4. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA
1986
•Sorotipo DENV1
1990 _
• Sorotipo DENV2
• Primeiros casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD)
1998
• Epidemia - 530 mil casos notificados
2000
• Sorotipo DENV3
2001
• Dispersão do sorotipo DENV3
2002
•Epidemia – 800 mil casos notificados
5. 2003
•Rio Grande do Sul e Santa Catarina sem transmissão autóctone da
doença
•Letalidade média de 5% (FHD)
•Dispersão do DENV3
2004
•Letalidade média de 7%(FHD)
2005 – 2007
•Letalidade maior que 10%
2007
•Aumento da gravidade da doença
•Mudança da faixa etária
•Rio Grande do Sul confirma primeiro caso de dengue autóctone
2008
•Epidemia no Rio de janeiro
6. DESCREVER A DOENÇA E SUAS
CARACTERÍSTICAS
Doença infecciosa não contagiosa de etiologia viral
Duas formas clínicas principais
•Dengue clássica (DC)
•Febre da dengue hemorrágica (FHD)
Manifestações
•Febre
•Cefaleia
•mialgias / artralgias
•Dor retro-orbitária
•Presença ou não de exantema e/ou prurido
•Hemorragias
7. AGENTE ETIOLÓGICO
Arbovírus do gênero Flavivírus pertencendo a família Flaviviridae
Quatro sorotipos:
•DENV1
•DENV2
•DENV3
•DENV4
Fonte: Google
8. VIREMIA
No homem de aproximadamente sete dias
Demais primatas é baixa e de curta duração
A quantidade de vírus no sangue é crucial para o sucesso da infecção,
não se conhece o nível de viremia necessário para transmissão do vírus
9. HOSPEDEIRO ÚNICO / INTERMEDIÁRIO
Nas Américas, o vírus da Dengue persiste na natureza, mediante o ciclo
de transmissão.
Homem - Aedes aegypt - Homem
Fonte: Google
10. PERÍODO DE INCUBAÇÃO
De 13 a 15 dias, em média, de 5 a 6 dias.
PERÍODO DE TRANSMISSÃO
O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que
começa um dia antes da febre e perdura até o sexto dia.
12. VIRULÊNCIA
Choque decorrente do aumento da permeabilidade capilar, o
paciente pode evoluir para instabilidade hemodinâmica, com hipotensão
arterial e falência circulatória; podendo ser letal.
13. INFECTIVIDADE
Picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti
Repasto de sangue infectado
Não ocorre por transmissão direta, nem por fontes de água e alimento
Infecção predominante de células do sistema retículo endotelial
Fígado: órgão principal na infecção.
14. MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Programa Nacional de Controle da Dengue:
•Vigilância epidemiológica
•Combate ao vetor
•Assistências aos pacientes
•Atenção básica
•Saneamento ambiental
•Educação em saúde
•Comunicação e mobilização / Acompanhamento e avaliação
•Capacitação de recursos humanos
•Legislação de apoio ao programa.
15. MEDIDAS DE CONTROLE
Não há vacinas, nem drogas específicas
Controle do vetor:
•Inspeções domiciliares
•Manter a infestação do vetor em níveis incompatíveis com a
transmissão
•Aplicação espacial de inseticida a ultrabaixo volume (UBV).
16. CONCLUSÃO
É possível concluir que a vigilância epidemiológica tem como
objetivo principal reduzir a infestação por Aedes aegypti, reduzindo a
incidência da Dengue o que diminui a letalidade por FHD.
A notificação compulsória direciona as ações da vigilância
epidemiológica, sendo importante a atuação do enfermeiro.