3. 3
Sumário
1. Hardware
2. Software
3. Sistema Operacional
4. Internet
5. Richard M. Stallman
6. Fundação GNU
7. General Public License
8. Direito Autoral
9. Patente
7. 7
Hardware
• Uma tradução de hardware poderia ser
lataria.
• Parte física, propriamente dita, de um
computador.
• Ou seja, a máquina em si, que é dividida em
vários componentes, como processador,
memória, disco rígido, dispositivos de
entrada e saída, etc.
8. 8
Hardware
• O software fornece instruções baseadas nos
dados, para o hardware processar.
• O hardware se distingue dos dados que o
computador opera e do software que o
controla.
• Podemos resumir como: hardware é o que
você chuta, enquanto software é o que você
xinga.
10. 10
Software
• Software ou programa de computador é uma
sequência de instruções a serem seguidas
e/ou executadas, na manipulação,
redirecionamento ou modificação de um
dado/informação ou acontecimento.
• Sequência lógica de instruções, que é
interpretada e executada por um hardware.
11. 11
Software
• Quando um software está escrito usando
instruções que podem ser executadas
diretamente por um processador dizemos
que está escrito em linguagem de máquina.
• A execução de um software também pode
ser intermediada por um programa
interpretador, responsável por interpretar e
executar cada uma de suas instruções.
12. 12
Software
• Uma categoria especial e notável de
interpretadores são as máquinas virtuais,
como a JVM (Java Virtual Machine ou
Máquina Virtual Java), que simulam um
computador inteiro, real ou imaginado.
• Hoje, cada um de nós acessa e usa
computadores, mesmo que aparentemente
eles não sejam o que nós pensamos que
são.
13. 13
Software
• Qualquer computador moderno tem uma
variedade de programas que fazem diversas
tarefas. Eles podem ser classificados em
duas grandes categorias:
– Software de Sistema
– Software Aplicativo
14. 14
Software
• O Programa tem que ser "carregado" na memória
principal para ser executado. Após carregar o
programa, o computador entra em funcionamento,
executando outros programas.
• As instruções de um programa aplicativo podem ser
passadas para o sistema ou diretamente para o
hardware, que recebe as instruções na forma de
linguagem de máquina.
15. 15
Software
• de Sistema:
– Inclui o firmware (a BIOS dos computadores
pessoais, por exemplo), drivers de dispositivos, o
sistema operacional e tipicamente uma interface
gráfica que, em conjunto, permitem ao usuário
interagir com o computador e seus periféricos.
16. 16
Software
• Aplicativo:
– Permite ao usuário fazer uma ou mais tarefas específicas.
– Os softwares aplicativos podem ter uma abrangência de
uso de larga escala, muitas vezes em âmbito mundial;
nestes casos, os programas tendem a ser mais robustos
e mais padronizados.
– Programas escritos para um pequeno mercado têm um
nível de padronização menor e tendem a ser mais
técnicos.
18. 18
Sistema Operacional
• Conjunto de ferramentas necessárias para
que um computador possa ser utilizado de
forma adequada.
• Camada intermediária entre o software
aplicativo e a máquina ou hardware,
gerenciando os recursos da mesma.
19. 19
Sistema Operacional
• É constituído por um kernel, ou núcleo, e um
conjunto de softwares básicos, que executam
operações simples, mas que juntos fazem
uma grande diferença do desempenho e
usabilidade do computador.
• Podemos dizer que um computador não
possui nenhuma utilidade prática sem pelo
menos um sistema operacional instalado.
20. 20
Sistema Operacional
• Se ele não existisse, todo software desenvolvido
deveria saber se comunicar com os dispositivos de
máquina de que precisasse.
• Com ele, um software que seja feito não precisará
de informações específicas da máquina. Ao invés
disso, ele chamará funções do kernel e o sistema
operacional é que fará a comunicação, repassando
os resultados.
21. 21
Sistema Operacional
• No início da computação, os primeiros
"sistemas operacionais" eram únicos, pois
para cada mainframe vendido, era fornecido
um sistema operacional específico para
aquela máquina.
• As máquinas eram caras e de uso em
monobloco: um usuário por vez para todo o
computador (sistema tipo monousuário).
22. 22
Sistema Operacional
• Por causa dos altos custos da máquina, iniciou-se a
pesquisa de sistemas operacionais que
automatizassem a troca de jobs (tarefas), pois os
sistemas eram mono-usuário e tinham cartões
perfurados como entradas.
• Assim poderiam eliminar o trabalho de pessoas que
eram contratadas apenas para fazer a troca dos
cartões perfurados, além de um sistema poder
executar mais de uma tarefa em concorrência.
23. 23
Sistema Operacional
• Um dos primeiros sistemas operacionais foi o
CTSS, desenvolvido no MIT.
• Outro que revolucionou conceitos foi o Multics,
desenvolvido nos laboratórios da AT&T.
• Geralmente os sistemas operacionais eram
programados em Assembly, até mesmo o UNIX em
seu início.
• Após poucas versões, o UNIX passou a ser
desenvolvido através de uma nova linguagem (a
Linguagem C) e teve em seus princípios muitas
inovações derivadas do Multics.
24. 24
Sistema Operacional
• O UNIX criou um ecossistema de versões e
inovações, entre estes destacam-se:
– System V e derivados;
– Família BSD (FreeBSD, NetBSD, OpenBSD, etc.);
– HP-UX;
– Sun Solaris;
– IBM AIX;
– Linux (e derivados);
– Mac OS X (que é uma variante dos BSD's).
25. 25
Sistema Operacional
• Década de 1970
• Deu-se início da era dos computadores pessoais
(PCs). Havia a necessidade de um sistema
operacional que fosse de fácil utilização.
• Década de 1980
• William (Bill) Gates e seu colega de faculdade, Paul
Allen, compraram o sistema QDOS (Quick and Dirty
Operating System) de Tim Paterson por US$50.000,
rebatizaram-no de DOS (Disk Operating System),
adicionaram funcionalidades e venderam licenças à
IBM.
26. 26
Sistema Operacional
• O DOS vendeu muito como sistema
operacional padrão para os computadores
pessoais desenvolvidos pela IBM do tipo
IBM-PC.
• Assim nasceu a Microsoft.
27. 27
Sistema Operacional
• Década de 1990
• Um estudante de computação finlandês postou um
comentário numa lista de discussão da Usenet
dizendo que estava desenvolvendo um kernel de
sistema operacional e perguntou se alguém
gostaria de auxiliá-lo na tarefa.
• Este estudante chamava-se Linus Torvalds e este
foi seu primeiro passo em direção ao tão conhecido
Linux.
28. 28
Sistema Operacional
• Classificações Quanto ao Tipo de
Funcionamento Interno:
– Sistemas Monotarefa (ex: DOS);
– Sistemas Multitarefa Mono-usuário (ex: Windows
98, Windows XP Professional, BeOS, Mac OS,
Linux, Unix, Symbian);
– Sistemas Multitarefa Multi-usuários (ex: Windows
Server, Linux, Unix).
29. 29
Sistema Operacional
• Classificações Quanto ao Tipo de Comercialização:
– Sistemas Proprietários: São pagos e você não tem
acesso ao código fonte. (ex: Windows);
– Sistemas Gratuitos: Não são pagos, mas você não tem
acesso ao código fonte (ex: BeOS);
– Sistemas Open Source (Código Aberto): Você tem
acesso ao código fonte, sendo pagos ou não (ex: Unix);
– Sistemas Livres: Não são pagos e são abertos, podendo-
se alterar o código livremente (ex: Linux).
31. 31
Internet
• Vinculada ao Departamento de Defesa dos Estados
Unidos da América existia a empresa ARPA
(Advanced Research and Projects Agency).
• 1969: Com o objetivo de conectar as bases
militares e os departamentos de pesquisa do
governo americano, mesmo após um ataque
nuclear, a ARPA desenvolveu a ARPANET,
acrônimo em inglês de Advanced Research
Projects Agency Network.
32. 32
Internet
• Podemos dizer que ARPANET foi a mãe da
Internet.
• Ela foi criada para a guerra, pois com essa rede
promissora, os dados valiosos do governo
americano estariam espalhados em vários lugares,
ao invés de centralizados em apenas um
computador servidor.
• Usando conexões por cabos que passavam por
baixo da terra, a ARPANET ligava os militares e
pesquisadores sem ter um centro definido ou
mesmo uma rota única para as informações,
tornando-se quase indestrutível.
33. 33
Internet
• 1979: a ARPANET tinha crescido tanto que o
seu protocolo de comutação de pacotes
original, chamado de Network Control
Protocol (NCP), tornou-se inadequado.
• 1983: a ARPANET começou a usar um novo
protocolo chamado TCP/IP (Transfer Control
Protocol/Internet Protocol).
34. 34
Internet
• 1991: Tim Berners-Lee publicou seu novo projeto
para a World Wide Web, dois anos depois de
começar a criar o HTML, o HTTP e as poucas
primeiras páginas no CERN, na Suíça.
• 1993: Web Browser Mosaic 1.0 foi lançado, e no
final de 1994 já havia interesse público na Internet.
• 1996: A palavra Internet já era de uso comum,
principalmente nos países desenvolvidos, referindo-
se na maioria das vezes a tecnologia WWW.
35. 35
Internet
• A Internet é uma rede de redes, em escala
mundial de milhões de computadores.
• Internet não é sinônimo de World Wide Web.
Esta é parte daquela, sendo a World Wide
Web, ou simplesmente Web, que utiliza
hipermídia na formatação básica, um dos
muitos serviços oferecidos na Internet.
36. 36
Internet
• Serviços Comumente Disponíveis:
– Conteúdo multimídia e hipermídia (WWW);
– Acesso remoto a outras máquinas (Telnet e SSH);
– Transferência de arquivos (FTP);
– Correio eletrônico (e-mail normalmente através dos
protocolos POP3 e SMTP);
– Boletins eletrônicos (news ou grupos de notícias);
– Bate-papo online (Chat);
– Mensagens instantâneas (ICQ, YIM, Jabber, MSN
Messenger, Blogs).
38. 38
Richard M. Stallman
• 1969: Teve seu primeiro acesso a um computador
durante seu último ano na escola secundária.
• Depois de terminar a escola secundária, passou o
verão escrevendo seu primeiro programa de
computador, um pré-processador para a linguagem
de programação de PL/I do IBM 360, Centro
Científico da IBM em Nova York.
• 1974: Como calouro de Física da Universidade de
Harvard, tornou-se um programador do Laboratório
de Inteligência Artificial do MIT, passando a ser um
aficcionado pela comunidade hacker.
39. 39
Richard M. Stallman
• 1969: Teve seu primeiro acesso a um computador
durante seu último ano na escola secundária.
• Depois de terminar a escola secundária, passou o
verão escrevendo seu primeiro programa de
computador, um pré-processador para a linguagem
de programação de PL/I do IBM 360, Centro
Científico da IBM em Nova York.
• 1974: Como calouro de Física da Universidade de
Harvard, tornou-se um programador do Laboratório
de Inteligência Artificial do MIT, passando a ser um
aficcionado pela comunidade hacker.
40. 40
Richard M. Stallman
• Hackers são especialistas em computação que
comumente trocam informações técnicas entre si
sobre o hardware e sobre o software em
desenvolvimento, com o objetivo de aumentar o
próprio conhecimento e, consequentemente, co
conhecimento do grupo, pelo simples prazer de
viver com a tecnologia.
• Crackers são indivíduos, nem sempre especialistas,
que utilizam todos os meios ao seu alcance para
quebrar ou alterar sistemas alheios com o intuito de
auferir qualquer vantagem financeira ou
competitiva.
41. 41
Richard M. Stallman
• 1980: A emergência “do software portátil” (que
poderia funcionar em tipos diferentes de
computadores) em conjunto com a habilidade dos
usuários para modificar e compartilhar o software
entre si era agora um problema para os modelos do
negócios dos fabricantes de computador.
• Para impedir que o respectivo software fosse usado
em computadores dos concorrentes, os fabricantes
pararam de distribuir o código-fonte e começaram a
restringir a cópia e a redistribuição de seu software
por cláusulas de direitos autorais e patentes.
42. 42
Richard M. Stallman
• 1980: A emergência “do software portátil” (que
poderia funcionar em tipos diferentes de
computadores) em conjunto com a habilidade dos
usuários para modificar e compartilhar o software
entre si era agora um problema para os modelos do
negócios dos fabricantes de computador.
• Para impedir que o respectivo software fosse usado
em computadores dos concorrentes, os fabricantes
pararam de distribuir o código-fonte e começaram a
restringir a cópia e a redistribuição de seu software
por cláusulas de direitos autorais e patentes.
43. 43
Richard M. Stallman
• 1983: Após três anos de embates financeiros e
legais entre duas empresas de ex-colegas de
trabalho de Stallman sobre o fornecimento de
software proprietário e fechado para o MIT, ele viu a
ideologia hacker desmoronar.
• Mesmo assim ele rejeitou um futuro onde tivesse
que assinar acordos de não-divulgação e executar
outras ações que considerou contrárias aos seus
princípios, e escolheu compartilhar seu trabalho
com outros no que considerava o espírito clássico
da colaboração científica.
44. 44
Richard M. Stallman
• 1984: Em janeiro daquele ano ele se demitiu do MIT
para poder trabalhar em tempo integral no projeto
GNU, que ele já tinha anunciado em Setembro de
1983. Ele não terminou um Ph.D, mas lhe foi
concedido como título honorário.
• Ele argumenta que os usuários do software devem
ter a liberdade, em particular a liberdade para
“compartilhar com o seu vizinho” e poder estudar e
fazer modificações no software que usam.
45. 45
Richard M. Stallman
• Ele tem dito repetidamente que as tentativas
dos fabricantes de software proprietário em
proibir essa liberdade de copiar e modificar
são “anti-sociais” e “antiéticas.
• Ele argumenta que a liberdade é vital dentro
do processo de desenvolvimento de
software.
47. 47
Fundação GNU
• 1985: Stallman publicou o manifesto de GNU, que
esboçou sua motivação para criar um sistema
operacional livre chamado GNU, que seria
compatível com Unix.
• O nome GNU é um trocadilho recursivo para GNU's
Not Unix (em português: GNU não é Unix).
• Logo após, ele criou a organização sem fins
lucrativos Free Software Foundation (FSF) para
empregar programadores de software livre e para
fornecer um infra-estrutura para a comunidade de
software livre.
48. 48
Fundação GNU
• Stallman inventou e popularizou o conceito do
Copyleft, um mecanismo legal para proteger as
modificações e os direitos de redistribuição para o
software livre.
• Foi primeiramente implementada dentro da “GNU
Emacs General Public License”.
• 1989: Primeiro programa independente dentro da
“GNU General Public License” foi liberado.
49. 49
Fundação GNU
• Pela produção das ferramentas de software
necessárias para escrever software, e
publicando uma licença genérica que poderia
ser aplicada a qualquer projeto de software
(GPL), Stallman ajudou e inspirou que outros
escrevessem software livre, mesmo
independentemente do projeto GNU.
50. 50
Fundação GNU
• Até então, muitas partes do sistema GNU já
tinham sido completadas, com exceção do
kernel.
• 1990: Membros do projeto de GNU
começaram um kernel chamado GNU Hurd,
mas uma decisão de projeto arriscada
provou ser um má aposta, e o
desenvolvimento do Hurd era lento.
51. 51
Fundação GNU
• 1991: Um jovem finlandês chamado Linus Torvalds
havia criado um kernel que poderia usar todas as
peças do sistema operacional GNU.
• Este kernel ficou conhecido como Linux, contração
de Linus e Unix.
• O kernel Linux poderia ser combinado com o
software existente, incluindo software GNU, para
montar um sistema operacional completo.
52. 52
Fundação GNU
• Stallman pede às pessoas para dizer “GNU/Linux”
quando se referem ao sistema operacional
construído pela combinação do sistema GNU e do
kernel Linux, em razão do termo ser a conexão
entre a filosofia do projeto GNU e seu software. Já
quando as pessoas chamam a combinação
somente de Linux, ela é quebrada.
• Stallman procurar dar importância as palavras que
as pessoas usam quando falam sobre o
relacionamento entre software e liberdade.
54. 54
General Public License
• GPL = General Public License (Licença
Pública Geral)
• É uma licença de software livre publicada
pelo projeto GNU com a intenção de permitir
que software possa ser distribuído de
maneira livre e gratuita, utilizando a filosofia
de deixar copiar.
55. 55
General Public License
• As licenças do projeto GNU têm o respaldo
legal da constituição dos Estados Unidos por
terem sido publicadas pela Free Software
Foundation, e são válidas em todos os
países que aceitam o acordo internacional de
respeito a patentes e direitos autorais.
56. 56
General Public License
• Permite que programas sejam distribuídos e
reaproveitados, mantendo, porém, os direitos
do autor, e sem permitir que essa informação
seja usada de maneira indevida.
• NÃO permite, por exemplo, que outra pessoa
se apodere do código-fonte, ou que sejam
impostos sobre ele restrições que impeçam a
sua distribuição da mesma maneira (livre!)
que foi adquirido.
58. 58
Direito Autoral
• Direito autoral ou direitos de autor, é o nome dado
ao direito que o autor, o criador, o tradutor, o
pesquisador ou o artista tem de controlar o uso que
se faz de sua obra. É garantido ao autor os direitos
morais e patrimoniais sobre a obra que criou.
• Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fluir e
dispor da obra literária, artística ou científica,
dependendo de autorização prévia e expressa do
mesmo, para que a obra seja utilizada, por
quaisquer modalidades, dentre elas a reprodução
parcial ou integral.
59. 59
Direito Autoral
• Reprodução é a cópia em um ou mais exemplares
de uma obra literária, artística ou científica.
• Contrafação é a cópia não autorizada de uma obra,
total ou parcial. É vulgarmente chamada de
“pirataria”.
• Toda a reprodução é uma cópia. E cópia sem
autorização do titular dos direitos autorais e/ou
detentor dos direitos de reprodução ou fora das
estipulações legais constitui contrafação, um ato
ilícito civil e criminal.
60. 60
Direito Autoral
• O símbolo de Copyright é uma letra “C”.
• No Brasil, atualmente essa matéria é
regulada pela Lei n.º 9.610, de 19 de
Fevereiro de 1998
62. 62
Patente
• Uma teoria da legislação da patente é induzir o
inventor a divulgar o conhecimento para o avanço
da sociedade na troca de um período limitado de
exclusividade.
• Consequentemente uma patente é um direito
similar ao direito de monopólio.
• É um documento legal que representa um conjunto
de direitos exclusivos concedidos por um governo a
um inventor ou a um pretendente por tempo
limitado (normalmente 20 anos a contar da data de
arquivo).
63. 63
Patente
• Patente, ao contrário do Copyright, não
permite nem mesmo a reprodução da obra
sem o devido pagamento de royalties,
atribuindo poder máximo de exploração na
utilização da obra pelo autor.
• No Brasil, Patentes são regulamentadas pela
Lei de Propriedade Intelectual (Lei 9279 de
14/5/1996).
64. 64
Patente
• Segundo a lei brasileira, não são passíveis
de registro formal criações puramente
intelectuais e abstratas, tais como um
Método Rápido de Divisão, um Novo Método
para Ensinar Idiomas, etc.
• Portanto, software não é, no geral, passível
de patenteamento. No entanto, na prática
isso não ocorre, visto que muitas empresas o
fazem sob regime jurídico do Direito do
Autor.
66. 66
Copyleft
• Copyleft é um trocadilho com o termo
Copyright. Traduzindo literalmente significa
"deixamos copiar“.
• Copyleft é uma forma de proteção de direitos
de autor que tem como objetivo prevenir que
não sejam colocadas barreiras à utilização,
difusão e modificação de uma obra criativa
devido à aplicação clássica das normas de
propriedade intelectual.
67. 67
Copyleft
• Um projeto (programas ou outros trabalhos livres)
sobre a licença Copyleft, requer que as
modificações desse projeto ou extensões do
mesmo, sejam livres, passando adiante a liberdade
de copiar e modificar novamente o projeto.
• O símbolo de Copyleft é um “C invertido”.
• Como existem várias licenças de Copyleft, as
implicações do símbolo de Copyleft não são tão
precisas como as do símbolo de Copyright, a não
ser que se indique também qual a licença aplicável.
69. 69
Linus Torvalds
• Linus Benedict Torvalds (Finlândia, 1969) é o
criador do kernel do sistema operacional
GNU/Linux, muitas vezes chamado simplesmente
de "Linux".
• 1983: Stallman criou a Free Software Foundation
(GNU).
• 1986: Marice J. Bach publicou Design of the Unix
Operating System.
• 1988: Linus é admitido na Universidade de Helsinki.
70. 70
Linus Torvalds
• 1988: No mesmo ano o famoso professor Ph.D.
Andy Tannenbaum traz a público o Sistema
Operacional Minix.
• O Minix é uma versão do Unix, porém gratuita e
com o código fonte disponível, desenvolvido a partir
do zero para ajudar os alunos a compreender
diversos conceitos de computação.
• Isso significa que qualquer programador experiente
pode fazer alterações nele. Ele foi criado
originalmente para uso educacional, para quem
quisesse estudar o Unix "em casa".
71. 71
Linus Torvalds
• 1990: Torvalds começa a aprender programação
em Linguagem C nos seus estudos.
• 1991: Linus obteve e estudou o Minix, mas não
ficou satisfeito com a arquitetura deste. Baseando-
se no projeto do sistema Unix e modificando
gradualmente o núcleo do Minix, criaria uma
adaptação do Unix para executar o software do
GNU, mas sobre plataforma IBM-PC.
72. 72
Linus Torvalds
• O kernel do Linux foi primeiramente desenvolvido
por Torvalds numa tentativa de desenvolver um
sistema operacional Unix-like que executasse em
processadores Intel 80386.
• O projeto foi lançado em 1991 em uma, hoje
famosa, mensagem para a Usenet.
• Desde os primeiros dias, ele recebeu ajuda de
hackers do Minix. E hoje já recebe contribuições de
milhares de programadores.
73. 73
Linus Torvalds
• Linux é uma junção de Linus com Unix, criada por
Ari Lemmke para nomear o diretório remoto de
Linus no servidor da Finnish University.
• Só 2% de Linux foi criado por ele nos anos 90, mas
em sua pessoa segue vinculada a paternidade
deste sistema operacional.
• Torvalds possui a marca registrada “Linux” e
supervisiona o uso (ou abuso) da marca através da
organização sem fins lucrativos Linux International.
74. 74
Linus Torvalds
• O nome do mascote Tux (o pinguim do
Linux), foi escolhido por votação, pelo próprio
Linus. Segundo ele "gostaria de um pinguim
cheio, satisfeito por ter comido muitos
peixes".
• Dizem que o motivo verdadeiro por trás da
escolha do Tux como mascote foi uma
mordida que Linus levou de um pinguim em
um zoológico.
76. 76
Linux
• Linux é o kernel, tecnicamente falando, de um
sistema operacional livre e popular, sendo
considerado um sistema do tipo Unix.
• Um kernel não é um sistema operacional completo.
• Sistemas completos construídos em torno do kernel
do Linux usam o projeto GNU que oferece uma
shell, utilitários, bibliotecas, compiladores e
ferramentas, bem como outros programas como o
editor Emacs.
77. 77
Linux
• Arquitetura:
– Kernel híbrido monolítico;
– Drivers de dispositivo facilmente configurados
como módulos, sendo carregados ou
descarregados enquanto o sistema está
executando;
– Suporte a multiprocessamento simétrico.
78. 78
Linux
• Portabilidade:
– Funciona em dezenas de plataformas, desde um
relógio de pulso da IBM até em mainframes,
passando por várias arquiteturas, como IBM
S/390, PowerPC, Intel 586, Apple, strongARM,
Apple, etc., com grande penetração também em
dispositivos embarcados, como Handhelds,
CLPs, video-games, centrais de entretenimento,
PABX e celulares .
79. 79
Linux
• Termos de Licenciamento :
– Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma
licença que proibia qualquer uso comercial. Isso
foi logo mudado para a Licença Pública Geral
GNU (versão 2 exclusivamente). Essa licença
permite a distribuição e mesmo a venda de
versões possivelmente modificadas do Linux,
mas requer que todas as cópias sejam lançadas
dentro da mesma licença e acompanhadas do
código fonte.
81. 81
Distribuições do Sistema
Operacional GNU/Linux
• Atualmente, um Sistema Operacional Linux
completo (uma “distribuição de Linux”) é uma
coleção de software livre (e por vezes não-livres)
criados por indivíduos, grupos e organizações ao
redor do mundo, tendo o kernel como seu núcleo.
• O que faz a diferença é como estão organizados e
pré-configurados os aplicativos.
• Como exemplo o Kurumin, criado por Carlos E.
Morimoto, tem boa parte de seus aplicativos
traduzidos para o português, o que facilita aos
brasileiros ter acesso integrado nos aplicativos.
82. 82
Distribuições do Sistema
Operacional GNU/Linux
• Existem distribuições com ferramentas para
configuração e monitoramento, o que facilita na
administração dos sistemas.
• As principais diferenças entre as distribuições são
nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos
diretórios e na sua biblioteca básica.
• Com ambientes gráficos como KDE e GNOME , o
GNU/Linux oferece um interface gráfica,
semelhante aos sistemas Mac/OS e Windows, mais
intuitiva que a tradicional interface de linha de
comando do Unix.
83. 83
Distribuições do Sistema
Operacional GNU/Linux
• Algumas Distribuições:
•Arch
•Caixa Mágica
•Debian
•Debian-BR-CDD
•Fedora
•Gentoo
•Gobo
•Knoppix
•Kurumin
•Lycoris
•Mandriva
•Muriqui
•Red Hat
•Slackware
•Sorcerer
•SuSE
•Tech
•Tsl
•Ubuntu
85. 85
Software Livre
• O termo Software Livre se refere aos softwares que
são fornecidos aos seus usuários com a liberdade
de executar, estudar, modificar e repassar (com ou
sem alterações) sem que, para isso, os usuários
tenham que pedir permissão ao autor do programa.
• A maioria dos softwares livres é licenciada através
de uma licença de software livre, como a GNU GPL.
86. 86
Software Livre
• Para que seja possível modificar o software (para
uso particular ou para distribuir) é necessário ter o
código-fonte.
• O acesso aos fontes é pré-requisito para a
liberdade do software.
• Caso ele não seja distribuído junto com os
executáveis, deve ser disponibilizado em local de
onde possa ser baixado, ou deve ser entregue ao
usuário, se solicitado, sem custos adicionais (ou
cobrando-se apenas transporte e mídia).
87. 87
Software Livre
• Mais precisamente se refere a quatro tipos de
liberdade para os usuários do software, definidas
pela FSF:
– Executar o programa, para qualquer propósito (liberdade
nº 0).
– Estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as
suas necessidades (liberdade nº 1).
– Redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao
seu próximo (liberdade nº 2).
– Aperfeiçoar o programa, e liberar os seus
aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se
beneficie (liberdade nº 3).
88. 88
Software Livre
• Liberdade de Utilizar:
– Significa a liberdade para qualquer tipo de
pessoa física ou jurídica utilizar o software em
qualquer tipo de sistema computacional, para
qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que
seja necessário comunicar ao desenvolvedor ou
a qualquer outra entidade em especial.
89. 89
Software Livre
• Liberdade de Redistribuir:
– Deve incluir a possibilidade de se repassar tanto
os códigos-fonte quanto os arquivos binários
gerados da compilação desses códigos, quando
isso á possível, seja o programa original ou uma
versão modificada.
– Não é preciso pedir autorização do autor ou do
distribuidor do software para que ele possa ser
redistribuído, já que as licenças de software livre
já dão prévia autorização.
90. 90
Software Livre
• Para que as liberdades sejam reais, elas têm
que ser irrevogáveis, desde que você não
faça nada errado
• Caso o desenvolvedor original do software
tenha o poder de revogar a licença, mesmo
que você não tenha dado motivo, o software
não é livre.
91. 91
Software Livre
• Atualmente Software Livre também deve reunir o
conceito de Padrões Abertos.
• Isto significa que o software deve ser desenvolvido
baseado em padrões amplamente aceitos pela
indústria de informática, alguns deles constantes
em normas ISO, IEEE, ANSI, W3C e ABNT.
• Sempre que possível, deve ser portável entre
diferentes arquiteturas de hardware sem que seja
necessário recompilá-lo.
• Deve ter o menor custo possível para quem utiliza.
92. 92
Software Livre
• A Open Source Initiative (OSI) tem buscado
uma solução mais prática para a utilização,
tanto no mercado capitalista como no
mercado governamental, do software livre
baseado em padrões abertos.
• Criou o documento “The Open Source
Definition”, com as regras para um software
ser considerado aberto.
93. 93
Software Livre
• A OSI, além das regras indicadas pela FSF,
recomenda que no software aberto e livre:
– Não exista discriminação de pessoas ou grupos;
– Não exista restrições de uso ou de esforços;
– A integridade do trabalho original do autor deve ser
mantida;
– A licença de uso não deve ser específica para um
produto, não deve restringir outros softwares e deve ser
tecnologicamente neutra, permitindo a redistribuição do
software.
95. 95
Software Livre nos
Governos
• Alguns governos começaram a adotar leis ou
medidas favoráveis ao software livre.
• Os casos mais notáveis são os do Brasil e da
França.
• É uma questão polêmica. Por um lado, as
organizações defensoras do software livre
procuram mostrar as vantagens do software livre,
enquanto do outro as grandes empresas de
software proprietário, sendo a Microsoft a mais
notável, procuram defender a tese contrária.
96. 96
Software Livre nos
Governos
• Segundo a FSF e a OSI, os governos deviam
adotar porque:
– Deixariam de pagar as caras licenças do software
proprietário, bem como os royalties devidos.
– Defenderiam a sua soberania, particularmente no que se
refere a software (sejam sistemas operacionais ou não)
que em teoria podem, de maneira furtiva, enviar dados
dos computadores de usuários para os sites dos
fabricantes (ou outros não identificados).
– Ocorreria uma promoção da economia interna, já que
desenvolvedores e técnicos locais encontrariam trabalho
na construção de soluções próprias.
97. 97
Software Livre nos
Governos
• Os defensores do software proprietário contrapõem:
– O software livre tem custos de manutenção maiores
porque requer pessoal especializado, e a maioria dos
técnicos locais já possuem conhecimentos para trabalhar
nos atuais sistemas.
– A questão da soberania não é assim tão importante
porque as grandes empresas de software estão dispostas
a fornecer acesso a seus códigos-fontes para a análise
dos governos ou de grandes grupos empresariais.
99. 99
Software Livre no
Governo do Brasil
• No governo do Presidente Lula, o Poder Executivo
emitiu o Decreto de 29 de Outubro de 2003 que
Institui Comitês Técnicos do Comitê Executivo do
Governo Eletrônico e dá outras providências.
• Com a utilização de software livre o governo
pretende diminuir custos com licenças de uso e
royalties, além de promover a nacionalização do
código-fonte de software em uso.
100. 100
Software Livre no
Governo do Brasil
• Como consequência foi criado o Portal de Software
Livre que reúne documentação sobre o que está
ocorrendo no âmbito dos poderes da União e dos
Estados para a adoção desta nova política.
• No portal estão disponíveis para consulta pública as
“Diretrizes, Objetivos e Ações Prioritárias conforme
Planejamento Estratégico do Comitê Técnico de
Implementação de Software Livre”
102. 102
Diretrizes da Implementação do
Software Livre no Governo Federal
• Priorizar soluções, programas e serviços baseados em
software livre que promovam a otimização de recursos e
investimentos em tecnologia da informação.
• Priorizar a plataforma Web no desenvolvimento de
sistemas e interfaces de usuários.
• Adotar padrões abertos no desenvolvimento de tecnologia
da informação e comunicação e o desenvolvimento
multiplataforma de serviços e aplicativos.
• Popularizar o uso do software livre.
• Ampliar a malha de serviços prestados ao cidadão através
de software livre.
103. 103
Diretrizes da Implementação do
Software Livre no Governo Federal
• Garantir ao cidadão o direito de acesso aos serviços
públicos sem obrigá-lo a usar plataformas específicas.
• Utilizar o software livre como base dos programas de
inclusão digital.
• Garantir a auditabilidade plena e a segurança dos
sistemas, respeitando-se a legislação de sigilo e
segurança.
• Buscar a interoperabilidade com os sistemas legados.
• Restringir o crescimento do legado baseado em tecnologia
proprietária.
• Realizar a migração gradativa dos sistemas proprietários.
104. 104
Diretrizes da Implementação do
Software Livre no Governo Federal
• Priorizar a aquisição de hardware compatível às
plataformas livres.
• Garantir a livre distribuição dos sistemas em software livre
de forma colaborativa e voluntária.
• Fortalecer e compartilhar as ações existentes de software
livre dentro e fora do governo.
• Incentivar e fomentar o mercado nacional a adotar novos
modelos de negócios em tecnologia da informação e
comunicação baseados em software livre.
• Promover as condições para a mudança da cultura
organizacional para adoção do software livre.
105. 105
Diretrizes da Implementação do
Software Livre no Governo Federal
• Promover capacitação/formação de servidores públicos
para utilização de software livre.
• Formular uma política nacional para o software livre.
107. 107
Objetivos da Implementação do
Software Livre no Governo Federal
• Ampliar a capacitação dos técnicos e servidores públicos
para a utilização de software livre.
• Ampliar significativamente a adesão e o comprometimento
dos servidores públicos com o software livre.
• Desenvolver um ambiente colaborativo para permitir a
expansão do software livre.
• Definir e implantar padrões de interoperabilidade.
• Efetivar o software livre como ferramenta corporativa padrão
do governo federal.
• Conter o crescimento do legado.
108. 108
Objetivos da Implementação do
Software Livre no Governo Federal
• Disseminar a cultura de software livre nas escolas e
universidades.
• Elaborar e por em vigência a regulamentação técnico-legal
do software livre.
• Promover migração e adaptação do máximo de aplicativos e
serviços para plataforma aberta e software livre.
• Elaborar e iniciar implantação de política nacional de
software livre.
• Articular a política de software livre a uma política de
fomento à indústria.
109. 109
Objetivos da Implementação do
Software Livre no Governo Federal
• Ampliar significativamente a oferta de serviços aos cidadãos
em plataforma aberta.
• Envolver a alta hierarquia do governo na adoção do software
livre.
111. 111
Referências
• Lei n.º 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998 -
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9610.htm
• Software Livre no Executivo - www.softwarelivre.gov.br
• Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - www.iti.br
• SERPRO – www.serpro.gov.br
• Instituto Nacional da Propriedade Industrial - www.inpi.gov.br
• Free UERJ - www.uerj.br/dinfo/freeuerj/freeuerj.php
• Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto -
paginas.fe.up.pt/freefeup
• Free Software Foundation - www.fsf.org
• Open Source Initiative - www.opensource.org
• Linux International - www.li.org