SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
INTRODUÇÃO À FARMACOTÉCNICA
Setor das ciências farmacológicas que trata das
operações e das formas farmacêuticas.
O objetivo principal da Farmacotécnica é a
transformação de substâncias medicamentosas
(natural/sintética) em formas farmacêuticas, as
quais representam o produto final e acabado.
Esta transformação obriga a execução de
técnicas de manipulação designadas por
operações farmacêuticas.
Operação
Farmacêutica
A farmacotécnica é um ramo da farmácia, praticada por
profissionais farmacêuticos, e tem como objeto a manipulação
dos princípios ativos para a fabricação de medicamentos.
Nesta área estuda-se o desenvolvimento de novos produtos e
sua relação com o meio biológico, técnicas de manipulação,
doses, as formas farmacêuticas, as interações físicas e químicas
entre os princípios ativos e entre os princípios ativos e os
excipientes e veículos.
Farmácia de manipulação
Estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais de
comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
compreendendo dispensação e atendimento privativo de unidade hospitalar
ou de qualquer outra equivalente de assistência médica.
Manipulação
Conjunto de operações com finalidade de elaborar formulações magistrais
e oficinais, aditivar e fracionar produtos industrializados para uso
humano ou veterinário.

Produto magistral
É aquele preparado na Farmácia, atendendo uma prescrição, que
estabelece a composição, a forma farmacêutica e a posologia.

Produto oficinal
É aquele inscrito na Farmacopeia Brasileira.
Farmacopeia

Código Farmacêutico Oficial inscrito com a finalidade de regulamentar e imprimir
rigor científico e uniformidade às práticas farmacêuticas, selecionando técnicas e
métodos que sirvam de norma legal à preparação, caracterização, ensaio e doseamento
das matérias primas empregadas e dos produtos acabados.
Matéria-prima
Substância ativa ou inativa que se emprega na fabricação dos medicamentos e
demais produtos abrangidos pelo regulamento técnico de boas práticas de
manipulação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), tanto a que
permanece inalterada, quanto a passível de modificações.

Medicamento
Toda a preparação farmacêutica contendo um ou mais fármacos, destinada ao
diagnóstico, prevenção ou tratamento das doenças e seus sintomas ou à correção
ou modificação das funções orgânicas, quer no homem, quer nos outros seres
vivos.
FORMAS FARMACÊUTICAS
                                         FORMAS FARMACÊUTICAS

São também designadas por formas galênicas ou formas medicamentosas. Exemplos: pós, comprimidos,
 São também designadas por formas galênicas ou formas medicamentosas. Exemplos: pós, comprimidos,
xaropes, pomadas, colírios, supositórios, etc.
 xaropes, pomadas, colírios, supositórios, etc.
ÉÉooresultado de várias operações aaque se submetem as substâncias medicamentosas aafim de facilitarem aa
     resultado de várias operações que se submetem as substâncias medicamentosas fim de facilitarem
sua posologia, administração, mascarar os caracteres organolépticos eeassegurar aaação desejada. Compete àà
 sua posologia, administração, mascarar os caracteres organolépticos assegurar ação desejada. Compete
Farmacotécnica estudar aa forma farmacêutica mais adequada ee oo melhor meio de se conservar os
 Farmacotécnica estudar       forma farmacêutica mais adequada           melhor meio de se conservar os
medicamentos, de modo aaprolongar, na medida do possível, ooseu período de utilização.
 medicamentos, de modo prolongar, na medida do possível, seu período de utilização.
OBJETIVO: Preparar, conservar, acondicionar ee dispensar medicamentos, dosados com exatidão ee
 OBJETIVO: Preparar, conservar, acondicionar         dispensar medicamentos, dosados com exatidão
apresentados sob uma forma que facilite aasua administração.
 apresentados sob uma forma que facilite sua administração.
PRAZO DE VALIDADE.
                             PRAZO DE VALIDADE.

Período de tempo mais ou menos longo, que dependente do processo de
 Período de tempo mais ou menos longo, que dependente do processo de
conservação, onde o medicamento passa aaperder progressivamente aasua atividade.
 conservação, onde o medicamento passa perder progressivamente sua atividade.
Na prática, considera-se que um medicamento perdeu aasua validade quando foram
 Na prática, considera-se que um medicamento perdeu sua validade quando foram
destruídos mais de 10 ou 15% dos seus princípios ativos.
 destruídos mais de 10 ou 15% dos seus princípios ativos.
Por este motivo os medicamentos devem ser verificados de modo aa garantir aa sua
 Por este motivo os medicamentos devem ser verificados de modo garantir sua
potência inicial ee aa determinar-se qual o grau de destruição dos seus princípios
 potência inicial       determinar-se qual o grau de destruição dos seus princípios
ativos com o passar do tempo.
 ativos com o passar do tempo.
POP (Procedimento operacional padrão)
                POP (Procedimento operacional padrão)

Descrição pormenorizada de técnicas ee operações aa serem utilizadas na
 Descrição pormenorizada de técnicas operações serem utilizadas na
farmácia com manipulação, visando aaproteção, aagarantia de preservação
 farmácia com manipulação, visando proteção, garantia de preservação
da qualidade da fórmula manipulada eesegurança dos manipuladores.
 da qualidade da fórmula manipulada segurança dos manipuladores.
POP (Procedimento operacional padrão)
                POP (Procedimento operacional padrão)

Descrição pormenorizada de técnicas ee operações aa serem utilizadas na
 Descrição pormenorizada de técnicas operações serem utilizadas na
farmácia com manipulação, visando aaproteção, aagarantia de preservação
 farmácia com manipulação, visando proteção, garantia de preservação
da qualidade da fórmula manipulada eesegurança dos manipuladores.
 da qualidade da fórmula manipulada segurança dos manipuladores.
Almofariz (Gral) eePistilo (Pilão): equipamento usado para maceração de
      Almofariz (Gral) Pistilo (Pilão): equipamento usado para maceração de
substâncias sólidas. Parece até um “espremedor de alho”, oopistilo tritura aamistura
 substâncias sólidas. Parece até um “espremedor de alho”, pistilo tritura mistura
                    até transformá-la em uma pasta homogênea.
                     até transformá-la em uma pasta homogênea.
Balão Volumétrico: recipiente para conter líquidos e soluções, usado
       também em reações com desprendimento de gases.
Béquer: copo para medidas que serve também para fazer reações entre soluções,
dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos.
Cálice e copo graduado: Utilizado nas medidas não rigorosas de volumes de
                                 líquidos.
Cápsula de porcelana ou cadinho: É usada em evaporação ou secagem e
            pode ser levada ao fogo sobre tela de amianto
Espátula: Utilizada para transferir substâncias sólidas
Funil de vidro: Utilizado na filtração e para retenção de partículas
                                sólidas




 Papel de filtro: utilizado na filtração de formas farmacêuticas
                              líquidas
Pipeta: Utilizadas para medir e transferir mínimas quantidades de líquidos com
                                   precisão.
Proveta: Este utensílio ficou conhecido após
seu uso no processo de inseminação artificial,
 no laboratório químico é usado para dosar e
             manipular soluções.
Aula 1 ebserh

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicakaiorochars
 
Aula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoidesAula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoidesKaren Ferreira
 
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralFARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralRenata Medeiros
 
Farmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínicaFarmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínicaVinicius Henrique
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasGuilherme Becker
 
Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1Rayssa Mendonça
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdfVivianeGomes694450
 
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas FarmacêuticasPES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas FarmacêuticasFarmacêutico Digital
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Renato Santos
 
Resumo farmacologia-completo
Resumo farmacologia-completoResumo farmacologia-completo
Resumo farmacologia-completoTamara Garcia
 
Farmacologia resumos
Farmacologia resumosFarmacologia resumos
Farmacologia resumosGleicee Silva
 
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )   2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf ) Marcelo Gomes
 

Mais procurados (20)

Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnica
 
Farmacotécnica
FarmacotécnicaFarmacotécnica
Farmacotécnica
 
Aula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoidesAula1 farmacologia de eicosanoides
Aula1 farmacologia de eicosanoides
 
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oralFARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
FARMACOTÉCNICA-Preparações líquidas de uso oral
 
Farmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínicaFarmacocinética básica e clínica
Farmacocinética básica e clínica
 
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e DrágeasTecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
Tecnologia de Comprimidos Revestidos e Drágeas
 
Aula 6 pomadas 2020
Aula 6 pomadas 2020Aula 6 pomadas 2020
Aula 6 pomadas 2020
 
Introdução à farmacologia
Introdução à farmacologiaIntrodução à farmacologia
Introdução à farmacologia
 
Farmacologia 2 introdução a farmacocinética
Farmacologia 2 introdução a farmacocinéticaFarmacologia 2 introdução a farmacocinética
Farmacologia 2 introdução a farmacocinética
 
Formas farmacêuticas
Formas farmacêuticasFormas farmacêuticas
Formas farmacêuticas
 
Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1
 
Resumo farmacologia
Resumo farmacologia   Resumo farmacologia
Resumo farmacologia
 
AAula de Farnacologia 1
AAula de Farnacologia  1AAula de Farnacologia  1
AAula de Farnacologia 1
 
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
1 PRINCIPIOS DE FARMACOLOGIA.pdf
 
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas FarmacêuticasPES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
PES 2.0 Dispensação de Medicamentos e Formas Farmacêuticas
 
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
Introdução a farmacologia (tec. enfermagem)
 
Resumo farmacologia-completo
Resumo farmacologia-completoResumo farmacologia-completo
Resumo farmacologia-completo
 
Farmacologia geral
Farmacologia geralFarmacologia geral
Farmacologia geral
 
Farmacologia resumos
Farmacologia resumosFarmacologia resumos
Farmacologia resumos
 
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )   2  introdução a farmacologia aplicada  ( pdf )
2 introdução a farmacologia aplicada ( pdf )
 

Semelhante a Aula 1 ebserh

Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicakaiorochars
 
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.pptCassianoOliveira8
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOArtthurPereira2
 
Aula 01 de At.Far. 17.06.23.pptx
Aula 01 de At.Far. 17.06.23.pptxAula 01 de At.Far. 17.06.23.pptx
Aula 01 de At.Far. 17.06.23.pptxFernando Naize
 
08 atendente de farmácia (tipos de famácia parte 02)
08   atendente de farmácia (tipos de famácia parte 02)08   atendente de farmácia (tipos de famácia parte 02)
08 atendente de farmácia (tipos de famácia parte 02)Elizeu Ferro
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptxENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptxLanaMonteiro8
 
Estudo de solubilidade e desenvolvimento de dissolução
Estudo de solubilidade e desenvolvimento de dissoluçãoEstudo de solubilidade e desenvolvimento de dissolução
Estudo de solubilidade e desenvolvimento de dissoluçãoVanessa Rodrigues
 
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdfFarmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdfVIDRAARIAVIDROLUX
 
Aula 2. Biofarmácia.pptx
Aula 2. Biofarmácia.pptxAula 2. Biofarmácia.pptx
Aula 2. Biofarmácia.pptxRoseSchneider9
 
RDC_2007-67 lei que promulga o controle em farmácias
RDC_2007-67 lei que promulga o controle em farmáciasRDC_2007-67 lei que promulga o controle em farmácias
RDC_2007-67 lei que promulga o controle em farmáciasEliveltonRodrigues12
 
Trabalho de farmacotécnica
Trabalho de farmacotécnicaTrabalho de farmacotécnica
Trabalho de farmacotécnicaIana Carvalho
 
06 atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
06   atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)06   atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
06 atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)Elizeu Ferro
 
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)Beth Vitoria
 
Operações Básicas em Farmacotécnica.pptx
 Operações Básicas em Farmacotécnica.pptx Operações Básicas em Farmacotécnica.pptx
Operações Básicas em Farmacotécnica.pptxJoelmaAlves61
 
Farmacologia resumo quinto semestre faculdade medicina
Farmacologia resumo quinto semestre faculdade medicinaFarmacologia resumo quinto semestre faculdade medicina
Farmacologia resumo quinto semestre faculdade medicinacamilaoliveiraf1
 
21_10_22_farmacotécnica hospitalar.pptx
21_10_22_farmacotécnica hospitalar.pptx21_10_22_farmacotécnica hospitalar.pptx
21_10_22_farmacotécnica hospitalar.pptxMadelon Novato
 

Semelhante a Aula 1 ebserh (20)

Introdução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnicaIntrodução a farmacotécnica
Introdução a farmacotécnica
 
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
2._NOÇÕES_DE_FARMACOLOGIA.ppt
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
 
Aula 01 de At.Far. 17.06.23.pptx
Aula 01 de At.Far. 17.06.23.pptxAula 01 de At.Far. 17.06.23.pptx
Aula 01 de At.Far. 17.06.23.pptx
 
08 atendente de farmácia (tipos de famácia parte 02)
08   atendente de farmácia (tipos de famácia parte 02)08   atendente de farmácia (tipos de famácia parte 02)
08 atendente de farmácia (tipos de famácia parte 02)
 
67 rdc anexo
67 rdc anexo67 rdc anexo
67 rdc anexo
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptxENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
ENFERMAGEM - MÓDULO I - NOCOES DE FARMACOLOGIA.pptx
 
Estudo de solubilidade e desenvolvimento de dissolução
Estudo de solubilidade e desenvolvimento de dissoluçãoEstudo de solubilidade e desenvolvimento de dissolução
Estudo de solubilidade e desenvolvimento de dissolução
 
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdfFarmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
Farmacologia 1A - Conceitos Fundamentais (RESUMO).pdf
 
Introducao farmacotecnica-i
Introducao farmacotecnica-iIntroducao farmacotecnica-i
Introducao farmacotecnica-i
 
Importancia da elaboração de monografias de plantas
Importancia da elaboração de monografias de plantasImportancia da elaboração de monografias de plantas
Importancia da elaboração de monografias de plantas
 
Aula 2. Biofarmácia.pptx
Aula 2. Biofarmácia.pptxAula 2. Biofarmácia.pptx
Aula 2. Biofarmácia.pptx
 
Rdc 67 de 2007
Rdc 67 de 2007Rdc 67 de 2007
Rdc 67 de 2007
 
RDC_2007-67 lei que promulga o controle em farmácias
RDC_2007-67 lei que promulga o controle em farmáciasRDC_2007-67 lei que promulga o controle em farmácias
RDC_2007-67 lei que promulga o controle em farmácias
 
Trabalho de farmacotécnica
Trabalho de farmacotécnicaTrabalho de farmacotécnica
Trabalho de farmacotécnica
 
06 atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
06   atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)06   atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
06 atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
 
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
Balconista de farmacia_sp__32296 (1)
 
Operações Básicas em Farmacotécnica.pptx
 Operações Básicas em Farmacotécnica.pptx Operações Básicas em Farmacotécnica.pptx
Operações Básicas em Farmacotécnica.pptx
 
Farmacologia resumo quinto semestre faculdade medicina
Farmacologia resumo quinto semestre faculdade medicinaFarmacologia resumo quinto semestre faculdade medicina
Farmacologia resumo quinto semestre faculdade medicina
 
21_10_22_farmacotécnica hospitalar.pptx
21_10_22_farmacotécnica hospitalar.pptx21_10_22_farmacotécnica hospitalar.pptx
21_10_22_farmacotécnica hospitalar.pptx
 

Aula 1 ebserh

  • 2. Setor das ciências farmacológicas que trata das operações e das formas farmacêuticas. O objetivo principal da Farmacotécnica é a transformação de substâncias medicamentosas (natural/sintética) em formas farmacêuticas, as quais representam o produto final e acabado. Esta transformação obriga a execução de técnicas de manipulação designadas por operações farmacêuticas.
  • 4. A farmacotécnica é um ramo da farmácia, praticada por profissionais farmacêuticos, e tem como objeto a manipulação dos princípios ativos para a fabricação de medicamentos. Nesta área estuda-se o desenvolvimento de novos produtos e sua relação com o meio biológico, técnicas de manipulação, doses, as formas farmacêuticas, as interações físicas e químicas entre os princípios ativos e entre os princípios ativos e os excipientes e veículos.
  • 5. Farmácia de manipulação Estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo dispensação e atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica.
  • 6. Manipulação Conjunto de operações com finalidade de elaborar formulações magistrais e oficinais, aditivar e fracionar produtos industrializados para uso humano ou veterinário. Produto magistral É aquele preparado na Farmácia, atendendo uma prescrição, que estabelece a composição, a forma farmacêutica e a posologia. Produto oficinal É aquele inscrito na Farmacopeia Brasileira.
  • 7. Farmacopeia Código Farmacêutico Oficial inscrito com a finalidade de regulamentar e imprimir rigor científico e uniformidade às práticas farmacêuticas, selecionando técnicas e métodos que sirvam de norma legal à preparação, caracterização, ensaio e doseamento das matérias primas empregadas e dos produtos acabados.
  • 8.
  • 9. Matéria-prima Substância ativa ou inativa que se emprega na fabricação dos medicamentos e demais produtos abrangidos pelo regulamento técnico de boas práticas de manipulação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), tanto a que permanece inalterada, quanto a passível de modificações. Medicamento Toda a preparação farmacêutica contendo um ou mais fármacos, destinada ao diagnóstico, prevenção ou tratamento das doenças e seus sintomas ou à correção ou modificação das funções orgânicas, quer no homem, quer nos outros seres vivos.
  • 10.
  • 11. FORMAS FARMACÊUTICAS FORMAS FARMACÊUTICAS São também designadas por formas galênicas ou formas medicamentosas. Exemplos: pós, comprimidos, São também designadas por formas galênicas ou formas medicamentosas. Exemplos: pós, comprimidos, xaropes, pomadas, colírios, supositórios, etc. xaropes, pomadas, colírios, supositórios, etc. ÉÉooresultado de várias operações aaque se submetem as substâncias medicamentosas aafim de facilitarem aa resultado de várias operações que se submetem as substâncias medicamentosas fim de facilitarem sua posologia, administração, mascarar os caracteres organolépticos eeassegurar aaação desejada. Compete àà sua posologia, administração, mascarar os caracteres organolépticos assegurar ação desejada. Compete Farmacotécnica estudar aa forma farmacêutica mais adequada ee oo melhor meio de se conservar os Farmacotécnica estudar forma farmacêutica mais adequada melhor meio de se conservar os medicamentos, de modo aaprolongar, na medida do possível, ooseu período de utilização. medicamentos, de modo prolongar, na medida do possível, seu período de utilização. OBJETIVO: Preparar, conservar, acondicionar ee dispensar medicamentos, dosados com exatidão ee OBJETIVO: Preparar, conservar, acondicionar dispensar medicamentos, dosados com exatidão apresentados sob uma forma que facilite aasua administração. apresentados sob uma forma que facilite sua administração.
  • 12.
  • 13. PRAZO DE VALIDADE. PRAZO DE VALIDADE. Período de tempo mais ou menos longo, que dependente do processo de Período de tempo mais ou menos longo, que dependente do processo de conservação, onde o medicamento passa aaperder progressivamente aasua atividade. conservação, onde o medicamento passa perder progressivamente sua atividade. Na prática, considera-se que um medicamento perdeu aasua validade quando foram Na prática, considera-se que um medicamento perdeu sua validade quando foram destruídos mais de 10 ou 15% dos seus princípios ativos. destruídos mais de 10 ou 15% dos seus princípios ativos. Por este motivo os medicamentos devem ser verificados de modo aa garantir aa sua Por este motivo os medicamentos devem ser verificados de modo garantir sua potência inicial ee aa determinar-se qual o grau de destruição dos seus princípios potência inicial determinar-se qual o grau de destruição dos seus princípios ativos com o passar do tempo. ativos com o passar do tempo.
  • 14. POP (Procedimento operacional padrão) POP (Procedimento operacional padrão) Descrição pormenorizada de técnicas ee operações aa serem utilizadas na Descrição pormenorizada de técnicas operações serem utilizadas na farmácia com manipulação, visando aaproteção, aagarantia de preservação farmácia com manipulação, visando proteção, garantia de preservação da qualidade da fórmula manipulada eesegurança dos manipuladores. da qualidade da fórmula manipulada segurança dos manipuladores.
  • 15. POP (Procedimento operacional padrão) POP (Procedimento operacional padrão) Descrição pormenorizada de técnicas ee operações aa serem utilizadas na Descrição pormenorizada de técnicas operações serem utilizadas na farmácia com manipulação, visando aaproteção, aagarantia de preservação farmácia com manipulação, visando proteção, garantia de preservação da qualidade da fórmula manipulada eesegurança dos manipuladores. da qualidade da fórmula manipulada segurança dos manipuladores.
  • 16.
  • 17. Almofariz (Gral) eePistilo (Pilão): equipamento usado para maceração de Almofariz (Gral) Pistilo (Pilão): equipamento usado para maceração de substâncias sólidas. Parece até um “espremedor de alho”, oopistilo tritura aamistura substâncias sólidas. Parece até um “espremedor de alho”, pistilo tritura mistura até transformá-la em uma pasta homogênea. até transformá-la em uma pasta homogênea.
  • 18. Balão Volumétrico: recipiente para conter líquidos e soluções, usado também em reações com desprendimento de gases.
  • 19. Béquer: copo para medidas que serve também para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos.
  • 20. Cálice e copo graduado: Utilizado nas medidas não rigorosas de volumes de líquidos.
  • 21. Cápsula de porcelana ou cadinho: É usada em evaporação ou secagem e pode ser levada ao fogo sobre tela de amianto
  • 22. Espátula: Utilizada para transferir substâncias sólidas
  • 23. Funil de vidro: Utilizado na filtração e para retenção de partículas sólidas Papel de filtro: utilizado na filtração de formas farmacêuticas líquidas
  • 24. Pipeta: Utilizadas para medir e transferir mínimas quantidades de líquidos com precisão.
  • 25. Proveta: Este utensílio ficou conhecido após seu uso no processo de inseminação artificial, no laboratório químico é usado para dosar e manipular soluções.