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Reflexões sobre o terceiro ciclo
para alunos de doutoramento
Luís Borges Gouveia
Professor Catedrático
*TRS, Universidade Fernando Pessoa
Versão 1.3, Julho de 2017
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
• Professor Catedrático
• Universidade Fernando Pessoa
• Agregação em Engenharia e Gestão
Industrial, Universidade de Aveiro
• Doutoramento em Ciências da
Computação, University of Lancaster
• Mestrado em Engenharia Electrónica e de
Computadores, Universdiade do Porto
• Licenciatura em Matemáticas Aplicadas /
Informática, Universidade Portucalense
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
Enquadramento
• Enquanto Coordenador do Ramo de Sistemas, Tecnologias e Gestão da
Informação (SiTeGI), do Doutoramento em Ciência da Informação, na
Universidade Fernando Pessoa (e também na qualidade de orientador),
tive a oportunidade de interagir com dezenas de alunos de doutoramento
e viver a experiência de múltiplos sucessos e outras tantas situações menos
conseguidas
• Estes slides propõe um conjunto de tomadas de consciência e sugestões
para facilitar o sucesso, na obtenção do doutoramento
• Os primeiros destinatários são os alunos de doutoramento sob a minha
orientação e que estão agrupados em torno do grupo *TRS
(https://tecnologiaredesesociedade.wordpress.com/, Tecnologia, Redes e
Sociedade – Universidade Fernando Pessoa
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
“Parece sempre impossível até estar feito”
Nelson Mandela (1918, 2013)
Doutoramento
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
O percurso para obtenção do doutoramento não é
linear
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
http://theweegiekitchen.com/wp-content/uploads/2015/08/Me-PhD-Me.jpg
Guia ilustrado de um
doutoramento
Matt Might, The illustrated guide to a Ph.D.
http://matt.might.net/articles/phd-school-in-pictures/
Um círculo que contém todo o conhecimento da
humanidade
O ensino básico permite obter um pouco desse
conhecimento
O ensino secundário, acrescenta um pouco mais
de conhecimento
Com o ensino superior, obtêm-se uma
especialidade
O mestrado aprofunda essa especialidade
A leitura e investigação leva à borda do
conhecimento humano
Uma vez na borda do conhecimento, é necessário
focar
Com o esforço continuado de investigação e após
alguns anos...
Um dia, a borda do conhecimento, cede…
A pequena saliência representa o contributo
do doutoramento
Embora o mundo pareça diferente…
Não deve ser esquecida sua dimensão real
(continue o esforço de aumentar o conhecimento)
Matriz conhecido e desconhecido
O que se sabe
O que sabemos
Conhecido Não conhecido
Conhecido Conhecido que
se conhece
Conhecido que
não se conhece
Não conhecido Não conhecido
que se conhece
Não conhecido que
não se conhece
Pragmatismo versus ambição
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
http://posgraduando.com/
O percurso
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
Fases, de divergente a convergente
Exploração
• Fase inicial de
descoberta
Proposta e teste
• Face de
adição de
conhecimento
Reporte
• Fase de
escrita e
elaboração de
tese
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
Tempo
• Teoricamente são 3 anos
• Na prática, o ciclo tende a ser fechado em 4 anos
• Pode ser, um mínimo de 2 anos em casos muito particulares
• Está limitado a 5 anos, podendo ter ainda mais 1 ou 2 de interregno
• Da experiência…
• Fase divergente: 1 ano
• Fase de proposta e teste: 2 a 4 anos
• Fase de reporte: 6 meses a 2 anos
• A fase de escrita é a que mais intensidade exige em termos de dedicação
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
A fase divergente (o teste da questão: o que é o
teu doutoramento?)
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
A fase convergente terá necessariamente, altos e
baixos…
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
http://www.comp.nus.edu.sg/~stevenha/myresearch/phd_tips.html
A escrita é um trabalho de continuidade
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
Doutoramento
• Investigação e desenvolvimento
• Aprendizagem
• Novo conhecimento
• Contributo para uma problema bem
definido
• Percurso formativo de investigação e
aplicação do conhecimento
• Cultura e conhecimento científico
• Capacidade de comunicar ciência
• Publicação e apresentação de trabalho
científico
• Montagem e gestão de projetos e de um
percurso de produção de ciência
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O trabalho de doutoramento
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O percurso de trabalho
Projeto
• Plano de intenções
• Investigação e desenvolvimento
Papers
• Discussão e partilha de ideias
• Comunicação de resultados
Tese
• Tese, proposta e contributos
• Relatório de tese
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Doutoramento
• Aspetos relevantes a serem avaliados numa tese de doutoramento
• Conhecimento da área em estudo
• Contribuições originais (quantidade de trabalho)
• Metodologia
• Apresentação (estrutura e escrita)
• A que corresponde um doutoramento
• Licenciatura: licença para aprender (com base no Prof. Adriano Moreira)
• Mestrado: licença para fazer
• Doutoramento: licença para investigar
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Mecanismos para um trabalho com sucesso
• Prioritizar
• O que é que tem de ser realizado em primeiro lugar e que apresenta maior benefício
• Ler
• O máximo de materiais possíveis e focar nos que são mais referidos, procurando sempre aprofundar e
compreender os seus relacionamentos
• A cada leitura, deve ser adquirida maior profundidade sobre o que é lido
• Seguir vários caminhos em paralelo
• Quando bloqueado num dado caminho, tentar outros caminhos alternativos ou mesmo tomar outros
caminhos, principalmente nas fases iniciais para obter uma compreensão, o mais abrangente possível, sobre o
conhecimento em estudo
• Pensamento útil e direcionado
• Se um problema específico se encontra resolvido, tal permite tomar outros problemas para também os
resolver, em sequência e para acumulação de conhecimento
• Interagir com pessoas que podem possuir informação potencialmente útil para o trabalho a
realizer
• O diálogo e a discussão são elementos essenciais no processo de investigação
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Comunicar e sincronizar
• Quando é necessário construir os próprios modelos, resolver
problemas inesperados, tomar assunções, garanta que comunicação e
está sincronizado com outros investigadores e companheiros de
trabalho
• Pertencer a grupos de discussão
• Possuir um blogue ou twitter para aumentar o potencial de interação com
outros
• Estar numa das redes sociais associadas com investigação e desenvolvimento
de modo a poder ter conhecimento e partilhar os esforços entretanto
realizados
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Decompor
• Dividir para conquistar
• O problema no seu todo, é muitas vezes, esmagador
• Um problema mais complexo pode e deve ser decomposto em partes que
sejam mais fáceis de gerir
• Lidar com cada uma das partes de um problema complexo, de cada vez,
permite encontrar soluções de um modo mais fácil e rápido
• As soluções para problemas mais simples podem já ter sido obtidas,
permitindo assim a concentração nos problemas novos ou emergentes
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Ser organizado
• Mantenha um controlo cuidado de todo o que esta a ser realizado e feito e
que é necessário fazer
• Fazer listas, escrever pequenos textos e memorandos, não confiar na
memória para guardar as coisas que necessita de fazer ou lembrar para
referencia future
• Recorrer a diários de registo, quer de forma digital, quer em paper, é uma
prática comum com benefícios futuros
• Quando se pretende recuperar algum pensamento anterior mas que foi tido for a do
seu tempo´de aplicação
• Para registo de notas soltas ou informação diversa sobre resultados ou dados obtidos
• Para recuperação de notas de uma reunião ou apontamentos resultantes de
conversa ou participação numa conferência
• Para registo de esquema, modelos ou notas resultantes de pesquisas bibliográficas
ou de base digital
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Prioritizar
• Tomar prioridades nos esforços a desenvolver e verificar essas
prioridades com o seu supervisor
• Um dos aspetos essenciais do sucesso de um processo de investigação, está
em manter o foco e garantir que os esforços realizados contribuem para uma
mesma linha de pensamento
• Esse foco deve ser coerente e permitir comparar resultados e caminhos
alternativos seguidos, a tempos diferentes
• O tempo e o esforço possíveis são limitados, bem como os restantes recursos
e os prazos não…
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Tomar consciência que o supervisor é uma pessoa
ocupada
• Um aspeto importante é também perceber que a disponibilidade e o
tempo de terceiros é algo que não pode ser gerido de forma assimétrica
• Em especial, o tempo do supervisor deve ser bem aproveitado e é necessário contar
com diferentes graus de disponibilidade, em função de fatores que muitas vezes
desconhecemos (por exemplo, aulas, projetos, ou mesmo vida familiar)
• Ao investigador cabe a iniciativa de ação e de possuir auto-motivação,
sendo estes aspetos, de particular importância. Para além do sucesso do
trabalho e do empenho do supervisor
• O supervisor fornece a base de trabalho, discutindo eventuais raízes do problema e
direções a seguir
• Cabe ao investigador o trabalho de pensamento e aprofundamento dos problemas
em estudo (e as suas soluções)
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Entregas
• Quem não faz, dificilmente terá alguma coisa para mostrar e a
tentação é a de fazer promessas
• Se o fizer repetidamente, perde credibilidade
• Quem faz, mostra resultados e segue um caminho mais facilitado e
rápido para obter soluções
• Envolvendo e prendendo a atenção do supervisor
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Estratégia para produção
• Uma das formas mais eficazes de manter o ritmo e a produção, é a
produção de comunicações
• Tem a vantagem de envolver e retribuir o esforço do supervisor, já que se
tratando de trabalho conjunto, será assinado pelos dois
(com o primeiro autor, o investigador e o segundo autor, o supervisor)
• Garante o teste das ideias e do trabalho em curso com pares, validando desta
forma alternativa, também o trabalho realizado
• Permite datar o esforços realizados e documentar a existência de um percurso
de investigação, permitindo a criação de evidências de que se trata de
trabalho efetivo do próprio investigador
Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
Não ficar refém de detalhes não relevantes
• Se resolver determinada tarefa é crucial para os objetivos gerais do
trabalho, então será importante tomar tempo para dedicar a este sub
problema
• No entanto, para a maior parte dos sub problemas, tal não é o caso e perde-
se tempo e recursos em situações menores, desfocando do objetivo essencial
• Não é fácil, manter o foco…
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Aprender a resolver os seus problemas
• Para o investigador, não existem atalhos…
• para obter resultados, é preciso fazer um percurso que acumula em
experiência e traz aprendizagem, quer dos sucesso, quer sobretudo,
das falhas e dos erros
• É este o caminho percorrido que possibilita o acumular de experiência
que permite o ganho de independência
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Comentários finais
• Aprender com os outros, com os
bons exemplos e as boas
práticas
• A capacidade de fazer um bom
julgamento adquire-se com a
experiência e, por sua vez, a
experiência obtêm-se pela
prática de fazer um mau
julgamento
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Comunicações científicas
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Comunicações científicas
• Podem ser
• Verbais: com ou sem suporte de interação (como por exemplo, o recurso a
apresentações MS Powerpoint)
• Por escrito: constituindo a forma mais comum, com a produção de artigos
(papers) e que constituem a evidência do esforço realizado
• As anteriores podem ainda ser efetuadas:
• Por convite: dando lugar a apresentações convidadas (keynotes) ou a artigos
convidados
• Por submissão: sujeitos a um processo de revisão, por um comité de leitura
ou de arbitragem e que é soberano sobre a aceitação ou não da comunicação
e consequente publicação
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Nem todas as publicações são iguais (tipos)
• Revistas científicas
• Revistas internacionais
• Revistas nacionais
• Livros publicados
• Como autor
• Como editor
• Capítulos de livros
• Editoras internacionais
• Editoras nacionais
• Relatórios académicos
• Teses e dissertações
• Relatórios internos
• Relatórios técnicos e de projeto
• Conferências internacionais
• Comunicações convidadas
• Comunicações
• Conferências nacionais
• Comunicações convidadas
• Comunicações
• Eventos internacionais
• Comunicações
• Painéis e mesas redondas
• Eventos nacionais
• Comunicações
• Painéis e mesas redondas
• Outros media
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Um exemplo de uma listagem de publicações
http://homepage.ufp.pt/lmbg/lg_com2.htm
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Relevantes no caso do doutoramento
• Revistas científicas
• As mais importantes e valorizadas
• Associado com as componentes nucleares do trabalho de tese
• Capítulos de livros
• A realizar para o trabalho complementar ou suplementar ao contributo
• Sempre que se pretender reportar trabalho associado com maior discussão
• Conferências internacionais
• Permite datar o esforço realizar e testar abordagens para o trabalho a realizar
• Importantes para partilha e discussão de conceitos
• Relatórios académicos
• Obviamente, a própria tese que é o documento principal para o trabalho
• Registo e organização de materiais escritos pode ser realizado com base em
relatórios internos
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A anatomia de uma publicação
• Tem que existir trabalho próprio sobre um tema específico
• Baseado em trabalho anterior (revisão da literatura)
• Que adicione trabalho científico (com recurso a metodologias aceites e
justificados para o trabalho realizado)
• Que proponha ideias, caminhos e questões (com a devida justificação e
enquadramento)
• Que apresente resultados (com recurso a ferramentas e técnicas aceites e
validadas)
• Que proponha modelos, teorias, estudos e desenhos concetuais
• A maior profundidade ou a coexistência de vários destes pontos é que
leva a enquadrar o tipo de publicação a fazer
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Planear a escrita de uma publicação
• Colocar duas questões antes de começar
• O que é novo no trabalho?
• O que é que vai ser escrito?
• Dar ênfase ao que é original e significativo no trabalho
• Organizar o pensamento e decidir a estrutura (pontos essenciais) da
comunicação
• Fixar nos pontos essenciais ao longo do texto e remover todas as
discussões desnecessárias
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Um primeiro passo de investigação é saber o que foi
publicado nessa área de conhecimento
• Quem são os autores mais relevantes
• Quais as ideias essenciais
• Quais as abordagens metodológicas associadas
• Quais os problemas tratados
• Quais as soluções encontradas
• Quais os resultados obtidos
• Que desafios existem
• Quais os trabalhos mais importantes
• Quais as revistas científicas mais representativas
• Quais as conferências mais importantes
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Notas importantes
• Considerar o uso da Internet, da World Wide Web como fonte secundária
• Centrar toda a evidência no uso de fontes primárias que resultam ou da
própria atividade de I&D ou do trabalho de terceiros, tendo em conta
comunicações científicas (dos diversos tipos citados) e de acordo com o
levantamento do conhecimento realizado
• Nesta fase, a visita a bibliotecas e bibliotecas digitais é relevante e o acesso
à Internet não substitui a exploração bibliográfica e de referências
• Recorrer a meios como a biblioteca do conhecimento online http://www.b-on.pt/
• Considerar também a recolha de evidências no contexto nacional e local
• É uma boa política compilar o trabalho realizado no âmbito do grupo de I&D, da
escola e dos seus investigadores (*TRS
https://tecnologiaredesesociedade.wordpress.com/ e UFP, http://bdigital.ufp.pt/) e
nacional http://www.rcaap.pt/
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A escrita deve ser orientada segundo a leitura
• O propósito da escrita é o de disseminar os resultados da investigação
• Não se deve escreve, se não se tiver nada a escrever…
• Não tornar um problema simples num problema complicado para expandir a sua
complexidade real
• Não esconder detalhes técnicos
• Tomar uma orientação de leitor, na sua escrita, permitindo que os leitores sigam
o pensamento do trabalho e não a forma como este foi pensado
• Organizar o pensamento e o racional da comunicação
• Proporcionar esclarecimentos claros e suficientes (de modo a não deixar o leitor a tentar
adivinhar significados)
• Tentar apresentar cada ideia de forma clara e precisa (de um modo não ambíguo)
• Ter sempre em perspetiva como os leitores vão interpretar a escrita, assumindo ser o
primeiro leitor
• Utilizar a língua de forma simples e direta
• O objetivo da escrita técnica é o de expressar as ideias de forma clara e correta
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A estrutura de uma publicação
• Titulo
• Subtítulo (opcional)
• Resumo
• Palavras chave (não mais de seis, do mais geral, para o mais particular)
• Introdução
• Corpo do artigo (a desenvolver em função do seu conteúdo, normalmente
entre 3 a 6 sessões)
• Conclusões ou comentários finais
• Referências (listagem dos trabalhos citados)
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Corpo do artigo
• Trabalho relacionado
• Modelo proposto e enunciado do problema
• Métodos e soluções
• Simulações e experiências
• Apresentação de resultados
• Análise e discussão de resultados
• Número de páginas de uma comunicação
• Capítulo de livro (de 10 a 50 páginas)
• Revista científica (de 10 a 20 páginas)
• Comunicação em conferência (de 4 a 10 páginas)
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A aceitação por pares
• A verdadeira natureza que diferencia um trabalho científico é quando
este é avaliado antes de ser publicado
• Deste modo, o processo de avaliação é importante
• Deve ser cego
• Deve ser realizado por mais do que uma pessoa
• A lista de avaliadores é relevante (comissão)
• Os editores e o seu prestígio, também é relevante
• O processo é denominado por peer review
• Por vezes, o reconhecimento tem como resultado, convites para efetuar
conferências de abertura em conferências, designadas por keynotes
• Embora com prestígio associado, não são contabilizadas como produção científica, mas
sim participação e divulgação
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O processo de aceitação por pares
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Publicação
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A publicação e o prestígio
• A escrita científica não se esgota na escrita da Tese e requer (ou é
confirmada) pela publicação, essencialmente em revistas científicas que
reportam as novidades da investigação e desenvolvimento em curso, à
escala global
• As revistas científicas com maior prestígio (e a que se associa maior
qualidade) são:
• Elsevier
• Wiley
• Bentham Sicence
• Taylor & Francis Group
• Nature
• Plos One
• ACM
• IEEE
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A publicação e a citação
• Citar faz parte do trabalho
• “If I have seen further it is by standing on the shoulders of giants”,
Isaac Newton, 2/1676
• Identificar cada trabalho em particular
• Data, Título, Local de publicação, Dados de publicação, Editor e autores
Quental, C. and Gouveia, L. (2014). Web platform for public e-participation
management: a case study. International Journal of Civic Engagement and
Social Change (IJESC). April-June 2014, Vol. 1, no 2, pp 1-22. ISSN: 2328-5494.
DOI: 10.418/ijcesc.2014040101
• Identificar os autores do trabalho
• Deve ser utilizado sempre o mesmo nome e de forma consistente
(Gouveia, L.) Luis Gouveia ou (Gouveia, L. B.) Luis Borges Gouveia
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Uma publicação científica é indexada
• Quando se publica, existem bases de dados que registam a publicação
efetuada, organizando bases de dados próprias que permitem a
posterior recuperação dos trabalhos por quem pretende estudar o
tema
• Existem múltiplas bases de dados para indexar os trabalhos:
• Scopus https ://www.elsevier.com/solutions/scopus (Elsevier)
• Web of Science http://wokinfo.com/ (Thomson Reuters)
• Google Scholar https://scholar.google.com/citations (Google)
• DOAJ https://doaj.org/
• WorldCat http://www.worldcat.org
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Prestígio e impacto de uma publicação
• Depende de vários fatores:
• Tipo de publicação
• Local de publicação
• Outro aspeto importante é quantas vezes é lido e referenciado
• A forma mais relevante de verificar a leitura, é quanto uma comunicação é
referenciada numa outra comunicação – citação
• O número de citações é o terceiro fator a considerar
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Considerando cada autor, também se pode contabilizar
a sua produção científica
• Contabilizando o número de artigos publicados, por tipo
• Contabilizando o número de citações
• Considerando índices de produção, como o h-index, o g-index e o
o-index
• Contabilizando os trabalhos publicados com mais de 10 citações
• Listando os 5 trabalhos mais significativos
• Comparando estes e outros elementos com outros autores das
mesmas áreas e temas de estudo
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Índices para comparar diferentes produções
• h-index (tem em conta o número de publicações que possuem citações)
• Hirsch, J. E. (2005). An index to quantify an individual's scientific research output.
Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America,
102(46), 16569-16572. http://arxiv.org/pdf/physics/0508025
• O h-index é o número maior de publicações que um autor possui com, pelo menos,
esse mesmo número de citações
• g-index (tem em conta a distribuição das citações)
• Egghe, L. (2006). Scientometrics 69(1):131-152
• O g-index é o maior valor que resulta das g publicações que em conjunto acumulem
pelo menos o quadro do valor g
• o-index (tem em conta o número de citações do trabalho mais citado)
• Dorogovtsev, S.; Mendes, J. (2015). Ranking Scientists. Nature Physics. 11: 882–884.
arXiv:1511.01545. doi:10.1038/nphys353
• O o-index é a raiz quadrada do produto entre o número da publicação mais citada e
o h-índex do autor
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O índice h-index
• Contabiliza o número de publicações com citações de pelo
menos esse número (por exemplo, h-index de 6, significa que
existem seis publicações com seis ou mais citações cada uma)
• Qual o h-index?
(pub. ord) (número de citações A B C)
#1 20 30 7
#2 18 25 5
#3 10 25 5
#4 10 3 5
#5 7 1 5
#6 4 0 3
#7 1 0 0
#8 1 0 0
#9 1 0 0
(total de citações) 72 84 30
(h-index) 5 3 5
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O índice g-index
• Contabiliza o número de publicações com citações de pelo
menos esse número
• Qual o g-index?
(pub. ord) (potencia) (num cit/acum. A B C)
#1 1 20/20 30/30 7/07
#2 4 18/38 25/55 5/12
#3 9 10/48 25/80 5/17
#4 16 10/58 3/83 5/22
#5 25 7/65 1/84 5/27
#6 36 4/69 0/84 3/30
#7 49 1/70 0/84 0/30
#8 64 1/71 0/84 0/30
#9 81 1/72 0/84 0/30
(total de citações) 72 84 30
(h-index) 5 3 5
(g-index) 8 5 5
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O índice o-index
• É a raiz quadrada do produto do h-index pelo número de
citações do trabalho mais citado
• Exemplo do cálculo para os valores anteriores
• Qual o o-index?
(pub. ord) (número de citações A B C)
#1 20 30 7
#2 18 25 5
#3 10 25 5
#4 10 3 5
#5 7 1 5
#6 4 0 3
#7 1 0 0
#8 1 0 0
#9 1 0 0
(total de citações) 72 84 30
(h-index) 5 3 5
(o-index) 10 9,49 5,92
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Comparando os autores…
Autor Número de
publicações
Total de citações H-index G-index O-index
A 9 72 5 8 10
B 5 84 3 5 9,49
C 6 30 5 5 5,92
• Nenhum dos autores tem os três índices iguais
• A e B tem uma reputação semelhante, tendo em conta a sua publicação mais citada e o
o-index
• A e C são os autores com maior número de publicações com citações de pelo menos 5
citações cada
• O autor B, quando comparado com o C, apesar de ter um h-índex menor e o mesmo g-
índex, possui um o-índex maior o que permite perceber melhor a diferença no total de
citações
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Ferramentas de avaliação de trabalho
• ISI Web
• Scopus
• Google citations
• Publish or Perish
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Harzing’s Publish or Perish (http://www.harzing.com/)
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Google Citations
https://scholar.google.com/intl/en/scholar/citations.html
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O acesso aberto
• Em páginas pessoais na Web
• LMBG (homepage.ufp.pt/lmbg/default.html)
• Em serviços de conteúdos
• Slideshare (pt.slideshare.net/lmbg)
• Em comunidades especializadas
• ResearchGate (www.researchgate.net)
• Academia.edu (www.academia.edu/)
• Em repositórios institucionais
• Biblioteca Digital UFP (biblioteca digital ufp)
• RCCAP (www.rcaap.pt/)
• Em publicações de acesso aberto
• Diretório de revistas científicas em acesso aberto
(doaj.org/)
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O ResearchGate
Medidas de reputação
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ResearchGate
estatísticas
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Outras métricas alternativas
• Para avaliar os trabalhos realizados
• Altmetrics: https://www.altmetric.com
• Para avaliar os locais de publicação
• JCR (Journal Citation Reports):
https://jcr.incites.thomsonreuters.com/
• Específicos de países, como o Qualis (Brasil):
https://sucupira.capes.gov.br
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Ainda muito mais a referir…
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As transformações e as referências
Lisboa, Marquês do Pombal desde 1939…
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Reflexões sobre o doutoramento

  • 1. Reflexões sobre o terceiro ciclo para alunos de doutoramento Luís Borges Gouveia Professor Catedrático *TRS, Universidade Fernando Pessoa Versão 1.3, Julho de 2017
  • 2. Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt • Professor Catedrático • Universidade Fernando Pessoa • Agregação em Engenharia e Gestão Industrial, Universidade de Aveiro • Doutoramento em Ciências da Computação, University of Lancaster • Mestrado em Engenharia Electrónica e de Computadores, Universdiade do Porto • Licenciatura em Matemáticas Aplicadas / Informática, Universidade Portucalense Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 3. Enquadramento • Enquanto Coordenador do Ramo de Sistemas, Tecnologias e Gestão da Informação (SiTeGI), do Doutoramento em Ciência da Informação, na Universidade Fernando Pessoa (e também na qualidade de orientador), tive a oportunidade de interagir com dezenas de alunos de doutoramento e viver a experiência de múltiplos sucessos e outras tantas situações menos conseguidas • Estes slides propõe um conjunto de tomadas de consciência e sugestões para facilitar o sucesso, na obtenção do doutoramento • Os primeiros destinatários são os alunos de doutoramento sob a minha orientação e que estão agrupados em torno do grupo *TRS (https://tecnologiaredesesociedade.wordpress.com/, Tecnologia, Redes e Sociedade – Universidade Fernando Pessoa Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 4. “Parece sempre impossível até estar feito” Nelson Mandela (1918, 2013)
  • 5.
  • 7. O percurso para obtenção do doutoramento não é linear Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt http://theweegiekitchen.com/wp-content/uploads/2015/08/Me-PhD-Me.jpg
  • 8. Guia ilustrado de um doutoramento Matt Might, The illustrated guide to a Ph.D. http://matt.might.net/articles/phd-school-in-pictures/
  • 9. Um círculo que contém todo o conhecimento da humanidade
  • 10. O ensino básico permite obter um pouco desse conhecimento
  • 11. O ensino secundário, acrescenta um pouco mais de conhecimento
  • 12. Com o ensino superior, obtêm-se uma especialidade
  • 13. O mestrado aprofunda essa especialidade
  • 14. A leitura e investigação leva à borda do conhecimento humano
  • 15. Uma vez na borda do conhecimento, é necessário focar
  • 16. Com o esforço continuado de investigação e após alguns anos...
  • 17. Um dia, a borda do conhecimento, cede…
  • 18. A pequena saliência representa o contributo do doutoramento
  • 19. Embora o mundo pareça diferente…
  • 20. Não deve ser esquecida sua dimensão real (continue o esforço de aumentar o conhecimento)
  • 21. Matriz conhecido e desconhecido O que se sabe O que sabemos Conhecido Não conhecido Conhecido Conhecido que se conhece Conhecido que não se conhece Não conhecido Não conhecido que se conhece Não conhecido que não se conhece
  • 22. Pragmatismo versus ambição Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt http://posgraduando.com/
  • 23. O percurso Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 24. Fases, de divergente a convergente Exploração • Fase inicial de descoberta Proposta e teste • Face de adição de conhecimento Reporte • Fase de escrita e elaboração de tese Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 25. Tempo • Teoricamente são 3 anos • Na prática, o ciclo tende a ser fechado em 4 anos • Pode ser, um mínimo de 2 anos em casos muito particulares • Está limitado a 5 anos, podendo ter ainda mais 1 ou 2 de interregno • Da experiência… • Fase divergente: 1 ano • Fase de proposta e teste: 2 a 4 anos • Fase de reporte: 6 meses a 2 anos • A fase de escrita é a que mais intensidade exige em termos de dedicação Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 26. A fase divergente (o teste da questão: o que é o teu doutoramento?) Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 27. A fase convergente terá necessariamente, altos e baixos… Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt http://www.comp.nus.edu.sg/~stevenha/myresearch/phd_tips.html
  • 28. A escrita é um trabalho de continuidade Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 29. Doutoramento • Investigação e desenvolvimento • Aprendizagem • Novo conhecimento • Contributo para uma problema bem definido • Percurso formativo de investigação e aplicação do conhecimento • Cultura e conhecimento científico • Capacidade de comunicar ciência • Publicação e apresentação de trabalho científico • Montagem e gestão de projetos e de um percurso de produção de ciência Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 30. O trabalho de doutoramento Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 31. O percurso de trabalho Projeto • Plano de intenções • Investigação e desenvolvimento Papers • Discussão e partilha de ideias • Comunicação de resultados Tese • Tese, proposta e contributos • Relatório de tese Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 32. Doutoramento • Aspetos relevantes a serem avaliados numa tese de doutoramento • Conhecimento da área em estudo • Contribuições originais (quantidade de trabalho) • Metodologia • Apresentação (estrutura e escrita) • A que corresponde um doutoramento • Licenciatura: licença para aprender (com base no Prof. Adriano Moreira) • Mestrado: licença para fazer • Doutoramento: licença para investigar Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 33. Mecanismos para um trabalho com sucesso • Prioritizar • O que é que tem de ser realizado em primeiro lugar e que apresenta maior benefício • Ler • O máximo de materiais possíveis e focar nos que são mais referidos, procurando sempre aprofundar e compreender os seus relacionamentos • A cada leitura, deve ser adquirida maior profundidade sobre o que é lido • Seguir vários caminhos em paralelo • Quando bloqueado num dado caminho, tentar outros caminhos alternativos ou mesmo tomar outros caminhos, principalmente nas fases iniciais para obter uma compreensão, o mais abrangente possível, sobre o conhecimento em estudo • Pensamento útil e direcionado • Se um problema específico se encontra resolvido, tal permite tomar outros problemas para também os resolver, em sequência e para acumulação de conhecimento • Interagir com pessoas que podem possuir informação potencialmente útil para o trabalho a realizer • O diálogo e a discussão são elementos essenciais no processo de investigação Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 34. Comunicar e sincronizar • Quando é necessário construir os próprios modelos, resolver problemas inesperados, tomar assunções, garanta que comunicação e está sincronizado com outros investigadores e companheiros de trabalho • Pertencer a grupos de discussão • Possuir um blogue ou twitter para aumentar o potencial de interação com outros • Estar numa das redes sociais associadas com investigação e desenvolvimento de modo a poder ter conhecimento e partilhar os esforços entretanto realizados Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 35. Decompor • Dividir para conquistar • O problema no seu todo, é muitas vezes, esmagador • Um problema mais complexo pode e deve ser decomposto em partes que sejam mais fáceis de gerir • Lidar com cada uma das partes de um problema complexo, de cada vez, permite encontrar soluções de um modo mais fácil e rápido • As soluções para problemas mais simples podem já ter sido obtidas, permitindo assim a concentração nos problemas novos ou emergentes Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 36. Ser organizado • Mantenha um controlo cuidado de todo o que esta a ser realizado e feito e que é necessário fazer • Fazer listas, escrever pequenos textos e memorandos, não confiar na memória para guardar as coisas que necessita de fazer ou lembrar para referencia future • Recorrer a diários de registo, quer de forma digital, quer em paper, é uma prática comum com benefícios futuros • Quando se pretende recuperar algum pensamento anterior mas que foi tido for a do seu tempo´de aplicação • Para registo de notas soltas ou informação diversa sobre resultados ou dados obtidos • Para recuperação de notas de uma reunião ou apontamentos resultantes de conversa ou participação numa conferência • Para registo de esquema, modelos ou notas resultantes de pesquisas bibliográficas ou de base digital Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 37. Prioritizar • Tomar prioridades nos esforços a desenvolver e verificar essas prioridades com o seu supervisor • Um dos aspetos essenciais do sucesso de um processo de investigação, está em manter o foco e garantir que os esforços realizados contribuem para uma mesma linha de pensamento • Esse foco deve ser coerente e permitir comparar resultados e caminhos alternativos seguidos, a tempos diferentes • O tempo e o esforço possíveis são limitados, bem como os restantes recursos e os prazos não… Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 38. Tomar consciência que o supervisor é uma pessoa ocupada • Um aspeto importante é também perceber que a disponibilidade e o tempo de terceiros é algo que não pode ser gerido de forma assimétrica • Em especial, o tempo do supervisor deve ser bem aproveitado e é necessário contar com diferentes graus de disponibilidade, em função de fatores que muitas vezes desconhecemos (por exemplo, aulas, projetos, ou mesmo vida familiar) • Ao investigador cabe a iniciativa de ação e de possuir auto-motivação, sendo estes aspetos, de particular importância. Para além do sucesso do trabalho e do empenho do supervisor • O supervisor fornece a base de trabalho, discutindo eventuais raízes do problema e direções a seguir • Cabe ao investigador o trabalho de pensamento e aprofundamento dos problemas em estudo (e as suas soluções) Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 39. Entregas • Quem não faz, dificilmente terá alguma coisa para mostrar e a tentação é a de fazer promessas • Se o fizer repetidamente, perde credibilidade • Quem faz, mostra resultados e segue um caminho mais facilitado e rápido para obter soluções • Envolvendo e prendendo a atenção do supervisor Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 40. Estratégia para produção • Uma das formas mais eficazes de manter o ritmo e a produção, é a produção de comunicações • Tem a vantagem de envolver e retribuir o esforço do supervisor, já que se tratando de trabalho conjunto, será assinado pelos dois (com o primeiro autor, o investigador e o segundo autor, o supervisor) • Garante o teste das ideias e do trabalho em curso com pares, validando desta forma alternativa, também o trabalho realizado • Permite datar o esforços realizados e documentar a existência de um percurso de investigação, permitindo a criação de evidências de que se trata de trabalho efetivo do próprio investigador Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 41. Não ficar refém de detalhes não relevantes • Se resolver determinada tarefa é crucial para os objetivos gerais do trabalho, então será importante tomar tempo para dedicar a este sub problema • No entanto, para a maior parte dos sub problemas, tal não é o caso e perde- se tempo e recursos em situações menores, desfocando do objetivo essencial • Não é fácil, manter o foco… Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 42. Aprender a resolver os seus problemas • Para o investigador, não existem atalhos… • para obter resultados, é preciso fazer um percurso que acumula em experiência e traz aprendizagem, quer dos sucesso, quer sobretudo, das falhas e dos erros • É este o caminho percorrido que possibilita o acumular de experiência que permite o ganho de independência Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 43. Comentários finais • Aprender com os outros, com os bons exemplos e as boas práticas • A capacidade de fazer um bom julgamento adquire-se com a experiência e, por sua vez, a experiência obtêm-se pela prática de fazer um mau julgamento Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 44. Comunicações científicas Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 45. Comunicações científicas • Podem ser • Verbais: com ou sem suporte de interação (como por exemplo, o recurso a apresentações MS Powerpoint) • Por escrito: constituindo a forma mais comum, com a produção de artigos (papers) e que constituem a evidência do esforço realizado • As anteriores podem ainda ser efetuadas: • Por convite: dando lugar a apresentações convidadas (keynotes) ou a artigos convidados • Por submissão: sujeitos a um processo de revisão, por um comité de leitura ou de arbitragem e que é soberano sobre a aceitação ou não da comunicação e consequente publicação Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 46. Nem todas as publicações são iguais (tipos) • Revistas científicas • Revistas internacionais • Revistas nacionais • Livros publicados • Como autor • Como editor • Capítulos de livros • Editoras internacionais • Editoras nacionais • Relatórios académicos • Teses e dissertações • Relatórios internos • Relatórios técnicos e de projeto • Conferências internacionais • Comunicações convidadas • Comunicações • Conferências nacionais • Comunicações convidadas • Comunicações • Eventos internacionais • Comunicações • Painéis e mesas redondas • Eventos nacionais • Comunicações • Painéis e mesas redondas • Outros media Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 47. Um exemplo de uma listagem de publicações http://homepage.ufp.pt/lmbg/lg_com2.htm Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 48. Relevantes no caso do doutoramento • Revistas científicas • As mais importantes e valorizadas • Associado com as componentes nucleares do trabalho de tese • Capítulos de livros • A realizar para o trabalho complementar ou suplementar ao contributo • Sempre que se pretender reportar trabalho associado com maior discussão • Conferências internacionais • Permite datar o esforço realizar e testar abordagens para o trabalho a realizar • Importantes para partilha e discussão de conceitos • Relatórios académicos • Obviamente, a própria tese que é o documento principal para o trabalho • Registo e organização de materiais escritos pode ser realizado com base em relatórios internos Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 49. A anatomia de uma publicação • Tem que existir trabalho próprio sobre um tema específico • Baseado em trabalho anterior (revisão da literatura) • Que adicione trabalho científico (com recurso a metodologias aceites e justificados para o trabalho realizado) • Que proponha ideias, caminhos e questões (com a devida justificação e enquadramento) • Que apresente resultados (com recurso a ferramentas e técnicas aceites e validadas) • Que proponha modelos, teorias, estudos e desenhos concetuais • A maior profundidade ou a coexistência de vários destes pontos é que leva a enquadrar o tipo de publicação a fazer Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 50. Planear a escrita de uma publicação • Colocar duas questões antes de começar • O que é novo no trabalho? • O que é que vai ser escrito? • Dar ênfase ao que é original e significativo no trabalho • Organizar o pensamento e decidir a estrutura (pontos essenciais) da comunicação • Fixar nos pontos essenciais ao longo do texto e remover todas as discussões desnecessárias Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 51. Um primeiro passo de investigação é saber o que foi publicado nessa área de conhecimento • Quem são os autores mais relevantes • Quais as ideias essenciais • Quais as abordagens metodológicas associadas • Quais os problemas tratados • Quais as soluções encontradas • Quais os resultados obtidos • Que desafios existem • Quais os trabalhos mais importantes • Quais as revistas científicas mais representativas • Quais as conferências mais importantes Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 52. Notas importantes • Considerar o uso da Internet, da World Wide Web como fonte secundária • Centrar toda a evidência no uso de fontes primárias que resultam ou da própria atividade de I&D ou do trabalho de terceiros, tendo em conta comunicações científicas (dos diversos tipos citados) e de acordo com o levantamento do conhecimento realizado • Nesta fase, a visita a bibliotecas e bibliotecas digitais é relevante e o acesso à Internet não substitui a exploração bibliográfica e de referências • Recorrer a meios como a biblioteca do conhecimento online http://www.b-on.pt/ • Considerar também a recolha de evidências no contexto nacional e local • É uma boa política compilar o trabalho realizado no âmbito do grupo de I&D, da escola e dos seus investigadores (*TRS https://tecnologiaredesesociedade.wordpress.com/ e UFP, http://bdigital.ufp.pt/) e nacional http://www.rcaap.pt/ Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 53. A escrita deve ser orientada segundo a leitura • O propósito da escrita é o de disseminar os resultados da investigação • Não se deve escreve, se não se tiver nada a escrever… • Não tornar um problema simples num problema complicado para expandir a sua complexidade real • Não esconder detalhes técnicos • Tomar uma orientação de leitor, na sua escrita, permitindo que os leitores sigam o pensamento do trabalho e não a forma como este foi pensado • Organizar o pensamento e o racional da comunicação • Proporcionar esclarecimentos claros e suficientes (de modo a não deixar o leitor a tentar adivinhar significados) • Tentar apresentar cada ideia de forma clara e precisa (de um modo não ambíguo) • Ter sempre em perspetiva como os leitores vão interpretar a escrita, assumindo ser o primeiro leitor • Utilizar a língua de forma simples e direta • O objetivo da escrita técnica é o de expressar as ideias de forma clara e correta Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 54. A estrutura de uma publicação • Titulo • Subtítulo (opcional) • Resumo • Palavras chave (não mais de seis, do mais geral, para o mais particular) • Introdução • Corpo do artigo (a desenvolver em função do seu conteúdo, normalmente entre 3 a 6 sessões) • Conclusões ou comentários finais • Referências (listagem dos trabalhos citados) Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 55. Corpo do artigo • Trabalho relacionado • Modelo proposto e enunciado do problema • Métodos e soluções • Simulações e experiências • Apresentação de resultados • Análise e discussão de resultados • Número de páginas de uma comunicação • Capítulo de livro (de 10 a 50 páginas) • Revista científica (de 10 a 20 páginas) • Comunicação em conferência (de 4 a 10 páginas) Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 56. A aceitação por pares • A verdadeira natureza que diferencia um trabalho científico é quando este é avaliado antes de ser publicado • Deste modo, o processo de avaliação é importante • Deve ser cego • Deve ser realizado por mais do que uma pessoa • A lista de avaliadores é relevante (comissão) • Os editores e o seu prestígio, também é relevante • O processo é denominado por peer review • Por vezes, o reconhecimento tem como resultado, convites para efetuar conferências de abertura em conferências, designadas por keynotes • Embora com prestígio associado, não são contabilizadas como produção científica, mas sim participação e divulgação Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 57. O processo de aceitação por pares Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 59. A publicação e o prestígio • A escrita científica não se esgota na escrita da Tese e requer (ou é confirmada) pela publicação, essencialmente em revistas científicas que reportam as novidades da investigação e desenvolvimento em curso, à escala global • As revistas científicas com maior prestígio (e a que se associa maior qualidade) são: • Elsevier • Wiley • Bentham Sicence • Taylor & Francis Group • Nature • Plos One • ACM • IEEE Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 60. A publicação e a citação • Citar faz parte do trabalho • “If I have seen further it is by standing on the shoulders of giants”, Isaac Newton, 2/1676 • Identificar cada trabalho em particular • Data, Título, Local de publicação, Dados de publicação, Editor e autores Quental, C. and Gouveia, L. (2014). Web platform for public e-participation management: a case study. International Journal of Civic Engagement and Social Change (IJESC). April-June 2014, Vol. 1, no 2, pp 1-22. ISSN: 2328-5494. DOI: 10.418/ijcesc.2014040101 • Identificar os autores do trabalho • Deve ser utilizado sempre o mesmo nome e de forma consistente (Gouveia, L.) Luis Gouveia ou (Gouveia, L. B.) Luis Borges Gouveia Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 61. Uma publicação científica é indexada • Quando se publica, existem bases de dados que registam a publicação efetuada, organizando bases de dados próprias que permitem a posterior recuperação dos trabalhos por quem pretende estudar o tema • Existem múltiplas bases de dados para indexar os trabalhos: • Scopus https ://www.elsevier.com/solutions/scopus (Elsevier) • Web of Science http://wokinfo.com/ (Thomson Reuters) • Google Scholar https://scholar.google.com/citations (Google) • DOAJ https://doaj.org/ • WorldCat http://www.worldcat.org Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 62. Prestígio e impacto de uma publicação • Depende de vários fatores: • Tipo de publicação • Local de publicação • Outro aspeto importante é quantas vezes é lido e referenciado • A forma mais relevante de verificar a leitura, é quanto uma comunicação é referenciada numa outra comunicação – citação • O número de citações é o terceiro fator a considerar Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 63. Considerando cada autor, também se pode contabilizar a sua produção científica • Contabilizando o número de artigos publicados, por tipo • Contabilizando o número de citações • Considerando índices de produção, como o h-index, o g-index e o o-index • Contabilizando os trabalhos publicados com mais de 10 citações • Listando os 5 trabalhos mais significativos • Comparando estes e outros elementos com outros autores das mesmas áreas e temas de estudo Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 64. Índices para comparar diferentes produções • h-index (tem em conta o número de publicações que possuem citações) • Hirsch, J. E. (2005). An index to quantify an individual's scientific research output. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 102(46), 16569-16572. http://arxiv.org/pdf/physics/0508025 • O h-index é o número maior de publicações que um autor possui com, pelo menos, esse mesmo número de citações • g-index (tem em conta a distribuição das citações) • Egghe, L. (2006). Scientometrics 69(1):131-152 • O g-index é o maior valor que resulta das g publicações que em conjunto acumulem pelo menos o quadro do valor g • o-index (tem em conta o número de citações do trabalho mais citado) • Dorogovtsev, S.; Mendes, J. (2015). Ranking Scientists. Nature Physics. 11: 882–884. arXiv:1511.01545. doi:10.1038/nphys353 • O o-index é a raiz quadrada do produto entre o número da publicação mais citada e o h-índex do autor Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 65. O índice h-index • Contabiliza o número de publicações com citações de pelo menos esse número (por exemplo, h-index de 6, significa que existem seis publicações com seis ou mais citações cada uma) • Qual o h-index? (pub. ord) (número de citações A B C) #1 20 30 7 #2 18 25 5 #3 10 25 5 #4 10 3 5 #5 7 1 5 #6 4 0 3 #7 1 0 0 #8 1 0 0 #9 1 0 0 (total de citações) 72 84 30 (h-index) 5 3 5 Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 66. O índice g-index • Contabiliza o número de publicações com citações de pelo menos esse número • Qual o g-index? (pub. ord) (potencia) (num cit/acum. A B C) #1 1 20/20 30/30 7/07 #2 4 18/38 25/55 5/12 #3 9 10/48 25/80 5/17 #4 16 10/58 3/83 5/22 #5 25 7/65 1/84 5/27 #6 36 4/69 0/84 3/30 #7 49 1/70 0/84 0/30 #8 64 1/71 0/84 0/30 #9 81 1/72 0/84 0/30 (total de citações) 72 84 30 (h-index) 5 3 5 (g-index) 8 5 5 Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 67. O índice o-index • É a raiz quadrada do produto do h-index pelo número de citações do trabalho mais citado • Exemplo do cálculo para os valores anteriores • Qual o o-index? (pub. ord) (número de citações A B C) #1 20 30 7 #2 18 25 5 #3 10 25 5 #4 10 3 5 #5 7 1 5 #6 4 0 3 #7 1 0 0 #8 1 0 0 #9 1 0 0 (total de citações) 72 84 30 (h-index) 5 3 5 (o-index) 10 9,49 5,92 Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 68. Comparando os autores… Autor Número de publicações Total de citações H-index G-index O-index A 9 72 5 8 10 B 5 84 3 5 9,49 C 6 30 5 5 5,92 • Nenhum dos autores tem os três índices iguais • A e B tem uma reputação semelhante, tendo em conta a sua publicação mais citada e o o-index • A e C são os autores com maior número de publicações com citações de pelo menos 5 citações cada • O autor B, quando comparado com o C, apesar de ter um h-índex menor e o mesmo g- índex, possui um o-índex maior o que permite perceber melhor a diferença no total de citações Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 69. Ferramentas de avaliação de trabalho • ISI Web • Scopus • Google citations • Publish or Perish Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 70. Harzing’s Publish or Perish (http://www.harzing.com/) Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 72. O acesso aberto • Em páginas pessoais na Web • LMBG (homepage.ufp.pt/lmbg/default.html) • Em serviços de conteúdos • Slideshare (pt.slideshare.net/lmbg) • Em comunidades especializadas • ResearchGate (www.researchgate.net) • Academia.edu (www.academia.edu/) • Em repositórios institucionais • Biblioteca Digital UFP (biblioteca digital ufp) • RCCAP (www.rcaap.pt/) • Em publicações de acesso aberto • Diretório de revistas científicas em acesso aberto (doaj.org/) Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 73. O ResearchGate Medidas de reputação Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 75. Outras métricas alternativas • Para avaliar os trabalhos realizados • Altmetrics: https://www.altmetric.com • Para avaliar os locais de publicação • JCR (Journal Citation Reports): https://jcr.incites.thomsonreuters.com/ • Específicos de países, como o Qualis (Brasil): https://sucupira.capes.gov.br Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 76. Ainda muito mais a referir… Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 77. Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt
  • 78. As transformações e as referências Lisboa, Marquês do Pombal desde 1939… Luís Borges Gouveia, lmbg@ufp.edu.pt