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CURSO DE ENFERMAGEM
EPIDEMIOLOGIA
DENGUE
Taguatinga, DF
2013
ACADÊMICAS
Liliane Gomes Pinho
Luana Pinheiro Silva Neves
Patrícia Oliveira Falcunery Colouna
Yanagisânia Pinto
Orientadora: Teresa Cristina
INTRODUÇÃO
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
 1986
•Sorotipo DENV1
1990 _
• Sorotipo DENV2
• Primeiros casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD)
1998
• Epidemia - 530 mil casos notificados
2000
• Sorotipo DENV3
2001
• Dispersão do sorotipo DENV3
2002
•Epidemia – 800 mil casos notificados
2003
•Rio Grande do Sul e Santa Catarina sem transmissão autóctone da
doença
•Letalidade média de 5% (FHD)
•Dispersão do DENV3
2004
•Letalidade média de 7%(FHD)
2005 – 2007
•Letalidade maior que 10%
2007
•Aumento da gravidade da doença
•Mudança da faixa etária
•Rio Grande do Sul confirma primeiro caso de dengue autóctone
2008
•Epidemia no Rio de janeiro
DESCREVER A DOENÇA E SUAS
CARACTERÍSTICAS
Doença infecciosa não contagiosa de etiologia viral
Duas formas clínicas principais
•Dengue clássica (DC)
•Febre da dengue hemorrágica (FHD)
 Manifestações
•Febre
•Cefaleia
•mialgias / artralgias
•Dor retro-orbitária
•Presença ou não de exantema e/ou prurido
•Hemorragias
AGENTE ETIOLÓGICO
Arbovírus do gênero Flavivírus pertencendo a família Flaviviridae
Quatro sorotipos:
•DENV1
•DENV2
•DENV3
•DENV4
Fonte: Google
VIREMIA
No homem de aproximadamente sete dias
Demais primatas é baixa e de curta duração
A quantidade de vírus no sangue é crucial para o sucesso da infecção,
não se conhece o nível de viremia necessário para transmissão do vírus
HOSPEDEIRO ÚNICO / INTERMEDIÁRIO
Nas Américas, o vírus da Dengue persiste na natureza, mediante o ciclo
de transmissão.
Homem - Aedes aegypt - Homem
Fonte: Google
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
De 13 a 15 dias, em média, de 5 a 6 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSÃO
O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que
começa um dia antes da febre e perdura até o sexto dia.
SINAIS E SINTOMAS
Febre
Cefaleia
Prostração
Dor retro-orbitária
Exantema
Mialgia
Artralgia
Manifestações hemorrágicas espontâneas:
•Epistaxe
•Metrorragias
•Hematêmese
•Melena.
Fonte: Google
VIRULÊNCIA
Choque decorrente do aumento da permeabilidade capilar, o
paciente pode evoluir para instabilidade hemodinâmica, com hipotensão
arterial e falência circulatória; podendo ser letal.
INFECTIVIDADE
 Picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti
 Repasto de sangue infectado
 Não ocorre por transmissão direta, nem por fontes de água e alimento
 Infecção predominante de células do sistema retículo endotelial
 Fígado: órgão principal na infecção.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Programa Nacional de Controle da Dengue:
•Vigilância epidemiológica
•Combate ao vetor
•Assistências aos pacientes
•Atenção básica
•Saneamento ambiental
•Educação em saúde
•Comunicação e mobilização / Acompanhamento e avaliação
•Capacitação de recursos humanos
•Legislação de apoio ao programa.
MEDIDAS DE CONTROLE
Não há vacinas, nem drogas específicas
Controle do vetor:
•Inspeções domiciliares
•Manter a infestação do vetor em níveis incompatíveis com a
transmissão
•Aplicação espacial de inseticida a ultrabaixo volume (UBV).
CONCLUSÃO
É possível concluir que a vigilância epidemiológica tem como
objetivo principal reduzir a infestação por Aedes aegypti, reduzindo a
incidência da Dengue o que diminui a letalidade por FHD.
A notificação compulsória direciona as ações da vigilância
epidemiológica, sendo importante a atuação do enfermeiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Doenças infecciosas e parasitárias. Guia de bolso. Ministério da Saúde. 8
edição. Brasília 2010. Pag.: 129-136.
Quem ousa ensinar nunca deve cessar
de aprender.
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  • 2. ACADÊMICAS Liliane Gomes Pinho Luana Pinheiro Silva Neves Patrícia Oliveira Falcunery Colouna Yanagisânia Pinto Orientadora: Teresa Cristina
  • 4. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA  1986 •Sorotipo DENV1 1990 _ • Sorotipo DENV2 • Primeiros casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) 1998 • Epidemia - 530 mil casos notificados 2000 • Sorotipo DENV3 2001 • Dispersão do sorotipo DENV3 2002 •Epidemia – 800 mil casos notificados
  • 5. 2003 •Rio Grande do Sul e Santa Catarina sem transmissão autóctone da doença •Letalidade média de 5% (FHD) •Dispersão do DENV3 2004 •Letalidade média de 7%(FHD) 2005 – 2007 •Letalidade maior que 10% 2007 •Aumento da gravidade da doença •Mudança da faixa etária •Rio Grande do Sul confirma primeiro caso de dengue autóctone 2008 •Epidemia no Rio de janeiro
  • 6. DESCREVER A DOENÇA E SUAS CARACTERÍSTICAS Doença infecciosa não contagiosa de etiologia viral Duas formas clínicas principais •Dengue clássica (DC) •Febre da dengue hemorrágica (FHD)  Manifestações •Febre •Cefaleia •mialgias / artralgias •Dor retro-orbitária •Presença ou não de exantema e/ou prurido •Hemorragias
  • 7. AGENTE ETIOLÓGICO Arbovírus do gênero Flavivírus pertencendo a família Flaviviridae Quatro sorotipos: •DENV1 •DENV2 •DENV3 •DENV4 Fonte: Google
  • 8. VIREMIA No homem de aproximadamente sete dias Demais primatas é baixa e de curta duração A quantidade de vírus no sangue é crucial para o sucesso da infecção, não se conhece o nível de viremia necessário para transmissão do vírus
  • 9. HOSPEDEIRO ÚNICO / INTERMEDIÁRIO Nas Américas, o vírus da Dengue persiste na natureza, mediante o ciclo de transmissão. Homem - Aedes aegypt - Homem Fonte: Google
  • 10. PERÍODO DE INCUBAÇÃO De 13 a 15 dias, em média, de 5 a 6 dias. PERÍODO DE TRANSMISSÃO O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que começa um dia antes da febre e perdura até o sexto dia.
  • 11. SINAIS E SINTOMAS Febre Cefaleia Prostração Dor retro-orbitária Exantema Mialgia Artralgia Manifestações hemorrágicas espontâneas: •Epistaxe •Metrorragias •Hematêmese •Melena. Fonte: Google
  • 12. VIRULÊNCIA Choque decorrente do aumento da permeabilidade capilar, o paciente pode evoluir para instabilidade hemodinâmica, com hipotensão arterial e falência circulatória; podendo ser letal.
  • 13. INFECTIVIDADE  Picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti  Repasto de sangue infectado  Não ocorre por transmissão direta, nem por fontes de água e alimento  Infecção predominante de células do sistema retículo endotelial  Fígado: órgão principal na infecção.
  • 14. MEDIDAS DE PREVENÇÃO Programa Nacional de Controle da Dengue: •Vigilância epidemiológica •Combate ao vetor •Assistências aos pacientes •Atenção básica •Saneamento ambiental •Educação em saúde •Comunicação e mobilização / Acompanhamento e avaliação •Capacitação de recursos humanos •Legislação de apoio ao programa.
  • 15. MEDIDAS DE CONTROLE Não há vacinas, nem drogas específicas Controle do vetor: •Inspeções domiciliares •Manter a infestação do vetor em níveis incompatíveis com a transmissão •Aplicação espacial de inseticida a ultrabaixo volume (UBV).
  • 16. CONCLUSÃO É possível concluir que a vigilância epidemiológica tem como objetivo principal reduzir a infestação por Aedes aegypti, reduzindo a incidência da Dengue o que diminui a letalidade por FHD. A notificação compulsória direciona as ações da vigilância epidemiológica, sendo importante a atuação do enfermeiro.
  • 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Doenças infecciosas e parasitárias. Guia de bolso. Ministério da Saúde. 8 edição. Brasília 2010. Pag.: 129-136.
  • 18. Quem ousa ensinar nunca deve cessar de aprender. John Dana