O documento apresenta um poema de Gilberto Gil sobre o movimento tropicalista e um texto de Caetano Veloso que explora os pressupostos desse movimento artístico. O tropicalismo buscava romper com estereótipos culturais fundindo tradições diferentes e integrando elementos populares, regionais e da cultura de massa.
3. Batmacumba-‐iê-‐iê,
batmacumba-‐obá
Batmacumba-‐iê-‐iê,
batmacumba-‐o
Batmacumba-‐iê-‐iê,
batmacumba
Batmacumba-‐iê-‐iê,
batmacum
Batmacumba-‐iê-‐iê,
batma
Batmacumba-‐iê-‐iê,
bat
Batmacumba-‐iê-‐iê,
ba
Batmacumba-‐iê-‐iê
Batmacumba-‐iê
Batmacumba
Batmacum
Batma
Bat
Ba
Bat
Batma
Batmacum
Batmacumba
Batmacumba-‐iê
Batmacumba-‐iê-‐iê
Batmacumba-‐iê-‐iê,
ba
Batmacumba-‐iê-‐iê,
bat
Batmacumba-‐iê-‐iê,
batma
Batmacumba-‐iê-‐iê,
batmacum
Batmacumba-‐iê-‐iê,
batmacumba
Batmacumba-‐iê-‐iê,
batmacumba-‐o
GILBERTO
GIL.
Batmacumba.
Disponível
em:
hCp://letras.terra.com.br/
Batmacumba-‐iê-‐iê,
batmacumba-‐obá
gilberto-‐gil/1571997/
4. treinamento de questões abertas 07
Redija
um
breve
texto,
explicando
como
Poesia
Concreta
e
Tropicalismo
convergem
no
poema
acima.
5. treinamento de questões abertas 07
eixos temáticos e formais
exploração
do
estrato
ópQco
e
diálogo
com
a
cultura
de
massas
aspectos da poesia concreta: o estrato óptico
a
disposição
gráfica
do
poema
guarda
semelhança
com
a
asa
de
morcego
aspectos do tropicalismo: devoração cultural
o
poema
se
constrói
a
parQr
de
duas
grandes
unidades
que
sugerem
fusão
cultural
ba
+
bat
+
batman
+
macumba
+
iê-‐iê-‐iê
ba
+
bat
+
batman
+
macumba
+
baobá
ba
[pai,
em
iorubá];
bat
[morcego,
em
inglês],
batman
[homem
morcego,
herói
da
DC
Comics]
iê-‐iê-‐iê
[nome
dado
ao
rock’n’roll
brasileiro
de
notação
românQco-‐popular
nos
anos
1960]
baobá
[árvore
referida
no
livro
O
pequeno
príncipe
e
considerada
sagrada
pelos
iorubás]
por
intermédio
da
devoração
cultural,
rompe-‐se
com
os
estereóQpos
culturais
na
medida
em
que
se
fundem
tradições
nacionais
e
estrangeiras,
modernas
e
anQgas,
tradicionais
e
mass
media.
7. Caetano Veloso
Sobre
a
cabeça
os
aviões
Sob
os
meus
pés
os
caminhões
Aponta
contra
os
chapadões
Meu
nariz
Eu
organizo
o
movimento
Eu
oriento
o
carnaval
Eu
inauguro
o
monumento
No
planalto
central
do
país
Viva
a
Bossa,
sa,
sa
Viva
a
Palhoça,
ça,
ça,
ça,
ça
Viva
a
Bossa,
sa,
sa
Viva
a
Palhoça,
ça,
ça,
ça,
ça
O
monumento
É
de
papel
crepom
e
prata
Os
olhos
verdes
da
mulata
A
cabeleira
esconde
Atrás
da
verde
mata
O
luar
do
sertão
8. Caetano Veloso
O
monumento
não
tem
porta
A
entrada
é
uma
rua
anQga
Estreita
e
torta
E
no
joelho
uma
criança
Sorridente,
feia
e
morta
Estende
a
mão
Viva
a
mata,
ta,
ta
Viva
a
mulata,
ta,
ta,
ta,
ta
Viva
a
mata,
ta,
ta
Viva
a
mulata,
ta,
ta,
ta,
ta
No
páQo
interno
há
uma
piscina
Com
água
azul
de
Amaralina
Coqueiro,
brisa
e
fala
nordesQna
E
faróis
Na
mão
direita
tem
uma
roseira
AutenQcando
eterna
primavera
E
no
jardim
os
urubus
passeiam
A
tarde
inteira
entre
os
girassóis
9. Caetano Veloso
Viva
Maria,
ia,
ia
Viva
a
Bahia,
ia,
ia,
ia,
ia
Viva
Maria,
ia,
ia
Viva
a
Bahia,
ia,
ia,
ia,
ia
No
pulso
esquerdo
o
bang-‐bang
Em
suas
veias
corre
Muito
pouco
sangue
Mas
seu
coração
Balança
um
samba
de
tamborim
Emite
acordes
dissonantes
Pelos
cinco
mil
alto-‐falantes
Senhoras
e
senhores
Ele
põe
os
olhos
grandes
Sobre
mim
Viva
Iracema,
ma,
ma
Viva
Ipanema,
ma,
ma,
ma,
ma
Viva
Iracema,
ma,
ma
Viva
Ipanema,
ma,
ma,
ma,
ma
10. Caetano Veloso
Domingo
é
o
fino-‐da-‐bossa
Segunda-‐feira
está
na
fossa
Terça-‐feira
vai
à
roça
Porém...
O
monumento
é
bem
moderno
Não
disse
nada
do
modelo
Do
meu
terno
Que
tudo
mais
vá
pro
inferno
Meu
bem
Que
tudo
mais
vá
pro
inferno
Meu
bem
Viva
a
banda,
da,
da
Carmem
Miranda,
da,
da,
da,
da
Viva
a
banda,
da,
da
Carmem
Miranda,
da,
da,
da,
da
VELOSO,
Caetano.
Tropicália.
Disponível
em:
hCp://letras.terra.com.br/caetano-‐veloso/44785/
11. treinamento de questões abertas 07
Construa
um
breve
texto,
analisando
os
pressupostos
do
Tropicalismo
a
parQr
da
leitura
do
texto
anterior.
12. treinamento de questões abertas 07
linhas gerais do tropicalismo
romper
com
a
música
de
protesto
[engajada];
atualizar
a
cultura
brasileira,
integrando
o
popular
e
o
erudito,
o
regional
e
o
industrial;
colagem
poéQca
que
traça
a
alegoria
poéQca
do
Brasil
em
todos
os
seus
contrastes;
trazer
as
contribuições
da
contracultura
(hippie)
para
o
Brasil.
13. treinamento de questões abertas 07
analisando “tropicália”
a)
volta
do
“eu”
e
da
expressão
da
subjeQvidade
[a
poesia
concreta
rompeu
com
o
subjeQvismo];
b)
celebração
das
contradições
do
Brasil
dos
anos
1960
por
intermédio
de
dois
procedimentos:
a
base
dupla
[originária
do
Pau-‐Brasil]
e
a
devoração
cultural
seleQva
[originária
da
Antropofagia];
c)
o
texto
é
paradoxalmente
desbundado
[celebração
do
agora]
e
engajado
[visão
críQca
do
Real]
a “base dupla”
aparece
principalmente
nos
refrões
e
apresenta
facetas
paradoxais
de
um
mesmo
Brasil:
Bossa
[moderno]
x
Palhoça
[arcaico];
mata
[natureza]
x
mulata
[cultura];
Maria
[mãe
de
Jesus]
x
Bahia
[mãe
do
Brasil];
Iracema
[tradicional]
x
Ipanema
[moderno]
a “devoração cultural seletiva”
num
mesmo
texto,
fundem-‐se
tradições
culturais
díspares
Bossa
Nova,
Catulo
da
Paixão
Cearense,
Van
Gogh,
Bang
Bang,
Samba,
O
Fino
da
Bossa
15. treinamento de questões abertas 07
Enquanto
pasta
alegre
o
manso
gado,
Minha
bela
Marília,
nos
sentemos
À
sombra
deste
cedro
levantado.
Um
pouco
meditemos
Na
regular
beleza,
Que
em
tudo
quanto
vive,
nos
descobre
A
sábia
natureza.
Marília
de
Dirceu,
Lira
XIX,
1.a
parte.
16. treinamento de questões abertas 07
Como
cheirosa
e
doce
a
tarde
expira!
Do
amor
e
luz
inunda
a
praia
bela!
E
o
sol
já
roxo
e
trêmulo
desdobra
Um
íris
furta-‐cor
na
fronte
dela!
[…]
Se
ela
esQvesse
aqui!
no
vale
agora
Cai
doce
a
brisa
morna
desmaiando:
Nos
murmúrios
do
mar
fora
tão
doce
Da
tarde
no
palor
viver
amando!
Marília
de
Dirceu,
Lira
XIX,
1.a
parte.
17. treinamento de questões abertas 07
(UEM)
Os
dois
fragmentos
apresentam
diferentes
concepções
de
paisagem
decorrentes
tanto
da
situação
temaQzada
quanto
das
tendências
esQlísQcas
de
época.
a)
Apresente,
pelo
menos,
dois
versos
de
cada
fragmento
que
revelam
essas
diferentes
concepções
(ou
impressões)
da
paisagem.
b)
Considerando
os
movimentos
literários
(ou
esQlos
de
época)
a
que
pertencem
os
fragmentos,
discorra
sobre
essa
diferença
no
tratamento
da
paisagem.
18. treinamento de questões abertas 07
as diferentes concepções acerca da natureza
texto
01:
arcadismo:
a
natureza
é
o
lugar
calmo,
refúgio,
paisagem
harmônica:
locus
amoenus;
texto
02:
romanQsmo:
a
natureza
é
solidária
ao
impulso
amoroso;
nela
refletem-‐se
senQmentos.
provas
texto
01:
regular
beleza/
que
em
tudo
quanto
vive,
nos
descobre/
a
sábia
natureza;
texto
02:
o
sol
já
roxo
e
trêmulo
desdobra.
20. Dalton Trevisan
Amanhã
faz
um
mês
que
a
Senhora
está
longe
de
casa.
Primeiros
dias,
para
dizer
a
verdade,
não
senQ
falta,
bom
chegar
tarde,
esquecido
na
conversa
da
esquina.
Não
foi
ausência
por
uma
semana:
o
batom
ainda
no
lenço,
o
prato
na
mesa
por
engano,
a
imagem
de
relance
no
espelho.
Com
os
dias,
Senhora,
o
leite
pela
primeira
vez
coalhou.
A
nozcia
de
sua
perda
veio
aos
poucos:
a
pilha
de
jornais
ali
no
chão,
ninguém
os
guardou
debaixo
da
escada.
Toda
a
casa
era
um
corredor
deserto,
e
até
o
canário
ficou
mudo.
Para
não
dar
parte
de
fraco,
ah,
Senhora,
fui
beber
com
os
amigos.
Uma
hora
da
noite
eles
se
iam
e
eu
ficava
só,
sem
o
perdão
de
sua
presença
a
todas
as
aflições
do
dia,
como
a
úlQma
luz
na
varanda.
E
comecei
a
senQr
falta
das
pequenas
brigas
por
causa
do
tempero
da
salada
–
o
meu
jeito
de
querer
bem.
Acaso
é
saudade,
Senhora?
Às
suas
violetas,
na
janela,
não
lhes
poupei
água
e
elas
murcham.
Não
tenho
botão
na
camisa,
calço
a
meia
furada.
Que
fim
levou
o
saca-‐rolhas?
Nenhum
de
nós
sabe,
sem
a
Senhora,
conversar
com
os
outros:
bocas
raivosas
masQgando.
Venha
para
casa,
Senhora,
por
favor.
Disponível
em:
hCp://www.releituras.com/daltontrevisan_apelo.asp
21. treinamento de questões abertas 07
a)
IdenQfique
e
escreva
qual
é
o
tema
do
conto,
o
Qpo
de
narrador
e
o
espaço
(ou
espaços)
em
que
se
passa
a
ação.
b)
Em
relação
à
compreensão
do
conto,
discorra
sobre
as
relações
que
podem
ser
estabelecidas
entre
o
tema,
o
Qpo
de
narrador
e
o
espaço
(ou
espaços)
em
que
se
passa
a
ação.
22. treinamento de questões abertas 07
elementos da narrativa
narrador
protagonista
que
fala
sobre
sua
separação
da
mulher
os
espaços
são
a
casa
e
a
rua
uma interpretação
o
narrador
de
primeira
pessoa
apresenta,
de
início,
a
separação
como
algo
posiQvo,
que
propicia
liberdade;
já
no
primeiro
parágrafo,
entretanto,
delineiam-‐se
os
dados
negaQvos
da
ausência
da
mulher
–
o
desleixo,
a
desarrumação
da
casa,
a
comida;
os
espaços
são
diametralmente
opostos:
a
rua
se
relaciona
à
liberdade
e
à
ausência
da
mulher;
a
casa,
por
sua
vez,
é
o
espaço
no
qual
a
falta
da
mulher
se
revela
mais
efeQvamente
e
onde
se
percebe
a
solidão
do
protagonista.
23. treinamento de questões abertas 07
(UEM)
Com
base
na
leitura
do
conto
“O
Cobrador”,
de
Rubem
Fonseca,
e
nos
excertos
apresentados
abaixo,
responda
ao
que
se
pede.
24. Rubem Fonseca
A
rua
cheia
de
gente.
Digo,
dentro
da
minha
cabeça,
e
às
vezes
para
fora,
está
todo
mundo
me
devendo!
Estão
me
devendo
comida,
(...),
cobertor,
sapato,
casa,
automóvel,
relógio,
dentes,
estão
me
devendo.
Um
cego
pede
esmolas
sacudindo
uma
cuia
de
alumínio
com
moedas.
Dou
um
pontapé
na
cuia
dele,
o
barulhinho
das
moedas
me
irrita.
Rua
Marechal
Floriano,
casa
de
armas,
farmácia,
banco,
china,
retraQsta,
Light,
vacina,
médico,
Ducal,
gente
aos
montes.
De
manhã
não
se
consegue
andar
na
direção
da
Central,
a
mulQdão
vem
rolando
como
uma
enorme
lagarta
ocupando
toda
a
calçada.
Era
de
noite
e
não
Qnha
ninguém
perto.
Ele
estava
vesQdo
de
branco.
Saquei
o
38
e
aQrei
no
pára-‐brisa,
mais
para
estrunchar
o
vidro
do
que
para
pegar
o
sujeito
(...)
O
sujeito
estava
deitado
com
a
cabeça
para
trás,
a
cara
e
o
peito
cobertos
por
milhares
de
pequenos
esQlhaços
de
vidro.
Sangrava
muito
de
um
ferimento
feio
no
pescoço
e
a
roupa
branca
dele
já
estava
toda
vermelha.
FONSECA,
R.
O
cobrador.
In:
SCHNAIDERMAN,
B.
Contos
reunidos/Rubem
Fonseca.
São
Paulo:
Companhia
das
Letras,
1994.
25. treinamento de questões abertas 07
a)
Sendo
o
personagem
um
"cobrador",
o
que
suas
cobranças
demonstram
a
respeito
de
sua
condição
social,
psicológica,
emocional,
ou
seja,
o
que
moQva
o
seu
ódio?
b)
IdenQfique
duas
situações
que
apontem
para
o
que
se
tem
chamado
de
ultra-‐realismo
ou
hiper-‐realismo,
caracterísQca
marcante
da
prosa
de
Rubem
Fonseca,
e
apresente
exemplos
reQrados
do
conto
ou
dos
excertos.
26. treinamento de questões abertas 07
linhas gerais da obra de Rubem Fonseca
violência
elevada
ao
extremo
exploração
da
temáQca
citadina
fugacidade
do
sexo
solidão
das
personagens
linguagem
transparente
que
retrata
fielmente
a
realidade
27. treinamento de questões abertas 07
o motivo do ódio do cobrador
o
ódio
do
protagonista
é
moQvado
pela
falta
de
bens
financeiros
e
de
reconhecimento
social;
o ultra realismo
Um
cego
pede
esmolas
sacudindo
uma
cuia
de
alumínio
[…].
Dou
um
pontapé
na
cuia
dele
Saquei
o
38
e
aDrei
no
pára-‐brisa,
mais
para
estrunchar
o
vidro
do
que
para
pegar
o
sujeito
28. treinamento de questões abertas 07
(UEM)
Leia
o
fragmento
a
seguir.
A
seguir,
aponte,
nomeando
e
dando
exemplo,
ou
seja,
mostrando
onde
e/ou
como
aparecem
no
texto
a)
uma
figura
de
linguagem
uQlizada;
b)
um
recurso
sonoro
empregado;
c)
uma
caracterísQca
que
indique
ser
este
um
poema
do
RomanQsmo.
29. treinamento de questões abertas 07
Amo
o
vento
da
noite
sussurrante
A
tremer
nos
pinheiros
E
a
canQga
do
pobre
caminhante
No
rancho
dos
tropeiros;
E
os
monótonos
sons
de
uma
viola
No
tardio
verão,
E
a
estrada
que
além
se
desenrola
No
véu
da
escuridão;
A
resQnga
d’areia
onde
rebenta
O
oceano
a
bramir,
Onde
a
lua
na
praia
macilenta
Vem
pálida
luzir
(...)
E
o
longo
vale
de
florinhas
cheio
E
a
névoa
que
desceu,
Como
véu
de
donzela
em
branco
seio,
As
estrelas
do
céu.
AZEVEDO,
Álvares.
Lira
dos
vinte
anos.
Belo
Horizonte:
ItaQaia,
2001.
30. treinamento de questões abertas 07
respondendo ao item “a”
personificação
metáfora
respondendo ao item “b”
rima
aliteração
assonância
respondendo ao item “c”
subjeQvismo
envolvimento
emocional
do
locutor
com
o
tema
apresentado
natureza
solidária
ao
impulso
emocional
do
sujeito
poéQco
32. treinamento de questões abertas 07
Minha
imaginação
atormentada
Paria
absurdos...
Como
diabos
juntos,
Perseguiam-‐me
os
olhos
dos
defuntos
Com
a
carne
da
escleróQca
esverdeada.
(...)
Eu
queria
correr,
ir
para
o
inferno,
Para
que,
da
psiquê
no
oculto
jogo,
Morressem
sufocadas
pelo
fogo
Todas
as
impressões
do
mundo
externo!
Mas
a
Terra
negava-‐me
o
equilíbrio...
Na
Natureza,
uma
mulher
de
luto
Cantava,
espiando
as
árvores
sem
fruto,
A
canção
prosQtuta
do
ludíbrio!
ANJOS,
Augusto
dos.
As
cismas
do
desQno.
Disponível
em:
hCp://pensador.uol.com.br/frase/NDY3NjE/
33. treinamento de questões abertas 07
(UEM)
Leia
atentamente
as
estrofes
acima
e
aponte
nelas
duas
caracterísQcas
da
poesia
de
Augusto
dos
Anjos.
Não
basta
nomear
as
caracterísQcas:
é
preciso
mostrar
onde,
no
poema,
elas
se
encontram,
ou
seja,
é
necessário
exemplificá-‐las
com
elementos
do
texto.
34. treinamento de questões abertas 07
características da poesia de Augusto dos Anjos
cienQficismo
visão
negaQva
da
existência
preferência
pelo
grotesco
e
pelo
mórbido
preferência
pelos
aspectos
materiais
citações
carne
da
escleróDca
esverdeada
a
Terra
negava-‐me
o
equilíbrio
Perseguiam-‐me
os
olhos
dos
defuntos
Cantava,
espiando
as
árvores
sem
fruto,