1. O documento contém recomendações e comentários a alunos sobre trabalhos escolares, prazos e leituras recomendadas.
2. Pede-se que alunos enviem versões de contos e gravações sobre livros lidos, dando prazos para tal.
3. Recomenda-se aos alunos ler o livro "Os Maias", de Eça de Queirós, e completar um exercício sobre o "Sermão de Santo António aos Peixes".
3. Recomendações e tepecê
[Aos que fizeram o conto:] Sem grande
demora, enviarem-me, se o não fizeram
ainda:
(1) versão limpa, com pseudónimo no final;
(2) imagem de cartão de cidadão.
4. • Ainda podem enviar-me a versão
emendada os seguintes alunos: …
• Todos: guardarem o ficheiro, para, lá
para maio-junho, ponderarem concorrer
ao Concurso Literário José Gomes
Ferreira.
5. [Aos que ainda não enviaram a gravação
sobre livro lido:]
Enviarem-ma.
Aceitá-la-ei sempre, até durante as férias.
Para efeitos de avaliação neste período, só a
terei em conta até uma dada altura (mas não
consigo, nem quereria, comprometer-me
com a exata data). Não esquecer que,
quando recebo mails, agradeço sempre (se
nada disser, é que nada me chegou).
7. [A todos:]
Completar, ou melhorar, «definição
telegráfica» com frases sobre «Sermão de
Santo António aos Peixes» (cfr. folha
começada em aula) e trazer-ma no recomeço.
8.
9. [A todos:]
Ir tendo à mão Os Maias, de Eça de Queirós.
Ensaiar começar a ler.
10. No CRE há alguns exemplares
requisitáveis: a cota é 82P-3/QUE/MAI.
11.
12. Só pus os comentários às gravações
sobre livros lidos que me chegaram
primeiro (aliás, para já, só mesmo o
primeiro).
Irei fazendo a pouco e pouco o que
resta.
Notas é que já pus de todos.
13. À medida que deixem de precisar
dos livros que tenha emprestado,
tragam-mos, por favor.
18. expressão escrita
• Comunicado
• Reclamação/Protesto
• Resumo de textos expositivo-
argumentativos
• Síntese de textos expositivo-
argumentativos
• Textos de apreciação crítica
• Textos argumentativos e expositivo-
argumentativos
19. leitura
• Textos informativos diversos (artigos
científicos e técnicos, comunicado,
reclamação, protesto)
• Textos dos media (artigos de
apreciação crítica, editorial, publicidade)
• Textos argumentativos e expositivos
– Padre António Vieira, Sermão de Santo
António
20. • Textos de teatro
– Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa
• Textos narrativos e descritivos
– um romance de Eça de Queirós
• Textos líricos
– Cesário Verde
• Textos para leitura em regime
contratual
21. funcionamento da língua
• Processos fonológicos (inserção,
supressão e alteração de segmentos)
• Significação lexical (polissemia);
neologia; estruturas lexicais
• Valor dos adjectivos (restritivo e não
restritivo); valor das orações relativas
(restritivo e explicativo); valores
referenciais (expressões definidas e
indefinidas: específico, não específico,
genérico)
27. 1.º período
0. O que sei eu? [revisões + onomástico]
1. Eu e os outros [reclamação, comuni-
cado, artigo científico e técnico]
2. Eu com o mundo [texto publicitário,
artigo de apreciação crítica, editorial]
3. (Con)Venço eu [discurso político; Pa-
dre António Vieira, Sermão de Santo António]
28. 2.º + 3.º período
3. (Con)Venço eu
[discurso político; Sermão de Santo António]
4. (M)eu drama
[Almeida Garrett, Frei Luís de Sousa]
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
5. ‘Eça’ história e eu
[romance(s) de Eça de Queirós]
6. (M)eu sentimento de ocidental
[poesia de Cesário Verde]
29.
30.
31.
32.
33.
34. Peroração — Última parte do
discurso, competindo-lhe suscitar a
impressão decisiva no auditório, que se
pretende convencer e persuadir. Tem dois
desenvolvimentos típicos: recapitulação
dos argumentos e mobilização dos
afectos ou paixões.
35. 1
despido
despeço
O Padre Vieira usa a forma verbal mais antiga da
1.ª pessoa do Presente do Indicativo de
«despedir», mas a forma que usamos atualmente
resulta de analogia com as de outros verbos (cfr.
«posso», «meço», «peço»).
38. 2
vades
vades
É esta a forma da 2.ª pessoa do plural do
Presente do Conjuntivo de «ir»; no entanto, se
tivermos em conta que se usaria agora a 3.ª
pessoa do plural (porque o tratamento seria
«vocês» e não «vós»), a forma comum seria
«vão».
41. 2
outro
outro sermão
Lembremos que o Padre Vieira ia partir
para Portugal (aliás, em parte, para defesa
dos índios), pelo que aquele seria, durante
tempo, o último sermão que lhe ouviriam
os colonos.
43. 3
mui
muito
O advérbio «mui» resulta de uma apócope
(supressão do som final — cfr. p. 325) de
«muito» (como «São» resulta de apócope
de «Santo»).
44. 3
ficastes
ficastes
É esta a 2.ª pessoa do plural do Pretérito Perfeito,
embora, como quase já não usemos esta pessoa, a
forma nos pareça incorreta (se tivéssemos em
conta que usaríamos hoje a 3.ª pessoa do plural —
«vocês, peixes» —, teríamos a forma «ficaram»).
47. •aqueles que habitam o elemento que é
matéria do primeiro sacramento
= ‘os peixes’
[Perífrase]
48. 9
primeiro sacramento
batismo
Os sete sacramentos são Batismo,
Confirmação, Comunhão, Penitência,
Extrema unção, Ordem, Matrimónio (a
matéria do Batismo é a água).
49. 13
pregara
pregasse
Até tarde o Pretérito Mais-que-perfeito
serviu em casos em que hoje temos de
usar o Imperfeito do Conjuntivo.
51. 13
Oh
Oh,
É a interjeição (não é a expressão que se
apõe a um vocativo), mas, hoje,
usaríamos a seguir uma vírgula ou um
ponto de exclamação.
52. 22
alvedrio
arbítrio
Hoje, preferiríamos a outra palavra do par
de divergentes resultantes do lat.
ARBITRIUM (a palavra que hoje mais
usamos é a que nos chegou por via
erudita; a palavra usada por Vieira é a da
chamada «via popular»).
58. 31-32
de um homem que tinha as mesmas
obrigações
de Judas
Este apóstolo tinha as mesmas
obrigações de Vieira e traiu-as (por isso
Vieira diz correr também esse risco).
59. 30
do seu divino acatamento
de Deus
«Acatamento» é a presença ou vista de
pessoa divina a quem se deve
reverência.
60. 38
tanto
tão grande
«Tão» deve ser a forma reduzida
(apocopada) de «tanto». Antes de
adjetivos é essa a forma do advérbio (não
se confunda o advérbio «tão/tanto» com o
quantificador «tanto(s)», «tanta(s)»).
61. 41
um elemento tão largo e tão puro
a água
O elemento onde vivem os peixes.
62. 42
aqueles que convosco e de vós viviam
os apóstolos Tiago, João, Simão e André
Estes apóstolos eram pescadores e, por
isso, mais especialmente se
relacionavam com peixes.
63.
64. A.
A primeira frase refere-se ainda à
advertência com que terminou o capítulo
V e introduz a conclusão do sermão.
65. B.
Para consolo dos peixes, o pregador
refere que ficaram afastados dos
sacrifícios a Deus pelo facto de não
poderem chegar vivos ao altar, não
tendo sido excluídos por qualquer outro
motivo.
66. C.
Associando esta ideia aos homens,
considera que o mesmo deveria
acontecer com eles, para as suas almas
não chegarem ao altar em pecado mortal.
68. E.
Na sua "bruteza" (l. 21), os peixes
ofendem a Deus com palavras, com a
memória, com o entendimento e com a
vontade.
Os peixes não ofendem a Deus.
69. F.
Os humanos não cumprem as suas
obrigações perante Deus, pelo que o
facto de os peixes cumprirem os fins
para que foram criados deverá ser para
eles motivo de contentamento.
70. G.
As exortações finais ao louvor a Deus,
numa estrutura paralelística, reforçam
aspetos negativos dos peixes.
Reforçam os aspetos positivos dos
peixes
71. H.
Após a bênção, termina o sermão numa
estrutura em quiasmo, aludindo à
incapacidade de "graça" e "glória" (ll. 46-
47) dos peixes e, por analogia, do seu
auditório real.
78. Alegoria
motor do automóvel não pega
~
homem sofre de impotência
orador prega a peixes
~
orador fala dos homens (particularmente
dos colonos portugueses)
79.
80.
81.
82. passagem de rio / barca
~
morte e julgamento para passagem a
outra vida
ceifeira da morte
~
morte
83. Ilha dos amores (Lusíadas)
~
Reconhecimento do mérito dos
navegantes
Paraíso
~
…
84.
85.
86. Grupo I
Apresente, de forma clara e bem estruturada, as
suas respostas aos itens que se seguem.
1.
No «Sermão de Santo António aos
Peixes», à imitação de Santo António, o
Padre António Vieira resolve pregar aos
peixes para dar lições aos homens.
Identifique a principal figura de
retórica a que o orador recorre para o fazer,
explicitando a sua eficácia argumentativa.
87. 1.
No «Sermão de Santo António aos
Peixes», à imitação de Santo António, o
Padre António Vieira resolve pregar aos
peixes para dar lições aos homens.
Identifique a principal figura de
retórica a que o orador recorre para o fazer,
explicitando a sua eficácia argumentativa.
88.
89. Para dar lições aos homens, Vieira
recorre à alegoria — dirigindo-se aos
peixes, dá lições aos homens, através do
reconhecimento das virtudes e dos vícios
dos primeiros. Desta forma, o orador
concretiza as características humanas,
simplificando a sua argumentação e
sendo mais facilmente compreendido pelo
auditório.
90.
91. TPC — Relanceia programas de
televisão sobre o «Sermão de Santo
António» e o Padre António Vieira que pus
no blogue.