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Discente: Luzienne Moraes
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Docente: Luciana Barros
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AVELLEIRA, J. C. R.; BOTTINO, G. Sífilis: diagnóstico,
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Dermatologia [online]. 2006, vol.81, n.2, pp. 111-126. ISSN
1806-4841. Disponível em:
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  • 1. Discente: Luzienne Moraes SÍFILIS LUES Prática Saúde Sexual e Reprodutiva Docente: Luciana Barros
  • 2. EPIDEMIOLOGIA Casos de Sífilis em gestantes 2005-2012: Brasil: 57.700 Nordeste:14.828 Alagoas:1.283 Tx de Detecção 2011: Brasil: 5,0 Nordeste: 5,8 Alagoas:4,1 Coeficiente de Mortalidade 2011: Brasil: 3,9 Nordeste:4,0 Alagoas:9,2
  • 3. Conceito  A sífilis é uma doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência.  A imunidade celular é mais tardia permitindo a multiplicação do Treponema  SISTEMA LINFÁTICO  DISSEMINAÇÃO SISTÊMICA  Produção de complexos imunes circulantes
  • 4. Classificação Primária Latente recente Terciária Recente Tardia Secundária 1- Sífilis adquirida recente 2- Sífilis adquirida tardia 3- Sífilis congênita Latente tardia
  • 6. Treponema pallidum  O Treponema pallidum é um espiroqueta de transmissão essencialmente sexual ou materno-fetal, podendo produzir, respectivamente, a forma adquirida ou congênita da doença.
  • 8. MENOS DE 1 ANO DE DURAÇÃO  PRIMÁRIA  Lesão ulcerada de bordos elevados com base endurecida, pouca secreção e indolor. Aparece entre o 10 e 90 (média de 21) dias após contato sexual infectante. É acompanhado de adenopatia não supurativa
  • 9. Primária  Desaparece espontaneamente em 4 a 5 semanas sem deixar cicatrizes
  • 10. Secundária  Lesões cutâneo-mucosas ricas no agente e portanto altamente contagiosas, generalizada e indolor. Ocasionalmente há artralgia, febre, adinamia. Roséola sifilítica Lesões plantares Lesões Palmares
  • 12. SÍFILIS ADQUIRIDA TARDIA MAIS DE 1 ANO DE DURAÇÃO LATENTE TARDIA É a forma da sífilis adquirida na qual não se observam sinais e sintomas clínicos, portanto, tem o seu diagnóstico feito por meio de testes sorológicos. Sua duração é variável, e seu curso poderá ser interrompido com sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
  • 13. TERCIÁRIA Adquirida Tardia  Mais de 1 ano de duração;  Ocorrem após 3 a 12 anos de infecção, principalmente por lesões cutâneo-mucosas (tubérculos ou gomas), neurológicas ("tabes dorsalis", demência), cardiovasculares (aneurisma aórtico) e articulares (artropatia de Charcot). Lesão necrosadaLesão Cutânea Goma sifilítica
  • 15. Tardia: diagnosticados após o 2º ano de vida. SÍFILIS CONGÊNITA Recente: diagnosticados até o 2º ano de vida  A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica T. pallidum da gestante infectada.  não tratada ou inadequadamente tratada para o concepto por via transplacentária (transmissão vertical).
  • 16. Transmissão verticalmente Transmissão via indireta Latente Secundária 6 – 8 semanas sintomas desaparecem Transmissão Sexual Primaria Terciária Cancro duro 3 Semanas após infecção Divisão clínica da Sífilis Meses Lesões Sifilides Anos, décadas lesões sistêmicas
  • 17. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Exame de Rastreio VDRL (Venereal Disease Research Laboratory)  VDRL é a prova recomendada para o exame do líquor. Tem baixa sensibilidade (30-47% falso- negativo) e alta especificidade. PCR  Extremamente útil no diagnóstico da sífilis congênita e neurossífilis
  • 18. ESTADIAMENTO • SÍFILIS PRIMÁRIA PENICILINA Benzatina • 1 SÉRIE DOSE TOTAL: • 2.400.000 UI INTERVALO ENTRE AS SÉRIES • DOSE ÚNICA CONTROLE DE CURA (SOROLOGIA) • VDRL • MENSAL Sífilis secundária ou Latente com menos de 1 ano de duração 2 séries dose total: 4.800.00 UI 1 semana Sífilis terciária ou com mais de 1 ano de evolução ou com duração ignorada 3 séries Dose total: 7.200.000 UI 1 semana VDRL MENSAL VDRL SEMANAL TRATAMENTO
  • 19. Tratamento Prevenção Triagem Notificação Continuidade Das Ações AÇÕES DE ENFERMAGEM Integridade Da Pele Prejudicada Educação Em Saúde Nas Escolas Estratégias De Abordagem
  • 20. Referências Bibliográficas AVELLEIRA, J. C. R.; BOTTINO, G. Sífilis: diagnóstico, tratamento e controle. Anais Brasileiro de Dermatologia [online]. 2006, vol.81, n.2, pp. 111-126. ISSN 1806-4841. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abd/v81n2/v81n02a02.pdf Brasil. Ministério da Saúde. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis DST. Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. 4º Ed. Brasília, DF. 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_da s_dst.pdf

Notas do Editor

  1. No ano de 2011, foram diagnosticados 9.374 casos de sífilis congênita, com taxa de incidência de 3,3 casos para cada 1.000 nascidos vivos. A região que apresenta a maior taxa de incidência de sífilis congênita é a Nordeste, com 3,8 casos a cada 1 mil nascidos vivos, seguida da Sudeste, cujo índice é de 3,6. O Centro-Oeste é o que tem o menor número proporcional de recém-nascidos com a doença: 1,8. No ranking dos estados, o Rio de Janeiro é o que tem a maior taxa de sífilis congênita - 9,8 ocorrências da doença a cada 1 mil recém-nascidos. O estado do Ceará é o segundo com (6,8) e Sergipe o terceiro com (6,7). O local com menor taxa de sífilis em recém-nascidos é o Piauí (0,8), entretanto, esse dado pode refletir a subnotificação.
  2. Quando a bactéria entra no organismo ela penetra na corrente sanguínea e no sistema linfático, podendo levar ao comprometimento de vários órgãos internos e se não for tratada corretamente pode afetar o sistema nervoso central causando danos irreversíveis, como surdez e cegueira.
  3. -Sífilis adquirida recente (com menos de um ano de evolução): * Primária * Secundária e * Latente recente; - Sífilis adquirida tardia (com mais de um ano de evolução): * Latente tardia e * Terciária - Sífilis congênita recente (diagnosticados até o 2º ano de vida); - Sífilis congênita tardia (diagnosticados após o 2º ano de vida).
  4. RESPOSTA DA DEFESA LOCAL Lesão ulcerativa (cranco
  5. Latente recente menos de um ano de duração
  6. Período na evolução clínica de uma doença parasitária no qual os sintomas desaparecem, apesar de estar o hospedeiro ainda infectado
  7. PCR-Extremamente útil no diagnóstico da sífilis congênita e neurossífilis.
  8. Déficit de conhecimento sobre a doença e o risco de disseminação da infecção e reinfecção; * Recusa em seguir o tratamento relacionado à dor e /ou constrangimento. * Integridade da pele prejudicada secundária ás lesões decorrentes da infecção sistêmica * Articulações intra e intersetoriais para ampliação e continuidade das ações; *Identificação dos contatos mais triagem e notificação; *Completar o curso da penicilina como terapia para sifilis: abster -se do contato sexual com parceiro anteriores até que eles tenham sido tratados; *Orientação sobre o uso do preservativos pois reduzem o risco de transmissão da sífilis e outras DSTs; * Reduzir a ansiedade pois o paciente é incentivado a discutir medos quanto ao diagnostico, tratamento e prognostico.