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Interruptores diferenciais - System pro M compact
Perguntas mais frequentes.
Low Voltage Products
Que diferença existe entre um diferencial de Classe AC,
Classe A ou Classe B?
Todos eles são interruptores diferenciais exclusivamente para
instalações de corrente alternada. A diferença encontra-se no
tipo de correntes de fuga que são capazes de detectar.
Classe AC: São capazes de detectar apenas fugas de
corrente alternada. Esta é a classe para as aplicações mais
comuns em Portugal.
Classe A: São capazes de detectar fugas de corrente
alternada e correntes alternadas com componente contínua
(contínuas pulsantes), geradas por cargas não lineares, como
por exemplo, rectificadores de onda (tipo Ponte de Wheat-
stone).
Classe B: São capazes de detectar fugas de corrente
alternada, corrente alternada com componente contínua
(contínuas pulsantes) e correntes contínuas alisadas. Ideais
para variadores trifásicos, inversores, ascensores, equipa-
mentos médicos e UPS. À data o conceito desta classe está
acima da norma de referência para estas matérias (EN
61008/61009), estando assim o fabricante na vanguarda
técnica, do ponto de vista de exigência das referências
normativas.
A ABB, segundo o seu centro de competência em variação
de velocidade (família ACS) recomenda o uso de Classe B
nas redes onde se considere variação.
Tipo I Corrente unidireccional alisada com componente contínua, cujo valor é sempre maior do que zero,
causado por:
- corrente trifásica-ponto médio e corrente trifásica-ligação em ponte.
- sinal unidireccional com rectificação por indução ou capacitivo.
- aumento de tensão de tipo Villard.
Tipo II Corrente pulsante por vezes com valor zero, causada por carga óhmica com:
- onda unidireccional sem alisamento
- ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento
- regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, contador)
Tipo III Corrente alterna sinusoidal pura ou alterna com corte de onda, causado por carga indutiva com:
- onda unidireccional sem alisamento.
- ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento
- regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, conta-voltas)
1. Três tipos de corrente
R
2 Interruptores diferenciais - Perguntas frequentes | Low Voltage Products
Existem diferenciais para corrente contínua?
Não existem. O princípio de funcionamento de um diferencial
é incompatível com uma alimentação em corrente contínua.
Quais são as principais diferenças entre um interruptor
instantâneo, um interruptor de alta imunização e um
interruptor selectivo?
Todos eles se diferenciam pelo atraso no disparo e pela
funcionalidade para a qual foram concebidos.
Instantâneos: Como o seu nome indica, garantem um disparo
praticamente instantâneo (dentro das margens indicadas pela
EN 61008 para um interruptor instantâneo, conforme
esquema da figura 3). A sua imunidade a fenómenos
transitórios roda os 250A para uma onda 8/20 s.
Podem ser instalados como interruptor diferencial de final de
linha ou à cabeça de outros interruptores diferenciais.
De alta imunização: apresentam um ligeiro atraso intencional
no disparo em relação aos instantâneos, tornam-se assim a
solução ideal para não disparar intempestivamente (na
ausência de uma falha) perante perturbações na rede como
picos de tensão, harmónicos, etc. Em consequência têm uma
maior imunidade a fenómenos transitórios, 3000A para a
onda 8/20 s. No entanto, os seus tempos de disparo
mantêm-se dentro das margens indicadas pela norma EN
61008 como interruptores instantâneos. Podem ser instala-
dos como interruptor diferencial de final de linha ou como
interruptor de cabeça de outros interruptores diferenciais.
Selectivos: apresentam um atraso no disparo superior em
relação aos interruptores instantâneos e de alta imunização, e
dentro das margens estabelecidas pela norma EN 61008 para
interruptores selectivos. Este atraso dá-lhe assim também a
maior imunidade a fenómenos transitórios, 5000A para a
onda 8/20 s, para todos os interruptores diferenciais.
Foram concebidos para serem instalados como interruptor de
cabeça de outros interruptores diferenciais proporcionando
selectividade vertical, numa cascata de sucessivas
protecções diferenciais de diferentes respostas e sensibili-
dades.
Qual é o tipo de diferencial mais imunizado perante
possíveis disparos intempestivos (na ausência de falta)?
Os interruptores mais resistentes perante possíveis disparos
intempestivos são os interruptores diferenciais de tipo
Selectivo (F200AS). No entanto, estes estão concebidos para
serem instalados como interruptor de cabeça de outros
interruptores diferenciais. Como interruptor de final de linha,
os interruptores diferenciais de alta imunização (F200A - APR)
são a melhor selecção para evitar os disparos intempestivos.
Que critérios devem ser considerados ao seleccionar a
sensibilidade de um interruptor diferencial de final de
linha?
O valor óptimo da sensibilidade do diferencial para garantir
a protecção de pessoas e equipamentos é de 10mA a 30mA.
Segundo a legislação em vigor, no art.º [I] 531.2.6 refere que
a utilização de dispositivos diferenciais de corrente
diferencial-residual não superior a 30 mA é uma medida de
protecção complementar contra os contactos directos, de
acordo com a regra indicada na secção 412.5, justificando-se
a sua utilização, nomeadamente, nos casos seguintes:
A falha no disparo de um dispositivo diferencial em caso de corrente de defeito com componente contínua tem
como consequência:
- perigo para as pessoas e equipamentos (electrocução ou incêndio)
- perda de sensibilidade do interruptor como consequência de uma polarização excessiva do núcleo do
transformador, que não é capaz de fornecer um nível suficiente de alimentação para o disparo (figura B - ciclo
de histéresis nr. 1)
Para evitar estes riscos devem ser utilizados interruptores diferenciais de tipo A, dada a tecnologia particular
com a qual é feito o núcleo toroidal do transformador diferencial, incrementando o nível de alimentação do
corte (fig. B ciclo de histéresis nr. 2). A sensibilidade do diferencial é aumentada posteriormente, graças ao
acoplamento electrónico sensível à forma de onda da corrente.
Deste modo é assegurado o disparo para todas as formas de onda pulsante unidireccional, mesmo em caso
de uma sobreposição do componente contínua até 6 mA.
2. Falha no disparo de um dispositivo diferencial
3. Comparação entre os vários tipos de diferenciais atendendo ao
tempo de disparo
Nota: este esquema é qualitativo e refere-se apenas a frequências industriais de
50-60 Hz 50-60 Hz.
- dispositivos diferenciais instantâneos de 30 mA
- dispositivos diferenciais instantâneos AP-R de 30 mA
- dispositivos diferenciais selectivos tipo (s) de 100 mA
µ
µ
µ
Low Voltage Products | Interruptores diferenciais - Perguntas frequentes 3
5. Coordenação entre dispositivos diferenciais
(quatro níveis de selectividade)
4. Interruptor diferencial
System pro M compact
Disjuntor não diferencial ou
diferencial com
I n = 1 A e t = 1 s
Disjuntor diferencial
I n = 300 mA
t = 200 ms
Disjuntor diferencial
I n = 100 mA
t = 50 ms
Disjuntor diferencial
I n = 30 mA
a) protecção dos cabos flexíveis que alimentem aparelhos
móveis ou portáteis, onde o uso ou o envelhecimento desses
cabos possam provocar a deterioração do isolamento ou a
rotura do condutor de protecção sem que esses defeitos
sejam detectados;
b) protecção das instalações em que as condições de
utilização dos equipamentos eléctricos sejam severas, por
exemplo, quando os riscos de humidade prejudicarem o bom
isolamento dos equipamentos ou ainda quando a ligação à
terra for aleatória (veja-se 531.2.6.1).
Por outro lado, os dispositivos de protecção podem garantir a
protecção contra os contactos indirectos satisfazendo as
regras indicadas na secção 413.1, nomeadamente nos casos
seguintes:
- a resistência do eléctrodo de terra das massas tenha um
valor superior a 500 no esquema TT (veja-se 531.2.6.2);
- a construção de um eléctrodo de terra seja, na prática, de
difícil realização.
Para instalações especialmente húmidas (piscinas, etc..) é
recomendado utilizar diferenciais mais sensíveis como, por
exemplo, interruptores diferenciais com uma sensibilidade de
10mA. Por outro lado, para a protecção apenas dos equipa-
mentos (e evitar o consequente risco de incêndio), um valor
de sensibilidade de 300mA é o mais apropriado. Acrescenta-
se que segundo a legislação em vigor, no art.º [I] 482 onde se
definem as medidas de protecção contra incêndio, no que diz
respeito à corrente diferencial-residual estipulada, esta não
deve ser superior a 500mA.
º
x
DR
x
º
º
x
DR
º
x
DR
Segundo a sensibilidade (I∆n), os interruptores diferenciais
podem ser classificados como:
- baixa sensibilidade (I∆n >0,03 A): não são válidos para
protecção contra contactos directos. Estão coordenados
com a resistência de terra da instalação, segundo a fórmula
I∆n <50/R, para efectuar a protecção contra contactos
indirectos, e assim evitar que uma massa metálica acessível,
normalmente isolada, possa ter tensão por desgaste de
isolamento;
- alta sensibilidade (I∆n: 0,01…0,03 A), “sensibilidade
fisiológica”; usados para protecção contra o contacto
indirecto. Partindo de uma sensibilidade fisiológica, uma vez
que o utilizador que toca inadvertidamente numa parte em
tensão (um fio descarnado, um borne de um aparelho com a
protecção partida,...) opõe a passagem da corrente à terra
somente com a resistência eléctrica do seu corpo.
O interruptor tem que intervir antes que esta corrente
ultrapasse o valor de segurança e interrompê-la rapida-
mente. É recomendada a instalação destes aparelhos em
todos as casas de banho, duches e piscinas de uso privado
ou público, nas zonas onde for possível instalar uma
tomada de corrente e não se disponha de transformador de
isolamento ou de baixa tensão de segurança.
Como se pode conseguir selectividade total entre dois
interruptores diferenciais?
Devem ser cumpridas simultaneamente as duas condições
seguintes:
1. O interruptor diferencial instalado a montante deve ser do
tipo Selectivo e o diferencial instalado a jusante deve ser do
tipo Instantâneo ou de alta imunização (selectividade crono-
métrica).
2. O valor da sensibilidade do interruptor instalado a
montante deve ser no mínimo 3 vezes superior à do
interruptor diferencial instalado a jusante (selectividade
amperimétrica).
R
Ω
6. Lay-out FH202
Exemplo:
Diferencial instalado a montante: F200AC, tipo selectivo e
300 mA de sensibilidade.
Diferencial instalado a jusante: F200AC, tipo instantâneo e 30
mA de sensibilidade.
Segundo a legislação portuguesa em vigor: RTIEBT, DL
226/2005, Portaria N.º 949-A/2006, [I] 539.3 - Selectividade
entre dispositivos diferenciais estabelece que pode ser
necessário, por motivos de exploração e de segurança,
garantir selectividade entre este tipo de unidades funcionais,
de forma a manter a alimentação às partes da instalação não
afectadas pelo eventual defeito. Veja o exemplo (figura 5)
apresentado na legislação em causa.
Qual o poder de corte de um interruptor diferencial?
A norma de referência EN 61008/61009 define características
várias que levam às seguintes definições:
Im: poder de fecho e corte estipulado;
I∆m: poder de fecho e corte diferencial estipulado;
Deve assim o fabricante disponibilizar os valores em questão,
para uma coerente utilização, face ao Icc presumível do
esquema eléctrico objecto de análise.
Surge também a característica Inc: corrente condicional de
curto-circuito estipulada, que resultará da coordenação com
protecções contra sobreintensidades. Coordenação essa
possível dentro do mesmo quadro, ou entre quadros. Deve o
fabricante apresentar a corrente resultante assim como a sua
tabela de coordenação.
A ABB disponibiliza as suas tabelas nos catálogos técnicos.
Acrescenta-se que no Art.º [I] 539.2.2, legislação portuguesa
em vigor, RTIEBT, DL 226/2005, Portaria N.º 949-A/2006,
destacam-se as características dos dispositivos diferenciais,
quando combinados com as protecções contra sobreintensi-
dades (fusível ou disjuntor), em concreto a sua capacidade de
suportar sem danos as solicitações térmicas e mecânicas
(situação presente também na norma de referência IEC
60364-4-43), daí a particular importância da Inc.
Para mais informações:
ABB, S.A.
Low Voltage Products
Quinta da Fonte, Edifício Plaza I
Tel: +(351) 214 256 000
Fax: +(351) 214 256 290
marketing.pt@pt.abb.com
www.abb.pt
Família:F 200
N.º de pólos: 2, 4
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Sensibilidade
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Interruptores diferenciais - as principais diferenças entre AC, A e B

  • 1. 6|11 Infomarketing Interruptores diferenciais - System pro M compact Perguntas mais frequentes. Low Voltage Products Que diferença existe entre um diferencial de Classe AC, Classe A ou Classe B? Todos eles são interruptores diferenciais exclusivamente para instalações de corrente alternada. A diferença encontra-se no tipo de correntes de fuga que são capazes de detectar. Classe AC: São capazes de detectar apenas fugas de corrente alternada. Esta é a classe para as aplicações mais comuns em Portugal. Classe A: São capazes de detectar fugas de corrente alternada e correntes alternadas com componente contínua (contínuas pulsantes), geradas por cargas não lineares, como por exemplo, rectificadores de onda (tipo Ponte de Wheat- stone). Classe B: São capazes de detectar fugas de corrente alternada, corrente alternada com componente contínua (contínuas pulsantes) e correntes contínuas alisadas. Ideais para variadores trifásicos, inversores, ascensores, equipa- mentos médicos e UPS. À data o conceito desta classe está acima da norma de referência para estas matérias (EN 61008/61009), estando assim o fabricante na vanguarda técnica, do ponto de vista de exigência das referências normativas. A ABB, segundo o seu centro de competência em variação de velocidade (família ACS) recomenda o uso de Classe B nas redes onde se considere variação. Tipo I Corrente unidireccional alisada com componente contínua, cujo valor é sempre maior do que zero, causado por: - corrente trifásica-ponto médio e corrente trifásica-ligação em ponte. - sinal unidireccional com rectificação por indução ou capacitivo. - aumento de tensão de tipo Villard. Tipo II Corrente pulsante por vezes com valor zero, causada por carga óhmica com: - onda unidireccional sem alisamento - ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento - regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, contador) Tipo III Corrente alterna sinusoidal pura ou alterna com corte de onda, causado por carga indutiva com: - onda unidireccional sem alisamento. - ligação monofásica em ponte com ou sem alisamento - regulação do ângulo de fase simétrico ou assimétrico (regulador, conta-voltas) 1. Três tipos de corrente R
  • 2. 2 Interruptores diferenciais - Perguntas frequentes | Low Voltage Products Existem diferenciais para corrente contínua? Não existem. O princípio de funcionamento de um diferencial é incompatível com uma alimentação em corrente contínua. Quais são as principais diferenças entre um interruptor instantâneo, um interruptor de alta imunização e um interruptor selectivo? Todos eles se diferenciam pelo atraso no disparo e pela funcionalidade para a qual foram concebidos. Instantâneos: Como o seu nome indica, garantem um disparo praticamente instantâneo (dentro das margens indicadas pela EN 61008 para um interruptor instantâneo, conforme esquema da figura 3). A sua imunidade a fenómenos transitórios roda os 250A para uma onda 8/20 s. Podem ser instalados como interruptor diferencial de final de linha ou à cabeça de outros interruptores diferenciais. De alta imunização: apresentam um ligeiro atraso intencional no disparo em relação aos instantâneos, tornam-se assim a solução ideal para não disparar intempestivamente (na ausência de uma falha) perante perturbações na rede como picos de tensão, harmónicos, etc. Em consequência têm uma maior imunidade a fenómenos transitórios, 3000A para a onda 8/20 s. No entanto, os seus tempos de disparo mantêm-se dentro das margens indicadas pela norma EN 61008 como interruptores instantâneos. Podem ser instala- dos como interruptor diferencial de final de linha ou como interruptor de cabeça de outros interruptores diferenciais. Selectivos: apresentam um atraso no disparo superior em relação aos interruptores instantâneos e de alta imunização, e dentro das margens estabelecidas pela norma EN 61008 para interruptores selectivos. Este atraso dá-lhe assim também a maior imunidade a fenómenos transitórios, 5000A para a onda 8/20 s, para todos os interruptores diferenciais. Foram concebidos para serem instalados como interruptor de cabeça de outros interruptores diferenciais proporcionando selectividade vertical, numa cascata de sucessivas protecções diferenciais de diferentes respostas e sensibili- dades. Qual é o tipo de diferencial mais imunizado perante possíveis disparos intempestivos (na ausência de falta)? Os interruptores mais resistentes perante possíveis disparos intempestivos são os interruptores diferenciais de tipo Selectivo (F200AS). No entanto, estes estão concebidos para serem instalados como interruptor de cabeça de outros interruptores diferenciais. Como interruptor de final de linha, os interruptores diferenciais de alta imunização (F200A - APR) são a melhor selecção para evitar os disparos intempestivos. Que critérios devem ser considerados ao seleccionar a sensibilidade de um interruptor diferencial de final de linha? O valor óptimo da sensibilidade do diferencial para garantir a protecção de pessoas e equipamentos é de 10mA a 30mA. Segundo a legislação em vigor, no art.º [I] 531.2.6 refere que a utilização de dispositivos diferenciais de corrente diferencial-residual não superior a 30 mA é uma medida de protecção complementar contra os contactos directos, de acordo com a regra indicada na secção 412.5, justificando-se a sua utilização, nomeadamente, nos casos seguintes: A falha no disparo de um dispositivo diferencial em caso de corrente de defeito com componente contínua tem como consequência: - perigo para as pessoas e equipamentos (electrocução ou incêndio) - perda de sensibilidade do interruptor como consequência de uma polarização excessiva do núcleo do transformador, que não é capaz de fornecer um nível suficiente de alimentação para o disparo (figura B - ciclo de histéresis nr. 1) Para evitar estes riscos devem ser utilizados interruptores diferenciais de tipo A, dada a tecnologia particular com a qual é feito o núcleo toroidal do transformador diferencial, incrementando o nível de alimentação do corte (fig. B ciclo de histéresis nr. 2). A sensibilidade do diferencial é aumentada posteriormente, graças ao acoplamento electrónico sensível à forma de onda da corrente. Deste modo é assegurado o disparo para todas as formas de onda pulsante unidireccional, mesmo em caso de uma sobreposição do componente contínua até 6 mA. 2. Falha no disparo de um dispositivo diferencial 3. Comparação entre os vários tipos de diferenciais atendendo ao tempo de disparo Nota: este esquema é qualitativo e refere-se apenas a frequências industriais de 50-60 Hz 50-60 Hz. - dispositivos diferenciais instantâneos de 30 mA - dispositivos diferenciais instantâneos AP-R de 30 mA - dispositivos diferenciais selectivos tipo (s) de 100 mA µ µ µ
  • 3. Low Voltage Products | Interruptores diferenciais - Perguntas frequentes 3 5. Coordenação entre dispositivos diferenciais (quatro níveis de selectividade) 4. Interruptor diferencial System pro M compact Disjuntor não diferencial ou diferencial com I n = 1 A e t = 1 s Disjuntor diferencial I n = 300 mA t = 200 ms Disjuntor diferencial I n = 100 mA t = 50 ms Disjuntor diferencial I n = 30 mA a) protecção dos cabos flexíveis que alimentem aparelhos móveis ou portáteis, onde o uso ou o envelhecimento desses cabos possam provocar a deterioração do isolamento ou a rotura do condutor de protecção sem que esses defeitos sejam detectados; b) protecção das instalações em que as condições de utilização dos equipamentos eléctricos sejam severas, por exemplo, quando os riscos de humidade prejudicarem o bom isolamento dos equipamentos ou ainda quando a ligação à terra for aleatória (veja-se 531.2.6.1). Por outro lado, os dispositivos de protecção podem garantir a protecção contra os contactos indirectos satisfazendo as regras indicadas na secção 413.1, nomeadamente nos casos seguintes: - a resistência do eléctrodo de terra das massas tenha um valor superior a 500 no esquema TT (veja-se 531.2.6.2); - a construção de um eléctrodo de terra seja, na prática, de difícil realização. Para instalações especialmente húmidas (piscinas, etc..) é recomendado utilizar diferenciais mais sensíveis como, por exemplo, interruptores diferenciais com uma sensibilidade de 10mA. Por outro lado, para a protecção apenas dos equipa- mentos (e evitar o consequente risco de incêndio), um valor de sensibilidade de 300mA é o mais apropriado. Acrescenta- se que segundo a legislação em vigor, no art.º [I] 482 onde se definem as medidas de protecção contra incêndio, no que diz respeito à corrente diferencial-residual estipulada, esta não deve ser superior a 500mA. º x DR x º º x DR º x DR Segundo a sensibilidade (I∆n), os interruptores diferenciais podem ser classificados como: - baixa sensibilidade (I∆n >0,03 A): não são válidos para protecção contra contactos directos. Estão coordenados com a resistência de terra da instalação, segundo a fórmula I∆n <50/R, para efectuar a protecção contra contactos indirectos, e assim evitar que uma massa metálica acessível, normalmente isolada, possa ter tensão por desgaste de isolamento; - alta sensibilidade (I∆n: 0,01…0,03 A), “sensibilidade fisiológica”; usados para protecção contra o contacto indirecto. Partindo de uma sensibilidade fisiológica, uma vez que o utilizador que toca inadvertidamente numa parte em tensão (um fio descarnado, um borne de um aparelho com a protecção partida,...) opõe a passagem da corrente à terra somente com a resistência eléctrica do seu corpo. O interruptor tem que intervir antes que esta corrente ultrapasse o valor de segurança e interrompê-la rapida- mente. É recomendada a instalação destes aparelhos em todos as casas de banho, duches e piscinas de uso privado ou público, nas zonas onde for possível instalar uma tomada de corrente e não se disponha de transformador de isolamento ou de baixa tensão de segurança. Como se pode conseguir selectividade total entre dois interruptores diferenciais? Devem ser cumpridas simultaneamente as duas condições seguintes: 1. O interruptor diferencial instalado a montante deve ser do tipo Selectivo e o diferencial instalado a jusante deve ser do tipo Instantâneo ou de alta imunização (selectividade crono- métrica). 2. O valor da sensibilidade do interruptor instalado a montante deve ser no mínimo 3 vezes superior à do interruptor diferencial instalado a jusante (selectividade amperimétrica). R Ω
  • 4. 6. Lay-out FH202 Exemplo: Diferencial instalado a montante: F200AC, tipo selectivo e 300 mA de sensibilidade. Diferencial instalado a jusante: F200AC, tipo instantâneo e 30 mA de sensibilidade. Segundo a legislação portuguesa em vigor: RTIEBT, DL 226/2005, Portaria N.º 949-A/2006, [I] 539.3 - Selectividade entre dispositivos diferenciais estabelece que pode ser necessário, por motivos de exploração e de segurança, garantir selectividade entre este tipo de unidades funcionais, de forma a manter a alimentação às partes da instalação não afectadas pelo eventual defeito. Veja o exemplo (figura 5) apresentado na legislação em causa. Qual o poder de corte de um interruptor diferencial? A norma de referência EN 61008/61009 define características várias que levam às seguintes definições: Im: poder de fecho e corte estipulado; I∆m: poder de fecho e corte diferencial estipulado; Deve assim o fabricante disponibilizar os valores em questão, para uma coerente utilização, face ao Icc presumível do esquema eléctrico objecto de análise. Surge também a característica Inc: corrente condicional de curto-circuito estipulada, que resultará da coordenação com protecções contra sobreintensidades. Coordenação essa possível dentro do mesmo quadro, ou entre quadros. Deve o fabricante apresentar a corrente resultante assim como a sua tabela de coordenação. A ABB disponibiliza as suas tabelas nos catálogos técnicos. Acrescenta-se que no Art.º [I] 539.2.2, legislação portuguesa em vigor, RTIEBT, DL 226/2005, Portaria N.º 949-A/2006, destacam-se as características dos dispositivos diferenciais, quando combinados com as protecções contra sobreintensi- dades (fusível ou disjuntor), em concreto a sua capacidade de suportar sem danos as solicitações térmicas e mecânicas (situação presente também na norma de referência IEC 60364-4-43), daí a particular importância da Inc. Para mais informações: ABB, S.A. Low Voltage Products Quinta da Fonte, Edifício Plaza I Tel: +(351) 214 256 000 Fax: +(351) 214 256 290 marketing.pt@pt.abb.com www.abb.pt Família:F 200 N.º de pólos: 2, 4 Tipo AC, A, B Sensibilidade Calibre Poder de fecho e corte estipulado Inc - Corrente condicional de curto-circuito estipulado Simbologia de princípio Tensão estipulada