O documento discute o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e como ele é usado para medir os níveis de desenvolvimento entre países. O IDH leva em conta indicadores econômicos e sociais como renda per capita, expectativa de vida e taxa de alfabetização. Países são classificados como de alto, médio ou baixo desenvolvimento dependendo de seus valores no IDH. O documento também analisa desigualdades globais em acesso à saúde, educação e alimentos.
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IDH e os níveis de desenvolvimento mundial
1.
2. ATRAVÉS DO:
•IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
É um indicador combinado, pois determina-se com base num indicador
de natureza económica (o PIB per Capita) e em dois indicadores sociais
(esperança média de vida e taxa de alfabetização).
Classificação
•Quando o IDH for < 0.5 => Subdesenvolvimento
•Quando o IDH estiver entre 0.5-0.79 => em vias de
Desenvolvimento
•Quando o IDH for > 0.8 => Desenvolvimento
COMO MEDIR OS NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO?
3. http://hdr.undp.org/en/data/map/
Relatório do Desenvolvimento Humano 2010
A ONU publicou recentemente o Relatório do Desenvolvimento Humano que
mostra um progresso significativo em muitos países em desenvolvimento nas áreas
da saúde e da educação, apesar de os resultados não serem favoráveis em todos os
pontos do globo, em particular no que toca ao impacto dos conflitos armados,
disseminação da SIDA e outras epidemias.
Desenvolvimento Humano 2010 - Mundo
██ Muito elevado
██ Elevado
██ Médio
██ Baixo
██ Sem dados
4. Desenvolvimento Humano 2011 - Mundo
Em Junho de 2012, os líderes mundiais reuniram-se no Rio de Janeiro para
procurar obter um novo consenso sobre medidas globais para a salvaguarda
do futuro do planeta e do direito das gerações futuras, em todos os lugares, a
uma vida saudável e gratificante. Este é o grande desafio
do desenvolvimento para o seculo XXI.
5. Desenvolvimento Humano 2012 - Mundo
A Noruega, a Austrália e os Estados Unidos encontram-se no topo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), composto por 187 países
e territórios. No outro extremo estão a República Democrática do Congo, destruída por conflitos internos, e o Níger, assolado pela seca;
estes registam a menor pontuação na medição do IDH, que avalia os avanços nacionais nas áreas de saúde, educação e rendimento.
Todavia, são os países de IDH mais baixo que registam os maiores avanços, sobretudo do continente africano.
Os novos valores do IDH revelam uma melhoria consistente do desenvolvimento humano na maioria dos países. "Nas últimas
décadas, os países de todo o mundo têm convergido para níveis mais altos de desenvolvimento humano, como mostra o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH)", diz o Relatório 2013 (analisa os dados de 2012). "Todos os grupos e regiões têm assistido a uma
melhoria notável na totalidade dos componentes do IDH, registando-se um progresso mais rápido em países com um IDH baixo e médio.
Assim sendo, o mundo começa a tornar-se menos desigual.“
Facto curioso é que o RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano) de 2013 inclui dois índices experimentais, o Índice de Pobreza
Multidimensional (IPM) e o Índice de Desigualdade de Género (IDG). O Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) analisa fatores
“domésticos”, como a alfabetização adulta, matrículas de crianças na escola, mortalidade infantil, acesso à água potável, energia elétrica e
saneamento, além de bens de consumo básicos e construção de moradias - que, juntos, fornecem um retrato mais completo da pobreza do
que a avaliação isolada dos rendimentos. O IDG mede as desigualdades de género, de acordo com os valores nacionais relativos à saúde
reprodutiva, o poder e a capacitação das mulheres no mercado de trabalho.
Adaptado do RDH 2012
6. Embora não exista nenhum estudo acerca de relações de causa-efeito entre as áreas do globo
terrestre, o clima e as latitudes com o IDH das nações/países, pela observação do mapa e das suas
cores podemos compreender alguns factos:
Países com IDH muito alto ficam geralmente nas maiores latitudes, isto é, em locais de
temperaturas médias mais baixas. É o caso da América do Norte, Europa Ocidental, Japão, Coreia
do Sul, Austrália e Nova Zelândia.
Com IDH ligeiramente menor (IDH alto), mas ainda nessas latitudes, ficam a Rússia e as antigas
nações do "bloco comunista", países onde o rendimento per capita é menor, havendo, porém, bons
índices de alfabetização e esperança de vida. Situam-se também aí a Argentina, o Chile e o
Uruguai, isto é, os países de clima mais frio da América Latina.
Nações com IDH intermédio encontram-se, na maioria das situações, na América Latina, no Norte
de África, no Médio Oriente, China, Ásia Central e Irão, nações que ficam entre as latitudes de clima
mais frio e as regiões equatoriais.
Os países de menor IDH estão claramente nas menores latitudes, locais de climas mais quentes,
de forma mais concentrada na África e no subcontinente indiano. Dentro do próprio continente
africano pode ser percebida uma ligeira tendência de maior IDH nos pontos mais afastados da linha
do Equador.
No Brasil configura-se uma tendência geográfica similar, com IDH maior concentrado no Sul e no
Sudeste, com ramificações para o centro-oeste. As regiões de menor IDH ficam no Norte e
Nordeste do país, mais próximas do Equador.
Estas observações são apenas ilustrativas e não têm em conta fatores históricos, culturais, religiosos,
políticos, colonialismo, conflitos, riquezas naturais, os quais são determinantes no desenvolvimento das
nações.
Adaptado do RDH 2012
FACTOS IMPORTANTES SOBRE O IDH
7. •Crescimento económico
Capacidade de produção de riqueza.
Analisado/avaliado através do PIB ou de outro indicador económico.
•Desenvolvimento
Capacidade de satisfação das necessidades da
população. É o resultado da aplicação do crescimento
económico na criação de melhores condições de vida
para a população (ex. construção de escolas, hospitais,
habitação, redes de transporte, industrialização,
criação de emprego, etc.).
Analisado/avaliado através dos indicadores do IDH e subindicadores, como o nº
de médicos/100 ou 1000 habitantes, etc.
•Desenvolvimento sustentável
Desenvolver economicamente sem prejudicar as
gerações futuras. Isto implica crescer sem esgotar os
recursos naturais, para que no futuro, o homem
possa ainda utilizá-los.
É possível de analisar através do cálculo da pegada ecológica.
QUAIS OS CONCEITOS CONCEITOS IMPORTANTES?
8. •Regiões mais desenvolvidas
América do Norte (EUA e Canadá)
Europa Ocidental
Japão/Coreia do Sul
Oceânia
Região meridional da América do Sul
•Regiões em desenvolvimento
Norte da América do Sul
América Central
Europa de Leste
Ásia central e do Norte
África do Norte
•Regiões subdesenvolvidas
África Central e Subsariana
Sul da Ásia
COMO SE AGRUPAM AS REGIÕES MUNDIAIS QUANTO
AO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO?
9. QUE RELAÇÃO EXISTE ENTRE O NÍVEL DE
DESENVOLVIMENTO E AS CONDIÇÕES DE
VIDA DAS POPULAÇÕES?
O bem-estar e a qualidade de vida das populações estão
dependentes do respetivo desenvolvimento económico.
O desenvolvimento é algo complexo de ser medido.
Habitualmente o IDH é o indicador mais utilizado para medir o
desenvolvimento.
O desenvolvimento depende, sobretudo, da forma como a
riqueza gerada por um país (crescimento económico) é utilizada
para o bem-estar da população. Tal traduz-se em investimentos
na construção de escolas, hospitais, vias de comunicação, etc.
Ou seja, tudo o que contribuir para aumentar o bem-estar e a
qualidade de vida das populações.
10. O QUE É A QUALIDADE DE VIDA?
QUALIDADE DE VIDA
NÍVEL DE VIDA
Poder de compra
Rendimento
BEM-ESTAR
Integração social
Segurança
Realização pessoal
Reconhecimento social
O nível de vida é um conceito que relaciona os rendimentos com o poder de compra das
pessoas.
O bem-estar prende-se com o nível de realização pessoal, com a segurança, integração e
reconhecimento da sociedade perante a pessoa.
11. O QUE ESTÁ NA BASE DO CÁLCULO DO IDH
Dimensão Indicadores
•Longevidade Esperança média de vida
•Conhecimento Taxa de alfabetização
(adultos)
•Nível de vida digno PIB por habitante
(…)
Cultura
Liberdade
Qualidade
ambiental
Segurança
Acesso à
educação
Acesso à saúde
Emprego
Habitação
Alimentação
Pirâmide das necessidades humanasIDH
PIB por
habitante
Rendimento
Taxa de
alfabetização
Nível de
instrução
Esperança
média de vida
Longevidade
traduz-se traduz-setransforma-se
Noções:
•Necessidades básicas ou primárias: são
as que asseguram a sobrevivência do ser
humano; alimentação, vestuário, habitação e
saúde.
•Necessidades secundárias ou supérfluas:
não são indispensáveis à sobrevivência, mas
contribuem para o bem-estar dos indivíduos;
automóveis, equipamentos electrónicos, etc.
12. RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE EXIGÊNCIA E
DESENVOLVIMENTO
Quanto maior o índice
de desenvolvimento
alcançado por um país
maiores os níveis de
exigência da sua
população. Assim, nos
PED os níveis de
exigência são mais
básicos, pois a
preocupação centra-se
na satisfação das
necessidades mais
elementares da
população.
Os PD têm as necessidades básicas
asseguradas, como a alimentação e, por
isso, preocupam-se com a satisfação de
necessidades “supérfluas” (não são
importantes para a sobrevivência), como
idas a teatro…
Os PED não têm as necessidades
básicas asseguradas, como a
alimentação e, por isso, não se vão
preocupar com “aspetos”
desnecessários à sua sobrevivência.
13. CONTRASTES NA QUALIDADE DE VIDA DAS
POPULAÇÕES
Os contrastes da qualidade de vida das populações evidenciam as
enormes desigualdades existentes no nível de desenvolvimento alcançado
nos PD e PED.
14. O IDH concentra indicadores de crescimento económico (PIB) e
indicadores sociais, reveladores da qualidade de vida das populações.
•O crescimento económico é possível sem desenvolvimento. Contudo o
desenvolvimento necessita do crescimento económico. Ou seja, para o
desenvolvimento é necessário haver condições financeiras.
•As necessidades básica podem ser hierarquizadas: para alguns países
(desenvolvidos) as necessidades da base da pirâmide são já dados
adquiridos, como por exemplo, a alimentação a habitação, o emprego e
a saúde, enquanto nos países mais pobres estes dados são a sua
principal preocupação.
•Nos países mais desenvolvidos as preocupações estão no topo da
pirâmide, em necessidades como a cultura, a liberdade e a qualidade
ambiental. Noutros países (subdesenvolvidos), contudo estas
necessidades ainda não estão resolvidas. As necessidades mais
“supérfluas”, porque não são fundamentais à sobrevivência, são ainda
uma “miragem”.
15. DESIGUALDADES MUNDIAIS…
Cuidados médicos/saúde
A saúde é um dos domínios da qualidade de vida que mais
se faz sentir no desenvolvimento humano, refletindo-se no
IDH através dos valores da esperança média de vida.
O aumento da esperança média de vida é um fenómeno
geográfico que marcou o séc. XX.
Este aumento foi muito maior nos países em
desenvolvimento. Mas, entre 1960-2000, a esperança de
vida nos países em desenvolvimento aumentou de 46 para
63 anos. As taxas de mortalidade das crianças com menos
de cinco anos reduziram para menos de metade.
16. DESIGUALDADES MUNDIAIS…
Acesso à educação
Cerca de 775 milhões de jovens e adultos, em todo o
mundo, ainda não sabem ler nem escrever, 122 milhões
de crianças em idade escolar continuam a não frequentar
aulas e milhões terminam o ensino básico com
competências de literacia muito deficientes. Neste
contexto, as mulheres representam dois terços da
população analfabeta do mundo.
Porquê a discriminação da mulher na educação?
Os custos da educação e a preferência pelos rapazes (sociedades
patriarcais, questões religiosas);
Menor valorização social da mulher (é vista como mãe, doméstica,
trabalhadora agrícola e não como uma profissional autónoma e
integrada no mercado de trabalho);
Matrimónio precoce (entre os 7 e 15 anos);
Gravidez na adolescência, impedindo o prosseguimento dos estudos;
Maior vulnerabilidade da mulher ao HIV/SIDA (maior incidência da
prostituição feminina, casos de violação e abuso sexual);
Sequestro de raparigas.
17. DESIGUALDADES MUNDIAIS…
Acesso à água e a comida Mapa da fome 2011
Índice de fome
Um bilião de pessoas não tem o que comer. A cada
três segundos,1 pessoa morre devido à fome.
18. FATORES QUE FAVORECEM O
CRESCIMENTO ECONÓMICO
Situação Países desenvolvidos Países em
desenvolvimento
Fatores que
favorecem o
crescimento
económico
• Riqueza acumulada.
• Elevada produtividade.
• Crescimento dos serviços.
• Elevada qualificação da
mão-de-obra.
• Elevado investimento
científico e tecnológico.
• População jovem.
• Grande mercado.
• Incentivos fiscais.
• Programas de ajuda ao
desenvolvimento
• Actuação das ONG’s.
Fatores que
dificultam o
crescimento
económico
• Falta de capital.
• Fraca produtividade.
• Elevadas importações.
• Instabilidade política.
• Conflitos/guerras.
• Corrupção.
19. A CIMEIRA DO MILÉNIO
Em Setembro de 2000, na
Assembleia da ONU, os dirigentes
mundiais reunidos na Cimeira do
Milénio reafirmaram as suas
obrigações comuns para com todas
as pessoas do mundo,
especialmente as mais vulneráveis
e, em particular, as crianças
do mundo a quem pertence o
futuro… Definiram-se então os
Objetivos de Desenvolvimento do
Milénio, documento em que os
diferentes países se
comprometeram a atingir um
conjunto de objetivos específicos,
os, que irão guiar os seus esforços
coletivos nos próximos anos no
que diz respeito ao combate à
pobreza e ao desenvolvimento
sustentável.
Para compreender melhor estes conteúdos sugiro os
seguintes filmes e/ou vídeos:
Hotel Ruanda;
Girl Rising – O Documentário.
Vídeos (hiperligações):
http://www.youtube.com/watch?v=1Dbm6URc668
http://www.youtube.com/watch?v=Qe9Lw_nlFQU
http://www.youtube.com/watch?v=XOUzYAKWOWU
P. Mª dos Anjos
Esteves