUMO DE
ÁGUA
Público
Agricultura
Indústria
27
Os Planos de Ordenamento de Albufeiras (POA) estão centrados nas barragens
e respetivas albufeiras, e definem opções e orientações que estão relacionadas
com o controlo de cheias, manutenção do caudal ecológico dos rios em épocas
de estio, aproveitamento turístico e definição de usos variados da água, entre
outros aspetos.
Os Planos de Ordenamento de Bacias Hidográficas (POBH) são de extrema
importância, sobretudo nos rios internacionais, onde tem de haver uma boa
articulação com o país vizinho.
A gestão dos recursos hídricos superficiais
28

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Os recursos hídricos de Portugal

  • 2. D. Como fazer uma boa gestão dos recursos hídricos? C. Quais são as disponibilidades hídricas de Portugal? 2
  • 3. C. QUAIS SÃO AS DISPONIBILIDADES HÍDRICAS DE PORTUGAL? 3
  • 4. A quantidade de água que circula na rede hidrográfica de Portugal apresenta profundos contrastes, quer no espaço quer no tempo. O escoamento fluvial está dependente de vários fatores, nomeadamente, a quantidade da precipitação, a cobertura vegetal, o solo e o subsolo, o relevo e a ação humana. O escoamento fluvial organiza-se em bacias hidrográficas, áreas drenadas por uma rede de cursos de água, cujas águas confluem num rio principal. A rede hidrográfica e o escoamento fluvial 4
  • 5. O nosso país é, de uma forma geral, mais chuvoso que Espanha, pelo que cada unidade de área do território (km2) produz mais água do que a congénere espanhola. A utilização dos recursos hídricos em Portugal é mais baixa do que em Espanha (16 % contra 32 %). O escoamento é maior nas bacias do Noroeste, nas regiões com maiores valores de precipitação, mas também onde o relevo é mais acidentado, diminuindo do litoral para o interior e, sobretudo, de norte para sul. A rede hidrográfica e o escoamento fluvial 5
  • 6. O relevo vulcânico condiciona o escoamento num padrão radial: • A água escoa do centro para a periferia nas vertentes exteriores dos cones vulcânicos. • Nas vertentes internas das caldeiras, o escoamento é centrípeto (da periferia para o centro), originando lagoas. Alguns dos rios nascem em lagoas, que ocupam, na sua maior parte, crateras vulcânicas que se encheram posteriormente de água das chuvas. As especificidades dos Açores 6 Rede hidrográfica das ilhas Terceira e de São Miguel (Açores).
  • 7. Os rios apresentam um declive maior a montante (junto à nascente ou cabeceira) do que a jusante (mais próximo da foz). A representação gráfica do declive do leito do rio da nascente à foz designa-se por perfil longitudinal do rio. Os perfis longitudinais e transversais dos rios A evolução do perfil longitudinal de um rio depende do seu nível de base (local onde se encontra a foz): Se o nível de base descer, o rio entalha o seu leito. Se o nível de base subir, o rio tem tendência a assorear o seu leito. 7
  • 8. O perfil transversal, dá-nos a forma do vale em determinadas secções do rio: • O troço a montante de um vale mais próximo da nascente tem, igualmente, uma forma em «V», é estreito e as vertentes são declivosas. • À medida que o escoamento vai aumentando, a forma do vale alarga-se, continuando a existir vertentes e o vale assume uma forma em «V» aberto. • Junto à foz, o vale alarga-se consideravelmente e tem um fundo plano. Aqui poderão mesmo existir fenómenos de meandrização. Os perfis longitudinais e transversais dos rios 8
  • 9. Fase da juventude do rio • Acontece a montante, quando a erosão vertical domina e há um grande aprofundamento do vale, devido à sua maior capacidade erosiva, em virtude da maior velocidade de escoamento provocada pelos declives mais elevados. • Os rios correm por regiões montanhosas de elevada altitude. Os vales são, normalmente, em «V» fechado, com vertentes abruptas. Fases do ciclo de erosão dos rios 9
  • 10. • No troço médio dos rios domina o transporte dos materiais. • Os vales têm uma forma de «V» aberto, com vertentes ainda de forte declive mas muito mais suaves do que a montante. Fases do ciclo de erosão dos rios Fase da maturidade do rio 10
  • 11. • A jusante, no curso inferior, o já fraco declive das áreas mais planas e de baixa altitude conduz a um predomínio da deposição dos materiais mais leves, pois a velocidade de escoamento da água é muito mais reduzida. • Os fundos de vale são largos e de baixa altitude e o traçado dos rios é sinuoso devido à quase inexistência de declive. Fases do ciclo de erosão dos rios Fase da senilidade do rio 11
  • 12. A maior parte do território português tem um clima mediterrânico, caracterizado por uma forte irregularidade interanual e intermensal de precipitação que se reflete no regime e caudal dos rios. Perenes – Rios que escoam durante todo o ano. Intermitentes – Rios onde só há escoamento na estação húmida. Efémeros – Há escoamento apenas quando existem episódios chuvosos suficientemente intensos. Em Portugal, o regime dos rios segue, normalmente, a variação da precipitação, embora esteja algo desfasado desta última. O regime dos principais rios portugueses é normalmente perene. Os regimes dos cursos de água 12 Rio em situação de cheia.
  • 13. Os cursos de água portugueses têm um regime irregular e, em certos casos, pode mesmo ser considerado torrencial, em especial no sul do País, onde é mais marcada a irregularidade do clima mediterrânico. A irregularidade dos caudais • No inverno, os caudais são maiores devido à maior precipitação e à menor temperatura (diminui a evaporação). • No verão, os caudais são muito menores devido aos menores quantitativos pluviométricos e às temperaturas mais elevadas, que favorecem a evaporação. 13 Rio em situação de seca.
  • 14. Quer as lagoas quer as albufeiras são importantes reservatórios de água doce. As lagoas e as albufeiras Lagoas: • Podem ter diferentes origens, mas aquelas que existem em Portugal são normalmente pequenas e de pouca profundidade; • Têm também um importante papel no desenvolvimento do turismo, em particular das regiões interiores; • Podem ter um aproveitamento mais ligado às atividades de lazer, como é o caso da barragem do Alqueva. 14
  • 15. Albufeiras: • São lagos que se formam pelo enchimento a montante de uma barragem; • Constituem os mais importantes reservatórios de água doce superficial em Portugal; • Têm a função de regularizar os regimes dos rios, controlando cheias e estiagens e permitindo a existência de um caudal ecológico. Também permitem produzir eletricidade e reservar água para rega e abastecimento às populações. As lagoas e as albufeiras 15
  • 16. A água da chuva pode infiltrar-se no solo e subsolo devido à gravidade, ficando acumulada em formações geológicas a que se dá o nome de aquíferos. Em Portugal, os aquíferos são essencialmente de três tipos: • Porosos: a água circula através de espaços vazios, ou poros, ou seja, entre os grãos que formam as rochas, em particular as rochas detríticas. • Cársicos: a água circula em cavidades formadas pela dissolução química do calcário. Essa dissolução é favorecida quando a água tem um caráter mais ácido, o que pode ocorrer em áreas de vegetação mais acidificante, como os pinhais. • Fissurais: a água circula em fendas, falhas ou outro tipo de descontinuidades, e são típicos de rochas ígneas e metamórficas. As águas subterrâneas 16
  • 17. Tipos de aquíferos A capacidade de um aquífero armazenar água é função, portanto, da sua porosidade, mas também da permeabilidade do terreno. Assim, podem distinguir-se dois grandes tipos de aquíferos: os aquíferos livres e os aquíferos confinados. 17
  • 18. Existem rios subterrâneos que afloram à superfície e constituem nascentes com caudais importantes, criando o que se designa por exsurgências. Por vezes, os rios, ao chegar a uma região calcária, desaparecem à superfície, fazem parte do seu percurso subterraneamente, aparecem novamente à superfície uns quilómetros mais à frente, nas denominadas ressurgências. A diversidade regional: o caso da área de Leiria-Fátima 18
  • 19. O Maciço Antigo, unidade morfoestrutural que predomina em Portugal continental, é pobre em aquíferos. A localização dos principais aquíferos A bacia do Tejo-Sado é especialmente rica em reservas de água subterrânea, com cerca de 72 % do total do País. As orlas ocidental e meridional têm uma grande variedade aquífera, possuindo cerca de 21 % das reservas extraíveis. 19
  • 20. As regiões do Maciço Antigo são constituídas por rochas pouco permeáveis: xistos e granitos. A água só consegue infiltrar-se onde as rochas estão fissuradas (fraturas, falhas e outras). A bacia do Tejo-Sado possui o maior sistema de aquíferos da Península Ibérica. É uma área especialmente rica em reservas de água subterrânea porque nela convergem águas das regiões envolventes, mais elevadas, e porque possui vários aquíferos muito porosos. A localização dos principais aquíferos 20 Sistema de aquíferos por unidade morfoestrutural.
  • 21. As regiões das orlas são também ricas e bastante exploradas. Na orla meridional no Algarve existem situações de sobre-exploração dos aquíferos, em virtude das fracas precipitações e da pressão turística que se exerce nesta região, particularmente durante o verão. Na orla ocidental, os sistemas aquíferos são importantes e de elevada produtividade onde há grandes extensões de rocha calcária, por vezes muito carsificada, o que facilita a infiltração da água. A localização dos principais aquíferos 21 Sistema de aquíferos por unidade morfoestrutural.
  • 22. D. COMO FAZER UMA BOA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS? 22
  • 23. A água doce salubre é um recurso cada vez mais escasso e representa menos de 3 % de toda a água do Planeta. Os riscos atuais para as disponibilidades hídricas 23
  • 24. A ação indireta do ser humano O Homem pode atuar de forma indireta na destruição das reservas de água doce, alterando o clima de forma global, o que tem como consequências principais a fusão das calotas polares e a subida do nível do mar que irá provocar a salinização das águas subterrâneas próximas do litoral. Este aspeto é tanto mais grave porque nas regiões litorais, a água doce provém do subsolo, pois a de superfície é demasiado salgada, mesmo na foz de grandes rios. De notar ainda que a maior parte da população mundial vive em regiões litorais. Portugal está numa posição particularmente complicada de stress hídrico, uma vez que se prevê que a situação se agrave, em particular no sul do País. 24
  • 25. De uma forma direta, o ser humano é responsável por todos os tipos de poluição que lança para os rios e toalhas freáticas. As águas subterrâneas são afetadas por poluentes através do processo de infiltração. O impacto das atividades humanas Os rios são contaminados por efluentes de várias origens, que são despejados, diretamente, nos cursos de água. As atividades humanas mais poluidoras para os recursos hídricos são as atividades industriais e agrícolas, assim como os efluentes domésticos. 25
  • 26. Há outros três grandes problemas relacionados com graves consequências para os recursos hídricos: • Salinização – Ocorre nos aquíferos junto ao litoral. A sua sobre-exploração pode fazer com que a água salgada, mais densa, penetre nos aquíferos, fazendo chegar grandes quantidades de água salgada a furos e poços, inutilizando a sua exploração. • Eutrofização – Relacionada com o aparecimento de grandes quantidades de algas verdes e azuis nos rios, lagos e albufeiras, devido ao lançamento para os rios de resíduos orgânicos que servem de nutrientes. As algas multiplicam-se, consomem grande parte do oxigénio da água, podendo levar à extinção da vida nas águas superficiais. • Desflorestação – Pode dever-se aos incêndios florestais ou ao abate de floresta para diversos fins (madeira, abertura de vias de comunicação, crescimento urbano, entre outros). O impacto das atividades humanas: consequências 26
  • 27. Portugal tem uma grande quantidade de nascentes minerais e uma boa qualidade de águas subterrâneas. A água para consumo tem, pois, diferentes destinos. O consumo de água CONSUMO DE ÁGUA Público Agricultura Indústria 27
  • 28. Os Planos de Ordenamento de Albufeiras (POA) estão centrados nas barragens e respetivas albufeiras, e definem opções e orientações que estão relacionadas com o controlo de cheias, manutenção do caudal ecológico dos rios em épocas de estio, aproveitamento turístico e definição de usos variados da água, entre outros aspetos. Os Planos de Ordenamento de Bacias Hidográficas (POBH) são de extrema importância, sobretudo nos rios internacionais, onde tem de haver uma boa articulação com o país vizinho. A gestão dos recursos hídricos superficiais 28