O documento discute a relação entre a Eucaristia e a espiritualidade conjugal no contexto de um movimento espiritual. Ele enfatiza que a Eucaristia é uma fonte de identidade cristã, formação pelo Cristo e santificação pelo Espírito Santo. Participar da Eucaristia ajuda os casais a descobrirem quem são, a se entregarem mais ao outro e a construírem uma história de amadurecimento conjugal.
A Eucaristia e sua relação com a espiritualidade conjugal
1. Setor de Caraguatatuba
22 e 23 de Outubro de 2011
Padre Kleber Rodrigues da Silva
Sacerdote Conselheiro Espiritual
Equipe 4 – Nossa Senhora do Carmo - Setor Caçapava
1
3. É a primeira experiência = desacomodar
Retirar-se é encontrar motivações
◦ “Senhor, ensina-nos a rezar” (Lc 11,1)
Há um desejo >
Há uma necessidade >
Há uma provocação >
E vocês?...
3
6. Provocar um encontro
Consigo mesmo Com suas
verdades e
Com o outro
com seus
limites
Com a Equipe
Encontro com Deus
6
7. Desamarrar o “jumentinho”
da nossa vida e tomar parte
no caminho
1º gesto:
Colocar-se a caminho,
carregando o “ser
sacramental” que existe na
conjugalidade vivida no dia
a dia!
Quem vocês irão carregar?
Jesus, que se faz
sacramentum ....
7
8. 2º Sinal: Queremos entrar em Jerusalém para
celebrar a Páscoa Eucarística com Jesus Cristo
Entrar em Jerusalém para permanecer como
sinal sacramental do amor divino pelo ser
humano.
Eis um motivo pelo qual Deus possibilitou um
dia você entrar “na Jerusalém” do seu
cônjuge.
8
10. Expressão
de nossa
identidade
cristã
Descobrir o que somos
10
11. Um lugar
para
deixar-se
formar pelo
Cristo
“Chegar ao conhecimento
da verdade” (1Tm 2,3)
11
12. Um lugar
para
formar o
Cristo em
nós
“Sede meus imitadores”
12
13. Um lugar
ouvir
atentamente
a Palavra do
Senhor
“No diálogo do divino com o humano
Deus já vai nos salvando”
13
14. Um lugar em
que o Espírito
Santo torna
visível o Corpo
e o Sangue de
Jesus
“a missão do Espírito Santo é conduzir o
Ser Humano à comunhão com Deus”
14
15. Expressão clara
do amor divino
pela Igreja,
alimentando-a
com o Corpo e
Sangue
“Jesus Cristo amou a Igreja e se entregou
por ela” Efésios 5,25
15
16. Uma
expressão da
oração
pessoal,
conjugal e
comunitária
“a missão do Espírito Santo é conduzir o
Ser Humano à comunhão com Deus”
16
17. Lugarda
presença da
Mulher
Eucarística que
nos ensina a
Amar e Servir
“Maria foi a primeira peregrina neste
Caminho de fé”
17
20. “O sacrifício eucarístico representa a
aliança do amor de Cristo com a
Igreja, enquanto marcada com o
sangue da sua cruz. Neste sacrifício
da nova e eterna aliança é que os
cônjuges cristãos encontram a raiz da
qual brota, interiormente plasmada e
continuamente vivificada , a sua
aliança conjugal” (FC 57)
20
21. “Jesus convidou os Seus para uma Última ceia
de caráter muito particular, uma Ceia que não
pertencia a nenhum rito judaico determinado,
mas era a sua despedida, na qual Ele dava
algo de novo, isto é, dava-Se a Si mesmo
como o verdadeiro Cordeiro”
Papa Bento XVI
21
22. A caminhada do movimento das ENS começa
sempre com um CONVITE
É preciso estar juntos.
Uma experiência comunitária
Onde se aprende a tomar de ferramentas para
construir um caminho de comunhão.
22
23. Aos casais Equipistas
Venham participar
do banquete
eucarístico que vos
ofereço diariamente
em cada missa
celebrada
23
24. Observar a proximidade da riqueza eucarística
e sua relação com a espiritualidade conjugal
Construir os
Entrar em Participar de um passos de um
Jerusalém banquete amadurecimento
conjugal
24
25. É preciso
perceber a
finalidade da
espiritualidade
que abraçamos
Por que
participamos de
um Movimento
Espiritual?
Resultado: alcançar a Salvação
25
26. A Eucaristia como este grande acesso ao
caminho da salvação
“Eu sou o pão vivo descido do céu, quem
come deste pão viverá eternamente”
Aqui cada casal deve encontrar a motivação
para viver sua espiritualidade, como um
exercício de amadurecimento
26
27. Banquete
Ação de Graças
Sacrifício da Cruz
Fração do Pão
Memorial
27
28. Memorial do Sacrifício = recordação
do que o levou a entregar-se
Casal, no memorial matrimonial,
recorda a cada eucaristia o que
levou-os a entregar-se um ao outro.
Recordemos...houve um convite...
28
29. LITURGIA DA PALAVRA
Enviai o vosso Espírito....
RITOS INICIAIS
RITOS FINAIS
Isto é o Meu Corpo.....
Isto é o Meu Sangue......
Façam isto em memória.......
LITURGIA EUCARÍSTICA
29
30. Propósitos
Enviai o vosso Espírito de Transformação
Isto é o meu corpo de Entrega
Isto é o meu sangue de Oferta
Façam isto em memória de de construção de uma
História
mim
30
31. Expressão
de nossa
identidade
cristã
Descobrir o que somos
31
32. “A eucaristia celebrada na Igreja é uma
antecipação do céu”
A Reunião mensal como lugar de
identificação, de partilha, de doação, de
oferecimento, de encontro fraterno, de ceia,
de memorial é uma expressão eucarística
32
33. Preparar-se para não sair do encontro fraterno
pior do que entramos.
Na Eucaristia e na Reunião Mensal descobrimos
quem somos
Qual o esforço eucarístico que fazemos para
celebrar a Reunião Mensal?
33
34. Eucaristia ENS Conjugalidade
DESCOBERTA DO CRISTO DESCOBERTA
DO VALOR DOS O Cônjuge como presença
QUE SE FAZ HUMANO
PONTOS CONCRETOS de Cristo que incentiva
PARA TORNAR-NOS
COMO FERRAMENTAS a busca pela santificação
DIVINOS
PARA CONSTRUIR
A SUA IDENTIDADE
CRISTÃ
34
35. Um lugar
para
deixar-se
formar pelo
Cristo
“Chegar ao conhecimento
da verdade” (1Tm 2,3)
35
36. Aqui entra o esvaziamento pessoal e conjugal
Kênosis – esvaziamento de si e o
preenchimento do outro
Filipenses 2,5-8
“a partilha é um tempo forte de ajuda mútua
espiritual. É um momento em que os
equipistas se responsabilizam uns pelos
outros” (Guia das ENS, p. 30)
36
37. Eucaristia ENS Conjugalidade
Atentos ao convite
Cristo que chama os seus Descobrir o valor de estar a mesa,
para estarem com Ele em da Reunião Mensal “com a roupa adequada”
torno da Mesa e ali os como a participação com o coração aberto
instrui na ceia do Senhor para dialogar com o
Senhor
37
38. Um lugar
para
formar o
Cristo em
nós
“Sede meus imitadores”
38
39. No banquete eucarístico, o grande referencial
faz-se servo.
Jesus “oferece ao convidado água para lavar
as mãos e os pés, para tirar o pó da estrada”
O que cada um tem oferecido ao outro nesta
estrada da vida?
39
40. A força eucarística de uma equipe está
quando todos estão dispostos a serem
servos, deixarem-se lavar e lavar os outros
com a água da vida, da conjugalidade e do
esforço vivido naquele mês
O resultado será, não a revolta de Pedro, mas
o desejo de voltar no próximo mês para
banhar caminhada e tirar o pó da estrada da
vida que vamos construindo.
40
41. Eucaristia ENS Conjugalidade
A oportunidade Incentivando o outro a
Jesus faz-se servo de fazer-se servo cada dia a “ver antes de
Oferta e ofertante com a partilha mais nada o que ele tem
Objeto do sacrifício da vida de positivo”
41
42. Um lugar em
que o Espírito
Santo torna
visível o Corpo
e o Sangue de
Jesus
“a missão do Espírito Santo é conduzir o
Ser Humano à comunhão com Deus”
42
43. Epíclese:
Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de
toda santidade. Santificai, pois, estas
oferendas, derramando sobre elas o vosso
Espírito, a fim de que se tornem para nós o
corpo e + o sangue de Jesus Cristo, vosso
Filho e Senhor nosso.
43
44. O Espírito Santo atua para transformar as
realidades
“O rosto humano de Deus e o rosto divino do
Homem”
“O Espírito Santo quer realizar em cada um de
nós o que parece impossível – tornar-nos
semelhantes a Deus, capazes de amar como
ele ama – graças ao seu poder transformador”
(Livro Tema 2011, p. 41)
44
45. Um dia uma criança me parou, Ouvindo o que eu falei ela
olhou-me nos meus olhos a me olhou e disse que era
sorrir. Caneta e papel na sua
mão, lindo o que eu falei. Pediu
tarefa escolar a cumprir. que repetisse, por favor,
E perguntou no meio de um que não falasse tudo de
sorriso uma vez. E perguntou no
o que é preciso para ser feliz? meio de um sorriso o que é
preciso para ser feliz.
(Refrão)
Amar como Jesus amou, Depois que eu terminei de
Sonhar como Jesus sonhou,
pensar como Jesus pensou, repetir, seus olhos não
viver com Jesus viveu. saiam do papel. Toquei no
Sentir o que Jesus sentia, seu rostinho e a sorrir pedi
sorrir como Jesus sorria que ao transmitir fosse fiel.
E ao chegar o fim do dia E ela deu-me um beijo
eu sei que eu dormiria muito
mais feliz. demorado e ao meu lado
foi dizendo assim.
Pe. Zezinho, scj
45
46. A Eucaristia é o espaço no qual Deus
acolhe nossa CONDIÇÃO DE PECADORES
para OFERECER-NOS o INSTRUMENTO DA
SANTIFICAÇÃO.
Por isso, respondemos:
SANTIFICAI E REUNI O VOSSO POVO
46
47. É o lugar onde percebemos que a vida
comunitária é o espaço de santificação.
A comunidade-equipe torna-se o lugar onde
ocorre o confronto concreto da espiritualidade
conjugal, na simples disposição de ouvir a
caminhada do outro.
O esforço do casal na comunidade-equipe está
em fazer o outro perceber que a vida de equipe
fortalece a busca pela SANTIFICAÇÃO.
47
48. A SANTIFICAÇÃO PELA ATUAÇÃO DO
ESPÍRITO SANTO,POSSIBILITARÁ AO CASAL,
UMA EXPERIÊNCIA NO COTIDIANO DE SUA
VIDA = A LITURGIA DO DIA A DIA
A conjugalidade vai ser reflexo daquilo que
o casal reza!
Santificai-nos pelo Dom do vosso Espírito!
48
49. “Fazei de nós um só corpo e um só Espírito”
Pedimos a cada eucaristia que ele, o Espírito
Santo, faça de nós um só corpo e um só
Espírito
Importância do Dever de sentar, como uma
oportunidade, para ver “antes de mais nada o
que o outro tem de positivo”
49
50. “O dever de sentar-se ajuda-nos a nos
revelarmos, pouco a pouco, ao nosso
cônjuge”
“Se queres chegar ao conhecimento de Deus,
trata de antes conheceres-te a ti mesmo. O
subir até Deus passa pelo descer até a
própria realidade e pelo chegar às
profundezas do inconsciente” (Anselm Grun)
50
51. Eucaristia ENS Conjugalidade
Luta pela santificação
na organização do seu
tempo, do seu momento
em vista da descoberta
Congrega e santifica Provoca o encontro
diária que cada um faz do
outro quando se sente em
profunda comunhão de
ideais e de espírito
51
52. Um lugar
ouvir
atentamente
a Palavra do
Senhor
“No diálogo do divino com o humano
Deus já vai nos salvando”
52
53. Colocar-se em
contato com
Deus através
da sua Palavra,
é exercitar a
arte de ouvir e
dialogar
53
54. “Artede se esvaziar
para ouvir o que os
outros têm para dizer e
não o que queremos
ouvir”.
54
55. “A capacidade de
se colocar no
lugar dos outros e
perceber suas
dores e
necessidades
sociais”.
55
56. “Penetrar no
coração psíquico e
desvendar as
causas da
agressividade, da
timidez, da
angústia, dos
comportamentos
estranhos”.
56
57. “Interpretar o
que as
palavras não
disseram e o
que as
imagens não
revelaram”.
57
58. “Ter a
sensibilidade
para respeitar
as lágrimas
visíveis e
perceber as
que nunca
foram
choradas”.
58
66. O diálogo
interpessoal
que cruza os
mundos
psíquicos e
implode a
solidão.
66
67. “As duas artes se complementam. Uma
depende da outra.
Quem não aprender a ouvir nunca saberá
dialogar.
Quem não aprender a falar de si mesmo,
nunca será um bom ouvinte”
Augusto Cury. 12 Semanas para mudar uma vida. p. 149-150
67
68. De que modo a Eucaristia complementa a
sua vida de Equipista?
Em que o casal precisa esforçar-se para que
a Eucaristia seja uma prioridade na vida
familiar?
68
69. Eucaristia ENS Conjugalidade
Oportunidade de
traduzir num gesto,
numa atitude aquilo que
O exercício diário da
A História da Salvação nos foi dialogado com Deus
Escuta e Meditação da
é contada através da e agora torna-se
Palavra coloca-nos em
Palavra proclamada. realidade em você e no
confronto com as verdades
outro. A Palavra não é
e limites
apenas texto, é vida
vivida no
relacionamento.
69
70. Jo 3,30
Jo 13,1-17
Hebreus 4, 7-12
Salmo 119
70
71. Uma
expressão da
oração
pessoal,
conjugal e
comunitária
“a missão do Espírito Santo é conduzir o
Ser Humano à comunhão com Deus”
71
72. Lugarda
presença da
Mulher
Eucarística que
nos ensina a
Amar e Servir
“Maria foi a primeira peregrina neste
Caminho de fé”
72
73. “A Igreja, para a qual somos todos chamados em
Cristo Jesus e na qual pela graça de Deus
adquirimos a santidade só se consumará na
glória celeste, quando chegar o tempo da
restauração de todas as coisas (cf. At 3,21)". A
plenitude escatológica da Igreja se dará quando
Cristo reunir todos os povos (cf. Ef 1,10).
Ao referirmo-nos a Maria como ícone da Igreja,
desejamos encontrar nela uma imagem, um
exemplo do verdadeiro cristão. Ela é uma
personagem simples, humilde, pobre, que
escolhida por Deus, colabora na obra salvífica e
redentora.
73
74. Ao referirmo-nos a Maria como ícone da Igreja,
desejamos encontrar nela uma imagem, um
exemplo do verdadeiro cristão. Ela é uma
personagem simples, humilde, pobre, que
escolhida por Deus, colabora na obra salvífica e
redentora.
É possível afirmar que “a fé de Maria pode ser
comparada com a de Abraão, a quem o apóstolo
chama „nosso Pai na fé‟ (cf. Rm 4,12). Na
economia salvífica da Revelação Divina, a fé de
Abraão constitui o inicio da Antiga Aliança: a fé
de Maria na Anunciação, dá início à Nova
aliança”. A sua participação já estava
predestinada desde a criação (cf. LG 61).
Designada a ser a Mãe de Deus, “Ela concebeu,
gerou, nutriu o Cristo, apresentou-o ao Pai no
templo, compadeceu com seu Filho que morria
na cruz”.
74
75. Sua disposição singular manifesta o quanto a
graça operou nesta Filha de Sião, donde a
saudação angélica: “Alegra-te, cheia de graça” (Lc
1,28). O seu sim é definitivo e autêntico. Educa
seu Filho nos princípios religiosos da época.
Caminha com ele do nascimento à cruz e depois
permanece junto daqueles que seu Filho
constituiu continuadores da implantação do
reino. “Esta maternidade de Maria na economia
da graça perdura ininterruptamente, a partir do
consentimento que ela fielmente prestou na
Anunciação, que sob a cruz resolutamente
manteve, até à perpétua consumação de todos os
eleitos”.
75
76. Maria possui com a Igreja uma relação íntima.
É tida como Mãe e Mestra, pois ensina e
educa os seus filhos no caminho da
perfeição, apontando sempre o seu Filho,
como o único mediador entre Deus e os
homens. A Igreja é também Mãe, pela sua
pregação e pela graça batismal. Ela gera e
educa seus filhos através da Doutrina, da
Palavra e da Práxis
76
77. “Ela é também a Virgem que integra e puramente
guarda a palavra dada ao Esposo. Imitando a Mãe
do seu Senhor, pela virtude do Espírito Santo
conserva virginalmente uma fé íntegra, uma
sólida esperança e uma sincera caridade”. Maria é
um exemplo para a Igreja e para cada um de nós,
seus membros. Por ela podemos mergulhar no
mistério da Encarnação; é reflexo de uma fé
autêntica. “Ela tem um papel maternal para com
todos os fiéis, em prol dos quais, no céu, ela
intercede”
77
78. O Concílio Vaticano II declarou que: “A Bem
Aventurada é invocada na Igreja sob os
títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz,
Medianeira. (...) Isto porém, se estende de tal
modo que nada derrogue, nada acrescente à
dignidade e eficácia de Cristo, o único
Mediador”. Ela é um membro da Igreja, é
participante e até em plenitude (cf. Lc 1,28).
Ela é considerada um membro por excelência.
78
79. Maria é também considerada um modelo de
contemplação de Cristo. Ela fixa seu olhar sobre
seu Filho “já na Anunciação (...), quando nos
meses seguintes começa a sentir sua presença e
a pressagiar seus contornos. Quando finalmente
dá à luz em Belém”. Seus olhares de
contemplação foram algumas vezes
interrogativos, penetrantes, dolorosos, radiosos
e ardorosos (cf. RVM 10). Sendo modelo de
contemplação, quando com ela contemplamos
recordamos, trazemos presente à memória os
feitios de Deus na história da humanidade. E
ninguém melhor do que ela conhece a Cristo (cf.
RVM 14).
79
80. A mulher eucarística encontra em Maria, uma
expressão autêntica. “Maria pode guiar-nos para
o Santíssimo Sacramento porque tem uma
profunda ligação com ele. (...) Maria é mulher
eucarística na totalidade de sua vida”. Ela
experimenta no seu intimo a dimensão sacrificial.
Dispõe-se e depois oferece pela graça de Deus
que nela habita. Faz-se exemplo de abandono
nos braços do Pai. Confiou nas palavras de seu
Filho e pede o mesmo de nós: “Não hesiteis,
confiai na palavra do meu Filho. Se ele pôde
mudar a água em vinho, também é capaz de
fazer do pão e do vinho o seu corpo e seu
sangue, entregando aos crentes, neste mistério,
o memorial vivo da sua Páscoa e tornando-se
assim o pão da vida”.
80
81. Tudo isso poderemos entender na medida em
que Maria for “compreendida na sua
radicalidade e total relatividade em face de
Deus e de Cristo”. É sempre necessário
analisarmos a Mãe da Humanidade tendo
como base o seu próprio Filho. Ela nos
aponta como João Batista, o Cordeiro de
Deus.
81
82. Pensar em Maria na atitude do Serviço
Mês de Eleição do Casal Responsável
É preciso discernimento, oração, respeito ao
processo
Não é possível justificar a nossa vontade a
partir da vontade divina...
82
84. Renúncia de si
Tomar a Cruz e Seguir
Amor e Caridade
84
85. Na noite em que ia ser entregue, ele tomou
o pão, deu graças, e o partiu, e deu a seus
discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU
CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
85
86. A vida conjugal é feita de Renúncias
Renúncia do Eu
Para dar lugar ao NOSSO!
AMOR CONJUGAL
86
87. EU – PESSOA
NÓS – COMUNIDADE – CASAL
- EQUIPE
87
88. “pela liturgia do lar que o casal tem o
privilégio de conduzir ao altar tudo que vive
na vida diária!”
“As limitações humanas que marcam esses
ritmos diários do casal e da família , poderão
unir-se ao grande e eterno sacrifício de Cristo
sobre o altar”
88
90. “A DOR PARTILHADA DÓI
MENOS”
“ACRUZ DA CONJUGALIDADE,
AO SER PARTILHADA PODE
PESAR MENOS”
90
91. Enxergaremos nossa
própria limitação.
Aqui reside o medo de
RENUNCIAR.
A RENÚNCIA EXIGE A
DINÂMICA DO ESPELHO
91
92. Alimentar-seda Eucaristia e
entendê-la nesta perspectiva
de “Corpo Conjugal doado”
ajudará a ver que o CORPO
DOADO POR NÓS, era
também HUMANO.
92
93. Temos diversas definições de Amor. Prefiro
que cada um reflita sobre a experiência
própria.
O amor não é uma teoria, o que penso de
amor ou experimento, pode não ser para o
outro!
Relembre o Amor que os conduziu ao ALTAR DO AMOR
93
96. ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE,
O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO
POR VÓS E POR TODOS
96
97. A coragem de Jesus de oferecer o
Sangue.
Sinal Sagrado
Vida que corria no seu corpo é jorrada
para a Humanidade.
97
98. A vida conjugal exige de vocês esta doação.
Na relação amigável ou tolerável com o
outro.
Exige que não percamos tempo falando mal
do outro.
98
99. No sangue doado, ele não quer nada para si,
mas para o outro.
Vamos ler Jo 3,30
99
100. É necessário que Ele (Cristo) cresça e eu
(nós) diminua (diminuamos).
“Fazei de nós um só corpo e um só
Espírito”
Espírito de Unidade, de pertença, de
colegialidade, de fraternidade...
10
0
101. “Quem realmente se entrega e aceita o outro como
esposo (ou esposa) está respondendo a uma vocação
divina, ainda que não esteja consciente disso. A
entrega pessoal é um ato que transcende a própria
história, precisamente porque compromete toda a vida
da pessoa, de modo que, em princípio, só a morte
poderá romper o vínculo que decorre dessa aliança.
Pela aliança cada cônjuge se faz co-responsável da
biografia do outro, porque sua realização pessoal
resume-se a co-escrever essa biografia”
Joan Carreras. Casamento: Sexo, festa e direito, Loyola, p. 101-102
10
1
102. De que forma o casal têm experimentado o sentido
de ser “Corpo e Sangue doado e entregue?
Como tem sido nosso envolvimento com a Equipe?
Temos sido sinal de Koinonia com nossa presença
viva nas Reuniões?
Texto para meditar
Jo 3,30
Jo 17, 20-26
Jo 19,25-30
10
2
103. "Quando você sente o peso
de uma cruz, lembre-se de
que a Cruz nunca está sem
Jesus." (Padre Pio de
Pietrelcina)
10
3
105. TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO
MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA
ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E
POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS.
10
5
106. Salmo 50
A experiência da reconciliação é
fundamental para a vida conjugal.
O exercício da confissão/direção espiritual
10
6
107. Deus acolhe a
nossa condição de
pecadores e
oferece a graça da
Reconciliação.
Experiência da
Ovelha Perdida
Lc 15,1-7
2Cor 5,20b
10
7
109. “A amargura é um sentimento caracterizado
principalmente por recusar de forma cega e
doentia a reconciliação”
Reconciliar-se é HUMILHAR-SE
10
9
110. A experiência do Filho Pródigo
É a história circunscrita numa situação de
ingratidão, de abandono, de hipocrisia e
rigorosidade, de legalismo e, sobretudo,
porque a leio e a reflito como seguidor de
Jesus, embalsamada de misericórdia e amor
divino/humano.
11
0
111. A ingratidão humana é a marca expressiva
de nossa condição criatural e de nossa
filiação adâmica. Somos ingratos para com
Deus e para com as pessoas.
11
1
112. Aceitação do próprio limite e do limite do
outro.
Aprender a conviver com as diferenças
“saber ouvir o que nem sempre queremos
escutar”
11
2
113. Lc 15: escolher uma das parábolas da
Misericórdia
2Cor 5,20b
Salmo 50 (51)
11
3
114. Deque modo
experimentamos e
oferecemos a misericórdia-
reconciliação na nossa
conjugalidade?
11
4
116. Obrigado pela atenção
Pe. Kleber R. Silva
Diocese de Taubaté
@kleberrod
@diocesetaubate
Kleber Silva
http://www.kleberrod.blogspot.com/
kleber_kleber@hotmail.com
MSN: kleber_kleber@hotmail.com
117. Imagens: google
ENS, Formação para amar e servir como Jesus, SRB, 2011
CURY, Augusto. 12 Semanas para mudar um vida
Biblia Sagrada
Catecismo da Igreja Católica
Missal Romano
Familiaris Consortio
Guia das ENS
GRUN, Anselm, Espiritualidade a Partir de si mesmo. Vozes
CARRERAS, Joan. Casamento: sexo, festa e direito. Loyola.
Bento 16. Jesus de Nazaré: da entrada de Jerusalém até a
ressurreição, editora Planeta, 2011.
Exortação Pós Sinodal, Verbum Domini
11
7