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O Jornal da Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos do Caniçal
                                          Janeiro - Março 2010




                                                            Pág. 37 - 42
Pág. 23 - 25                              Pág. 52                                 Pág. 50 - 51




                                                                                                 Pág. 62
     Pág. 26 - 36



                           Pág. 46 - 47

       Pág. 22
                                                                                   Pág. 43 - 45




                                                          Pág. 56 - 57



Contos Tradicionais
        Pág. 9 - 12



                                                                           SUGESTÕES DE CINEMA
                                                                                  Pág. 64

                                                    Pág. 65 - 67
                 Pág. 49
EDITORIAL
    Cá estamos nós, com muito orgulho, a partilhar com
toda a comunidade educativa, muito do trabalho que
é feito na comunidade escolar.
    Dos vários quadrantes escolares, curriculares e não
curriculares, em forma de produção escrita, de expo-
sições, comemorações, visitas e/ou de actividades
representativas, muito do empenho, da colaboração
e do “amor à arte” da nossa comunidade discente e
docente foi reunido em mais um Sabichão.
    É a nossa Escola, viva, em velocidade de cruzeiro,
fervilhando de ideias, de iniciativas, de “trilhos” de
aprendizagem calcorreados. Pequenas-grandes eta-
pas que, com tenacidade, com rédeas fortes, os nos-
sos alunos vão percorrendo, orientados pelos respec-
tivos actores educativos.
    Apesar de “Páscoa” ser sinónimo de renovação, de
renascimento depois da morte, do surgir da vida do
meio das cinzas, este é um Sabichão pujante de vida
e produtividade, mostrando a forma como a comuni-
                                                                      Nesta edição:
dade educativa “imprime” a sua tarefa comum, reuni-
da em torno de um único objectivo: preparar os seus                   O que fazem os alunos ........................... 3 - 20
jovens para o futuro.                                                 O que fazem os professores/Serviços especiali-
    Mas, porque depois de picos de trabalho árduo vêm                 zados ...................................................... 21- 25
sempre pequenos períodos de pausa, cá estão, mes-                     Alunos/Professores ............................... 26 - 57
mo à porta, as tão merecidas férias da Páscoa. Umas                   Cultura .................................................. 58 - 59
férias felizes e energeticamente regeneradoras é o
                                                                      Curiosidades/actualidade ..................... 60 - 62
que deseja, a toda a comunidade escolar, a equipa
                                                                      Passatempos ......................................... 64 - 67
coordenadora do Sabichão.


                                                      FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO: Ângela Silva, Eurico Santos e Idalina Sousa
Apoio Técnico: Dúlia Silva
COLABORADORES: Alexandra Prioste, Armando Pinho, Ângela Silva, Arlete Franco, Carla Leite, Carlos Vieira, Carmo Farinha, Cris-
tina Aguiar, Daniel Freitas, Emanuel Gaspar, Filipe Gomes, Idalina Sousa, Isabel Sarmento, Isilda Tomaz, João Calaça, João Mance-
los, João Paulo Câmara, João Santos, Luís Alves, Manuela Alexandra Silva, Maria Manuela, Marlene Martins, Miguel Ângelo,
Nuno Matado, Nuno Reis, Nuno Santos, Ricardo Chíxaro, Rui Teixeira, Sara Rocha, Susana Alves, Sérgio Jesus, Teresa Camps,
Vânia Mendes.
AGRADECIMENTOS: Agradecemos a todos - alunos, professores, funcionários - que tornaram possível a realização do Jornal Esco-
lar “Sabichão”.

2
A tradição ainda é o que era!!!
    Uma vez mais, a escola vestiu-se a rigor para receber o Natal. Para ajudar à decoração,
as turmas do 5º1, 5º5 e 6º4 criaram elementos natalícios dos quais estrelas tridimensio-
nais, painel com árvore de natal e presentes e um conjunto de árvores de natal tridimen-
sionais que nasceram da proposta: Era uma vez um bosque de natal encantado.
    Prof. Alexandra Silva




3
Aspectos da decoração de Natal feita
      pelas turmas do 5º1, 5º5 e 6º4 .

4
As Migrações                                          História de Portugal
                                                           Portugal tornou-se oficialmente uma nação inde-
                                                        pendente em 1143. É um país localizado no sudoeste
                                                        da Europa,
                                                        cujo terri-
                                                        tório      se
                                                        situa      na
                                                        zona      oci-
                                                        dental da
                                                        Península
                                                        Ibérica     e
     As migrações podem distinguir-se quanto ao em arqui-
espaço, podendo ser internas ou externas e através p é l a g o s ,
da duração, podendo ser temporárias, definitivas, no Atlânti-
sazonais, semanais ou diárias. Também podemos dis- co Norte.
tinguir as migrações quanto à forma, se são legais,        O território português é delimitado a Norte e a
clandestinas, voluntárias ou forçadas.                  Leste por Espanha e a Sul e Oeste pelo Atlântico, e
       As migrações apresentam fluxos migratórios.      compreende a parte continental e as regiões autóno-
   Estes fluxos migratórios têm consequências nas mas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira.
áreas de chegada e nas áreas de partida dos migran- Durante os séculos XV e XVI, Portugal foi uma potên-
tes.                                                    cia mundial económica, social e cultural, constituindo
     As causas dos fluxos migratórios podem ser: -se o primeiro e o mais duradouro império colonial
naturais, religiosas, económicas, políticas, étnicas ou de amplitude global.
sociais.                                                   É membro das Nações Unidas e da União Euro-
      Portugal também tem sido palco de grandes peia.
fluxos migratórios. Até finais do século XX predomi- Os arquipélagos da Madeira e dos Açores situam-
naram os emigrantes. Na actualidade Portugal possui se em pleno oceano Atlântico: a Madeira a sudoeste
muitos imigrantes.                                  de Portugal continental e os Açores a oeste.
       Em todo o mundo existem áreas de Emigração          A colonização da Madeira iniciou-se em 1425 e a
(movimento de saída de pessoas de um país para dos Açores em 1439, por iniciativa do Infante D. Hen-
outro) e áreas de Imigração (entrada de pessoas num rique.
país que não é o seu).                                     D. Afonso Henriques “ O conquistador” (25 Julho
                                                        de 1111- Guimarães – 6 Dezembro de 1185- Coim-
                                                        bra), casou com D. Mafalda de Saboia.
                                Ana Freitas / 9º1/Nº2
                                                                           Elaborado por: Ana Lúcia Costa de Sousa, nº 1, 5º3
                                                                           Catarina José Cabral Remesso, nº 3, 5º3
                                                                           Christian Fernando Marques Zerega, nº4, 5º3.

5
COMBATER O AQUECIMENTO GLOBAL – A CONFERÊNCIA DE COPENHAGA
        Para combater o aquecimento global deu-se a Conferência de Copenhaga que teve lugar entre os
dias 7 e 18 de Dezembro de 2009, em Copenhaga, capital da Dinamarca.
        O objectivo da Conferência era o de limitar o aquecimento global a menos de 2°C acima da tempe-
ratura pré-industrial, dado existirem fortes indícios científicos de que as alterações climáticas constituirão
um perigo para além daquele limiar. O acordo de Copenhaga devia, não só estabelecer metas mundiais
para a redução das emissões, mas também proporcionar uma base para o reforço da capacidade de adap-
tação de cada país às alterações climáticas.
        Na Conferência de Copenhaga, convocada pela Organização das Nações Unidas (ONU), participaram
192 delegações de países, 120 chefes de Estado e de Governo, cerca de 15 mil delegados e o próprio Secre-
tário – Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. O primeiro-ministro português, José Sócrates, também par-
ticipou.
        Para permanecermos abaixo do limiar dos 2°C, é necessário que as emissões à escala mundial atin-
jam o seu máximo antes de 2020, descendo em seguida, até 2050, para menos de 50% dos níveis de 1990.
Para este efeito, são necessárias medidas tanto dos países em desenvolvimento como dos desenvolvidos.
        Os países desenvolvidos devem liderar o processo, reduzindo as suas emissões colectivas até 30%
dos níveis de 1990, no horizonte de 2020. A União Europeia deu o exemplo, ao comprometer-se a reduzir
em 30% as suas emissões se outros países desenvolvidos se vincularem a cortes comparáveis, e aplicou já
as medidas tendentes a diminuir em 20% as suas próprias emissões (IP/08/1998). A comunicação da UE
apresentada na Conferência propõe parâmetros específicos para assegurar que as metas nacionais envol-
vam um grau de esforço comparável. Todos os países da OCDE e os seus Estados-Membros, bem como os
países candidatos à adesão e os potenciais candidatos, devem estabelecer metas de emissão.
        Os países em desenvolvimento, com excepção dos mais pobres, devem, até 2020, limitar o cresci-
mento das suas emissões colectivas a 15-30% abaixo dos níveis correspondentes ao cenário de ausência de
medidas específicas. Para o efeito, impõe-se uma rápida diminuição das emissões resultantes da desflores-
tação tropical (IP/08/1543). Estes países devem comprometer-se, até 2011, a adoptar estratégias de
desenvolvimento com baixa emissão de carbono, abrangendo todos os principais sectores emissores.
Haverá um novo mecanismo internacional para avaliar estas estratégias e casar as acções propostas com
um apoio externo adequado.
        Para que as emissões possam ser reduzidas, o investimento adicional líquido à escala mundial
poderá ter de subir para cerca de 175 mil milhões de Euros, por ano, em 2020. Os países em desenvolvi-
mento necessitarão de mais de metade deste montante. Até 2020, as acções levadas a cabo nestes países
terão, na sua maioria, baixos custos – senão lucros –, devendo ser financiadas a nível interno. O apoio
financeiro internacional a acções que excedam as capacidades internas de um país deve provir de fontes
como os fundos públicos e os mecanismos internacionais de crédito para o carbono.
        O acordo de Copenhaga deve igualmente prever um quadro de ajuda aos diversos países na adap-
tação às alterações climáticas inevitáveis. A todos os países, desenvolvidos ou em desenvolvimento, deve
ser exigida a elaboração de estratégias nacionais para a adaptação. Os mais vulneráveis dos países menos
desenvolvidos e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento devem receber apoio para a adapta-
ção.
        A UE deve estudar potenciais fontes inovadoras de financiamento internacional baseadas no princí-
pio do «poluidor-pagador» e na capacidade de pagamento. Uma parte das receitas dos Estados-Membros
obtidas com o leiloamento no âmbito do sistema de comércio de licenças de emissão da UE poderá tam-
bém ser utilizada para apoiar os países em desenvolvimento.
        Portugal vai contribuir com 12 milhões de Euros anuais, durante 3 anos, para o fundo de apoio dos
países mais pobres que têm de atingir as metas ambientais da Cimeira de Copenhaga.
Trabalho elaborado por: Décio Martins, nº9, 9º1.

6
O sismo do Haiti foi um fenómeno natural catastrófico que teve o seu epicentro a cerca de 25 quilóme-
tros da capital haitiana, Port-au-Prince, e foi registado às 16h 53min e 10 segundos do horário local, na terça-
feira, 12 de Janeiro de 2010. O abalo alcançou a magnitude de 7,0 na escala de Richter e ocorreu a uma pro-
fundidade de 13 km, muito próximo da superfície terrestre. Este terramoto teve origem num movimento
horizontal das placas tectónicas das Caraíbas e Norte-Americana.
     Estima-se que cerca de 3 milhões de pessoas foram afectadas pelo sismo. O primeiro-ministro haitiano
                                           garante que há mais de 100 mil mortos.
                                           Milhares de construções, incluindo os elementos mais significati-
                                           vos do património de Port-au-Prince como o Palácio Presidencial,
                                           o edifício do Parlamento, a Catedral de Notre-Dame de Port-au-
                                           Prince, a principal prisão do país e todos os hospitais, foram des-
                                           truídos ou gravemente danificados.
                                           O terramoto causou grandes danos, principalmente em Port-au-
                                           Prince, Jacmel e outros locais deste país.
     O governo haitiano anunciou, em 21 de Janeiro, que cerca de 80 000 corpos foram enterrados em valas
comuns.
     O impacto provocado pelo sismo foi tão forte que há quem o compare ao impacto de 30 bombas ató-
micas.
     Com a diminuição dos resgates, as assistências médicas e sanitárias tornaram-se prioritárias. Os atrasos
na distribuição de ajuda levaram a apelos raivosos de trabalhadores humanitários e sobreviventes, e alguns
furtos e violências foram observados.
     Muitas pessoas foram resgatadas dos escombros. A última foi resgatada com vida, quase quatro sema-
nas após o sismo, deixando toda a gente espantada com este fenómeno.



                                                                                             David Melim, 9º2.



7
Vaga de frio polar afectou o Hemisfério Norte entre Dezembro de
                          2009 e Janeiro de 2010

A vaga de frio que se verificou, entre Dezembro do ano                 Na Mongólia (Ásia), um comboio ficou bloquea-
                                           passado e Janeiro   do com 1400 passageiros a bordo, durante toda uma
                                           deste   ano,   em   noite, devido a um muro de neve de mais de dois metros
                                           praticamente todo   de altura. Perto de 2000 pessoas, entre polícias e agricul-
                                           o espaço europeu,   tores locais, foram mobilizadas para limpar a neve. Os
                                           matou mais de 80    habitantes de Pequim viveram a semana mais fria das
                                           pessoas e condi-    últimas décadas. A cidade ficou coberta de neve e as
cionou a circulação aérea, rodoviária e ferroviária, um pou-   temperaturas máximas desceram aos 16 graus negati-
co por toda a Europa. Na Polónia, onde as temperaturas         vos. Para limpar a neve e o gelo acumulado nas ruas, o
desceram aos 20 graus negativos, morreram 42 sem-abrigo        governo
e na Ucrânia a vaga de frio provocou 27 mortes.                municipal
       Esta vaga de frio, em França, provocou três vítimas     d        e
mortais. Parte da região de Côte d’Azur ficou sem electrici-   Pequim
dade, deixando 2 milhões de pessoas sem aquecimento            mobilizou
eléctrico. No túnel da Mancha, a circulação esteve suspen-     cerca de
sa e no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, foram anula-    300.000
dos 20% dos voos devido aos nevões.                            pessoas. Devido à neve e ao nevoeiro que afectou o nor-
        Na Finlândia morreram 4 pessoas, na Bósnia 5 e na      te da China, foram igualmente encerradas 15 auto-
República Checa 10. A Áustria resgistou, no dia 21 de          estradas em oito províncias.
Dezembro de 2009, temperaturas mínimas de 14 graus                     Na América do Norte, 5 pessoas morreram devi-
negativos, o que provocou a morte de 3 pessoas.                do à vaga de frio que assolou os Estados Unidos e que
        As condições adversas em Espanha levaram ao can-       obrigou a encerrar os aeroportos em Washington e a
celamento de 170 voos. Em Bruxelas vários voos foram           declarar o estado de emergência em quatro Estados. A
cancelados e outros registaram atrasos.                        temperatura afectou particularmente as cidades de
        Um    pouco                                            Nova Iorque, onde cairam cerca de trinta centímetros de
por toda a Europa                                              neve, e Massachusetts, onde se resgistaram ventos de
as estradas foram                                              100 quilómetros por hora. 2 Pessoas morreram em Ohio,
fechadas ou estive-                                            em acidentes de viação devidos à neve e a outras 3 na
ram condicionadas                                              Virgínia, uma das quais congelada. A neve causou pelo
ao trânsito devido                                             menos 3 mil acidentes de viação e deixou isolados nos
ao gelo e à neve,                                              seus automóveis, mais de uma centena de automobilis-
que     provocaram                                             tas.
ainda diversos acidentes, revelou a TSF.                                                                  Alice Nunes, 9º2

8
Brincando com os contos tradicionais
       Os docentes das turma 7º2 e 7º3 resolveram dar uma pincelada de modernismo a vários contos
tradicionais. Para o efeito, usaram a gíria, os estrangeirismos e expressões actualíssimas. Por conseguinte, os contos ganharam
um novo “look” adaptado aos tempos actuais. A tarefa não foi fácil, todavia os resultados ficaram engraçados! Espreita e verás!




     Um homem muito abastado veio a cair em pobreza pelos                      Um tipo com muito pastel caiu na pobreza pelos seus desva-
seus desvarios; como tinha dado uma boa educação ao filho,                 rios. Como o seu puto sabia tocar bué instrumentos para ganhar
este sabia tocar muitos instrumentos e para ganhar a sua vida                                                         a vida, decidiu viajar.
foi por esse mundo além. Chegou a uma terra e parou diante de                                                         Chegou a um place e
um palácio onde estavam tocando peças de música muito lin-
das. Deixou-se ali ficar sem comer nem beber. O dono do palá-                                                         parou à frente de um
cio vendo aquele homem parado na rua, perguntou-lhe o que                                                             palácio, onde estavam
queria. Ele disse que também gostava de música; o homem                                                               tocando peças de som,
mandou-o entrar para ver se ele também sabia tocar. Assim foi,                                                        bué da nice. Deixou-se
tocou e desbancou todos os outros músicos. O homem admira-
do, despediu todos os músicos, e disse ao rapaz que ficasse com                                                       ali ficar sem ressacar. O
ele, para o ouvir tocar sempre. Os outros músicos desesperados                                                        dono do palácio vendo
só queriam apanhar o rapaz para o matarem; mas o velho assim                                                          ali aquele boy parado
que soube disto protegia o rapaz, acompanhava-o sempre, e                  na rua, perguntou-lhe o que queria. Ele disse que, também, gos-
queria deixar-lhe tudo como se fosse seu filho. Na corte correu
a fama do tocador, e o rei pediu ao fidalgo para lhe levar o               tava do som. O cota mandou - o entrar para ver se sabia tocar.
rapaz e deixá-lo no paço alguns dias. Lá lhe custou isso, mas não          Assim foi. Tocou e desbancou todos os outros músicos. O cota
podia dizer que não ao rei. O rapaz espantou todos nas festas              pediu-lhe que ficasse com ele. Os músicos, atrofiados, queriam
do palácio, porque tocava muito bem.                                       matar o rapaz. O cota protegia-o. O boss pediu ao fidalgo para
      Uma noite que estava recolhido, sentiu entrar-lhe na
câmara e meter-se na cama com ele uma dama. Quis saber                     lhe levar o puto. O rapaz espantou todos, nas raves, do palácio
quem era, acendeu uma luz, mas ela trazia uma máscara.                     porque fazia muito cenário. Uma night já deitado, sentiu uma
Enquanto se demorou no paço, todas as noites ia a dama ter                 dama ao seu lado. Acendeu a luz para saber quem era, mas ela
com ele.                                                                   trazia uma máscara. Todas as nigths a dama ia ter com ele. O
O rapaz insistiu para que lhe dissesse quem era. Ela respondeu:
- Não te posso dizer quem sou! Amanhã ao entrar para a missa,              tipo perguntava sempre quem era, porém ela não lhe dizia. Disse
hás-de me ver com uma rosa branca na boca.                                 –lhe que, no dia seguinte, iria vê-la com uma rosa branca na
O rapaz foi dizer tudo ao fidalgo que já o tratava como filho,;            boca. O rapaz contou ao fidalgo e este quis acompanhá-lo. À por-
mas o fidalgo lembrando-se do ódio dos músicos, quis acompa-               ta da igreja, o tipo viu a rainha e ao seu lado a condessa de rosa
nhá-lo, não fosse alguma traição. Pôs-se ele à porta da igreja,
entraram todas as damas, e só quando veio a rainha é que, ao               branca na boca. Quando ela viu o tipo com o fidalgo atirou a rosa
lado dela viu a condessa que a acompanhava, e que todos                    para o chão e pisou-a. O rapaz quis saber o motivo da zanga. A
tinham na corte por muito virtuosa, com a rosa branca na boca.             dona disse que este se tinha chibado ao fidalgo. O tipo perguntou
      Assim que viu o rapaz em companhia do fidalgo botou a                -lhe o que era preciso fazer para conquistar o seu love. Então ela
rosa ao chão e amachucou-a com os pés. O rapaz chegou-se
próximo da condessa para saber o motivo daquela zanga. Ela                 disse-lhe que teria de espichar o fidalgo e ele assim o fez. O boss
disse-lhe que a tinha atraiçoado, contando tudo ao fidalgo. Per-           quando soube, mandou enforcá-lo. Então, a madame denunciou
guntou-lhe ele o que era preciso que fizesse para tornar a                 -se. O boss declarou que se casassem pois, já que ela tinha feito a
alcançar o seu amor. Disse a condessa que só matando o fidalgo             sua desgraça, teria de casar-se com ele, para o fazer ficar revido.
que lhe servira de pai. Ele na sua cegueira assim o fez. O rei
quando soube deste crime, achou-o tão atroz que deu ordem
logo para que o enforcassem. Então a condessa foi contar tudo
ao rei, e confessou-se culpada, dizendo que o rapaz estava ino-
cente, e que o que fizera era pela paixão do amor. Então o rei                                                        Marta Carolina n.º16
perdoou-lhe:                                                                                                          Carolina Isabel n.º 3
- Já que a condessa fez a sua desgraça, case agora com ele para                                                       Eduardo João n.º6
o fazer feliz.                                                                                                        Sérgio Duarte n.º20

     In: BRAGA, Teófilo - Contos Tradicionais do Povo Português, Vol. I,
          Publicações Dom Quixote, 2ª edição, 1992, pp. 113-114.

9
Brincando com os contos tradicionais


     Era uma vez um rei, que tinha três filhos.                    reino.
     Um dia disse:                                                 — A rainha velha tinha muita pena do filho, e lembrou-se de
— Pois, filhos! Ide correr o mundo; aquele que trouxer a           fazer demorar a cerimónia, para ver se a velha, com o tempo,
mulher mais formosa é que há-de ficar com o meu reino.             perdoava à menina e lhe restituía a sua formosura.
     Partiram; os dois irmãos mais velhos acharam logo duas         — Disse a rainha, que queria que antes da cerimónia da corte
raparigas muito formosas, com quem se casaram. Uma era             cada uma das suas três noras lhe bordasse um lenço. A filha da
filha de uma padeira e a outra de um ferreiro. O mais novo         padeira e a do ferreiro não sabiam bordar, mas trataram de
andou por muitas terras, sem encontrar mulher que lhe agra-        enganar a rainha, arranjando quem lhes fizesse os bordados; a
dasse.                                                             que tinha cara de boi pôs-se a chorar, e tanto chorou que lhe
     Indo um dia por um descampado, cheio de fadiga, desceu        apareceu a velha, e disse:
do cavalo e deitou-se a uma sombra.                                — Não te rales mais; no dia em que tiveres de entregar o lenço à
     Deu-lhe então na vista uma casa muito alta sem porta          rainha eu cá to virei trazer.
nenhuma, e só lá bem no alto é que tinha uma janela. Esteve        — Chegou o dia; a velha veio entregar-lhe uma noz muito peque-
ali muito tempo, até que viu aparecer uma velha, que chegou        nina. A Cara de Boi foi levá-la à rainha, dizendo que ali estava o
ao muro da casa, bateu na parede e disse:                          seu lenço. A rainha quebrou a noz e ficou pasmada com a mais
     Arcelo! Arcelo,                                               fina cambraia, bordada com flores, ramos e aves.
     Solta o teu cabelo                                            — Chegou o dia de irem à corte para serem apresentadas as três
     Cá abaixo de repente;                                         noras do rei; a Cara de Boi pôs-se a chorar, a chorar, até que lhe
     Quero subir imediatamente.                                    apareceu a velha que era sua mãe:
     Foi então que ele viu desenrolar-se da janela uma trança       — Não chores mais; trago-te aqui um vestido para a festa. —
de cabelo tão comprida, que ficou espantado com a sua bele-        Desdobrou-o; era todo bordado de ouro e pedrarias; a filha ves-
za. A velha pegou-se a ela como se fosse uma corda e subiu         tiu-o, mas quanto o vestido era lindo, tanto ela ficava mais hor-
para dentro de casa. Pouco depois a velha tornou a sair, e o       renda. E pôs-se a chorar, a chorar cada vez mais.
cavaleiro tendo desejo de ver de quem seria a trança, chegou-      Quando já todos tinham entrado para a sala, faltava só ela; a
se à parede, bateu e repetiu as palavras:                          velha disse-lhe:
     Arcelo! Arcelo,                                               — Vai agora tu.
     Solta o teu cabelo                                                 A filha obedeceu, mas ia muito triste por ver-se tão medo-
     Cá abaixo de repente;                                         nha. Quando ia pelo corredor do palácio, a mãe disse-lhe cá de
     Quero subir imediatamente.                                    longe:
     A trança desenrolou-se pela janela abaixo, e o rapaz subiu.   — Olha para trás.
Ficou pasmado quando viu diante de si a cara mais linda do              E assim que a filha voltou a cara, continuou:
mundo. A menina deu um grande ai de surpresa e aflição:            — Fica com a tua formosura. Mas não te esqueças de meter nas
 — Vá-se embora, senhor! que pode vir minha mãe, e tem             mangas todos os bocadinhos de toucinho que puderes, para me
artes de lhe causar todos os males que há.                         dar.
 — Não vou sem a menina vir comigo; porque eu assim ganho               Então ela entrou na sala pelo braço do marido, e todos fica-
o reino de meu pai. E se não quiser vir, lanço-me desta janela     ram pasmados. A corte logo confessou que ela é que era a mais
abaixo.                                                            linda; e daí foram todos para a mesa do banquete. Enquanto
     Desceram ambos pela parede, e fugiram a toda a pressa         estiveram jantando a menina não fazia senão meter bocadinhos
no cavalo que estava folgado à sombra. Ainda não iam longe,        de toucinho nas mangas do vestido; as outras duas que a viam
quando ouviram uma voz:                                            fazer aquilo, trataram de fazer o mesmo, pensando que era
     — Pára! Pára, filha cruel! Não me deixes só no mundo.         moda. Acabado o jantar, começaram as danças; mas a rainha ao
     E como a menina fosse sempre fugindo com o príncipe, a        ver o chão todo besuntado de gordura, e que a cada passo se
velha disse-lhe:                                                   escorregava em bocados de toucinho, perguntou quem é que
 — Olha para trás, ao menos, para receberes a bênção de tua        fizera tamanha porcaria. As duas damas disseram que o viram
mãe. Assim que a menina se virou para trás, ela disse-lhe:         fazer à princesa herdeira, e por isso fizeram o mesmo. Começou
— Eu te fado, que essa cara linda que tens se torne uma cara       cada uma a sacudir as mangas dos vestidos, e das mangas da
de boi. Coitadinha! Ficou logo como um boi.                        menina começaram a cair aljofres e diamantes misturados com
— Assim que o príncipe chegou à corte, puseram-se a rir            flores; as outras envergonhadas botaram-se pela janela fora,
daquela figura horrenda, sem saber como ele se tinha apaixo-       pelas escadas, corridas e a que chamavam Cara de Boi é que veio
nado por cara tão feita, que fazia fugir. O príncipe contou a      a ser a rainha, porque o rei velho entregou a coroa ao filho mais
sua desventura aos irmãos, mas quem é que se fiava? Estava         novo.
quase a chegar o dia em que os três irmãos teriam de apre-                                      (Algarve — Faro)
                                                                         in BRAGA, Teófilo, Contos Tradicionais do Povo Português, Vol. I,
sentar as suas esposas diante de toda a corte, para se assentar                Publicações Dom Quixote, 2ª edição, 1992, pp. 83-85
qual era a mais linda, e qual deles é que havia de ficar com o

10
Brincando com os contos tradicionais



     Era uma vez uma cota que tinha bué Money e três filhos.
     Um dia disse:
     - Aquele que trouxer a garina mais sexy fica com o meu
papel e o meu reino.
     Partiram, os tipos mais velhos encontraram logo duas gari-
nas. O mais novo andou por bués terras, que até ficou com o
pernil a estalar.
     Um dia, encontrou um alto casarão sem porta nenhuma e
só uma janela bem no alto.
     Esteve ali bué time até que apareceu uma cota que chegou
ao muro da casa, bateu na parede e disse as palavras para que a
sua filha soltasse o seu cabelão para a cota subir. A cota saiu e
o garino fez a mesma coisa e subiu.
     Quando Chegou à janela viu a tipa mais sexy, que era boa
como bife com batata frita e decidiu levá-la para o reino.
Porém a cota dela viu e lançou-lhe um feitiço que a deixou feia
como um pneu.
     Quando chegou ao reino todos começaram a gozar da tipa.
     A cota do príncipe teve bué pena da garina, E mandou dar
mais uns dias até à cerimónia. A cota disse que queria que
cada uma das suas noras lhe bordasse um lenço. A garina cho-
rou tanto que lhe apareceu a sua cota e deu-lhe uma pequena
noz. A rainha abriu a noz e ficou bruta com o que viu. No dia
da cerimónia, a tipa começou a chorar até que a sua cota lhe
apareceu e deu-lhe um vestido lindo como as rosas. Quando a
tipa estava a entrar, a sua cota disse-lhe para olhar para trás e fê
-la ficar linda como antes.
     Assim o fulano mais novo ficou com o reino e com todo o
money.


                                      Paula, Daniela, Micaela, 7º1




11
Brincando com os contos tradicionais



  Em época recuada, existia, no lugar onde hoje fica a fre-                     Há muito time existia, num lugar onde hoje fica a freguesia das
guesia das Sete Cidades, um reino próspero e aí vivia uma                     Sete Cidades,
princesa muito jovem, bela e bondosa, que crescia cada                        um reino chi-
dia em tamanho, gentileza e formosura. A princesa adora-                      que e, aí, vivia
va a vida campestre e, frequentemente, passeava pelos                         uma       garina
campos, deliciando-se com o murmurar das ribeiras ou                          que era prin-
com a beleza verdejante dos montes e vales.                                   cesa, gira e
  Um dia, a princesa de lindos olhos azuis, durante o seu                     fixe.
                                                                                Essa garina
passeio, foi dar a prado viçoso onde pastava um rebanho.
                                                                              gostava        da
À sombra da ramagem de uma árvore deparou com o pas-
                                                                              vida campes-
tor de olhos verdes. Falaram dos animais e de outras coi-
                                                                              tre     e,     às
sas, simples mas belas, e ficaram logo apaixonados.
                                                                              vezes, passea-
  Nos dias e semanas seguintes encontraram-se sempre
                                                                              va pelos cam-
no mesmo local, à sombra da velha árvore e o amor foi
                                                                              pos, deliciando-se com o falar baixinho das ribeiras ou com a vai-
crescendo de tal forma que trocaram juras de amor eter-
                                                                              dade verde dos montes e vales.
no.                                                                             Um dia, a garina de lindos olhos azuis, durante o seu passeio, foi
  Porém, a notícia dos encontros entre a princesa e o pas-                    parar a um prado giríssimo onde pastava um rebanho.
tor chegou ao conhecimento do rei, que desejava ver a                           À sombra de uma árvore encontrou um pastor de olhos verdes.
filha casada com um dos príncipes dos reinos vizinhos e                       Falaram de animais e de outras cenas simples, mas perfeitas e
logo a proibiu de voltar a ver o pastor.                                      ficaram logo apaixonados.
  A princesa, sabendo que a palavra do rei não volta atrás,                     Nos dias e semanas seguintes, encontravam-se sempre no mes-
acatou a decisão, mas pediu que lhe permitisse mais um                        mo sítio, à sombra da velha árvore e o amor foi crescendo de tal
encontro com o pastor do vale. O rei acedeu ao pedido.                        maneira que trocaram juras de amor eterno.
  Encontraram-se pela última vez sob a sombra da velha                          A notícia dos encontros entre a garina e o jovem chegou aos
árvore e falaram longamente do seu amor e da sua sepa-                        ouvidos do cota, o pai da princesa. Este queria que a sua filha
ração. Enquanto falavam, choravam e tanto choraram que                        casasse com um dos príncipes dos reinos vizinhos e, logo a, proibiu
as lágrimas dos olhos azuis da princesa foram caindo no                       de voltar a ver o pastor.
chão e formaram uma lagoa azul. As lágrimas caídas dos                          A jovem, sabendo que a palavra do seu cota não voltava atrás,

olhos do pastor eram tantas e tão sentidas que formaram                       aceitou a decisão, mas pediu que permitisse mais um encontro
                                                                              com o tal pastor do vale. O rei aceitou.
uma mansa lagoa de águas verdes, tão verdes como os
                                                                                Encontraram-se pela última vez debaixo da velha árvore, e fala-
seus olhos.
                                                                              ram do seu amor e da sua separação. Enquanto conversaram, cho-
  Separaram-se, mas as duas lagoas formadas por lágri-
                                                                              raram tanto que as lágrimas dos olhos azuis da princesa foram
mas, ficaram para sempre unidas e são chamadas de
                                                                              caindo no chão e formaram uma poça azul. As lágrimas caídas dos
Lagoas das Sete Cidades. Uma é a lagoa Azul, a outra é a
                                                                              olhos do rapaz eram tantas que também formaram uma poça de
lagoa Verde e em dias de sol as suas cores são mais inten-
                                                                              água verde, tão verde como a cor dos seus olhos.
sas e reflectem o olhar brilhante da princesa e do pastor                       Separam-se, mas as duas poças feitas por lágrimas, para sempre
enamorados.                                                                   unidas, transformaram-se em lagoas. Estas são chamadas de
                                                                              “Lagoas das Sete Cidades”. Uma lagoa é azul, a outra é verde, e,
                                                                              em dias de sol, as suas cores brilham tal como o olhar da princesa
FURTADO-BRUM, Ângela (rec.) - Açores, Lendas e Outras Histórias, Ed. Ribei-
                              ro & Caravana                                   e do pastor.
                                                                                                                         Estela, António, Marina, 7º2

12
Acta do Consílio dos Deuses
----Aos vinte e três dias do mês de Fevereiro de dois mil e dez, realizou-se pelas dez e trinta, na sala dois pon-
to dezasseis, um Consílio dos Deuses. A reunião foi presidida por Júpiter, tendo estado presentes todos os
deuses convocados, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------------————————–-
—- Ponto único: Decidir acerca das coisas futuras do Oriente. ---------------------------————————————
—-A abrir a sessão, Júpiter disse que os deuses deveriam esquecer os antigos heróis e dar valor aos portu-
gueses, visto que tinham tido um passado glorioso, onde ganharam a batalha contra os mouros. Apesar des-
tes serem muitos e terem muita artilharia, os portugueses venceram, com a ajuda de Deus, e alcançaram o
troféu da vitória. Este povo já vinha cansado e não tinha tido hipóteses de descansar, então Júpiter pediu
para que eles fossem bem recebidos na Costa Africana, como amigos, e que abastecessem a frota e seguis-
sem a sua viagem. --------------———————————————————————————————————--
—- Baco também deu a sua opinião dizendo que todos os deuses sabiam que viria um povo de origem Hispâ-
nica ou Ibérica que iria conquistar o Oriente. Os escritores falavam da cidade fundada por Baco, que por sua
vez ficou invejoso, porque iria perder a fama que obteve no Oriente e temia ser sepultado num negro vaso,
ou seja, ser totalmente esquecido. --------------------------------—–————————–————————————-
—- Vénus opinou contra Baco afirmando que gostava do povo português, porque este era parecido ao seu
povo, o povo romano, que ela tanto amava, até as duas línguas eram parecidas. Vénus era uma deusa inte-
resseira e defendeu o povo português, porque sabia que, por todos os lugares por onde eles passassem,
iriam falar dela, ou seja, iria ficar famosa. ------------------------------——————–————————————–—
—- Marte, finalmente, quis interromper os discursos dos diferentes deuses pedindo a Júpiter para não ouvir
mais opiniões, visto que ele já tinha prometido aos portugueses que chegariam à Índia. Marte disse que Baco
deveria ser esquecido, porque tem um coração ruim e que os portugueses chegariam à Índia, porque o céu
assim deseja. Marte também disse que se Júpiter tinha prometido que este povo lusitano chegaria à Índia,
não deveria desistir dessa ideia. Marte pediu a Júpiter que enviasse Mercúrio com o objectivo de mostrar a
localização da Índia aos portugueses, para que estes pudessem descansar. Finalmente, o Pai dos deuses con-
cordou com o que Marte acabara de dizer, espalhou néctar sobre os deuses e estes dirigiram-se para os seus
aposentos. ———————————————————————————————————————————--
---Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta, que vai ser
assinada nos termos da lei. ---------------------————————————————————————————–—
O Presidente: Júpiter
O Secretário: José Manuel Silva, 9º2




13
Julgamento da personagem Michael Jackson
 Havia duas barcas na margem de um rio, que se preparavam para partir, uma para o paraíso e outra para o inferno. Enquanto se
preparavam apareceu um passageiro de seu nome Michael Jackson que vinha carregado de algemas.
Diabo – Quem és tu? De onde vens?
Anjo – Porque vens carregado de algemas?
M. Jackson – Sou o Michael Jackson. Cheguei há umas horas atrás de Londres, tive que fugir, porque todas as pessoas me acusam
de violar crianças.
Diabo – Fugiste?
M. Jackson – Sim!
Anjo – Sabes que pode ser pior para ti? Se eles te apanharem, ficas preso. Poderás obter prisão perpétua.
M. Jackson – Mas eu não fiz nada, não sou violador de crianças, não faço mal a ninguém.
Diabo – Olha, se estás preso, é porque és um violador.
Anjo – Se tu não fosses um violador, não estavas com essas algemas. Nem estavas com essas algemas, nem preso. Olha que ainda
ontem, passei os olhos pelo jornal e estavam coisas lá escritas sobre ti e pelo que estava escrito…meu Deus, vê se deixas de ser
assim.
Diabo – Não sei se entras na minha barca.
M. Jackson – Sou uma pessoa incapaz de fazer mal a alguém.
Anjo – Na minha barca não entra ninguém e ponto final.
Diabo – Ainda para mais mudou de cor, que grande racista!
M.Jackson – Não, não sou racista nenhum, muito menos violador!
Diabo e Anjo – Então aquele dinheiro que pagaste aos polícias foi para quê?
M. Jackson – Paguei-lhes para não perder a minha carreira e ficar em paz.
Anjo – Então foi por isso que estiveste ausente da música?
M. Jackson – Sim… Não…Aliás, eu cantava em casa. Eu adoro cantar!
Diabo – E violar, não gostas? Oh violador!
Anjo – Não tens vergonha de ser assim?
M. Jackson – Assim como? De mudar de cor? Eu tenho uma doença!
Diabo – Mas que grande mentiroso!
Anjo – Que doença?
M. Jackson – Vitiligo, por isso é que fiz uma operação ao corpo, as minhas manchas estavam a crescer e quando tinha de fazer um
videoclip, tinha que pôr quilos e quilos de base no meu corpo e para mais tinha que usar e uso uma peruca.
Diabo – Ahahahahah! Não me faças rir!
Anjo – Cala-te! Deixa-me percebê-lo!
M. Jackson – Num anúncio que fiz para a Pepsi existiam uns foguetes, para este ficar com um aspecto melhor. Um aspecto de alta
categoria. Quando o estava a gravar rebentaram os foguetes na hora errada. O meu cabelo ficou queimado e tive que tomar medi-
cação, mas no entanto caiu.
Diabo – Só por essa, já não entras na minha barca, adoro coisas cruéis, mas gente como tu, gente que não sabe mentir, não entra.
Se ainda fosse o Marilyn Manson, era logo, nem pensava duas vezes.
Anjo – Vejo que estás a sofrer por seres julgado injustamente, peço imensas desculpas!
Diabo – Perdeste o juízo? Só pode!
Anjo – Michael, queres vir comigo para o paraíso?
M. jackson – Dava tudo para ir, só para ter a minha paz e cantar a minha música.
Diabo – Morressem os dois lá, não tinha pena nenhuma.
Então, com a partida do Anjo e do Michael Jackson, o Diabo continuou no cais à espera de outro passageiro.


                                                                                                              Letícia Moniz, 9º2


14
Julgamento da personagem Rute

 Vem a Rute com a sua bolsa às costas e começa a chamar o arrais do inferno, dizendo:
Rute – Hou da barca!
Diabo – Venhais em má hora, este barco está quase a partir!
Rute – Para onde vai esta barca?
Diabo – Entrai, porque embarcarei rumo ao inferno!
Rute – Para o inferno?! Vê-me com cara de má pessoa, todas as pessoas que conheci adoravam-me, tinha muitos ami-
gos e nunca pequei e falas-me em embarcar para o inferno!
Diabo – Muitos amigos? Tens razão. Além de seres uma política, quando falavas todos queriam tapar os ouvidos,
faziam-se passar por teus amigos, para não falar da vida cheia de prazeres que tiveste, mas entrai!
Rute – Mas esta barca não é para a minha classe, vou tentar entrar na outra barca.
Chega a Rute à barca do Anjo e diz:
Rute – Hou da barca!
Anjo – O que estais aqui a fazer?
Rute – Há lugar para mim nesta embarcação?
Anjo – Não! Aqui só há lugar para quem tenha tido uma vida sem pecados e tu já pecaste. Ninguém gosta de ti, querias
ser a melhor e no final todos te odiaram!
Rute – Eu só fazia aquilo para ter um bom futuro!
Anjo – Mas para terdes um bom futuro não necessitavas de magoar os outros!
Diabo – Entrai, aqui serás bem recebido!
Rute – Irei cumprir a minha sentença e partiremos rumo ao inferno!
                                                                                                                   Ana Lúcia, 9º1



                                                            Caniçal
 O Caniçal é uma freguesia portuguesa do concelho de Machico com 11,46 km2 de área e 3893 habitantes (2001). A
sua densidade populacional é de 339,7 hab/km2. Localiza-se a uma latitude de 32° 44 ’N e a uma longitude de 16 a 17°
Oeste. A principal actividade é a pesca.
 O Caniçal, conhecida vila piscatória, possui a única praia de areia natural da madeira, a Prainha, muito procurada
pelos banhistas. Esta vila conhecida noutros tempos pela caça da baleia, conserva vestígios desta actividade no Museu
da Baleia.
 No extremo Este do Caniçal, encontra-se a Ponta de são Lourenço, que se caracteriza por penhascos escarpados que
emergem do oceano em forma de pequenos ilhéus.
 Nesta freguesia situa-se ainda a Zona Franca da Madeira.
 O Museu da Baleia aberto ao público em 1990, possui um barco Baleeiro parte de um cachalote em fibra, vitrinas
com ossos e dentes de baleia, fotografias e gravuras alusivas às baleias.


                                    Virgínia Margarida Santo, n.º 17; Pedro Henrique Alves, nº 12; Paula Marina Calaça, n.º 10, 5º3


15
Acta sobre o Consílio dos Deuses

----Aos vinte e dois dias do mês de Fevereiro de dois mil e dez realizou-se, pelas nove horas, na sala de reu-
niões, um Consílio dos Deuses. A reunião foi presidida por Júpiter, tendo estado presentes todos os deuses
convocados, com a seguinte ordem de trabalhos: --------------------------------------------------------———————--
----Ponto único: Decidir acerca das coisas futuras do Oriente. —————————————————————-
-----A abrir a sessão, Júpiter pede aos deuses para não se esquecerem do povo português, porque este povo
era especial e pede também para eles esquecerem os povos antigos. Júpiter refere que o povo português,
que era tão pouco e que dispunha de tão pouca artilharia, venceu os mouros que eram muitos e fortes e dis-
punham de muita artilharia. Faz também referência à origem do povo português pelo facto de eles terem
vencido batalhas. Júpiter diz que naquele momento os portugueses estavam a enfrentar o mar traiçoeiro e
que mesmo assim, não desistem e lutam com todas as suas forças. Ele sugere que estes portugueses sejam
recebidos como amigos e que sejam agasalhados na Costa Africana, porque já enfrentaram muitos perigos. --
----------------------—————————————————————————————————————–————
—- Seguidamente, foi a vez de Baco impor-se a Júpiter. Este deus não concordava com as palavras de Júpiter,
porque a Índia tinha sido o seu berço e tinha fundado aquela cidade como sendo sua. Com a chegada dos
portugueses, Baco temia que os seus feitos fossem esquecidos, temia a perda da fama e que fosse totalmen-
te esquecido se os portugueses chegassem à Índia. ----------------------------------------------------------------------------
—— Pelo contrário, Vénus, a deusa da beleza e do amor, estava a favor dos portugueses, porque eles tinham
qualidades parecidas ao povo romano, que ela tanto amava e porque a língua portuguesa era também muito
parecida com a língua do seu povo. Mas Vénus tinha interesse em apoiar os portugueses porque por onde
estes passassem iriam falar dela e assim obtinha a fama que pretendia. -------------------------------------------------
—— O último a discursar foi Marte, deus da guerra que, também apoiava os portugueses ou porque não
queria contrariar o seu antigo amor que era a deusa Vénus ou porque o povo o merecia. Marte faz também
alguns pedidos a Júpiter. Pede-lhe para não dar ouvidos às opiniões dos outros deuses, porque ele era o juiz
direito e já tinha ordenado a chegada dos portugueses à Índia. Marte pede a Júpiter para este não voltar
atrás em relação à decisão que tinha tomado e dá a sugestão que Mercúrio, sendo muito ligeiro, deveria
rapidamente mostrar a terra tão desejada aos portugueses. -----------------------------————————————
—- Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta, que vai ser
assinada nos termos da lei. -----------————————————————————————————————--
O Presidente: Júpiter
O Secretário: Alexandre Moniz, 9º1


16
O povo do Caniçal encontra-se ligado aos primei-
ros tempos da colonização da Madeira.
 Em tempos, o Caniçal foi considerado o melhor                            O Surf é um desporto radical e aquático. Para
lugar da ilha da Madeira.                                              fazer surf precisamos de treinar muito, de uma pran-
 D. Manuel achava-o o melhor lugar de Portugal, cha e quanto mais altas as ondas melhor. O primeiro
                                                surfista do mundo nasceu no Havai, e chamava-se
                                                                       Tahito, conhecido por «Maiheka». Muitos surfistas já
                                                                       morreram por causa das quedas na água, dos tuba-
                                                                       rões ou afogados na pressão das ondas.
                                                                          O surf é um desporto de inverno. Apesar de ser no
                                                                       verão que se vêem mais surfistas na água, é no inver-
                                                                       no que vemos mais e melhores ondas. Apanhar
                                                                       ondas grandes é o «rush» maior de qualquer surfista.
                                                                       E é no inverno que as ondas sobem tantas vezes a
                                                                       tamanhos assustadores.
porque tinha uma grande diversidade de coelhos,                           O madeirense Belmiro Mendes e os açorianos
perdizes, pavões e porcos-javalis, sendo assim o naturais da ilha de S. Miguel, João Alves e Diogo
lugar principal da ilha para a prática da caça.  Medeiros competiram na Ripcurl, Pro, segunda etapa
      A população foi fundada por Vasco Moniz, do campeonato Nacional Open 2009 que se realizou
fidalgo escudeiro, formando assim a mais antiga fre- entre 24 e 26 de Julho, na praia de Santa Rita, em
guesia da ilha madeirense.                                             Santa Cruz (Torres vedras).
        Foi construída a capela de S. Sebastião no início
no século XV. Em 1748, um terramoto deixou esta
capela em ruínas, havendo então necessidade de
construir uma nova igreja.
  Nesta altura (séc. XV) existiam menos de 10 casais
no Caniçal. Já em meados do mesmo século o Caniçal
tinha apenas 16 moradores devido às adversidades
provocadas pelas condições naturais e ao isolamen-
to.
 Uma das festas mais conhecidas desta Freguesia é a
de Nossa Senhora da Piedade, de quem os pescado-
res são muito devotos e cuja procissão é feita por
mar. Uma das grandes curiosidades é que antes da
era do motor, esta procissão era feita em barcos à
vela.                                                                   Sérgio Daniel Alves, nº 14; Rui Daniel Sousa, nº 13; Vitor
 Elaborado por: Daniela Patrícia, Susana Raquel e Pedro Daniel, 5º3.   Hugo, nº 18

17
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, uma história de amor, de Jorge Amado

 Um final diferente
 … No primeiro dia de Outono, o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá encontraram-
se, pela última vez. Ele entregou-lhe o soneto que lhe escrevera…
 Quando a Andorinha o leu, ficou contente, mas riu-se um pouco, pois notou que o
Gato não tinha muito jeito para poemas. Então o Gato perguntou-lhe:
 - Porque te ris?
 - Por nada. Adorei o soneto! – Respondeu ela.
 O Gato estava a ficar muito corado, por isso a Andorinha perguntou-lhe o que ele
tinha. Ele respondeu-lhe:
 -Minha adorada Andorinha Sinhá, morro de amores por ti. Por favor, casa-te
comigo!
 Comovida, ela murmurou-lhe:
 - Não posso, ninguém aceita o nosso relacionamento.
 Então o Gato disse-lhe:
 - Vamos ignorar os outros, pois eu te amo muito e não podemos ficar separados por causa dos outros.
 A Andorinha pensou… pensou… e aceitou!
 E, assim, fugiram juntos e nunca mais ninguém os viu.
 Tinham ido para um país distante, casaram-se e tiveram muitos filhos Ando-Gatos!
                                                                                        Ana Cristina, nº1 Turma: 8º1



 Estiveram expostas, na escola, as máscaras realizadas pela turma 6.º1, inspiradas no Carnaval de Veneza.
 Os alunos executaram máscaras de variadas formas e com diversos tipos de aplicações.
 Após terem aprendido um pouco sobre a História do Teatro, em particular a Commedia dell’Arte, este foi o resultado
de um trabalho enriquecedor, fruto da articulação das áreas curriculares de Educação Visual e Tecnológica e Área de
Projecto.




18
A COBERTURA VEGETAL – HABITAT DAS ESPÉCIES ANIMAIS


 A cobertura vegetal – habitat das espécies animais é o tema da expo-
sição de trabalhos, dos alunos das turmas 1 e 2 do 8º ano de escolarida-
de, que se encontra patente na sala de Geografia. Esta foi uma forma
de reflectir sobre a importância que o coberto vegetal do nosso plane-
ta, em forma de associação florestal, de formação arbustiva ou simples-
mente de formação herbácea, tem, como “casa” de muitas espécies
animais e vegetais. Aprecia-a.
 Faz de todos os dias do ano, ao longo da tua vida, Dias Mundiais das
Árvores e das Florestas já que elas, as mais variadas florestas da Terra,
para além de imensas riquezas que te proporcionam, como ser humano,                   Trabalho de Margarida Moreira, 8º1

são também o único habitat de imensas outras espécies animais e vege-
tais.
 Protege, conserva e, sempre que puderes, propaga a floresta. Planta
uma árvore no teu jardim, cuida dela e aprecia toda a fauna que a pro-
cura e que dela precisa para viver.
 Sê consciente. O que está a dar é respeitar e proteger o ambiente.




                                                                                       Trabalho de Marta Licínia, 8º2.




        Trabalho de: Sónia Calaça, 8º2.   Trabalho de: João Fernando, 8º2.




                                                    Trabalho de: Ana Cristina, 8º1.


19
Interpretar a Arte
      Visita de Estudo ao
      Museu de Arte Contemporânea


                   No passado dia 26 de Novembro as
                  turmas 5º1 e 6º4 realizaram uma visita
                  de estudo ao Museu de Arte Contem-
                  porânea no âmbito de Educação Visual
                  e Tecnológica, Área de Projecto, Histó-
                  ria e Geografia de Portugal e Formação
                  Cívica.
                   Os discentes puderam apreciar a
                  exposição de Arte Partilhada da Funda-
                  ção Milénio BCP onde tiveram o grande
                  privilégio e prazer de estar perante
                  obras de José Malhoa, Bordalo Pinhei-
                  ro, Almada Negreiros, Vieira da Silva,
                  Júlio Resende, Nadir Afonso, Cargaleiro,
                  Júlio Pomar, Paula Rego, José de Gui-
                  marães e tantos outros grandes pinto-
                  res.
                   Ao regressarem à escola, com a barri-
                  ga cheia de cultura, recriaram algumas
                  das obras observadas dando origem
                  aos trabalhos que estão agora em
                  exposição.


                                              A professora
                                            Alexandra Silva



20
Papoilas vermelhas                  Recebendo a Primavera

Papoilas vermelhas                  A madrugada do dia 20 de Mar-
De pétalas ao vento                ço trouxe consigo a fantástica Pri-
Clamam liberdade                   mavera. A estação das flores, dos
Através do Tempo.                  ninhos, da passarada que canta e
Brilhando ao sol                   que esvoaça, freneticamente, de
Dançam com a brisa                 um lado para o outro, dos dias cada vez mais longos,
Alegres, saúdam                    luminosos e quentinhos.
Quem as visualiza.                  Se para muitos de nós, humanos, a
Bramam de alegria                  estação mais importante é o Verão, a
Na árida paisagem                  Natureza não partilha dos nossos
Ondulam, volúveis                  gostos e sentimentos. Pela forma
Ao sabor da aragem.                como se engalana, se esmera em colorido, em activida-
Ano após ano                       de, em enfeites, em zumbidos e can-
Nos magros baldios                 torias, tudo aponta para uma recep-
Abanam bandeiras                   ção, em festa, a esta estação do ano.
Sondam desafios.                    Numa autêntica paleta de cores,
Velhas resistentes                 com nuances de amarelo claramente
Pouco exigentes                    dominantes, matizadas, aqui e ali de azul-celeste, ver-
Tenazes guerreiras                 melho, rosa, lilás, laranja…um autên-
Fortes, persistentes!              tico arco-íris, recebe, solene, esta
A todos alegram                    singular estação.
Do seu habitat                      Certamente que já te deste conta,
Estandartes vermelhos              quando caminhas na rua, quando
Há quem lhes escape?               passas de carro nas nossas estradas, quando contem-
Vermelho de sangue                 plas o que te rodeia que, do solo, dos taludes e até das
Branco de candura                  infímas brechas, que se abrem nas
Preto de mistério                  paredes de betão, surgem pequenas
Verde de bravura.                  plantas e arbustos. Que, de todas as
Inflamam corações                  formas e feitios, autênticos bouquêts
Em efémera existência              de flores, esvoançantes ao vento, se inclinam para ti,
Anunciam a Primavera               como se te quisessem saudar.
Eternas lições de sobrevivência!
                                    Não é bela esta estação do
                                   ano?

Ângela Silva,
                                              Ângela Silva


21
HISTÓRIA DE UM INSTRUMENTO MUSICAL…

                              Olá! Tal como na edição anterior do Jornal, estou de volta para te
                              apresentar mais um Instrumento Musical. Depois de conheceres
                              a Braguinha da ilha da Madeira, nesta edição vamos dar-te a
                              conhecer um Instrumento Musical da zona de Amarante, que é a
                              Viola Amarantina….




                                                Viola Amarantina

        A viola Amarantina é típica da zona de Amarante. É uma viola com características, em tudo, semelhan-
     tes à viola braguesa. Difere desta sobretudo pela forma da boca, em forma de dois corações recortados
     no tampo.
        Toca-se de "rasgado", do mesmo modo que a braguesa e é de timbre mais agu-
     do, de acordo com as exigências da "chula" e do seu instrumental, nomeadamente
     a rabeca.
        Os materiais utilizados na construção da viola são a nogueira e o pinho de flan-
     dres. Para o braço é usado o mogno. Os interiores são de casquinha ou choupo e a
     escala é feita em pau-preto.
                              A afinação (5 cordas duplas): Lá-Mi-Si-Lá-Ré.
                              A “Amarantina” é uma viola muito antiga, e ao contrário
                              do que sucede na generalidade das violas ditas "típicas", a
                              sua escala sobrepõe-se ao tampo.




                                                                                              Prof. Luís Alves



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Projecto “Começar Bem… do 4º para o 5º Ano”
                                                  5ª Edição

 O Serviço de Psicologia e Orientação da nossa escola inicia mais uma vez, este ano, o Projecto “Começar
Bem… do 4º para o 5º Ano!”, um projecto inovador que consiste na realização de diversas actividades com o
objectivo de apoiar o processo de transição entre o 1º e o 2º Ciclo do Ensino Básico.
 O projecto, que também se encontra a ser implementado noutras escolas da Região, vai já na sua 5ª edi-
ção. Este ano, pela primeira vez, os alunos do 8º ano que irão dinamizar as actividades com o psicólogo da
nossa escola, já beneficiaram, eles próprios, do projecto quando frequentavam o 4º ano. Aliás, foram os pri-
meiros alunos a beneficiarem desta intervenção. Talvez por esse facto e por muitos deles terem algum
irmão, primo ou familiar a frequentar o 4º ano, nunca como neste ano lectivo foram tantos os alunos do 8º
ano a aderirem a esta iniciativa. O grupo deste ano é constituído por 13 alunos, todos com uma enorme von-
tade de trabalhar e de dar o seu melhor. São eles a Ana Cristina, Ana Isabel, Ana Lídia, Catarina, Carlos, Dio-
go, Guilherme, Joana, Maria, Licínia, Pedro, Sandra e Sónia.
 O novo grupo já tem um nome, são os GAMS – Grupo de Apoio à Mudança com Sucesso. Todos eles estão
muito entusiasmados com a possibilidade de apoiarem os alunos do 4º ano nesta transição que é, para mui-
tos, um desafio difícil de enfrentar.
 Depois da selecção e preparação dos alunos do 8º ano em sessões que têm decorrido às quartas-feiras, às
13:30, na sala do Serviço de Psicologia e Orientação, no dia 17 de Março fomos todos juntos à escola primá-
ria dinamizar a segunda actividade do projecto que consiste no preenchimento de várias fichas, pelos alunos
do 4º ano, destinadas a levá-los a reflectir e a perspectivar a mudança do 4º para o 5º ano. No próximo ano
lectivo, contamos expor esses trabalhos na nossa escola, para que todos possam conhecer a opinião dos alu-
nos do 4º ano acerca da mudança. Foi com enorme satisfação que vimos os sorrisos e o entusiasmo desses
nossos futuros alunos nesse dia, quando nos receberam, pela primeira vez, na escola primária.
 Para o 3º período está prevista uma nova deslocação à escola do 1º Ciclo para lhes darmos a conhecer as
características da nossa escola; uma visita guiada dos alunos do 4º ano à nossa escola, com várias actividades
dinâmicas que serão preparadas em conjunto com a nossa animadora cultural e ainda uma acção de sensibi-
lização para os pais desses alunos sobre o tema da transição, na qual serão dados alguns conselhos bem
importantes.
 Em relação a esta 5ª edição do projecto tivemos uma ideia que vamos tentar pôr em prática no próximo
ano lectivo, que é a divisão do grupo dos GAMS pelas várias turmas de 5º ano, de maneira a que cada sub-
grupo possa ficar responsável por um aluno ou um grupo de alunos relativamente aos quais se verifique que
estão a ter dificuldades de adaptação à escola ou em risco de serem vítimas de comportamentos de bullying.
23
Trata-se de criar uma espécie de padrinhos ou tutores dos alunos do 5º ano que possam estar a revelar
algum tipo de dificuldades nesta fase de mudança.
 O Serviço de Psicologia e Orientação congratula-se pela preocupação em relação à transição e à ligação
com a Escola do 1º Ciclo ser já uma preocupação assumida por toda a escola e ambiciona o estabelecimento
de uma ponte consistente e regular com essa escola, de forma a começarmos bem o trabalho com todas as
turmas de 5º ano que recebemos pela primeira vez na nossa escola. Afinal, não nos podemos esquecer que,
se prepararmos bem os alunos para a mudança e se conhecermos bem esses alunos, mais facilmente existirá
uma adaptação mútua que irá contribuir para evitar o aparecimento de dificuldades maiores. Encaixa aqui,
na perfeição, aquele sábio ditado popular que nos diz que “mais vale prevenir do que remediar”…



                                       O logótipo criado pela Ana Cristina do
                                           8º 1 para o grupo dos GAMS




                   Os GAMS, numa das sessões de preparação das actividades do projecto



                                                                        O psicólogo do
                                                                        Serviço de Psicologia e Orientação
                                                                        Filipe Gomes


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Actividades de Orientação Escolar e Profissional
                                          para alunos do 9º ano
 À semelhança do que sucede todos os anos, também este ano lectivo,
o Serviço de Psicologia e Orientação encontra-se a dinamizar diversas
actividades destinadas especificamente aos alunos do 9º ano, com o
objectivo de apoiar o seu processo de tomada de decisão, quanto ao
futuro escolar e profissional, após a conclusão do 9ºano.
 Os alunos interessados inscreveram-se nas sessões e foram constituí-
dos dois grupos de trabalho para cada turma. As sessões têm periodici-
dade quinzenal e, nelas, são trabalhados vários temas como o auto-
conhecimento, a diferença entre tomada de decisão ao acaso e planea-
da, a descoberta dos interesses, das aptidões e das preferências profis-
sionais, a informação sobre as ofertas de educação e formação existen-
tes na Região, a exploração do mundo das profissionais e as caracterís-
ticas do 10º ano e do Ensino Secundário, entre outros.
 Está prevista para o dia 24 de Março, pelas 16 horas, na sala de ses-
sões da nossa escola, a dinamização de uma acção de sensibilização
para os pais e encarregados de educação relacionada com esta temática e que se intitula: “Como ajudar o/a
meu filho/a a decidir o futuro depois do 9º ano?”. Pretende-se através desta acção, sensibilizar todos os
pais e encarregados de educação para o papel que devem ter no apoio ao processo de tomada de decisão
                                      dos seus educandos, bem como informá-los sobre as ofertas de educa-
                                      ção e formação existentes na Região, ao nível do Ensino Secundário.
                                      Para o 3º período, tal como já vem sendo habitual, está ainda prevista
                                      a realização de uma visita de estudo a algumas das maiores escolas de
                                      formação profissional da Região. Através desta visita pretende-se dar a
                                      conhecer não só a oferta formativa dessas escolas mas também o seu
                                      modo de funcionamento, de maneira a possibilitar uma tomada de
                                      decisão mais consciente e realista com base na observação directa das
                                      características específicas de cada uma.
                                      Este ano lectivo, apesar de termos cerca de 50 alunos nas duas turmas
                                      do 9º ano, são apenas 20 os alunos que comparecem regularmente às
sessões, o que poderá ser um indicador importante do número de alunos que estão efectivamente interessa-
dos em perspectivar o seu futuro ao nível da continuidade dos estudos, após o 9º ano. Apesar de haver um
reduzido número de alunos interessados, aqueles que comparecem regularmente às sessões adoptam uma
postura dinâmica e mostram-se empenhados em recolher o máximo de informações que lhes permita efec-
tuar uma escolha adequada ao seu perfil vocacional, que conjugue simultaneamente as suas características
actuais enquanto alunos e as suas preferências e interesses por cursos ou profissões.
                                              O psicólogo do Serviço de Psicologia e Orientação Filipe Gomes
25
No final do primeiro período, realizou-se o Jantar de Natal para os docentes e funcionários da escola. Foi muito diver-
tido, houve troca de prendas e algumas surpresas à mistura.




 Para a organização deste jantar a Animação Cultural, teve a colaboração dos docentes Luís Alves e João
Mancelos na parte Musical, do docente Carlos Vieira na realização dos arranjos Natalícios e das docentes Isil-
da Tomás e Carla Leite, que prepararam um painel de Natal, em Estudo Acompanhado, com os alunos do 7º1
e 7º2.




26
Quanto à decoração da escola, para além dos enfeites do ano anterior que foram utilizados, criaram-se
novos enfeites, nomadamente bolas, árvores e fitas de natal.




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No dia 18 de Dezembro, no Centro Cívico do Caniçal, decorreu a Festa de Encerramento do 1º período lecti-
vo que foi um verdadeiro sucesso. Dela constaram canções, danças, orquestra, entrega de prémios, leitura
de poemas e de receitas natalícias, protagonizadas pela nossa comunidade discente e docente e também por
artistas e outros elementos da comunidade local que foram convidados.
 A decoração do espaço, contou com a colaboração dos docentes da nossa escola: João Mancelos, José Rui
Cadavez e também de alguns docentes da escola do primeiro ciclo do Caniçal.

                                           FESTA DE NATAL




                                                                     Orquestra – turma 5º2




                                 Poema de Natal – declamado a várias vozes
28
Dança - Alunas do 7º1




           Dança - Alunas do 6º1/6º3




     Apresentação de um livro -        Canção de Natal - Alunas da          Leitura – Receita Broas de Mel
        Luís Alexandre 9º1                modalidade de Canto



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Entrega de Prémios -                           Entrega de Prémios - Activida-
              Olimpíadas da Matemática                                   de Interna




           Grupo Convidado – Alegria de Viver                   Grupo Convidado – Crasy Dancers



 Durante o segundo período a animação cultural, contou com a colaboração de muitos os grupos disciplina-
res, clubes e projectos. Com o finalidade de concretizar as actividades programadas, realizaram-se as seguin-
tes comemorações:


     Dia de Reis
 No dia 13 de Janeiro, realizou-se a Comemoração do Dia de Reis, contando com a colaboração dos docen-
tes de Educação Musical, João Mancelos e Luís Alves, juntamente com as turmas do 5º3 e 5º6 e com os alu-
nos da modalidade de Canto.


30
Após a actuação dos mesmos, foi servido bolo-rei, juntamente com chás de ervas, cedidas pelo Clube de
Hábitos de Vida Saudável.


 Dia da Amizade
 No dia 10 de Fevereiro, comemorou-se o Dia da Amizade, contando com a colaboração do grupo de Inglês
da nossa escola juntamente com um grupo de alunos do 2º e 3º Ciclos, que procederam à leitura em Inglês
de poemas sobre a amizade.




 Carnaval na Escola
 No dia 12 de Fevereiro, realizou-se a actividade “ Carnaval na Escola”, que contou com o seguinte progra-
ma:




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No que concerne ao Desfile de Máscaras, participaram 14 turmas. O júri que teve como objectivo avaliar a
criatividade da máscara facial, escolheu as seis melhores turmas. Como prémio as turmas receberam certifi-
cados.




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O Jogo de Futebol Professoras/Alunas, contou com a participação de oito docentes contra a turma do 9º2.
O resultado foi a favor das discentes.




 O Concurso de DJs contou com a colaboração dos docentes de Educação Musical, João Mancelos e Luís
Alves. Participaram seis alunos dos diferentes ciclos. Foi fantástico!




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De seguida, realizou-se o Jogo de Futebol Professores/Alunos, contou com a participação de nove docen-
tes contra a turma do 9º2. O resultado foi a favor dos docentes.




 A actividade de Carnaval, na escola, contou ainda com a participação de alguns funcionários, bem disfarça-
dos.




 Foi evidente uma grande afluência, por parte de toda a comunidade escolar, às actividades de carnaval que
a escola realizou.




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Dia Internacional da Língua Materna

 No dia 03 de Março, comemorou-se o dia Internacional da Língua Materna contando com a colaboração
do grupo de Português da nossa escola, juntamente com duas alunas das nossas alunas: a aluna Ana Sofia,
do 9º1, que viveu algum tempo da sua infância em Jersey e a Andreine, do 7º1, natural do Equador. Cada
uma delas fez referência às dificuldades que sentiram quando chegaram ao nosso país. Foi muito interessan-
te!




 As docentes responsáveis do projecto EQUAL, também não deixaram de participar neste dia, pronunciando
– se sobre a linguagem verbal e não verbal, pela “Igualdade de Oportunidades”, entre rapazes e raparigas.




 Foram servidos bolos, juntamente com chás de ervas, cedidas pelas docentes do Clube de Hábitos de Vida
Saudável.

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Dia da Mulher

 No dia 10 de Março, comemorou-se o Dia da Mulher, contando com a colaboração do projecto EQUA e
com a maioria dos grupos disciplinares que participaram na leitura de uma frase alusiva ao mesmo. Foi visua-
lizado um PowerPoint sobre o manifesto deste dia.




 Gostaria de agradecer a toda a comunidade escolar: professores, funcionários e alunos, toda a disponibili-
dade e colaboração que mostraram durante este 2º período para a realização das actividades programadas.
                                                                                      A Animadora Cultural
                                                                                               Susana Alves

36
O Desporto Escolar, na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Caniçal, iniciou os seus campeonatos escolares e
concentrações, no início do segundo período, no qual praticamos todas as competições, não averbando fal-
tas de comparência.
 Saliento que os alunos participaram nas actividades de uma forma significativa, demonstrando alegria, boa
disposição e empenho na realização das provas. O sucesso das actividades desenvolvidas depende da colabo-
ração dos diversos intervenientes da comunidade escolar.
 No terceiro período, retomaremos as competições como também teremos a Semana do Desporto Escolar
que vai decorrer entre os dias 27 e 30 de Abril.
 A Madrinha que vai representar a escola, na Cerimónia de Abertura da Festa do Desporto Escolar é aluna
Gabriela Nunes da turma do 9º2. A escolha recaiu sobre a mesma pelo facto de ser atleta da Selecção Madei-
ra de Ténis de Mesa e pelos seus êxitos escolares.

 Desejo a todos muitos êxitos!

                                                                        A Coordenadora do Desporto Escolar
                                                                                                  Susana Alves




 O Ténis-de-mesa, durante este segundo período, iniciou a competição externa, no âmbito da qual foram
realizadas três concentrações nos diferentes escalões: Infantis, Iniciados e Juvenis, que decorreram na Escola
Básica e Secundária de Santa Cruz.
 Os nossos atletas tiveram uma prestação fantástica. Obtivemos as seguintes classificações:

                                                                        ESCALÃO JUVENIS
                    ESCALÃO JUVENIS
                                                              Roberto Sousa CEF               1º Lugar
       Nicolau Alves 9º2              4º Lugar

       António Alves 7º3              6º Lugar


       Elias Remesso 9º1              8º Lugar

       Jorge F. Silva 8º1             9º Lugar

        José Manuel 9º2               10º Lugar

        Paulo Alves 9º1               14º Lugar



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ESCALÃO INICIADOS - Masculino
                                                ESCALÃO INICIADOS - Feminino

       Ivo Calaça 8º1           1º Lugar     Gabriela Nunes 9º2           1º Lugar

     José D. Sousa 8º1          4º Lugar

     João Sidónio 9º1           6º Lugar


     Giorgio Nunes7º1           8º Lugar

     Ruben Sousa 8º2            9º Lugar

      Roberto Vaz 7º3           10º Lugar

 João Duarte Dias 6º2           14º Lugar

     Cândido Nunes 7º3          23º Lugar




            ESCALÃO INFANTIS - Masculino
                                                ESCALÃO INFANTIS - Feminino
     João D. Santos 6º4          5º Lugar     Sara Alves 6º3             1º Lugar
                                             Mónica Telo 6º4             9º Lugar
     Miguel Ângelo 6º3           6º Lugar
                                             Carla Spínola 6º4          10º Lugar
     José M. Santos 7º2          8º Lugar    Renata Sousa 5º5           14º Lugar

      Gabriel Melim 7º2          9º Lugar

      João Marçal 6º4            11º Lugar

      Sérgio Silva 7º2           13º Lugar

      Vítor Gomes 5º2            17º Lugar

      Décio Santos 5º2           27º Lugar

     José T. Freitas 6º4         30º Lugar


                                                                                     Parabéns!!
                                                        A orientadora de equipa: Susana Alves

38
Nos dias 16 e 30 de Janeiro de 2010, realizou-se a 1ª concentração de Badminton da zona Este. Os alunos mostraram-
se empenhados ao longo de todos os jogos disputados, o que se reflectiu nas classificações obtidas:

                                                   MASCULINOS
                            Infantis                                             Iniciados

        Ranking               Nome               Turma        Ranking                Nome                Turma
             4       Carlos Filipe Nunes           7º1           13        Manuel Possidónio               5º6

             7       João Bruno Sousa              7º1           20        Sérgio Costa                    8º2

             19      Leonardo Calaça               6º3                            Juvenis

             26      Mário Nunes                   6º3        Ranking                Nome                Turma
             34      João Miguel Nunes             6º3           15        José Diogo Alves                8º1

             37      Emanuel Moniz                 6º3
             41      Luís Alves                    5º5
             44      Hugo Vidinha                  6º3

                                                    FEMININOS
                          Infantis                                                 Juvenis

     Ranking                Nome                 Turma       Ranking                  Nome                  Turma
         5        Carolina Isabel Freitas          7º2          3         Sara Cristina Câmara                7º3
         8        Mafalda Nascimento               6º1
        14        Carla Raquel Calaça              7º2

 No passado dia 10 de Março de 2010 realizou-se um torneio interno de Badminton onde se sagraram vencedores, em
iniciados/juvenis, os alunos: José Manuel, do 9º2 e Sara Câmara, do 7º3. Por realizar encontra-se ainda a finalíssima
de infantis que será disputada entre os alunos João Bruno e Carlos Filipe, ambos do 7º1.




 De realçar que ainda faltam decorrer duas concentrações de apuramento dos alunos para a concentração final, que
decorrerá durante a Festa do Desporto Escolar, e que estão marcadas para 17 e 24 de Abril de 2010.

                                                                        A orientadora de equipa – Prof. ª Alexandra Prioste

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Neste segundo período, teve inicio o desporto escolar. Pois bem, na tua escola existe uma Equipa de volei-
bol Iniciadas, que é constituída por: Catarina Leonor Melim, 8º2; Ana Sofia Spínola, 9º1; Elsa Santos Sousa e
Alice Nunes, 9º2; Linda Inês Freitas, Ana Cristina Alves, Margarida José Moreira , 8º1 e recentemente refor-
çada pela aluna Sara Maria Moniz, também do 8º1. Além destas atletas, temos ainda a ajuda dos seguintes
alunos: Hélder Calaça, Luís Melim e José Manuel Silva, todos do 9º2, que acompanham sempre a equipa,
desempenhando as funções de árbitros.
 Cumpridas duas jornadas, a “NOSSA EQUIPA” está desde já de Parabéns, pois encontra-se na segunda posi-
ção, com 16 pontos, os mesmos do líder do grupo - o Porto da Cruz. Na terceira posição situa-se a equipa B
do Machico com 14 pontos, e por fim está o Caniço com 12.
 Restam ainda realizar duas jornadas que foram adiadas devido aos acontecimentos ocorridos no passado
dia 20 de Fevereiro. Numa dessas Jornadas, o jogo que opõe a “NOSSA EQUIPA” ao Porto da Cruz, irá decidir
qual a equipa vencedora do grupo.
 Esta Equipa vai ainda participar na festa/semana do Desporto Escolar, em representação da nossa escola.
 Em meu nome pessoal enquanto responsável pelo núcleo, aproveito para dar os parabéns a todas as atle-
tas e árbitros pelo trabalho realizado até ao momento, pois devido aos horários dos treinos, e tendo em con-
ta que grande parte das alunas está no 9ºano, nem sempre é possível treinar da melhor forma possível, mas
nos jogos, a “NOSSA EQUIPA” tem demonstrado bastante atitude, empenho e dedicação em defender a nos-
sa escola. Merecem pois os nossos sinceros PARABÉNS…
                                                                       O Orientador de Equipa: João Santos




 No ano lectivo 2009/2010, o Núcleo de Judo,
sob a orientação do professor Ricardo Chíxaro,
funciona às 4ª feiras, das 16h00m às 17h30m e às
5ª feiras, das 10h50m às 12h30m.
 Actualmente encontram-se inscritos os alunos
José Manuel (5º6), Quim (5º6), Hugo (5º6), Paula
(5º3), Pedro (5º3), Victor (5º3), Christian (5º3),
Leandro (5º5), André (5º5), Pedro (5º5), Lino
(7º3), Carlos (7º3), Paulo (7º3) e Jéssica (9º2).




40
Podemos encontrar diferentes modelos de competição. Assim temos o troféu
                                 individual, o troféu técnico, o torneio por equipas e os estágios. O objectivo prin-
                                 cipal deste núcleo passa por proporcionar aos alunos momentos de convívio
                                 entre os núcleos de Judo do Desporto Escolar, para que estes possam evoluir na
                                 sua postura e técnica de combate. A próxima competição realizar-se-á no dia 17
                                 de Abril, na escola Bartolomeu Perestrelo. Relativamente à festa do Desporto
                                 Escolar, as competições decorrerão no ginásio da Escola Jaime Moniz, nos dias 29
                                 e 30 de Abril. Até lá, os nossos alunos continuam a treinar para representar a nos-
                                 sa escola com dignidade e respeito.
                                 No final do ano, iremos propor a aluna Jéssica Santos, do 9º2, para a subida de
                                 graduação, isto é, passagem de cinto.
                                                                             O Orientador de equipa – Ricardo Chíxaro




                                                        O Núcleo de Voleibol Infantis femininos, dirigido pelo
                                                        Professor Ricardo Chíxaro, funciona às 5ªs e 6ªs fei-
                                                        ras, das 13h30m às 15h00m.
                                                        Encontram-se inscritos até à data as seguintes alunas:
                                                        Mafalda (6º1), Marta (6º1), Virgínia (6º1), Daniela
                                                        (5º3), Vanessa Sofia (5º3), Carolina (7º2), Dânia (5º6),
                                                        Carla Daniela (6º2), Maria Isabel (5º5), Joana Luísa
                                                        (5º5), Daisy (5º5), Tânia (5º5), Joana Patrícia (5º5),
                                                        Cláudia (5º1), Sofia (5º1), Marta (5º1), Teresa (5º1),
                                                        Margarida (5º1), Carolina (7º2) e Sara (7º2).



 Dado o elevado número de alunas inscritas neste
núcleo, optámos por criar duas equipas. Neste escalão
etário, o voleibol é realizado num campo reduzido,
jogando-se desta forma, dois contra dois.
 No passado mês de Fevereiro realizou-se a 1ª concen-
tração de voleibol no pavilhão de Machico, tendo-se
registado um excelente resultado por parte da equipa A,
que alcançou o primeiro lugar do pódio. Relativamente à
equipa B (constituida apenas por alunas de primeira
época), bateu-se bravamente contra as outras escolas. A
próxima concentração será realizada no dia 17 de Abril.

41
Neste ano lectivo o tema para a abertura da Festa do Des-
porto Escolar será “A vida na terra e no céu”. Comemorar o
Ano Internacional da Astronomia é o objectivo principal da
temática que o desporto escolar apresenta para a cerimónia,
que irá decorrer no dia 27 de Abril de 2010, no estádio dos
Barreiros. Numa interacção pedagógica aluno/ Mundo/ uni-
verso, o espectáculo irá, de forma progressiva, revelar
alguns aspectos que a ciência tem descoberto a nível da nos-
sa relação com o espaço que nos rodeia, as consequências
destas relações e a forma de transferir as grandes lições do
Cosmos para as nossas vidas.




                                                               A Escola Básica dos 2/3 Ciclos do Caniçal irá
                                                               fazer parte desta grande festa que conta com
                                                               cerca de 2000 alunos das várias escolas da
                                                               Região Autónoma da Madeira. Os ensaios
                                                               estão a decorrer no ginásio da escola e os horá-
                                                               rios são os seguintes: 4ª feiras das 14h00m às
                                                               15h00m e 6ª feiras entre as 15h30m e as
                                                               17h30m.




                                                                    O Orientador de equipa – Ricardo Chíxaro



42
A Actividade Interna procurou, durante este 2º período, proporcionar aos alunos diversos torneios inter-
turmas (colectivos), onde os mesmos puderam testar as suas capacidades individuais e colectivas em várias
modalidades desportivas, tais como: Andebol, Voleibol, Bas-       CLASSIFICAÇÃO: VOLEIBOL
quetebol (Compal 3x3 Fase escola e Fase Este) e Futsal.
             CLASSIFICAÇÃO: ANDEBOL




                                                                      1º LUGAR (2º Ciclo Fem.)




               1º LUGAR (Femininos) - (9º1)




                                                                      1º Lugar (2º Ciclo Masc.)




               1º LUGAR (2º Ciclo) - (5º6)

                                                                      1º Lugar (3º Ciclo Fem.)




                1º Lugar (3º Ciclo) - (9º2)                        1º Lugar (3º Ciclo Masc.)

43
Realizamos também a Fase “Escola do Compal 3x3” para apurarmos as diversas equipas que iriam represen-
tar a nossa escola na Fase Este desta competição.




Finalmente, no passado dia 24 de Fevereiro de 2010, no Pavilhão Gimnodesportivo do Caniçal, decorreu a
Fase Este do Compal 3x3 onde participaram diversas equipas da nossa escola tendo algumas delas ficado
apuradas para representar a Escola na Fase Final que se realiza no Funchal:




44
Nos dias 03 e 10 de Março decorreram os jogos Inter-turmas de Futsal Feminino, cujos resultados ire-
mos divulgar posteriormente. Alguns registos do evento:




                                           Os prémios aos vencedores, serão entregues em data a divulgar.
                                                                         Os docentes da Actividade Interna
                                                                             Daniel Freitas e Nuno Matado


45
A Modalidade de Dança, na escola, durante este período teve uma prestação muito significativa.
 Participou na festa de Natal com duas danças: a dança “Lava as Mãos” com as alunas do 6º1 e do 6º3 e a
dança “Jey Hoo” com alunas do 7º1.




                         Alunas do 7º1                           Alunas do 6º1 e do 6º3

 A dança “Lava as Mãos”, foi um desafio feito pela docente Ana Cunha, com o fim de dar a conhecer os cui-
dados a ter para não contrairmos a Gripe A. Esta dança foi levada à RTP no dia seis de Janeiro.




 No dia quatro de Fevereiro, a modalidade de Dança participou com uma dança intitulada “ Segurança para
todos”, com as alunas do 6º1 e do 6º3, na comemoração do Hastear das Bandeiras da Prevenção Rodoviária
e do Programa Eco – Escolas.




46
No dia 16 de Março, estivemos presentes no Encontro Regional da modalidade de Dança. Este foi realizado
no Funchal, na Escola do Salesianos. Participamos com a dança “Lava as Mãos”, tendo como protagonistas as
alunas do 6º1 e 6º3.




 Também no dia 16 de Março as alunas da modalidade de Dança, da turma do 7º1, participaram no Encontro de Edu-
cação Moral Religiosa e Católica, com uma dança Pop Rock.




 Já estão a decorrer os ensaios para o Musica EB, a realizar-se durante o mês de Junho. Quem estiver inte-
ressado é só dirigir-se à professora Susana Alves, responsável pela modalidade.
 Fica o desafio… Inscreve-te!
                                                            A Responsável pela Modalidade de Dança: Susana Alves

47
No passado dia nove de Março a Modalidade de Teatro participou no IV Encontro Regional de Expressão
Dramática/Teatro, no Auditório da RDP, no Funchal.
 Os alunos da Modalidade puderam representar a escola com a encenação da peça “A História da Pascoali-
na”. Esta é uma peça adaptada pelos próprios alunos a partir de um texto de autor desconhecido, cedido
pela equipa do Projecto Agir para a Igualdade.
 Como forma de apoio e de companheirismo, juntamente com o pequeno grupo de actrizes, foram alunos
das turmas do 5.º4 e do 6.º1.




                                                                              Com a elefanta Pascoali-
                                                                              na aprendemos que o
                                                                              caminho da felicidade é
                                                                              também o caminho da
                                                                              liberdade.




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CLUBE HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEL
          Olá a todos (as)!
          Esperamos que estejam cheios de energia, alegria e óptima disposição e que o Clube Hábitos de
     Vida Saudável tenha continuado a satisfazer o apetite dos devoradores de delícias saudáveis e dos
     curiosos que espreitam de lado os paladares vitaminados.
          O 2.º período foi fresco e poucas foram as visitas do Sol. Por isso, sempre que o fresquinho aper-
     tar, põe mãos à obra e descobre como o forno lá de casa pode ser o teu melhor amigo. Além de
     aquecer, pode mesmo devolver-te receitas deliciosas!

                                                                  Reparem bem como a Joana e o Leonar-
                                                              do do 5.º6 se divertiram na Festa de Natal a
                                                              contar-nos como se preparam Broas de Mel
                                                              com Nozes...




                                                     Para acompanhar as Broas de Mel com Nozes, nada
                                                   melhor do que uma infusão/chá bem quentinha/o. Pois
                                                   bem, na semana de 18 a 22 de Janeiro, na compra de
                                                   sandes e croissants, pudeste provar infusões de hortelã,
                                                   funcho, casca de limão, erva doce e casca de laranja.


          Lembrando os mais esquecidos que “TUDO TEM
       ÁGUA” , os amigos do clube elaboraram este colorido
       cartaz .




                                                               A Semana dos Sumos Naturais que decorreu
                                                            entre 8 a 12 de Fevereiro de 2010, foi recebida
                                                            com todo o entusiasmo! Além das habituais pro-
                                                            moções, alertou-se para os benefícios de alguns
                                                            frutos.

        O Clube Hábitos de Vida Saudável associou-se ainda à Animação Cultural. As infusões de funcho e hor-
     telã espalharam o seu aroma pela Sala de Professores/as, no âmbito das Comemorações do Dia de Reis e
     do Dia internacional da Língua Materna.

                 Vem connosco e torna-te membro dos amigos deste clube! Às terças feiras, pelas 9h00, na
               sala 1.15 , adicionamos os seguintes ingredientes: convívio, boa-disposição, criatividade…
               Abraço vitaminado e até breve!

49
Programa Eco-Escolas
 O Programa Eco-Escolas é um Programa Internacional que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de
qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental. Fornece fundamentalmente metodologia, for-
mação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola.
 Este programa insere-se no âmbito da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) que promove actividades de sensi-
bilização e educação para o Desenvolvimento Sustentável. Pretende encorajar acções, reconhecer e premiar o trabalho
desenvolvido pela escola na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da
comunidade, que requer o envolvimento de toda a comunidade escolar, pretendendo assim motivar para a necessida-
de de mudança de atitudes e adopção de comportamentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e
comunitário.
 Os temas a desenvolver são: água, resíduos, energia e alterações climáticas, biodiversidade e ruído.
 No âmbito do Programa, a nossa escola também vai participar na ”Escola da Energia 2010”, que é um projecto direc-
cionado para as Eco-Escolas portuguesas e visa promover os temas relacionados com a Energia, no sentido de uma
maior reflexão sobre o assunto, na procura de soluções para as questões ambientais que se colocam actualmente, em
relação ao consumo energético. Em resumo, um dos principais objectivos é alertar para a necessidade de se alterarem
comportamentos, no que concerne ao actual consumo energético e às suas repercussões para o Ambiente e, conse-
quentemente, para a qualidade de vida das populações.
 A nossa escola participa neste programa desde o ano lectivo 2000/2001, tendo desde então, sido galardoada com a
Bandeira Verde, como reconhecimento de todo o trabalho e esforço desenvolvidos, ao longo de cada ano lectivo de
participação no referido programa.
 No âmbito do trabalho desenvolvido no ano lectivo anterior, coordenado pelas docentes Vânia Mendes e Ângela Sil-
va, foi atribuída à nossa escola a Bandeira Verde e o certificado de bom desempenho ambiental, pela Associação Ban-
deira Azul da Europa. Sendo assim, no passado dia 4 de Fevereiro, foi com muito orgulho que a nossa comunidade
escolar esteve reunida na cerimónia do hastear da Bandeira Verde, que contou com a presença, entre outras entida-
des, do Director Regional de Educação e de representantes da Direcção Regional do Ambiente.
 A cerimónia teve início na biblioteca da escola, com a actuação de um grupo de alunos que tocaram duas músicas,
utilizando instrumentos feitos a partir da reutilização de resíduos. Houve ainda uma exposição dos trabalhos elabora-
dos no âmbito do referido Programa e a actuação de um grupo de alunos que apresentaram uma dança alusiva ao
tema.
 Seguidamente, foi hasteada a Bandeira Verde2008/09 no átrio da escola, ao som do Hino da Madeira, cantado por
um grupo de alunos pertencentes à “Modalidade de Canto “ da escola.




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O SABICHÃO - 2.º PERÍODO

  • 1. O Jornal da Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos do Caniçal Janeiro - Março 2010 Pág. 37 - 42 Pág. 23 - 25 Pág. 52 Pág. 50 - 51 Pág. 62 Pág. 26 - 36 Pág. 46 - 47 Pág. 22 Pág. 43 - 45 Pág. 56 - 57 Contos Tradicionais Pág. 9 - 12 SUGESTÕES DE CINEMA Pág. 64 Pág. 65 - 67 Pág. 49
  • 2. EDITORIAL Cá estamos nós, com muito orgulho, a partilhar com toda a comunidade educativa, muito do trabalho que é feito na comunidade escolar. Dos vários quadrantes escolares, curriculares e não curriculares, em forma de produção escrita, de expo- sições, comemorações, visitas e/ou de actividades representativas, muito do empenho, da colaboração e do “amor à arte” da nossa comunidade discente e docente foi reunido em mais um Sabichão. É a nossa Escola, viva, em velocidade de cruzeiro, fervilhando de ideias, de iniciativas, de “trilhos” de aprendizagem calcorreados. Pequenas-grandes eta- pas que, com tenacidade, com rédeas fortes, os nos- sos alunos vão percorrendo, orientados pelos respec- tivos actores educativos. Apesar de “Páscoa” ser sinónimo de renovação, de renascimento depois da morte, do surgir da vida do meio das cinzas, este é um Sabichão pujante de vida e produtividade, mostrando a forma como a comuni- Nesta edição: dade educativa “imprime” a sua tarefa comum, reuni- da em torno de um único objectivo: preparar os seus O que fazem os alunos ........................... 3 - 20 jovens para o futuro. O que fazem os professores/Serviços especiali- Mas, porque depois de picos de trabalho árduo vêm zados ...................................................... 21- 25 sempre pequenos períodos de pausa, cá estão, mes- Alunos/Professores ............................... 26 - 57 mo à porta, as tão merecidas férias da Páscoa. Umas Cultura .................................................. 58 - 59 férias felizes e energeticamente regeneradoras é o Curiosidades/actualidade ..................... 60 - 62 que deseja, a toda a comunidade escolar, a equipa Passatempos ......................................... 64 - 67 coordenadora do Sabichão. FICHA TÉCNICA COORDENAÇÃO: Ângela Silva, Eurico Santos e Idalina Sousa Apoio Técnico: Dúlia Silva COLABORADORES: Alexandra Prioste, Armando Pinho, Ângela Silva, Arlete Franco, Carla Leite, Carlos Vieira, Carmo Farinha, Cris- tina Aguiar, Daniel Freitas, Emanuel Gaspar, Filipe Gomes, Idalina Sousa, Isabel Sarmento, Isilda Tomaz, João Calaça, João Mance- los, João Paulo Câmara, João Santos, Luís Alves, Manuela Alexandra Silva, Maria Manuela, Marlene Martins, Miguel Ângelo, Nuno Matado, Nuno Reis, Nuno Santos, Ricardo Chíxaro, Rui Teixeira, Sara Rocha, Susana Alves, Sérgio Jesus, Teresa Camps, Vânia Mendes. AGRADECIMENTOS: Agradecemos a todos - alunos, professores, funcionários - que tornaram possível a realização do Jornal Esco- lar “Sabichão”. 2
  • 3. A tradição ainda é o que era!!! Uma vez mais, a escola vestiu-se a rigor para receber o Natal. Para ajudar à decoração, as turmas do 5º1, 5º5 e 6º4 criaram elementos natalícios dos quais estrelas tridimensio- nais, painel com árvore de natal e presentes e um conjunto de árvores de natal tridimen- sionais que nasceram da proposta: Era uma vez um bosque de natal encantado. Prof. Alexandra Silva 3
  • 4. Aspectos da decoração de Natal feita pelas turmas do 5º1, 5º5 e 6º4 . 4
  • 5. As Migrações História de Portugal Portugal tornou-se oficialmente uma nação inde- pendente em 1143. É um país localizado no sudoeste da Europa, cujo terri- tório se situa na zona oci- dental da Península Ibérica e As migrações podem distinguir-se quanto ao em arqui- espaço, podendo ser internas ou externas e através p é l a g o s , da duração, podendo ser temporárias, definitivas, no Atlânti- sazonais, semanais ou diárias. Também podemos dis- co Norte. tinguir as migrações quanto à forma, se são legais, O território português é delimitado a Norte e a clandestinas, voluntárias ou forçadas. Leste por Espanha e a Sul e Oeste pelo Atlântico, e As migrações apresentam fluxos migratórios. compreende a parte continental e as regiões autóno- Estes fluxos migratórios têm consequências nas mas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira. áreas de chegada e nas áreas de partida dos migran- Durante os séculos XV e XVI, Portugal foi uma potên- tes. cia mundial económica, social e cultural, constituindo As causas dos fluxos migratórios podem ser: -se o primeiro e o mais duradouro império colonial naturais, religiosas, económicas, políticas, étnicas ou de amplitude global. sociais. É membro das Nações Unidas e da União Euro- Portugal também tem sido palco de grandes peia. fluxos migratórios. Até finais do século XX predomi- Os arquipélagos da Madeira e dos Açores situam- naram os emigrantes. Na actualidade Portugal possui se em pleno oceano Atlântico: a Madeira a sudoeste muitos imigrantes. de Portugal continental e os Açores a oeste. Em todo o mundo existem áreas de Emigração A colonização da Madeira iniciou-se em 1425 e a (movimento de saída de pessoas de um país para dos Açores em 1439, por iniciativa do Infante D. Hen- outro) e áreas de Imigração (entrada de pessoas num rique. país que não é o seu). D. Afonso Henriques “ O conquistador” (25 Julho de 1111- Guimarães – 6 Dezembro de 1185- Coim- bra), casou com D. Mafalda de Saboia. Ana Freitas / 9º1/Nº2 Elaborado por: Ana Lúcia Costa de Sousa, nº 1, 5º3 Catarina José Cabral Remesso, nº 3, 5º3 Christian Fernando Marques Zerega, nº4, 5º3. 5
  • 6. COMBATER O AQUECIMENTO GLOBAL – A CONFERÊNCIA DE COPENHAGA Para combater o aquecimento global deu-se a Conferência de Copenhaga que teve lugar entre os dias 7 e 18 de Dezembro de 2009, em Copenhaga, capital da Dinamarca. O objectivo da Conferência era o de limitar o aquecimento global a menos de 2°C acima da tempe- ratura pré-industrial, dado existirem fortes indícios científicos de que as alterações climáticas constituirão um perigo para além daquele limiar. O acordo de Copenhaga devia, não só estabelecer metas mundiais para a redução das emissões, mas também proporcionar uma base para o reforço da capacidade de adap- tação de cada país às alterações climáticas. Na Conferência de Copenhaga, convocada pela Organização das Nações Unidas (ONU), participaram 192 delegações de países, 120 chefes de Estado e de Governo, cerca de 15 mil delegados e o próprio Secre- tário – Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. O primeiro-ministro português, José Sócrates, também par- ticipou. Para permanecermos abaixo do limiar dos 2°C, é necessário que as emissões à escala mundial atin- jam o seu máximo antes de 2020, descendo em seguida, até 2050, para menos de 50% dos níveis de 1990. Para este efeito, são necessárias medidas tanto dos países em desenvolvimento como dos desenvolvidos. Os países desenvolvidos devem liderar o processo, reduzindo as suas emissões colectivas até 30% dos níveis de 1990, no horizonte de 2020. A União Europeia deu o exemplo, ao comprometer-se a reduzir em 30% as suas emissões se outros países desenvolvidos se vincularem a cortes comparáveis, e aplicou já as medidas tendentes a diminuir em 20% as suas próprias emissões (IP/08/1998). A comunicação da UE apresentada na Conferência propõe parâmetros específicos para assegurar que as metas nacionais envol- vam um grau de esforço comparável. Todos os países da OCDE e os seus Estados-Membros, bem como os países candidatos à adesão e os potenciais candidatos, devem estabelecer metas de emissão. Os países em desenvolvimento, com excepção dos mais pobres, devem, até 2020, limitar o cresci- mento das suas emissões colectivas a 15-30% abaixo dos níveis correspondentes ao cenário de ausência de medidas específicas. Para o efeito, impõe-se uma rápida diminuição das emissões resultantes da desflores- tação tropical (IP/08/1543). Estes países devem comprometer-se, até 2011, a adoptar estratégias de desenvolvimento com baixa emissão de carbono, abrangendo todos os principais sectores emissores. Haverá um novo mecanismo internacional para avaliar estas estratégias e casar as acções propostas com um apoio externo adequado. Para que as emissões possam ser reduzidas, o investimento adicional líquido à escala mundial poderá ter de subir para cerca de 175 mil milhões de Euros, por ano, em 2020. Os países em desenvolvi- mento necessitarão de mais de metade deste montante. Até 2020, as acções levadas a cabo nestes países terão, na sua maioria, baixos custos – senão lucros –, devendo ser financiadas a nível interno. O apoio financeiro internacional a acções que excedam as capacidades internas de um país deve provir de fontes como os fundos públicos e os mecanismos internacionais de crédito para o carbono. O acordo de Copenhaga deve igualmente prever um quadro de ajuda aos diversos países na adap- tação às alterações climáticas inevitáveis. A todos os países, desenvolvidos ou em desenvolvimento, deve ser exigida a elaboração de estratégias nacionais para a adaptação. Os mais vulneráveis dos países menos desenvolvidos e dos pequenos Estados insulares em desenvolvimento devem receber apoio para a adapta- ção. A UE deve estudar potenciais fontes inovadoras de financiamento internacional baseadas no princí- pio do «poluidor-pagador» e na capacidade de pagamento. Uma parte das receitas dos Estados-Membros obtidas com o leiloamento no âmbito do sistema de comércio de licenças de emissão da UE poderá tam- bém ser utilizada para apoiar os países em desenvolvimento. Portugal vai contribuir com 12 milhões de Euros anuais, durante 3 anos, para o fundo de apoio dos países mais pobres que têm de atingir as metas ambientais da Cimeira de Copenhaga. Trabalho elaborado por: Décio Martins, nº9, 9º1. 6
  • 7. O sismo do Haiti foi um fenómeno natural catastrófico que teve o seu epicentro a cerca de 25 quilóme- tros da capital haitiana, Port-au-Prince, e foi registado às 16h 53min e 10 segundos do horário local, na terça- feira, 12 de Janeiro de 2010. O abalo alcançou a magnitude de 7,0 na escala de Richter e ocorreu a uma pro- fundidade de 13 km, muito próximo da superfície terrestre. Este terramoto teve origem num movimento horizontal das placas tectónicas das Caraíbas e Norte-Americana. Estima-se que cerca de 3 milhões de pessoas foram afectadas pelo sismo. O primeiro-ministro haitiano garante que há mais de 100 mil mortos. Milhares de construções, incluindo os elementos mais significati- vos do património de Port-au-Prince como o Palácio Presidencial, o edifício do Parlamento, a Catedral de Notre-Dame de Port-au- Prince, a principal prisão do país e todos os hospitais, foram des- truídos ou gravemente danificados. O terramoto causou grandes danos, principalmente em Port-au- Prince, Jacmel e outros locais deste país. O governo haitiano anunciou, em 21 de Janeiro, que cerca de 80 000 corpos foram enterrados em valas comuns. O impacto provocado pelo sismo foi tão forte que há quem o compare ao impacto de 30 bombas ató- micas. Com a diminuição dos resgates, as assistências médicas e sanitárias tornaram-se prioritárias. Os atrasos na distribuição de ajuda levaram a apelos raivosos de trabalhadores humanitários e sobreviventes, e alguns furtos e violências foram observados. Muitas pessoas foram resgatadas dos escombros. A última foi resgatada com vida, quase quatro sema- nas após o sismo, deixando toda a gente espantada com este fenómeno. David Melim, 9º2. 7
  • 8. Vaga de frio polar afectou o Hemisfério Norte entre Dezembro de 2009 e Janeiro de 2010 A vaga de frio que se verificou, entre Dezembro do ano Na Mongólia (Ásia), um comboio ficou bloquea- passado e Janeiro do com 1400 passageiros a bordo, durante toda uma deste ano, em noite, devido a um muro de neve de mais de dois metros praticamente todo de altura. Perto de 2000 pessoas, entre polícias e agricul- o espaço europeu, tores locais, foram mobilizadas para limpar a neve. Os matou mais de 80 habitantes de Pequim viveram a semana mais fria das pessoas e condi- últimas décadas. A cidade ficou coberta de neve e as cionou a circulação aérea, rodoviária e ferroviária, um pou- temperaturas máximas desceram aos 16 graus negati- co por toda a Europa. Na Polónia, onde as temperaturas vos. Para limpar a neve e o gelo acumulado nas ruas, o desceram aos 20 graus negativos, morreram 42 sem-abrigo governo e na Ucrânia a vaga de frio provocou 27 mortes. municipal Esta vaga de frio, em França, provocou três vítimas d e mortais. Parte da região de Côte d’Azur ficou sem electrici- Pequim dade, deixando 2 milhões de pessoas sem aquecimento mobilizou eléctrico. No túnel da Mancha, a circulação esteve suspen- cerca de sa e no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, foram anula- 300.000 dos 20% dos voos devido aos nevões. pessoas. Devido à neve e ao nevoeiro que afectou o nor- Na Finlândia morreram 4 pessoas, na Bósnia 5 e na te da China, foram igualmente encerradas 15 auto- República Checa 10. A Áustria resgistou, no dia 21 de estradas em oito províncias. Dezembro de 2009, temperaturas mínimas de 14 graus Na América do Norte, 5 pessoas morreram devi- negativos, o que provocou a morte de 3 pessoas. do à vaga de frio que assolou os Estados Unidos e que As condições adversas em Espanha levaram ao can- obrigou a encerrar os aeroportos em Washington e a celamento de 170 voos. Em Bruxelas vários voos foram declarar o estado de emergência em quatro Estados. A cancelados e outros registaram atrasos. temperatura afectou particularmente as cidades de Um pouco Nova Iorque, onde cairam cerca de trinta centímetros de por toda a Europa neve, e Massachusetts, onde se resgistaram ventos de as estradas foram 100 quilómetros por hora. 2 Pessoas morreram em Ohio, fechadas ou estive- em acidentes de viação devidos à neve e a outras 3 na ram condicionadas Virgínia, uma das quais congelada. A neve causou pelo ao trânsito devido menos 3 mil acidentes de viação e deixou isolados nos ao gelo e à neve, seus automóveis, mais de uma centena de automobilis- que provocaram tas. ainda diversos acidentes, revelou a TSF. Alice Nunes, 9º2 8
  • 9. Brincando com os contos tradicionais Os docentes das turma 7º2 e 7º3 resolveram dar uma pincelada de modernismo a vários contos tradicionais. Para o efeito, usaram a gíria, os estrangeirismos e expressões actualíssimas. Por conseguinte, os contos ganharam um novo “look” adaptado aos tempos actuais. A tarefa não foi fácil, todavia os resultados ficaram engraçados! Espreita e verás! Um homem muito abastado veio a cair em pobreza pelos Um tipo com muito pastel caiu na pobreza pelos seus desva- seus desvarios; como tinha dado uma boa educação ao filho, rios. Como o seu puto sabia tocar bué instrumentos para ganhar este sabia tocar muitos instrumentos e para ganhar a sua vida a vida, decidiu viajar. foi por esse mundo além. Chegou a uma terra e parou diante de Chegou a um place e um palácio onde estavam tocando peças de música muito lin- das. Deixou-se ali ficar sem comer nem beber. O dono do palá- parou à frente de um cio vendo aquele homem parado na rua, perguntou-lhe o que palácio, onde estavam queria. Ele disse que também gostava de música; o homem tocando peças de som, mandou-o entrar para ver se ele também sabia tocar. Assim foi, bué da nice. Deixou-se tocou e desbancou todos os outros músicos. O homem admira- do, despediu todos os músicos, e disse ao rapaz que ficasse com ali ficar sem ressacar. O ele, para o ouvir tocar sempre. Os outros músicos desesperados dono do palácio vendo só queriam apanhar o rapaz para o matarem; mas o velho assim ali aquele boy parado que soube disto protegia o rapaz, acompanhava-o sempre, e na rua, perguntou-lhe o que queria. Ele disse que, também, gos- queria deixar-lhe tudo como se fosse seu filho. Na corte correu a fama do tocador, e o rei pediu ao fidalgo para lhe levar o tava do som. O cota mandou - o entrar para ver se sabia tocar. rapaz e deixá-lo no paço alguns dias. Lá lhe custou isso, mas não Assim foi. Tocou e desbancou todos os outros músicos. O cota podia dizer que não ao rei. O rapaz espantou todos nas festas pediu-lhe que ficasse com ele. Os músicos, atrofiados, queriam do palácio, porque tocava muito bem. matar o rapaz. O cota protegia-o. O boss pediu ao fidalgo para Uma noite que estava recolhido, sentiu entrar-lhe na câmara e meter-se na cama com ele uma dama. Quis saber lhe levar o puto. O rapaz espantou todos, nas raves, do palácio quem era, acendeu uma luz, mas ela trazia uma máscara. porque fazia muito cenário. Uma night já deitado, sentiu uma Enquanto se demorou no paço, todas as noites ia a dama ter dama ao seu lado. Acendeu a luz para saber quem era, mas ela com ele. trazia uma máscara. Todas as nigths a dama ia ter com ele. O O rapaz insistiu para que lhe dissesse quem era. Ela respondeu: - Não te posso dizer quem sou! Amanhã ao entrar para a missa, tipo perguntava sempre quem era, porém ela não lhe dizia. Disse hás-de me ver com uma rosa branca na boca. –lhe que, no dia seguinte, iria vê-la com uma rosa branca na O rapaz foi dizer tudo ao fidalgo que já o tratava como filho,; boca. O rapaz contou ao fidalgo e este quis acompanhá-lo. À por- mas o fidalgo lembrando-se do ódio dos músicos, quis acompa- ta da igreja, o tipo viu a rainha e ao seu lado a condessa de rosa nhá-lo, não fosse alguma traição. Pôs-se ele à porta da igreja, entraram todas as damas, e só quando veio a rainha é que, ao branca na boca. Quando ela viu o tipo com o fidalgo atirou a rosa lado dela viu a condessa que a acompanhava, e que todos para o chão e pisou-a. O rapaz quis saber o motivo da zanga. A tinham na corte por muito virtuosa, com a rosa branca na boca. dona disse que este se tinha chibado ao fidalgo. O tipo perguntou Assim que viu o rapaz em companhia do fidalgo botou a -lhe o que era preciso fazer para conquistar o seu love. Então ela rosa ao chão e amachucou-a com os pés. O rapaz chegou-se próximo da condessa para saber o motivo daquela zanga. Ela disse-lhe que teria de espichar o fidalgo e ele assim o fez. O boss disse-lhe que a tinha atraiçoado, contando tudo ao fidalgo. Per- quando soube, mandou enforcá-lo. Então, a madame denunciou guntou-lhe ele o que era preciso que fizesse para tornar a -se. O boss declarou que se casassem pois, já que ela tinha feito a alcançar o seu amor. Disse a condessa que só matando o fidalgo sua desgraça, teria de casar-se com ele, para o fazer ficar revido. que lhe servira de pai. Ele na sua cegueira assim o fez. O rei quando soube deste crime, achou-o tão atroz que deu ordem logo para que o enforcassem. Então a condessa foi contar tudo ao rei, e confessou-se culpada, dizendo que o rapaz estava ino- cente, e que o que fizera era pela paixão do amor. Então o rei Marta Carolina n.º16 perdoou-lhe: Carolina Isabel n.º 3 - Já que a condessa fez a sua desgraça, case agora com ele para Eduardo João n.º6 o fazer feliz. Sérgio Duarte n.º20 In: BRAGA, Teófilo - Contos Tradicionais do Povo Português, Vol. I, Publicações Dom Quixote, 2ª edição, 1992, pp. 113-114. 9
  • 10. Brincando com os contos tradicionais Era uma vez um rei, que tinha três filhos. reino. Um dia disse: — A rainha velha tinha muita pena do filho, e lembrou-se de — Pois, filhos! Ide correr o mundo; aquele que trouxer a fazer demorar a cerimónia, para ver se a velha, com o tempo, mulher mais formosa é que há-de ficar com o meu reino. perdoava à menina e lhe restituía a sua formosura. Partiram; os dois irmãos mais velhos acharam logo duas — Disse a rainha, que queria que antes da cerimónia da corte raparigas muito formosas, com quem se casaram. Uma era cada uma das suas três noras lhe bordasse um lenço. A filha da filha de uma padeira e a outra de um ferreiro. O mais novo padeira e a do ferreiro não sabiam bordar, mas trataram de andou por muitas terras, sem encontrar mulher que lhe agra- enganar a rainha, arranjando quem lhes fizesse os bordados; a dasse. que tinha cara de boi pôs-se a chorar, e tanto chorou que lhe Indo um dia por um descampado, cheio de fadiga, desceu apareceu a velha, e disse: do cavalo e deitou-se a uma sombra. — Não te rales mais; no dia em que tiveres de entregar o lenço à Deu-lhe então na vista uma casa muito alta sem porta rainha eu cá to virei trazer. nenhuma, e só lá bem no alto é que tinha uma janela. Esteve — Chegou o dia; a velha veio entregar-lhe uma noz muito peque- ali muito tempo, até que viu aparecer uma velha, que chegou nina. A Cara de Boi foi levá-la à rainha, dizendo que ali estava o ao muro da casa, bateu na parede e disse: seu lenço. A rainha quebrou a noz e ficou pasmada com a mais Arcelo! Arcelo, fina cambraia, bordada com flores, ramos e aves. Solta o teu cabelo — Chegou o dia de irem à corte para serem apresentadas as três Cá abaixo de repente; noras do rei; a Cara de Boi pôs-se a chorar, a chorar, até que lhe Quero subir imediatamente. apareceu a velha que era sua mãe: Foi então que ele viu desenrolar-se da janela uma trança — Não chores mais; trago-te aqui um vestido para a festa. — de cabelo tão comprida, que ficou espantado com a sua bele- Desdobrou-o; era todo bordado de ouro e pedrarias; a filha ves- za. A velha pegou-se a ela como se fosse uma corda e subiu tiu-o, mas quanto o vestido era lindo, tanto ela ficava mais hor- para dentro de casa. Pouco depois a velha tornou a sair, e o renda. E pôs-se a chorar, a chorar cada vez mais. cavaleiro tendo desejo de ver de quem seria a trança, chegou- Quando já todos tinham entrado para a sala, faltava só ela; a se à parede, bateu e repetiu as palavras: velha disse-lhe: Arcelo! Arcelo, — Vai agora tu. Solta o teu cabelo A filha obedeceu, mas ia muito triste por ver-se tão medo- Cá abaixo de repente; nha. Quando ia pelo corredor do palácio, a mãe disse-lhe cá de Quero subir imediatamente. longe: A trança desenrolou-se pela janela abaixo, e o rapaz subiu. — Olha para trás. Ficou pasmado quando viu diante de si a cara mais linda do E assim que a filha voltou a cara, continuou: mundo. A menina deu um grande ai de surpresa e aflição: — Fica com a tua formosura. Mas não te esqueças de meter nas — Vá-se embora, senhor! que pode vir minha mãe, e tem mangas todos os bocadinhos de toucinho que puderes, para me artes de lhe causar todos os males que há. dar. — Não vou sem a menina vir comigo; porque eu assim ganho Então ela entrou na sala pelo braço do marido, e todos fica- o reino de meu pai. E se não quiser vir, lanço-me desta janela ram pasmados. A corte logo confessou que ela é que era a mais abaixo. linda; e daí foram todos para a mesa do banquete. Enquanto Desceram ambos pela parede, e fugiram a toda a pressa estiveram jantando a menina não fazia senão meter bocadinhos no cavalo que estava folgado à sombra. Ainda não iam longe, de toucinho nas mangas do vestido; as outras duas que a viam quando ouviram uma voz: fazer aquilo, trataram de fazer o mesmo, pensando que era — Pára! Pára, filha cruel! Não me deixes só no mundo. moda. Acabado o jantar, começaram as danças; mas a rainha ao E como a menina fosse sempre fugindo com o príncipe, a ver o chão todo besuntado de gordura, e que a cada passo se velha disse-lhe: escorregava em bocados de toucinho, perguntou quem é que — Olha para trás, ao menos, para receberes a bênção de tua fizera tamanha porcaria. As duas damas disseram que o viram mãe. Assim que a menina se virou para trás, ela disse-lhe: fazer à princesa herdeira, e por isso fizeram o mesmo. Começou — Eu te fado, que essa cara linda que tens se torne uma cara cada uma a sacudir as mangas dos vestidos, e das mangas da de boi. Coitadinha! Ficou logo como um boi. menina começaram a cair aljofres e diamantes misturados com — Assim que o príncipe chegou à corte, puseram-se a rir flores; as outras envergonhadas botaram-se pela janela fora, daquela figura horrenda, sem saber como ele se tinha apaixo- pelas escadas, corridas e a que chamavam Cara de Boi é que veio nado por cara tão feita, que fazia fugir. O príncipe contou a a ser a rainha, porque o rei velho entregou a coroa ao filho mais sua desventura aos irmãos, mas quem é que se fiava? Estava novo. quase a chegar o dia em que os três irmãos teriam de apre- (Algarve — Faro) in BRAGA, Teófilo, Contos Tradicionais do Povo Português, Vol. I, sentar as suas esposas diante de toda a corte, para se assentar Publicações Dom Quixote, 2ª edição, 1992, pp. 83-85 qual era a mais linda, e qual deles é que havia de ficar com o 10
  • 11. Brincando com os contos tradicionais Era uma vez uma cota que tinha bué Money e três filhos. Um dia disse: - Aquele que trouxer a garina mais sexy fica com o meu papel e o meu reino. Partiram, os tipos mais velhos encontraram logo duas gari- nas. O mais novo andou por bués terras, que até ficou com o pernil a estalar. Um dia, encontrou um alto casarão sem porta nenhuma e só uma janela bem no alto. Esteve ali bué time até que apareceu uma cota que chegou ao muro da casa, bateu na parede e disse as palavras para que a sua filha soltasse o seu cabelão para a cota subir. A cota saiu e o garino fez a mesma coisa e subiu. Quando Chegou à janela viu a tipa mais sexy, que era boa como bife com batata frita e decidiu levá-la para o reino. Porém a cota dela viu e lançou-lhe um feitiço que a deixou feia como um pneu. Quando chegou ao reino todos começaram a gozar da tipa. A cota do príncipe teve bué pena da garina, E mandou dar mais uns dias até à cerimónia. A cota disse que queria que cada uma das suas noras lhe bordasse um lenço. A garina cho- rou tanto que lhe apareceu a sua cota e deu-lhe uma pequena noz. A rainha abriu a noz e ficou bruta com o que viu. No dia da cerimónia, a tipa começou a chorar até que a sua cota lhe apareceu e deu-lhe um vestido lindo como as rosas. Quando a tipa estava a entrar, a sua cota disse-lhe para olhar para trás e fê -la ficar linda como antes. Assim o fulano mais novo ficou com o reino e com todo o money. Paula, Daniela, Micaela, 7º1 11
  • 12. Brincando com os contos tradicionais Em época recuada, existia, no lugar onde hoje fica a fre- Há muito time existia, num lugar onde hoje fica a freguesia das guesia das Sete Cidades, um reino próspero e aí vivia uma Sete Cidades, princesa muito jovem, bela e bondosa, que crescia cada um reino chi- dia em tamanho, gentileza e formosura. A princesa adora- que e, aí, vivia va a vida campestre e, frequentemente, passeava pelos uma garina campos, deliciando-se com o murmurar das ribeiras ou que era prin- com a beleza verdejante dos montes e vales. cesa, gira e Um dia, a princesa de lindos olhos azuis, durante o seu fixe. Essa garina passeio, foi dar a prado viçoso onde pastava um rebanho. gostava da À sombra da ramagem de uma árvore deparou com o pas- vida campes- tor de olhos verdes. Falaram dos animais e de outras coi- tre e, às sas, simples mas belas, e ficaram logo apaixonados. vezes, passea- Nos dias e semanas seguintes encontraram-se sempre va pelos cam- no mesmo local, à sombra da velha árvore e o amor foi pos, deliciando-se com o falar baixinho das ribeiras ou com a vai- crescendo de tal forma que trocaram juras de amor eter- dade verde dos montes e vales. no. Um dia, a garina de lindos olhos azuis, durante o seu passeio, foi Porém, a notícia dos encontros entre a princesa e o pas- parar a um prado giríssimo onde pastava um rebanho. tor chegou ao conhecimento do rei, que desejava ver a À sombra de uma árvore encontrou um pastor de olhos verdes. filha casada com um dos príncipes dos reinos vizinhos e Falaram de animais e de outras cenas simples, mas perfeitas e logo a proibiu de voltar a ver o pastor. ficaram logo apaixonados. A princesa, sabendo que a palavra do rei não volta atrás, Nos dias e semanas seguintes, encontravam-se sempre no mes- acatou a decisão, mas pediu que lhe permitisse mais um mo sítio, à sombra da velha árvore e o amor foi crescendo de tal encontro com o pastor do vale. O rei acedeu ao pedido. maneira que trocaram juras de amor eterno. Encontraram-se pela última vez sob a sombra da velha A notícia dos encontros entre a garina e o jovem chegou aos árvore e falaram longamente do seu amor e da sua sepa- ouvidos do cota, o pai da princesa. Este queria que a sua filha ração. Enquanto falavam, choravam e tanto choraram que casasse com um dos príncipes dos reinos vizinhos e, logo a, proibiu as lágrimas dos olhos azuis da princesa foram caindo no de voltar a ver o pastor. chão e formaram uma lagoa azul. As lágrimas caídas dos A jovem, sabendo que a palavra do seu cota não voltava atrás, olhos do pastor eram tantas e tão sentidas que formaram aceitou a decisão, mas pediu que permitisse mais um encontro com o tal pastor do vale. O rei aceitou. uma mansa lagoa de águas verdes, tão verdes como os Encontraram-se pela última vez debaixo da velha árvore, e fala- seus olhos. ram do seu amor e da sua separação. Enquanto conversaram, cho- Separaram-se, mas as duas lagoas formadas por lágri- raram tanto que as lágrimas dos olhos azuis da princesa foram mas, ficaram para sempre unidas e são chamadas de caindo no chão e formaram uma poça azul. As lágrimas caídas dos Lagoas das Sete Cidades. Uma é a lagoa Azul, a outra é a olhos do rapaz eram tantas que também formaram uma poça de lagoa Verde e em dias de sol as suas cores são mais inten- água verde, tão verde como a cor dos seus olhos. sas e reflectem o olhar brilhante da princesa e do pastor Separam-se, mas as duas poças feitas por lágrimas, para sempre enamorados. unidas, transformaram-se em lagoas. Estas são chamadas de “Lagoas das Sete Cidades”. Uma lagoa é azul, a outra é verde, e, em dias de sol, as suas cores brilham tal como o olhar da princesa FURTADO-BRUM, Ângela (rec.) - Açores, Lendas e Outras Histórias, Ed. Ribei- ro & Caravana e do pastor. Estela, António, Marina, 7º2 12
  • 13. Acta do Consílio dos Deuses ----Aos vinte e três dias do mês de Fevereiro de dois mil e dez, realizou-se pelas dez e trinta, na sala dois pon- to dezasseis, um Consílio dos Deuses. A reunião foi presidida por Júpiter, tendo estado presentes todos os deuses convocados, com a seguinte ordem de trabalhos: ------------------------------------------————————–- —- Ponto único: Decidir acerca das coisas futuras do Oriente. ---------------------------———————————— —-A abrir a sessão, Júpiter disse que os deuses deveriam esquecer os antigos heróis e dar valor aos portu- gueses, visto que tinham tido um passado glorioso, onde ganharam a batalha contra os mouros. Apesar des- tes serem muitos e terem muita artilharia, os portugueses venceram, com a ajuda de Deus, e alcançaram o troféu da vitória. Este povo já vinha cansado e não tinha tido hipóteses de descansar, então Júpiter pediu para que eles fossem bem recebidos na Costa Africana, como amigos, e que abastecessem a frota e seguis- sem a sua viagem. --------------———————————————————————————————————-- —- Baco também deu a sua opinião dizendo que todos os deuses sabiam que viria um povo de origem Hispâ- nica ou Ibérica que iria conquistar o Oriente. Os escritores falavam da cidade fundada por Baco, que por sua vez ficou invejoso, porque iria perder a fama que obteve no Oriente e temia ser sepultado num negro vaso, ou seja, ser totalmente esquecido. --------------------------------—–————————–————————————- —- Vénus opinou contra Baco afirmando que gostava do povo português, porque este era parecido ao seu povo, o povo romano, que ela tanto amava, até as duas línguas eram parecidas. Vénus era uma deusa inte- resseira e defendeu o povo português, porque sabia que, por todos os lugares por onde eles passassem, iriam falar dela, ou seja, iria ficar famosa. ------------------------------——————–————————————–— —- Marte, finalmente, quis interromper os discursos dos diferentes deuses pedindo a Júpiter para não ouvir mais opiniões, visto que ele já tinha prometido aos portugueses que chegariam à Índia. Marte disse que Baco deveria ser esquecido, porque tem um coração ruim e que os portugueses chegariam à Índia, porque o céu assim deseja. Marte também disse que se Júpiter tinha prometido que este povo lusitano chegaria à Índia, não deveria desistir dessa ideia. Marte pediu a Júpiter que enviasse Mercúrio com o objectivo de mostrar a localização da Índia aos portugueses, para que estes pudessem descansar. Finalmente, o Pai dos deuses con- cordou com o que Marte acabara de dizer, espalhou néctar sobre os deuses e estes dirigiram-se para os seus aposentos. ———————————————————————————————————————————-- ---Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta, que vai ser assinada nos termos da lei. ---------------------————————————————————————————–— O Presidente: Júpiter O Secretário: José Manuel Silva, 9º2 13
  • 14. Julgamento da personagem Michael Jackson Havia duas barcas na margem de um rio, que se preparavam para partir, uma para o paraíso e outra para o inferno. Enquanto se preparavam apareceu um passageiro de seu nome Michael Jackson que vinha carregado de algemas. Diabo – Quem és tu? De onde vens? Anjo – Porque vens carregado de algemas? M. Jackson – Sou o Michael Jackson. Cheguei há umas horas atrás de Londres, tive que fugir, porque todas as pessoas me acusam de violar crianças. Diabo – Fugiste? M. Jackson – Sim! Anjo – Sabes que pode ser pior para ti? Se eles te apanharem, ficas preso. Poderás obter prisão perpétua. M. Jackson – Mas eu não fiz nada, não sou violador de crianças, não faço mal a ninguém. Diabo – Olha, se estás preso, é porque és um violador. Anjo – Se tu não fosses um violador, não estavas com essas algemas. Nem estavas com essas algemas, nem preso. Olha que ainda ontem, passei os olhos pelo jornal e estavam coisas lá escritas sobre ti e pelo que estava escrito…meu Deus, vê se deixas de ser assim. Diabo – Não sei se entras na minha barca. M. Jackson – Sou uma pessoa incapaz de fazer mal a alguém. Anjo – Na minha barca não entra ninguém e ponto final. Diabo – Ainda para mais mudou de cor, que grande racista! M.Jackson – Não, não sou racista nenhum, muito menos violador! Diabo e Anjo – Então aquele dinheiro que pagaste aos polícias foi para quê? M. Jackson – Paguei-lhes para não perder a minha carreira e ficar em paz. Anjo – Então foi por isso que estiveste ausente da música? M. Jackson – Sim… Não…Aliás, eu cantava em casa. Eu adoro cantar! Diabo – E violar, não gostas? Oh violador! Anjo – Não tens vergonha de ser assim? M. Jackson – Assim como? De mudar de cor? Eu tenho uma doença! Diabo – Mas que grande mentiroso! Anjo – Que doença? M. Jackson – Vitiligo, por isso é que fiz uma operação ao corpo, as minhas manchas estavam a crescer e quando tinha de fazer um videoclip, tinha que pôr quilos e quilos de base no meu corpo e para mais tinha que usar e uso uma peruca. Diabo – Ahahahahah! Não me faças rir! Anjo – Cala-te! Deixa-me percebê-lo! M. Jackson – Num anúncio que fiz para a Pepsi existiam uns foguetes, para este ficar com um aspecto melhor. Um aspecto de alta categoria. Quando o estava a gravar rebentaram os foguetes na hora errada. O meu cabelo ficou queimado e tive que tomar medi- cação, mas no entanto caiu. Diabo – Só por essa, já não entras na minha barca, adoro coisas cruéis, mas gente como tu, gente que não sabe mentir, não entra. Se ainda fosse o Marilyn Manson, era logo, nem pensava duas vezes. Anjo – Vejo que estás a sofrer por seres julgado injustamente, peço imensas desculpas! Diabo – Perdeste o juízo? Só pode! Anjo – Michael, queres vir comigo para o paraíso? M. jackson – Dava tudo para ir, só para ter a minha paz e cantar a minha música. Diabo – Morressem os dois lá, não tinha pena nenhuma. Então, com a partida do Anjo e do Michael Jackson, o Diabo continuou no cais à espera de outro passageiro. Letícia Moniz, 9º2 14
  • 15. Julgamento da personagem Rute Vem a Rute com a sua bolsa às costas e começa a chamar o arrais do inferno, dizendo: Rute – Hou da barca! Diabo – Venhais em má hora, este barco está quase a partir! Rute – Para onde vai esta barca? Diabo – Entrai, porque embarcarei rumo ao inferno! Rute – Para o inferno?! Vê-me com cara de má pessoa, todas as pessoas que conheci adoravam-me, tinha muitos ami- gos e nunca pequei e falas-me em embarcar para o inferno! Diabo – Muitos amigos? Tens razão. Além de seres uma política, quando falavas todos queriam tapar os ouvidos, faziam-se passar por teus amigos, para não falar da vida cheia de prazeres que tiveste, mas entrai! Rute – Mas esta barca não é para a minha classe, vou tentar entrar na outra barca. Chega a Rute à barca do Anjo e diz: Rute – Hou da barca! Anjo – O que estais aqui a fazer? Rute – Há lugar para mim nesta embarcação? Anjo – Não! Aqui só há lugar para quem tenha tido uma vida sem pecados e tu já pecaste. Ninguém gosta de ti, querias ser a melhor e no final todos te odiaram! Rute – Eu só fazia aquilo para ter um bom futuro! Anjo – Mas para terdes um bom futuro não necessitavas de magoar os outros! Diabo – Entrai, aqui serás bem recebido! Rute – Irei cumprir a minha sentença e partiremos rumo ao inferno! Ana Lúcia, 9º1 Caniçal O Caniçal é uma freguesia portuguesa do concelho de Machico com 11,46 km2 de área e 3893 habitantes (2001). A sua densidade populacional é de 339,7 hab/km2. Localiza-se a uma latitude de 32° 44 ’N e a uma longitude de 16 a 17° Oeste. A principal actividade é a pesca. O Caniçal, conhecida vila piscatória, possui a única praia de areia natural da madeira, a Prainha, muito procurada pelos banhistas. Esta vila conhecida noutros tempos pela caça da baleia, conserva vestígios desta actividade no Museu da Baleia. No extremo Este do Caniçal, encontra-se a Ponta de são Lourenço, que se caracteriza por penhascos escarpados que emergem do oceano em forma de pequenos ilhéus. Nesta freguesia situa-se ainda a Zona Franca da Madeira. O Museu da Baleia aberto ao público em 1990, possui um barco Baleeiro parte de um cachalote em fibra, vitrinas com ossos e dentes de baleia, fotografias e gravuras alusivas às baleias. Virgínia Margarida Santo, n.º 17; Pedro Henrique Alves, nº 12; Paula Marina Calaça, n.º 10, 5º3 15
  • 16. Acta sobre o Consílio dos Deuses ----Aos vinte e dois dias do mês de Fevereiro de dois mil e dez realizou-se, pelas nove horas, na sala de reu- niões, um Consílio dos Deuses. A reunião foi presidida por Júpiter, tendo estado presentes todos os deuses convocados, com a seguinte ordem de trabalhos: --------------------------------------------------------———————-- ----Ponto único: Decidir acerca das coisas futuras do Oriente. —————————————————————- -----A abrir a sessão, Júpiter pede aos deuses para não se esquecerem do povo português, porque este povo era especial e pede também para eles esquecerem os povos antigos. Júpiter refere que o povo português, que era tão pouco e que dispunha de tão pouca artilharia, venceu os mouros que eram muitos e fortes e dis- punham de muita artilharia. Faz também referência à origem do povo português pelo facto de eles terem vencido batalhas. Júpiter diz que naquele momento os portugueses estavam a enfrentar o mar traiçoeiro e que mesmo assim, não desistem e lutam com todas as suas forças. Ele sugere que estes portugueses sejam recebidos como amigos e que sejam agasalhados na Costa Africana, porque já enfrentaram muitos perigos. -- ----------------------—————————————————————————————————————–———— —- Seguidamente, foi a vez de Baco impor-se a Júpiter. Este deus não concordava com as palavras de Júpiter, porque a Índia tinha sido o seu berço e tinha fundado aquela cidade como sendo sua. Com a chegada dos portugueses, Baco temia que os seus feitos fossem esquecidos, temia a perda da fama e que fosse totalmen- te esquecido se os portugueses chegassem à Índia. ---------------------------------------------------------------------------- —— Pelo contrário, Vénus, a deusa da beleza e do amor, estava a favor dos portugueses, porque eles tinham qualidades parecidas ao povo romano, que ela tanto amava e porque a língua portuguesa era também muito parecida com a língua do seu povo. Mas Vénus tinha interesse em apoiar os portugueses porque por onde estes passassem iriam falar dela e assim obtinha a fama que pretendia. ------------------------------------------------- —— O último a discursar foi Marte, deus da guerra que, também apoiava os portugueses ou porque não queria contrariar o seu antigo amor que era a deusa Vénus ou porque o povo o merecia. Marte faz também alguns pedidos a Júpiter. Pede-lhe para não dar ouvidos às opiniões dos outros deuses, porque ele era o juiz direito e já tinha ordenado a chegada dos portugueses à Índia. Marte pede a Júpiter para este não voltar atrás em relação à decisão que tinha tomado e dá a sugestão que Mercúrio, sendo muito ligeiro, deveria rapidamente mostrar a terra tão desejada aos portugueses. -----------------------------———————————— —- Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão da qual se lavrou a presente acta, que vai ser assinada nos termos da lei. -----------————————————————————————————————-- O Presidente: Júpiter O Secretário: Alexandre Moniz, 9º1 16
  • 17. O povo do Caniçal encontra-se ligado aos primei- ros tempos da colonização da Madeira. Em tempos, o Caniçal foi considerado o melhor O Surf é um desporto radical e aquático. Para lugar da ilha da Madeira. fazer surf precisamos de treinar muito, de uma pran- D. Manuel achava-o o melhor lugar de Portugal, cha e quanto mais altas as ondas melhor. O primeiro surfista do mundo nasceu no Havai, e chamava-se Tahito, conhecido por «Maiheka». Muitos surfistas já morreram por causa das quedas na água, dos tuba- rões ou afogados na pressão das ondas. O surf é um desporto de inverno. Apesar de ser no verão que se vêem mais surfistas na água, é no inver- no que vemos mais e melhores ondas. Apanhar ondas grandes é o «rush» maior de qualquer surfista. E é no inverno que as ondas sobem tantas vezes a tamanhos assustadores. porque tinha uma grande diversidade de coelhos, O madeirense Belmiro Mendes e os açorianos perdizes, pavões e porcos-javalis, sendo assim o naturais da ilha de S. Miguel, João Alves e Diogo lugar principal da ilha para a prática da caça. Medeiros competiram na Ripcurl, Pro, segunda etapa A população foi fundada por Vasco Moniz, do campeonato Nacional Open 2009 que se realizou fidalgo escudeiro, formando assim a mais antiga fre- entre 24 e 26 de Julho, na praia de Santa Rita, em guesia da ilha madeirense. Santa Cruz (Torres vedras). Foi construída a capela de S. Sebastião no início no século XV. Em 1748, um terramoto deixou esta capela em ruínas, havendo então necessidade de construir uma nova igreja. Nesta altura (séc. XV) existiam menos de 10 casais no Caniçal. Já em meados do mesmo século o Caniçal tinha apenas 16 moradores devido às adversidades provocadas pelas condições naturais e ao isolamen- to. Uma das festas mais conhecidas desta Freguesia é a de Nossa Senhora da Piedade, de quem os pescado- res são muito devotos e cuja procissão é feita por mar. Uma das grandes curiosidades é que antes da era do motor, esta procissão era feita em barcos à vela. Sérgio Daniel Alves, nº 14; Rui Daniel Sousa, nº 13; Vitor Elaborado por: Daniela Patrícia, Susana Raquel e Pedro Daniel, 5º3. Hugo, nº 18 17
  • 18. O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, uma história de amor, de Jorge Amado Um final diferente … No primeiro dia de Outono, o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá encontraram- se, pela última vez. Ele entregou-lhe o soneto que lhe escrevera… Quando a Andorinha o leu, ficou contente, mas riu-se um pouco, pois notou que o Gato não tinha muito jeito para poemas. Então o Gato perguntou-lhe: - Porque te ris? - Por nada. Adorei o soneto! – Respondeu ela. O Gato estava a ficar muito corado, por isso a Andorinha perguntou-lhe o que ele tinha. Ele respondeu-lhe: -Minha adorada Andorinha Sinhá, morro de amores por ti. Por favor, casa-te comigo! Comovida, ela murmurou-lhe: - Não posso, ninguém aceita o nosso relacionamento. Então o Gato disse-lhe: - Vamos ignorar os outros, pois eu te amo muito e não podemos ficar separados por causa dos outros. A Andorinha pensou… pensou… e aceitou! E, assim, fugiram juntos e nunca mais ninguém os viu. Tinham ido para um país distante, casaram-se e tiveram muitos filhos Ando-Gatos! Ana Cristina, nº1 Turma: 8º1 Estiveram expostas, na escola, as máscaras realizadas pela turma 6.º1, inspiradas no Carnaval de Veneza. Os alunos executaram máscaras de variadas formas e com diversos tipos de aplicações. Após terem aprendido um pouco sobre a História do Teatro, em particular a Commedia dell’Arte, este foi o resultado de um trabalho enriquecedor, fruto da articulação das áreas curriculares de Educação Visual e Tecnológica e Área de Projecto. 18
  • 19. A COBERTURA VEGETAL – HABITAT DAS ESPÉCIES ANIMAIS A cobertura vegetal – habitat das espécies animais é o tema da expo- sição de trabalhos, dos alunos das turmas 1 e 2 do 8º ano de escolarida- de, que se encontra patente na sala de Geografia. Esta foi uma forma de reflectir sobre a importância que o coberto vegetal do nosso plane- ta, em forma de associação florestal, de formação arbustiva ou simples- mente de formação herbácea, tem, como “casa” de muitas espécies animais e vegetais. Aprecia-a. Faz de todos os dias do ano, ao longo da tua vida, Dias Mundiais das Árvores e das Florestas já que elas, as mais variadas florestas da Terra, para além de imensas riquezas que te proporcionam, como ser humano, Trabalho de Margarida Moreira, 8º1 são também o único habitat de imensas outras espécies animais e vege- tais. Protege, conserva e, sempre que puderes, propaga a floresta. Planta uma árvore no teu jardim, cuida dela e aprecia toda a fauna que a pro- cura e que dela precisa para viver. Sê consciente. O que está a dar é respeitar e proteger o ambiente. Trabalho de Marta Licínia, 8º2. Trabalho de: Sónia Calaça, 8º2. Trabalho de: João Fernando, 8º2. Trabalho de: Ana Cristina, 8º1. 19
  • 20. Interpretar a Arte Visita de Estudo ao Museu de Arte Contemporânea No passado dia 26 de Novembro as turmas 5º1 e 6º4 realizaram uma visita de estudo ao Museu de Arte Contem- porânea no âmbito de Educação Visual e Tecnológica, Área de Projecto, Histó- ria e Geografia de Portugal e Formação Cívica. Os discentes puderam apreciar a exposição de Arte Partilhada da Funda- ção Milénio BCP onde tiveram o grande privilégio e prazer de estar perante obras de José Malhoa, Bordalo Pinhei- ro, Almada Negreiros, Vieira da Silva, Júlio Resende, Nadir Afonso, Cargaleiro, Júlio Pomar, Paula Rego, José de Gui- marães e tantos outros grandes pinto- res. Ao regressarem à escola, com a barri- ga cheia de cultura, recriaram algumas das obras observadas dando origem aos trabalhos que estão agora em exposição. A professora Alexandra Silva 20
  • 21. Papoilas vermelhas Recebendo a Primavera Papoilas vermelhas A madrugada do dia 20 de Mar- De pétalas ao vento ço trouxe consigo a fantástica Pri- Clamam liberdade mavera. A estação das flores, dos Através do Tempo. ninhos, da passarada que canta e Brilhando ao sol que esvoaça, freneticamente, de Dançam com a brisa um lado para o outro, dos dias cada vez mais longos, Alegres, saúdam luminosos e quentinhos. Quem as visualiza. Se para muitos de nós, humanos, a Bramam de alegria estação mais importante é o Verão, a Na árida paisagem Natureza não partilha dos nossos Ondulam, volúveis gostos e sentimentos. Pela forma Ao sabor da aragem. como se engalana, se esmera em colorido, em activida- Ano após ano de, em enfeites, em zumbidos e can- Nos magros baldios torias, tudo aponta para uma recep- Abanam bandeiras ção, em festa, a esta estação do ano. Sondam desafios. Numa autêntica paleta de cores, Velhas resistentes com nuances de amarelo claramente Pouco exigentes dominantes, matizadas, aqui e ali de azul-celeste, ver- Tenazes guerreiras melho, rosa, lilás, laranja…um autên- Fortes, persistentes! tico arco-íris, recebe, solene, esta A todos alegram singular estação. Do seu habitat Certamente que já te deste conta, Estandartes vermelhos quando caminhas na rua, quando Há quem lhes escape? passas de carro nas nossas estradas, quando contem- Vermelho de sangue plas o que te rodeia que, do solo, dos taludes e até das Branco de candura infímas brechas, que se abrem nas Preto de mistério paredes de betão, surgem pequenas Verde de bravura. plantas e arbustos. Que, de todas as Inflamam corações formas e feitios, autênticos bouquêts Em efémera existência de flores, esvoançantes ao vento, se inclinam para ti, Anunciam a Primavera como se te quisessem saudar. Eternas lições de sobrevivência! Não é bela esta estação do ano? Ângela Silva, Ângela Silva 21
  • 22. HISTÓRIA DE UM INSTRUMENTO MUSICAL… Olá! Tal como na edição anterior do Jornal, estou de volta para te apresentar mais um Instrumento Musical. Depois de conheceres a Braguinha da ilha da Madeira, nesta edição vamos dar-te a conhecer um Instrumento Musical da zona de Amarante, que é a Viola Amarantina…. Viola Amarantina A viola Amarantina é típica da zona de Amarante. É uma viola com características, em tudo, semelhan- tes à viola braguesa. Difere desta sobretudo pela forma da boca, em forma de dois corações recortados no tampo. Toca-se de "rasgado", do mesmo modo que a braguesa e é de timbre mais agu- do, de acordo com as exigências da "chula" e do seu instrumental, nomeadamente a rabeca. Os materiais utilizados na construção da viola são a nogueira e o pinho de flan- dres. Para o braço é usado o mogno. Os interiores são de casquinha ou choupo e a escala é feita em pau-preto. A afinação (5 cordas duplas): Lá-Mi-Si-Lá-Ré. A “Amarantina” é uma viola muito antiga, e ao contrário do que sucede na generalidade das violas ditas "típicas", a sua escala sobrepõe-se ao tampo. Prof. Luís Alves 22
  • 23. Projecto “Começar Bem… do 4º para o 5º Ano” 5ª Edição O Serviço de Psicologia e Orientação da nossa escola inicia mais uma vez, este ano, o Projecto “Começar Bem… do 4º para o 5º Ano!”, um projecto inovador que consiste na realização de diversas actividades com o objectivo de apoiar o processo de transição entre o 1º e o 2º Ciclo do Ensino Básico. O projecto, que também se encontra a ser implementado noutras escolas da Região, vai já na sua 5ª edi- ção. Este ano, pela primeira vez, os alunos do 8º ano que irão dinamizar as actividades com o psicólogo da nossa escola, já beneficiaram, eles próprios, do projecto quando frequentavam o 4º ano. Aliás, foram os pri- meiros alunos a beneficiarem desta intervenção. Talvez por esse facto e por muitos deles terem algum irmão, primo ou familiar a frequentar o 4º ano, nunca como neste ano lectivo foram tantos os alunos do 8º ano a aderirem a esta iniciativa. O grupo deste ano é constituído por 13 alunos, todos com uma enorme von- tade de trabalhar e de dar o seu melhor. São eles a Ana Cristina, Ana Isabel, Ana Lídia, Catarina, Carlos, Dio- go, Guilherme, Joana, Maria, Licínia, Pedro, Sandra e Sónia. O novo grupo já tem um nome, são os GAMS – Grupo de Apoio à Mudança com Sucesso. Todos eles estão muito entusiasmados com a possibilidade de apoiarem os alunos do 4º ano nesta transição que é, para mui- tos, um desafio difícil de enfrentar. Depois da selecção e preparação dos alunos do 8º ano em sessões que têm decorrido às quartas-feiras, às 13:30, na sala do Serviço de Psicologia e Orientação, no dia 17 de Março fomos todos juntos à escola primá- ria dinamizar a segunda actividade do projecto que consiste no preenchimento de várias fichas, pelos alunos do 4º ano, destinadas a levá-los a reflectir e a perspectivar a mudança do 4º para o 5º ano. No próximo ano lectivo, contamos expor esses trabalhos na nossa escola, para que todos possam conhecer a opinião dos alu- nos do 4º ano acerca da mudança. Foi com enorme satisfação que vimos os sorrisos e o entusiasmo desses nossos futuros alunos nesse dia, quando nos receberam, pela primeira vez, na escola primária. Para o 3º período está prevista uma nova deslocação à escola do 1º Ciclo para lhes darmos a conhecer as características da nossa escola; uma visita guiada dos alunos do 4º ano à nossa escola, com várias actividades dinâmicas que serão preparadas em conjunto com a nossa animadora cultural e ainda uma acção de sensibi- lização para os pais desses alunos sobre o tema da transição, na qual serão dados alguns conselhos bem importantes. Em relação a esta 5ª edição do projecto tivemos uma ideia que vamos tentar pôr em prática no próximo ano lectivo, que é a divisão do grupo dos GAMS pelas várias turmas de 5º ano, de maneira a que cada sub- grupo possa ficar responsável por um aluno ou um grupo de alunos relativamente aos quais se verifique que estão a ter dificuldades de adaptação à escola ou em risco de serem vítimas de comportamentos de bullying. 23
  • 24. Trata-se de criar uma espécie de padrinhos ou tutores dos alunos do 5º ano que possam estar a revelar algum tipo de dificuldades nesta fase de mudança. O Serviço de Psicologia e Orientação congratula-se pela preocupação em relação à transição e à ligação com a Escola do 1º Ciclo ser já uma preocupação assumida por toda a escola e ambiciona o estabelecimento de uma ponte consistente e regular com essa escola, de forma a começarmos bem o trabalho com todas as turmas de 5º ano que recebemos pela primeira vez na nossa escola. Afinal, não nos podemos esquecer que, se prepararmos bem os alunos para a mudança e se conhecermos bem esses alunos, mais facilmente existirá uma adaptação mútua que irá contribuir para evitar o aparecimento de dificuldades maiores. Encaixa aqui, na perfeição, aquele sábio ditado popular que nos diz que “mais vale prevenir do que remediar”… O logótipo criado pela Ana Cristina do 8º 1 para o grupo dos GAMS Os GAMS, numa das sessões de preparação das actividades do projecto O psicólogo do Serviço de Psicologia e Orientação Filipe Gomes 24
  • 25. Actividades de Orientação Escolar e Profissional para alunos do 9º ano À semelhança do que sucede todos os anos, também este ano lectivo, o Serviço de Psicologia e Orientação encontra-se a dinamizar diversas actividades destinadas especificamente aos alunos do 9º ano, com o objectivo de apoiar o seu processo de tomada de decisão, quanto ao futuro escolar e profissional, após a conclusão do 9ºano. Os alunos interessados inscreveram-se nas sessões e foram constituí- dos dois grupos de trabalho para cada turma. As sessões têm periodici- dade quinzenal e, nelas, são trabalhados vários temas como o auto- conhecimento, a diferença entre tomada de decisão ao acaso e planea- da, a descoberta dos interesses, das aptidões e das preferências profis- sionais, a informação sobre as ofertas de educação e formação existen- tes na Região, a exploração do mundo das profissionais e as caracterís- ticas do 10º ano e do Ensino Secundário, entre outros. Está prevista para o dia 24 de Março, pelas 16 horas, na sala de ses- sões da nossa escola, a dinamização de uma acção de sensibilização para os pais e encarregados de educação relacionada com esta temática e que se intitula: “Como ajudar o/a meu filho/a a decidir o futuro depois do 9º ano?”. Pretende-se através desta acção, sensibilizar todos os pais e encarregados de educação para o papel que devem ter no apoio ao processo de tomada de decisão dos seus educandos, bem como informá-los sobre as ofertas de educa- ção e formação existentes na Região, ao nível do Ensino Secundário. Para o 3º período, tal como já vem sendo habitual, está ainda prevista a realização de uma visita de estudo a algumas das maiores escolas de formação profissional da Região. Através desta visita pretende-se dar a conhecer não só a oferta formativa dessas escolas mas também o seu modo de funcionamento, de maneira a possibilitar uma tomada de decisão mais consciente e realista com base na observação directa das características específicas de cada uma. Este ano lectivo, apesar de termos cerca de 50 alunos nas duas turmas do 9º ano, são apenas 20 os alunos que comparecem regularmente às sessões, o que poderá ser um indicador importante do número de alunos que estão efectivamente interessa- dos em perspectivar o seu futuro ao nível da continuidade dos estudos, após o 9º ano. Apesar de haver um reduzido número de alunos interessados, aqueles que comparecem regularmente às sessões adoptam uma postura dinâmica e mostram-se empenhados em recolher o máximo de informações que lhes permita efec- tuar uma escolha adequada ao seu perfil vocacional, que conjugue simultaneamente as suas características actuais enquanto alunos e as suas preferências e interesses por cursos ou profissões. O psicólogo do Serviço de Psicologia e Orientação Filipe Gomes 25
  • 26. No final do primeiro período, realizou-se o Jantar de Natal para os docentes e funcionários da escola. Foi muito diver- tido, houve troca de prendas e algumas surpresas à mistura. Para a organização deste jantar a Animação Cultural, teve a colaboração dos docentes Luís Alves e João Mancelos na parte Musical, do docente Carlos Vieira na realização dos arranjos Natalícios e das docentes Isil- da Tomás e Carla Leite, que prepararam um painel de Natal, em Estudo Acompanhado, com os alunos do 7º1 e 7º2. 26
  • 27. Quanto à decoração da escola, para além dos enfeites do ano anterior que foram utilizados, criaram-se novos enfeites, nomadamente bolas, árvores e fitas de natal. 27
  • 28. No dia 18 de Dezembro, no Centro Cívico do Caniçal, decorreu a Festa de Encerramento do 1º período lecti- vo que foi um verdadeiro sucesso. Dela constaram canções, danças, orquestra, entrega de prémios, leitura de poemas e de receitas natalícias, protagonizadas pela nossa comunidade discente e docente e também por artistas e outros elementos da comunidade local que foram convidados. A decoração do espaço, contou com a colaboração dos docentes da nossa escola: João Mancelos, José Rui Cadavez e também de alguns docentes da escola do primeiro ciclo do Caniçal. FESTA DE NATAL Orquestra – turma 5º2 Poema de Natal – declamado a várias vozes 28
  • 29. Dança - Alunas do 7º1 Dança - Alunas do 6º1/6º3 Apresentação de um livro - Canção de Natal - Alunas da Leitura – Receita Broas de Mel Luís Alexandre 9º1 modalidade de Canto 29
  • 30. Entrega de Prémios - Entrega de Prémios - Activida- Olimpíadas da Matemática de Interna Grupo Convidado – Alegria de Viver Grupo Convidado – Crasy Dancers Durante o segundo período a animação cultural, contou com a colaboração de muitos os grupos disciplina- res, clubes e projectos. Com o finalidade de concretizar as actividades programadas, realizaram-se as seguin- tes comemorações: Dia de Reis No dia 13 de Janeiro, realizou-se a Comemoração do Dia de Reis, contando com a colaboração dos docen- tes de Educação Musical, João Mancelos e Luís Alves, juntamente com as turmas do 5º3 e 5º6 e com os alu- nos da modalidade de Canto. 30
  • 31. Após a actuação dos mesmos, foi servido bolo-rei, juntamente com chás de ervas, cedidas pelo Clube de Hábitos de Vida Saudável. Dia da Amizade No dia 10 de Fevereiro, comemorou-se o Dia da Amizade, contando com a colaboração do grupo de Inglês da nossa escola juntamente com um grupo de alunos do 2º e 3º Ciclos, que procederam à leitura em Inglês de poemas sobre a amizade. Carnaval na Escola No dia 12 de Fevereiro, realizou-se a actividade “ Carnaval na Escola”, que contou com o seguinte progra- ma: 31
  • 32. No que concerne ao Desfile de Máscaras, participaram 14 turmas. O júri que teve como objectivo avaliar a criatividade da máscara facial, escolheu as seis melhores turmas. Como prémio as turmas receberam certifi- cados. 32
  • 33. O Jogo de Futebol Professoras/Alunas, contou com a participação de oito docentes contra a turma do 9º2. O resultado foi a favor das discentes. O Concurso de DJs contou com a colaboração dos docentes de Educação Musical, João Mancelos e Luís Alves. Participaram seis alunos dos diferentes ciclos. Foi fantástico! 33
  • 34. De seguida, realizou-se o Jogo de Futebol Professores/Alunos, contou com a participação de nove docen- tes contra a turma do 9º2. O resultado foi a favor dos docentes. A actividade de Carnaval, na escola, contou ainda com a participação de alguns funcionários, bem disfarça- dos. Foi evidente uma grande afluência, por parte de toda a comunidade escolar, às actividades de carnaval que a escola realizou. 34
  • 35. Dia Internacional da Língua Materna No dia 03 de Março, comemorou-se o dia Internacional da Língua Materna contando com a colaboração do grupo de Português da nossa escola, juntamente com duas alunas das nossas alunas: a aluna Ana Sofia, do 9º1, que viveu algum tempo da sua infância em Jersey e a Andreine, do 7º1, natural do Equador. Cada uma delas fez referência às dificuldades que sentiram quando chegaram ao nosso país. Foi muito interessan- te! As docentes responsáveis do projecto EQUAL, também não deixaram de participar neste dia, pronunciando – se sobre a linguagem verbal e não verbal, pela “Igualdade de Oportunidades”, entre rapazes e raparigas. Foram servidos bolos, juntamente com chás de ervas, cedidas pelas docentes do Clube de Hábitos de Vida Saudável. 35
  • 36. Dia da Mulher No dia 10 de Março, comemorou-se o Dia da Mulher, contando com a colaboração do projecto EQUA e com a maioria dos grupos disciplinares que participaram na leitura de uma frase alusiva ao mesmo. Foi visua- lizado um PowerPoint sobre o manifesto deste dia. Gostaria de agradecer a toda a comunidade escolar: professores, funcionários e alunos, toda a disponibili- dade e colaboração que mostraram durante este 2º período para a realização das actividades programadas. A Animadora Cultural Susana Alves 36
  • 37. O Desporto Escolar, na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos do Caniçal, iniciou os seus campeonatos escolares e concentrações, no início do segundo período, no qual praticamos todas as competições, não averbando fal- tas de comparência. Saliento que os alunos participaram nas actividades de uma forma significativa, demonstrando alegria, boa disposição e empenho na realização das provas. O sucesso das actividades desenvolvidas depende da colabo- ração dos diversos intervenientes da comunidade escolar. No terceiro período, retomaremos as competições como também teremos a Semana do Desporto Escolar que vai decorrer entre os dias 27 e 30 de Abril. A Madrinha que vai representar a escola, na Cerimónia de Abertura da Festa do Desporto Escolar é aluna Gabriela Nunes da turma do 9º2. A escolha recaiu sobre a mesma pelo facto de ser atleta da Selecção Madei- ra de Ténis de Mesa e pelos seus êxitos escolares. Desejo a todos muitos êxitos! A Coordenadora do Desporto Escolar Susana Alves O Ténis-de-mesa, durante este segundo período, iniciou a competição externa, no âmbito da qual foram realizadas três concentrações nos diferentes escalões: Infantis, Iniciados e Juvenis, que decorreram na Escola Básica e Secundária de Santa Cruz. Os nossos atletas tiveram uma prestação fantástica. Obtivemos as seguintes classificações: ESCALÃO JUVENIS ESCALÃO JUVENIS Roberto Sousa CEF 1º Lugar Nicolau Alves 9º2 4º Lugar António Alves 7º3 6º Lugar Elias Remesso 9º1 8º Lugar Jorge F. Silva 8º1 9º Lugar José Manuel 9º2 10º Lugar Paulo Alves 9º1 14º Lugar 37
  • 38. ESCALÃO INICIADOS - Masculino ESCALÃO INICIADOS - Feminino Ivo Calaça 8º1 1º Lugar Gabriela Nunes 9º2 1º Lugar José D. Sousa 8º1 4º Lugar João Sidónio 9º1 6º Lugar Giorgio Nunes7º1 8º Lugar Ruben Sousa 8º2 9º Lugar Roberto Vaz 7º3 10º Lugar João Duarte Dias 6º2 14º Lugar Cândido Nunes 7º3 23º Lugar ESCALÃO INFANTIS - Masculino ESCALÃO INFANTIS - Feminino João D. Santos 6º4 5º Lugar Sara Alves 6º3 1º Lugar Mónica Telo 6º4 9º Lugar Miguel Ângelo 6º3 6º Lugar Carla Spínola 6º4 10º Lugar José M. Santos 7º2 8º Lugar Renata Sousa 5º5 14º Lugar Gabriel Melim 7º2 9º Lugar João Marçal 6º4 11º Lugar Sérgio Silva 7º2 13º Lugar Vítor Gomes 5º2 17º Lugar Décio Santos 5º2 27º Lugar José T. Freitas 6º4 30º Lugar Parabéns!! A orientadora de equipa: Susana Alves 38
  • 39. Nos dias 16 e 30 de Janeiro de 2010, realizou-se a 1ª concentração de Badminton da zona Este. Os alunos mostraram- se empenhados ao longo de todos os jogos disputados, o que se reflectiu nas classificações obtidas: MASCULINOS Infantis Iniciados Ranking Nome Turma Ranking Nome Turma 4 Carlos Filipe Nunes 7º1 13 Manuel Possidónio 5º6 7 João Bruno Sousa 7º1 20 Sérgio Costa 8º2 19 Leonardo Calaça 6º3 Juvenis 26 Mário Nunes 6º3 Ranking Nome Turma 34 João Miguel Nunes 6º3 15 José Diogo Alves 8º1 37 Emanuel Moniz 6º3 41 Luís Alves 5º5 44 Hugo Vidinha 6º3 FEMININOS Infantis Juvenis Ranking Nome Turma Ranking Nome Turma 5 Carolina Isabel Freitas 7º2 3 Sara Cristina Câmara 7º3 8 Mafalda Nascimento 6º1 14 Carla Raquel Calaça 7º2 No passado dia 10 de Março de 2010 realizou-se um torneio interno de Badminton onde se sagraram vencedores, em iniciados/juvenis, os alunos: José Manuel, do 9º2 e Sara Câmara, do 7º3. Por realizar encontra-se ainda a finalíssima de infantis que será disputada entre os alunos João Bruno e Carlos Filipe, ambos do 7º1. De realçar que ainda faltam decorrer duas concentrações de apuramento dos alunos para a concentração final, que decorrerá durante a Festa do Desporto Escolar, e que estão marcadas para 17 e 24 de Abril de 2010. A orientadora de equipa – Prof. ª Alexandra Prioste 39
  • 40. Neste segundo período, teve inicio o desporto escolar. Pois bem, na tua escola existe uma Equipa de volei- bol Iniciadas, que é constituída por: Catarina Leonor Melim, 8º2; Ana Sofia Spínola, 9º1; Elsa Santos Sousa e Alice Nunes, 9º2; Linda Inês Freitas, Ana Cristina Alves, Margarida José Moreira , 8º1 e recentemente refor- çada pela aluna Sara Maria Moniz, também do 8º1. Além destas atletas, temos ainda a ajuda dos seguintes alunos: Hélder Calaça, Luís Melim e José Manuel Silva, todos do 9º2, que acompanham sempre a equipa, desempenhando as funções de árbitros. Cumpridas duas jornadas, a “NOSSA EQUIPA” está desde já de Parabéns, pois encontra-se na segunda posi- ção, com 16 pontos, os mesmos do líder do grupo - o Porto da Cruz. Na terceira posição situa-se a equipa B do Machico com 14 pontos, e por fim está o Caniço com 12. Restam ainda realizar duas jornadas que foram adiadas devido aos acontecimentos ocorridos no passado dia 20 de Fevereiro. Numa dessas Jornadas, o jogo que opõe a “NOSSA EQUIPA” ao Porto da Cruz, irá decidir qual a equipa vencedora do grupo. Esta Equipa vai ainda participar na festa/semana do Desporto Escolar, em representação da nossa escola. Em meu nome pessoal enquanto responsável pelo núcleo, aproveito para dar os parabéns a todas as atle- tas e árbitros pelo trabalho realizado até ao momento, pois devido aos horários dos treinos, e tendo em con- ta que grande parte das alunas está no 9ºano, nem sempre é possível treinar da melhor forma possível, mas nos jogos, a “NOSSA EQUIPA” tem demonstrado bastante atitude, empenho e dedicação em defender a nos- sa escola. Merecem pois os nossos sinceros PARABÉNS… O Orientador de Equipa: João Santos No ano lectivo 2009/2010, o Núcleo de Judo, sob a orientação do professor Ricardo Chíxaro, funciona às 4ª feiras, das 16h00m às 17h30m e às 5ª feiras, das 10h50m às 12h30m. Actualmente encontram-se inscritos os alunos José Manuel (5º6), Quim (5º6), Hugo (5º6), Paula (5º3), Pedro (5º3), Victor (5º3), Christian (5º3), Leandro (5º5), André (5º5), Pedro (5º5), Lino (7º3), Carlos (7º3), Paulo (7º3) e Jéssica (9º2). 40
  • 41. Podemos encontrar diferentes modelos de competição. Assim temos o troféu individual, o troféu técnico, o torneio por equipas e os estágios. O objectivo prin- cipal deste núcleo passa por proporcionar aos alunos momentos de convívio entre os núcleos de Judo do Desporto Escolar, para que estes possam evoluir na sua postura e técnica de combate. A próxima competição realizar-se-á no dia 17 de Abril, na escola Bartolomeu Perestrelo. Relativamente à festa do Desporto Escolar, as competições decorrerão no ginásio da Escola Jaime Moniz, nos dias 29 e 30 de Abril. Até lá, os nossos alunos continuam a treinar para representar a nos- sa escola com dignidade e respeito. No final do ano, iremos propor a aluna Jéssica Santos, do 9º2, para a subida de graduação, isto é, passagem de cinto. O Orientador de equipa – Ricardo Chíxaro O Núcleo de Voleibol Infantis femininos, dirigido pelo Professor Ricardo Chíxaro, funciona às 5ªs e 6ªs fei- ras, das 13h30m às 15h00m. Encontram-se inscritos até à data as seguintes alunas: Mafalda (6º1), Marta (6º1), Virgínia (6º1), Daniela (5º3), Vanessa Sofia (5º3), Carolina (7º2), Dânia (5º6), Carla Daniela (6º2), Maria Isabel (5º5), Joana Luísa (5º5), Daisy (5º5), Tânia (5º5), Joana Patrícia (5º5), Cláudia (5º1), Sofia (5º1), Marta (5º1), Teresa (5º1), Margarida (5º1), Carolina (7º2) e Sara (7º2). Dado o elevado número de alunas inscritas neste núcleo, optámos por criar duas equipas. Neste escalão etário, o voleibol é realizado num campo reduzido, jogando-se desta forma, dois contra dois. No passado mês de Fevereiro realizou-se a 1ª concen- tração de voleibol no pavilhão de Machico, tendo-se registado um excelente resultado por parte da equipa A, que alcançou o primeiro lugar do pódio. Relativamente à equipa B (constituida apenas por alunas de primeira época), bateu-se bravamente contra as outras escolas. A próxima concentração será realizada no dia 17 de Abril. 41
  • 42. Neste ano lectivo o tema para a abertura da Festa do Des- porto Escolar será “A vida na terra e no céu”. Comemorar o Ano Internacional da Astronomia é o objectivo principal da temática que o desporto escolar apresenta para a cerimónia, que irá decorrer no dia 27 de Abril de 2010, no estádio dos Barreiros. Numa interacção pedagógica aluno/ Mundo/ uni- verso, o espectáculo irá, de forma progressiva, revelar alguns aspectos que a ciência tem descoberto a nível da nos- sa relação com o espaço que nos rodeia, as consequências destas relações e a forma de transferir as grandes lições do Cosmos para as nossas vidas. A Escola Básica dos 2/3 Ciclos do Caniçal irá fazer parte desta grande festa que conta com cerca de 2000 alunos das várias escolas da Região Autónoma da Madeira. Os ensaios estão a decorrer no ginásio da escola e os horá- rios são os seguintes: 4ª feiras das 14h00m às 15h00m e 6ª feiras entre as 15h30m e as 17h30m. O Orientador de equipa – Ricardo Chíxaro 42
  • 43. A Actividade Interna procurou, durante este 2º período, proporcionar aos alunos diversos torneios inter- turmas (colectivos), onde os mesmos puderam testar as suas capacidades individuais e colectivas em várias modalidades desportivas, tais como: Andebol, Voleibol, Bas- CLASSIFICAÇÃO: VOLEIBOL quetebol (Compal 3x3 Fase escola e Fase Este) e Futsal. CLASSIFICAÇÃO: ANDEBOL 1º LUGAR (2º Ciclo Fem.) 1º LUGAR (Femininos) - (9º1) 1º Lugar (2º Ciclo Masc.) 1º LUGAR (2º Ciclo) - (5º6) 1º Lugar (3º Ciclo Fem.) 1º Lugar (3º Ciclo) - (9º2) 1º Lugar (3º Ciclo Masc.) 43
  • 44. Realizamos também a Fase “Escola do Compal 3x3” para apurarmos as diversas equipas que iriam represen- tar a nossa escola na Fase Este desta competição. Finalmente, no passado dia 24 de Fevereiro de 2010, no Pavilhão Gimnodesportivo do Caniçal, decorreu a Fase Este do Compal 3x3 onde participaram diversas equipas da nossa escola tendo algumas delas ficado apuradas para representar a Escola na Fase Final que se realiza no Funchal: 44
  • 45. Nos dias 03 e 10 de Março decorreram os jogos Inter-turmas de Futsal Feminino, cujos resultados ire- mos divulgar posteriormente. Alguns registos do evento: Os prémios aos vencedores, serão entregues em data a divulgar. Os docentes da Actividade Interna Daniel Freitas e Nuno Matado 45
  • 46. A Modalidade de Dança, na escola, durante este período teve uma prestação muito significativa. Participou na festa de Natal com duas danças: a dança “Lava as Mãos” com as alunas do 6º1 e do 6º3 e a dança “Jey Hoo” com alunas do 7º1. Alunas do 7º1 Alunas do 6º1 e do 6º3 A dança “Lava as Mãos”, foi um desafio feito pela docente Ana Cunha, com o fim de dar a conhecer os cui- dados a ter para não contrairmos a Gripe A. Esta dança foi levada à RTP no dia seis de Janeiro. No dia quatro de Fevereiro, a modalidade de Dança participou com uma dança intitulada “ Segurança para todos”, com as alunas do 6º1 e do 6º3, na comemoração do Hastear das Bandeiras da Prevenção Rodoviária e do Programa Eco – Escolas. 46
  • 47. No dia 16 de Março, estivemos presentes no Encontro Regional da modalidade de Dança. Este foi realizado no Funchal, na Escola do Salesianos. Participamos com a dança “Lava as Mãos”, tendo como protagonistas as alunas do 6º1 e 6º3. Também no dia 16 de Março as alunas da modalidade de Dança, da turma do 7º1, participaram no Encontro de Edu- cação Moral Religiosa e Católica, com uma dança Pop Rock. Já estão a decorrer os ensaios para o Musica EB, a realizar-se durante o mês de Junho. Quem estiver inte- ressado é só dirigir-se à professora Susana Alves, responsável pela modalidade. Fica o desafio… Inscreve-te! A Responsável pela Modalidade de Dança: Susana Alves 47
  • 48. No passado dia nove de Março a Modalidade de Teatro participou no IV Encontro Regional de Expressão Dramática/Teatro, no Auditório da RDP, no Funchal. Os alunos da Modalidade puderam representar a escola com a encenação da peça “A História da Pascoali- na”. Esta é uma peça adaptada pelos próprios alunos a partir de um texto de autor desconhecido, cedido pela equipa do Projecto Agir para a Igualdade. Como forma de apoio e de companheirismo, juntamente com o pequeno grupo de actrizes, foram alunos das turmas do 5.º4 e do 6.º1. Com a elefanta Pascoali- na aprendemos que o caminho da felicidade é também o caminho da liberdade. 48
  • 49. CLUBE HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEL Olá a todos (as)! Esperamos que estejam cheios de energia, alegria e óptima disposição e que o Clube Hábitos de Vida Saudável tenha continuado a satisfazer o apetite dos devoradores de delícias saudáveis e dos curiosos que espreitam de lado os paladares vitaminados. O 2.º período foi fresco e poucas foram as visitas do Sol. Por isso, sempre que o fresquinho aper- tar, põe mãos à obra e descobre como o forno lá de casa pode ser o teu melhor amigo. Além de aquecer, pode mesmo devolver-te receitas deliciosas! Reparem bem como a Joana e o Leonar- do do 5.º6 se divertiram na Festa de Natal a contar-nos como se preparam Broas de Mel com Nozes... Para acompanhar as Broas de Mel com Nozes, nada melhor do que uma infusão/chá bem quentinha/o. Pois bem, na semana de 18 a 22 de Janeiro, na compra de sandes e croissants, pudeste provar infusões de hortelã, funcho, casca de limão, erva doce e casca de laranja. Lembrando os mais esquecidos que “TUDO TEM ÁGUA” , os amigos do clube elaboraram este colorido cartaz . A Semana dos Sumos Naturais que decorreu entre 8 a 12 de Fevereiro de 2010, foi recebida com todo o entusiasmo! Além das habituais pro- moções, alertou-se para os benefícios de alguns frutos. O Clube Hábitos de Vida Saudável associou-se ainda à Animação Cultural. As infusões de funcho e hor- telã espalharam o seu aroma pela Sala de Professores/as, no âmbito das Comemorações do Dia de Reis e do Dia internacional da Língua Materna. Vem connosco e torna-te membro dos amigos deste clube! Às terças feiras, pelas 9h00, na sala 1.15 , adicionamos os seguintes ingredientes: convívio, boa-disposição, criatividade… Abraço vitaminado e até breve! 49
  • 50. Programa Eco-Escolas O Programa Eco-Escolas é um Programa Internacional que pretende encorajar acções e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, no âmbito da Educação Ambiental. Fornece fundamentalmente metodologia, for- mação, materiais pedagógicos, apoio e enquadramento ao trabalho desenvolvido pela escola. Este programa insere-se no âmbito da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) que promove actividades de sensi- bilização e educação para o Desenvolvimento Sustentável. Pretende encorajar acções, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na melhoria do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da comunidade, que requer o envolvimento de toda a comunidade escolar, pretendendo assim motivar para a necessida- de de mudança de atitudes e adopção de comportamentos sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário. Os temas a desenvolver são: água, resíduos, energia e alterações climáticas, biodiversidade e ruído. No âmbito do Programa, a nossa escola também vai participar na ”Escola da Energia 2010”, que é um projecto direc- cionado para as Eco-Escolas portuguesas e visa promover os temas relacionados com a Energia, no sentido de uma maior reflexão sobre o assunto, na procura de soluções para as questões ambientais que se colocam actualmente, em relação ao consumo energético. Em resumo, um dos principais objectivos é alertar para a necessidade de se alterarem comportamentos, no que concerne ao actual consumo energético e às suas repercussões para o Ambiente e, conse- quentemente, para a qualidade de vida das populações. A nossa escola participa neste programa desde o ano lectivo 2000/2001, tendo desde então, sido galardoada com a Bandeira Verde, como reconhecimento de todo o trabalho e esforço desenvolvidos, ao longo de cada ano lectivo de participação no referido programa. No âmbito do trabalho desenvolvido no ano lectivo anterior, coordenado pelas docentes Vânia Mendes e Ângela Sil- va, foi atribuída à nossa escola a Bandeira Verde e o certificado de bom desempenho ambiental, pela Associação Ban- deira Azul da Europa. Sendo assim, no passado dia 4 de Fevereiro, foi com muito orgulho que a nossa comunidade escolar esteve reunida na cerimónia do hastear da Bandeira Verde, que contou com a presença, entre outras entida- des, do Director Regional de Educação e de representantes da Direcção Regional do Ambiente. A cerimónia teve início na biblioteca da escola, com a actuação de um grupo de alunos que tocaram duas músicas, utilizando instrumentos feitos a partir da reutilização de resíduos. Houve ainda uma exposição dos trabalhos elabora- dos no âmbito do referido Programa e a actuação de um grupo de alunos que apresentaram uma dança alusiva ao tema. Seguidamente, foi hasteada a Bandeira Verde2008/09 no átrio da escola, ao som do Hino da Madeira, cantado por um grupo de alunos pertencentes à “Modalidade de Canto “ da escola. 50