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Paisagismo e Sustentabilidade nos Espaços Livres Urbanos 
Paisagismo III
TIPOLOGIAS de ESPAÇOS PÚBLICOS
O conceito dos pátios remete-se à necessidade 
humana e proteção do espaço exterior, 
desconhecido e hostil. 
Devido ao seu isolamento, proporciona aos seus 
habitantes, a impressão de domínio, pois o 
homem necessita de planos de paredes ou 
cercas para sentir-se seguro. 
Mesmo após longa evolução que alterou 
aspectos funcionais, o pátio permanece 
centralizado na edificação, delimitado por 
paredes e não coberto. 
A forma em planta não fixa, podendo apresentar-se 
circular, quadrado, oval ou retangular. A única 
certeza é que trata-se de espaço delimitado 
pelos muros que o cercam. Várias são suas 
funções e por isso, apresentam mobiliários e 
formas distintas. 
Existem pátios de fábricas, de residências, de 
claustros, de escolas, de presídios, de conjuntos 
de casas. 
Pátios de Cordoba: Dolores María Macías Naranjo 
Pátios / Átrios
” Na cidade, os pátios são espaços livres 
públicos definidos a partir de uma igreja 
ou outro elemento arquitetônico 
expressivo, além do casario antigo aos 
quais dá acesso, quase sempre 
pavimentados e exercendo a função de 
respiradouros, de propiciadores do 
encontro social e eventualmente 
destinados a atividades lúdicas 
temporárias.” 
SÁ CARNEIRO, Ana Rita, MESQUITA, Liana 
de Barros (orgs.). Espaços livres do Recife. 
Recife: Prefeitura da Cidade do 
Recife/UFPE, 2000, p. 29. 
Pátios / Átrios 
http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_23/samp 
aimagem/ptoColegio5.jpg
“São espaços livres públicos definidos a partir de um 
equipamento geralmente comercial, com o fim de valorizar ou 
complementar alguma edificação como mercado público, 
podendo também ser destinados a atividades lúdicas 
temporárias.” 
SÁ CARNEIRO, Ana Rita, MESQUITA, Liana de Barros 
(orgs.). Espaços livres do Recife. Recife: Prefeitura da Cidade do 
Recife/UFPE, 2000, p. 29. 
Largo da MemóriaSP: Dornicke 
Largo do Paissandú SP com Igreja Nossa Senhora do 
Rosário à direita:GFDL / CC-By-SA 
Largos
Adros 
Igreja de São Pedro em Recife (acervo: 
uol) 
Os adros são as áreas externas, cercadas 
ou não, de edificações religiosas que 
geram espaços contíguos bastante 
característicos. 
Tem caráter público e agregador social, 
servindo ainda hoje para a realização de 
procissões e festas religiosas, feiras e 
mercado livre ou ainda espaço de lazer 
da população. 
Igreja de São Pedro em Recife (acervo: uol) 
Adros
A PRAÇA COMO 
LUGAR DA DIVERSIDADE CULTURAL 
A evolução morfológica da praça destaca-se como um 
elemento significativo nas trocas e relações culturais, 
configurando tal espaço como um ambiente que por 
excelência traduz exatamente o lugar físico da diversidade 
cultural, onde há diversidade cultural. 
Deve se levar em consideração a praça como primeiro 
espaço físico a proporcionar as trocas culturais, seja ela 
de mesmos povos ou de povos distintos. 
DICIONÁRIO 
Significado de Praça 
s.f. Largo espaço descoberto 
para onde convergem várias 
ruas. 
Comércio local: esta mercadoria não 
existe na praça. 
Soldado raso, militar que não tem 
patente de oficial. 
Carro de praça, carro de aluguel, táxi. 
Sentar praça, alistar-se nas forças 
armadas. 
Fazer praça de, alardear, tornar público. 
Ir à praça, ser posto em leilão.
http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ 
A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA 
“RED, YELLOW AND BLUE” EM NY 
Ondas coloridas dão ainda mais cor ao 
parque Madison Square Park, em Nova 
Iorque. 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ 
A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA 
“RED, YELLOW AND BLUE” EM NY 
A instalação, nomeada de Red, Yellow and 
Blue, ficará até o dia 8 de setembro e é 
uma obra da artista americana Orly 
Genger. 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ 
A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA 
“RED, YELLOW AND BLUE” EM NY 
A obra conta com ondas coloridas feitas com 
cordas que se misturam com o verde do 
parque, deixando tudo ainda mais lindo. 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ 
A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA 
“RED, YELLOW AND BLUE” EM NY 
A instalação conta com cerca de 1,5 milhão de metros 
de corda, comprimento que equivale a quase 20 vezes 
o comprimento de Manhattan coberta em mais de 
3.000 litros de tinta! 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ 
A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA 
“RED, YELLOW AND BLUE” EM NY 
Três estruturas moldadas irão definir a paisagem do 
parque, criando ambientes interativos que convidam 
os visitantes a explorarem os espaços expostos e 
escondidos. 
A ideia é fazer com que o Madison Park seja experimentado de um 
jeito novo e diferente. 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
Praça Rooselvelt Qual o uso para a praça Roosevelt? 
http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/files/2010/09/PracaRoosevelt.jpg 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
Praça Roosevelt: seria uma skate plaza? 
Tudo indica que a Praça 
Roosevelt, tradicional pico 
paulistano de street skate, 
continuará a ser o reduto dos 
skatistas. 
A história do "carrinho" por lá 
não data desta década. 
Desde meados dos anos 80 as 
inclinações, bancos, bordas e 
escadas já eram palcos para 
memoráveis sessões feitas por 
skatistas, de Beto or Die a 
Rodrigo TX. 
http://planetskateshop.blogspot.com.br/2012/08/praca-roosevelt- 
seria-uma-skate-plaza.html 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
Praça Roosevelt: seria uma skate plaza? 
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2F&h=0&w=0&sz=1&tbnid=n4g5zoDelhexjM&tbnh=176&tbnw=286&prev=%2Fsearch%3Fq%3Dpra%25C3%25A7a%2Broosevelt 
%26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=pra%C3%A7a%20roosevelt&docid=5RniHDzmPzsF2M&ei=8_UuUu3eCoX29gT54IH4Bw&ved=0 
CAYQsCU 
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seria-uma-skate-plaza.html
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PRAÇA ROOSEVELT 
ENCONTRO DA GEOGRAFIA FÍSICA COM A GEOGRAFIA HUMANA 
http://planetskateshop.blogspot.com.br/2012/08/praca-roosevelt- 
seria-uma-skate-plaza.html 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM 
A Praça Roosevelt está fechada há 
algum tempo para uma reforma, a qual 
faz parte da política de "revitalização" 
do centro da cidade por parte da 
prefeitura. 
Até então havia uma expectativa 
quanto a essa reforma, se ela, de fato, 
propiciaria a prática do skate. 
Será a mais nova skate plaza não-oficial da cidade de São Paulo? 
Se depender das últimas atitudes das Prefeitura, da Guarda Municipal e da Polícia 
Militar, provavelmente não. 
Portanto, já prevejo uma disputa acirrada por esse espaço público.
Análise e Levantamento de Dados 
Diagnóstico 
Masterplan 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM 
METODOLOGIA de PROJETO 
http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.com.br/2007/12/public-spacerestelo. 
html 
Experiência de um Aluno 
O exercício é da cadeira de Desenho Urbano. 
A intervenção e a escolha do Lugar surge devido a um estudo e 
reflexão do mesmo.
Análise e Levantamento de Dados 
Ao longo do semestre fizemos (cada 
aluno) uma pasta com exemplos de 
praças(espaços públicos), que ao mesmo 
tempo fossem as nossas praças de 
referências. 
E em paralelo a estas pesquisas foi-nos 
dado vários bairros de Lisboa para 
analisarmos quer na sua malha urbana, 
eixos estruturantes, Pontos notáveis, 
espaços públicos estruturantes e 
outros...então eu escolhi Algés, Restelo, 
e Belém. 
Com os estudos feitos acabei por 
escolher Restelo para propor um espaço 
publico que estrutura-se o Bairro. 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM 
http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.com.br/2007/12/public-spacerestelo. 
html 
METODOLOGIA de PROJETO 
Limites (principais e secundários)
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM 
METODOLOGIA de PROJETO Análise e Levantamento de Dados 
A Imagem da Cidade 
Kevin Lynch 
Legenda desenvolvida para análise da paisagem urbana 
http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.co 
m.br/2007/12/public-spacerestelo.html 
Limites (principais e secundários)
METODOLOGIA de PROJETO Análise e Levantamento de Dados 
Acessos e Espaços Vazios 
El diseno de espacios exteriores 
Yoshinobu Ashihara 
ESPAÇO POSITIVO E ESPAÇO NEGATIVO 
O espaço positivo - caracteriza-se basicamente por espaços 
construídos; 
O espaço negativo - caracteriza-se basicamente por espaços 
livres de edificação; 
As diferentes, complexas e por vezes difíceis relações entre os 
espaços negativos e positivos é que tornam o projeto dos espaços 
externos mais ou menos aconchegantes, dinâmicos, misteriosos, 
interessantes ...vejamos. 
http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.co 
m.br/2007/12/public-spacerestelo.html 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
METODOLOGIA de PROJETO Diagnósticos 
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Fluxos (principais e secundários) 
Kevin Lynch 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM 
Yoshinobu Ashihara
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM METODOLOGIA de PROJETO 
Masterplan 
A primeira ideia (proposta) 
propunha dois espaços 
(praças) em diferentes cotas 
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distintos... existia algumas 
plataformas de transição de 
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estrada que passa no meio 
do terreno, possibilitando 
aos peões escolherem o seu 
percurso enquanto 
estivessem nesse espaço 
Primeira Proposta urbano (...)
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM METODOLOGIA de PROJETO 
Segunda Proposta 
(...) 
depois achei que seria uma coisa muito densa para o 
lugar, comecei a achar que o lugar precisava de algo que 
o torna-se mais solto, livre da envolvente, então comecei 
a eliminar plataformas e o próprio espaço foi se 
alterando (assim surge a evolução da ideia com a 
segunda proposta). 
Só que em conversa com o professor ele achava que 
faltava qualquer coisa para configurar o espaço público 
ou praça por assim dizer, então já numa outra fase (...) 
3º proposta para além da praça propus 2 edifícios que 
estruturassem o espaço público (praça) ...e ainda faço a 
ligação praça-edificio através de uma rampa que sai da 
praça. 
E foi o resultado final, pois a cadeira era semestral 
Mas podia ir mais além...fiquei na mesma satisfeito com 
o resultado final. 
Foi muito interessante este exercício, pois estava apenas 
habituado a cadeira de projeto em edifícios de habitação, 
comercio, equipamento, e este foi diferente. 
Terceira Proposta 
Masterplan
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM METODOLOGIA de PROJETO 
Masterplan / Cenários 
http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.com.br/2007/12/public-spacerestelo.html
http://www.phd.poli.usp.br/cabucu/bacia.htm 
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM 
Bacias Hidrográficas e Parques Lineares 
“a bacia hidrográfica inteira, e não somente a massa de água ou trecho de 
vegetação, deve ser considerada a unidade mínima de ecossistema, quando se 
trata de interesses humanos. 
A unidade de ecossistema para gerenciamento prático, então, deve incluir, para 
cada metro quadrado ou hectare de água, uma área e pelo menos 20 vezes 
maior de bacia de drenagem terrestre. 
Em outras palavras, os campos, as florestas, as massas de água e as cidades, 
interligadas por um sistema de riachos ou rios (ou as vezes por uma rede 
subterrânea de drenagem), interagem como uma unidade prática, em nível de 
ecossistema, tanto para o estudo como para o gerenciamento 
(...) O conceito de bacia hidrográfica ajuda a colocar em perspectiva muitos dos 
nossos problemas e conflitos. 
Por exemplo, as causas e as soluções da poluição da água não serão 
encontradas olhando-se apenas para dentro d’água; geralmente, é o 
gerenciamento incorreto da bacia hidrográfica que destrói nossos recursos 
aquáticos. 
A bacia hidrográfica inteira deve ser considerada a unidade de gerenciamento.” 
(ODUM: 1983, págs. 39- 40.) 
Geografia da Cidade
http://www.phd.poli.usp.br/cabucu/bacia.htm 
Rios e Parques Lineares
GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM 
Localização 
O rio Cabuçu de Baixo é afluente do Rio Tietê 
pela sua margem direita, tendo suas nascentes 
junto à Serra da Cantareira. Localiza-se na 
região norte da cidade de São Paulo e tem, 
como bacias hidrográficas vizinhas, a leste o 
Córrego do Mandaqui e a oeste, o Córrego das 
Pedras e o Ribeirão Verde. 
http://www.phd.poli.usp.br/cabucu/bacia.htm 
Bacias Hidrográficas e Parques Lineares 
Geografia da Cidade
Com a área de drenagem da ordem de 40 
quilômetros quadrados, são seus 
formadores principais o Córrego do 
Bananal, 
correndo na direção oeste-leste, o 
Córrego Itaguaçu, 
em direção norte-sul, e os córregos 
Bispo 
e Guaraú, em direção leste-oeste. 
http://www.phd.poli.usp.br/cabucu/bacia.htm
http://www.phd.poli.usp.br/cabucu/bacia.htm 
A região do Cabuçu de Baixo 
tem parte de sua ocupação 
consolidada de há muito e, 
outra parte, notadamente 
nas cabeceiras, com um 
processo de urbanização 
acelerado e completamente 
desordenado, mais recente.
AS DIFERENTES BACIAS HIDROGRÁFICAS 
Influência da geometria da bacia hidrográfica no escoamento das águas pluviais em bacias 
com a mesma área de drenagem. 
ENCHENTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- UMA ABORDAGEM GERAL, pág. 37.
AS DIFERENTES BACIAS HIDROGRÁFICAS 
Devem ser considerados os hidrogramas dos diversos córregos que compõe a bacia 
hidrográfica, nos diversos processos e projetos de urbanização. 
ENCHENTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- UMA ABORDAGEM GERAL, pág. 42.
AS DIFERENTES BACIAS HIDROGRÁFICAS 
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alterações hidrográficas 
decorrentes dos processos de 
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REGIME DE CHEIAS DOS RIOS 
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REGIME DE CHEIAS DOS RIOS 
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REGIME DE CHEIAS DOS RIOS 
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Renova São Paulo 
Ação Integrada 
Cabuçu de Cima 
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Geografia da Cidade
Macro Escala: Viganella, uma vila italiana sem luz ... 
Análise das deficiências e potencialidades no território.
Aldeia italiana que depende de 
um espelho - FAZENDO A 
DIFERENÇA 
Viganella, a vila italiana que 
trouxe o Sol para o vale. 
Viganella é uma pequena vila na 
Itália localizada no fundo de um 
vale profundo a cerca de 130 km 
ao norte de Milão. A aldeia está 
localizada no lado errado de 
uma montanha íngreme: o vale é 
tão profundo que as montanhas 
circundantes lançam uma sombra 
sobre toda a aldeia bloqueando 
completamente o sol durante três 
longos meses durante o inverno. 
Em 11 de novembro o sol 
desaparece e não reaparece até 
2 de Fevereiro. 
"É como a Sibéria.” 
Viganella, espelho na encosta norte 
Viganella, esquema de instalação do espelho na encosta norte
(...) 
Durante séculos, os moradores aceitaram o seu destino, até recentemente, quando um 
engenheiro e arquiteto local veio com uma ideia brilhante: usar um espelho para refletir a luz 
solar para a vila. 
Viganella, luz projetada sobre a igreja na praça da aldeia
(...) 
2005, com o apoio da Pierfranco Midali, o prefeito de Viganella, 100.000 euros foram levantados e a 
construção do espelho começou. Em novembro de 2006, o espelho de 40 metros quadrados, com 
peso de 1,1 toneladas, foi instalado na encosta oposta da montanha, a uma altitude de 1.100 metros. 
É claro, o espelho é muito pequeno para iluminar toda a vila e foi direcionado para a praça principal 
de Viganella, em frente da igreja. 
Viganella, ao sol.
(...) 
No dia em que o espelho foi 
instalado, uma mudança 
positiva aconteceu sobre o 
humor e comportamento dos 
habitantes. 
Viganella, montagem do espelho
(...) 
Pierfranco Midali, 
o prefeito, dá um exemplo 
relacionado com a missa 
de domingo: no inverno, as 
pessoas costumavam ir 
para casa logo após o final 
da mesma. Mas quando, 
graças ao espelho, o 
sol brilhou sobre a igreja e 
praça da aldeia, as pessoas 
passaram a ficar lá 
fora para conversar umas 
com as outras. 
Viganella, instalação do espelho
(...) 
O espelho é operado por um 
computador que segue o caminho 
do sol durante todo o dia, 
refletindo a luz solar para a praça 
da aldeia a meia milha de distância 
e iluminando uma área de 300 
metros quadrados por pelo menos 
seis horas por dia. 
Viganellas tem chamado a atenção 
de milhões de pessoas em todo o 
mundo desde que o espelho 
foi instalado há seis anos. 
Viganella, instalação do espelho
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Pátios e Praças Urbanas

  • 1. Paisagismo e Sustentabilidade nos Espaços Livres Urbanos Paisagismo III
  • 3. O conceito dos pátios remete-se à necessidade humana e proteção do espaço exterior, desconhecido e hostil. Devido ao seu isolamento, proporciona aos seus habitantes, a impressão de domínio, pois o homem necessita de planos de paredes ou cercas para sentir-se seguro. Mesmo após longa evolução que alterou aspectos funcionais, o pátio permanece centralizado na edificação, delimitado por paredes e não coberto. A forma em planta não fixa, podendo apresentar-se circular, quadrado, oval ou retangular. A única certeza é que trata-se de espaço delimitado pelos muros que o cercam. Várias são suas funções e por isso, apresentam mobiliários e formas distintas. Existem pátios de fábricas, de residências, de claustros, de escolas, de presídios, de conjuntos de casas. Pátios de Cordoba: Dolores María Macías Naranjo Pátios / Átrios
  • 4. ” Na cidade, os pátios são espaços livres públicos definidos a partir de uma igreja ou outro elemento arquitetônico expressivo, além do casario antigo aos quais dá acesso, quase sempre pavimentados e exercendo a função de respiradouros, de propiciadores do encontro social e eventualmente destinados a atividades lúdicas temporárias.” SÁ CARNEIRO, Ana Rita, MESQUITA, Liana de Barros (orgs.). Espaços livres do Recife. Recife: Prefeitura da Cidade do Recife/UFPE, 2000, p. 29. Pátios / Átrios http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_23/samp aimagem/ptoColegio5.jpg
  • 5. “São espaços livres públicos definidos a partir de um equipamento geralmente comercial, com o fim de valorizar ou complementar alguma edificação como mercado público, podendo também ser destinados a atividades lúdicas temporárias.” SÁ CARNEIRO, Ana Rita, MESQUITA, Liana de Barros (orgs.). Espaços livres do Recife. Recife: Prefeitura da Cidade do Recife/UFPE, 2000, p. 29. Largo da MemóriaSP: Dornicke Largo do Paissandú SP com Igreja Nossa Senhora do Rosário à direita:GFDL / CC-By-SA Largos
  • 6. Adros Igreja de São Pedro em Recife (acervo: uol) Os adros são as áreas externas, cercadas ou não, de edificações religiosas que geram espaços contíguos bastante característicos. Tem caráter público e agregador social, servindo ainda hoje para a realização de procissões e festas religiosas, feiras e mercado livre ou ainda espaço de lazer da população. Igreja de São Pedro em Recife (acervo: uol) Adros
  • 7. A PRAÇA COMO LUGAR DA DIVERSIDADE CULTURAL A evolução morfológica da praça destaca-se como um elemento significativo nas trocas e relações culturais, configurando tal espaço como um ambiente que por excelência traduz exatamente o lugar físico da diversidade cultural, onde há diversidade cultural. Deve se levar em consideração a praça como primeiro espaço físico a proporcionar as trocas culturais, seja ela de mesmos povos ou de povos distintos. DICIONÁRIO Significado de Praça s.f. Largo espaço descoberto para onde convergem várias ruas. Comércio local: esta mercadoria não existe na praça. Soldado raso, militar que não tem patente de oficial. Carro de praça, carro de aluguel, táxi. Sentar praça, alistar-se nas forças armadas. Fazer praça de, alardear, tornar público. Ir à praça, ser posto em leilão.
  • 8. http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA “RED, YELLOW AND BLUE” EM NY Ondas coloridas dão ainda mais cor ao parque Madison Square Park, em Nova Iorque. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
  • 9. http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA “RED, YELLOW AND BLUE” EM NY A instalação, nomeada de Red, Yellow and Blue, ficará até o dia 8 de setembro e é uma obra da artista americana Orly Genger. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
  • 10. http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA “RED, YELLOW AND BLUE” EM NY A obra conta com ondas coloridas feitas com cordas que se misturam com o verde do parque, deixando tudo ainda mais lindo. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
  • 11. http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA “RED, YELLOW AND BLUE” EM NY A instalação conta com cerca de 1,5 milhão de metros de corda, comprimento que equivale a quase 20 vezes o comprimento de Manhattan coberta em mais de 3.000 litros de tinta! GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
  • 12. http://belezacriativa.com.br/canais/2857-2/ A INSTALAÇÃO SUPER COLORIDA “RED, YELLOW AND BLUE” EM NY Três estruturas moldadas irão definir a paisagem do parque, criando ambientes interativos que convidam os visitantes a explorarem os espaços expostos e escondidos. A ideia é fazer com que o Madison Park seja experimentado de um jeito novo e diferente. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
  • 13. Praça Rooselvelt Qual o uso para a praça Roosevelt? http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/files/2010/09/PracaRoosevelt.jpg GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
  • 14. Praça Roosevelt: seria uma skate plaza? Tudo indica que a Praça Roosevelt, tradicional pico paulistano de street skate, continuará a ser o reduto dos skatistas. A história do "carrinho" por lá não data desta década. Desde meados dos anos 80 as inclinações, bancos, bordas e escadas já eram palcos para memoráveis sessões feitas por skatistas, de Beto or Die a Rodrigo TX. http://planetskateshop.blogspot.com.br/2012/08/praca-roosevelt- seria-uma-skate-plaza.html GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
  • 15. Praça Roosevelt: seria uma skate plaza? http://www.google.com.br/imgres?imgurl&imgrefurl=http%3A%2F%2Fvisionairestore.com.br%2Fblog%2Ftag%2Fandar-de-skate-praca-roosevelt% 2F&h=0&w=0&sz=1&tbnid=n4g5zoDelhexjM&tbnh=176&tbnw=286&prev=%2Fsearch%3Fq%3Dpra%25C3%25A7a%2Broosevelt %26tbm%3Disch%26tbo%3Du&zoom=1&q=pra%C3%A7a%20roosevelt&docid=5RniHDzmPzsF2M&ei=8_UuUu3eCoX29gT54IH4Bw&ved=0 CAYQsCU http://planetskateshop.blogspot.com.br/2012/08/praca-roosevelt- seria-uma-skate-plaza.html
  • 16. http://f.i.uol.com.br/folha/cotidiano/images/1227628.jpeg PRAÇA ROOSEVELT ENCONTRO DA GEOGRAFIA FÍSICA COM A GEOGRAFIA HUMANA http://planetskateshop.blogspot.com.br/2012/08/praca-roosevelt- seria-uma-skate-plaza.html GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM A Praça Roosevelt está fechada há algum tempo para uma reforma, a qual faz parte da política de "revitalização" do centro da cidade por parte da prefeitura. Até então havia uma expectativa quanto a essa reforma, se ela, de fato, propiciaria a prática do skate. Será a mais nova skate plaza não-oficial da cidade de São Paulo? Se depender das últimas atitudes das Prefeitura, da Guarda Municipal e da Polícia Militar, provavelmente não. Portanto, já prevejo uma disputa acirrada por esse espaço público.
  • 17. Análise e Levantamento de Dados Diagnóstico Masterplan GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM METODOLOGIA de PROJETO http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.com.br/2007/12/public-spacerestelo. html Experiência de um Aluno O exercício é da cadeira de Desenho Urbano. A intervenção e a escolha do Lugar surge devido a um estudo e reflexão do mesmo.
  • 18. Análise e Levantamento de Dados Ao longo do semestre fizemos (cada aluno) uma pasta com exemplos de praças(espaços públicos), que ao mesmo tempo fossem as nossas praças de referências. E em paralelo a estas pesquisas foi-nos dado vários bairros de Lisboa para analisarmos quer na sua malha urbana, eixos estruturantes, Pontos notáveis, espaços públicos estruturantes e outros...então eu escolhi Algés, Restelo, e Belém. Com os estudos feitos acabei por escolher Restelo para propor um espaço publico que estrutura-se o Bairro. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.com.br/2007/12/public-spacerestelo. html METODOLOGIA de PROJETO Limites (principais e secundários)
  • 19. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM METODOLOGIA de PROJETO Análise e Levantamento de Dados A Imagem da Cidade Kevin Lynch Legenda desenvolvida para análise da paisagem urbana http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.co m.br/2007/12/public-spacerestelo.html Limites (principais e secundários)
  • 20. METODOLOGIA de PROJETO Análise e Levantamento de Dados Acessos e Espaços Vazios El diseno de espacios exteriores Yoshinobu Ashihara ESPAÇO POSITIVO E ESPAÇO NEGATIVO O espaço positivo - caracteriza-se basicamente por espaços construídos; O espaço negativo - caracteriza-se basicamente por espaços livres de edificação; As diferentes, complexas e por vezes difíceis relações entre os espaços negativos e positivos é que tornam o projeto dos espaços externos mais ou menos aconchegantes, dinâmicos, misteriosos, interessantes ...vejamos. http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.co m.br/2007/12/public-spacerestelo.html GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM
  • 21. METODOLOGIA de PROJETO Diagnósticos Espaços Cheios e Vazios / Espaços Positivos e Negativos Fluxos (principais e secundários) Kevin Lynch GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM Yoshinobu Ashihara
  • 22. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM METODOLOGIA de PROJETO Masterplan A primeira ideia (proposta) propunha dois espaços (praças) em diferentes cotas e ofereciam ambientes distintos... existia algumas plataformas de transição de espaços libertando assim a estrada que passa no meio do terreno, possibilitando aos peões escolherem o seu percurso enquanto estivessem nesse espaço Primeira Proposta urbano (...)
  • 23. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM METODOLOGIA de PROJETO Segunda Proposta (...) depois achei que seria uma coisa muito densa para o lugar, comecei a achar que o lugar precisava de algo que o torna-se mais solto, livre da envolvente, então comecei a eliminar plataformas e o próprio espaço foi se alterando (assim surge a evolução da ideia com a segunda proposta). Só que em conversa com o professor ele achava que faltava qualquer coisa para configurar o espaço público ou praça por assim dizer, então já numa outra fase (...) 3º proposta para além da praça propus 2 edifícios que estruturassem o espaço público (praça) ...e ainda faço a ligação praça-edificio através de uma rampa que sai da praça. E foi o resultado final, pois a cadeira era semestral Mas podia ir mais além...fiquei na mesma satisfeito com o resultado final. Foi muito interessante este exercício, pois estava apenas habituado a cadeira de projeto em edifícios de habitação, comercio, equipamento, e este foi diferente. Terceira Proposta Masterplan
  • 24. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM METODOLOGIA de PROJETO Masterplan / Cenários http://advancedkoolhasarchitect.blogspot.com.br/2007/12/public-spacerestelo.html
  • 25. http://www.phd.poli.usp.br/cabucu/bacia.htm GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM Bacias Hidrográficas e Parques Lineares “a bacia hidrográfica inteira, e não somente a massa de água ou trecho de vegetação, deve ser considerada a unidade mínima de ecossistema, quando se trata de interesses humanos. A unidade de ecossistema para gerenciamento prático, então, deve incluir, para cada metro quadrado ou hectare de água, uma área e pelo menos 20 vezes maior de bacia de drenagem terrestre. Em outras palavras, os campos, as florestas, as massas de água e as cidades, interligadas por um sistema de riachos ou rios (ou as vezes por uma rede subterrânea de drenagem), interagem como uma unidade prática, em nível de ecossistema, tanto para o estudo como para o gerenciamento (...) O conceito de bacia hidrográfica ajuda a colocar em perspectiva muitos dos nossos problemas e conflitos. Por exemplo, as causas e as soluções da poluição da água não serão encontradas olhando-se apenas para dentro d’água; geralmente, é o gerenciamento incorreto da bacia hidrográfica que destrói nossos recursos aquáticos. A bacia hidrográfica inteira deve ser considerada a unidade de gerenciamento.” (ODUM: 1983, págs. 39- 40.) Geografia da Cidade
  • 27. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM Localização O rio Cabuçu de Baixo é afluente do Rio Tietê pela sua margem direita, tendo suas nascentes junto à Serra da Cantareira. Localiza-se na região norte da cidade de São Paulo e tem, como bacias hidrográficas vizinhas, a leste o Córrego do Mandaqui e a oeste, o Córrego das Pedras e o Ribeirão Verde. http://www.phd.poli.usp.br/cabucu/bacia.htm Bacias Hidrográficas e Parques Lineares Geografia da Cidade
  • 28. Com a área de drenagem da ordem de 40 quilômetros quadrados, são seus formadores principais o Córrego do Bananal, correndo na direção oeste-leste, o Córrego Itaguaçu, em direção norte-sul, e os córregos Bispo e Guaraú, em direção leste-oeste. http://www.phd.poli.usp.br/cabucu/bacia.htm
  • 29. http://www.phd.poli.usp.br/cabucu/bacia.htm A região do Cabuçu de Baixo tem parte de sua ocupação consolidada de há muito e, outra parte, notadamente nas cabeceiras, com um processo de urbanização acelerado e completamente desordenado, mais recente.
  • 30. AS DIFERENTES BACIAS HIDROGRÁFICAS Influência da geometria da bacia hidrográfica no escoamento das águas pluviais em bacias com a mesma área de drenagem. ENCHENTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- UMA ABORDAGEM GERAL, pág. 37.
  • 31. AS DIFERENTES BACIAS HIDROGRÁFICAS Devem ser considerados os hidrogramas dos diversos córregos que compõe a bacia hidrográfica, nos diversos processos e projetos de urbanização. ENCHENTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- UMA ABORDAGEM GERAL, pág. 42.
  • 32. AS DIFERENTES BACIAS HIDROGRÁFICAS Veja esquematicamente as alterações hidrográficas decorrentes dos processos de urbanização. ENCHENTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- UMA ABORDAGEM GERAL, pág.50 e 51.
  • 33. REGIME DE CHEIAS DOS RIOS LEITO MENOR: nível normal do rio ou córrego ENCHENTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- UMA ABORDAGEM GERAL, pág. 34.
  • 34. REGIME DE CHEIAS DOS RIOS LEITO MAIOR: freqüência de inundação duas vezes por ano ENCHENTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- UMA ABORDAGEM GERAL, pág. 34.
  • 35. REGIME DE CHEIAS DOS RIOS PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO: freqüência de inundação uma vez a cada dois anos ENCHENTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO- UMA ABORDAGEM GERAL, pág. 34.
  • 36. Renova São Paulo Ação Integrada Cabuçu de Cima Pedro Tuma e equipe GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM Bacias Hidrográficas e Parques Lineares Geografia da Cidade
  • 37. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM Bacias Hidrográficas e Parques Lineares Geografia da Cidade
  • 38. Renova São Paulo Ação Integrada Cabuçu de Cima Pedro Tuma e equipe GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM Bacias Hidrográficas e Parques Lineares Geografia da Cidade
  • 39. Renova São Paulo Ação Integrada Cabuçu de Cima Pedro Tuma e equipe GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM Bacias Hidrográficas e Parques Lineares Geografia da Cidade
  • 40. Renova São Paulo Ação Integrada Cabuçu de Cima Pedro Tuma e equipe GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM Bacias Hidrográficas e Parques Lineares Geografia da Cidade
  • 41. GEOGRAFIA / ESPAÇO PÚBLICO E PAISAGEM Bacias Hidrográficas e Parques Lineares Renova São Paulo Ação Integrada Cabuçu de Cima Pedro Tuma e equipe Geografia da Cidade
  • 42. Macro Escala: Viganella, uma vila italiana sem luz ... Análise das deficiências e potencialidades no território.
  • 43. Aldeia italiana que depende de um espelho - FAZENDO A DIFERENÇA Viganella, a vila italiana que trouxe o Sol para o vale. Viganella é uma pequena vila na Itália localizada no fundo de um vale profundo a cerca de 130 km ao norte de Milão. A aldeia está localizada no lado errado de uma montanha íngreme: o vale é tão profundo que as montanhas circundantes lançam uma sombra sobre toda a aldeia bloqueando completamente o sol durante três longos meses durante o inverno. Em 11 de novembro o sol desaparece e não reaparece até 2 de Fevereiro. "É como a Sibéria.” Viganella, espelho na encosta norte Viganella, esquema de instalação do espelho na encosta norte
  • 44. (...) Durante séculos, os moradores aceitaram o seu destino, até recentemente, quando um engenheiro e arquiteto local veio com uma ideia brilhante: usar um espelho para refletir a luz solar para a vila. Viganella, luz projetada sobre a igreja na praça da aldeia
  • 45. (...) 2005, com o apoio da Pierfranco Midali, o prefeito de Viganella, 100.000 euros foram levantados e a construção do espelho começou. Em novembro de 2006, o espelho de 40 metros quadrados, com peso de 1,1 toneladas, foi instalado na encosta oposta da montanha, a uma altitude de 1.100 metros. É claro, o espelho é muito pequeno para iluminar toda a vila e foi direcionado para a praça principal de Viganella, em frente da igreja. Viganella, ao sol.
  • 46. (...) No dia em que o espelho foi instalado, uma mudança positiva aconteceu sobre o humor e comportamento dos habitantes. Viganella, montagem do espelho
  • 47. (...) Pierfranco Midali, o prefeito, dá um exemplo relacionado com a missa de domingo: no inverno, as pessoas costumavam ir para casa logo após o final da mesma. Mas quando, graças ao espelho, o sol brilhou sobre a igreja e praça da aldeia, as pessoas passaram a ficar lá fora para conversar umas com as outras. Viganella, instalação do espelho
  • 48. (...) O espelho é operado por um computador que segue o caminho do sol durante todo o dia, refletindo a luz solar para a praça da aldeia a meia milha de distância e iluminando uma área de 300 metros quadrados por pelo menos seis horas por dia. Viganellas tem chamado a atenção de milhões de pessoas em todo o mundo desde que o espelho foi instalado há seis anos. Viganella, instalação do espelho
  • 49. Paisagismo e Sustentabilidade nos Espaços Livres Urbanos Paisagismo III