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RELANÇAMENTO DAREDE VIVO EDUCAÇÃO
O QUE É A REDE VIVO EDUCAÇÃO Uma REDE DE PESSOAS dedicadas a explorar, propor e experimentar novos processos educativos na sociedade em rede.
COMO SURGIU A REDE VIVO EDUCAÇÃO Na sua versão original a plataforma Ning (http://vivoeduca.ning.com) da Rede Vivo Educação foi inaugurada no dia 19/12/08, com o objetivo de preparar o primeiro Seminário A Sociedade em Rede e a Educação, ocorrido em 18-19 de março de 2009. A partir de 09/05/2009 esta plataforma Ning passou a ser uma ferramenta interativa de netweaving (articulação e animação) de uma rede social chamada Rede Vivo Educação. Estabeleceu-se na ocasião que não bastava estar registrado no site para se conectar à rede. A partir dessa data, a homepage da plataforma passou a trazer o aviso explícito: “Este ambiente não é Orkut, Facebook, Twitteretc (apesar de trabalhar integrado com estes dois últimos). Utilize-o para se conectar a pessoas que desejam discutir, realizar projetos e ações em conjunto para aprender em rede”.
COMO SURGIU A REDE VIVO EDUCAÇÃO A plataforma Ning foi usada também para a preparação e a realização do segundo Seminário A Sociedade em Rede e a Educação, que ocorreu em 14-16 de setembro de 2010 e que estabeleceu novos marcos conceituais para a Rede Vivo Educação.
POR QUE É NECESSÁRIO RELANÇAR A REDE VIVO EDUCAÇÃO Nos anos de 2009 e 2010, por meio da plataforma Ning, surgiram várias iniciativas que caracterizam a atividade de uma rede social. No entanto, o grau de interatividade alcançado não correspondeu ao crescimento do número de registrados na plataforma (ainda que muitas interações entre os membros da Rede Vivo Educação tenham ocorrido fora da plataforma). Além disso, as pessoas que se registraram na plataforma, em boa parte, não tiveram oportunidade de focalizar sua atenção nos seus objetivos e no seu escopo. Podem ter contribuído para isso vários fatores, dentre os quais, talvez, os mais relevantes são os seguintes:
1 - A plataforma permaneceu aberta, sem moderação de membros e de conteúdo. Ou seja, qualquer pessoa podia se registrar sem ser questionada se estava realmente de acordo com os princípios e propósitos da Rede Vivo Educação, que eram bastante genéricos. Os netweavers da plataforma sempre buscaram recepcionar os novos membros e apontar-lhes caminhos para conhecer os princípios e propósitos da rede.
2 - O nome Rede Vivo Educação, em si, já é bastante genérico, não deixando suficientemente claro o que se entendia por ‘rede social’ e por ‘educação em uma sociedade em rede’. A despeito dos avisos contidos na homepage da plataforma, não ficava claro para quem estava se conectando: a) que entendia-se por rede social pessoas conectadas interagindo e não mídias sociais (que são ferramentas, sejam sites de relacionamento como Orkut, Facebook ou Twitter, sejam plataformas interativas como Ning, Grou.ps, Elggetc); e b) que entendia-se por processo educativo os processos de aprendizagem (e não necessariamente, nem principalmente, os processos de ensino e seus aparatos e atores, como a escola e o professor).
De sorte que os objetivos da Rede Vivo Educação, estabelecidos pelo segundo Seminário A Sociedade em Rede e a Educação, não foram e não serão alcançados se não introduzirmos algumas mudanças no funcionamento da plataforma (entendida como ferramenta de netweaving da rede).
QUAIS SÃO AS BASES DO RELANÇAMENTO DA REDE VIVO EDUCAÇÃO O relançamento da Rede Vivo Educação não é uma redefinição dos objetivos e do escopo originais, mas uma retomada e uma reafirmação desses princípios e propósitos fundantes. A Rede Vivo Educação continua sendo uma REDE DE PESSOAS dedicadas a explorar, propor e experimentar novos processos educativos na sociedade em rede.
QUAIS SÃO AS BASES DO RELANÇAMENTO DA REDE VIVO EDUCAÇÃO Seus objetivos são exatamente os mesmos que foram definidos na convocação do segundo Seminário A Sociedade em Rede e a Educação:
1 - Difundir o conectivismo como nova teoria da aprendizagem compatível com a sociedade em rede. 2 - Continuar investindo na formação de sistemas sócio-educativos – comunidades de aprendizagem em rede.
3 - Construir um caminho próprio de abordagem do tema e de investimento socialmente responsável, alçando vôo (sem se contrapor diretamente) sobre o terreno já muito pisado pelas instituições e programas que ainda entendem a educação a partir do tripé escola-ensino-professor. 4 - Criar pontes com os inovadores em educação e incentivar os seus esforços.
Ainda que não tivesse sido explicitado no segundo Seminário, um outro objetivo básico da Rede Vivo Educação sempre esteve presente: criar instrumentos que possibilitem a conexão distribuída entre pessoas gerando com isso novos processos de aprendizagem na sociedade-em-rede.
EXPLICITANDO OS PRINCÍPIOS E PROPÓSITOS DA REDE VIVO EDUCAÇÃO Com base do texto de referência do Festival de Educação Inovadora que ocorreu no segundo Seminário A Sociedade em Rede e a Educação, é possível explicitar melhor os princípios e propósitos da Rede Vivo Educação:
- O objetivo precípuo da Rede Vivo Educação é explorar, propor e experimentar novas formas de aprendizagem na sociedade em rede. Isso compreende o autodidatismo e a livre-aprendizagem humana em uma sociedade cada vez mais inteligente (em termos coletivos) e o alter-didatismo e a comum-aprendizagem nas comunidades de aprendizagem em rede, emergentes nos novos mundos altamente conectados do terceiro milênio.
- Não é objetivo da Rede Vivo Educação discutir o ensino, o aparato escolar (público ou privado) e a situação do professor. - Não é objetivo da Rede Vivo Educação pensar ou apresentar soluções para os sistemas público ou privado de ensino, nem discutir o papel dos governos na educação, nem discutir a situação educacional do país ou de qualquer unidade da Federação ou município.
- A Rede Vivo Educação não vai focalizar suas atenções no uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) no ensino ou nas escolas, nem na chamada EaD (educação à distância por meio de plataformas interativas baseadas em software livre ou proprietário, web ou não).
Nada disso significa, entretanto, um desestímulo a quem queira experimentar ou aplicar novos processos educativos baseados em redes sociais ou em tecnologias interativas de informação e comunicação em ambientes escolares ou assemelhados. Simplesmente significa que a Rede Vivo Educação - desde o seu lançamento - escolheu um caminho próprio de interação, definiu um escopo e delimitou um foco de atuação. A Rede Vivo Educação pretende ensejar a experimentação de idéias inovadoras em educação, na linha do Texto de Referência publicado na convocatória do Festival de Idéias Inovadoras em Educação, resumido nos 17 pontos seguintes:
1 - Em uma sociedade em rede aumentam as possibilidades de aprendizagem. 2 - Isso não depende, nem apenas, nem principalmente, das tecnologias (TIC) e sim de novos padrões de organização social. 3 - Novas tecnologias sociais estão mudando as condições de vida e convivência social no século 21.
4 - Está mudando a maneira como nos organizamos para produzir e comercializar, governar e legislar e conviver. E está mudando a forma como aprendemos. 5 - Mas as instituições e os processos educativos que foram pensados para um tipo de sociedade que está deixando de existir, ainda remanescem e continuam aplicando seus velhos métodos. 6 - As instituições e os processos educativos já começam a ser obstáculos à criatividade e à inovação.
7 - Nos últimos séculos tivemos uma educação massiva e repetitiva, voltada para enquadrar pessoas em um tipo de sociedade insustentável, para infundir noções de ordem, hierarquia, disciplina e obediência e para adestrar a força de trabalho. 8 - Nos últimos dois séculos a educação esteve voltada para a reprodução de habilidades requeridas pelos velhos processos produtivos e administrativos e para a execução de rotinas determinadas. 9 - Agora estamos vivendo a transição para outra época, para uma nova era da informação e do conhecimento, na qual as capacidades exigidas são outras.
10 - O que se requer agora é que as pessoas sejam capazes de criar e de inovar, mudando continuamente os processos de produção e de gestão para descobrir maneiras melhores de fazer e organizar as coisas. 11 - Isso só será possível se as pessoas tiveram autonomia para aprender o que quiserem, da forma como quiserem e quando quiserem. 12 - Isso só será possível se as pessoas puderem se relacionar com outras pessoas de sua escolha, gerando cada vez mais conhecimento.
13 - Para tanto, é necessário libertar o processo educativo das amarras que tentam normatizá-lo de cima para baixo, em instituições hierarquizadas, burocratizadas e fechadas. 14 - Libertar o processo educativo das instituições e dos processos desenhados para guardar em caixinhas o suposto conhecimento a ser transferido (à revelia do que as pessoas desejariam de fato aprender). 15 - Ficou evidente que o conhecimento é uma relação social e não um objeto que possa ser estocado, transportado, transferido ou transfundido de um emissor para um receptor.
16 - O processo de geração e compartilhamento do conhecimento ocorre na sociedade e não em organizações separadas da sociedade por paredes opacas e impermeáveis. 17 - Novas formas de educação na sociedade tenderão a envolver comunidades de aprendizagem: pessoas conectadas com pessoas; pessoas interagindo livremente em rede; pessoas construindo seus próprios roteiros e compartilhando agendas de aprendizagem.
USANDO A PLATAFORMA DE UMA NOVA MANEIRA PARA INCENTIVAR A INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO É necessário incentivar a inovação em educação, não apenas em termos conceituais ou por meio de conversações na plataforma e sim, fundamentalmente, na exploração, na proposição e na experimentação conjunta de novos processos educativos na sociedade em rede. Para tanto, a plataforma da Rede Vivo Educação deve ser utilizada como uma ferramenta de crowdsourcing e de outros processos de interação de muitos para a criação de novos projetos concretos de aprendizagem em rede.
Assim, em vez de uma plataforma genérica de discussão, em que se registram pessoas para postar suas idéias, mais ou menos vagas, sobre qualquer coisa que entendam por educação e sobre a aplicação de tecnologias de informação e comunicação no ensino ou nas escolas (não raro confundindo isso com a “aplicação” de redes sociais na educação), a Rede Vivo Educação, por meio de sua plataforma interativa, vai estimular a elaboração de idéias inovadoras por parte de pessoas que queiram se associar para apresentar, por iniciativa própria ou respondendo a chamadas provocativas, seus projetos concretos de tecnologias sociais e de tecnologias instrumentais (dispositivos e processos, hardwares e softwares) para a nova aprendizagem em uma sociedade em rede.
O crowdsourcing e os outros processos adotados pela Rede Vivo Educação não poderão se esquecer jamais que o fundamental é o crowdweaving, ou seja, a articulação e animação de redes sociais distribuídas por meio da formação de comunidades de aprendizagem, de prática e de projeto no processo de exploração, proposição e experimentação de novos processos educativos na sociedade em rede.
Assim, os projetos que surgirem, quer por iniciativa própria, quer respondendo às chamadas da plataforma (Call for Tech), deverão ser sempre apresentados por um grupo, por uma comunidade e não por indivíduos isolados. Para além da plataforma instrumental, a Rede Vivo Educação será o resultado da interação dessas diversas comunidades que compartilham suas agendas. E esta plataforma, em seguida a seu relançamento, será transformada numa plataforma de Inovação Social.
VOCÊ ESTÁ DE ACORDO COM ESTA REAFIRMAÇÃO E EXPLICITAÇÃO DE NOSSOS OBJETIVOS E PROPÓSITOS?
Este texto permanecerá na homepage da plataforma para que todos os registrados possam ter tempo de lê-lo e de decidir se querem continuar conectados à Rede Vivo Educação. As perguntas de perfil, obrigatórias para quem vai se registrar na plataforma a partir de agora, serão refeitas de sorte a deixar mais claro os princípios e o escopo da rede. Para verificar se há concordância por parte de quem está se registrando será ativada a moderação de membros.
Este documento foi publicado aqui em 21/03/2011.

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  • 2. O QUE É A REDE VIVO EDUCAÇÃO Uma REDE DE PESSOAS dedicadas a explorar, propor e experimentar novos processos educativos na sociedade em rede.
  • 3. COMO SURGIU A REDE VIVO EDUCAÇÃO Na sua versão original a plataforma Ning (http://vivoeduca.ning.com) da Rede Vivo Educação foi inaugurada no dia 19/12/08, com o objetivo de preparar o primeiro Seminário A Sociedade em Rede e a Educação, ocorrido em 18-19 de março de 2009. A partir de 09/05/2009 esta plataforma Ning passou a ser uma ferramenta interativa de netweaving (articulação e animação) de uma rede social chamada Rede Vivo Educação. Estabeleceu-se na ocasião que não bastava estar registrado no site para se conectar à rede. A partir dessa data, a homepage da plataforma passou a trazer o aviso explícito: “Este ambiente não é Orkut, Facebook, Twitteretc (apesar de trabalhar integrado com estes dois últimos). Utilize-o para se conectar a pessoas que desejam discutir, realizar projetos e ações em conjunto para aprender em rede”.
  • 4. COMO SURGIU A REDE VIVO EDUCAÇÃO A plataforma Ning foi usada também para a preparação e a realização do segundo Seminário A Sociedade em Rede e a Educação, que ocorreu em 14-16 de setembro de 2010 e que estabeleceu novos marcos conceituais para a Rede Vivo Educação.
  • 5. POR QUE É NECESSÁRIO RELANÇAR A REDE VIVO EDUCAÇÃO Nos anos de 2009 e 2010, por meio da plataforma Ning, surgiram várias iniciativas que caracterizam a atividade de uma rede social. No entanto, o grau de interatividade alcançado não correspondeu ao crescimento do número de registrados na plataforma (ainda que muitas interações entre os membros da Rede Vivo Educação tenham ocorrido fora da plataforma). Além disso, as pessoas que se registraram na plataforma, em boa parte, não tiveram oportunidade de focalizar sua atenção nos seus objetivos e no seu escopo. Podem ter contribuído para isso vários fatores, dentre os quais, talvez, os mais relevantes são os seguintes:
  • 6. 1 - A plataforma permaneceu aberta, sem moderação de membros e de conteúdo. Ou seja, qualquer pessoa podia se registrar sem ser questionada se estava realmente de acordo com os princípios e propósitos da Rede Vivo Educação, que eram bastante genéricos. Os netweavers da plataforma sempre buscaram recepcionar os novos membros e apontar-lhes caminhos para conhecer os princípios e propósitos da rede.
  • 7. 2 - O nome Rede Vivo Educação, em si, já é bastante genérico, não deixando suficientemente claro o que se entendia por ‘rede social’ e por ‘educação em uma sociedade em rede’. A despeito dos avisos contidos na homepage da plataforma, não ficava claro para quem estava se conectando: a) que entendia-se por rede social pessoas conectadas interagindo e não mídias sociais (que são ferramentas, sejam sites de relacionamento como Orkut, Facebook ou Twitter, sejam plataformas interativas como Ning, Grou.ps, Elggetc); e b) que entendia-se por processo educativo os processos de aprendizagem (e não necessariamente, nem principalmente, os processos de ensino e seus aparatos e atores, como a escola e o professor).
  • 8. De sorte que os objetivos da Rede Vivo Educação, estabelecidos pelo segundo Seminário A Sociedade em Rede e a Educação, não foram e não serão alcançados se não introduzirmos algumas mudanças no funcionamento da plataforma (entendida como ferramenta de netweaving da rede).
  • 9. QUAIS SÃO AS BASES DO RELANÇAMENTO DA REDE VIVO EDUCAÇÃO O relançamento da Rede Vivo Educação não é uma redefinição dos objetivos e do escopo originais, mas uma retomada e uma reafirmação desses princípios e propósitos fundantes. A Rede Vivo Educação continua sendo uma REDE DE PESSOAS dedicadas a explorar, propor e experimentar novos processos educativos na sociedade em rede.
  • 10. QUAIS SÃO AS BASES DO RELANÇAMENTO DA REDE VIVO EDUCAÇÃO Seus objetivos são exatamente os mesmos que foram definidos na convocação do segundo Seminário A Sociedade em Rede e a Educação:
  • 11. 1 - Difundir o conectivismo como nova teoria da aprendizagem compatível com a sociedade em rede. 2 - Continuar investindo na formação de sistemas sócio-educativos – comunidades de aprendizagem em rede.
  • 12. 3 - Construir um caminho próprio de abordagem do tema e de investimento socialmente responsável, alçando vôo (sem se contrapor diretamente) sobre o terreno já muito pisado pelas instituições e programas que ainda entendem a educação a partir do tripé escola-ensino-professor. 4 - Criar pontes com os inovadores em educação e incentivar os seus esforços.
  • 13. Ainda que não tivesse sido explicitado no segundo Seminário, um outro objetivo básico da Rede Vivo Educação sempre esteve presente: criar instrumentos que possibilitem a conexão distribuída entre pessoas gerando com isso novos processos de aprendizagem na sociedade-em-rede.
  • 14. EXPLICITANDO OS PRINCÍPIOS E PROPÓSITOS DA REDE VIVO EDUCAÇÃO Com base do texto de referência do Festival de Educação Inovadora que ocorreu no segundo Seminário A Sociedade em Rede e a Educação, é possível explicitar melhor os princípios e propósitos da Rede Vivo Educação:
  • 15. - O objetivo precípuo da Rede Vivo Educação é explorar, propor e experimentar novas formas de aprendizagem na sociedade em rede. Isso compreende o autodidatismo e a livre-aprendizagem humana em uma sociedade cada vez mais inteligente (em termos coletivos) e o alter-didatismo e a comum-aprendizagem nas comunidades de aprendizagem em rede, emergentes nos novos mundos altamente conectados do terceiro milênio.
  • 16. - Não é objetivo da Rede Vivo Educação discutir o ensino, o aparato escolar (público ou privado) e a situação do professor. - Não é objetivo da Rede Vivo Educação pensar ou apresentar soluções para os sistemas público ou privado de ensino, nem discutir o papel dos governos na educação, nem discutir a situação educacional do país ou de qualquer unidade da Federação ou município.
  • 17. - A Rede Vivo Educação não vai focalizar suas atenções no uso de tecnologias de informação e comunicação (TICs) no ensino ou nas escolas, nem na chamada EaD (educação à distância por meio de plataformas interativas baseadas em software livre ou proprietário, web ou não).
  • 18. Nada disso significa, entretanto, um desestímulo a quem queira experimentar ou aplicar novos processos educativos baseados em redes sociais ou em tecnologias interativas de informação e comunicação em ambientes escolares ou assemelhados. Simplesmente significa que a Rede Vivo Educação - desde o seu lançamento - escolheu um caminho próprio de interação, definiu um escopo e delimitou um foco de atuação. A Rede Vivo Educação pretende ensejar a experimentação de idéias inovadoras em educação, na linha do Texto de Referência publicado na convocatória do Festival de Idéias Inovadoras em Educação, resumido nos 17 pontos seguintes:
  • 19. 1 - Em uma sociedade em rede aumentam as possibilidades de aprendizagem. 2 - Isso não depende, nem apenas, nem principalmente, das tecnologias (TIC) e sim de novos padrões de organização social. 3 - Novas tecnologias sociais estão mudando as condições de vida e convivência social no século 21.
  • 20. 4 - Está mudando a maneira como nos organizamos para produzir e comercializar, governar e legislar e conviver. E está mudando a forma como aprendemos. 5 - Mas as instituições e os processos educativos que foram pensados para um tipo de sociedade que está deixando de existir, ainda remanescem e continuam aplicando seus velhos métodos. 6 - As instituições e os processos educativos já começam a ser obstáculos à criatividade e à inovação.
  • 21. 7 - Nos últimos séculos tivemos uma educação massiva e repetitiva, voltada para enquadrar pessoas em um tipo de sociedade insustentável, para infundir noções de ordem, hierarquia, disciplina e obediência e para adestrar a força de trabalho. 8 - Nos últimos dois séculos a educação esteve voltada para a reprodução de habilidades requeridas pelos velhos processos produtivos e administrativos e para a execução de rotinas determinadas. 9 - Agora estamos vivendo a transição para outra época, para uma nova era da informação e do conhecimento, na qual as capacidades exigidas são outras.
  • 22. 10 - O que se requer agora é que as pessoas sejam capazes de criar e de inovar, mudando continuamente os processos de produção e de gestão para descobrir maneiras melhores de fazer e organizar as coisas. 11 - Isso só será possível se as pessoas tiveram autonomia para aprender o que quiserem, da forma como quiserem e quando quiserem. 12 - Isso só será possível se as pessoas puderem se relacionar com outras pessoas de sua escolha, gerando cada vez mais conhecimento.
  • 23. 13 - Para tanto, é necessário libertar o processo educativo das amarras que tentam normatizá-lo de cima para baixo, em instituições hierarquizadas, burocratizadas e fechadas. 14 - Libertar o processo educativo das instituições e dos processos desenhados para guardar em caixinhas o suposto conhecimento a ser transferido (à revelia do que as pessoas desejariam de fato aprender). 15 - Ficou evidente que o conhecimento é uma relação social e não um objeto que possa ser estocado, transportado, transferido ou transfundido de um emissor para um receptor.
  • 24. 16 - O processo de geração e compartilhamento do conhecimento ocorre na sociedade e não em organizações separadas da sociedade por paredes opacas e impermeáveis. 17 - Novas formas de educação na sociedade tenderão a envolver comunidades de aprendizagem: pessoas conectadas com pessoas; pessoas interagindo livremente em rede; pessoas construindo seus próprios roteiros e compartilhando agendas de aprendizagem.
  • 25. USANDO A PLATAFORMA DE UMA NOVA MANEIRA PARA INCENTIVAR A INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO É necessário incentivar a inovação em educação, não apenas em termos conceituais ou por meio de conversações na plataforma e sim, fundamentalmente, na exploração, na proposição e na experimentação conjunta de novos processos educativos na sociedade em rede. Para tanto, a plataforma da Rede Vivo Educação deve ser utilizada como uma ferramenta de crowdsourcing e de outros processos de interação de muitos para a criação de novos projetos concretos de aprendizagem em rede.
  • 26. Assim, em vez de uma plataforma genérica de discussão, em que se registram pessoas para postar suas idéias, mais ou menos vagas, sobre qualquer coisa que entendam por educação e sobre a aplicação de tecnologias de informação e comunicação no ensino ou nas escolas (não raro confundindo isso com a “aplicação” de redes sociais na educação), a Rede Vivo Educação, por meio de sua plataforma interativa, vai estimular a elaboração de idéias inovadoras por parte de pessoas que queiram se associar para apresentar, por iniciativa própria ou respondendo a chamadas provocativas, seus projetos concretos de tecnologias sociais e de tecnologias instrumentais (dispositivos e processos, hardwares e softwares) para a nova aprendizagem em uma sociedade em rede.
  • 27. O crowdsourcing e os outros processos adotados pela Rede Vivo Educação não poderão se esquecer jamais que o fundamental é o crowdweaving, ou seja, a articulação e animação de redes sociais distribuídas por meio da formação de comunidades de aprendizagem, de prática e de projeto no processo de exploração, proposição e experimentação de novos processos educativos na sociedade em rede.
  • 28. Assim, os projetos que surgirem, quer por iniciativa própria, quer respondendo às chamadas da plataforma (Call for Tech), deverão ser sempre apresentados por um grupo, por uma comunidade e não por indivíduos isolados. Para além da plataforma instrumental, a Rede Vivo Educação será o resultado da interação dessas diversas comunidades que compartilham suas agendas. E esta plataforma, em seguida a seu relançamento, será transformada numa plataforma de Inovação Social.
  • 29. VOCÊ ESTÁ DE ACORDO COM ESTA REAFIRMAÇÃO E EXPLICITAÇÃO DE NOSSOS OBJETIVOS E PROPÓSITOS?
  • 30. Este texto permanecerá na homepage da plataforma para que todos os registrados possam ter tempo de lê-lo e de decidir se querem continuar conectados à Rede Vivo Educação. As perguntas de perfil, obrigatórias para quem vai se registrar na plataforma a partir de agora, serão refeitas de sorte a deixar mais claro os princípios e o escopo da rede. Para verificar se há concordância por parte de quem está se registrando será ativada a moderação de membros.
  • 31. Este documento foi publicado aqui em 21/03/2011.