SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 34
Baixar para ler offline
DISPOSITIVO
DE
SEGURANÇA
Fernanda Mara Coelho Cardozo
Consultora Educacional – BD Medical
Mestranda em Enfermagem pela EERP - USP
No passado…
…e no Presente
Novas Tecnologias
Cenário Atual
• Complexidade terapêutica
• Infusão simultânea de várias drogas
• Surgimento de novos materiais
• Investimento em qualidade da assistência
• Investimento em pesquisa voltada a TIV
• Comissão de Padronização de Materiais
• Novas legislações a serem implementadas
NR 32/ RDC 45
SAÚDE DO TRABALHADOR
NR 32
http://www.mte.gov.br/Empregador/SegSau/CGT/GrupoNR32/RegimentoInterno/Conteudo/6044.asp
NR 32 – Ministério do Trabalho e Emprego
• Primeira norma de segurança e saúde no trabalho
específica para profissionais de saúde
• Aprovada em novembro e publicada em D.O.: 16- 11- 2005
• Principais diretrizes:
• Prevê reconhecimento dos riscos em todas as
frentes de trabalho, assim como, treinamento inicial
e continuado como forma de melhor qualificação dos
trabalhadores
• Investimento na segurança e saúde do profissional
• Uso de Dispositivos de segurança
• Hospitais: prazos para adaptações
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N.° 939, DE
18 DE NOVEMBRO DE 2008 (DOU de 19/11/08 –
Seção 1 – pág. 238)
Art. 1º Publicar o cronograma previsto no item 32.2.4.16
da Norma Regulamentadora n.º 32 (NR 32),
aprovada pela Portaria MTE n.º 485, de 11 de
novembro de 2005, publicada na Seção I do Diário
Oficial da União de 16 de novembro de 2005,
aprovado pela Comissão Tripartite Permanente
Nacional da NR 32, conforme estabelecido abaixo:
I - 06 meses para divulgação e treinamento; e
II - 18 meses após o prazo concedido na alínea “a” para
implementação e adaptação de mercado.
• Solução Parenteral de Grandes Volumes (SPGV): solução em recipientes de
dose única com capacidade de 100ml ou mais;
• Sistema Fechado: sistema que, durante todo o preparo e administração, não
permite o contato da solução com o meio ambiente
• No preparo e administração das SP devem seguir recomendações da CCIH
quanto à:
• desinfecção do ambiente e superfícies
• higienização das mãos
• uso de EPIs
• desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos
• medicamentos e conexões das linhas de infusão
As SPGV devem ser administradas em sistema fechado
a partir de março de 2009
Implementação de Sistema Fechado
no Brasil: RDC 45 (Anvisa/2003)
Dispositivos de Segurança
DEFINIÇÃO
• Materiais destinados a punção venosa,
coleta de sangue, administração de fluídos e
medicamentos e possuem travas, capas de
segurança ou mecanismos retráteis, visando
à redução dos riscos na manipulação de
perfurocortantes.
SHELTON; ROSENTHAL (2004)
Uso de dispositivos
• A NR 32 não especifica o design do dispositivo a
ser utilizado
• Um único modelo de dispositivo não atende todas
as necessidades dos serviços de saúde e
procedimentos
• Proteção contra o risco biológico ≠ proteção contra
picada de agulhas
• Análise dos dispositivos X risco de exposição
IMPACTO DO USO DE DISPOSITIVOS DE
SEGURANÇA NA REDUÇÃO DE ACIDENTES
Medidas
Individuais/
Comportamentais
Medidas
Governamentais
Medidas
Institucionais
REDUÇÃO DE ACIDENTES
OCUPACIONAIS ENVOLVE:
BEEKMANN et al., 2001
 Implementação dos programas de vacinação
 Organização dos serviços de saúde para se adequarem aos
novos padrões de segurança (Clima de Segurança)
 Uso de dispositivos de segurança e sistemas sem agulhas
Redução dos acidentes em
hospitais americanos
ACIDENTES OCUPACIONAIS
EUA
ANTES DEPOIS
-Cerca de 800.000
exposições/ano
(OSHA, 1999)
- Aproximadamente 800
trabalhadores infectados
com VHB
(BELTRAMI, 2000)
- Em torno de 384.000 exposições/ano
(PANLILIO et al, 2004)
- Aproximadamente 400 trabalhadores
infectados com VHB em 1995 *
(BELTRAMI, 2000)
-Redução dos acidentes: 73% em média
- (TRIM; ELLIOT, 2003)
*Após implementação de programas de vacinação
ANTES DEPOIS
-Incidência total de
acidentes: 7.9%
- Indicidência total de
acidentes: 2.6%
Dispositivos
Seguros +
Treinamentos
TRAPÊ-CARDOSO; SCHENK, 2004
1997 a 1998 2001 a 2002
Scalp Safety:1995
Lancetas Safety: 1998
Seringas e Agulhas: 1999
Cateter IV: 2000
Farmington- EUA (1997 a 2002)
University of Connecticut Health Center
HOUSTON –TEXAS (EUA)
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
1994 1995 1996 1997 1998 1999
Needle-related Incidence rate
InjuryIncidenceRate
(per100FTE)
Houston Center for Quality of Care & Utilization Studies VA Medical Center
University of Texas
ANTES DEPOIS
Programas Educativos
+
Seringas Safety
Needless System
REDDY; EMERY: AJIC, 2001
Comparação dos Índices de Lesão
Percutânea 1993 a 2001 - EUA
*por 100 leitos ocupados
5%0,800,84Agulhas de Sutura
87%0,090,70Lancetas
55%0,330,73Escalpe de aço
70%0,230,77Agulhas de flebotomia
62%0,501,30Seringas pré-cheias
65%0,621,38Cateteres IV
100%01,78Agulhas de linha IV
59%2,806,80Seringas descartáveis
Dispositivo convencional:
% de declínioÍndice 2001*Índice 1993*
US EPINet Multihospital Surveillance Network; Advances in Exposure Prevention, Vol. 6, n 2003
Redução de 48% dos acidentes
envolvendo flebotomias
FRANÇA
- Após uso de dispositivos seguros - cateteres
-Após treinamento e acompanhamento de enfermeiros que
trabalhavam na indústria (fabricantes de materiais)
ROGUES et al: 2004
Groupe Hospitalier Pellegrin CHU - Bordeaux (1993 a 1999)
ANTES DEPOIS
Incidência: 19.4% Incidência: 12.0%
Como implentar o uso de
dispositivo de segurança
Etapas chave para a seleção do
dispositivo de segurança
1. Organizar equipe de seleção e avaliação produtos
2. Prioridades para consideração do produto
3. Coletar informações sobre produtos disponíveis
4. Determinar critérios para a seleção
5. Obter informações sobre produtos disponíveis
6. Obter amostras de produtos
7. Desenvolver formulários de avaliação
8. Desenvolver e executar plano de avaliação
9. Tabular e analisar os resultados
10. Selecionar e implantar o produto
11. Monitorar a pós implantação
Custo de cada acidente ocupacional com
material potencialmente contaminado
Custo médio – 1 acidente fonte + (U$1.413)
6 acidentes/ano = (U$ 8.478)
Investimento em dispositivos seguros
(CANINI, GIR, MACHADO, 2002)
Uso de dispositivos de segurança
requer:
TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
Ø Treinamento = desperdício, múltiplas punções,
dor e desconforto, frustações
p/ os profissionais
SASSI; FEIJÓ, 2004
SOLUÇÕES BD
AGULHA 40X12
PONTA ROMBA PONTA TRIFACETADA
AGULHA PARAASPIRAÇÃO
BD AGULHA DE ASPIRAÇÃO
BD ECLIPSE
BD SoloMed™
Dispositivo de Segurança:
Evita o acidente com o material
perfuro-cortante
Dispositivo de Segurança:
Evita a reutilização da seringa
Seringa de Segurança e Prevenção de Reuso
BD SAFETY LOK
BD INSYTE AUTOGUARD
BD Saf-T-Intima™
• Cateter Periférico Integral de Segurança
BD Q-SYTE
Tecnologia Split-septum
BD POSIFLUSH
BD DESCARTEX II
Lembrem-se: Um bombeiro nunca
atende um chamado sem antes
estar protegido….
PROTEJA-SE
OBRIGADA
fernanda_cardozo@bd.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Gestão de Risco e Segurança Hospitalar
Gestão de Risco e Segurança HospitalarGestão de Risco e Segurança Hospitalar
Gestão de Risco e Segurança HospitalarSpark Security
 
Nr32 apresentação URCAMP
Nr32 apresentação URCAMP Nr32 apresentação URCAMP
Nr32 apresentação URCAMP juliacunhadutra
 
Ações preventivas versus risco pronto
Ações preventivas versus risco prontoAções preventivas versus risco pronto
Ações preventivas versus risco prontoDany Costa
 
Atividades do técnico em segurança do trabalho
Atividades do técnico em segurança do trabalhoAtividades do técnico em segurança do trabalho
Atividades do técnico em segurança do trabalhoJupira Silva
 
Apresentaçao das nr.s
Apresentaçao das nr.sApresentaçao das nr.s
Apresentaçao das nr.sJunior Almeida
 
Mdt 2010 medicina e seguranca do trabalho ng
Mdt 2010   medicina e seguranca do trabalho ngMdt 2010   medicina e seguranca do trabalho ng
Mdt 2010 medicina e seguranca do trabalho ngRafael Marega
 
Nr 32 treinamento básico
Nr 32 treinamento básicoNr 32 treinamento básico
Nr 32 treinamento básicoYthia Karla
 
7 c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
7   c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho7   c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
7 c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalhoZacarias Junior
 
Palestra ppra
Palestra ppraPalestra ppra
Palestra ppraGefherson
 
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSaúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeProfessor Robson
 
Gerenciamento de risco - Parte1
Gerenciamento de risco - Parte1Gerenciamento de risco - Parte1
Gerenciamento de risco - Parte1Elaine Koda
 
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSegurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeJosé Carlos Nascimento
 

Mais procurados (19)

Saude noeli
Saude noeliSaude noeli
Saude noeli
 
Gestão de Risco e Segurança Hospitalar
Gestão de Risco e Segurança HospitalarGestão de Risco e Segurança Hospitalar
Gestão de Risco e Segurança Hospitalar
 
Nr32 apresentação URCAMP
Nr32 apresentação URCAMP Nr32 apresentação URCAMP
Nr32 apresentação URCAMP
 
Nr32 resumo
Nr32 resumoNr32 resumo
Nr32 resumo
 
Ações preventivas versus risco pronto
Ações preventivas versus risco prontoAções preventivas versus risco pronto
Ações preventivas versus risco pronto
 
Atividades do técnico em segurança do trabalho
Atividades do técnico em segurança do trabalhoAtividades do técnico em segurança do trabalho
Atividades do técnico em segurança do trabalho
 
Apresentaçao das nr.s
Apresentaçao das nr.sApresentaçao das nr.s
Apresentaçao das nr.s
 
Definição de Biossegurança para Radiologia
Definição de Biossegurança para RadiologiaDefinição de Biossegurança para Radiologia
Definição de Biossegurança para Radiologia
 
Mdt 2010 medicina e seguranca do trabalho ng
Mdt 2010   medicina e seguranca do trabalho ngMdt 2010   medicina e seguranca do trabalho ng
Mdt 2010 medicina e seguranca do trabalho ng
 
Nr 32 treinamento básico
Nr 32 treinamento básicoNr 32 treinamento básico
Nr 32 treinamento básico
 
Subsídios para a Organização de Maternidades em tempos de COVID-19
Subsídios para a Organização de Maternidades em tempos de COVID-19Subsídios para a Organização de Maternidades em tempos de COVID-19
Subsídios para a Organização de Maternidades em tempos de COVID-19
 
7 c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
7   c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho7   c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
7 c - check list ppra (nr 9) - seguranca do trabalho
 
Palestra ppra
Palestra ppraPalestra ppra
Palestra ppra
 
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSaúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
 
Gerenciamento de risco - Parte1
Gerenciamento de risco - Parte1Gerenciamento de risco - Parte1
Gerenciamento de risco - Parte1
 
Nr – 09
Nr – 09Nr – 09
Nr – 09
 
NR-32
NR-32NR-32
NR-32
 
Nr 7, a teoria e a prática
Nr 7, a teoria e a práticaNr 7, a teoria e a prática
Nr 7, a teoria e a prática
 
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSegurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
 

Destaque

Novas tecnologias na promoção da segurança do trabalhador da saúde
Novas tecnologias  na promoção da segurança  do trabalhador da saúdeNovas tecnologias  na promoção da segurança  do trabalhador da saúde
Novas tecnologias na promoção da segurança do trabalhador da saúdeRenata Arnoldi
 
Manual programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em...
Manual   programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em...Manual   programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em...
Manual programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em...Robson Peixoto
 
Apresentação coleta sangue a vácuo
Apresentação coleta sangue a vácuoApresentação coleta sangue a vácuo
Apresentação coleta sangue a vácuoLaboratório Biolabor
 
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]Cosmo Palasio
 
Acidentes de trabalho com perfurocortantes
Acidentes de trabalho com perfurocortantesAcidentes de trabalho com perfurocortantes
Acidentes de trabalho com perfurocortantesRenatbar
 

Destaque (6)

Novas tecnologias na promoção da segurança do trabalhador da saúde
Novas tecnologias  na promoção da segurança  do trabalhador da saúdeNovas tecnologias  na promoção da segurança  do trabalhador da saúde
Novas tecnologias na promoção da segurança do trabalhador da saúde
 
Manual programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em...
Manual   programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em...Manual   programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em...
Manual programa de prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em...
 
Apresentação coleta sangue a vácuo
Apresentação coleta sangue a vácuoApresentação coleta sangue a vácuo
Apresentação coleta sangue a vácuo
 
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
Acidente com material perfurocortante [modo de compatibilidade]
 
Aula 1 - B
Aula 1 - BAula 1 - B
Aula 1 - B
 
Acidentes de trabalho com perfurocortantes
Acidentes de trabalho com perfurocortantesAcidentes de trabalho com perfurocortantes
Acidentes de trabalho com perfurocortantes
 

Semelhante a DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E REDUÇÃO DE ACIDENTES

saude do trabalho
saude do trabalhosaude do trabalho
saude do trabalhoLeon Brazyl
 
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010Fernando Leme
 
BIOSSEGURANÇA.pptx
BIOSSEGURANÇA.pptxBIOSSEGURANÇA.pptx
BIOSSEGURANÇA.pptxMaryCosta54
 
biossegurana-230124163146-8728f8f8.pdf
biossegurana-230124163146-8728f8f8.pdfbiossegurana-230124163146-8728f8f8.pdf
biossegurana-230124163146-8728f8f8.pdfCleitonFernandes29
 
PATRICIA FERNANDA.pdf
PATRICIA FERNANDA.pdfPATRICIA FERNANDA.pdf
PATRICIA FERNANDA.pdfCeliaLourdes1
 
A Segurança do Paciente e a Qualidade em Serviços de Saúde no Contexto Nacion...
A Segurança do Paciente e a Qualidade em Serviços de Saúde no Contexto Nacion...A Segurança do Paciente e a Qualidade em Serviços de Saúde no Contexto Nacion...
A Segurança do Paciente e a Qualidade em Serviços de Saúde no Contexto Nacion...AlineRibeiro648347
 
Treinamento seguranca laboratorios
Treinamento seguranca laboratoriosTreinamento seguranca laboratorios
Treinamento seguranca laboratoriosJoão Paulo Costa
 
8- EPI e EPC e normas regulamentadoras 06 e 32.pdf
8- EPI e EPC e normas regulamentadoras 06 e 32.pdf8- EPI e EPC e normas regulamentadoras 06 e 32.pdf
8- EPI e EPC e normas regulamentadoras 06 e 32.pdfMichelleSoares50
 
Biossegurança - aula pós.pptx
Biossegurança - aula pós.pptxBiossegurança - aula pós.pptx
Biossegurança - aula pós.pptxjessica701630
 
Segurança do Trabalho nwn
Segurança do Trabalho nwnSegurança do Trabalho nwn
Segurança do Trabalho nwnNestor Neto
 
introducao_sobre_seguranca (1).pptx
introducao_sobre_seguranca (1).pptxintroducao_sobre_seguranca (1).pptx
introducao_sobre_seguranca (1).pptxEduardoCorra38
 
Indicadores de qualidade
Indicadores de qualidadeIndicadores de qualidade
Indicadores de qualidadeEdna Souza
 
AULA 01 - INTRODUÇÃO, DEFINIÇAO, HISTÓRICO.pptx
AULA 01 - INTRODUÇÃO, DEFINIÇAO, HISTÓRICO.pptxAULA 01 - INTRODUÇÃO, DEFINIÇAO, HISTÓRICO.pptx
AULA 01 - INTRODUÇÃO, DEFINIÇAO, HISTÓRICO.pptxLanaMonteiro8
 
Cartilha-de-Proteção-Respiratória-contra-Agentes-Biológicos-para-Trabalhadore...
Cartilha-de-Proteção-Respiratória-contra-Agentes-Biológicos-para-Trabalhadore...Cartilha-de-Proteção-Respiratória-contra-Agentes-Biológicos-para-Trabalhadore...
Cartilha-de-Proteção-Respiratória-contra-Agentes-Biológicos-para-Trabalhadore...lucimaraambrosio1
 

Semelhante a DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E REDUÇÃO DE ACIDENTES (20)

saude do trabalho
saude do trabalhosaude do trabalho
saude do trabalho
 
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
Gerenciamento+de+risco tecno equipos_dez2010
 
BIOSSEGURANÇA.pptx
BIOSSEGURANÇA.pptxBIOSSEGURANÇA.pptx
BIOSSEGURANÇA.pptx
 
biossegurana-230124163146-8728f8f8.pdf
biossegurana-230124163146-8728f8f8.pdfbiossegurana-230124163146-8728f8f8.pdf
biossegurana-230124163146-8728f8f8.pdf
 
PATRICIA FERNANDA.pdf
PATRICIA FERNANDA.pdfPATRICIA FERNANDA.pdf
PATRICIA FERNANDA.pdf
 
A Segurança do Paciente e a Qualidade em Serviços de Saúde no Contexto Nacion...
A Segurança do Paciente e a Qualidade em Serviços de Saúde no Contexto Nacion...A Segurança do Paciente e a Qualidade em Serviços de Saúde no Contexto Nacion...
A Segurança do Paciente e a Qualidade em Serviços de Saúde no Contexto Nacion...
 
aula biossegurança.pptx
aula biossegurança.pptxaula biossegurança.pptx
aula biossegurança.pptx
 
Treinamento seguranca laboratorios
Treinamento seguranca laboratoriosTreinamento seguranca laboratorios
Treinamento seguranca laboratorios
 
8- EPI e EPC e normas regulamentadoras 06 e 32.pdf
8- EPI e EPC e normas regulamentadoras 06 e 32.pdf8- EPI e EPC e normas regulamentadoras 06 e 32.pdf
8- EPI e EPC e normas regulamentadoras 06 e 32.pdf
 
Biossegurança - aula pós.pptx
Biossegurança - aula pós.pptxBiossegurança - aula pós.pptx
Biossegurança - aula pós.pptx
 
Segurança do Trabalho nwn
Segurança do Trabalho nwnSegurança do Trabalho nwn
Segurança do Trabalho nwn
 
introducao_sobre_seguranca (1).pptx
introducao_sobre_seguranca (1).pptxintroducao_sobre_seguranca (1).pptx
introducao_sobre_seguranca (1).pptx
 
Indicadores de qualidade
Indicadores de qualidadeIndicadores de qualidade
Indicadores de qualidade
 
AULA 01 - INTRODUÇÃO, DEFINIÇAO, HISTÓRICO.pptx
AULA 01 - INTRODUÇÃO, DEFINIÇAO, HISTÓRICO.pptxAULA 01 - INTRODUÇÃO, DEFINIÇAO, HISTÓRICO.pptx
AULA 01 - INTRODUÇÃO, DEFINIÇAO, HISTÓRICO.pptx
 
BIOSSEGURANÇA.pptx
BIOSSEGURANÇA.pptxBIOSSEGURANÇA.pptx
BIOSSEGURANÇA.pptx
 
Perfurocortantes
PerfurocortantesPerfurocortantes
Perfurocortantes
 
Perfurocortantes
PerfurocortantesPerfurocortantes
Perfurocortantes
 
NR32.pptx
NR32.pptxNR32.pptx
NR32.pptx
 
Manual subst quim agentes biológicos
Manual subst quim agentes biológicosManual subst quim agentes biológicos
Manual subst quim agentes biológicos
 
Cartilha-de-Proteção-Respiratória-contra-Agentes-Biológicos-para-Trabalhadore...
Cartilha-de-Proteção-Respiratória-contra-Agentes-Biológicos-para-Trabalhadore...Cartilha-de-Proteção-Respiratória-contra-Agentes-Biológicos-para-Trabalhadore...
Cartilha-de-Proteção-Respiratória-contra-Agentes-Biológicos-para-Trabalhadore...
 

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E REDUÇÃO DE ACIDENTES

  • 1. DISPOSITIVO DE SEGURANÇA Fernanda Mara Coelho Cardozo Consultora Educacional – BD Medical Mestranda em Enfermagem pela EERP - USP
  • 4. Cenário Atual • Complexidade terapêutica • Infusão simultânea de várias drogas • Surgimento de novos materiais • Investimento em qualidade da assistência • Investimento em pesquisa voltada a TIV • Comissão de Padronização de Materiais • Novas legislações a serem implementadas NR 32/ RDC 45
  • 5. SAÚDE DO TRABALHADOR NR 32 http://www.mte.gov.br/Empregador/SegSau/CGT/GrupoNR32/RegimentoInterno/Conteudo/6044.asp NR 32 – Ministério do Trabalho e Emprego • Primeira norma de segurança e saúde no trabalho específica para profissionais de saúde • Aprovada em novembro e publicada em D.O.: 16- 11- 2005 • Principais diretrizes: • Prevê reconhecimento dos riscos em todas as frentes de trabalho, assim como, treinamento inicial e continuado como forma de melhor qualificação dos trabalhadores • Investimento na segurança e saúde do profissional • Uso de Dispositivos de segurança • Hospitais: prazos para adaptações
  • 6. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N.° 939, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2008 (DOU de 19/11/08 – Seção 1 – pág. 238) Art. 1º Publicar o cronograma previsto no item 32.2.4.16 da Norma Regulamentadora n.º 32 (NR 32), aprovada pela Portaria MTE n.º 485, de 11 de novembro de 2005, publicada na Seção I do Diário Oficial da União de 16 de novembro de 2005, aprovado pela Comissão Tripartite Permanente Nacional da NR 32, conforme estabelecido abaixo: I - 06 meses para divulgação e treinamento; e II - 18 meses após o prazo concedido na alínea “a” para implementação e adaptação de mercado.
  • 7. • Solução Parenteral de Grandes Volumes (SPGV): solução em recipientes de dose única com capacidade de 100ml ou mais; • Sistema Fechado: sistema que, durante todo o preparo e administração, não permite o contato da solução com o meio ambiente • No preparo e administração das SP devem seguir recomendações da CCIH quanto à: • desinfecção do ambiente e superfícies • higienização das mãos • uso de EPIs • desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos • medicamentos e conexões das linhas de infusão As SPGV devem ser administradas em sistema fechado a partir de março de 2009 Implementação de Sistema Fechado no Brasil: RDC 45 (Anvisa/2003)
  • 8. Dispositivos de Segurança DEFINIÇÃO • Materiais destinados a punção venosa, coleta de sangue, administração de fluídos e medicamentos e possuem travas, capas de segurança ou mecanismos retráteis, visando à redução dos riscos na manipulação de perfurocortantes. SHELTON; ROSENTHAL (2004)
  • 9. Uso de dispositivos • A NR 32 não especifica o design do dispositivo a ser utilizado • Um único modelo de dispositivo não atende todas as necessidades dos serviços de saúde e procedimentos • Proteção contra o risco biológico ≠ proteção contra picada de agulhas • Análise dos dispositivos X risco de exposição
  • 10. IMPACTO DO USO DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA NA REDUÇÃO DE ACIDENTES
  • 12. BEEKMANN et al., 2001  Implementação dos programas de vacinação  Organização dos serviços de saúde para se adequarem aos novos padrões de segurança (Clima de Segurança)  Uso de dispositivos de segurança e sistemas sem agulhas Redução dos acidentes em hospitais americanos
  • 13. ACIDENTES OCUPACIONAIS EUA ANTES DEPOIS -Cerca de 800.000 exposições/ano (OSHA, 1999) - Aproximadamente 800 trabalhadores infectados com VHB (BELTRAMI, 2000) - Em torno de 384.000 exposições/ano (PANLILIO et al, 2004) - Aproximadamente 400 trabalhadores infectados com VHB em 1995 * (BELTRAMI, 2000) -Redução dos acidentes: 73% em média - (TRIM; ELLIOT, 2003) *Após implementação de programas de vacinação
  • 14. ANTES DEPOIS -Incidência total de acidentes: 7.9% - Indicidência total de acidentes: 2.6% Dispositivos Seguros + Treinamentos TRAPÊ-CARDOSO; SCHENK, 2004 1997 a 1998 2001 a 2002 Scalp Safety:1995 Lancetas Safety: 1998 Seringas e Agulhas: 1999 Cateter IV: 2000 Farmington- EUA (1997 a 2002) University of Connecticut Health Center
  • 15. HOUSTON –TEXAS (EUA) 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Needle-related Incidence rate InjuryIncidenceRate (per100FTE) Houston Center for Quality of Care & Utilization Studies VA Medical Center University of Texas ANTES DEPOIS Programas Educativos + Seringas Safety Needless System REDDY; EMERY: AJIC, 2001
  • 16. Comparação dos Índices de Lesão Percutânea 1993 a 2001 - EUA *por 100 leitos ocupados 5%0,800,84Agulhas de Sutura 87%0,090,70Lancetas 55%0,330,73Escalpe de aço 70%0,230,77Agulhas de flebotomia 62%0,501,30Seringas pré-cheias 65%0,621,38Cateteres IV 100%01,78Agulhas de linha IV 59%2,806,80Seringas descartáveis Dispositivo convencional: % de declínioÍndice 2001*Índice 1993* US EPINet Multihospital Surveillance Network; Advances in Exposure Prevention, Vol. 6, n 2003
  • 17. Redução de 48% dos acidentes envolvendo flebotomias FRANÇA - Após uso de dispositivos seguros - cateteres -Após treinamento e acompanhamento de enfermeiros que trabalhavam na indústria (fabricantes de materiais) ROGUES et al: 2004 Groupe Hospitalier Pellegrin CHU - Bordeaux (1993 a 1999) ANTES DEPOIS Incidência: 19.4% Incidência: 12.0%
  • 18. Como implentar o uso de dispositivo de segurança
  • 19.
  • 20. Etapas chave para a seleção do dispositivo de segurança 1. Organizar equipe de seleção e avaliação produtos 2. Prioridades para consideração do produto 3. Coletar informações sobre produtos disponíveis 4. Determinar critérios para a seleção 5. Obter informações sobre produtos disponíveis 6. Obter amostras de produtos 7. Desenvolver formulários de avaliação 8. Desenvolver e executar plano de avaliação 9. Tabular e analisar os resultados 10. Selecionar e implantar o produto 11. Monitorar a pós implantação
  • 21. Custo de cada acidente ocupacional com material potencialmente contaminado Custo médio – 1 acidente fonte + (U$1.413) 6 acidentes/ano = (U$ 8.478) Investimento em dispositivos seguros (CANINI, GIR, MACHADO, 2002)
  • 22. Uso de dispositivos de segurança requer: TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO Ø Treinamento = desperdício, múltiplas punções, dor e desconforto, frustações p/ os profissionais SASSI; FEIJÓ, 2004
  • 24. AGULHA 40X12 PONTA ROMBA PONTA TRIFACETADA AGULHA PARAASPIRAÇÃO BD AGULHA DE ASPIRAÇÃO
  • 26. BD SoloMed™ Dispositivo de Segurança: Evita o acidente com o material perfuro-cortante Dispositivo de Segurança: Evita a reutilização da seringa Seringa de Segurança e Prevenção de Reuso
  • 29. BD Saf-T-Intima™ • Cateter Periférico Integral de Segurança
  • 33. Lembrem-se: Um bombeiro nunca atende um chamado sem antes estar protegido…. PROTEJA-SE