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Manoel Neves
história da literatura brasileira
RevisandoSimbolismoeParnasianismo01
QUESTÃO 01
a poesia brasileira do final do século XIX
(CEFET-MG) Sobre a poesia simbolista, é INCORRETO afirmar que
a musicalidade é uma de suas características mais destacadas.
a realidade objetiva não interessa ao poeta simbolista; o poeta volta-se para uma realidade subjetiva.
o simbolismo é tributário do cientificismo, do materialismo e do racionalismo.
na estética simbolista, tudo é sugestão.
QUESTÃO 01
a poesia brasileira do final do século XIX
A poesia objetiva e materialista de fins do século XIX pertence ao projeto da literatura parnasiana.
Marque-se, pois, a alternativa “c”.
QUESTÃO 02
a poesia brasileira do final do século XIX
A estrofe que se relaciona com a teoria contida no texto é
E eu solitário, volto a face e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece,
Na extrema curva do caminho extremo.
(CEFET-MG) Em reação contra as longas e detalhadas descrições, que predominavam no
Parnasianismo, os simbolistas propunham a sugestão. Ou seja, em vez da descrição objetiva, apenas
insinuariam as situações enfocadas, através de traços sugestivos (por exemplo, cores, cheiros,
qualidades). Nesse estilo, os fatos e relações são vagos, indefinidos, indeterminados. [JOBIM, Luis e
SOUZA, Roberto. Iniciação à Literatura Brasileira. São Paulo: Livro Técnico, 1987.]
Hoje, entre os ramos, a canção sonora
Soltam festivamente os passarinhos.
Tinge o cimo das árvores a aurora...
Os plenilúnios mórbidos vaporam...
Como que no azul plangem e choram
Cítaras, harpas, bandolins, violinos...
Ouves? é o vento! é o temporal desfeito!
Não me arrojes à chuva e à tempestade!
Não me exiles do vale do teu leito.
QUESTÃO 02
a poesia brasileira do final do século XIX
Na alternativa “c”, encontram-se imagens vagas, imprecisas, como se vê em: plenilúnios mórbidos
vaporam e musicalidade [Cítaras, harpas, bandolins, violinos], características típicas do Simbolismo, estilo
referido na citação que se encontra no pórtico desta questão.
INSTRUÇÃO
a poesia brasileira do final do século XIX
Leia atentamente o poema a seguir, para responder à questão que se segue.
AS POMBAS
Raimundo Correa
Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada...
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...
QUESTÃO 03
a poesia brasileira do final do século XIX
Todas as características do parnasianismo indicadas abaixo aparecem no poema lido, EXCETO:
caráter narrativo
impassibilidade
caráter filosófico
presença de mitologia
QUESTÃO 03
a poesia brasileira do final do século XIX
O caráter narrativo aparece nas duas primeiras estrofes, em que o locutor apresenta duas cenas: as
pombas voando e depois voltando para o pombal.
Após apresentar duas cenas da natureza, o sujeito poético, nos dois tercetos, estabelece uma
comparação entre as pombas e os sonhos. A partir de então, tece considerações filosóficas, segundo as
quais, com o passar do tempo, o ser humano perde a capacidade de sonhar.
Apesar de tratar de uma temática aparentemente subjetiva, o sonho, percebe-se que o sujeito poético
não se envolve com o assunto a ser tratado: não defende o sonho e, se apresenta sua opinião sobre
uma temática teoricamente elevada e subjetiva, fá-lo distanciada e objetivamente.
Marque-se, pois, a alternativa “d”, pois não há presença de mitologia no poema.
QUESTÃO 04
a poesia brasileira do final do século XIX
Marque a afirmativa CORRETA:
O Parnasianismo caracterizou-se, no Brasil, pela busca da perfeição formal na poesia.
O Parnasianismo determinou o surgimento de obras de tom marcadamente coloquial.
O Parnasianismo, por seus poetas, preconizava o uso do verso livre.
O Parnasianismo brasileiro deu ênfase ao experimentalismo formal.
O Parnasianismo foi o responsável pela afirmação de uma poesia de caráter sugestivo e musical.
QUESTÃO 04
a poesia brasileira do final do século XIX
A única das opções que apresenta características da poesia parnasiana é a alternativa “a”;
QUESTÃO 05
a poesia brasileira do final do século XIX
A que elemento estético os versos citados acima NÃO fazem referência.
Visões, salmos e cânticos serenos,
surdinas de órgãos flébeis, soluçantes...
Dormências de volúpicos venenos
sutis e suaves, mórbidos, radiantes...
Infinitos espíritos dispersos
Inefáveis, edênicos, aéreos,
fecundai o Mistério destes versos
com a chama ideal de todos os mistérios.
Valores fonêmicos como elemento estrutural.
Emprego adequado de símbolos.
Alucinações sinestésicas.
Exatidão descritiva.
Um código novo e requintado.
QUESTÃO 05
a poesia brasileira do final do século XIX
As duas estrofes transcritas anteriormente fazem parte do poema “Antífona”, de Cruz e Souza.
Trata-se de um poema manifesto do Simbolismo devido ao fato de ele enunciar as características da
poesia do referido estilo não só no nível formal, mas também no nível semântico [temático]. Das
alternativas dadas, a única que não se refere ao estilo de Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens é
a letra “d”.
QUESTÃO 06
a poesia brasileira do final do século XIX
Das alternativas abaixo, indique a que NÃO se aplica ao Simbolismo:
Procura evocar a realidade e não descrevê-la minuciosamente.
O poeta evita que os sentimentos interfiram na abordagem da realidade.
O valor musical dos signos lingüísticos é um efeito procurado pelos poetas.
O Simbolismo mantém ligações com a poética romântica.
O tema da morte é valorizado pelos simbolistas.
QUESTÃO 06
a poesia brasileira do final do século XIX
O simbolismo apresenta um forte nível de subjetividade, por isso, assinale-se a alternativa “b”.
QUESTÃO 07
a poesia brasileira do final do século XIX
Assinale a única afirmação coerente com as características do movimento simbolista.
Algumas obras são bastante herméticas, justificando a referência a um estilo nefelibata, pela
obscuridade nebulosa, consistindo não poucas vezes em uma linguagem de compreensão
extremamente difícil.
Evita radicalmente a abordagem de paisagens desoladamente esfumaçadas, de visões esgarçadas, de
um estilo etéreo e de um penumbrismo no ambiente.
Nas obras há um predomínio dos fatos psicológicos, que não são fatos de ordem espiritual e
transcendente, mas apenas manifestações da matéria.
Preferência pelos assuntos da época, marcadamente as questões sociais, como a abolição da
escravatura.
Exacerbado sentimento da natureza que se revela especialmente quanto à apresentação do indígena e
das riquezas naturais, como florestas, rios e fauna.
QUESTÃO 07
a poesia brasileira do final do século XIX
A única opção que apresenta um comentário correto sobre o simbolismo é a alternativa “a”.
INSTRUÇÃO
a poesia brasileira do final do século XIX
Leia o fragmento do poema “Antífona”, de Cruz e Souza.
ANTÍFONA [fragmento]
Cruz e Souza
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
De luares, de neves, de neblinas!...
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Incensos dos turíbulos das aras...
Formas do Amor, constelarmente puras,
De Virgens e de santas vaporosas...
Brilhos errantes, mádidas frescuras
E dolências de lírios e de rosas...
Indefiníveis músicas supremas,
Harmonias da Cor e do Perfume
Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,
Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...
QUESTÃO 08
a poesia brasileira do final do século XIX
Considere as afirmações a seguir.
I. O fragmento revela a preocupação do eu-lírico pelas formas caracterizadas pela cor branca, pelas
cintilações, pela vaguidade, pelo diáfano e pelo transparente.
II. O fragmento apresenta uma construção apoiada na justaposição de frases nominais, com o intuito
de descrever os objetos com clareza.
III. O fragmento mostra alguns procedimentos estilísticos do Simbolismo, como, por exemplo, a
musicalidade das palavras, o uso de reticências, o emprego de letras maiúsculas e a indefinição do
referente.
Assinale agora a alternativa CORRETA:
apenas em I e II. apenas em I e III. apenas em II e III.
apenas em I. em I, II e III.
QUESTÃO 08
a poesia brasileira do final do século XIX
É incorreto o que se afirma em II, pois, apesar de haver, no poema o uso de frases nominais [como
se vê nos dois primeiros versos], não há, nem no poema nem no Simbolismo, preocupação em
descrever objetos, mas apenas de sugerir. Assinale-se, pois, a alternativa “b”.
INSTRUÇÃO
a poesia brasileira do final do século XIX
Leia atentamente o poema a seguir, de Alphonsus de Guimaraens.
HÃO DE CHORAR POR ELA OS CINAMOMOS
Alphonsus de Guimaraens
Hão de chorar por ela os cinamomos
Murchando as flores ao tombar do dia
Dos laranjais hão de cair os pomos
Lembrando-se daquela que os colhia.
As estrelas dirão: – “Ai, nada somos,
Pois ela se morreu silente e fria...”
E pondo os olhos nela como pomos,
Hão de chorar a irmã que lhes sorria.
A lua que lhe foi mãe carinhosa
Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la
Entre lírios e pétalas de rosa.
Os meus sonhos de amor serão defuntos...
E os arcanjos dirão no azul ao vê-la,
Pensando em mim: – “Por que não vieram juntos?”
QUESTÃO 09
a poesia brasileira do final do século XIX
Assinale a alternativa INCORRETA sobre o poema “Hão de chorar por ela os cinamomos”.
Pode-se afirmar que este texto trata da espiritualização do lirismo amoroso, típica do Simbolismo.
Nota-se forte musicalidade, principalmente por intermédio do uso de assonâncias.
A temática da “amada morta” comum na obra deste poeta mineiro é a tônica deste poema.
Não se encontra traço algum da estética parnasiana neste poema de Alphonsus de Guimaraens
QUESTÃO 09
a poesia brasileira do final do século XIX
O uso do soneto, do verso decassílabo, do enjambement e a recorrência da cor azul são traços
parnasianos presentes no soneto “Hão de chorar por ela os cinamomos”. Assinale-se, pois, a
alternativa “d”.
QUESTÃO 10
a poesia brasileira do final do século XIX
O conflito entre o amor carnal e o amor espiritual, presente na poesia de Alphonsus de
Guimaraens, aparece expresso em todas as estrofes abaixo, EXCETO:
E ela que vem sobre mim, de braços
Escancarados, a agitar as tetas...
E nuvens de anjos pelos espaços,
Anjos estranhos com as asas pretas...
E o inferno em tudo, por tudo o abismo
Em que se me vai toda a coragem...
“Santa Maria, dá-me o exorcismo
Do teu sorriso, da tua imagem!”
Vejo o sol, vejo a lua e todo o bando
Das estrelas no olímpico jazigo.
A misteriosa mão de Deus o trigo
Que ela plantou aos poucos vai ceifando.
E os pesadelos fogem agora...
Talvez me escute quem se levanta:
É a lua... e a lua é Nossa-Senhora,
São dela aquelas cores de Santa!
QUESTÃO 10
a poesia brasileira do final do século XIX
O conflito entre o amor sensual e o amor espiritual só não está presente na alternativa “c”, estrofe na
qual o sujeito poético fala da condição moral do ser humano [A misteriosa mão de Deus o trigo/ Que ela
plantou aos poucos vai ceifando].
INSTRUÇÃO
a poesia brasileira do final do século XIX
Leia atentamente o poema a seguir, para responder à questão que se segue.
SONETO
Olavo Bilac
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
QUESTÃO 11
a poesia brasileira do final do século XIX
Assinale a opção que traga um comentário INCORRETO sobre o poema em questão.
Da leitura do poema, depreende-se que fazer poesia é um trabalho fácil e descomplicado.
O poema apresenta um vocabulário elevado.
Há nítida influência clássica, o que se nota por intermédio do uso dos decassílabos e da referência à
Grécia.
Trata-se de um soneto decassílabo que tematiza o próprio processo de construção do texto.
QUESTÃO 11
a poesia brasileira do final do século XIX
O soneto analisado tematiza o próprio fazer poético. No final da segunda estrofe, o locutor defende
a ideia segundo a qual o poema precisa ser muito elaborado, mas, paradoxalmente, deve parecer
muito simples: Mas que na forma se disfarce o emprego/ Do esforço. Marque-se, pois, a alternativa “a”.
QUESTÃO 12
a poesia brasileira do final do século XIX
O caráter transcendental e evanescente da poesia simbolista aparece em todos os trechos abaixo,
retirados do poema “A catedral”, EXCETO:
Entre brumas ao longe surge a aurora,
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
O céu e todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem acoitar o rosto meu.
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a luz a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.
QUESTÃO 12
a poesia brasileira do final do século XIX
As imagens apresentadas no fragmento transcrito na alternativa “b” não apresentam caráter
transcendental. Trata-se de uma iconografia análoga à barroca [locus horrendus] – terrível, trágica,
abissal.
QUESTÃO 13
a poesia brasileira do final do século XIX
Verifica-se, nesses versos de Alphonsus de Guimaraens, um importante recurso simbolista que é:
Eurritmia celestial das cores,
Parece feito dos menores
E mais transcendentes odores.
a sinestesia
a onomatopeia
a prosopopeia
a antítese
QUESTÃO 13
a poesia brasileira do final do século XIX
O terceto em análise mistura os sentidos da audição [eurritmia] com os da visão. Tal recurso, típico
da poesia simbolista, intitula-se sinestesia.
INSTRUÇÃO
a poesia brasileira do final do século XIX
Leia atentamente o poema a seguir, para responder à questão que se segue.
ISMÁLIA
Alphonsus de Guimaraens
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
QUESTÃO 14
a poesia brasileira do final do século XIX
Todas as alternativas a seguir apresentam comentários pertinentes ao poema, EXCETO:
A transcendência, tipicamente simbolista, aparece representada neste poema através da imagem da
lua.
A temática da loucura aparece trabalhada neste poema como uma possibilidade de superação dos
conflitos amorosos.
Este poema se estrutura em torno de uma antítese elementar: o conflito entre o que é de ordem
terrena e o que é de ordem espiritual.
Pode-se afirmar que o poema é dotado de forte musicalidade.
QUESTÃO 14
a poesia brasileira do final do século XIX
Assinale-se a alternativa “b”, pois a loucura e a morte, trabalhadas no poema, estão associadas à
transcendência e não se relacionam especificamente ao sofrimento amoroso.

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Revisando simbolismo e parnasianismo

  • 1. Manoel Neves história da literatura brasileira RevisandoSimbolismoeParnasianismo01
  • 2. QUESTÃO 01 a poesia brasileira do final do século XIX (CEFET-MG) Sobre a poesia simbolista, é INCORRETO afirmar que a musicalidade é uma de suas características mais destacadas. a realidade objetiva não interessa ao poeta simbolista; o poeta volta-se para uma realidade subjetiva. o simbolismo é tributário do cientificismo, do materialismo e do racionalismo. na estética simbolista, tudo é sugestão.
  • 3. QUESTÃO 01 a poesia brasileira do final do século XIX A poesia objetiva e materialista de fins do século XIX pertence ao projeto da literatura parnasiana. Marque-se, pois, a alternativa “c”.
  • 4. QUESTÃO 02 a poesia brasileira do final do século XIX A estrofe que se relaciona com a teoria contida no texto é E eu solitário, volto a face e tremo, Vendo o teu vulto que desaparece, Na extrema curva do caminho extremo. (CEFET-MG) Em reação contra as longas e detalhadas descrições, que predominavam no Parnasianismo, os simbolistas propunham a sugestão. Ou seja, em vez da descrição objetiva, apenas insinuariam as situações enfocadas, através de traços sugestivos (por exemplo, cores, cheiros, qualidades). Nesse estilo, os fatos e relações são vagos, indefinidos, indeterminados. [JOBIM, Luis e SOUZA, Roberto. Iniciação à Literatura Brasileira. São Paulo: Livro Técnico, 1987.] Hoje, entre os ramos, a canção sonora Soltam festivamente os passarinhos. Tinge o cimo das árvores a aurora... Os plenilúnios mórbidos vaporam... Como que no azul plangem e choram Cítaras, harpas, bandolins, violinos... Ouves? é o vento! é o temporal desfeito! Não me arrojes à chuva e à tempestade! Não me exiles do vale do teu leito.
  • 5. QUESTÃO 02 a poesia brasileira do final do século XIX Na alternativa “c”, encontram-se imagens vagas, imprecisas, como se vê em: plenilúnios mórbidos vaporam e musicalidade [Cítaras, harpas, bandolins, violinos], características típicas do Simbolismo, estilo referido na citação que se encontra no pórtico desta questão.
  • 6. INSTRUÇÃO a poesia brasileira do final do século XIX Leia atentamente o poema a seguir, para responder à questão que se segue.
  • 7. AS POMBAS Raimundo Correa Vai-se a primeira pomba despertada... Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada... E à tarde, quando a rígida nortada Sopra, aos pombais de novo elas, serenas, Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas em bando e em revoada... Também dos corações onde abotoam, Os sonhos, um por um, céleres voam, Como voam as pombas dos pombais; No azul da adolescência as asas soltam, Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam, E eles aos corações não voltam mais...
  • 8. QUESTÃO 03 a poesia brasileira do final do século XIX Todas as características do parnasianismo indicadas abaixo aparecem no poema lido, EXCETO: caráter narrativo impassibilidade caráter filosófico presença de mitologia
  • 9. QUESTÃO 03 a poesia brasileira do final do século XIX O caráter narrativo aparece nas duas primeiras estrofes, em que o locutor apresenta duas cenas: as pombas voando e depois voltando para o pombal. Após apresentar duas cenas da natureza, o sujeito poético, nos dois tercetos, estabelece uma comparação entre as pombas e os sonhos. A partir de então, tece considerações filosóficas, segundo as quais, com o passar do tempo, o ser humano perde a capacidade de sonhar. Apesar de tratar de uma temática aparentemente subjetiva, o sonho, percebe-se que o sujeito poético não se envolve com o assunto a ser tratado: não defende o sonho e, se apresenta sua opinião sobre uma temática teoricamente elevada e subjetiva, fá-lo distanciada e objetivamente. Marque-se, pois, a alternativa “d”, pois não há presença de mitologia no poema.
  • 10. QUESTÃO 04 a poesia brasileira do final do século XIX Marque a afirmativa CORRETA: O Parnasianismo caracterizou-se, no Brasil, pela busca da perfeição formal na poesia. O Parnasianismo determinou o surgimento de obras de tom marcadamente coloquial. O Parnasianismo, por seus poetas, preconizava o uso do verso livre. O Parnasianismo brasileiro deu ênfase ao experimentalismo formal. O Parnasianismo foi o responsável pela afirmação de uma poesia de caráter sugestivo e musical.
  • 11. QUESTÃO 04 a poesia brasileira do final do século XIX A única das opções que apresenta características da poesia parnasiana é a alternativa “a”;
  • 12. QUESTÃO 05 a poesia brasileira do final do século XIX A que elemento estético os versos citados acima NÃO fazem referência. Visões, salmos e cânticos serenos, surdinas de órgãos flébeis, soluçantes... Dormências de volúpicos venenos sutis e suaves, mórbidos, radiantes... Infinitos espíritos dispersos Inefáveis, edênicos, aéreos, fecundai o Mistério destes versos com a chama ideal de todos os mistérios. Valores fonêmicos como elemento estrutural. Emprego adequado de símbolos. Alucinações sinestésicas. Exatidão descritiva. Um código novo e requintado.
  • 13. QUESTÃO 05 a poesia brasileira do final do século XIX As duas estrofes transcritas anteriormente fazem parte do poema “Antífona”, de Cruz e Souza. Trata-se de um poema manifesto do Simbolismo devido ao fato de ele enunciar as características da poesia do referido estilo não só no nível formal, mas também no nível semântico [temático]. Das alternativas dadas, a única que não se refere ao estilo de Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens é a letra “d”.
  • 14. QUESTÃO 06 a poesia brasileira do final do século XIX Das alternativas abaixo, indique a que NÃO se aplica ao Simbolismo: Procura evocar a realidade e não descrevê-la minuciosamente. O poeta evita que os sentimentos interfiram na abordagem da realidade. O valor musical dos signos lingüísticos é um efeito procurado pelos poetas. O Simbolismo mantém ligações com a poética romântica. O tema da morte é valorizado pelos simbolistas.
  • 15. QUESTÃO 06 a poesia brasileira do final do século XIX O simbolismo apresenta um forte nível de subjetividade, por isso, assinale-se a alternativa “b”.
  • 16. QUESTÃO 07 a poesia brasileira do final do século XIX Assinale a única afirmação coerente com as características do movimento simbolista. Algumas obras são bastante herméticas, justificando a referência a um estilo nefelibata, pela obscuridade nebulosa, consistindo não poucas vezes em uma linguagem de compreensão extremamente difícil. Evita radicalmente a abordagem de paisagens desoladamente esfumaçadas, de visões esgarçadas, de um estilo etéreo e de um penumbrismo no ambiente. Nas obras há um predomínio dos fatos psicológicos, que não são fatos de ordem espiritual e transcendente, mas apenas manifestações da matéria. Preferência pelos assuntos da época, marcadamente as questões sociais, como a abolição da escravatura. Exacerbado sentimento da natureza que se revela especialmente quanto à apresentação do indígena e das riquezas naturais, como florestas, rios e fauna.
  • 17. QUESTÃO 07 a poesia brasileira do final do século XIX A única opção que apresenta um comentário correto sobre o simbolismo é a alternativa “a”.
  • 18. INSTRUÇÃO a poesia brasileira do final do século XIX Leia o fragmento do poema “Antífona”, de Cruz e Souza.
  • 19. ANTÍFONA [fragmento] Cruz e Souza Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras... Formas do Amor, constelarmente puras, De Virgens e de santas vaporosas... Brilhos errantes, mádidas frescuras E dolências de lírios e de rosas... Indefiníveis músicas supremas, Harmonias da Cor e do Perfume Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...
  • 20. QUESTÃO 08 a poesia brasileira do final do século XIX Considere as afirmações a seguir. I. O fragmento revela a preocupação do eu-lírico pelas formas caracterizadas pela cor branca, pelas cintilações, pela vaguidade, pelo diáfano e pelo transparente. II. O fragmento apresenta uma construção apoiada na justaposição de frases nominais, com o intuito de descrever os objetos com clareza. III. O fragmento mostra alguns procedimentos estilísticos do Simbolismo, como, por exemplo, a musicalidade das palavras, o uso de reticências, o emprego de letras maiúsculas e a indefinição do referente. Assinale agora a alternativa CORRETA: apenas em I e II. apenas em I e III. apenas em II e III. apenas em I. em I, II e III.
  • 21. QUESTÃO 08 a poesia brasileira do final do século XIX É incorreto o que se afirma em II, pois, apesar de haver, no poema o uso de frases nominais [como se vê nos dois primeiros versos], não há, nem no poema nem no Simbolismo, preocupação em descrever objetos, mas apenas de sugerir. Assinale-se, pois, a alternativa “b”.
  • 22. INSTRUÇÃO a poesia brasileira do final do século XIX Leia atentamente o poema a seguir, de Alphonsus de Guimaraens.
  • 23. HÃO DE CHORAR POR ELA OS CINAMOMOS Alphonsus de Guimaraens Hão de chorar por ela os cinamomos Murchando as flores ao tombar do dia Dos laranjais hão de cair os pomos Lembrando-se daquela que os colhia. As estrelas dirão: – “Ai, nada somos, Pois ela se morreu silente e fria...” E pondo os olhos nela como pomos, Hão de chorar a irmã que lhes sorria. A lua que lhe foi mãe carinhosa Que a viu nascer e amar, há de envolvê-la Entre lírios e pétalas de rosa. Os meus sonhos de amor serão defuntos... E os arcanjos dirão no azul ao vê-la, Pensando em mim: – “Por que não vieram juntos?”
  • 24. QUESTÃO 09 a poesia brasileira do final do século XIX Assinale a alternativa INCORRETA sobre o poema “Hão de chorar por ela os cinamomos”. Pode-se afirmar que este texto trata da espiritualização do lirismo amoroso, típica do Simbolismo. Nota-se forte musicalidade, principalmente por intermédio do uso de assonâncias. A temática da “amada morta” comum na obra deste poeta mineiro é a tônica deste poema. Não se encontra traço algum da estética parnasiana neste poema de Alphonsus de Guimaraens
  • 25. QUESTÃO 09 a poesia brasileira do final do século XIX O uso do soneto, do verso decassílabo, do enjambement e a recorrência da cor azul são traços parnasianos presentes no soneto “Hão de chorar por ela os cinamomos”. Assinale-se, pois, a alternativa “d”.
  • 26. QUESTÃO 10 a poesia brasileira do final do século XIX O conflito entre o amor carnal e o amor espiritual, presente na poesia de Alphonsus de Guimaraens, aparece expresso em todas as estrofes abaixo, EXCETO: E ela que vem sobre mim, de braços Escancarados, a agitar as tetas... E nuvens de anjos pelos espaços, Anjos estranhos com as asas pretas... E o inferno em tudo, por tudo o abismo Em que se me vai toda a coragem... “Santa Maria, dá-me o exorcismo Do teu sorriso, da tua imagem!” Vejo o sol, vejo a lua e todo o bando Das estrelas no olímpico jazigo. A misteriosa mão de Deus o trigo Que ela plantou aos poucos vai ceifando. E os pesadelos fogem agora... Talvez me escute quem se levanta: É a lua... e a lua é Nossa-Senhora, São dela aquelas cores de Santa!
  • 27. QUESTÃO 10 a poesia brasileira do final do século XIX O conflito entre o amor sensual e o amor espiritual só não está presente na alternativa “c”, estrofe na qual o sujeito poético fala da condição moral do ser humano [A misteriosa mão de Deus o trigo/ Que ela plantou aos poucos vai ceifando].
  • 28. INSTRUÇÃO a poesia brasileira do final do século XIX Leia atentamente o poema a seguir, para responder à questão que se segue.
  • 29. SONETO Olavo Bilac Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço; e a trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua, Rica mas sóbria, como um templo grego. Não se mostre na fábrica o suplício Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifício: Porque a Beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício, É a força e a graça na simplicidade.
  • 30. QUESTÃO 11 a poesia brasileira do final do século XIX Assinale a opção que traga um comentário INCORRETO sobre o poema em questão. Da leitura do poema, depreende-se que fazer poesia é um trabalho fácil e descomplicado. O poema apresenta um vocabulário elevado. Há nítida influência clássica, o que se nota por intermédio do uso dos decassílabos e da referência à Grécia. Trata-se de um soneto decassílabo que tematiza o próprio processo de construção do texto.
  • 31. QUESTÃO 11 a poesia brasileira do final do século XIX O soneto analisado tematiza o próprio fazer poético. No final da segunda estrofe, o locutor defende a ideia segundo a qual o poema precisa ser muito elaborado, mas, paradoxalmente, deve parecer muito simples: Mas que na forma se disfarce o emprego/ Do esforço. Marque-se, pois, a alternativa “a”.
  • 32. QUESTÃO 12 a poesia brasileira do final do século XIX O caráter transcendental e evanescente da poesia simbolista aparece em todos os trechos abaixo, retirados do poema “A catedral”, EXCETO: Entre brumas ao longe surge a aurora, O hialino orvalho aos poucos se evapora, Agoniza o arrebol. O céu e todo trevas: o vento uiva. Do relâmpago a cabeleira ruiva Vem acoitar o rosto meu. Por entre lírios e lilases desce A tarde esquiva: amargurada prece Põe-se a luz a rezar. A catedral ebúrnea do meu sonho, Onde os meus olhos tão cansados ponho, Recebe a bênção de Jesus.
  • 33. QUESTÃO 12 a poesia brasileira do final do século XIX As imagens apresentadas no fragmento transcrito na alternativa “b” não apresentam caráter transcendental. Trata-se de uma iconografia análoga à barroca [locus horrendus] – terrível, trágica, abissal.
  • 34. QUESTÃO 13 a poesia brasileira do final do século XIX Verifica-se, nesses versos de Alphonsus de Guimaraens, um importante recurso simbolista que é: Eurritmia celestial das cores, Parece feito dos menores E mais transcendentes odores. a sinestesia a onomatopeia a prosopopeia a antítese
  • 35. QUESTÃO 13 a poesia brasileira do final do século XIX O terceto em análise mistura os sentidos da audição [eurritmia] com os da visão. Tal recurso, típico da poesia simbolista, intitula-se sinestesia.
  • 36. INSTRUÇÃO a poesia brasileira do final do século XIX Leia atentamente o poema a seguir, para responder à questão que se segue.
  • 37. ISMÁLIA Alphonsus de Guimaraens Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar... E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar... E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do céu, Queria a lua do mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar...
  • 38. QUESTÃO 14 a poesia brasileira do final do século XIX Todas as alternativas a seguir apresentam comentários pertinentes ao poema, EXCETO: A transcendência, tipicamente simbolista, aparece representada neste poema através da imagem da lua. A temática da loucura aparece trabalhada neste poema como uma possibilidade de superação dos conflitos amorosos. Este poema se estrutura em torno de uma antítese elementar: o conflito entre o que é de ordem terrena e o que é de ordem espiritual. Pode-se afirmar que o poema é dotado de forte musicalidade.
  • 39. QUESTÃO 14 a poesia brasileira do final do século XIX Assinale-se a alternativa “b”, pois a loucura e a morte, trabalhadas no poema, estão associadas à transcendência e não se relacionam especificamente ao sofrimento amoroso.