1. Escola E. B. 2/3 de Montelongo
Disciplina: Área de Projecto
Professora: Carla Soares
Ano lectivo de 2008/2009
Trabalho elaborado por:
Joana Silva Nº9
Leandro Fernandes Nº10
Liliana Fonseca Nº11
Pedro Nogueira Nº15
Sílvia Ribeiro Nº 17
Turma: A do 9ºano
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2. Capítulo Educação e poluição ambiental
Tema : O que é o Ambiente?
Tema : Poluição ambiental;
Impacte ambiental;
Política dos 5R’s;
Conselhos ecológicos.
Capítulo Recursos hídricos
Tema : Água: um recurso frágil mas vital;
O ciclo da água;
Importância da água;
Que água temos no nosso planeta?;
O que fazemos com a nossa água?;
Gestão sustentável da água: a revolução azul;
Como gerimos a nossa água?;
De onde vem e para onde vai a água que utilizamos em nossas
casas?;
Tema : Poluição dos recursos hídricos;
Tratamento de águas residuais;
ETAR’s
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3. O trabalho a seguir apresentado vai ter como tema principal a «Educação
Ambiental», que será abordada no capítulo . Como subtema escolhemos, em igual
conformidade, «a água», desenvolvido no capítulo , porque há muito para dizer sobre
este bem que nos faz tanta falta, como o ar que respiramos.
No subtema escolhido vamos focar a importância, a quantidade e a origem da água
e a poluição da mesma e o impacte que esta causa em todo o mundo vegetal e animal.
Paralelamente a este trabalho iremos realizar algumas curtas-metragens alusivas à
poluição da água e o drama dos seres vivos nos ecossistemas, uma maquete alusiva ao
tema e uma amostra de alguns diapositivos com informações, curiosidades e conselhos
úteis para a preservação e sustentabilidade dos recursos hídricos.
O nosso lema é «Preservar para Viver».
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4. Capítulo Educação e poluição ambiental
Tema O que é o ambiente?
Em geral, o ambiente consiste no conjunto das substâncias, circunstâncias ou
condições em que existe determinado objecto ou em que ocorre determinada acção.
Ultimamente a questão ambiental tem sido muito falado por causa dos sucessivos
atentados ao Meio-Ambiente por parte do Homem. O aumento do
efeito de estufa, o aquecimento global, o aumento do buraco do
ozono, o desperdício e poluição da água doce, os animais em vias
de extinção, a desflorestação, as chuvas ácidas são alguns dos
problemas ambientais mais falados e discutidos a nível nacional e
internacional, porque com todos estes problemas ambientais vai
afectar toda a humanidade e todos os ecossistemas. É urgente chegar a informação, do
que se passa com o ambiente, às pessoas, é necessário haver uma educação para
vivermos num mundo onde tudo esteja em equilíbrio natural, para que possamos viver
«livres», num mundo limpo sem fontes de poluição.
Tema Poluição Ambiental
Associa-se o termo poluição à introdução, directa ou indirecta, por acção humana,
de substâncias, vibrações, calor ou ruído no ar, na água ou no solo susceptíveis de
prejudicar a saúde humana ou a qualidade do Ambiente.
As substâncias produzidas pelas actividades humanas e
com consequências nocivas para o ambiente chamam-se
poluentes. Da sua acção resulta a poluição do ar, das
águas e do solo, o que vai afectar a vida dos
ecossistemas e, naturalmente, a própria vida humana.
As relações entre o solo, a água e a atmosfera são tão
estreitas que a poluição de qualquer destes subsistemas
afecta também os outros.
Fig. 1 – Sistemas naturais afectados pela poluição.
O Impacte Ambiental
As crescentes possibilidades tecnológicas conduziram a uma sobreexploração dos
recursos da Natureza e à sua transformação. As múltiplas actividades humanas levaram
igualmente à proliferação de riscos ecológicos por todo o planeta, pondo em causa a
sobrevivência de muitos ecossistemas e também a sobrevivência da própria espécie
humana. As alterações ocasionadas pelas acções humanas no Ambiente são designadas
genericamente por impacte ambiental. As sociedades modernas têm convertido
ecossistemas naturais, como florestas, pradarias, pântanos, rios e mares, em zonas de
exploração intensiva.
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5. Fig. 2 – Exemplos da intervenção humana nos ecossistemas
(Urbanização i Indústrias).
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6. Fig. 3 – Exemplos da intervenção humana nos ecossistemas
(Redes rodoviárias com tráfego intenso e agricultura intensiva).
Nas últimas décadas começou a tomar-se consciência dos graves riscos
desencadeados pela intervenção humana nos ecossistemas devido à ocorrência de
grandes problemas ambientais.
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7. Política dos 5R’s
Repensar – O primeiro R da política está dentro da sua mente e envolve um
consumo consciente. Consiste em usar o seu grande poder de decisão e escolha.
Reduzir – Comprar embalagens familiares, de recarga e com doseador; usar
guardanapos de pano, filtro de papel em nylon ou flanela, pilhas recarregáveis e
lâmpadas economizadoras podem ajudar a reduzir a quantidade de lixo e o desperdício
de matérias.
Reutilizar – Os jornais ou revistas podem servir para forrar latas para colocar os
lápis ou canetas, também o verso de uma folha não utilizado pode servir para um
rascunho.
Reciclar – A reciclagem serve para os materiais que podem voltar ao estado
original, ser transformado novamente num produto igual em todas as suas características.
Recuperar – Dar uma nova vida às coisas velhas e usadas para novas funções,
diminuindo, deste modo, o desperdício de materiais e acumulação de lixo não
biodegradável nas lixeiras contribuindo assim, a redução da poluição ambiental.
Conselhos Ecológicos
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8. Capítulo A ÁGUA
Tema Água: recurso frágil mas vital
Se um habitante de outra galáxia se aproximasse de Terra e observasse o
deslumbrante tom azul que se relaciona com a “ película” de água que cobre três
quartos da sua superfície, provavelmente ter-lhe-ia chamando “Água” e não Terra.
Vivemos “de facto” na planta da água e sem ela a vida não seria possível.
Importância da água
A água foi, desde sempre, um factor determinante num estabelecimento da vida
em geral e das populações humanas em particular. Para gerir, de uma forma
sustentável, a água doce de que dispomos precisamos de conhecer melhor alguns
aspectos fundamentais acerca deste precioso recurso.
A água tem um inegável valor ecológico e é um factor determinante na
produção agrícola e industrial.
Os 25% da superfície terrestre que não estão cobertos de água possui
uma diversidade dos habitats que, embora sendo terrestres, apresentam uma
distribuição e densidade de organismos que dependem da água disponível.
As plantas não sobrevivem sem água e sem elas os ecossistemas entram
em colapso. A água é o meio onde todos os processos vitais ocorrem, dissolve e
distribui os nutrientes pelas células.
O que fazemos com a água?
Actividade Gasto médio Uso com bom senso Economia
Escovar
os dentes
12 Litros em 5
minutos
Fechar a torneira enquanto escova os
dentes e usar a água de um copo de 350
ml para enxaguá-los
11,65 Litros
Tomar banho
em chuveiro
45 Litros em 15
minutos
Fechar o chuveiro enquanto se ensaboa
e/ou diminuir o tempo de banho o
máximo que conseguir (o aconselhável é
cinco minutos)
30 Litros
Molhar jardins
e plantas
186 Litros em 10
minutos
Usar esguicho tipo “revólver” e regar só o
necessário, de preferência pela manhã ou
à noite
96 Litros
Lavar o carro
com mangueira
560 Litros em 30
minutos
Trocar a mangueira por balde e lavar só
quando necessário
520 Litros
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9. Lavar calçadas
com mangueira
279 Litros em 15
minutos
Limpar com vassoura
(o resultado é o mesmo)
279 Litros
O que fazemos com a nossa água?
Gestão sustentável da água: a revolução azul.
O principal objectivo do uso sustentável da água é utilizar a água doce sem afectar o
ciclo hidrológico e os ecossistemas dos quais dependemos, de modo a garantir a água
suficiente para as gerações futuras.
Um dos aspectos fundamentais consiste em reduzir o desperdício.
A água não conhece fronteiras. Em Portugal cerca de 50% das águas disponíveis vêm de
Espanha. Em certas regiões do território continental as disponibilidades de águas actuais
já são inferiores as necessidades. Nem toda a água de que dispomos é bem aproveitada,
havendo uma parcela significativa que se perde. Esta parcela resulta da diferença entre o
volume de água que é captado e o volume de água que é efectivamente necessário.
De onde vem e para onde vai a nossa água?
As águas que utilizamos são habitualmente captadas em rios ou albufeiras e devidamente
tratada de forma a garantir a sua qualidade. Este tratamento decorre em Estações de
Tratamento de Água (ETA), de acordo com uma sequência de processos, de entre os
quais se podem destacar alguns dos mais utilizados.
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10. Poluição dos Recursos hídricos:
• as actividades industriais, que podem gerar efluentes líquidos e resíduos
sólidos estocados incorretamente;
• os vazamentos de tanques enterrados contendo líquidos perigosos, como
os postos de serviços, assim como vazamentos acidentais de líquidos
perigosos de tubulações e acidentes durante o transporte rodoviário e
ferroviário destes produtos;
• os aterros industriais e sanitários de resíduos sólidos, assim como lixões;
• as atividades agrícolas, com a aplicação de compostos agroquímicos e de
fertilizantes nas plantações;
• os vazamentos de esgotos domésticos de fossas e da rede de coleta
urbana.
Tratamento de águas residuais
Tratamento de águas residuais é a designação genérica para um vasto número de
técnicas, geralmente implementadas em Estações de Tratamento de Águas Residuais
(ETAR), onde se combinam os sistemas e tecnologias necessárias que permitem adequar
as águas residuais à qualidade requerida para descarga no meio receptor.
ETAR
Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)
que, no Brasil, se designa oficialmente também por
Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), são
estações que tratam as águas residuais de origem
doméstica e/ou industrial, comumente chamadas de
esgotos sanitários ou despejos industriais, para depois
serem escoadas para o mar ou rio com um nível de
poluição aceitável (ou então, serem "reutilizadas" para
usos domésticos), através de um emissário, conforme a legislação vigente para o meio
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11. ambiente receptor. Numa ETAR as águas residuais passam por vários processos de
tratamento com o objectivo de separar ou diminuir a quantidade da matéria poluente da
água.
Pré tratamento
No primeiro conjunto de tratamentos, designado por pré-tratamento ou tratamento
preliminar, o esgoto é sujeito aos processos de separação dos sólidos mais grosseiros
tais como a gradagem (no Brasil, chamado de gradeamento) que pode ser composto por
grades grosseiras, grades finas e/ou peneiras rotativas, o desarenamento nas caixas de
areia e o desengorduramento nas chamadas caixas de gordura ou em pré-decantadores.
Nesta fase, o esgoto é, desta forma, preparado para as fases de tratamento subsequentes,
podendo ser sujeito a um pré-arejamento e a uma equalização tanto de caudais como de
cargas poluentes.
Tratamento primário
Apesar do esgoto apresentar um aspecto ligeiramente mais razoável após a fase de pré-
tratamento, possui ainda praticamente inalteradas as suas características poluidoras.
Segue-se, pois, o tratamento propriamente dito. A primeira fase de tratamento é
designada por tratamento primário, onde a matéria poluente é separada da água por
sedimentação nos sedimentadores primários.
Após o tratamento primário, a matéria poluente que permanece na água é de reduzidas
dimensões, normalmente constituída por colóides, não sendo por isso passível de ser
removida por processos exclusivamente físico-químicos. A eficiência de um tratamento
primário pode chegar a 60% ou mais dependendo do tipo de tratamento e da operação da
ETE.
Tratamento secundário
Segue-se, pois, o chamado processo de tratamento secundário, geralmente consistindo
num processo biológico, do tipo lodo activado ou do tipo filtro biológico, onde a matéria
orgânica (poluente) é consumida por micro organismos nos chamados reactores
biológicos. Estes reactores são normalmente constituídos por tanques com grande
quantidade de micro organismos aeróbios, havendo por isso a necessidade de promover o
seu arejamento.
Finalizado o tratamento secundário, as águas residuais tratadas apresentam um reduzido
nível de poluição por matéria orgânica, podendo na maioria dos casos, serem despejadas
no meio ambiente receptor.
Tratamento terciário
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12. Normalmente antes do lançamento final no
corpo receptor, é necessário proceder à
desinfecção das águas residuais tratadas para a
remoção dos organismos patogénicos ou, em casos
especiais, à remoção de determinados nutrientes, como o nitrogénio (azoto) e o fósforo,
que podem potenciar, isoladamente e/ou em conjunto, a eutrofização das águas
receptoras.
Neste trabalho foi possível ver que muitos de nós não têm cuidado com o que fazemos
com a água e não só.
Aprendemos muitas coisas novas e a ter mais cuidado com o que devemos e não
devemos fazer no dia-a-dia.
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