3. HONGKONG BANK - HONGKONG - 1979-1986
NORMAN FOSTER E
ASSOCIADOS
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7. Blur Building, Expo.02
Switzerland, 2000 - 2002
Elizabeth Diller, Ricardo Scofidio
Esta estrutura pretendia parecer-se apenas com uma nuvem pairando sobre o Lago de
Neuchâtel. Com 100m de largura por 60 de profundidade e 25 de altura elevando-se sobre a
água, o efeito de “nuvem” foi obtido através do uso de água do lago filtrada (expelida como
um nevoeiro pouco espesso por meio de um conjunto compacto de 31.500 aspersores de água
de alta pressão, integrados numa enorme estrutura em consola, num sistema de tensegridade).
8. “Ao contrário de entrar num espaço, entrar no Blur”, dizem Diller e Scofidio, “é como
entrar num meio habitável, sem forma, sem características, sem profundidade, sem escala,
sem volume, sem superfície e sem dimensões”. Em termos quase poéticos o semanário
The Economist publicou um artigo em 24 de agosto de 2004, sobre o Blur Building sob o
título de “Heaven´s Gate”, ou seja, Portais do Céu, onde dizia: “Entrar neste edifício
sublime debruçado sobre a paisagem dos Alpes Suíços faz-nos sentir que estamos a entrar
num poema - faz parte da natureza mas está longe da realidade”.
9. Como outras estruturas realizadas para a Expo’02,
o Blur Building foi concebido como um edifício
efêmero ancorado no lago. Aqui pode ver-se a
estrutura em forma de tubo com os aspersores de
nevoeiro. Em baixo, o nevoeiro começa a surgir
em volta da estrutura.
10. O Blur Building terá malha estrutural composta por elementos contínuos de tração.
11. Treliças espaciais com poucos elementos. Acima a convencional e, abaixo, com princípio
tensegrity, mais esbelta.
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14. Em condições meteorológicas favoráveis, o Blur Building foi um grande sucesso, parecendo
quase uma nuvem flutuando sobre o lago. No interior da estrutura os visitantes apenas vêm
sombras.
15. Nuovo Polo Fiera Milano
Italia, 2005
Arch.: Massimiliano Fuksas
Structural consultant: Schlaich Bergermann and Partner
Glass roof central axis
and service center: Mero GMBH & Company
Steel Structure: Icom Engineering, Askromein, Carpentieri D’Italia
21. II grande asse centrale
del Nuovo Polo Fiera di
Milano a Pero (MI).
Una vera
e propria via urbana
coperta lunga um
chilometro e mezzo
caratterizzata da uma
copertura vetrata
ondulata. Lungo questa
strada, accessibile
anche da chi non fosse
interessato a visitare i
dieci padiglioni
espositivi laterali, sono
allestiti negozi,
ristoranti, bar, sale
convegni e centri
servizi.
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26.
27. Nelle pagine
precedenti, le
facciate dei
padiglioni verso
l’asse centrale sono
in metallo riflettente
in modo da replicare
e riflettere la luce e
le attivitá che vi si
svolgono.
In questa
pagina, particolari
dell’asse centrale e
della copertura
vetrata il cui
percorso e segnato
da costanti
variazioni
“altimetriche” com
dune, onde, colline e
crateri.
28.
29. La vela vetrata lungo l’asse est-
ovest ha uma superficie di
46.000 mq, è lunga 1.300 m e
larga circa 32 m com un’altezza
variabile tra 16 e 23 m.
E’ costituita da
una struttura reticolare a maglie
romboidali/triangolari con
mutili di 270 x 225,5 cm in
profili di acciaio verniciati
(38.929 aste), collegati tra loro
da oltre 32.000 nodi tramite
bullonatura e sostenenti una
copertura realizzata in lastre di
vetro stratificato. A sostegno
della vela, inoltre, vi è uma
pilastratura costituita da 183
colonne circolari di acciaio di
50 cm di diametro ramificate in
elementi minori a sezione
circolare.
30.
31. Prospetti e sezioni degli uffici che sono allineati ai lati dell’asse centrale.
Sopra rendering di studio della copertura dell’asse centrale. II polo fieristico occupa uma
superficie totale di 2.000.000 mq com un’area espositiva, distribuita in dieci padiglioni (8 a
um piano e 2 a due piani), di oltre 400.000 mq più circa 60.000 mq di area espositiva esterna.
II complesso è inoltre servito da 25 bar, 20 ristoranti, 80 sale riunioni, un centro
congressi di 47.000 mq, uffici (35.000 mq), e oltre 30.000 posti auto.
37. A estrutura é formada por uma trama de treliças, vigas e pilares metálicos que acompanham a forma. É
conhecida nos Estados Unidos como “Steel Frame”. Traduzida na acepção do termo, a palavra significa “armação (ou
estrutura) de aço”, na nossa língua, estrutura metálica. Difere, porém, do Steel Frame sistema autoportante de
construção a seco conhecido e já utilizado aqui no Brasil, formado por uma malha ortogonal de aço galvanizado que
utiliza perfis “U” de chapa dobrada distantes entre si de 400 a 600 mm.
Esse sistema criado e desenvolvido nos Estados Unidos, Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia é muito
utilizado na costa oeste americana onde Gehry cresceu, por causa dos movimentos de terra muito freqüentes e da
grande resistência e flexibilidade da malha, e lá é conhecido como “Light Steel Frame”.
O chamado Light Steel Frame se comporta como as grelhas que se deformam flexionando ao mesmo tempo a
trama adjacente que envolve o ponto de carga.
Mais uma vez lembro da extraordinária antevisão de Giedion :
“A engenharia estrutural do século XX segue um caminho diferente. É cada vez maior a tendência de
acionar todas as partes de um sistema estrutural, em vez de concentrar o fluxo das cargas em linhas ou canais
únicos.
As cargas não podem ser facilmente controladas, e geralmente fogem ao cálculo preciso. Somente testes
por meio de modelos e simulações podem ajudar. A estrutura funde-se com o irracional e o escultural”
Esses sistemas são totalmente diferentes dos nossos, pouco conhecidos aqui, e viáveis devido aos recursos dos
modernos programas de computadores obviamente muito avançados.