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O
primeiro dia foi muito giro.
Mal tocou a campainha,
conheci logo alguns professo-
res e os meus colegas. À medida que o
tempo passou, fiquei a conhecer mais
colegas e toda a escola. Fiquei muito
contente com a minha nova escola, que
até é mais fixe do que a primária. Todos
os professores são muito simpáticos e
carinhosos. Os meninos e meninas que
conheci também são bastante simpáti-
cos.
Gostei muito do meu primeiro
dia de aulas no externato do Soito e
esperocontinuaragostar.
Maria Luísa Rito – 5.º ano
JCOJornaldoColégio
Ano XXI, Nº 64 Ano Letivo 2013/2014 * Publicação Trimestral (outubro/novembro/dezembro)
E D I T O R I A L
Http://extsoito.pt - e-mail: geral@extsoito.com
Telf. 271 601 062 - Fax 271 605 513
----------SUMÁRIO----------
O
utra vez fim de período, e de
ano, e mais um número do
nosso jornal “JC – O Jornal
do Colégio”. É a edição nº 64 do nosso
jornal e o início do vigésimo segundo
anodasua publicação.
Alunos e professores da escola
envolvem-se com entusiasmo na
redação de artigos. Os alunos mais
novos, os recém-chegados, dão os
primeiros passos nas lides jornalísti-
cas e integram-se progressivamente
no trabalho. Escrever e editar um
jornal nem sempre é tarefa fácil e
imaginar artigos interessantes, que
possam despertar curiosidade nos
outros, nemsemprese consegue.
Podemos encontrar neste número
as rubricas habituais que relatam os
principais acontecimentos da vida
escolar. É evidente que os temas são
tanto recreativos como didáticos, mas
fazem parte da vida de todos os dias de
alunos e professores. Os jornais
escolares têm características próprias,
que os distinguem dos restantes.
Nestes jornais uma poesia é tão
importante como uma notícia e um
texto de opinião pode muito bem ter
honras de primeira página. O jornal
até pode circular com poucos ou
nenhuns textos jornalísticos. O
importante é que o jornal escolar se
sustente no respeito da expressão de
alunos e professores e que ele
contribua para uma formação
educativaadequada.
É mais uma edição, que, espera-se,
seja acolhida com carinho. E, com ela,
ficam os votos de um Bom Natal e de
Boas Festas.
Prof. António Dinis
A Equipa do
“J.C. o Jornal do Colégio”
deseja a todos
BOAS FESTAS
A MINHA CHEGADA AO COLÉGIO
Editorial.....................................................
------------------------------------------------------------- Pág. 1
Key for Schools Portugal..........................
------------------------------------------------------------- Pág. 3
O nosso halloween...................................
------------------------------------------------------------- Pág. 6
Passatempos............................................
------------------------------------------------------- Págs. 8 e 9
Desporto Escolar......................................
------------------------------------------------------------ Pág. 12
A minha chegada ao colégio.....................
------------------------------------------------------- Págs. 1 e 2
Gil Vicente e a atualidade da sua crítica...
------------------------------------------------------- Págs. 4 e 5
O Outono e o São Martinho......................
------------------------------------------------------------- Pág. 7
O estudo da 1ª Guerra Mundial................
---------------------------------------------------- Págs. 10 e 11
(Continua na página 2)
JC - O Jornal do Colégio - 2
uando cheguei ao
Externato Secundário do
QSoito, toda a escola era
muito estranha para mim. Logo
pela manhã, conheci os meus
professores e a diretora de turma,
que se chama Sofia. No segundo
dia de escola fui conhecendo os
meus colegas. Tudo é muito
diferente. À hora de almoço é
preciso esperar algum tempo na
fila para almoçar, porque há
muitos meninos. O pátio também
é muito diferente da minha antiga
escola, e até temos um campo
para jogar futebol. Adorei a
minhanovaescola.
Érica Ribeiro – 5.º Ano
ra uma vez um menino
chamado Francisco e ia
Eter o seu primeiro dia de
aulas numa nova escola.
Primeiro ia de Vilar Maior até à
Ruvina e de lá para a escola do
Soito. Quando chegou, a escola
pareceu-lhe pequena, mas assim
que entrou percebeu que era
grande e que havia de tudo.
Depois foi para a sua sala de
aulas para conhecer os
professores. Neste primeiro dia
conheceu-os quase todos. O dia
passou num instante e às 17:20 já
eram horas de voltar para casa.
Assim que chegou a casa, os seus
pais perguntaram-lhe se a escola
tinha sido boa, ao que o
Francisco respondeu: “Sim, foi
boa!”
Francisco Pina – 5º ano
Joel - 5ºAno
Naima - 5º Ano
(Continuação da 1ª página)
JC - O Jornal do Colégio - 3
Key for Schools Portugal
K e y f o r S c h o o l s
PORTUGAL é um projeto
Oque tem como principal
objetivo a aplicação, nos estabeleci-
mentos de ensino, de um teste de
língua inglesa concebido pelo
Cambridge English Language
Assessment, entidade da Universidade
de Cambridge responsável pelo
desenvolvimento de instrumentos de
avaliação no domínio da língua
inglesa.
Através da realização deste teste
pode ainda ser obtido um certificado
da Universidade de Cambridge. O
teste permite certificar níveis de
proficiência linguística de A1 (utiliza-
dor elementar) a B1 (utilizador
experiente), em função do resultado
obtido por cada aluno. O projeto Key
for Schools PORTUGALvisa também
contribuir para o reconhecimento da
sociedade portuguesa da importância
que a aprendizagem de uma segunda
língua representa para o desenvolvi-
mento cognitivo de cada criança e
jovem, processo que se reflete positi-
vamente na qualidade da aprendiza-
gem desenvolvida em torno de
qualquer área do saber. O projeto tem
início no corrente ano letivo, no
âmbito do definido no despacho n.º
11838-A/2013,de10 desetembro.
Esta iniciativa, apenas possível
com a adesão das empresas signatárias
do protocolo, é mais um passo para
uma sustentada valorização dos
conhecimentos e capacidades dos
alunos no domínio de uma língua
estrangeira,nestecasooInglês.
Destinatários do teste Key for
Schools 2013/2014 e processo de
certificação
O teste Key for Schools será
aplicado, com carácter obrigatório,
aos alunos a frequentar o 9.º de
escolaridade nos estabelecimentos
do ensino público, particular e
cooperativo. Pode ainda ser
realizado opcionalmente por alunos
com idades compreendidas entre os
11 e os 17 anos a frequentar outros
níveis de escolaridade que o
solicitem.
A obtenção de certificado é
opcional para todos os alunos a
frequentar o 9.º ano de escolaridade,
sendo obrigatória para alunos a
frequentar outros anos de escolari-
dade que pretendam realizar o teste.
O certificado é disponibilizado
mediante o pagamento de 25€,
sendo gratuito para os alunos
abrangidos pela ação social escolar
integrados no escalão A e reduzido
em 50% para os alunos integrados
no escalãoB.
Fonte: http://www.gave.min-
edu.pt/np3/515.html
Prof. Fernando Ruas
Vantagens para os alunos e para os
professores do projeto Key for Schools
PORTUGAL
O teste Key for Schools, que avalia os
conhecimentos e as capacidades de cada
aluno, permite obter informação sobre a
qualidade da aprendizagem realizada e,
assim, agir no sentido de criar as condi-
ções para uma progressiva elevação do
nível de proficiência linguística de todos
os alunosemPortugal.
O teste Key for Schools avalia os
domínios da leitura, da escrita, da
compreensão e da produção oral. A sua
aplicação constitui também a oportunida-
de para revalorizar, nas escolas portugue-
sas, o papel da comunicação oral em
contexto de avaliação externa à escala
nacional, vertente essencial no processo
de aprendizagem das línguas estrangei-
ras.
Com a aplicação do teste Key for
Schools serão igualmente implementa-
dos programas de formação de professo-
res de Inglês ministrados pelo Cambridge
English. Estes programas, que incluem a
necessária certificação de todos os
professores, que irão classificar a
componente escrita e a componente oral
do teste, constituem uma oportunidade
para o desenvolvimento profissional
destesdocentes.
Jéssica - 5º Ano Dany - 5 º Ano
JC - O Jornal do Colégio - 4
G
il Vicente, considerado por As críticas vicentinas, apesar de
muitos o pai do teatro recaírem sobre a sociedade de há
português, nasceu em 1465 quinhentos anos, mantêm-se atuais,
e terá morrido em 1536. Grande pois os defeitos da sociedade não se
dramaturgo, deixou-nos uma vasta alteraram. Agora, em vez de criticar
obra literária, de onde podemos onzeneiros, fidalgos e judeus, Gil
destacar o “Auto da Barca do Vicente criticaria, provavelmente,
Inferno”. os bancos, os grandes empresários e
Gil Vicente criticava, nas suas continuaria a criticar a justiça,
obras, os vícios da sociedade, denominando os seus agentes de
perante um povo pobre, são bem
ridicularizando-a de modo a que o corruptos,interesseirosedeladrões.
atuais. Mas, hoje em dia, o povo,
público que assistia às representa- Em suma, a sociedade atual não
quando não gosta das medidas
ções risse de si mesmo. Muitas das é m e l h o r q u e a a n t i g a .
tomadas pelo governo, pode mani-
críticas vicentinas são atuais. A Simplesmente se alteraram os
festar-se, pois vivemos em demo-
corrupção, a tirania, a cobiça, a nomes das profissões e dos grupos
cracia e, no tempo de Gil Vicente, as
exploração, a injustiça social… são sociais. (DavidMoreira)
pessoas não podiam exprimir as
vícios de ontem e de hoje. O estudo
suas ideias. (Raúl)
do “Auto da Barca do Inferno” é Gil Vicente criticou as classes
parte integrante do currículo do 9º sociais do seu tempo. Hoje em dia,
Um dos tipos sociais que Gil
ano de escolaridade. Assim sendo, as críticas continuam as mesmas. Na
Vicente criticava era o Onzeneiro,
foi solicitada aos alunos uma minha opinião, a sociedade atual
que emprestava dinheiro a onze por
reflexão sobre a atualidade da não se rege por princípios de
cento de juros. Esta situação é,
críticavicentina. igualdade porque as injustiças
atualmente, desempenhada pelos
Prof. António Dinis continuam. Se Gil Vicente estivesse
bancos e até pela Troika. O
vivo,encontrariamuitoquecriticar.
Sapateiro, que representava a classe
(Ofélia)
burguesa comercial, é, nos tempos
de agora, substituído pelas pessoas
A crítica vicentina ainda faz
que enriquecem no comércio, são os
sentido na atualidade, pois como
patrões. O Frade, que pertencia ao
censuravam, há quinhentos anos
clero, era mulherengo, pois, atual-
atrás, a corrupção, a tirania, a
mente, também há elementos do
injustiça social, a exploração…
clero associados a abusos sexuais.
tudo isto existe ainda hoje. Posso
Em termos de vícios, a sociedade
dar, como exemplo, a desigualdade
atualéquaseigualàdeantigamente.
entre salários. O povo não acha justo
(Guida)
uns trabalhadores ganharem mais de
quatro vezes o salário mínimo e
Atirania, a mentira, a injustiça, a
outros receberem o ordenado
corrupção são vícios de ontem e de
mínimo, que ronda os quatrocentos
hoje. Apesar de a Constituição
e oitenta e cinco euros. A meu ver, a
Portuguesa afirmar que “todos os
sociedade portuguesa não melhorou
cidadãos têm a mesma dignidade
muitocomo passar dos séculos.
social e são iguais perante a lei”, na
(Ana Sofia)
sociedade actual, continua a existir
gente privilegiada ou pelo seu
As críticas vicentinas, aquelas
estranho estatuto social, ou pelo seu
que se referem às ações da nobreza
podereconómico. (Inês Oliveira)
GIL VICENTE
E A ATUALIDADE
DA SUA CRÍTICA
JC - O Jornal do Colégio - 5
(Continuação da página 4)
!Naquele tempo, Gil Vicente
criticava o Fidalgo, o Sapateiro, o Antigamente, o povo trabalhava
Onzeneiro, a Alcoviteira, o Frade, o muito para pagar o dinheiro que
Judeu, o Corregedor e o Procurador. os onzeneiros emprestavam.
Se mestre Gil vivesse no nosso Hoje, isso ainda acontece. Há
tempo, quem iria criticar? Talvez os gente que pede empréstimos
políticos, as redes de prostituição, bancários e, devido às elevadas
os pedófilos, os corruptos… taxas de juros, tem de prescindir
Candidatosnãofaltam!(Sérgio) de uma vida digna. Isto não pode
continuar assim. Os salários dos
Algumas das críticas apontadas mais pobres, em vez de baixa-
por Gil Vicente são pertinentes na rem, têm de aumentar. Proponho
atualidade. Nos nossos dias, conti- uma experiência: que os senho-
nua-se a viver com desigualdades, res ricos, os “chupistas”, vivam,
onde os ricos ganham dinheiro à nem que fosse meio mês, com um
custa dos pobres, onde a Troika salário da classe mais baixa, para As críticas apontadas na obra de
cobra juros elevados e onde há verem o que custa ter de trabalhar Gil Vicente ainda se adequam aos
burlões que roubam os idosos. para chegar ao fim do mês e, muitas tempos modernos. Por exemplo, a
Temos também aqueles que traba- vezes, não terem nada para comer. personagem Onzeneiro, que
lham duramente e não ganham (Carolina) emprestava dinheiro a troco de onze
quasenada.(Gilberto) por cento de juros é condenado ao
Asociedade de hoje e a sociedade do Inferno por roubar o povo. Na
GilVicente analisa os comporta- séc. XVI são bem parecidas, pois atualidade, os bancos que empres-
mentos sociais, critica-os e conduz continuam a roubar o povo e é tam dinheiro a troco de altos juros
as pessoas a moralizarem os seus sempre o povo que tem de pagar os também podem ser criticados por
costumes. Na atualidade, ainda erros que os políticos cometem. Cá roubarem dinheiro às pessoas mais
fazem sentido algumas críticas, tais para mim, Gil Vicente faz muita desfavorecidas. Aprecio o “Auto da
como a corrupção, a exploração e a falta na sociedade atual. (David Barca do Inferno” e admiro a
injustiça social. Tudo isso vai estar Adérito) coragem de Gil Vicente por ter sido
sempre presente, pois haverá capaz de criticar as pessoas podero-
sempre maneiras de roubar e de A sociedade atual não está muito sas. (Ricardo)
enganarapopulação.(Rodrigo) melhor que há quinhentos anos
atrás, pois as críticas feitas por Gil Gil Vicente tentou denunciar o mal
As críticas vicentinas são atuais, Vicente, naquela altura, fazem que os ricos faziam naquela época.
visto que Gil Vicente criticava os sentido agora. Gil Vicente apelidava As críticas vicentinas aplicam-se na
tribunais de perverterem as leis. os juízes de injustos, ignorantes, atualidade. Os juízes, em vez de
Ainda hoje há corrupção na justiça. interesseiros e de corruptos. Agora, fazerem justiça, praticam a injusti-
Os onzeneiros, que eram explorado- podemos fazer quase as mesmas ça, ou seja, deixam o rico em
res dos pobres e acusados de injusti- críticas. A justiça só é dura para liberdade, apesar de culpado, e
ça social, têm também os seus quem não tem poder, pois para os condenam o pobre à prisão. A isto
seguidores nos nossos dias. No poderosos ajustiçaécega.(Cátia) chama-se corrupção porque a
entanto, a nossa sociedade está justiça, por dinheiro, deixou o rico
melhor, apesar de ainda haver em liberdade e culpou o pobre.
corrupção e injustiça social. (Júlio)
(Inês Calva)
Asociedade melhorou, mas não
Atualmente, seriam muitas as muito, porque continua a haver
críticas feitas à sociedade, exploração dos mais pobres,
principalmente aos políticos e a tirania, desigualdade entre
todos os corruptos que se ricos e pobres, arrogância e
encontram por aí. A sociedade muitos jogos de interesse e de
não está muito melhor. Se Gil oportunismo.(Ana Francisca)
Vicente estivesse vivo, iria ter
muitascríticasafazer.(Diana)
JC - O Jornal do Colégio - 6
N
N
T
o dia 1 de novembro de 2013,
no Externato Secundário do
Soito, a turma do 9.º ano
organizou os festejos de Halloween.
Apesar de esta celebração durar apenas
um dia, a turma de 9.º ano dedicou
muito tempo e esforço a esta atividade.
Começámos por vender bolos no bar da
escola, de modo a obter dinheiro
suficiente para a compra das decora-
ções. Tivemos também que avisar as
turmas para fazerem as típicas abóbo-
ras de Halloween. No entanto, foi no
dia 31 de outubro, entre as 17 e as 18
horas, que os preparativos se intensifi-
caram, pois foi nesse dia que, com a
ajuda do professor Fernando Ruas, a
quem agradeço a cooperação, enfeitá-
para o Halloween. Depois de termos o Ofélia e o “Setor” tivemos que estar a
mos todoo colégio!
dinheiro necessário, comprámos teias e limpar.
A decoração levou muito tempo a
enfeites… Ah!... E ainda os prémios Deu muito trabalho, mas como
terminar, mas ficou espetacular.Aparte
paraasmelhoresabóboras! fomos todos organizados, o colégio
que eu mais gostei foi o cemitério, que
No dia 31 de outubro, enfeitámos a ficouespetacular!
pareciamesmoreal.
escola com a ajuda do professor Inês Calva – 9.º ano
Penso que todos os alunos e
Fernando. No dia seguinte, o colégio
professores apreciaram o nosso
estava “pintado de negro”, onde só se
trabalho e que se divertiram imenso.
viam as camisolas brancas. O nosso o dia 1 de novembro, a minha
Gostava de agradecer também aos
colega Anthony ficou encarregado da turma preparou a festa de
alunos a sua participação, ao realizarem
música, e nós ficámos incumbidos de Halloween (noite das bruxas),
a tarefa de esculpir as abóboras. Espero
assustar as pessoas. Chegada a hora da no nosso colégio. Alguns dias antes do
que o colégio continue a proporcionar
visita dos miúdos da primária, foi tal o Halloween, vendemos bolos e crepes
estetipodeatividadesaosalunos.
susto quealgunssaíramdaquiachorar. no bar, de forma a angariar dinheiro
David Nabais – 9.º ano
Chegou a hora da entrega dos para podermos comprar os prémios e os
prémios, onde os premiados foram: o diversos tipos de materiais que necessi-
Rúben Moreno, do 6.º ano e a Glória távamos, como cartolinas, teias
udo começou um mês antes,
Cavalheiro do 7.º ano. No final do dia, artificiais e aranhas de plástico. Mas,
quando trouxemos para o bar
houve alguns meninos e meninas que se para além disso, ainda fizemos lápides
bolos e sumos, com a ideia de
lembraram de atirar as abóboras para o em papelão e utilizámos algumas
angariar dinheiro para comprar coisas
chão e, depois disso, eu, o Júlio, a bonecas para as envolvermos em papel
de forma a parecerem umas verdadeiras
múmias. Depois de vários dias de
trabalho e dedicação, estávamos
prontos e ansiosos para enfeitar a nossa
escolaparaodiadeHalloween.
Os alunos do colégio deram uma
grande ajuda ao fazerem as suas
próprias abóboras para serem levadas a
concurso. No dia da festa, todos os
alunos e professores gostaram muito,
tendo-nos elogiado como sendo o ano
emqueaescolaestavamaisbonita.
Na minha opinião de organizador,
achei muito interessante, e também
concordei que tinha sido o ano em que o
colégioestavamelhorenfeitado!
Júlio Robalo Gomes – 9.º ano
O NOSSO HALLOWEEN
Alex - 5º Ano
JC - O Jornal do Colégio - 7
N
O
N
o dia 23 de setembro chegou o outono, que é a minha
segunda estaçãopreferida.As folhas das árvores começam
a ficar amarelas, castanhas e algumas até cor-de-laranja.
Também o tempo fica mais frio. No outono, as castanhas, as nozes e
os figos são os frutos que nos apetece comer, pois são os frutos da
época. Nesta estação, há alguns dias importantes, como o
Halloweeneo diadetodosos santos.
O Halloween é a véspera do dia de todos os santos, e teve
origem nas ilhas britânicas. Reza a lenda que, nessa noite, os
espíritos desciam à terra e, como as pessoas tinham medo deles,
punham comida à porta das suas casas para os manter satisfeitos.
Daí que, no dia de Halloween, as crianças vão de porta em porta
pedir guloseimas. No dia seguinte, o dia de todos os santos, é o dia
de as pessoas prestarem homenagem aos que já faleceram. E não
esquecendo o dia de São Martinho, dia dos tradicionais magustos.
Gosto muitodo outono.
Nuno Aires – 6.º ano
outono começa no 21 de setembro e acaba no 21 de
dezembro. Começam a cair as folhas das árvores e chega a
altura de apanhar castanhas.As castanhas são deliciosas, e
épor isso queaindagostoumbocadinhodo outono.
O pior é que no outono começa a ficar muito frio e temos de nos
agasalhar muito bem para não nos constiparmos. Não gosto muito
do outonoporquecomo frionãosepodebrincarnarua!
Este outono está a ser muito frio e espero que passe muito
rápido.
Lara Paralto – 6.º ano
o dia 11 de novembro, em pleno outono, celebra-se o dia
de São. Martinho. Este dia é celebrado pelo facto de, há
muitos anos atrás um soldado chamado Martinho ir a
caminho de um castelo, muito longe do seu reino, firmar um tratado
de paz em nome do seu rei.
Era um dia de muita chuva e
havia trovoada, por isso
todas as pessoas se escondi-
am dentro das suas casas.
No seu caminho, Martinho
encontrou um mendigo que
pedia esmola. Como não
tinha dinheiro, pegou na sua
espada e cortou a sua capa
ao meio, dando metade ao
mendigo! Nesse momento
o sol surgiu e começou a
brilhar, foi um milagre! Por
isso, a esse dia se chama o
diadeSão Martinho.
No dia de São Martinho
assam-se as castanhas e
prova-seovinho.
Telma Monteiro – 6-º ano
O OUTONO E O SÃO MARTINHO
PASSATEMPOS
JC - O Jornal do Colégio - 8
Um bom trabalho
A professora pergunta ao menino o que quer ser quando for grande.
- António, já sabe o que quer ser, quando for grande?
- Estava querendo ser Pai Natal, stora!
- Pai Natal? Então… mas porquê?
- Atão… na sabe?
- Eu não, António!
- Atão assim só ficava trabalhando uma vez por ano!
Parabéns merecidos
- Está ótima a tua composição, Mafalda! Parabéns!
- Obrigada, senhora professora!
- Ora, diz-me lá, não terá havido aí uma ajudinha?
- Não, senhora professora!
- De verdade?
- Verdade, verdadinha! A minha mãe escreveu-a sozinha!
Tantos sentidos
O professor, na escola, perguntou:
- Hugo, quantos são os sentidos?
- Senhora professora, antigamente eram cinco, mas agora são pelo
menos sete!
- Sete?!
- Sim, senhora professora, sete!
- Então diz lá quais são!
- Visão, audição, gosto, tato, cheiro, sentido único e sentido proibido!
Castigo sem motivo
Na escola, um miúdo pergunta à professora:
- Stora, a stora castigava-me por uma coisa que eu não tivesse feito?
- Não, ora essa!
- Ainda bem… É que eu não fiz os trabalhos de casa…
Bué da fish.
Na aula de Inglês, a professora pergunta ao Zezinho:
— Como se diz peixe em inglês?
E o Zezinho prontamente responde:
— Fish
— Muito bem — aplaude a professora. — E vamos lá a ver se o
menino sabe como se diz cardume...
O Zezinho pensa, pensa e responde orgulhoso:
— Ora, é fácil, senhora professora... bué da fish.
Nem Português nem Matemática
- Não há nada a fazer, senhor doutor - diz o aluno, desanimado, ao
seu professor de Português -, embora eu me esforce por aprender sou
mesmo muito fraco, pois tudo o que o senhor doutor diz entra-me
pelos dois ouvidos e sai-me pelo outro!...
- Entra-te pelos dois ouvidos e sai-te pelo outro?... - pergunta o
professor. - Então tu não sabes que só tens dois ouvidos?
Responde o aluno:
- Está a ver como é?... Não é só em Português... Em Matemática
também sou um desastre!..
1. Qual é coisa, qual é ela,
que é redonda como o Sol,
tem mais raios do que uma trovoada
e anda sempre à pedalada?
2. Quanto mais quente,
mais fresco.
O que é?
3. O que é que é surdo e mudo, mas conta tudo?
4. Qual é coisa, qual é ela,
que te pode informar,
tem uma perna mais comprida que a outra
e anda noite e dia sem parar?
5. Qual é coisa, qual é ela,
que não tem pulmões, mas pode respirar,
tem pé, mas não pode andar?
Fábio - 5ºAno
ANEDOTAS
ADIVINHAS
Soluções:
adivinhas
1.
A
roda
da
bicicleta;
2.
O
pão;
3.
O
livro;
4.
O
relógio;
5.
A
planta
JC - O Jornal do Colégio - 9
O
Campeonato do
Mundo de Futebol é
u m a c o m p e t i ç ã o
internacional de futebol que
ocorre a cada quatro anos. Esta
competição foi criada em 1928,
na França, e a primeira edição
ocorreu em 1930, no Uruguai.
Eis a lista das 32 seleções que
vão disputar o Campeonato do
Mundo de futebol de 2014,
marcado para o Brasil, de 12 de
junho a 13 de julho: Ásia -
Japão,Austrália, Irão e Coreia do
Sul; África – Costa do Marfim,
Nigéria, Camarões, Gana e
Argélia; América do Norte,
Central e Caraíbas – Estados
Unidos, Costa Rica, Honduras e
México; América do Sul –
Argentina, Brasil, Colômbia,
Chile, Equador e Uruguai;
Europa – Holanda, Itália,
Bélgica, Suíça, Alemanha,
Bósnia Herzegovina, Rússia,
Inglaterra, Espanha, Grécia,
Croácia,PortugaleFrança.
Descobre na horizontal e na vertical
os nomes das 32 selecções
B I R A O H I N G L A T E R R A C X C F C
E S T A D O S C U N I D O S B G V B H A A
L V C R T N E Q P W E D C V R G B N I T M
G E Q U A D O R O V X X C V A R G E L I A
I X E S A U C V R V B Z X B S E M B E B R
C D S C X R F E T W Q T R J I H L Ç T E O
A R E W W A S D U E V I H O L A N D A I E
Q A S E R S A R G E N T I N A W T R U C S
N C A M P E O N A T O D O M U N D O N
U R U G U A I L L H S R W P C Ç Z A S R F
C V S W E R D E F U T E B O L W B C E R
V C T S X Q G R E C I A Q A S I T A L I A
C V R Q W R M E S R Ç R Y U T O P X Z A N
C B A C V E E E P O A L E M A N H A E T Ç
O R L E D W X J A A Q A F D C V S M B D A
L N I G E R I A N C Q E S W R Q U I D O V
O C A A A U C P H I Q W E J I Z X V D E O
M C E N R S O A A A S F C A C D S V C S S
B C X A Z S D O A D S F D P A W R T Z U X
I B O S N I A W H E R Z E G O V I N A L C
A D S A Q A C O S T A C D O X M A R F I M
AS DIFERENÇAS
Estes desenhos parecem iguais, no entanto, existem 10 diferenças. Identifica-as.
PASSATEMPOS
SOPA DE LETRAS
Antony - 5º Ano Antony - 5º Ano
JC - O Jornal do Colégio - 10
nserido no programa de História do 9ºAno, foi lecionado, neste
primeiro período do ano letivo 2013-2014, o tema da 1ª Guerra
IMundial. Após os alunos terem estudado e pesquisado sobre esta
temática, foi-lhes posteriormente lançado o desafio de, com base nos
conhecimentos adquiridos, escreverem sob a forma de verso ou prosa a
vivência dos soldados portugueses neste terrível conflito. Apesar do
desafio não ser fácil, os alunos empenharam-se e criaram, tanto em verso
como em prosa, um diário do soldado português durante a 1ª Guerra
Mundial.
Prof. Victor Clamote
O estudo da 1ª Guerra Mundial
- Turma do 9ºAno Imagens dos soldados portugueses
na 1ª Guerra Mundial
Cátia Gonçalves,
Guida Pires, Inês Calva,
Ofélia Lopes, Rodrigo Costa
Vida e guerra negra
Nem só a arma mata…
A saudade mata o coração
E esse apenas o amor trata
Tanto o meu coração chora
Como a chuva de sangue cai,
Espero que esta guerra vá embora,
Mas esta nunca mais vai…
Muitos dos nossos foram atingidos
Outros tantos já caíram…
O coração sofre de medo,
Medo daqueles que balas nos atiram…
Na trincheira nos curam,
Na trincheira atiram,
Na trincheira poucas vidas duram,
E da trincheira poucos com vida saíram.
Parti de Portugal
Fui para a guerra
Despedi-me da família
Para ajudar a Inglaterra
De Portugal até à Bélgica
Com um frio de rachar
Com a farda e metralhadora
Contra a Alemanha viemos lutar
Chegámos à Bélgica
Com a arma na mão
E com aquela farda cinzenta
Entrei em depressão
De bala em bala
Muitas vidas vão cá ficar
Tantas mortes e feridos
Muito sangue se há de derramar
Estamos nas trincheiras
Não podemos fugir
Lutamos pelo nosso país
Temos que resistir!
Permanecíamos nas trincheiras
Com o inimigo sempre à espreita
Sempre amedrontados
E a alma desfeita
Perdemos irmãos e amigos
Tantos que morrem em vão
Porque apenas um tiro
Fere de morte o coração
Saudades da família
Que deixámos em Portugal
Sempre em lamento
Que a guerra é infernal
Esperai por nós
Pois vamos regressar
Cheios de esperança
Para vos voltar a abraçar
Pela Alemanha a guerra começou
Por Portugal te deixei
Reza pelo amor que te deixou
Reza porque para longe eu marchei
Ana Francisca
JC - O Jornal do Colégio - 11
stamos a 9 de Março de 1916 e acabámos de chegar à os ossos, mas o pior são os momentos de pânico que antecedem
Bélgica. Deparámo-nos com um país muito diferente de os ataques. Quando as primeiras balas das metralhadoras
EPortugal, aqui faz sempre frio e a chuva é quase constan- começam a voar, temos de correr rapidamente a colocar as
te,tornandotudodesconfortável,húmidoelamacento. máscaras de gás devido à possibilidade de sermos gaseados e
A primeira tarefa que nos atribuíram foi a construção da morrermos asfixiados. A fome, a doença e a morte são perma-
trincheira, a maior da frente de batalha, com muitos quilómetros nentes na trincheira e o cheiro, cada dia que passa, é cada vez
de comprimento, suficientemente grande e longa para nos mais insuportável, mas temos de estar sempre prontos para a
proteger do nosso inimigo. A trincheira tem de tudo um pouco, luta!
desde o posto de observação, cozinha, dormitório e até, inclusi- No início pensávamos que a guerra entre os aliados e a
vamente, uma enfermaria. No entanto, a poucos quilómetros de Alemanha iria ser breve, mas agora percebemos que o cenário
distância da nossa trincheira conseguimos observar os soldados de guerra parece um sofrimento interminável e devastador, onde
alemães a fazerem exatamente a mesma tarefa, colocando deste se perde completamente a noção do tempo. Assim, o objetivo
modo, a nossa trincheira num frente a frente com a trincheira dos principal do soldado é apenas sobreviver, um dia após o outro,
soldados alemães! com a esperança de regressarmos a Portugal, para junto da
Com o passar do tempo, constatámos que a vida nas família. Isso é o que nos mantém vivos e a crença que a vitória
trincheiras é cansativa e desumana, arrastamo-nos constante- estejaparabreve!
mente pela lama e somos obrigados a passar o dia a vigiar o
inimigo, com a farda molhada pela chuva e um frio de enregelar David Moreira, Júlio Gomes, Ricardo Alves, Sérgio Carrilho
odos os dias de guerra são iguais, pois parecem sempre melhor é poder ver as enfermeiras, foi este o papel reservado às
o mesmo inferno e que o mundo vai acabar. Os nossos mulheres nesta guerra, que são quem nos animam com a sua
Tdias passam-se sobretudo a fazer a vigilância da vozepresença!
trincheira, sempre fria e enlameada, com a máscara de gás A madrugada de hoje foi de tristeza e fortes emoções,
sempre pronta para ser colocada e a metralhadora na mão que sofremos um ataque do qual resultaram imensos mortos e
tem de estar sempre preparada para disparar. Mas as noites feridos, muitos eram os nossos companheiros de pelotão…
ainda são piores, sempre receosos que o inimigo atravesse o Sobreviver aqui não é fácil, é preciso muita força e coragem…
arame farpado e nos ataque de surpresa. E cada vez somos aqui não há cobardes e, depois da aflição do ataque, temos
menos, porque os que morrem quase nunca são substituídos e, sempre de retomar as nossas posições na trincheira. Queremos
para além disso, estamos sempre cheios de fome e a única tanto regressar a Portugal, mas não podemos, as saudades já são
comida que nos dão, dia após dia, semana após semana, são os demasiadas, mas é graças às recordações da família e de
enlatados que vieram de Inglaterra, o que ainda nos faz sentir Portugalquesobrevivemos!
maissaudadesdePortugal.
Por vezes, o melhor que podia acontecer era ser-se ferido e Ana Sofia, Anthony Salgueira, Carolina Furtado,
assim ser transferido para a enfermaria, que é o único sítio da David Maurício, Diana Manso, Gilberto Nabais, Inês
trincheira onde se pode ter alguma paz do constante ruído das Oliveira, Raúl Martins
metralhadoras e das explosões das granadas e das minas. Mas o
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JC - O Jornal do Colégio - 12
J C O JORNAL DO COLÉGIO
Nº 64 - outubro/novembro/dezembro
FICHA TÉCNICA
Página on-line da Escola: http://extsoito.com
Mail: geral@extsoito.com
Coordenador: António Dinis
Colaboradores: Alunos e professores da Escola
Impressão: Litorraia (Sabugal)
Depósito Legal: 241069/06
Tiragem: 250 exemplares
Boletim do Externato Secundário do Soito
Cooperativa de Ensino CRL
Rua do Colégio - 6320-666 SOITO SBG - Tel. 271 601062 - Fax. 271605513
DESPORTO ESCOLAR
R
ealizou-se, no passado dia 22 de novembro, junto à praça de
touros do Soito, a tradicional prova de Corta Mato da nossa
escola, que tem como principal objetivo proporcionar a
prática da corrida de competição aos nossos alunos e, ao mesmo
tempo, apurar aqueles que nos irão representar, dia 19 de fevereiro, no
CortaMatodistrital,arealizarnacidadedaGuarda(ParquePolis).
Este ano, a percentagem de participantes neste evento desportivo
ultrapassou os 50% dos alunos que frequentam o externato, evidência
do interessequeestamodalidadecontinuaadespertar.
Aescola tem, através do desporto escolar, procurado incentivar a
prática desportiva aos alunos, tentando criar-lhes hábitos saudáveis
de vida. Nesse sentido foram, uma vez mais, premiados com meda-
lhasos trêsprimeirosclassificadosdecadaescalãoetário.
Alunos Medalhados no Corta Mato:
- INFANTIS A FEMININOS
– 1.º- Maria Rito, 2.º- Léa Alves;
- INFANTIS A MASCULINOS
– 1.º- Dany Moreira, 2.º- Alex Martins;
- INFANTIS B FEMININOS
– 1.º-Mariana Sousa, 2.º- Glória Cavalheiro, 3.º- Marta Lavrador;
- INFANTIS B MASCULINOS
– 1.º- Henrique Modesto, 2.º- Rodrigo Silva, 3.º- Diogo Matias;
- INICIADOS MASCULINOS
– 1.º- Miguel Carvalho, 2.º- David Moreira, 3.º- Rodrigo Costa;
- INICIADOS FEMININOS
– 1.º- Ofélia Lopes, 2.º- Vanessa Tardif, 3.º- Filipa Vaz;
- JUVENIS MASCULINOS
– 1.º- Anthony Antunes, 2.º - Sérgio Carrilho, 3.º- Gilberto Nabais.
Maria Rito, Léa Alves, Dany Moreira, Alex Martins, Mariana Sousa,
Glória Cavalheiro, Marta Lavrador, Andreia Santos, Mónica Peres, Tatiana
Teixeira, Henrique Modesto, Rodrigo Silva, Diogo Matias, Nuno Aires,
Francisco Nabais, Francisco Pina, Ofélia Lopes, Vanessa Tardif, Filipa Vaz,
Diana Manso, Matilde Roque, Inês Oliveira, Miguel Carvalho, David
Moreira, Rodrigo Costa, Ricardo Alves, André Martins, Anthony Antunes,
SérgioCarrilhoeGilbertoNabais.
Resta-me felicitar os alunos que participaram no Corta Mato, dar os
parabéns aos vencedores e, em nome do Externato, agradecer à empresa
Sabugal+ pela cedência do espaço e um bem-haja ao senhor Paulo Roque
pelacolaboração.
O Coordenador do Desporto Escolar
Prof. José António
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Léa - 5º Ano Joana - 5º Ano

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Jornal do Colégio nº64

  • 1. O primeiro dia foi muito giro. Mal tocou a campainha, conheci logo alguns professo- res e os meus colegas. À medida que o tempo passou, fiquei a conhecer mais colegas e toda a escola. Fiquei muito contente com a minha nova escola, que até é mais fixe do que a primária. Todos os professores são muito simpáticos e carinhosos. Os meninos e meninas que conheci também são bastante simpáti- cos. Gostei muito do meu primeiro dia de aulas no externato do Soito e esperocontinuaragostar. Maria Luísa Rito – 5.º ano JCOJornaldoColégio Ano XXI, Nº 64 Ano Letivo 2013/2014 * Publicação Trimestral (outubro/novembro/dezembro) E D I T O R I A L Http://extsoito.pt - e-mail: geral@extsoito.com Telf. 271 601 062 - Fax 271 605 513 ----------SUMÁRIO---------- O utra vez fim de período, e de ano, e mais um número do nosso jornal “JC – O Jornal do Colégio”. É a edição nº 64 do nosso jornal e o início do vigésimo segundo anodasua publicação. Alunos e professores da escola envolvem-se com entusiasmo na redação de artigos. Os alunos mais novos, os recém-chegados, dão os primeiros passos nas lides jornalísti- cas e integram-se progressivamente no trabalho. Escrever e editar um jornal nem sempre é tarefa fácil e imaginar artigos interessantes, que possam despertar curiosidade nos outros, nemsemprese consegue. Podemos encontrar neste número as rubricas habituais que relatam os principais acontecimentos da vida escolar. É evidente que os temas são tanto recreativos como didáticos, mas fazem parte da vida de todos os dias de alunos e professores. Os jornais escolares têm características próprias, que os distinguem dos restantes. Nestes jornais uma poesia é tão importante como uma notícia e um texto de opinião pode muito bem ter honras de primeira página. O jornal até pode circular com poucos ou nenhuns textos jornalísticos. O importante é que o jornal escolar se sustente no respeito da expressão de alunos e professores e que ele contribua para uma formação educativaadequada. É mais uma edição, que, espera-se, seja acolhida com carinho. E, com ela, ficam os votos de um Bom Natal e de Boas Festas. Prof. António Dinis A Equipa do “J.C. o Jornal do Colégio” deseja a todos BOAS FESTAS A MINHA CHEGADA AO COLÉGIO Editorial..................................................... ------------------------------------------------------------- Pág. 1 Key for Schools Portugal.......................... ------------------------------------------------------------- Pág. 3 O nosso halloween................................... ------------------------------------------------------------- Pág. 6 Passatempos............................................ ------------------------------------------------------- Págs. 8 e 9 Desporto Escolar...................................... ------------------------------------------------------------ Pág. 12 A minha chegada ao colégio..................... ------------------------------------------------------- Págs. 1 e 2 Gil Vicente e a atualidade da sua crítica... ------------------------------------------------------- Págs. 4 e 5 O Outono e o São Martinho...................... ------------------------------------------------------------- Pág. 7 O estudo da 1ª Guerra Mundial................ ---------------------------------------------------- Págs. 10 e 11 (Continua na página 2)
  • 2. JC - O Jornal do Colégio - 2 uando cheguei ao Externato Secundário do QSoito, toda a escola era muito estranha para mim. Logo pela manhã, conheci os meus professores e a diretora de turma, que se chama Sofia. No segundo dia de escola fui conhecendo os meus colegas. Tudo é muito diferente. À hora de almoço é preciso esperar algum tempo na fila para almoçar, porque há muitos meninos. O pátio também é muito diferente da minha antiga escola, e até temos um campo para jogar futebol. Adorei a minhanovaescola. Érica Ribeiro – 5.º Ano ra uma vez um menino chamado Francisco e ia Eter o seu primeiro dia de aulas numa nova escola. Primeiro ia de Vilar Maior até à Ruvina e de lá para a escola do Soito. Quando chegou, a escola pareceu-lhe pequena, mas assim que entrou percebeu que era grande e que havia de tudo. Depois foi para a sua sala de aulas para conhecer os professores. Neste primeiro dia conheceu-os quase todos. O dia passou num instante e às 17:20 já eram horas de voltar para casa. Assim que chegou a casa, os seus pais perguntaram-lhe se a escola tinha sido boa, ao que o Francisco respondeu: “Sim, foi boa!” Francisco Pina – 5º ano Joel - 5ºAno Naima - 5º Ano (Continuação da 1ª página)
  • 3. JC - O Jornal do Colégio - 3 Key for Schools Portugal K e y f o r S c h o o l s PORTUGAL é um projeto Oque tem como principal objetivo a aplicação, nos estabeleci- mentos de ensino, de um teste de língua inglesa concebido pelo Cambridge English Language Assessment, entidade da Universidade de Cambridge responsável pelo desenvolvimento de instrumentos de avaliação no domínio da língua inglesa. Através da realização deste teste pode ainda ser obtido um certificado da Universidade de Cambridge. O teste permite certificar níveis de proficiência linguística de A1 (utiliza- dor elementar) a B1 (utilizador experiente), em função do resultado obtido por cada aluno. O projeto Key for Schools PORTUGALvisa também contribuir para o reconhecimento da sociedade portuguesa da importância que a aprendizagem de uma segunda língua representa para o desenvolvi- mento cognitivo de cada criança e jovem, processo que se reflete positi- vamente na qualidade da aprendiza- gem desenvolvida em torno de qualquer área do saber. O projeto tem início no corrente ano letivo, no âmbito do definido no despacho n.º 11838-A/2013,de10 desetembro. Esta iniciativa, apenas possível com a adesão das empresas signatárias do protocolo, é mais um passo para uma sustentada valorização dos conhecimentos e capacidades dos alunos no domínio de uma língua estrangeira,nestecasooInglês. Destinatários do teste Key for Schools 2013/2014 e processo de certificação O teste Key for Schools será aplicado, com carácter obrigatório, aos alunos a frequentar o 9.º de escolaridade nos estabelecimentos do ensino público, particular e cooperativo. Pode ainda ser realizado opcionalmente por alunos com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos a frequentar outros níveis de escolaridade que o solicitem. A obtenção de certificado é opcional para todos os alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade, sendo obrigatória para alunos a frequentar outros anos de escolari- dade que pretendam realizar o teste. O certificado é disponibilizado mediante o pagamento de 25€, sendo gratuito para os alunos abrangidos pela ação social escolar integrados no escalão A e reduzido em 50% para os alunos integrados no escalãoB. Fonte: http://www.gave.min- edu.pt/np3/515.html Prof. Fernando Ruas Vantagens para os alunos e para os professores do projeto Key for Schools PORTUGAL O teste Key for Schools, que avalia os conhecimentos e as capacidades de cada aluno, permite obter informação sobre a qualidade da aprendizagem realizada e, assim, agir no sentido de criar as condi- ções para uma progressiva elevação do nível de proficiência linguística de todos os alunosemPortugal. O teste Key for Schools avalia os domínios da leitura, da escrita, da compreensão e da produção oral. A sua aplicação constitui também a oportunida- de para revalorizar, nas escolas portugue- sas, o papel da comunicação oral em contexto de avaliação externa à escala nacional, vertente essencial no processo de aprendizagem das línguas estrangei- ras. Com a aplicação do teste Key for Schools serão igualmente implementa- dos programas de formação de professo- res de Inglês ministrados pelo Cambridge English. Estes programas, que incluem a necessária certificação de todos os professores, que irão classificar a componente escrita e a componente oral do teste, constituem uma oportunidade para o desenvolvimento profissional destesdocentes. Jéssica - 5º Ano Dany - 5 º Ano
  • 4. JC - O Jornal do Colégio - 4 G il Vicente, considerado por As críticas vicentinas, apesar de muitos o pai do teatro recaírem sobre a sociedade de há português, nasceu em 1465 quinhentos anos, mantêm-se atuais, e terá morrido em 1536. Grande pois os defeitos da sociedade não se dramaturgo, deixou-nos uma vasta alteraram. Agora, em vez de criticar obra literária, de onde podemos onzeneiros, fidalgos e judeus, Gil destacar o “Auto da Barca do Vicente criticaria, provavelmente, Inferno”. os bancos, os grandes empresários e Gil Vicente criticava, nas suas continuaria a criticar a justiça, obras, os vícios da sociedade, denominando os seus agentes de perante um povo pobre, são bem ridicularizando-a de modo a que o corruptos,interesseirosedeladrões. atuais. Mas, hoje em dia, o povo, público que assistia às representa- Em suma, a sociedade atual não quando não gosta das medidas ções risse de si mesmo. Muitas das é m e l h o r q u e a a n t i g a . tomadas pelo governo, pode mani- críticas vicentinas são atuais. A Simplesmente se alteraram os festar-se, pois vivemos em demo- corrupção, a tirania, a cobiça, a nomes das profissões e dos grupos cracia e, no tempo de Gil Vicente, as exploração, a injustiça social… são sociais. (DavidMoreira) pessoas não podiam exprimir as vícios de ontem e de hoje. O estudo suas ideias. (Raúl) do “Auto da Barca do Inferno” é Gil Vicente criticou as classes parte integrante do currículo do 9º sociais do seu tempo. Hoje em dia, Um dos tipos sociais que Gil ano de escolaridade. Assim sendo, as críticas continuam as mesmas. Na Vicente criticava era o Onzeneiro, foi solicitada aos alunos uma minha opinião, a sociedade atual que emprestava dinheiro a onze por reflexão sobre a atualidade da não se rege por princípios de cento de juros. Esta situação é, críticavicentina. igualdade porque as injustiças atualmente, desempenhada pelos Prof. António Dinis continuam. Se Gil Vicente estivesse bancos e até pela Troika. O vivo,encontrariamuitoquecriticar. Sapateiro, que representava a classe (Ofélia) burguesa comercial, é, nos tempos de agora, substituído pelas pessoas A crítica vicentina ainda faz que enriquecem no comércio, são os sentido na atualidade, pois como patrões. O Frade, que pertencia ao censuravam, há quinhentos anos clero, era mulherengo, pois, atual- atrás, a corrupção, a tirania, a mente, também há elementos do injustiça social, a exploração… clero associados a abusos sexuais. tudo isto existe ainda hoje. Posso Em termos de vícios, a sociedade dar, como exemplo, a desigualdade atualéquaseigualàdeantigamente. entre salários. O povo não acha justo (Guida) uns trabalhadores ganharem mais de quatro vezes o salário mínimo e Atirania, a mentira, a injustiça, a outros receberem o ordenado corrupção são vícios de ontem e de mínimo, que ronda os quatrocentos hoje. Apesar de a Constituição e oitenta e cinco euros. A meu ver, a Portuguesa afirmar que “todos os sociedade portuguesa não melhorou cidadãos têm a mesma dignidade muitocomo passar dos séculos. social e são iguais perante a lei”, na (Ana Sofia) sociedade actual, continua a existir gente privilegiada ou pelo seu As críticas vicentinas, aquelas estranho estatuto social, ou pelo seu que se referem às ações da nobreza podereconómico. (Inês Oliveira) GIL VICENTE E A ATUALIDADE DA SUA CRÍTICA
  • 5. JC - O Jornal do Colégio - 5 (Continuação da página 4) !Naquele tempo, Gil Vicente criticava o Fidalgo, o Sapateiro, o Antigamente, o povo trabalhava Onzeneiro, a Alcoviteira, o Frade, o muito para pagar o dinheiro que Judeu, o Corregedor e o Procurador. os onzeneiros emprestavam. Se mestre Gil vivesse no nosso Hoje, isso ainda acontece. Há tempo, quem iria criticar? Talvez os gente que pede empréstimos políticos, as redes de prostituição, bancários e, devido às elevadas os pedófilos, os corruptos… taxas de juros, tem de prescindir Candidatosnãofaltam!(Sérgio) de uma vida digna. Isto não pode continuar assim. Os salários dos Algumas das críticas apontadas mais pobres, em vez de baixa- por Gil Vicente são pertinentes na rem, têm de aumentar. Proponho atualidade. Nos nossos dias, conti- uma experiência: que os senho- nua-se a viver com desigualdades, res ricos, os “chupistas”, vivam, onde os ricos ganham dinheiro à nem que fosse meio mês, com um custa dos pobres, onde a Troika salário da classe mais baixa, para As críticas apontadas na obra de cobra juros elevados e onde há verem o que custa ter de trabalhar Gil Vicente ainda se adequam aos burlões que roubam os idosos. para chegar ao fim do mês e, muitas tempos modernos. Por exemplo, a Temos também aqueles que traba- vezes, não terem nada para comer. personagem Onzeneiro, que lham duramente e não ganham (Carolina) emprestava dinheiro a troco de onze quasenada.(Gilberto) por cento de juros é condenado ao Asociedade de hoje e a sociedade do Inferno por roubar o povo. Na GilVicente analisa os comporta- séc. XVI são bem parecidas, pois atualidade, os bancos que empres- mentos sociais, critica-os e conduz continuam a roubar o povo e é tam dinheiro a troco de altos juros as pessoas a moralizarem os seus sempre o povo que tem de pagar os também podem ser criticados por costumes. Na atualidade, ainda erros que os políticos cometem. Cá roubarem dinheiro às pessoas mais fazem sentido algumas críticas, tais para mim, Gil Vicente faz muita desfavorecidas. Aprecio o “Auto da como a corrupção, a exploração e a falta na sociedade atual. (David Barca do Inferno” e admiro a injustiça social. Tudo isso vai estar Adérito) coragem de Gil Vicente por ter sido sempre presente, pois haverá capaz de criticar as pessoas podero- sempre maneiras de roubar e de A sociedade atual não está muito sas. (Ricardo) enganarapopulação.(Rodrigo) melhor que há quinhentos anos atrás, pois as críticas feitas por Gil Gil Vicente tentou denunciar o mal As críticas vicentinas são atuais, Vicente, naquela altura, fazem que os ricos faziam naquela época. visto que Gil Vicente criticava os sentido agora. Gil Vicente apelidava As críticas vicentinas aplicam-se na tribunais de perverterem as leis. os juízes de injustos, ignorantes, atualidade. Os juízes, em vez de Ainda hoje há corrupção na justiça. interesseiros e de corruptos. Agora, fazerem justiça, praticam a injusti- Os onzeneiros, que eram explorado- podemos fazer quase as mesmas ça, ou seja, deixam o rico em res dos pobres e acusados de injusti- críticas. A justiça só é dura para liberdade, apesar de culpado, e ça social, têm também os seus quem não tem poder, pois para os condenam o pobre à prisão. A isto seguidores nos nossos dias. No poderosos ajustiçaécega.(Cátia) chama-se corrupção porque a entanto, a nossa sociedade está justiça, por dinheiro, deixou o rico melhor, apesar de ainda haver em liberdade e culpou o pobre. corrupção e injustiça social. (Júlio) (Inês Calva) Asociedade melhorou, mas não Atualmente, seriam muitas as muito, porque continua a haver críticas feitas à sociedade, exploração dos mais pobres, principalmente aos políticos e a tirania, desigualdade entre todos os corruptos que se ricos e pobres, arrogância e encontram por aí. A sociedade muitos jogos de interesse e de não está muito melhor. Se Gil oportunismo.(Ana Francisca) Vicente estivesse vivo, iria ter muitascríticasafazer.(Diana)
  • 6. JC - O Jornal do Colégio - 6 N N T o dia 1 de novembro de 2013, no Externato Secundário do Soito, a turma do 9.º ano organizou os festejos de Halloween. Apesar de esta celebração durar apenas um dia, a turma de 9.º ano dedicou muito tempo e esforço a esta atividade. Começámos por vender bolos no bar da escola, de modo a obter dinheiro suficiente para a compra das decora- ções. Tivemos também que avisar as turmas para fazerem as típicas abóbo- ras de Halloween. No entanto, foi no dia 31 de outubro, entre as 17 e as 18 horas, que os preparativos se intensifi- caram, pois foi nesse dia que, com a ajuda do professor Fernando Ruas, a quem agradeço a cooperação, enfeitá- para o Halloween. Depois de termos o Ofélia e o “Setor” tivemos que estar a mos todoo colégio! dinheiro necessário, comprámos teias e limpar. A decoração levou muito tempo a enfeites… Ah!... E ainda os prémios Deu muito trabalho, mas como terminar, mas ficou espetacular.Aparte paraasmelhoresabóboras! fomos todos organizados, o colégio que eu mais gostei foi o cemitério, que No dia 31 de outubro, enfeitámos a ficouespetacular! pareciamesmoreal. escola com a ajuda do professor Inês Calva – 9.º ano Penso que todos os alunos e Fernando. No dia seguinte, o colégio professores apreciaram o nosso estava “pintado de negro”, onde só se trabalho e que se divertiram imenso. viam as camisolas brancas. O nosso o dia 1 de novembro, a minha Gostava de agradecer também aos colega Anthony ficou encarregado da turma preparou a festa de alunos a sua participação, ao realizarem música, e nós ficámos incumbidos de Halloween (noite das bruxas), a tarefa de esculpir as abóboras. Espero assustar as pessoas. Chegada a hora da no nosso colégio. Alguns dias antes do que o colégio continue a proporcionar visita dos miúdos da primária, foi tal o Halloween, vendemos bolos e crepes estetipodeatividadesaosalunos. susto quealgunssaíramdaquiachorar. no bar, de forma a angariar dinheiro David Nabais – 9.º ano Chegou a hora da entrega dos para podermos comprar os prémios e os prémios, onde os premiados foram: o diversos tipos de materiais que necessi- Rúben Moreno, do 6.º ano e a Glória távamos, como cartolinas, teias udo começou um mês antes, Cavalheiro do 7.º ano. No final do dia, artificiais e aranhas de plástico. Mas, quando trouxemos para o bar houve alguns meninos e meninas que se para além disso, ainda fizemos lápides bolos e sumos, com a ideia de lembraram de atirar as abóboras para o em papelão e utilizámos algumas angariar dinheiro para comprar coisas chão e, depois disso, eu, o Júlio, a bonecas para as envolvermos em papel de forma a parecerem umas verdadeiras múmias. Depois de vários dias de trabalho e dedicação, estávamos prontos e ansiosos para enfeitar a nossa escolaparaodiadeHalloween. Os alunos do colégio deram uma grande ajuda ao fazerem as suas próprias abóboras para serem levadas a concurso. No dia da festa, todos os alunos e professores gostaram muito, tendo-nos elogiado como sendo o ano emqueaescolaestavamaisbonita. Na minha opinião de organizador, achei muito interessante, e também concordei que tinha sido o ano em que o colégioestavamelhorenfeitado! Júlio Robalo Gomes – 9.º ano O NOSSO HALLOWEEN Alex - 5º Ano
  • 7. JC - O Jornal do Colégio - 7 N O N o dia 23 de setembro chegou o outono, que é a minha segunda estaçãopreferida.As folhas das árvores começam a ficar amarelas, castanhas e algumas até cor-de-laranja. Também o tempo fica mais frio. No outono, as castanhas, as nozes e os figos são os frutos que nos apetece comer, pois são os frutos da época. Nesta estação, há alguns dias importantes, como o Halloweeneo diadetodosos santos. O Halloween é a véspera do dia de todos os santos, e teve origem nas ilhas britânicas. Reza a lenda que, nessa noite, os espíritos desciam à terra e, como as pessoas tinham medo deles, punham comida à porta das suas casas para os manter satisfeitos. Daí que, no dia de Halloween, as crianças vão de porta em porta pedir guloseimas. No dia seguinte, o dia de todos os santos, é o dia de as pessoas prestarem homenagem aos que já faleceram. E não esquecendo o dia de São Martinho, dia dos tradicionais magustos. Gosto muitodo outono. Nuno Aires – 6.º ano outono começa no 21 de setembro e acaba no 21 de dezembro. Começam a cair as folhas das árvores e chega a altura de apanhar castanhas.As castanhas são deliciosas, e épor isso queaindagostoumbocadinhodo outono. O pior é que no outono começa a ficar muito frio e temos de nos agasalhar muito bem para não nos constiparmos. Não gosto muito do outonoporquecomo frionãosepodebrincarnarua! Este outono está a ser muito frio e espero que passe muito rápido. Lara Paralto – 6.º ano o dia 11 de novembro, em pleno outono, celebra-se o dia de São. Martinho. Este dia é celebrado pelo facto de, há muitos anos atrás um soldado chamado Martinho ir a caminho de um castelo, muito longe do seu reino, firmar um tratado de paz em nome do seu rei. Era um dia de muita chuva e havia trovoada, por isso todas as pessoas se escondi- am dentro das suas casas. No seu caminho, Martinho encontrou um mendigo que pedia esmola. Como não tinha dinheiro, pegou na sua espada e cortou a sua capa ao meio, dando metade ao mendigo! Nesse momento o sol surgiu e começou a brilhar, foi um milagre! Por isso, a esse dia se chama o diadeSão Martinho. No dia de São Martinho assam-se as castanhas e prova-seovinho. Telma Monteiro – 6-º ano O OUTONO E O SÃO MARTINHO
  • 8. PASSATEMPOS JC - O Jornal do Colégio - 8 Um bom trabalho A professora pergunta ao menino o que quer ser quando for grande. - António, já sabe o que quer ser, quando for grande? - Estava querendo ser Pai Natal, stora! - Pai Natal? Então… mas porquê? - Atão… na sabe? - Eu não, António! - Atão assim só ficava trabalhando uma vez por ano! Parabéns merecidos - Está ótima a tua composição, Mafalda! Parabéns! - Obrigada, senhora professora! - Ora, diz-me lá, não terá havido aí uma ajudinha? - Não, senhora professora! - De verdade? - Verdade, verdadinha! A minha mãe escreveu-a sozinha! Tantos sentidos O professor, na escola, perguntou: - Hugo, quantos são os sentidos? - Senhora professora, antigamente eram cinco, mas agora são pelo menos sete! - Sete?! - Sim, senhora professora, sete! - Então diz lá quais são! - Visão, audição, gosto, tato, cheiro, sentido único e sentido proibido! Castigo sem motivo Na escola, um miúdo pergunta à professora: - Stora, a stora castigava-me por uma coisa que eu não tivesse feito? - Não, ora essa! - Ainda bem… É que eu não fiz os trabalhos de casa… Bué da fish. Na aula de Inglês, a professora pergunta ao Zezinho: — Como se diz peixe em inglês? E o Zezinho prontamente responde: — Fish — Muito bem — aplaude a professora. — E vamos lá a ver se o menino sabe como se diz cardume... O Zezinho pensa, pensa e responde orgulhoso: — Ora, é fácil, senhora professora... bué da fish. Nem Português nem Matemática - Não há nada a fazer, senhor doutor - diz o aluno, desanimado, ao seu professor de Português -, embora eu me esforce por aprender sou mesmo muito fraco, pois tudo o que o senhor doutor diz entra-me pelos dois ouvidos e sai-me pelo outro!... - Entra-te pelos dois ouvidos e sai-te pelo outro?... - pergunta o professor. - Então tu não sabes que só tens dois ouvidos? Responde o aluno: - Está a ver como é?... Não é só em Português... Em Matemática também sou um desastre!.. 1. Qual é coisa, qual é ela, que é redonda como o Sol, tem mais raios do que uma trovoada e anda sempre à pedalada? 2. Quanto mais quente, mais fresco. O que é? 3. O que é que é surdo e mudo, mas conta tudo? 4. Qual é coisa, qual é ela, que te pode informar, tem uma perna mais comprida que a outra e anda noite e dia sem parar? 5. Qual é coisa, qual é ela, que não tem pulmões, mas pode respirar, tem pé, mas não pode andar? Fábio - 5ºAno ANEDOTAS ADIVINHAS Soluções: adivinhas 1. A roda da bicicleta; 2. O pão; 3. O livro; 4. O relógio; 5. A planta
  • 9. JC - O Jornal do Colégio - 9 O Campeonato do Mundo de Futebol é u m a c o m p e t i ç ã o internacional de futebol que ocorre a cada quatro anos. Esta competição foi criada em 1928, na França, e a primeira edição ocorreu em 1930, no Uruguai. Eis a lista das 32 seleções que vão disputar o Campeonato do Mundo de futebol de 2014, marcado para o Brasil, de 12 de junho a 13 de julho: Ásia - Japão,Austrália, Irão e Coreia do Sul; África – Costa do Marfim, Nigéria, Camarões, Gana e Argélia; América do Norte, Central e Caraíbas – Estados Unidos, Costa Rica, Honduras e México; América do Sul – Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Equador e Uruguai; Europa – Holanda, Itália, Bélgica, Suíça, Alemanha, Bósnia Herzegovina, Rússia, Inglaterra, Espanha, Grécia, Croácia,PortugaleFrança. Descobre na horizontal e na vertical os nomes das 32 selecções B I R A O H I N G L A T E R R A C X C F C E S T A D O S C U N I D O S B G V B H A A L V C R T N E Q P W E D C V R G B N I T M G E Q U A D O R O V X X C V A R G E L I A I X E S A U C V R V B Z X B S E M B E B R C D S C X R F E T W Q T R J I H L Ç T E O A R E W W A S D U E V I H O L A N D A I E Q A S E R S A R G E N T I N A W T R U C S N C A M P E O N A T O D O M U N D O N U R U G U A I L L H S R W P C Ç Z A S R F C V S W E R D E F U T E B O L W B C E R V C T S X Q G R E C I A Q A S I T A L I A C V R Q W R M E S R Ç R Y U T O P X Z A N C B A C V E E E P O A L E M A N H A E T Ç O R L E D W X J A A Q A F D C V S M B D A L N I G E R I A N C Q E S W R Q U I D O V O C A A A U C P H I Q W E J I Z X V D E O M C E N R S O A A A S F C A C D S V C S S B C X A Z S D O A D S F D P A W R T Z U X I B O S N I A W H E R Z E G O V I N A L C A D S A Q A C O S T A C D O X M A R F I M AS DIFERENÇAS Estes desenhos parecem iguais, no entanto, existem 10 diferenças. Identifica-as. PASSATEMPOS SOPA DE LETRAS Antony - 5º Ano Antony - 5º Ano
  • 10. JC - O Jornal do Colégio - 10 nserido no programa de História do 9ºAno, foi lecionado, neste primeiro período do ano letivo 2013-2014, o tema da 1ª Guerra IMundial. Após os alunos terem estudado e pesquisado sobre esta temática, foi-lhes posteriormente lançado o desafio de, com base nos conhecimentos adquiridos, escreverem sob a forma de verso ou prosa a vivência dos soldados portugueses neste terrível conflito. Apesar do desafio não ser fácil, os alunos empenharam-se e criaram, tanto em verso como em prosa, um diário do soldado português durante a 1ª Guerra Mundial. Prof. Victor Clamote O estudo da 1ª Guerra Mundial - Turma do 9ºAno Imagens dos soldados portugueses na 1ª Guerra Mundial Cátia Gonçalves, Guida Pires, Inês Calva, Ofélia Lopes, Rodrigo Costa Vida e guerra negra Nem só a arma mata… A saudade mata o coração E esse apenas o amor trata Tanto o meu coração chora Como a chuva de sangue cai, Espero que esta guerra vá embora, Mas esta nunca mais vai… Muitos dos nossos foram atingidos Outros tantos já caíram… O coração sofre de medo, Medo daqueles que balas nos atiram… Na trincheira nos curam, Na trincheira atiram, Na trincheira poucas vidas duram, E da trincheira poucos com vida saíram. Parti de Portugal Fui para a guerra Despedi-me da família Para ajudar a Inglaterra De Portugal até à Bélgica Com um frio de rachar Com a farda e metralhadora Contra a Alemanha viemos lutar Chegámos à Bélgica Com a arma na mão E com aquela farda cinzenta Entrei em depressão De bala em bala Muitas vidas vão cá ficar Tantas mortes e feridos Muito sangue se há de derramar Estamos nas trincheiras Não podemos fugir Lutamos pelo nosso país Temos que resistir! Permanecíamos nas trincheiras Com o inimigo sempre à espreita Sempre amedrontados E a alma desfeita Perdemos irmãos e amigos Tantos que morrem em vão Porque apenas um tiro Fere de morte o coração Saudades da família Que deixámos em Portugal Sempre em lamento Que a guerra é infernal Esperai por nós Pois vamos regressar Cheios de esperança Para vos voltar a abraçar Pela Alemanha a guerra começou Por Portugal te deixei Reza pelo amor que te deixou Reza porque para longe eu marchei Ana Francisca
  • 11. JC - O Jornal do Colégio - 11 stamos a 9 de Março de 1916 e acabámos de chegar à os ossos, mas o pior são os momentos de pânico que antecedem Bélgica. Deparámo-nos com um país muito diferente de os ataques. Quando as primeiras balas das metralhadoras EPortugal, aqui faz sempre frio e a chuva é quase constan- começam a voar, temos de correr rapidamente a colocar as te,tornandotudodesconfortável,húmidoelamacento. máscaras de gás devido à possibilidade de sermos gaseados e A primeira tarefa que nos atribuíram foi a construção da morrermos asfixiados. A fome, a doença e a morte são perma- trincheira, a maior da frente de batalha, com muitos quilómetros nentes na trincheira e o cheiro, cada dia que passa, é cada vez de comprimento, suficientemente grande e longa para nos mais insuportável, mas temos de estar sempre prontos para a proteger do nosso inimigo. A trincheira tem de tudo um pouco, luta! desde o posto de observação, cozinha, dormitório e até, inclusi- No início pensávamos que a guerra entre os aliados e a vamente, uma enfermaria. No entanto, a poucos quilómetros de Alemanha iria ser breve, mas agora percebemos que o cenário distância da nossa trincheira conseguimos observar os soldados de guerra parece um sofrimento interminável e devastador, onde alemães a fazerem exatamente a mesma tarefa, colocando deste se perde completamente a noção do tempo. Assim, o objetivo modo, a nossa trincheira num frente a frente com a trincheira dos principal do soldado é apenas sobreviver, um dia após o outro, soldados alemães! com a esperança de regressarmos a Portugal, para junto da Com o passar do tempo, constatámos que a vida nas família. Isso é o que nos mantém vivos e a crença que a vitória trincheiras é cansativa e desumana, arrastamo-nos constante- estejaparabreve! mente pela lama e somos obrigados a passar o dia a vigiar o inimigo, com a farda molhada pela chuva e um frio de enregelar David Moreira, Júlio Gomes, Ricardo Alves, Sérgio Carrilho odos os dias de guerra são iguais, pois parecem sempre melhor é poder ver as enfermeiras, foi este o papel reservado às o mesmo inferno e que o mundo vai acabar. Os nossos mulheres nesta guerra, que são quem nos animam com a sua Tdias passam-se sobretudo a fazer a vigilância da vozepresença! trincheira, sempre fria e enlameada, com a máscara de gás A madrugada de hoje foi de tristeza e fortes emoções, sempre pronta para ser colocada e a metralhadora na mão que sofremos um ataque do qual resultaram imensos mortos e tem de estar sempre preparada para disparar. Mas as noites feridos, muitos eram os nossos companheiros de pelotão… ainda são piores, sempre receosos que o inimigo atravesse o Sobreviver aqui não é fácil, é preciso muita força e coragem… arame farpado e nos ataque de surpresa. E cada vez somos aqui não há cobardes e, depois da aflição do ataque, temos menos, porque os que morrem quase nunca são substituídos e, sempre de retomar as nossas posições na trincheira. Queremos para além disso, estamos sempre cheios de fome e a única tanto regressar a Portugal, mas não podemos, as saudades já são comida que nos dão, dia após dia, semana após semana, são os demasiadas, mas é graças às recordações da família e de enlatados que vieram de Inglaterra, o que ainda nos faz sentir Portugalquesobrevivemos! maissaudadesdePortugal. Por vezes, o melhor que podia acontecer era ser-se ferido e Ana Sofia, Anthony Salgueira, Carolina Furtado, assim ser transferido para a enfermaria, que é o único sítio da David Maurício, Diana Manso, Gilberto Nabais, Inês trincheira onde se pode ter alguma paz do constante ruído das Oliveira, Raúl Martins metralhadoras e das explosões das granadas e das minas. Mas o Diário de um soldado português na 1ª Guerra Mundial (1ª Parte) Diário de um soldado português na 1ª Guerra Mundial (2ª Parte) Rosário - 5ºAno Andreia - 5 º Ano
  • 12. JC - O Jornal do Colégio - 12 J C O JORNAL DO COLÉGIO Nº 64 - outubro/novembro/dezembro FICHA TÉCNICA Página on-line da Escola: http://extsoito.com Mail: geral@extsoito.com Coordenador: António Dinis Colaboradores: Alunos e professores da Escola Impressão: Litorraia (Sabugal) Depósito Legal: 241069/06 Tiragem: 250 exemplares Boletim do Externato Secundário do Soito Cooperativa de Ensino CRL Rua do Colégio - 6320-666 SOITO SBG - Tel. 271 601062 - Fax. 271605513 DESPORTO ESCOLAR R ealizou-se, no passado dia 22 de novembro, junto à praça de touros do Soito, a tradicional prova de Corta Mato da nossa escola, que tem como principal objetivo proporcionar a prática da corrida de competição aos nossos alunos e, ao mesmo tempo, apurar aqueles que nos irão representar, dia 19 de fevereiro, no CortaMatodistrital,arealizarnacidadedaGuarda(ParquePolis). Este ano, a percentagem de participantes neste evento desportivo ultrapassou os 50% dos alunos que frequentam o externato, evidência do interessequeestamodalidadecontinuaadespertar. Aescola tem, através do desporto escolar, procurado incentivar a prática desportiva aos alunos, tentando criar-lhes hábitos saudáveis de vida. Nesse sentido foram, uma vez mais, premiados com meda- lhasos trêsprimeirosclassificadosdecadaescalãoetário. Alunos Medalhados no Corta Mato: - INFANTIS A FEMININOS – 1.º- Maria Rito, 2.º- Léa Alves; - INFANTIS A MASCULINOS – 1.º- Dany Moreira, 2.º- Alex Martins; - INFANTIS B FEMININOS – 1.º-Mariana Sousa, 2.º- Glória Cavalheiro, 3.º- Marta Lavrador; - INFANTIS B MASCULINOS – 1.º- Henrique Modesto, 2.º- Rodrigo Silva, 3.º- Diogo Matias; - INICIADOS MASCULINOS – 1.º- Miguel Carvalho, 2.º- David Moreira, 3.º- Rodrigo Costa; - INICIADOS FEMININOS – 1.º- Ofélia Lopes, 2.º- Vanessa Tardif, 3.º- Filipa Vaz; - JUVENIS MASCULINOS – 1.º- Anthony Antunes, 2.º - Sérgio Carrilho, 3.º- Gilberto Nabais. Maria Rito, Léa Alves, Dany Moreira, Alex Martins, Mariana Sousa, Glória Cavalheiro, Marta Lavrador, Andreia Santos, Mónica Peres, Tatiana Teixeira, Henrique Modesto, Rodrigo Silva, Diogo Matias, Nuno Aires, Francisco Nabais, Francisco Pina, Ofélia Lopes, Vanessa Tardif, Filipa Vaz, Diana Manso, Matilde Roque, Inês Oliveira, Miguel Carvalho, David Moreira, Rodrigo Costa, Ricardo Alves, André Martins, Anthony Antunes, SérgioCarrilhoeGilbertoNabais. Resta-me felicitar os alunos que participaram no Corta Mato, dar os parabéns aos vencedores e, em nome do Externato, agradecer à empresa Sabugal+ pela cedência do espaço e um bem-haja ao senhor Paulo Roque pelacolaboração. O Coordenador do Desporto Escolar Prof. José António APURADOS PARA O CORTA MATO DISTRITAL: Léa - 5º Ano Joana - 5º Ano