Carlos saiu de casa em São Paulo para encontrar Jéssica em São Bernardo do Campo. Eles planejaram visitar a capela de Santa Filomena, o prédio mais antigo da cidade datado de 1814. Para chegar lá, Carlos usou bicicleta, metrô e ônibus, enquanto Jéssica usou diferentes modais como ônibus, metrô e trem. Eles documentaram suas viagens, observando detalhes dos sistemas de transporte e da infraestrutura urbana ao longo do caminho.
2. Saí de casa, na rua Avanhandava para encontrar Jéssica em São Bernardo do Campo. Ela sairia de Barueri. Objetivo: ver o mais antigo prédio da cidade: a capela de Sta. Filomena, feita em 1814.
3. Meu planejamento. Bike até o metrô Metrô até o Parque Dom Pedro Fura Fila até Sacoman Ônibus até S. Bernardo
4. Roteiro da Jéssica Ônibus até o trem Metrô até o Brás Trem até Barra Funda Trem até S. André Trem até S. Bernardo
9. Sem chance. O bicicletário fecha às 17:00hs. Solução: na Sé a bicicleta pode ser retirara até 22:00hs.
10. No metrô Anhangabaú, além do bicicletário coberto, há um bicicletário comum, ao ar livre. Mais uma opção para a população que usa bike. Bem, tenho de ir ao metrô na Sé. O jeito é subir a escada para evitar o vale do Anhangabaú.
12. No meio do caminho havia uma escada. Havia uma escada no meio do caminho...
13. Há uma “feira do rolo” na Sé e com a chuva, os “feirantes” ocupam o saguão para fazer seus negócios.
14. Fila, todo mundo gosta! Missão revalidar o bilhete único e carregar R$ 10,00 de crédito. 14:10
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18. Esquisito: a única opção de pagamento por cartão de crédito ou débito, é via Banco Panamericano. Será que este contrato foi pensado a favor do usuário ou só para obrigar o cliente a adquirir mais um cartão de crédito?
19. “Não revalidamos o cartão do bilhete único aqui, senhor. O senhor precisa ir até um posto da SPTrans.” 14:23
20. Posto de atendimento ao público fechado sábado à tarde. Ou seja, o usuário que espere até segunda-feira... Solução: deixar a bike na Sé e ir a pé até o terminal D. Pedro. Não é tão longe.
23. A entrada é livre. As catracas giram à toa, para um lado ou para o outro. Ficaram após adoção do Bilhete Único. Para quê?
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25. Mais uma filazinha básica! Missão revalidar o bilhete único e carregar R$ 10,00 de crédito. Eu perguntei antes e só pode ser nesta fila da esquerda. Na direita não revalida o bilhete. 14:42
26. Pediram meu RG, meu cartão da faculdade e revalidei o bihete, recebendo um formulário preenchido à mão, comprovando a operação.
27. “O senhor não pode carregar o cartão neste guichê. Agora deve se dirigir à fila da direita.”
38. Terminal D. Pedro – só ônibus. Fura Fila, ao fundo, projeto de Ruy Ohtake. Um belo projeto, como verão.
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40. Lotadão. Eu podia ter esperado mais um pouco e pegar um com lugar sentado, mas fui neste mesmo. Afinal, já era tarde para fazer este trabalho em S. Bernardo.
51. Foto clandestina: Preço é maior pois usaremos o intermunicipal – dentro do ônibus paga-se a diferença, pois entrando neste piso térreo já se pagou a passagem municipal. O bilhete único garante transbordo a 4 viagens no prazo de duas horas, então, ainda vale meu débito lá na saída do Fura Fila, perto do terminal Dom Pedro.
52. Situação curiosa: os ônibus para o ABC não possuem um espaço para cada linha. Assim placas em cavaletes de madeira são usadas para sinalizar até 3 filas diferentes num mesmo ponto. Solução precária, tendo vista de há poucos bancos e algumas linhas demoram bastante.
54. Propaganda do sistema BOM para atendimento a funcionários de empresas. Veja que empregados temporários também podem usá-lo. Isso demonstra a flexibilidade do sistema e um empenho em facilitar a vida das pessoas.
56. Há um gigantesco corredor de ônibus ligando São Mateus (bairro do extremo leste de São Paulo, ao Jabaquara, bairro no extremo sul de São Paulo também). Este corredor passa por Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema. Assim permite uma circulação mais rápida na região do Grande ABC.
57. O corredor é operado por uma empresa (Metra) e usa a parte central das avenidas principais. Não para em pontos municipais normais de cada cidade, apenas nos seus exclusivos. Veja a mureta, a grade e a sinalização. O pedestre precisa ficar ligado, pois ao passar por ele com farol fechado corre sério risco: os ônibus são muito rápidos e silenciosos.
58. A pista é boa e bem protegida, mas como os ônibus vem das duas direções, o pedestre que atravessa aqui não pode ser um vacilão. Problema do Metra: é umsistema independente e não aceita o BOM, nem bilhete único (exceto em S. Mateus no transbordo).
59. O corredor Metra divide fortemente a cidade em duas bandas. Nota-se que o lado direito (sentido S. Mateus) é mais forte comercialmente, ao menos neste trecho central de S. Bernardo do Campo.
60. Jéssica observou bem: este corredor de ônibus situa-se num vale. Veja ao fundo novos prédios comerciais e a torre da igreja matriz. O Shopping Coração é um amor! Vamos visitá-lo. Ele tem dois acessos: pela avenida principal e pela Marechal Deodoro.
70. A gente se acostumou com a lei Cidade Limpa e acha estranho esse excesso de anúncios
71. Uma placa de anúncio comercial faz a função de guarda-corpo. Imaginemo-la se fosse um gradil bonito de ferro, sem anúncios. Não ficaria melhor e daria mais transparência à peça?
96. Caçamba de lixo – uma opção que evita sacos de plástico espalhados pela calçada – mas ocupam muito espaço. Será a melhor solução? Que tal coleta com hora marcada?
97. Por que o anúncio de caráter ambiental em um perfil autoritário, normalmente imputando ao cidadão a responsabilidade? Não é melhor educar a nova geração nas escolas?
98. O lado oposto da avenida tem menor atividade comercial. Nota-se por trás a zona residencial.
138. Como diz a canção do Legião Urbana: “... Estamos indo, de volta prá casa...”
139. Mais uma baldeação. Para mim a última. Para Jéssica ainda terá de descer na Barra Funda e pegar trem para Barueri. Chegando lá, pegar o busãoprá casa. Ô vida, essa de estudante de planurb!