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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
MBA Gerenciamento de Obras,
Tecnologia & Qualidade da
Construção
Gestão da Qualidade de Obras
Profa. Ângela M.F. Danilevicz, Dr.
angelamfd@producao.ufrgs.br
1 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Ementa
Agenda
• Fundamentos da Qualidade
• Estrutura para gerenciamento da qualidade;
• Métodos de monitoramento da qualidade;
• Controle Estatístico de Processos - CEP
• Gestão de Processos e Procedimentos;
• Técnicas para Melhorias dos processos;
• Controle de Normas Técnicas;
• Requisitos da ISO 9001:2008 aplicado na Construção Civil;
• QUALIHAB e PBQP-H;
• Exigências de desempenho da NBR 6118 e NBR 15575;
• Não-Conformidades, Medidas Preventivas e Ações Corretivas.
2
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Sistema de Avaliação
• A avaliação da disciplina ocorre por meio de dois grupos de
atividades:
• As atividades de conteúdo (desenvolvidas em sala) – 40%, e
• A atividade final – 50%
• Avaliação de conteúdo
• Avaliação da apresentação
• Além das atividades, também é considerada a presença – 10%
3 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
O que significa Qualidade?
4
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Qualidade Desejada
DEVE SER PLANEJADA, EXECUTADA,
CONTROLADA E MELHORADA!
5 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Estratégias de Qualidade e de
Produção
• Deve-se ter uma constante preocupação em relacionar a
qualidade do produto com a estratégia de produção,
estabelecida pela alta administração da empresa.
• Esta preocupação deve existir tanto para bens como para
serviços, mas a grande ênfase geralmente está em bens.
6
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Estratégias de Produção
7
Qualidade Baixa Qualidade Alta
Custo Baixo
Custo Alto
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Qualidade como Estratégia
• A sobrevivência de uma empresa, seja do setor industrial ou
de serviços, exige que se crie, no ambiente de trabalho, a
cultura da “procura pela qualidade”.
• No cenário atual, esse é um requisito básico, essencial para a
competitividade.
• Com o passar do tempo ocorreram significativas mudanças
nos cenários dos ambientes de negócios.
8
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Evolução da Qualidade
9
1920
1950
Era da Produção em Massa
Estratégia “product out”
Demanda > Oferta
Empresa Funcional Taylorista
1950
1970
Era da Produtividade
Estratégia “product in” – Explora as capacidades
dos recursos de produção em mercados eleitos -
Produto orientado para o mercado (empurrado) /
Início atividades marketing
1970
1990
Era da Qualidade
Estratégia de Marketing do Valor
(melhoria contínua da qualidade)
1990
2000
Era da Competitividade
Estratégia de “market in” – foco no cliente
Demanda < Oferta
Produto com maior valor agregado
Para sobreviver: padrão de classe mundial
2000
...
Era do Conhecimento
A informação é tudo!
As pessoas fazem a diferença no negócio Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Introdução à Qualidade
• As organizações existem no sentido de “atender às necessidades
do ser humano” na sua luta pela sobrevivência.
• Um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende
perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma
segura e no tempo certo às necessidades do cliente.
• E como fazer para que seja possível entregar todas essas
características para o cliente?
10
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Introdução à Qualidade (Cont.)
• Enquanto abordagem gerencial nas empresas, devem ser criadas
condições internas.
• Alcançando-se esse patamar de qualidade interna a empresa tende
a sobreviver em mercados de constante mudança.
• Como se criam condições internas?
• Através do gerenciamento de alguns elementos-chave na empresa:
• Hardware
• Software
• Humanware
11 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Introdução à Qualidade (Cont.)
12
Hardware
Software Humanware
Cliente
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Conceituação sobre Qualidade
• O conceito de qualidade mudou longo do século XX.
• Desde o início da era industrial a qualidade era praticada, para
conferir o trabalho realizado pelos artesãos.
• Nas últimas décadas o enfoque tornou-se alterado:
• Saturação de produtos do mercado,
• Competitividade entre as empresa,
• Globalização econômica.
• O mercado passa a ser regido pelos clientes e não por aqueles que
produzem:
• Provoca mudanças no conceito da qualidade
• O que é qualidade?
13 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Qualidade de acordo com:
• Juran (1992) "Qualidade é ausência de
deficiências“. Dessa maneira, quanto menos
defeitos, melhor a qualidade.
• Crosby (1986) "Qualidade é a conformidade do
produto às suas especificações."
• Sendo assim, as necessidades devem ser
especificadas, e a qualidade só é possível quando
essas especificações são obedecidas sem ocorrência
de defeito.
14
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Qualidade de acordo com:
• Feigenbaum (1994) "Qualidade é a correção dos
problemas e de suas causas ao longo de toda a série
de fatores relacionados com marketing, projetos,
engenharia, produção e manutenção, que exercem
influência sobre a satisfação do usuário” => enfoque
mais sistêmico
15 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Qualidade de acordo com:
• Ishikawa (1993) "Qualidade é desenvolver,
projetar, produzir e comercializar um produto de
qualidade que é mais econômico, mais útil e
sempre satisfatório para o consumidor."
• Percebe-se, portanto, que qualidade é aquilo que
está relacionado com o usuário, que satisfaça as
necessidades dos clientes, ou seja, o produto deve
estar de acordo com suas expectativas, e em
conformidade às especificações
16
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Conceituação Predominante
• Qualidade é satisfação dos clientes;
• Satisfação dos clientes quanto ao produto depende da
relação entre expectativas quanto ao produto na aquisição e
percepções no momento do uso;
• A expectativa dos clientes quanto à qualidade do produto
pode ser desdobrada em:
• Presença de atributos do produto;
• Ausência de defeitos na aquisição e durante o uso.
17 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Satisfação de Clientes
18
Modelo P/E - Percepção/Expectativa
Expectativas PercepçõesDesempenho
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
As Cinco Dimensões da Qualidade
Industrial
• Q - Qualidade Intrínseca
• C - Custo
• E - Entrega
• M - Moral
• S - Segurança
19 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL
(TQC)
Total Quality Management
20
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Controle da Qualidade Total - TQC
• Quais são os objetivos principais de uma empresa?
• o atendimento das necessidades dos consumidores, dos
funcionários, dos acionistas e da sociedade
• O TQC surge como
• um sistema gerencial para a identificação das necessidades das
pessoas, através da
• padronização de processos e estabelecimento de padrões
• buscando a melhoria contínua desses processos
21 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
TQC (cont.)
OBJETIVO
PRINCIPAL
PESSOAS MEIOS
Satisfação das
necessidades das
pessoas
Consumidores Qualidade
Empregados Crescimento do ser humano
Acionistas Produtividade
Sociedade Contribuição social
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Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
23
Característica CCQ Times de Qualidade
Missão primária Melhorar relações humanas Melhorar qualidade
Missão secundária Melhorar qualidade Melhorar participação
Abrangência do projeto Dentro de um único
departamento
De vários departamentos
Tamanho do projeto Um dos muitos e úteis Um dos poucos mas vitais
Membros De 1 único departamento De vários departamentos
Base da participação voluntária imposta
Status hierárquico dos
membros
O mesmo Gerentes ou técnicos
Continuidade Sempre Apenas para um projeto
Fonte: Adaptação de Juran (1995)
CCQs & Times da Qualidade
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
MODELO TEÓRICO DE
GESTÃO DA QUALIDADE
24
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Conceito de Função
• Para bem atender às qualidades demandadas pelos clientes
deve-se bem realizar a função de gestão das atividades de
garantia da qualidade.
• As atividades de gestão podem existir em diferentes níveis:
• Função estratégica
• Função planejamento
• Função controle
• Função avaliação
25 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Função Estratégica
• É uma das funções mais difíceis da GQ.
• A empresa precisa definir qual é o seu público-alvo e como
pretende atendê-lo melhor que os concorrentes
• Essa definição deve estar baseada em alguma diferenciação
(princípio distintivo)
• Significa definir o que é Qualidade para a Organização = >
Planejamento Estratégico
• Ex: a definição estratégica do McDonalds é a de “servir
comida rápida e barata, em lugares limpos e agradáveis”.
26
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Função Estratégica (cont.)
• Cá entre nós, o McDonald:
• não quer ter a comida mais gostosa;
• nem a mais barata;
• nem a maior variedade, nem o melhor ambiente.
• O importante é a combinação entre as dimensões ‘prazo de
entrega’, ‘preço’ e ‘qualidade percebida’.
• Quando foi lançada essa estratégia de diferenciação do McDonald
(1952) não existia empresa posicionada desta maneira no mercado.
• Como pode ser observado, essa função é desenvolvida em nível de
alta administração na empresa.
27 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Função Planejamento
• Ela vem a seguir da função estratégica
• Consiste da definição de:
• Políticas
• Processos
• Atividades
• Ferramentas e
• Métodos
• Os elementos aqui definidos estabelecerão o caminho a ser
seguido, significando a configuração do Sistema de Gestão da
Qualidade da organização
28
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Função Planejamento (cont.)
• A configuração (elementos que irão compor) do SGQ deve
respeitar três princípios da Qualidade:
• Ser distintiva: deve preservar a diferenciação estratégica
pretendida.
• Ser endógena: o SQ deve ser tarefa de todos dentro da
organização.
• Ser sistêmica: deve integrar os diversos elementos de gestão
para se alcançar a estratégia definida.
29 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Função Controle
• Preocupa-se com o aumento da eficiência de elementos
críticos do SGQ
• A lógica de melhoria contínua
• Trabalha sob os gargalos identificados na função planejamento,
identificando os pontos críticos a serem monitorados.
30
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Função Avaliação
• Ela se refere ao sistema de critérios (metas e indicadores)
utilizados para avaliar o desempenho dos principais
elementos do SGQ
• Ela pode ocorrer nos três níveis da empresa:
• Estratégico
• Tático
• Operacional
31 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Função Avaliação
• No nível estratégico
• Deve ser medida a eficácia dos Sistema de Gestão, verificando
se as ações planejadas foram cumpridas.
• No nível tático
• A avaliação deve ser realizada sobre as unidades da empresa e seus
processos, monitorando se estão dando a contribuição esperada para
atingir o resultado global.
• No nível operacional
• Ocorre sobre as tarefas e pessoas, e de como estão contribuindo (ou
não) para alcançar a estratégia organizacional.
32
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Níveis de Avaliação da Qualidade
33
Operacional
Tático
Estratégico
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Funções da Gestão da Qualidade
34
Função estratégica
Função planejamento
Função controle
Função avaliação
+
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
CONCEITO DE CONTROLE
DE PROCESSO
35 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Conceito de Processo
• Para bem entender sobre processos, inicialmente é
necessário entender o relacionamento de Causa e Efeito
• Sempre que algo ocorre (efeito, fim, resultado) existe um
conjunto de causas (meios) que podem ter influenciado.
• O controle de processos é a essência do gerenciamento
• Entende-se por processo um conjunto de causas, que provoca
um ou mais efeitos.
• A empresa é vista como um macro-processo, o qual é
composto por muitos micro-processos.
36
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Conceito de Processo (Cont.)
• Os micro-processos podem ser processos de manufatura ou
de serviço.
• Cada processo é controlado através dos seus efeitos.
• Infere-se que o controle de processos é uma prática que se
inicia com o presidente da empresa, pois o processo maior, a
empresa, é de sua responsabilidade.
37 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Itens de Controle
• Cada processo pode ter um ou mais resultados (efeitos, fins).
Para que se possa gerenciar de fato cada processo é
necessário medir (avaliar) os seus efeitos.
• Os itens de controle de um processo são índices numéricos
estabelecidos sobre os efeitos de cada processo para medir a
sua qualidade total.
• Os itens de controle é que avaliam as dimensões (qualidade
intrínseca, custo, entrega, moral e segurança) dos seus
efeitos.
• Os ICs também podem ser denominados de ICs de Resultado
38
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Itens de Verificação
• Um efeito de um processo (medido pelos itens de controle) é
afetado por várias causas, mas apenas algumas poucas
causas afetam a grande parte de um item de controle
• Os itens de verificação de um processo são índices numéricos
estabelecidos sobre as principais causas que afetam
determinado item de controle.
• Portanto, os resultados de um item de controle são
garantidos pelo acompanhamento dos itens de verificação.
39 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Itens de Verificação (Cont.)
• Fatores da Qualidade é o nome dado aos IVs adotados para
avaliar a qualidade de um produto ou serviço
• Um item de verificação de um processo pode ser um item de
controle de um processo anterior, tanto faz na linha de
produção como na hierarquia da empresa.
• Os itens de controle são pilares de um bom gerenciamento.
• Se não se tem itens de controle provavelmente não se
gerencia o processo.
40
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
O que é um indicador?
41
• É uma medida, geralmente numérica, que avalia determinada
situação
• Um indicador pode ser um/uma:
• Percentual
• Quantidade
• Fórmula
• Número
• Escala (com o seu limite de avaliação)
• Resistência (Mpa)
• Todo o indicador é complementado por uma unidade de medida
• Indicador não é meta, nem especificação
• Cuidado, não devemos ter excesso de indicadores
Poucos, mas bons!
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
MÉTODO DE CONTROLE DE
PROCESSOS
Ciclo de Deming - PDCA
42
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Introdução
• Método é uma palavra de origem grega e é a soma das
palavras META (que significa “além de”) e HODOS (que
significa “caminho”).
• Portanto, método significa “caminho para se chegar a um
ponto além do caminho”.
• Existe um “caminho” para isto que todos na empresa podem
estudar e aprender que é o método do Ciclo PDCA de
controle.
• O PDCA é um método para a “prática do controle”.
43 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Introdução (cont.)
• O PDCA é um método para a ‘prática do controle’
• O método PDCA
• auxilia as organizações a se tornarem capazes de promover
mudanças e melhorias em seus processos de produção de bens
e serviços.
• O PDCA
• É um método dirigido para solucionar problemas (atingir
metas), para gerenciar rotinas e para promover inovações nas
organizações.
44
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Como controlar qualidade /
processos?
• Planejar a qualidade / processos:
• Estabelecimento de padrões da qualidade para a satisfação das
pessoas;
• Manter a qualidade / processos:
• Manutenção da qualidade-padrão, procedimento padrão;
• Melhorar a qualidade / processos:
• Estabelecimento de novos padrões visando atingir novos
objetivos;
45 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 46
Conceito de melhoramento
contínuo
Níveldo
resultado
Tempo
A S
C D
A P
C D
A P
C D
Kaizen
KaikakuProcesso existente
Processo existente
Novo processo
S = Standard = padrão
P = Plan = planejamento
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
O PDCA e o TQM
47
Adequados?
NÃO
Custo
Qualidade
Entrega
Moral
Segurança
Adequado?
PROBLEMAPDCA
MASP
Operações
de Rotina Resultados
SIM
Manter Rotina
Padrão
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 48
A P
C D
PLAN
DOCHECK
ACT
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 49
A P
C D
PLAN
DOCHECK
ACT
No planejamento é definida a
meta de interesse e são
estabelecidos os meios
(planos de ação) necessários
para se atingir a meta
proposta.
Para a execução dos
planos de ação, as pessoas
são treinadas nesses
planos. A seguir, os planos
são implementados e são
coletados dados que pos-
sam fornecer informações
sobre a obtenção da meta.
Meta alcançada: estabelecer meios de
manutenção dos bons resultados
obtidos;
Meta não alcançada: iniciar novo giro
do PDCA. Objetivo de se encontrar
meios que levem o processo a obter
resultados que superem a diferença
entre o valor da meta e o resultado
alcançado com a implementação do
plano de ação
Com o uso dos dados
coletados na etapa de
execução, é feita uma
avaliação dos resultados
obtidos em relação ao
alcance da meta.
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
CEP
Controle Estatístico de Processos
50
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Controle Estatístico de Processos
(CEP)
• Uma possível ferramenta a ser utilizada durante o giro do
PDCA é o CEP
• O CEP é um gráfico de controle de um indicador de
desempenho pré-definido, ao longo de um tempo, cujo
objetivo é o de identificar a presença de causas especiais
(anomalias) no processo
• Quando identificada esta causa especial (anomalia) deve se
disparar uma ação corretiva
51 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 52
Carta de Controle do CEP
76
Causas
Especiais
Causas
Comuns
Causas
Especiais
Média
5
10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
númerodedefeituososnp
Limite de
Controle
Superior
Limite de
Controle
Inferior
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Controle Estatístico de Processos
(CEP) (Cont.)
• O CEP separa a variabilidade associada às causas comuns
(inerentes aos processos) das causas especiais (causas
assinaláveis no processo)
• Por exemplo: pequenas oscilações no processo produtivo são
inerentes ao processo, entretanto, a falta de um material na
obra, por falta de entrega do fornecedor, é considerado uma
causa especial e deve ser corrigida e padronizada par que não
ocorra novamente
• Com isso, os operadores tem autonomia e responsabilidade
para atuar nas causas especial (pelo menos disparar a ação)
53 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO DE
AÇÕES / ATIVIDADES / MELHORIAS
5W 2H
54
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
5W2H
Significado
• What ? O que
• Who? Quem
• Where? Onde
• When? Quando
• Why? Por que
• How? Como
• How much? Quanto custa
55 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
SISTEMAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE
SGQ
56
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
SGQ - Definição
• Conjunto ordenado de recursos, métodos, documentos,
atuando segundo diretrizes estabelecidas, com objetivo de
assegurar o desempenho satisfatório de um determinado
produto ou serviço, integrando ações de controle da
qualidade nas fases de marketing, projeto, aquisição,
produção, armazenamento e entrega
(ALGARTE; QUINTANILHA, 2000).
57 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
SGQ - Definição
• São métodos gerenciais que preconizam o esforço
globalizado e sistêmico da empresa na busca da qualidade e
se baseiam nas seguintes premissas:
• A qualidade deve ser preocupação da alta administração da
empresa;
• A qualidade está baseada na tecnologia, que se fundamenta no
desenvolvimento de recursos humanos;
• A qualidade é o resultado do trabalho de cada um, portanto
todos são responsáveis por ela;
• A qualidade deve ser explicada para que possa ser controlada e
desenvolvida.
58
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Sistema de Gestão da Qualidade e
a Construção Civil
59
INSUMOS
(PRODUTOS OU
SERVIÇOS)
NECESSIDADES
DO CLIENTE
COMERCIAL PLANEJAMENTO/
PROJETO
REALIZAÇÃO
DOS PRODUTOS
CONTROLES
ENTREGA
DO PRODUTO
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Como podem ser vistos os SGQ?
• Pode ser
• Uma regra ‘imposta’ pelo mercado, pelos clientes, pelos
concorrentes ...
• Iniciativa da organização
• A sua implementação pode ser:
• Voluntária: baseada em normas
• Compulsória: exigida por organismos governamentais
(baseados em regulamentos)
60
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
NORMAS
61 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Normas
• São aplicáveis a produtos, serviços, processos, sistemas de
gestão, pessoal, e nos mais diversos campos
• Normalmente o cliente estabelece a norma que deverá ser
seguida para o fornecimento do bem ou serviço que pretende
adquirir
• Podem estabelecer requisitos de qualidade, segurança, meio
ambiente, responsabilidade social ...
• Também podem estabelecer procedimentos, padronizar
formas, dimensões, tipos, usos, métodos de ensaios, ...
62
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Norma é
• “documento estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e
repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades
ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de
ordenação de um dado contexto” (ABNT ISO/IEC, 1998, p.4,
item 3.2)
63 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Sem normas ...
• Dificuldades no avanço da tecnologia
• Dificuldades na execução de algumas atividades
• Dificuldades na comercialização entre países
>>> Barreiras técnicas ao comércio
64
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Níveis de Normalização
65 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Principais organizações internacionais de
normalização e regulamentação
• International Standardization Organization
• Todos os campos exceto engenharia elétrica e eletrônica
• International Electrotechnical Commission
• Engenharia elétrica e eletrônica
• International Telecommunication Union
• ITU-T: todos os aspectos dos equipamentos, sistemas,
redes e serviços de telecomunicações. Todas as técnicas
relacionadas a operação e administração
• ITU-R: Radiocomunicações
66
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
ISO - International Organization
for Standardization
• É uma rede de institutos nacionais de normalização de 157
países, com uma secretaria central em Genebra, na Suíça
• É uma organização não-governamental
• Para uniformizar, a "International Organization for
Standardization“, que teria diferentes abreviaturas em
diferentes línguas ("IOS" em inglês, "OIN" em francês -
Organisation internationale de normalisation), decidiu utilizar
a palavra derivada do grego “isos”, que significa igual
• Portanto, qualquer que seja o país, qualquer que seja a
língua, a sigla do nome da organização é sempre ISO
67 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
NBR ISO 9001:2008
68
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Relação das Principais Normas da
Série 9000
69
ISO 9000
Conceitos e Definições
ISO 19011
Auditorias
ISO 9001
Gestão da Qualidade
(Requisitos)
ISO 9004
Gestão da Qualidade
(Melhoria do Desempenho)
CERTIFICAÇÃO
PAR CONSISTENTE
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Abordagem de Processo
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Responsabilidade
da Direção
Realização
do Produto
Gestão de
Recursos
Medição, Análise
e Melhoria
PRODUTO
ENTRADA
SAÍDA
Melhoria Contínua do
Sistema de Gestão da Qualidade
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
NBR ISO 9001
Abordagem de processo no SGQ
• Planejar:
• Estabelecer os objetivos e processos necessários para fornecer
resultados de acordo com os requisitos do cliente e políticas da
organização
• Fazer:
• Implementar os processos
• Verificar:
• Monitorar e medir processos e produtos em relação às
políticas, aos objetivos e aos requisitos para o produto e relatar
os resultados
• Agir:
• Executar ações para promover continuamente a melhoria do
desempenho do processo
71 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Adoção da NBR ISO 9001
• É uma decisão estratégica da organização
• O projeto e a implementação de um SGQ de uma organização
são influenciados:
• necessidades
• objetivos específicos
• produtos fornecidos
• processos empregados
• tamanho e estrutura da organização
72
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Exemplo de Certificado de
Certificação NBR ISO 9001:2008
73 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
PADRONIZAÇÃO DE
PROCESSOS
74
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
O que é Padronização?
• Apesar de ser um tema atual, a padronização está presente
na vida do ser humano milenarmente.
• Quando observa-se a natureza verifica-se padronização em
muitas coisas, por exemplo:
• nas substâncias e elementos químicos
• nas espécies animais e vegetais
• etc.
75 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
O que é Padronização? (Cont.)
Observando um exemplo do Prof. Falconi:
• “Numa pequena tribo ou aldeia do passado, o alimento básico
era o peixe.
• Os nativos pescavam de alguma forma até que alguém testou
uma rede feita de cipós e pegou uma quantidade maior de
peixes com menos trabalho.
• A rede passou a ser o novo método padronizado de pesca
naquela aldeia.”
• Com o passar do tempo experimentou-se fazer uma rede com
fios de juta e o resultado foi melhor ainda.
• Esse foi a nova padronização do processo de pesca da tribo
76
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
O que é Padronização? (Cont.)
• Dessa maneira, podem ser tecidas algumas considerações
sobre o cenário apresentado:
• Não havia obrigatoriedade na utilização do método de pesca,
as pessoas usavam porque observavam melhores resultados;
• A padronização constitui meio; o objetivo é conseguir melhores
resultados;
• O método padronizado não é fixo: ele pode e deve ser revisado
quando necessário, visando melhores resultados;
77 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
O que é Padronização? (Cont.)
• Inicialmente não havia necessidade de registrar-se o método
padronizado, pois a aldeia era pequena e todos aprendiam o
novo método fácil e rapidamente.
• O mesmo não acontece na sociedade atual ou nas empresas,
onde faz-se necessário registrar o padrão de forma organizada
• A padronização não se limita a estabelecer somente o padrão.
• O passo seguinte deve ser o treinamento para os envolvidos,
para que os mesmos possam seguir o padrão.
78
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Definição de Padronização
• Padronizar consiste em reunir as pessoas de uma
organização, discutir o procedimento até encontrar a melhor
forma de realizar um processo; treinar os envolvidos; e
assegurar que a execução está de acordo com o que foi
consensado.
• Visa garantir repetibilidade e confiabilidade dos processos.
79 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Conceitos
• Padronização
• Atividade sistemática de estabelecer e utilizar padrões
• Padrão
• Documento consensado estabelecido para um objeto,
desempenho, capacidade, ordenamento, estado movimento,
sequência, método, procedimento, responsabilidade, dever,
autoridade, maneira de pensar, conceito, etc. com o objetivo
de unificar e simplificar de tal maneira que, de forma honesta,
seja conveniente e lucrativo para as pessoas envolvidas.
80
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Conceitos (Cont.)
• Normalização
• Processo de estabelecer e aplicar regras para abordar
ordenadamente uma atividade específica visando o benefício.
Vale-se da participação dos interessados nesse processo.
• Norma
• Resultado de um processo de normalização realizado em certo
âmbito e aprovado por uma autoridade reconhecida, que pode
tomar a forma de um documento normativo, que contém uma
série de condições que devem ser cumpridas.
81 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Padrão x Norma
• Padrão refere-se a tudo o que unifica e simplifica para o
benefício das pessoas, incluindo a definição de
procedimentos.
• Norma é um termo que vem do latim e quer dizer regra. Está
associada a obrigatoriedade
Norma => mais abrangente, estática
Padrão => interno à organização, dinâmico
82
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Padronização
• A padronização não se limita ao estabelecimento de padrões,
mas também à sua utilização
• Ela incorpora procedimentos já existentes, propostas de
melhoria e só termina quando a execução do trabalho
segundo o padrão estiver assegurada
83 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Participação no
Processo de Padronização
• A participação total e ativa da gerência e dos colaboradores
no processo de padronização e aperfeiçoamento da qualidade
é fundamental
• O Comitê da Qualidade desempenha o papel de coordenação
do processo, orientando os Times da Qualidade formados
especialmente para este fim
84
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Objetivos da Padronização
• Transmissão de informações e conhecimentos adquiridos de
forma organizada e definitiva
• Simplificação das operações, reduzindo seu custo
• Facilidade de treinamento, através do uso de modelos
• Incremento da qualidade dos processos
• Uniformidade dos processos e serviços
• Seleção do melhor entre vários processos ou serviços,
adotando-se como modelo
• Estabelecimento de padrão para controle
• Estabelecimento de previsibilidade
85 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 86
Estabelecido em ___ / ___ / ___
1 1
- 1
1 1
1 1
- 1
Ações Corretivas
Caso haja reclamações de que o café está fraco ou forte, verificar se foi
utilizada a quantidade certa de água, a quantidade certa de pó, ou se houve
Aprovação:
mudança na qualidade do pó. Em dúvida, consulte a chefia.
2 - O pó de café deve ser mantido sempre na lata fechada
Resultados Esperados
1 - Café sempre novo (no máximo até 1 hora após coado)
2 - Café na medida (nem tão fraco, nem tão forte)
7 - Após trinta segundos colocar o resto da água no filtro
8 - Assim que todo o café estiver coado retirar o filtro e fechar a térmica
Manuseio do Material
1 - Após cada coação, lavar todo o material, secar e guardar
4 - Lavar a garrafa térmica
5 - Assentar o filtro sobre a garrafa térmica através do conector
6 - Quando a água começar a ferver colocar um pouco desta sobre o pó,
de tal maneira a molhar todo o pó
Atividades Críticas
1 - Verificar quantas pessoas tomarão café
2 - Colocar água para ferver na chaleira (1 xícara padrão por pessoa)
3 - Colocar o pó de café no filtro (1 colher de sobremesa por pessoa)
Filtro de papel
Porta filtro
Conector
Xícara padrão
Luva térmica
Timer
Chaleira
Café em pó
Colher de sobremesa
Garrafa térmica
Padrão nº: RP - C - 05
Revisado em: ___ / ___ / ___
Número da Revisão: ________
Material Necessário
Nome da Tarefa:
Responsável
Logo da empresa
Procedimento
Operacional
Maneira
simplificada
de definir um
procedimento
operacional
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Indicativo de Tópicos em um
Procedimento Operacional Padrão
• Objetivo
• Distribuição e aplicabilidade
• Glossário
• Responsabilidades
• Descrição do procedimento
• Documentos
• Documentos de referência
• Alterações
• Anexos
87 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
NBR 15575
Edifícios Habitacionais de até cinco
pavimentos - Desempenho
88
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Introdução
• Foi publicada em 12 de maio de 2008 e o seu texto entrou em
vigor em 12 de maio de 2010
• Estabelece o nível de desempenho mínimo que deve ser
atendido ao longo de uma vida útil, para alguns sistemas dos
edifícios. A norma é composta por 6 partes:
• Requisitos gerais
• Requisitos para os sistemas estruturais
• Requisitos para os sistemas de pisos internos
• Sistemas de vedações verticais externas e internas
• Requisitos para sistemas de coberturas
• Sistemas hidrossanitários
89 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Ementa
NBR 15575
• Desempenho:
• Comportamento em uso de um edifício habitacional e dos
sistemas que o compõe
• Comportamento em uso do produto, caracterizando-se o fato
de que este deve apresentar certas propriedades para cumprir
a função proposta quando sujeito a determinadas influências
ou ações durante a sua vida útil
90
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Ementa
NBR 15575
• Avaliação de Desempenho:
• A avaliação de desempenho busca analisar a adequação ao uso
de um sistema ou de um sistema construtivo destinado a
cumprir uma função, independentemente da técnica da
solução adotada.
• Definir qualitativa e/ou quantitativamente quais as condições
que devem ser satisfeitas pelo edifício quando submetido às
condições normais de uso e quais os métodos para avaliar o
atendimento às condições estabelecidas
• REQUISITOS , CRITÉRIOS e MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
91 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Introdução (Cont.)
• Segundo Borges (2012) a NBR 15575 objetiva atender às
necessidades dos usuários de imóveis, dentro de
determinadas condições de exposição, ao longo de uma vida
útil de projeto e no contexto do ambiente regulatório,
econômico e social brasileiro.
• As 6 Partes da Norma 15757 remetem a 157 Normas
prescritivas existentes (brasileiras) – desempenho implícito
adequado nas soluções
92
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Alguns Requisitos da NBR 15575
SISTEMA REQUISITO CRITÉRIO MÉTODO DE
AVALIAÇÃO
Estrutura Estabilidade
e resistência
estrutural
Estado limite último Atendimento às
Normas NBR 6118,
NBR 6122, NBR
7190, NBR 8800 e
outras
Segurança no
Uso e
Operação
(todos os
sistemas)
Segurança
das
instalações
Segurança na utilização
dos sistemas, que não
devem apresentar
rupturas, partes expostas,
cortantes ou perfurantes,
deformações ou defeitos
etc.
Análise de Projeto
ou inspeção em
protótipo
Desempenho
Acústico
Isolação
acústica
entre
ambientes
Isolação ao som aéreo
entre paredes internas
e externas
Ensaio especificado
na NBR 10152
Borges (2012)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Vidas Úteis de Projeto mínimas –
VUP min – NBR 15575
SISTEMA VUP MÍNIMA (EM ANOS)
Estrutura ≥40
Pisos Internos ≥13
Vedação vertical externa ≥40
Vedação vertical interna ≥20
Cobertura ≥20
Hidrossanitário ≥20
94
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Caráter da NBR 15.575
• Normas técnicas têm caráter obrigatório.
• Esta norma torna o ambiente técnico e a
concorrência no setor mais saudável;
• Sua adoção protege o consumidor e otimiza a
utilização dos recursos públicos (quase 50% de
todo o financiamento bancário no Brasil está com
a CEF): visão de longo praz
95 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Qual o papel de cada um?
Incorporadores: identificar riscos previsíveis na época do projeto,
providenciar estudos quando necessário e alimentar os projetistas:
riscos ambientais, nível excessivo de ruído externo etc.;
Projetistas: Nova metodologia de projetar;
Fabricantes de materiais: Conhecer e informar o desempenho de
seus produtos: padronização das informações (durabilidade por
exemplo);
Construtores: seguir rigorosamente o projeto, dominar técnicas
construtivas e adquirir materiais e sistemas por preço e
desempenho;
Consumidores e Administradores Pós-Obra: elaborar e implementar
programas de manutenção corretiva e preventiva.
96
Borges (2012)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
AVALIAÇÃO DA
CONFORMIDADE
97 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
O que é?
• Avaliação da Conformidade (conformity assessment) é
definida como qualquer atividade com o objetivo de
determinar, direta ou indiretamente, que um ...
• Produto
• Processo
• Pessoas
• Serviço
• ... atende aos requisitos técnicos especificados.
98
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
COMÉRCIO
SAÚDE
MEIO AMBIENTE
ENERGIA
INDÚSTRIA
SEGURANÇA
CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
CONSTRUÇÃO
COMUNICAÇÃO
TRANSPORTE
Avaliação da
CONFORMIDADE
Áreas de Atuação
99 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Tipo de Certificação
• Compulsória • Voluntária
100
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Produtos, Pessoas, Processos e Serviços
Voluntária Compulsória
Equipamento de soldagem
Botijão de GLP (Gás Liquefeito
de Petróleo)
Eletrodomésticos Mangueira para GLP
Lanternas Regulador de pressão de GLP
Panela de pressão Fusível (rolha e cartucho)
Perfis metálicos Preservativo masculino
Revestimentos cerâmicos Capacete
Rodas automotivas Extintor de Incêndio
Auditores de Sistema da
Qualidade
Brinquedo
Inspetores de soldagem Fios e Cabos Elétricos até 750V
Exemplos de Certificação
101 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Tipos de Avaliação da Conformidade
• Certificação (sistemas);
• Declaração do fornecedor;
• Qualificação do Fornecedor;
• Ensaios
• Inspeção;
• Etiquetagem.
102
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Formas Usuais para a Garantia da
Conformidade
• Declaração do Fornecedor (1ª Parte);
• Qualificação do Fornecedor (2ª Parte);
• Certificação (3ª Parte).
103 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Formas Usuais para a Garantia
da Conformidade (Cont.)
104
www.normalizacao.cni.org.br/aval_conformidade.htm
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Quem fornece Acreditação ?
INMETRO – Acredita organismos de certificação de
sistemas, produtos, serviços, pessoal e de
treinamento; organismos de inspeção, laboratórios
de ensaios e laboratórios de calibração.
Organismos de Avaliação da Conformidade –
Avaliam a conformidade de sistemas de gestão,
de produtos, pessoas e/ou serviços.
Fornecedores, Produtores, Consumidores.
105 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
QUALIHAB
106
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Significado
• Programa de Qualidade da construção Habitacional do Estado
de São Paulo.
• Tem como finalidade garantir a qualidade das habitações
construídas pelo Estado dentro do princípio de que a
população atendida tem o direito à moradia de boa
qualidade e ao menor custo, isso significa que a qualidade do
produto final da CDHU (Companhia de Desenvolvimento
Habitacional e Urbano), estará garantida em todas as fases.
107 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
PBQP-H
108
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Objetivo do PBQP-H
• O Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat
(PBQP-H), é um instrumento do Governo Federal instituído,
originalmente, em 1998 como Programa Brasileiro da Qualidade e
Produtividade da Habitação.
• Em 2000 houve uma ampliação de escopo do programa, passando
a incorporar as áreas de saneamento e infraestrutura urbana,
trocando-se a palavra Habitação por Habitat (mais abrangente).
• A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas
questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e
a modernização produtiva.
109 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Objetivo do PBQP-H
• A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações,
entre as quais se destacam:
• avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras,
• melhoria da qualidade de materiais,
• formação e requalificação de mão-de-obra,
• normalização técnica,
• capacitação de laboratórios,
• avaliação de tecnologias inovadoras,
• informação ao consumidor e promoção da comunicação entre
os setores envolvidos.
110
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Objetivo do PBQP-H
• Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no
setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a
redução de custos e a otimização do uso dos recursos
públicos.
• O objetivo, a longo prazo, é criar um ambiente de isonomia
competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor
qualidade para a redução do déficit habitacional no país,
atendendo, em especial, a produção Habitacional de
Interesse Social (HIS).
111 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
PBQP-H e
Minha Casa, Minha Vida
• A adesão ao PBQP-H é pré-requisito para as empresas
construtoras aprovarem projetos junto à Caixa Econômica
Federal (CEF) para participarem do programa Minha Casa,
Minha Vida (MCMV)
• Esta adesão também é necessária para diversas linhas de
financiamentos junto a Caixa Econômica Federal, BNDES e
outras instituições de crédito privadas que trabalham com
linhas de crédito específicas para a construção civil
112
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
SiAC 2012
Sistema de Avaliação da Conformidade de
Empresas de Serviços e Obras da Construção
Civil
113 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
SiAC
• É um dos projetos propulsores do PBQP-H e é o resultado da
revisão e ampliação do antigo SiQ (Sistema de Qualificação de
Empresas de Serviços e Obras).
• A primeira versão do SiAC foi em 2005
• Tem como objetivo avaliar a conformidade do sistema de gestão
da qualidade das empresas de serviços e obras, considerando as
características específicas da atuação dessas empresas no setor da
construção civil, e baseando-se na série de normas ISO 9000.
• O Sistema busca contribuir para a evolução dos patamares de
qualidade do setor,
114
O referencial normativo – Nível A é
aplicável a toda empresa construtora que
pretenda melhorar sua eficiência técnica e
econômica e eficácia por meio da
implementação de um Sistema de Gestão
da Qualidade
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Sistema de Qualificação Evolutiva
• A primeira versão (2005) previa 4 níveis de qualificação: D, C,
B e A
• Hoje, versão 2012, contempla somente a Declaração de
Adesão e os níveis B e A.
• Contempla os mesmos requisitos da NBR ISO 9001
• Define lista de serviços obrigatoriamente controlados
• Mínimo de 20 materiais a serem controlados: não há lista
115 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Evolução do número de serviços e
materiais controlados
116
Níveis Materiais Serviços
B 50%=10 40%=10
A 100%=20 100%=25
Os materiais a serem controlados
devem estar relacionados ao
serviços a ser controlado
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Serviços Controlados
Serviços preliminares
1. compactação de aterros
2. locação de obra
Fundações
3. execução de fundação
Estrutura
4. execução de fôrmas
5. montagem de armadura
6. concretagem de peça estrutural
7. execução de alvenaria estrutural
Vedações verticais (execução de ...)
8. alvenaria não estrutural e de divisória leve
9. revestimento interno de área seca
10.revestimento interno de área úmida
11.revestimento externo
117
Vedações horizontais (Execução de ...)
12. contrapiso
13. revestimento de piso interno de área seca
14. revestimento de piso interno de área úmida
15. revestimento de piso externo
16. forro
17. impermeabilização
18. cobertura em telhado
Esquadrias (colocação de ...)
19. batente e porta
20. janela
Pintura (execução de ...)
21. pintura interna
22. pintura externa
Sistemas prediais (execução de ...)
23. instalação elétrica
24. instalação hidrossanitária
25. louça, bancada e metal sanitária
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Caráter Evolutivo do SiAC
118
SiAC NBR ISO Mesma
Nível Nível A 9001 Auditoria
SiAC
Nível B
Adesão B A Tempo
Declaração Certificação
Sem exigência
de Auditoria
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Declaração de Adesão ao PBQP-H
• A adesão ao PBPQ-h começa com o preenchimento da
Declaração de Adesão e o reconhecimento da(s) assinatura(s)
desse documento em cartório.
• Após reconhecimento, a Declaração de Adesão deve ser
encaminhada à Secretaria Executiva da Comissão Nacional do
SiAC do PBQP-h
• Se aprovada, a empresa será cadastrada no programa e
passará a constar na lista de empresas qualificadas no site do
PBQP-H.
• A validade da adesão é de um ano e a consulta das empresas
qualificadas, bem como a validade do processo de adesão
pode ser verificada no site do Ministério das Cidades
119
Na versão de 2005 a adesão tinha validade
de 6 meses prorrogáveis por mais 6 meses.
Mas após este período não poderia mais
permanecer no PBQP-H se não passasse,
pelo menos, para o nível C
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Níveis de Avaliação da
Conformidade no PBQP-H
• As empresas da construção civil no Brasil que desejam aderir
ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do
Habitat (PBQP-H) devem implantar os requisitos exigidos no
Anexo III do Regimento do Sistema de Avaliação da
Conformidade (SiAC), em 2 níveis evolutivos.
• Nível B – envolve um percentual dos requisitos da norma ISO
9001:2008 / SiAC - Nível B;
• Nível A – envolve todos os requisitos da norma ISO 9001:2008 /
SiAC – Nível A
120
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Requisitos do Nível B (parcial)
121 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Requisitos do Nível B e A (parcial)
122
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
REQUISITOS DO
SiAC
123 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Requisitos do SiAC
1. Objetivo
2. Referência Normativa
3. Termos e definições
4. Sistema de Gestão da Qualidade
5. Responsabilidade da Direção da Empresa
6. Gestão de Recursos
7. Execução da Obra
8. Medição, Análise e Melhoria
124
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Objetivo
1.1 Introdução
• O SiAC é aplicável a toda empresa construtoras do setor que
pretenda melhorar sua eficiência e eficácia técnica e
econômica através da implementação de um Sistema de
gestão da Qualidade
1.2 Abordagem de Processo
• Ciclo de Deming ou Ciclo PDCA
125 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Objetivo (Cont.)
1.3 Generalidades
• O SiAC - Execução de Obras possui caráter evolutivo,
estabelecendo níveis de avaliação da conformidade
progressivos, segundo os quais os sistemas de gestão da
qualidade das empresas construtoras são avaliados e
classificados.
• Os Certificados de Conformidade emitidos com base nos
diversos Referenciais Normativos do SiAC só têm validade se
emitidos por Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC)
autorizado
• Na versão 2005 os OACs eram chamados de Organismos de
Certificação Credenciados (OCCs)
126
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Objetivo (Cont.)
1.4 Requisitos
Aplicáveis
127
5 RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO
5.1 Comprometimento da direção
5.2 Foco no cliente
5.3 Política da qualidade
5.4 Planejamento
5.5 Responsabilidade, autoridade e
comunicação
5.6 Análise crítica pela direção
6 GESTÃO DE RECURSOS
6.1 Provisão de recursos
6.2 Recursos humanos
6.3 Infra-estrutura
6.4 Ambiente de trabalho
7 REALIZAÇÃO DO PRODUTO
7.1 Planejamento da obra
7.2 Processos relacionados a clientes
7.3 Projeto
7.4 Aquisição
7.5 Operações de produção e fornecimento de
serviço
7.6 Controle de dispositivos de medição e
monitoramento
8 MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA
8.1 Generalidades
8.2 Medição e monitoramento
8.3 Controle de materiais e de serviços
de execução controlados e da obra
não-conforme
8.4 Análise de dados
8.5 Melhorias
4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
4.1 Requisitos gerais
4.2 Requisitos de documentação
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Objetivo (Cont.)
128
1.1. ObjetivoObjetivo
2.2. Referência normativaReferência normativa
3.3. Termos e definiçõesTermos e definições
4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade
5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração
6.6. Administração de recursosAdministração de recursos
7.7. Realização do produtoRealização do produto
8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria
1.1. ObjetivoObjetivo
2.2. Referência normativaReferência normativa
3.3. Termos e definiçõesTermos e definições
4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade
5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração
6.6. Administração de recursosAdministração de recursos
7.7. Realização do produtoRealização do produto
8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria
1.5 Aplicação
• Todos os requisitos são genéricos e aplicáveis para todo tipo
de organização
• Exclusões são permitidas dentro do item 7, desde que não
afetem a capacidade ou responsabilidade da organização para
fornecer produtos que atendam aos requisitos dos clientes e
requisitos regulamentares aplicáveis.
1.1. ObjetivoObjetivo
2.2. Referência normativaReferência normativa
3.3. Termos e definiçõesTermos e definições
4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade
5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração
6.6. Administração de recursosAdministração de recursos
7.7. Realização do produtoRealização do produto
8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria
1.1. ObjetivoObjetivo
2.2. Referência normativaReferência normativa
3.3. Termos e definiçõesTermos e definições
4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade
5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração
6.6. Administração de recursosAdministração de recursos
7.7. Realização do produtoRealização do produto
8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
2. Referência Normativa
129
São aplicáveis, enquanto referência normativa, as seguintes
normas
ISO 9000:2005 – “Sistemas da Qualidade – Fundamentos e
vocabulário”
ISO 9001:2008 – “Sistemas de gestão da qualidade –
Requisitos”
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
3. Termos e Definições
130
NÓS
CLIENTE
EMPRESA
CONSTRUTORA
FORNECEDOR
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
3. Termos e Definições (Cont.)
• A versão do SiAC 2012 incluiu uma nova definição, a do
serviço de arquitetura e de engenharia consultiva dentro do
escopo de execução de obras
• Serviço de arquitetura e de engenharia consultiva : Serviço de
natureza intelectual para a elaboração do qual se constituem no
mercado empresas para executá-los, devido à necessidade de
competências tecnológicas específicas.
• São exemplos de serviços de arquitetura e de engenharia
consultiva: elaboração de planos diretores, estudo de viabilidade
técnica-econômica, orçamento, planejamento de obra, projeto,
planejamento da higiene e segurança do trabalho e consultorias em
geral.
131 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
4. Sistema de Gestão da Qualidade
4.1 Requisitos Gerais
• Realizar um diagnóstico da situação da empresa em
relação aos requisitos do SiAC, no início do
desenvolvimento do SGQ
• Definir o(s) subsetor(es) e tipo(s) de obra abrangido(s)
pelo SGQ
• Estabelecer lista de serviços de execução e lista de
materiais controlados
• Identificar os processos necessários ao Sistema de
Gestão da Qualidade
• Determinar sua sequência e interação
132
INÍCIO
FIM
SIM
NÃO
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
NBR ISO 9001:2008 e os
Procedimentos Documentados
• O que é um procedimento documentado?
• Sempre que constar que a empresa construtora deve estabelecer
procedimento documentado , significa que ela deve: elaborar,
documentar, implementar e manter estes procedimentos
• Quais são os seis procedimentos documentados exigidos pela
NBR ISO 9001:2008?
• Controle de documentos (4.2.3)
• Controle de registros (4.2.4)
• Auditoria interna (8.2.2)
• Controle de produtos não-conformes (8.3)
• Ações corretivas (8.5.2)
• Ações preventivas (8.5.3)
133
O PBQP-H exige, para o Nível A, do
SiAC, além destes, outros três itens
como procedimento documentado:
• 7.1.1 Plano de Qualidade da Obra
• 7.5.1.1 Controle dos serviços de
execução controlados
• 8.2.4 Inspeção e monitoramento
de materiais e serviços de
execução controlados
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
4. Sistema de Gestão da Qualidade
• Estabelecer um planejamento para desenvolvimento e
implementação do SGQ, estabelecendo responsáveis e prazos
para atendimento de cada requisito e obtenção dos
diferentes níveis de qualificação
• 5W2H
• Determinar critérios e métodos necessários
para assegurar o seu controle eficaz
134
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
4. Sistema de Gestão da Qualidade
• Estabelecer um planejamento para desenvolvimento e
implementação do SGQ, estabelecendo responsáveis e prazos
para atendimento de cada requisito e obtenção dos
diferentes níveis de qualificação
• Determinar critérios e métodos necessários
para assegurar o seu controle eficaz
• Assegurar a disponibilidade de recursos e informações para
apoiar sua operação e seu monitoramento
• Monitorar, medir e analisar esses processos
• Implementar ações necessárias para atingir os resultados
planejados e sua melhoria contínua
135 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)
4.2 Requisitos de Documentação
4.2.1 Generalidades
A documentação inclui:
• declarações da política da qualidade e dos objetivos
• manual da qualidade e Plano da Qualidade da Obra
• procedimentos requeridos por norma
• documentos necessários à empresa
• registros requeridos por norma
136
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)
4.2.2 Manual da Qualidade
• escopo do SGQ, incluindo detalhes e justificativas para
exclusões
• procedimentos requeridos ou referência a eles
• descrição da interação entre os processos do SGQ
137 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)
4.2.3 Controle de Documentos
Objetivo
• Fazer com que os documentos apropriados
estejam disponíveis nos locais de uso
Procedimento Formal
• Procedimento para definir os controles
necessários para aprovar, analisar, atualizar,
reprovar documentos e assegurar a situação da
revisão atual
138
SUBSTITUÍDO
CÓPIA
CONTROLADA
CÓPIA NÃO
CONTROLADA
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.)
4.2.3 Controle de Registros
Objetivo
• Manter os registros de forma a recuperá-los
facilmente evidenciando a efetiva operação do
Sistema de Gestão da Qualidade
Procedimento Formal
• Procedimento para definir os controles de
identificação, armazenamento, proteção,
recuperação, tempo de retenção e descarte dos
registros da qualidade
139 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
5. Responsabilidade da Direção
5.1 Comprometimento da Direção
• Compromisso com o desenvolvimento e implementação do
sistema de gestão da qualidade e com a melhoria contínua de
sua eficácia
• Comunicação com a organização da importância em atender os
requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares e
estatutários;
• política da qualidade;
• objetivos da qualidade;
• análise crítica pela Alta Direção; e
• disponibilidade de recursos
140
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
5. Responsabilidade da Direção (Cont.)
5.2 Foco no cliente
• Determinar os requisitos do cliente
• Atender aos requisitos do cliente
• Aumentar a satisfação do cliente
141 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
5. Responsabilidade da Direção (Cont.)
5.3 Política da Qualidade
• Consiste da expressão do comprometimento com o
atendimento aos requisitos e com a melhoria contínua da
eficácia do sistema de gestão da qualidade
• A Política da Qualidade deve:
• Ser definida e documentada
• Ser apropriada aos propósitos da organização
• Ser comunicada e compreendida em todos os níveis
apropriados da organização
• Proporcionar uma estrutura para estabelecimento e análise
crítica dos objetivos da qualidade
• Ser analisada criticamente para sua manutenção
142
SiAC:
A política da qualidade
deve ser divulgada
segundo um Plano de
Sensibilização
previamente definido
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
5. Responsabilidade da Direção (Cont.)
5.4.1 Objetivos da qualidade
• Objetivos mensuráveis e estabelecidos para os níveis
apropriados da organização
5.4.2 Planejamento do sistema de gestão da qualidade:
• Executado, atendendo aos processos identificados.
143
SiAC:
indicadores devem ser
definidos, implementados e
acompanhados para verificar
o atendimento dos objetivos
da qualidade
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
5. Responsabilidade da Direção (Cont.)
5.4.1.1 Objetivos da qualidade voltados à sustentabilidade dos
canteiros de obras
São considerados indicadores da qualidade obrigatórios os voltados à
sustentabilidade dos canteiros de obras da empresa, devendo
minimamente ser os seguintes:
• geração de resíduos ao longo da obra (m3 descartado/mês)
• geração de resíduos ao final da obra (m3 descartado/m2 área constr.)
• consumo de água ao longo da obra (m3 água/trabalhador/mês)
• consumo de água ao final da obra (consumo água/m2 área constr.)
• consumo de energia ao longo da obra (kWh/trabalhador/mês)
• consumo de energia ao final da obra (kwh /m2 área construída)
144
• Esses indicadores são
obrigatórios apenas para as
empresas construtoras que
atuam no subsetor obras de
edificações.
• Obras de saneamento, viárias e
obras de arte é facultativo,
podendo substituir por outros
mais apropriados ao tipo de obra
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
5. Responsabilidade da Direção (Cont.)
5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação
5.5.1 Responsabilidade e autoridade
• Definição e comunicação das responsabilidades e
autoridades
145 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
5. Responsabilidade da Direção (Cont.)
5.5.2 Representante da Direção (RD)
• Responsabilidade e autoridade para:
• assegurar que os processos do sistema da qualidade estão
estabelecidos, implementados e mantidos
• relatar o desempenho do sistema e qualquer necessidade de
melhoria à direção
• assegurar a conscientização sobre os requisitos do cliente em
toda empresa
• Atividades do RD
• Cargo executivo; pode ter outras funções; todas as
responsabilidades e autoridade claramente definidas; análise de
conflitos potenciais para evitar a degradação do SGQ
146
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
5. Responsabilidade da Direção (Cont.)
5.5.3 Comunicação Interna
• Estabelecimento dos processos de comunicação apropriados
5.6 Análise Crítica pela Direção
• análise do sistema de gestão da qualidade para assegurar sua
contínua pertinência, adequação e eficácia;
• avaliação de oportunidades para melhoria e necessidades de
mudança;
• necessidade de recursos.
5.6.1 Generalidades
5.6.2 Entradas para a análise crítica
5.6.3 Saídas da análise crítica
147
Devem incluir informações sobre:
• os resultados de auditorias;
• a situação das ações corretivas;
• acompanhamento de ações
oriundas de análises críticas
anteriores;
• mudanças que possam afetar o
sistema de gestão da qualidade;
• recomendações para melhoria.
Devem incluir decisões e ações
sobre:
• melhoria do produto com relação
aos requisitos do cliente;
• necessidade de recursos. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
6. Gestão de Recursos
6.1 Provisão de Recursos
• Determinação e provisão dos recursos necessários para:
• implementar e manter o SGQ, bem como melhorar a sua eficácia
• aumentar a satisfação do cliente
148
• Consultorias
• Treinamentos
• Auditorias
• Equipamentos
• Pessoas
• Dentre outros
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
6. Gestão de Recursos (Cont.)
6.2 Recursos Humanos
6.2.1 Designação de Pessoal
• O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do
produto deve ser competente com base em escolaridade,
qualificação profissional, treinamento, habilidade e experiência
apropriados
149 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
6. Gestão de Recursos (Cont.)
6.2 Recursos Humanos (Cont.)
6.2.2 Competência, conscientização e treinamento
• Determinar competências necessárias
• fornecer treinamento ou ações para satisfazer as competências
• avaliar a eficácia
• assegurar a conscientização do pessoal quanto a importância de
suas atividades
• manter registros apropriados: educação, treinamento, habilidade
e experiência
150
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
6. Gestão de Recursos (Cont.)
6.3 Infraestrutura
Edifícios, espaço de trabalho, canteiro de
obras, equipamentos e ferramentas de
processo, serviços de apoio (transporte e
comunicação)
6.4 Ambiente de Trabalho
Calor, umidade, luminosidade, ventilação,
higiene, limpeza, barulho, vibração, poluição
151 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra
7.1 Planejamento da Obra
7.1.1. Plano da Qualidade da Obra
A empresa construtora deve, para cada uma de suas obras,
elaborar e documentar o respectivo Plano da Qualidade da Obra,
consistente com os outros requisitos do Sistema de Gestão da
Qualidade (ver 4.1), contendo os seguintes elementos, quando
apropriado:
a) estrutura organizacional da obra, incluindo definição de
responsabilidades específicas;
b) relação de materiais e serviços de execução controlados, e
respectivos procedimentos de execução e inspeção;
c) projeto do canteiro;
152
SiAC: Elaborar e documentar o
Planejamento de Qualidade da
Obra (PQO) para todas as obras
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
d) identificação das especificidades da execução da obra e
determinação das respectivas formas de controle;
e) identificação dos processos considerados críticos para a
qualidade da obra e atendimento das exigências dos clientes;
f) identificação das especificidades no que se refere à manutenção
de equipamentos considerados críticos para a qualidade da obra
e atendimento das exigências dos clientes;
g) programa de treinamento específico da obra;
h) objetivos da qualidade específicos para a execução da obra e
atendimento das exigências dos clientes, associados a
indicadores;
i) definição dos destinos adequados dados aos resíduos sólidos e
líquidos produzidos pela obra (Pol.Nac.Res.Sólidos + municipais).
153 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.1.2 Planejamento da execução da Obra
• A empresa construtora deve realizar o planejamento,
programação e controle do andamento da execução da obra,
visando ao seu bom desenvolvimento, contemplando os
respectivos recursos.
154
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.2 Processos Relacionados a Clientes
7.2.1 Determinação dos requisitos relacionados ao produto
• Edital de Concorrência
• Carta Convite
• Proposta Técnica
• Contrato
• Visitas
155
Lembre-se de especificar,
também, os requisitos não
declarados pelo cliente mas
importantes para o bom
atendimento
7.2.2 Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto
Capacidade para atender:
• Requisitos definidos;
• Emendas
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.2.3 Comunicação com o Cliente
• Informações sobre o produto
• Dúvidas de clientes
• Reclamações
• Alterações / Complementos
156
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.3 Projeto
• Empresas que recebem projetos de seus clientes
• Análise crítica de projetos fornecidos pelo cliente (7.3.8)
• Empresas construtoras que executam seus projetos internamente
ou subcontratam os mesmos
157
Planejamento Entradas de
projeto
Processo
de projeto
Saídas de
projeto
Produto
Verificação
Validação
Análise Crítica de Projeto
Controle de
alterações de
projeto
IEL (2008)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.4 Aquisição
7.4.1 Processo de Aquisição
• Qualificação e avaliação de fornecedores
7.4.2 Informações de aquisição
Descrição do produto a ser adquirido e inclusão, onde apropriado,
de requisitos para:
• aprovação ou qualificação de:
• produtos; procedimentos; processos; equipamentos; e pessoal
para
Sistema de Gestão da Qualidade
158
Material controlado
Serv. execução controlado
Serv. Laboratoriais
Serv. de projetos
Serv. especializ.de eng.
Locação de equipamentos
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.4.3 Verificação do Produto Adquirido
• A empresa construtora deve instituir e implementar, de
maneira evolutiva, inspeção ou outras atividades necessárias
para assegurar que o produto adquirido atende aos requisitos
de aquisição especificados.
• A empresa construtora deve estabelecer, de maneira evolutiva,
procedimentos documentados de inspeção de recebimento
(ver 8.2.4) para todos os materiais e serviços de execução
controlados.
159 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.4 Aquisição
160
SELECIONAR
COMPRAR
INSPECIONAR
AVALIAR
Definir critérios
para selecionar
Especificar o que se
pretende comprar
Estabelecer e
implementar atividades
de inspecção
Definir critérios para
avaliar
IEL (2008)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.5 Produção e Fornecimento de Serviço
161
PRODUÇÃO E FORNECIMENTO
DO SERVIÇO
Controle da produção e do
fornecimento do serviço
Validação dos processos de
produção e de fornecimento do
serviço
Identificação e Rastreabilidade
Propriedade do Cliente
Preservação do Produto
IEL (2008)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.5 Produção e fornecimento de Serviço
7.5.1 Controle de produção e fornecimento de serviço
Planejamento e realização da produção e do fornecimento de
serviço sob condições controladas
• informações que descrevam as características do produto
• instruções de trabalho (quando necessário)
• equipamento adequado / manutenção
• dispositivos para monitoramento e medição
• atividades de medição e monitoramento
• liberação, entrega (fornecimento ao cliente de Manual de Uso,
Operação e Manutenção) e atividades pós - entrega
162
SiAC:
Procedimento
Documentado
Procedimento para
execução e inspeção
de serviços (quando
necessário)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.5.2 Validação dos processos de produção e fornecimento de
serviço
• Validar quaisquer processos de produção e fornecimento de
serviço aonde a saída resultante não possa ser verificada por
monitoramento ou medição subsequente
7.5.3 Identificação e rastreabilidade
• Identificar o produto/serviço por meios adequados ao longo
da sua realização e identificar sua situação referente a
monitoramento e medição
• Rastreabilidade: é a capacidade de recuperar o histórico, a
aplicação e a localização do que estiver a ser considerado
163 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 164
XVFS
Z0192AJS
H
Identificação e Rastreabilidade
Identificar e Rastrear onde apropriado e por
meios adequados
Situação de Inspeção
Identificar se o produto atendeu ou
não aos requisitos de medição e
monitoramento Não
Liberado
IEL (2008)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.5.4 Propriedade do Cliente
• Identificar, verificar, proteger e salvaguardar a propriedade
do cliente fornecida para uso ou incorporação no produto,
enquanto ela estiver sob o controle da empresa ou sendo
utilizada por ela
Inadequação para uso Reportar ao cliente
• Atentar para as questões de propriedade intelectual
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.5.5 Preservação do Produto
• A organização deve garantir a preservação da conformidade
do produto durante todo o processamento até à entrega.
Devem ser incluídas preocupações com:
• Identificação
• Manuseio
• Armazenamento
• Embalagem
• Proteção.
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
7. Execução da Obra (Cont.)
7.6 Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento
• A organização deve:
• Identificar as características a ser medida e o equipamento a
ser utilizado;
• Verificar os equipamentos que estão sujeitos a calibração
interna e externa;
• Determinar as condições de manuseamento do equipamento;
• Atestar o estado de calibração do equipamento através de
identificação apropriada;
• Manter registos apropriados.
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 168
Rastreabilidade do padrão
• Identificar a rastreabilidade até um padrão reconhecido
• Credibilidade da calibração
LABORATÓRIOS CREDENCIADOS OULABORATÓRIOS CREDENCIADOS OULABORATÓRIOS CREDENCIADOS OULABORATÓRIOS CREDENCIADOS OU
NÃO NANÃO NANÃO NANÃO NA
RBC
OS PADRÕES DEVEM TER
RASTREABILIDADE
Calibração ou verificação dos
dispositivos de medição deve ser realizada:
• em intervalos especificados ou antes do uso
• contra padrões de medição rastreáveis
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Situação da Verificação ou Calibração
169
Equipamento no:
XXXYY/ZZZZ
Data da próx. Calibração:
____/____/____
Planilhas de
controle
Etiqueta de
comprovação
LOGO Planilha de Controle de Verificação
de Equipamentos de Medição
Obra: Folha:
/
Data
Equipamento
Código /
Número
Usuário
Verificado
por Última Próxima
Planilha de Controle de Calibração de Padrões
Folha:
1/1
Datas de calibração ou
verificaçãoEquipamento / freqüência de
calibração
Nº do patrimônio
Laboratório
contratado
Tolerância
Liberado
para uso?
(S) ou (N)
Visto do
Responsável última próxima
Nível a laser ou teodolito
(anualmente)
1029/00 Lab Cali
Desvio em relação ao eixo
vertical de 5’.
S Ronaldo 30-04-2001 30-04-2002
Esquadro (80 x 60 x 100 cm)
(anualmente)
1099/01 Lab Bom
Desvio de relação ao ângulo reto
de 1 grau.
S Ronaldo 12-12-2000 12-12-2001
Trena metálica 30 metros
(anualmente)
1209/01 Lab Bom
Nenhuma parcial e sua medida
total devem apresentar desvio
superior a 2 mm.
S Ronaldo 12-12-2000 12-12-2001
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria
8.1 Generalidades
170
Planejamento e
implementação
dos processos de
monitoramento,
medição, análise
e melhoria
Demonstrar a
conformidade
do produto
Assegurar a
conformidade
do SGQ
Melhorar
continuament
e a eficácia do
SGQ
Determinação
dos métodos
aplicáveis,
incluindo
técnicas
estatísticasIEL (2008)
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria
8.2 Medição e Monitoramento
8.2.1 Satisfação dos clientes
• Monitorar informações relativas à percepção dos clientes
sobre se a empresa atendeu aos requisitos dos clientes
171
SATISFAÇÃO x INSATISFAÇÃO
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.2.2 Auditoria Interna
• Determinar se o sistema de gestão da qualidade:
• atende aos requisitos estabelecidos pelo SGQ e pela ISO
9001:2008
• está mantido e implementado eficazmente
• prover ao auditado uma oportunidade para melhorar o sistema
da qualidade
• A auditoria deve ser executada por uma pessoa independente
daquela que tem responsabilidade sobre o processo em
questão
172
SiAC:
Procedimento Documentado
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.2.3 Medição e monitoramento de processos
• Métodos adequados de monitoramento e medição dos
processos do SGQ, para assegurar a conformidade do produto
8.2.4 Medição e monitoramento do produto
• Métodos adequados para medição e monitoramento das
características do produto para verificar se os requisitos são
atendidos
173
No recebimentoNo recebimentoNo recebimentoNo recebimento Durante o processoDurante o processoDurante o processoDurante o processo FinalFinalFinalFinal
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.3 Controle de produto não-conforme
• A empresa deve assegurar que produtos que não estejam
conforme com os requisitos, sejam identificados e
controlados para evitar seu uso ou entrega não intencional
174
Identificação de
não-conformidade
Tratamento da
não-conformidade
Reverificação
após retrabalho
Análise da
não-conformidade
• ação para eliminar a não-conformidade
• autorização, liberação ou aceitação sob concessão
• ação para impedir uso pretendido ou aplicação originais
Registros das
não-conformidades
e ações tomadas
O produto não-conforme pode se referir tanto
a bens como serviços executados.
IEL (2008)
SiAC:
Procedimento Documentado
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.4 Análise dos Dados
• Determinação, coleta e análise de dados apropriados para
demonstrar a adequação e eficácia do SGQ e para avaliar
onde melhorias contínuas podem ser realizadas
• A análise de dados deve fornecer informações relativas a:
• satisfação de clientes
• conformidade com os requisitos do produto
• características e tendências dos processos e produtos
• fornecedores
175 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.5 Melhorias
8.5.1 Melhoria Contínua
• Melhorar continuamente a eficácia do sistema de gestão da
qualidade:
• da política e dos objetivos da qualidade
• dos resultados de auditorias
• da análise de dados
• das ações corretivas e preventivas
• da análise crítica pela direção
176
A P
DC
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.5.2 Ação Corretiva
• Ações para eliminar as causas de não-conformidades, de
forma a prevenir sua repetição
• A organização deve:
• Analisar e investigar as causas das não conformidades;
• Avaliar a necessidade de desencadear ações que assegurem a
não repetição das não conformidades;
• Determinar e implementar as ações corretivas necessárias;
• Acompanhar e registrar os resultados das ações
implementadas;
• Avaliar a eficácia das ações implementadas.
177
SiAC:
Procedimento Documentado
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
8.5.3 Ação Preventiva
• Ações para eliminar as causas de não - conformidades
potenciais, de forma a prevenir sua ocorrência
• A organização deve:
• Identificar a natureza das não conformidades potenciais e das
suas causas;
• Analisar a necessidade de definição de ações que previnam a
ocorrência de não conformidades;
• Definir e implementar as ações necessárias;
• Acompanhar e registrar os resultados das ações
implementadas;
• Avaliar a eficácia das ações implementadas.
178
SiAC:
Procedimento Documentado
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.)
179
MELHORIA
AÇÃO
PREVENTIVA
AÇÃO
CORRETIVA
• Não existe problema
• Nem mesmo potenciais problemas
 SISTEMA ESTÁ BOM
• O problema ainda não ocorreu
• Existem problemas potenciais
• O problema já ocorreu
• Existem problemas
 EXISTE UM PONTO FRACO
 O SISTEMA NECESSITA AÇÕES
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
180
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Processo de Certificação
181
Empresa implanta o SGQ com base na
ISO 9001:2008 e/ou PBQP-H
Solicita auditoria ao
OCS
OCS realiza auditoria de
Certificação
Aprovado? Com ressalvas?
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S
N
Empresa
propõe ações
corretivas e
envia ao OCS
OCS emite o
Certificado
OCS analisa e
aprova
N
Empresa realiza ações
corretivas e solicita nova
auditoria ao OAC
Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras
Referências
• BORGES, C.A.M. O que são as normas de desempenho e como entrarão em vigor?
Disponível em <http://search.4shared.com/postDownload/0d_03c7H/NBR-15575_-
_Norma_de_Desempenh.html>. Acesso em 20/jun/2012.
• CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – CBIC. Desempenho de
edificações habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR
15575/2013. Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Fortaleza: Gadioli Cipolla
Comunicação, 2013.
• GOES, S. Ação corretiva e ação preventiva. Disponível em
<http://executivebc.com.br/arquivos_pdf/pdf505.pdf>. Acesso em 25/jun/2012.
• INSTITUTO EUVALDO LODI. Itens e Requisitos do Sistema de Qualificação de
Empresas de Serviços e Obras - SIQ-Construtoras. Curso de Capacitação, 2008.
• PBQP-H. Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras
da Construção Civil – SiAC. Brasília: Ministério das Cidades, 2012
• PIZOLATTO, M.; DANILEVICZ, A.M.F. Sistemas de Garantia da Qualidade. Material de
aula. UFRGS, 2009.
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  • 1. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras MBA Gerenciamento de Obras, Tecnologia & Qualidade da Construção Gestão da Qualidade de Obras Profa. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. angelamfd@producao.ufrgs.br 1 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Ementa Agenda • Fundamentos da Qualidade • Estrutura para gerenciamento da qualidade; • Métodos de monitoramento da qualidade; • Controle Estatístico de Processos - CEP • Gestão de Processos e Procedimentos; • Técnicas para Melhorias dos processos; • Controle de Normas Técnicas; • Requisitos da ISO 9001:2008 aplicado na Construção Civil; • QUALIHAB e PBQP-H; • Exigências de desempenho da NBR 6118 e NBR 15575; • Não-Conformidades, Medidas Preventivas e Ações Corretivas. 2 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Sistema de Avaliação • A avaliação da disciplina ocorre por meio de dois grupos de atividades: • As atividades de conteúdo (desenvolvidas em sala) – 40%, e • A atividade final – 50% • Avaliação de conteúdo • Avaliação da apresentação • Além das atividades, também é considerada a presença – 10% 3 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras O que significa Qualidade? 4
  • 2. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Qualidade Desejada DEVE SER PLANEJADA, EXECUTADA, CONTROLADA E MELHORADA! 5 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Estratégias de Qualidade e de Produção • Deve-se ter uma constante preocupação em relacionar a qualidade do produto com a estratégia de produção, estabelecida pela alta administração da empresa. • Esta preocupação deve existir tanto para bens como para serviços, mas a grande ênfase geralmente está em bens. 6 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Estratégias de Produção 7 Qualidade Baixa Qualidade Alta Custo Baixo Custo Alto Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Qualidade como Estratégia • A sobrevivência de uma empresa, seja do setor industrial ou de serviços, exige que se crie, no ambiente de trabalho, a cultura da “procura pela qualidade”. • No cenário atual, esse é um requisito básico, essencial para a competitividade. • Com o passar do tempo ocorreram significativas mudanças nos cenários dos ambientes de negócios. 8
  • 3. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Evolução da Qualidade 9 1920 1950 Era da Produção em Massa Estratégia “product out” Demanda > Oferta Empresa Funcional Taylorista 1950 1970 Era da Produtividade Estratégia “product in” – Explora as capacidades dos recursos de produção em mercados eleitos - Produto orientado para o mercado (empurrado) / Início atividades marketing 1970 1990 Era da Qualidade Estratégia de Marketing do Valor (melhoria contínua da qualidade) 1990 2000 Era da Competitividade Estratégia de “market in” – foco no cliente Demanda < Oferta Produto com maior valor agregado Para sobreviver: padrão de classe mundial 2000 ... Era do Conhecimento A informação é tudo! As pessoas fazem a diferença no negócio Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Introdução à Qualidade • As organizações existem no sentido de “atender às necessidades do ser humano” na sua luta pela sobrevivência. • Um produto ou serviço com qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente. • E como fazer para que seja possível entregar todas essas características para o cliente? 10 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Introdução à Qualidade (Cont.) • Enquanto abordagem gerencial nas empresas, devem ser criadas condições internas. • Alcançando-se esse patamar de qualidade interna a empresa tende a sobreviver em mercados de constante mudança. • Como se criam condições internas? • Através do gerenciamento de alguns elementos-chave na empresa: • Hardware • Software • Humanware 11 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Introdução à Qualidade (Cont.) 12 Hardware Software Humanware Cliente
  • 4. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Conceituação sobre Qualidade • O conceito de qualidade mudou longo do século XX. • Desde o início da era industrial a qualidade era praticada, para conferir o trabalho realizado pelos artesãos. • Nas últimas décadas o enfoque tornou-se alterado: • Saturação de produtos do mercado, • Competitividade entre as empresa, • Globalização econômica. • O mercado passa a ser regido pelos clientes e não por aqueles que produzem: • Provoca mudanças no conceito da qualidade • O que é qualidade? 13 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Qualidade de acordo com: • Juran (1992) "Qualidade é ausência de deficiências“. Dessa maneira, quanto menos defeitos, melhor a qualidade. • Crosby (1986) "Qualidade é a conformidade do produto às suas especificações." • Sendo assim, as necessidades devem ser especificadas, e a qualidade só é possível quando essas especificações são obedecidas sem ocorrência de defeito. 14 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Qualidade de acordo com: • Feigenbaum (1994) "Qualidade é a correção dos problemas e de suas causas ao longo de toda a série de fatores relacionados com marketing, projetos, engenharia, produção e manutenção, que exercem influência sobre a satisfação do usuário” => enfoque mais sistêmico 15 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Qualidade de acordo com: • Ishikawa (1993) "Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor." • Percebe-se, portanto, que qualidade é aquilo que está relacionado com o usuário, que satisfaça as necessidades dos clientes, ou seja, o produto deve estar de acordo com suas expectativas, e em conformidade às especificações 16
  • 5. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Conceituação Predominante • Qualidade é satisfação dos clientes; • Satisfação dos clientes quanto ao produto depende da relação entre expectativas quanto ao produto na aquisição e percepções no momento do uso; • A expectativa dos clientes quanto à qualidade do produto pode ser desdobrada em: • Presença de atributos do produto; • Ausência de defeitos na aquisição e durante o uso. 17 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Satisfação de Clientes 18 Modelo P/E - Percepção/Expectativa Expectativas PercepçõesDesempenho Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras As Cinco Dimensões da Qualidade Industrial • Q - Qualidade Intrínseca • C - Custo • E - Entrega • M - Moral • S - Segurança 19 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL (TQC) Total Quality Management 20
  • 6. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Controle da Qualidade Total - TQC • Quais são os objetivos principais de uma empresa? • o atendimento das necessidades dos consumidores, dos funcionários, dos acionistas e da sociedade • O TQC surge como • um sistema gerencial para a identificação das necessidades das pessoas, através da • padronização de processos e estabelecimento de padrões • buscando a melhoria contínua desses processos 21 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras TQC (cont.) OBJETIVO PRINCIPAL PESSOAS MEIOS Satisfação das necessidades das pessoas Consumidores Qualidade Empregados Crescimento do ser humano Acionistas Produtividade Sociedade Contribuição social 22 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 23 Característica CCQ Times de Qualidade Missão primária Melhorar relações humanas Melhorar qualidade Missão secundária Melhorar qualidade Melhorar participação Abrangência do projeto Dentro de um único departamento De vários departamentos Tamanho do projeto Um dos muitos e úteis Um dos poucos mas vitais Membros De 1 único departamento De vários departamentos Base da participação voluntária imposta Status hierárquico dos membros O mesmo Gerentes ou técnicos Continuidade Sempre Apenas para um projeto Fonte: Adaptação de Juran (1995) CCQs & Times da Qualidade Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras MODELO TEÓRICO DE GESTÃO DA QUALIDADE 24
  • 7. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Conceito de Função • Para bem atender às qualidades demandadas pelos clientes deve-se bem realizar a função de gestão das atividades de garantia da qualidade. • As atividades de gestão podem existir em diferentes níveis: • Função estratégica • Função planejamento • Função controle • Função avaliação 25 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Função Estratégica • É uma das funções mais difíceis da GQ. • A empresa precisa definir qual é o seu público-alvo e como pretende atendê-lo melhor que os concorrentes • Essa definição deve estar baseada em alguma diferenciação (princípio distintivo) • Significa definir o que é Qualidade para a Organização = > Planejamento Estratégico • Ex: a definição estratégica do McDonalds é a de “servir comida rápida e barata, em lugares limpos e agradáveis”. 26 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Função Estratégica (cont.) • Cá entre nós, o McDonald: • não quer ter a comida mais gostosa; • nem a mais barata; • nem a maior variedade, nem o melhor ambiente. • O importante é a combinação entre as dimensões ‘prazo de entrega’, ‘preço’ e ‘qualidade percebida’. • Quando foi lançada essa estratégia de diferenciação do McDonald (1952) não existia empresa posicionada desta maneira no mercado. • Como pode ser observado, essa função é desenvolvida em nível de alta administração na empresa. 27 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Função Planejamento • Ela vem a seguir da função estratégica • Consiste da definição de: • Políticas • Processos • Atividades • Ferramentas e • Métodos • Os elementos aqui definidos estabelecerão o caminho a ser seguido, significando a configuração do Sistema de Gestão da Qualidade da organização 28
  • 8. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Função Planejamento (cont.) • A configuração (elementos que irão compor) do SGQ deve respeitar três princípios da Qualidade: • Ser distintiva: deve preservar a diferenciação estratégica pretendida. • Ser endógena: o SQ deve ser tarefa de todos dentro da organização. • Ser sistêmica: deve integrar os diversos elementos de gestão para se alcançar a estratégia definida. 29 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Função Controle • Preocupa-se com o aumento da eficiência de elementos críticos do SGQ • A lógica de melhoria contínua • Trabalha sob os gargalos identificados na função planejamento, identificando os pontos críticos a serem monitorados. 30 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Função Avaliação • Ela se refere ao sistema de critérios (metas e indicadores) utilizados para avaliar o desempenho dos principais elementos do SGQ • Ela pode ocorrer nos três níveis da empresa: • Estratégico • Tático • Operacional 31 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Função Avaliação • No nível estratégico • Deve ser medida a eficácia dos Sistema de Gestão, verificando se as ações planejadas foram cumpridas. • No nível tático • A avaliação deve ser realizada sobre as unidades da empresa e seus processos, monitorando se estão dando a contribuição esperada para atingir o resultado global. • No nível operacional • Ocorre sobre as tarefas e pessoas, e de como estão contribuindo (ou não) para alcançar a estratégia organizacional. 32
  • 9. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Níveis de Avaliação da Qualidade 33 Operacional Tático Estratégico Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Funções da Gestão da Qualidade 34 Função estratégica Função planejamento Função controle Função avaliação + Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras CONCEITO DE CONTROLE DE PROCESSO 35 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Conceito de Processo • Para bem entender sobre processos, inicialmente é necessário entender o relacionamento de Causa e Efeito • Sempre que algo ocorre (efeito, fim, resultado) existe um conjunto de causas (meios) que podem ter influenciado. • O controle de processos é a essência do gerenciamento • Entende-se por processo um conjunto de causas, que provoca um ou mais efeitos. • A empresa é vista como um macro-processo, o qual é composto por muitos micro-processos. 36
  • 10. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Conceito de Processo (Cont.) • Os micro-processos podem ser processos de manufatura ou de serviço. • Cada processo é controlado através dos seus efeitos. • Infere-se que o controle de processos é uma prática que se inicia com o presidente da empresa, pois o processo maior, a empresa, é de sua responsabilidade. 37 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Itens de Controle • Cada processo pode ter um ou mais resultados (efeitos, fins). Para que se possa gerenciar de fato cada processo é necessário medir (avaliar) os seus efeitos. • Os itens de controle de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada processo para medir a sua qualidade total. • Os itens de controle é que avaliam as dimensões (qualidade intrínseca, custo, entrega, moral e segurança) dos seus efeitos. • Os ICs também podem ser denominados de ICs de Resultado 38 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Itens de Verificação • Um efeito de um processo (medido pelos itens de controle) é afetado por várias causas, mas apenas algumas poucas causas afetam a grande parte de um item de controle • Os itens de verificação de um processo são índices numéricos estabelecidos sobre as principais causas que afetam determinado item de controle. • Portanto, os resultados de um item de controle são garantidos pelo acompanhamento dos itens de verificação. 39 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Itens de Verificação (Cont.) • Fatores da Qualidade é o nome dado aos IVs adotados para avaliar a qualidade de um produto ou serviço • Um item de verificação de um processo pode ser um item de controle de um processo anterior, tanto faz na linha de produção como na hierarquia da empresa. • Os itens de controle são pilares de um bom gerenciamento. • Se não se tem itens de controle provavelmente não se gerencia o processo. 40
  • 11. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras O que é um indicador? 41 • É uma medida, geralmente numérica, que avalia determinada situação • Um indicador pode ser um/uma: • Percentual • Quantidade • Fórmula • Número • Escala (com o seu limite de avaliação) • Resistência (Mpa) • Todo o indicador é complementado por uma unidade de medida • Indicador não é meta, nem especificação • Cuidado, não devemos ter excesso de indicadores Poucos, mas bons! Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras MÉTODO DE CONTROLE DE PROCESSOS Ciclo de Deming - PDCA 42 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Introdução • Método é uma palavra de origem grega e é a soma das palavras META (que significa “além de”) e HODOS (que significa “caminho”). • Portanto, método significa “caminho para se chegar a um ponto além do caminho”. • Existe um “caminho” para isto que todos na empresa podem estudar e aprender que é o método do Ciclo PDCA de controle. • O PDCA é um método para a “prática do controle”. 43 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Introdução (cont.) • O PDCA é um método para a ‘prática do controle’ • O método PDCA • auxilia as organizações a se tornarem capazes de promover mudanças e melhorias em seus processos de produção de bens e serviços. • O PDCA • É um método dirigido para solucionar problemas (atingir metas), para gerenciar rotinas e para promover inovações nas organizações. 44
  • 12. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Como controlar qualidade / processos? • Planejar a qualidade / processos: • Estabelecimento de padrões da qualidade para a satisfação das pessoas; • Manter a qualidade / processos: • Manutenção da qualidade-padrão, procedimento padrão; • Melhorar a qualidade / processos: • Estabelecimento de novos padrões visando atingir novos objetivos; 45 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 46 Conceito de melhoramento contínuo Níveldo resultado Tempo A S C D A P C D A P C D Kaizen KaikakuProcesso existente Processo existente Novo processo S = Standard = padrão P = Plan = planejamento Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras O PDCA e o TQM 47 Adequados? NÃO Custo Qualidade Entrega Moral Segurança Adequado? PROBLEMAPDCA MASP Operações de Rotina Resultados SIM Manter Rotina Padrão Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 48 A P C D PLAN DOCHECK ACT
  • 13. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 49 A P C D PLAN DOCHECK ACT No planejamento é definida a meta de interesse e são estabelecidos os meios (planos de ação) necessários para se atingir a meta proposta. Para a execução dos planos de ação, as pessoas são treinadas nesses planos. A seguir, os planos são implementados e são coletados dados que pos- sam fornecer informações sobre a obtenção da meta. Meta alcançada: estabelecer meios de manutenção dos bons resultados obtidos; Meta não alcançada: iniciar novo giro do PDCA. Objetivo de se encontrar meios que levem o processo a obter resultados que superem a diferença entre o valor da meta e o resultado alcançado com a implementação do plano de ação Com o uso dos dados coletados na etapa de execução, é feita uma avaliação dos resultados obtidos em relação ao alcance da meta. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras CEP Controle Estatístico de Processos 50 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Controle Estatístico de Processos (CEP) • Uma possível ferramenta a ser utilizada durante o giro do PDCA é o CEP • O CEP é um gráfico de controle de um indicador de desempenho pré-definido, ao longo de um tempo, cujo objetivo é o de identificar a presença de causas especiais (anomalias) no processo • Quando identificada esta causa especial (anomalia) deve se disparar uma ação corretiva 51 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 52 Carta de Controle do CEP 76 Causas Especiais Causas Comuns Causas Especiais Média 5 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 númerodedefeituososnp Limite de Controle Superior Limite de Controle Inferior
  • 14. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Controle Estatístico de Processos (CEP) (Cont.) • O CEP separa a variabilidade associada às causas comuns (inerentes aos processos) das causas especiais (causas assinaláveis no processo) • Por exemplo: pequenas oscilações no processo produtivo são inerentes ao processo, entretanto, a falta de um material na obra, por falta de entrega do fornecedor, é considerado uma causa especial e deve ser corrigida e padronizada par que não ocorra novamente • Com isso, os operadores tem autonomia e responsabilidade para atuar nas causas especial (pelo menos disparar a ação) 53 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO DE AÇÕES / ATIVIDADES / MELHORIAS 5W 2H 54 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 5W2H Significado • What ? O que • Who? Quem • Where? Onde • When? Quando • Why? Por que • How? Como • How much? Quanto custa 55 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE SGQ 56
  • 15. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras SGQ - Definição • Conjunto ordenado de recursos, métodos, documentos, atuando segundo diretrizes estabelecidas, com objetivo de assegurar o desempenho satisfatório de um determinado produto ou serviço, integrando ações de controle da qualidade nas fases de marketing, projeto, aquisição, produção, armazenamento e entrega (ALGARTE; QUINTANILHA, 2000). 57 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras SGQ - Definição • São métodos gerenciais que preconizam o esforço globalizado e sistêmico da empresa na busca da qualidade e se baseiam nas seguintes premissas: • A qualidade deve ser preocupação da alta administração da empresa; • A qualidade está baseada na tecnologia, que se fundamenta no desenvolvimento de recursos humanos; • A qualidade é o resultado do trabalho de cada um, portanto todos são responsáveis por ela; • A qualidade deve ser explicada para que possa ser controlada e desenvolvida. 58 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Sistema de Gestão da Qualidade e a Construção Civil 59 INSUMOS (PRODUTOS OU SERVIÇOS) NECESSIDADES DO CLIENTE COMERCIAL PLANEJAMENTO/ PROJETO REALIZAÇÃO DOS PRODUTOS CONTROLES ENTREGA DO PRODUTO Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Como podem ser vistos os SGQ? • Pode ser • Uma regra ‘imposta’ pelo mercado, pelos clientes, pelos concorrentes ... • Iniciativa da organização • A sua implementação pode ser: • Voluntária: baseada em normas • Compulsória: exigida por organismos governamentais (baseados em regulamentos) 60
  • 16. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras NORMAS 61 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Normas • São aplicáveis a produtos, serviços, processos, sistemas de gestão, pessoal, e nos mais diversos campos • Normalmente o cliente estabelece a norma que deverá ser seguida para o fornecimento do bem ou serviço que pretende adquirir • Podem estabelecer requisitos de qualidade, segurança, meio ambiente, responsabilidade social ... • Também podem estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, métodos de ensaios, ... 62 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Norma é • “documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação de um dado contexto” (ABNT ISO/IEC, 1998, p.4, item 3.2) 63 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Sem normas ... • Dificuldades no avanço da tecnologia • Dificuldades na execução de algumas atividades • Dificuldades na comercialização entre países >>> Barreiras técnicas ao comércio 64
  • 17. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Níveis de Normalização 65 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Principais organizações internacionais de normalização e regulamentação • International Standardization Organization • Todos os campos exceto engenharia elétrica e eletrônica • International Electrotechnical Commission • Engenharia elétrica e eletrônica • International Telecommunication Union • ITU-T: todos os aspectos dos equipamentos, sistemas, redes e serviços de telecomunicações. Todas as técnicas relacionadas a operação e administração • ITU-R: Radiocomunicações 66 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras ISO - International Organization for Standardization • É uma rede de institutos nacionais de normalização de 157 países, com uma secretaria central em Genebra, na Suíça • É uma organização não-governamental • Para uniformizar, a "International Organization for Standardization“, que teria diferentes abreviaturas em diferentes línguas ("IOS" em inglês, "OIN" em francês - Organisation internationale de normalisation), decidiu utilizar a palavra derivada do grego “isos”, que significa igual • Portanto, qualquer que seja o país, qualquer que seja a língua, a sigla do nome da organização é sempre ISO 67 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras NBR ISO 9001:2008 68
  • 18. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Relação das Principais Normas da Série 9000 69 ISO 9000 Conceitos e Definições ISO 19011 Auditorias ISO 9001 Gestão da Qualidade (Requisitos) ISO 9004 Gestão da Qualidade (Melhoria do Desempenho) CERTIFICAÇÃO PAR CONSISTENTE Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Abordagem de Processo 70 P A R T E S I N T E R E S S A D A S P A R T E S I N T E R E S S A D A S R E Q U I S I T O S S A T I S F A Ç Ã O Responsabilidade da Direção Realização do Produto Gestão de Recursos Medição, Análise e Melhoria PRODUTO ENTRADA SAÍDA Melhoria Contínua do Sistema de Gestão da Qualidade Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras NBR ISO 9001 Abordagem de processo no SGQ • Planejar: • Estabelecer os objetivos e processos necessários para fornecer resultados de acordo com os requisitos do cliente e políticas da organização • Fazer: • Implementar os processos • Verificar: • Monitorar e medir processos e produtos em relação às políticas, aos objetivos e aos requisitos para o produto e relatar os resultados • Agir: • Executar ações para promover continuamente a melhoria do desempenho do processo 71 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Adoção da NBR ISO 9001 • É uma decisão estratégica da organização • O projeto e a implementação de um SGQ de uma organização são influenciados: • necessidades • objetivos específicos • produtos fornecidos • processos empregados • tamanho e estrutura da organização 72
  • 19. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Exemplo de Certificado de Certificação NBR ISO 9001:2008 73 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS 74 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras O que é Padronização? • Apesar de ser um tema atual, a padronização está presente na vida do ser humano milenarmente. • Quando observa-se a natureza verifica-se padronização em muitas coisas, por exemplo: • nas substâncias e elementos químicos • nas espécies animais e vegetais • etc. 75 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras O que é Padronização? (Cont.) Observando um exemplo do Prof. Falconi: • “Numa pequena tribo ou aldeia do passado, o alimento básico era o peixe. • Os nativos pescavam de alguma forma até que alguém testou uma rede feita de cipós e pegou uma quantidade maior de peixes com menos trabalho. • A rede passou a ser o novo método padronizado de pesca naquela aldeia.” • Com o passar do tempo experimentou-se fazer uma rede com fios de juta e o resultado foi melhor ainda. • Esse foi a nova padronização do processo de pesca da tribo 76
  • 20. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras O que é Padronização? (Cont.) • Dessa maneira, podem ser tecidas algumas considerações sobre o cenário apresentado: • Não havia obrigatoriedade na utilização do método de pesca, as pessoas usavam porque observavam melhores resultados; • A padronização constitui meio; o objetivo é conseguir melhores resultados; • O método padronizado não é fixo: ele pode e deve ser revisado quando necessário, visando melhores resultados; 77 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras O que é Padronização? (Cont.) • Inicialmente não havia necessidade de registrar-se o método padronizado, pois a aldeia era pequena e todos aprendiam o novo método fácil e rapidamente. • O mesmo não acontece na sociedade atual ou nas empresas, onde faz-se necessário registrar o padrão de forma organizada • A padronização não se limita a estabelecer somente o padrão. • O passo seguinte deve ser o treinamento para os envolvidos, para que os mesmos possam seguir o padrão. 78 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Definição de Padronização • Padronizar consiste em reunir as pessoas de uma organização, discutir o procedimento até encontrar a melhor forma de realizar um processo; treinar os envolvidos; e assegurar que a execução está de acordo com o que foi consensado. • Visa garantir repetibilidade e confiabilidade dos processos. 79 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Conceitos • Padronização • Atividade sistemática de estabelecer e utilizar padrões • Padrão • Documento consensado estabelecido para um objeto, desempenho, capacidade, ordenamento, estado movimento, sequência, método, procedimento, responsabilidade, dever, autoridade, maneira de pensar, conceito, etc. com o objetivo de unificar e simplificar de tal maneira que, de forma honesta, seja conveniente e lucrativo para as pessoas envolvidas. 80
  • 21. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Conceitos (Cont.) • Normalização • Processo de estabelecer e aplicar regras para abordar ordenadamente uma atividade específica visando o benefício. Vale-se da participação dos interessados nesse processo. • Norma • Resultado de um processo de normalização realizado em certo âmbito e aprovado por uma autoridade reconhecida, que pode tomar a forma de um documento normativo, que contém uma série de condições que devem ser cumpridas. 81 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Padrão x Norma • Padrão refere-se a tudo o que unifica e simplifica para o benefício das pessoas, incluindo a definição de procedimentos. • Norma é um termo que vem do latim e quer dizer regra. Está associada a obrigatoriedade Norma => mais abrangente, estática Padrão => interno à organização, dinâmico 82 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Padronização • A padronização não se limita ao estabelecimento de padrões, mas também à sua utilização • Ela incorpora procedimentos já existentes, propostas de melhoria e só termina quando a execução do trabalho segundo o padrão estiver assegurada 83 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Participação no Processo de Padronização • A participação total e ativa da gerência e dos colaboradores no processo de padronização e aperfeiçoamento da qualidade é fundamental • O Comitê da Qualidade desempenha o papel de coordenação do processo, orientando os Times da Qualidade formados especialmente para este fim 84
  • 22. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Objetivos da Padronização • Transmissão de informações e conhecimentos adquiridos de forma organizada e definitiva • Simplificação das operações, reduzindo seu custo • Facilidade de treinamento, através do uso de modelos • Incremento da qualidade dos processos • Uniformidade dos processos e serviços • Seleção do melhor entre vários processos ou serviços, adotando-se como modelo • Estabelecimento de padrão para controle • Estabelecimento de previsibilidade 85 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 86 Estabelecido em ___ / ___ / ___ 1 1 - 1 1 1 1 1 - 1 Ações Corretivas Caso haja reclamações de que o café está fraco ou forte, verificar se foi utilizada a quantidade certa de água, a quantidade certa de pó, ou se houve Aprovação: mudança na qualidade do pó. Em dúvida, consulte a chefia. 2 - O pó de café deve ser mantido sempre na lata fechada Resultados Esperados 1 - Café sempre novo (no máximo até 1 hora após coado) 2 - Café na medida (nem tão fraco, nem tão forte) 7 - Após trinta segundos colocar o resto da água no filtro 8 - Assim que todo o café estiver coado retirar o filtro e fechar a térmica Manuseio do Material 1 - Após cada coação, lavar todo o material, secar e guardar 4 - Lavar a garrafa térmica 5 - Assentar o filtro sobre a garrafa térmica através do conector 6 - Quando a água começar a ferver colocar um pouco desta sobre o pó, de tal maneira a molhar todo o pó Atividades Críticas 1 - Verificar quantas pessoas tomarão café 2 - Colocar água para ferver na chaleira (1 xícara padrão por pessoa) 3 - Colocar o pó de café no filtro (1 colher de sobremesa por pessoa) Filtro de papel Porta filtro Conector Xícara padrão Luva térmica Timer Chaleira Café em pó Colher de sobremesa Garrafa térmica Padrão nº: RP - C - 05 Revisado em: ___ / ___ / ___ Número da Revisão: ________ Material Necessário Nome da Tarefa: Responsável Logo da empresa Procedimento Operacional Maneira simplificada de definir um procedimento operacional Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Indicativo de Tópicos em um Procedimento Operacional Padrão • Objetivo • Distribuição e aplicabilidade • Glossário • Responsabilidades • Descrição do procedimento • Documentos • Documentos de referência • Alterações • Anexos 87 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras NBR 15575 Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho 88
  • 23. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Introdução • Foi publicada em 12 de maio de 2008 e o seu texto entrou em vigor em 12 de maio de 2010 • Estabelece o nível de desempenho mínimo que deve ser atendido ao longo de uma vida útil, para alguns sistemas dos edifícios. A norma é composta por 6 partes: • Requisitos gerais • Requisitos para os sistemas estruturais • Requisitos para os sistemas de pisos internos • Sistemas de vedações verticais externas e internas • Requisitos para sistemas de coberturas • Sistemas hidrossanitários 89 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Ementa NBR 15575 • Desempenho: • Comportamento em uso de um edifício habitacional e dos sistemas que o compõe • Comportamento em uso do produto, caracterizando-se o fato de que este deve apresentar certas propriedades para cumprir a função proposta quando sujeito a determinadas influências ou ações durante a sua vida útil 90 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Ementa NBR 15575 • Avaliação de Desempenho: • A avaliação de desempenho busca analisar a adequação ao uso de um sistema ou de um sistema construtivo destinado a cumprir uma função, independentemente da técnica da solução adotada. • Definir qualitativa e/ou quantitativamente quais as condições que devem ser satisfeitas pelo edifício quando submetido às condições normais de uso e quais os métodos para avaliar o atendimento às condições estabelecidas • REQUISITOS , CRITÉRIOS e MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 91 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Introdução (Cont.) • Segundo Borges (2012) a NBR 15575 objetiva atender às necessidades dos usuários de imóveis, dentro de determinadas condições de exposição, ao longo de uma vida útil de projeto e no contexto do ambiente regulatório, econômico e social brasileiro. • As 6 Partes da Norma 15757 remetem a 157 Normas prescritivas existentes (brasileiras) – desempenho implícito adequado nas soluções 92
  • 24. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Alguns Requisitos da NBR 15575 SISTEMA REQUISITO CRITÉRIO MÉTODO DE AVALIAÇÃO Estrutura Estabilidade e resistência estrutural Estado limite último Atendimento às Normas NBR 6118, NBR 6122, NBR 7190, NBR 8800 e outras Segurança no Uso e Operação (todos os sistemas) Segurança das instalações Segurança na utilização dos sistemas, que não devem apresentar rupturas, partes expostas, cortantes ou perfurantes, deformações ou defeitos etc. Análise de Projeto ou inspeção em protótipo Desempenho Acústico Isolação acústica entre ambientes Isolação ao som aéreo entre paredes internas e externas Ensaio especificado na NBR 10152 Borges (2012) Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Vidas Úteis de Projeto mínimas – VUP min – NBR 15575 SISTEMA VUP MÍNIMA (EM ANOS) Estrutura ≥40 Pisos Internos ≥13 Vedação vertical externa ≥40 Vedação vertical interna ≥20 Cobertura ≥20 Hidrossanitário ≥20 94 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Caráter da NBR 15.575 • Normas técnicas têm caráter obrigatório. • Esta norma torna o ambiente técnico e a concorrência no setor mais saudável; • Sua adoção protege o consumidor e otimiza a utilização dos recursos públicos (quase 50% de todo o financiamento bancário no Brasil está com a CEF): visão de longo praz 95 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Qual o papel de cada um? Incorporadores: identificar riscos previsíveis na época do projeto, providenciar estudos quando necessário e alimentar os projetistas: riscos ambientais, nível excessivo de ruído externo etc.; Projetistas: Nova metodologia de projetar; Fabricantes de materiais: Conhecer e informar o desempenho de seus produtos: padronização das informações (durabilidade por exemplo); Construtores: seguir rigorosamente o projeto, dominar técnicas construtivas e adquirir materiais e sistemas por preço e desempenho; Consumidores e Administradores Pós-Obra: elaborar e implementar programas de manutenção corretiva e preventiva. 96 Borges (2012)
  • 25. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE 97 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras O que é? • Avaliação da Conformidade (conformity assessment) é definida como qualquer atividade com o objetivo de determinar, direta ou indiretamente, que um ... • Produto • Processo • Pessoas • Serviço • ... atende aos requisitos técnicos especificados. 98 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras COMÉRCIO SAÚDE MEIO AMBIENTE ENERGIA INDÚSTRIA SEGURANÇA CIÊNCIA E TECNOLOGIA CONSTRUÇÃO COMUNICAÇÃO TRANSPORTE Avaliação da CONFORMIDADE Áreas de Atuação 99 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Tipo de Certificação • Compulsória • Voluntária 100
  • 26. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Produtos, Pessoas, Processos e Serviços Voluntária Compulsória Equipamento de soldagem Botijão de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) Eletrodomésticos Mangueira para GLP Lanternas Regulador de pressão de GLP Panela de pressão Fusível (rolha e cartucho) Perfis metálicos Preservativo masculino Revestimentos cerâmicos Capacete Rodas automotivas Extintor de Incêndio Auditores de Sistema da Qualidade Brinquedo Inspetores de soldagem Fios e Cabos Elétricos até 750V Exemplos de Certificação 101 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Tipos de Avaliação da Conformidade • Certificação (sistemas); • Declaração do fornecedor; • Qualificação do Fornecedor; • Ensaios • Inspeção; • Etiquetagem. 102 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Formas Usuais para a Garantia da Conformidade • Declaração do Fornecedor (1ª Parte); • Qualificação do Fornecedor (2ª Parte); • Certificação (3ª Parte). 103 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Formas Usuais para a Garantia da Conformidade (Cont.) 104 www.normalizacao.cni.org.br/aval_conformidade.htm
  • 27. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Quem fornece Acreditação ? INMETRO – Acredita organismos de certificação de sistemas, produtos, serviços, pessoal e de treinamento; organismos de inspeção, laboratórios de ensaios e laboratórios de calibração. Organismos de Avaliação da Conformidade – Avaliam a conformidade de sistemas de gestão, de produtos, pessoas e/ou serviços. Fornecedores, Produtores, Consumidores. 105 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras QUALIHAB 106 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Significado • Programa de Qualidade da construção Habitacional do Estado de São Paulo. • Tem como finalidade garantir a qualidade das habitações construídas pelo Estado dentro do princípio de que a população atendida tem o direito à moradia de boa qualidade e ao menor custo, isso significa que a qualidade do produto final da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), estará garantida em todas as fases. 107 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras PBQP-H 108
  • 28. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Objetivo do PBQP-H • O Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), é um instrumento do Governo Federal instituído, originalmente, em 1998 como Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade da Habitação. • Em 2000 houve uma ampliação de escopo do programa, passando a incorporar as áreas de saneamento e infraestrutura urbana, trocando-se a palavra Habitação por Habitat (mais abrangente). • A sua meta é organizar o setor da construção civil em torno de duas questões principais: a melhoria da qualidade do habitat e a modernização produtiva. 109 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Objetivo do PBQP-H • A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, entre as quais se destacam: • avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras, • melhoria da qualidade de materiais, • formação e requalificação de mão-de-obra, • normalização técnica, • capacitação de laboratórios, • avaliação de tecnologias inovadoras, • informação ao consumidor e promoção da comunicação entre os setores envolvidos. 110 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Objetivo do PBQP-H • Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos. • O objetivo, a longo prazo, é criar um ambiente de isonomia competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade para a redução do déficit habitacional no país, atendendo, em especial, a produção Habitacional de Interesse Social (HIS). 111 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras PBQP-H e Minha Casa, Minha Vida • A adesão ao PBQP-H é pré-requisito para as empresas construtoras aprovarem projetos junto à Caixa Econômica Federal (CEF) para participarem do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) • Esta adesão também é necessária para diversas linhas de financiamentos junto a Caixa Econômica Federal, BNDES e outras instituições de crédito privadas que trabalham com linhas de crédito específicas para a construção civil 112
  • 29. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras SiAC 2012 Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil 113 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras SiAC • É um dos projetos propulsores do PBQP-H e é o resultado da revisão e ampliação do antigo SiQ (Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras). • A primeira versão do SiAC foi em 2005 • Tem como objetivo avaliar a conformidade do sistema de gestão da qualidade das empresas de serviços e obras, considerando as características específicas da atuação dessas empresas no setor da construção civil, e baseando-se na série de normas ISO 9000. • O Sistema busca contribuir para a evolução dos patamares de qualidade do setor, 114 O referencial normativo – Nível A é aplicável a toda empresa construtora que pretenda melhorar sua eficiência técnica e econômica e eficácia por meio da implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Sistema de Qualificação Evolutiva • A primeira versão (2005) previa 4 níveis de qualificação: D, C, B e A • Hoje, versão 2012, contempla somente a Declaração de Adesão e os níveis B e A. • Contempla os mesmos requisitos da NBR ISO 9001 • Define lista de serviços obrigatoriamente controlados • Mínimo de 20 materiais a serem controlados: não há lista 115 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Evolução do número de serviços e materiais controlados 116 Níveis Materiais Serviços B 50%=10 40%=10 A 100%=20 100%=25 Os materiais a serem controlados devem estar relacionados ao serviços a ser controlado
  • 30. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Serviços Controlados Serviços preliminares 1. compactação de aterros 2. locação de obra Fundações 3. execução de fundação Estrutura 4. execução de fôrmas 5. montagem de armadura 6. concretagem de peça estrutural 7. execução de alvenaria estrutural Vedações verticais (execução de ...) 8. alvenaria não estrutural e de divisória leve 9. revestimento interno de área seca 10.revestimento interno de área úmida 11.revestimento externo 117 Vedações horizontais (Execução de ...) 12. contrapiso 13. revestimento de piso interno de área seca 14. revestimento de piso interno de área úmida 15. revestimento de piso externo 16. forro 17. impermeabilização 18. cobertura em telhado Esquadrias (colocação de ...) 19. batente e porta 20. janela Pintura (execução de ...) 21. pintura interna 22. pintura externa Sistemas prediais (execução de ...) 23. instalação elétrica 24. instalação hidrossanitária 25. louça, bancada e metal sanitária Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Caráter Evolutivo do SiAC 118 SiAC NBR ISO Mesma Nível Nível A 9001 Auditoria SiAC Nível B Adesão B A Tempo Declaração Certificação Sem exigência de Auditoria Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Declaração de Adesão ao PBQP-H • A adesão ao PBPQ-h começa com o preenchimento da Declaração de Adesão e o reconhecimento da(s) assinatura(s) desse documento em cartório. • Após reconhecimento, a Declaração de Adesão deve ser encaminhada à Secretaria Executiva da Comissão Nacional do SiAC do PBQP-h • Se aprovada, a empresa será cadastrada no programa e passará a constar na lista de empresas qualificadas no site do PBQP-H. • A validade da adesão é de um ano e a consulta das empresas qualificadas, bem como a validade do processo de adesão pode ser verificada no site do Ministério das Cidades 119 Na versão de 2005 a adesão tinha validade de 6 meses prorrogáveis por mais 6 meses. Mas após este período não poderia mais permanecer no PBQP-H se não passasse, pelo menos, para o nível C Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Níveis de Avaliação da Conformidade no PBQP-H • As empresas da construção civil no Brasil que desejam aderir ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H) devem implantar os requisitos exigidos no Anexo III do Regimento do Sistema de Avaliação da Conformidade (SiAC), em 2 níveis evolutivos. • Nível B – envolve um percentual dos requisitos da norma ISO 9001:2008 / SiAC - Nível B; • Nível A – envolve todos os requisitos da norma ISO 9001:2008 / SiAC – Nível A 120
  • 31. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Requisitos do Nível B (parcial) 121 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Requisitos do Nível B e A (parcial) 122 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras REQUISITOS DO SiAC 123 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Requisitos do SiAC 1. Objetivo 2. Referência Normativa 3. Termos e definições 4. Sistema de Gestão da Qualidade 5. Responsabilidade da Direção da Empresa 6. Gestão de Recursos 7. Execução da Obra 8. Medição, Análise e Melhoria 124
  • 32. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Objetivo 1.1 Introdução • O SiAC é aplicável a toda empresa construtoras do setor que pretenda melhorar sua eficiência e eficácia técnica e econômica através da implementação de um Sistema de gestão da Qualidade 1.2 Abordagem de Processo • Ciclo de Deming ou Ciclo PDCA 125 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Objetivo (Cont.) 1.3 Generalidades • O SiAC - Execução de Obras possui caráter evolutivo, estabelecendo níveis de avaliação da conformidade progressivos, segundo os quais os sistemas de gestão da qualidade das empresas construtoras são avaliados e classificados. • Os Certificados de Conformidade emitidos com base nos diversos Referenciais Normativos do SiAC só têm validade se emitidos por Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC) autorizado • Na versão 2005 os OACs eram chamados de Organismos de Certificação Credenciados (OCCs) 126 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Objetivo (Cont.) 1.4 Requisitos Aplicáveis 127 5 RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO 5.1 Comprometimento da direção 5.2 Foco no cliente 5.3 Política da qualidade 5.4 Planejamento 5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação 5.6 Análise crítica pela direção 6 GESTÃO DE RECURSOS 6.1 Provisão de recursos 6.2 Recursos humanos 6.3 Infra-estrutura 6.4 Ambiente de trabalho 7 REALIZAÇÃO DO PRODUTO 7.1 Planejamento da obra 7.2 Processos relacionados a clientes 7.3 Projeto 7.4 Aquisição 7.5 Operações de produção e fornecimento de serviço 7.6 Controle de dispositivos de medição e monitoramento 8 MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA 8.1 Generalidades 8.2 Medição e monitoramento 8.3 Controle de materiais e de serviços de execução controlados e da obra não-conforme 8.4 Análise de dados 8.5 Melhorias 4 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 4.1 Requisitos gerais 4.2 Requisitos de documentação Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Objetivo (Cont.) 128 1.1. ObjetivoObjetivo 2.2. Referência normativaReferência normativa 3.3. Termos e definiçõesTermos e definições 4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade 5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração 6.6. Administração de recursosAdministração de recursos 7.7. Realização do produtoRealização do produto 8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria 1.1. ObjetivoObjetivo 2.2. Referência normativaReferência normativa 3.3. Termos e definiçõesTermos e definições 4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade 5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração 6.6. Administração de recursosAdministração de recursos 7.7. Realização do produtoRealização do produto 8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria 1.5 Aplicação • Todos os requisitos são genéricos e aplicáveis para todo tipo de organização • Exclusões são permitidas dentro do item 7, desde que não afetem a capacidade ou responsabilidade da organização para fornecer produtos que atendam aos requisitos dos clientes e requisitos regulamentares aplicáveis. 1.1. ObjetivoObjetivo 2.2. Referência normativaReferência normativa 3.3. Termos e definiçõesTermos e definições 4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade 5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração 6.6. Administração de recursosAdministração de recursos 7.7. Realização do produtoRealização do produto 8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria 1.1. ObjetivoObjetivo 2.2. Referência normativaReferência normativa 3.3. Termos e definiçõesTermos e definições 4.4. Sistema de gestão da qualidadeSistema de gestão da qualidade 5.5. Responsabilidade da administraçãoResponsabilidade da administração 6.6. Administração de recursosAdministração de recursos 7.7. Realização do produtoRealização do produto 8.8. Medição, análise e melhoriaMedição, análise e melhoria
  • 33. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 2. Referência Normativa 129 São aplicáveis, enquanto referência normativa, as seguintes normas ISO 9000:2005 – “Sistemas da Qualidade – Fundamentos e vocabulário” ISO 9001:2008 – “Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos” Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 3. Termos e Definições 130 NÓS CLIENTE EMPRESA CONSTRUTORA FORNECEDOR Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 3. Termos e Definições (Cont.) • A versão do SiAC 2012 incluiu uma nova definição, a do serviço de arquitetura e de engenharia consultiva dentro do escopo de execução de obras • Serviço de arquitetura e de engenharia consultiva : Serviço de natureza intelectual para a elaboração do qual se constituem no mercado empresas para executá-los, devido à necessidade de competências tecnológicas específicas. • São exemplos de serviços de arquitetura e de engenharia consultiva: elaboração de planos diretores, estudo de viabilidade técnica-econômica, orçamento, planejamento de obra, projeto, planejamento da higiene e segurança do trabalho e consultorias em geral. 131 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 4. Sistema de Gestão da Qualidade 4.1 Requisitos Gerais • Realizar um diagnóstico da situação da empresa em relação aos requisitos do SiAC, no início do desenvolvimento do SGQ • Definir o(s) subsetor(es) e tipo(s) de obra abrangido(s) pelo SGQ • Estabelecer lista de serviços de execução e lista de materiais controlados • Identificar os processos necessários ao Sistema de Gestão da Qualidade • Determinar sua sequência e interação 132 INÍCIO FIM SIM NÃO
  • 34. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras NBR ISO 9001:2008 e os Procedimentos Documentados • O que é um procedimento documentado? • Sempre que constar que a empresa construtora deve estabelecer procedimento documentado , significa que ela deve: elaborar, documentar, implementar e manter estes procedimentos • Quais são os seis procedimentos documentados exigidos pela NBR ISO 9001:2008? • Controle de documentos (4.2.3) • Controle de registros (4.2.4) • Auditoria interna (8.2.2) • Controle de produtos não-conformes (8.3) • Ações corretivas (8.5.2) • Ações preventivas (8.5.3) 133 O PBQP-H exige, para o Nível A, do SiAC, além destes, outros três itens como procedimento documentado: • 7.1.1 Plano de Qualidade da Obra • 7.5.1.1 Controle dos serviços de execução controlados • 8.2.4 Inspeção e monitoramento de materiais e serviços de execução controlados Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 4. Sistema de Gestão da Qualidade • Estabelecer um planejamento para desenvolvimento e implementação do SGQ, estabelecendo responsáveis e prazos para atendimento de cada requisito e obtenção dos diferentes níveis de qualificação • 5W2H • Determinar critérios e métodos necessários para assegurar o seu controle eficaz 134 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 4. Sistema de Gestão da Qualidade • Estabelecer um planejamento para desenvolvimento e implementação do SGQ, estabelecendo responsáveis e prazos para atendimento de cada requisito e obtenção dos diferentes níveis de qualificação • Determinar critérios e métodos necessários para assegurar o seu controle eficaz • Assegurar a disponibilidade de recursos e informações para apoiar sua operação e seu monitoramento • Monitorar, medir e analisar esses processos • Implementar ações necessárias para atingir os resultados planejados e sua melhoria contínua 135 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.) 4.2 Requisitos de Documentação 4.2.1 Generalidades A documentação inclui: • declarações da política da qualidade e dos objetivos • manual da qualidade e Plano da Qualidade da Obra • procedimentos requeridos por norma • documentos necessários à empresa • registros requeridos por norma 136
  • 35. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.) 4.2.2 Manual da Qualidade • escopo do SGQ, incluindo detalhes e justificativas para exclusões • procedimentos requeridos ou referência a eles • descrição da interação entre os processos do SGQ 137 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.) 4.2.3 Controle de Documentos Objetivo • Fazer com que os documentos apropriados estejam disponíveis nos locais de uso Procedimento Formal • Procedimento para definir os controles necessários para aprovar, analisar, atualizar, reprovar documentos e assegurar a situação da revisão atual 138 SUBSTITUÍDO CÓPIA CONTROLADA CÓPIA NÃO CONTROLADA Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Sistema de Gestão da Qualidade (Cont.) 4.2.3 Controle de Registros Objetivo • Manter os registros de forma a recuperá-los facilmente evidenciando a efetiva operação do Sistema de Gestão da Qualidade Procedimento Formal • Procedimento para definir os controles de identificação, armazenamento, proteção, recuperação, tempo de retenção e descarte dos registros da qualidade 139 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 5. Responsabilidade da Direção 5.1 Comprometimento da Direção • Compromisso com o desenvolvimento e implementação do sistema de gestão da qualidade e com a melhoria contínua de sua eficácia • Comunicação com a organização da importância em atender os requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares e estatutários; • política da qualidade; • objetivos da qualidade; • análise crítica pela Alta Direção; e • disponibilidade de recursos 140
  • 36. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5.2 Foco no cliente • Determinar os requisitos do cliente • Atender aos requisitos do cliente • Aumentar a satisfação do cliente 141 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5.3 Política da Qualidade • Consiste da expressão do comprometimento com o atendimento aos requisitos e com a melhoria contínua da eficácia do sistema de gestão da qualidade • A Política da Qualidade deve: • Ser definida e documentada • Ser apropriada aos propósitos da organização • Ser comunicada e compreendida em todos os níveis apropriados da organização • Proporcionar uma estrutura para estabelecimento e análise crítica dos objetivos da qualidade • Ser analisada criticamente para sua manutenção 142 SiAC: A política da qualidade deve ser divulgada segundo um Plano de Sensibilização previamente definido Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5.4.1 Objetivos da qualidade • Objetivos mensuráveis e estabelecidos para os níveis apropriados da organização 5.4.2 Planejamento do sistema de gestão da qualidade: • Executado, atendendo aos processos identificados. 143 SiAC: indicadores devem ser definidos, implementados e acompanhados para verificar o atendimento dos objetivos da qualidade Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5.4.1.1 Objetivos da qualidade voltados à sustentabilidade dos canteiros de obras São considerados indicadores da qualidade obrigatórios os voltados à sustentabilidade dos canteiros de obras da empresa, devendo minimamente ser os seguintes: • geração de resíduos ao longo da obra (m3 descartado/mês) • geração de resíduos ao final da obra (m3 descartado/m2 área constr.) • consumo de água ao longo da obra (m3 água/trabalhador/mês) • consumo de água ao final da obra (consumo água/m2 área constr.) • consumo de energia ao longo da obra (kWh/trabalhador/mês) • consumo de energia ao final da obra (kwh /m2 área construída) 144 • Esses indicadores são obrigatórios apenas para as empresas construtoras que atuam no subsetor obras de edificações. • Obras de saneamento, viárias e obras de arte é facultativo, podendo substituir por outros mais apropriados ao tipo de obra
  • 37. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação 5.5.1 Responsabilidade e autoridade • Definição e comunicação das responsabilidades e autoridades 145 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5.5.2 Representante da Direção (RD) • Responsabilidade e autoridade para: • assegurar que os processos do sistema da qualidade estão estabelecidos, implementados e mantidos • relatar o desempenho do sistema e qualquer necessidade de melhoria à direção • assegurar a conscientização sobre os requisitos do cliente em toda empresa • Atividades do RD • Cargo executivo; pode ter outras funções; todas as responsabilidades e autoridade claramente definidas; análise de conflitos potenciais para evitar a degradação do SGQ 146 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 5. Responsabilidade da Direção (Cont.) 5.5.3 Comunicação Interna • Estabelecimento dos processos de comunicação apropriados 5.6 Análise Crítica pela Direção • análise do sistema de gestão da qualidade para assegurar sua contínua pertinência, adequação e eficácia; • avaliação de oportunidades para melhoria e necessidades de mudança; • necessidade de recursos. 5.6.1 Generalidades 5.6.2 Entradas para a análise crítica 5.6.3 Saídas da análise crítica 147 Devem incluir informações sobre: • os resultados de auditorias; • a situação das ações corretivas; • acompanhamento de ações oriundas de análises críticas anteriores; • mudanças que possam afetar o sistema de gestão da qualidade; • recomendações para melhoria. Devem incluir decisões e ações sobre: • melhoria do produto com relação aos requisitos do cliente; • necessidade de recursos. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 6. Gestão de Recursos 6.1 Provisão de Recursos • Determinação e provisão dos recursos necessários para: • implementar e manter o SGQ, bem como melhorar a sua eficácia • aumentar a satisfação do cliente 148 • Consultorias • Treinamentos • Auditorias • Equipamentos • Pessoas • Dentre outros
  • 38. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 6. Gestão de Recursos (Cont.) 6.2 Recursos Humanos 6.2.1 Designação de Pessoal • O pessoal que executa atividades que afetam a qualidade do produto deve ser competente com base em escolaridade, qualificação profissional, treinamento, habilidade e experiência apropriados 149 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 6. Gestão de Recursos (Cont.) 6.2 Recursos Humanos (Cont.) 6.2.2 Competência, conscientização e treinamento • Determinar competências necessárias • fornecer treinamento ou ações para satisfazer as competências • avaliar a eficácia • assegurar a conscientização do pessoal quanto a importância de suas atividades • manter registros apropriados: educação, treinamento, habilidade e experiência 150 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 6. Gestão de Recursos (Cont.) 6.3 Infraestrutura Edifícios, espaço de trabalho, canteiro de obras, equipamentos e ferramentas de processo, serviços de apoio (transporte e comunicação) 6.4 Ambiente de Trabalho Calor, umidade, luminosidade, ventilação, higiene, limpeza, barulho, vibração, poluição 151 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra 7.1 Planejamento da Obra 7.1.1. Plano da Qualidade da Obra A empresa construtora deve, para cada uma de suas obras, elaborar e documentar o respectivo Plano da Qualidade da Obra, consistente com os outros requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade (ver 4.1), contendo os seguintes elementos, quando apropriado: a) estrutura organizacional da obra, incluindo definição de responsabilidades específicas; b) relação de materiais e serviços de execução controlados, e respectivos procedimentos de execução e inspeção; c) projeto do canteiro; 152 SiAC: Elaborar e documentar o Planejamento de Qualidade da Obra (PQO) para todas as obras
  • 39. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) d) identificação das especificidades da execução da obra e determinação das respectivas formas de controle; e) identificação dos processos considerados críticos para a qualidade da obra e atendimento das exigências dos clientes; f) identificação das especificidades no que se refere à manutenção de equipamentos considerados críticos para a qualidade da obra e atendimento das exigências dos clientes; g) programa de treinamento específico da obra; h) objetivos da qualidade específicos para a execução da obra e atendimento das exigências dos clientes, associados a indicadores; i) definição dos destinos adequados dados aos resíduos sólidos e líquidos produzidos pela obra (Pol.Nac.Res.Sólidos + municipais). 153 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.1.2 Planejamento da execução da Obra • A empresa construtora deve realizar o planejamento, programação e controle do andamento da execução da obra, visando ao seu bom desenvolvimento, contemplando os respectivos recursos. 154 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.2 Processos Relacionados a Clientes 7.2.1 Determinação dos requisitos relacionados ao produto • Edital de Concorrência • Carta Convite • Proposta Técnica • Contrato • Visitas 155 Lembre-se de especificar, também, os requisitos não declarados pelo cliente mas importantes para o bom atendimento 7.2.2 Análise crítica dos requisitos relacionados ao produto Capacidade para atender: • Requisitos definidos; • Emendas Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.2.3 Comunicação com o Cliente • Informações sobre o produto • Dúvidas de clientes • Reclamações • Alterações / Complementos 156
  • 40. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.3 Projeto • Empresas que recebem projetos de seus clientes • Análise crítica de projetos fornecidos pelo cliente (7.3.8) • Empresas construtoras que executam seus projetos internamente ou subcontratam os mesmos 157 Planejamento Entradas de projeto Processo de projeto Saídas de projeto Produto Verificação Validação Análise Crítica de Projeto Controle de alterações de projeto IEL (2008) Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.4 Aquisição 7.4.1 Processo de Aquisição • Qualificação e avaliação de fornecedores 7.4.2 Informações de aquisição Descrição do produto a ser adquirido e inclusão, onde apropriado, de requisitos para: • aprovação ou qualificação de: • produtos; procedimentos; processos; equipamentos; e pessoal para Sistema de Gestão da Qualidade 158 Material controlado Serv. execução controlado Serv. Laboratoriais Serv. de projetos Serv. especializ.de eng. Locação de equipamentos Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.4.3 Verificação do Produto Adquirido • A empresa construtora deve instituir e implementar, de maneira evolutiva, inspeção ou outras atividades necessárias para assegurar que o produto adquirido atende aos requisitos de aquisição especificados. • A empresa construtora deve estabelecer, de maneira evolutiva, procedimentos documentados de inspeção de recebimento (ver 8.2.4) para todos os materiais e serviços de execução controlados. 159 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.4 Aquisição 160 SELECIONAR COMPRAR INSPECIONAR AVALIAR Definir critérios para selecionar Especificar o que se pretende comprar Estabelecer e implementar atividades de inspecção Definir critérios para avaliar IEL (2008)
  • 41. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.5 Produção e Fornecimento de Serviço 161 PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DO SERVIÇO Controle da produção e do fornecimento do serviço Validação dos processos de produção e de fornecimento do serviço Identificação e Rastreabilidade Propriedade do Cliente Preservação do Produto IEL (2008) Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.5 Produção e fornecimento de Serviço 7.5.1 Controle de produção e fornecimento de serviço Planejamento e realização da produção e do fornecimento de serviço sob condições controladas • informações que descrevam as características do produto • instruções de trabalho (quando necessário) • equipamento adequado / manutenção • dispositivos para monitoramento e medição • atividades de medição e monitoramento • liberação, entrega (fornecimento ao cliente de Manual de Uso, Operação e Manutenção) e atividades pós - entrega 162 SiAC: Procedimento Documentado Procedimento para execução e inspeção de serviços (quando necessário) Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.5.2 Validação dos processos de produção e fornecimento de serviço • Validar quaisquer processos de produção e fornecimento de serviço aonde a saída resultante não possa ser verificada por monitoramento ou medição subsequente 7.5.3 Identificação e rastreabilidade • Identificar o produto/serviço por meios adequados ao longo da sua realização e identificar sua situação referente a monitoramento e medição • Rastreabilidade: é a capacidade de recuperar o histórico, a aplicação e a localização do que estiver a ser considerado 163 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 164 XVFS Z0192AJS H Identificação e Rastreabilidade Identificar e Rastrear onde apropriado e por meios adequados Situação de Inspeção Identificar se o produto atendeu ou não aos requisitos de medição e monitoramento Não Liberado IEL (2008)
  • 42. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.5.4 Propriedade do Cliente • Identificar, verificar, proteger e salvaguardar a propriedade do cliente fornecida para uso ou incorporação no produto, enquanto ela estiver sob o controle da empresa ou sendo utilizada por ela Inadequação para uso Reportar ao cliente • Atentar para as questões de propriedade intelectual Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.5.5 Preservação do Produto • A organização deve garantir a preservação da conformidade do produto durante todo o processamento até à entrega. Devem ser incluídas preocupações com: • Identificação • Manuseio • Armazenamento • Embalagem • Proteção. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 7. Execução da Obra (Cont.) 7.6 Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento • A organização deve: • Identificar as características a ser medida e o equipamento a ser utilizado; • Verificar os equipamentos que estão sujeitos a calibração interna e externa; • Determinar as condições de manuseamento do equipamento; • Atestar o estado de calibração do equipamento através de identificação apropriada; • Manter registos apropriados. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 168 Rastreabilidade do padrão • Identificar a rastreabilidade até um padrão reconhecido • Credibilidade da calibração LABORATÓRIOS CREDENCIADOS OULABORATÓRIOS CREDENCIADOS OULABORATÓRIOS CREDENCIADOS OULABORATÓRIOS CREDENCIADOS OU NÃO NANÃO NANÃO NANÃO NA RBC OS PADRÕES DEVEM TER RASTREABILIDADE Calibração ou verificação dos dispositivos de medição deve ser realizada: • em intervalos especificados ou antes do uso • contra padrões de medição rastreáveis
  • 43. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Situação da Verificação ou Calibração 169 Equipamento no: XXXYY/ZZZZ Data da próx. Calibração: ____/____/____ Planilhas de controle Etiqueta de comprovação LOGO Planilha de Controle de Verificação de Equipamentos de Medição Obra: Folha: / Data Equipamento Código / Número Usuário Verificado por Última Próxima Planilha de Controle de Calibração de Padrões Folha: 1/1 Datas de calibração ou verificaçãoEquipamento / freqüência de calibração Nº do patrimônio Laboratório contratado Tolerância Liberado para uso? (S) ou (N) Visto do Responsável última próxima Nível a laser ou teodolito (anualmente) 1029/00 Lab Cali Desvio em relação ao eixo vertical de 5’. S Ronaldo 30-04-2001 30-04-2002 Esquadro (80 x 60 x 100 cm) (anualmente) 1099/01 Lab Bom Desvio de relação ao ângulo reto de 1 grau. S Ronaldo 12-12-2000 12-12-2001 Trena metálica 30 metros (anualmente) 1209/01 Lab Bom Nenhuma parcial e sua medida total devem apresentar desvio superior a 2 mm. S Ronaldo 12-12-2000 12-12-2001 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria 8.1 Generalidades 170 Planejamento e implementação dos processos de monitoramento, medição, análise e melhoria Demonstrar a conformidade do produto Assegurar a conformidade do SGQ Melhorar continuament e a eficácia do SGQ Determinação dos métodos aplicáveis, incluindo técnicas estatísticasIEL (2008) Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria 8.2 Medição e Monitoramento 8.2.1 Satisfação dos clientes • Monitorar informações relativas à percepção dos clientes sobre se a empresa atendeu aos requisitos dos clientes 171 SATISFAÇÃO x INSATISFAÇÃO Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8.2.2 Auditoria Interna • Determinar se o sistema de gestão da qualidade: • atende aos requisitos estabelecidos pelo SGQ e pela ISO 9001:2008 • está mantido e implementado eficazmente • prover ao auditado uma oportunidade para melhorar o sistema da qualidade • A auditoria deve ser executada por uma pessoa independente daquela que tem responsabilidade sobre o processo em questão 172 SiAC: Procedimento Documentado
  • 44. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8.2.3 Medição e monitoramento de processos • Métodos adequados de monitoramento e medição dos processos do SGQ, para assegurar a conformidade do produto 8.2.4 Medição e monitoramento do produto • Métodos adequados para medição e monitoramento das características do produto para verificar se os requisitos são atendidos 173 No recebimentoNo recebimentoNo recebimentoNo recebimento Durante o processoDurante o processoDurante o processoDurante o processo FinalFinalFinalFinal Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8.3 Controle de produto não-conforme • A empresa deve assegurar que produtos que não estejam conforme com os requisitos, sejam identificados e controlados para evitar seu uso ou entrega não intencional 174 Identificação de não-conformidade Tratamento da não-conformidade Reverificação após retrabalho Análise da não-conformidade • ação para eliminar a não-conformidade • autorização, liberação ou aceitação sob concessão • ação para impedir uso pretendido ou aplicação originais Registros das não-conformidades e ações tomadas O produto não-conforme pode se referir tanto a bens como serviços executados. IEL (2008) SiAC: Procedimento Documentado Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8.4 Análise dos Dados • Determinação, coleta e análise de dados apropriados para demonstrar a adequação e eficácia do SGQ e para avaliar onde melhorias contínuas podem ser realizadas • A análise de dados deve fornecer informações relativas a: • satisfação de clientes • conformidade com os requisitos do produto • características e tendências dos processos e produtos • fornecedores 175 Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8.5 Melhorias 8.5.1 Melhoria Contínua • Melhorar continuamente a eficácia do sistema de gestão da qualidade: • da política e dos objetivos da qualidade • dos resultados de auditorias • da análise de dados • das ações corretivas e preventivas • da análise crítica pela direção 176 A P DC
  • 45. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8.5.2 Ação Corretiva • Ações para eliminar as causas de não-conformidades, de forma a prevenir sua repetição • A organização deve: • Analisar e investigar as causas das não conformidades; • Avaliar a necessidade de desencadear ações que assegurem a não repetição das não conformidades; • Determinar e implementar as ações corretivas necessárias; • Acompanhar e registrar os resultados das ações implementadas; • Avaliar a eficácia das ações implementadas. 177 SiAC: Procedimento Documentado Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 8.5.3 Ação Preventiva • Ações para eliminar as causas de não - conformidades potenciais, de forma a prevenir sua ocorrência • A organização deve: • Identificar a natureza das não conformidades potenciais e das suas causas; • Analisar a necessidade de definição de ações que previnam a ocorrência de não conformidades; • Definir e implementar as ações necessárias; • Acompanhar e registrar os resultados das ações implementadas; • Avaliar a eficácia das ações implementadas. 178 SiAC: Procedimento Documentado Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras 8. Medição, Análise e Melhoria (Cont.) 179 MELHORIA AÇÃO PREVENTIVA AÇÃO CORRETIVA • Não existe problema • Nem mesmo potenciais problemas  SISTEMA ESTÁ BOM • O problema ainda não ocorreu • Existem problemas potenciais • O problema já ocorreu • Existem problemas  EXISTE UM PONTO FRACO  O SISTEMA NECESSITA AÇÕES Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO 180
  • 46. Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Processo de Certificação 181 Empresa implanta o SGQ com base na ISO 9001:2008 e/ou PBQP-H Solicita auditoria ao OCS OCS realiza auditoria de Certificação Aprovado? Com ressalvas? S S N Empresa propõe ações corretivas e envia ao OCS OCS emite o Certificado OCS analisa e aprova N Empresa realiza ações corretivas e solicita nova auditoria ao OAC Prof. Ângela M.F. Danilevicz, Dr. Gestão da Qualidade de Obras Referências • BORGES, C.A.M. O que são as normas de desempenho e como entrarão em vigor? Disponível em <http://search.4shared.com/postDownload/0d_03c7H/NBR-15575_- _Norma_de_Desempenh.html>. Acesso em 20/jun/2012. • CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – CBIC. Desempenho de edificações habitacionais: guia orientativo para atendimento à norma ABNT NBR 15575/2013. Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Fortaleza: Gadioli Cipolla Comunicação, 2013. • GOES, S. Ação corretiva e ação preventiva. Disponível em <http://executivebc.com.br/arquivos_pdf/pdf505.pdf>. Acesso em 25/jun/2012. • INSTITUTO EUVALDO LODI. Itens e Requisitos do Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras - SIQ-Construtoras. Curso de Capacitação, 2008. • PBQP-H. Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil – SiAC. Brasília: Ministério das Cidades, 2012 • PIZOLATTO, M.; DANILEVICZ, A.M.F. Sistemas de Garantia da Qualidade. Material de aula. UFRGS, 2009. 182