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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
               SECRETARIA MUNICIAPAL DE EDUCAÇÃO
           SUPERINTENDENCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS
                                     EDUCACIONAIS
               DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Mediador Pedagógico: Marcos de Oliveira Monteiro.
Cursista: Lidiane Machado.

  A avaliação da aprendizagem
          como um principio no
   desenvolvimento da autoria
Nos dias de hoje, as inúmeras transformações
ocorridas na sociedade, trouxe para a escola
grandes desafios acerca de como preparar e
formar cidadãos para atuarem de maneira
produtiva na sociedade. Acerca desta situação
lança-se um novo olhar sobre as praticas
pedagógicas e as teorias de aprendizagem e
desenvolvimento visando atingir os objetivos que
a sociedade exige. Diante desta nova discussão
no âmbito escolar, também esta a avaliação deste
aluno/cidadão durante o processo ensino
aprendizagem, se ele esta aprendendo e se o que
ele esta aprendendo lhe é significativo, ou
seja, se ele será capaz de produzir e transformar.
Neste contexto, Piaget diz:

   (...) Assim, a construção do conhecimento é dada
como resultante da adaptação do individuo ao
meio, envolvendo esses dois mecanismos:
assimilação, quando se exercitam os esquemas já
construídos; e acomodação, quando se apropria de
dados incorporando-os e transformando os
esquemas iniciais de assimilação. (...) A construção
do conhecimento apóia-se, assim, num sistema de
ação que visa a equilibrações sucessivas: o sujeito
assimila, acomoda e alcança um novo equilíbrio
(...). (PIAGET, 1975).
Desse modo, cabe ao professor avaliar de
forma consciente e precisa o educando,
refletindo e atuando/intervindo quando
necessário como mediador na busca de
investigar o que o aluno aprendeu, ou seja,
se o objetivo foi alcançado. Essa observação
pode ser feita através de anotações que
servira como ponto de partida para o
processo avaliativo.
Como diz Hoffman:

     O    processo     avaliativo   se   desenvolve
 concomitante       ao      desenvolvimento    das
 aprendizagens dos alunos. Anotações sobre seu
 desempenho      bimestral,     por  exemplo,  são
 pequenas “paradas” de um trem em movimento, ou
 seja, momentos de um professor dar noticias sobre
 o caminho percorrido pelo aluno até aquele
 momento. Da mesma forma, o significado essencial
 desses registros é servirem de ponto de referencia
 para a continuidade das ações educativas, do
 próprio professor ou de professores que lhe
 sucederem, quando são feitos ao final de anos
 letivos.(Hoffman, 2005).
   O ideal é que o professor ofereça aos alunos
    desafios a serem superados utilizando-se de
    diferentes estratégias.
   O professor “detentor do
    conhecimento”, deve dar lugar ao professor
    mediador, que promove a construção do
    conhecimento através do conhecimento
    individual de cada aluno e da interação deste
    com o meio.
Hoje, sabemos que o aluno é capaz de
construir seu conhecimento através da sua
interação com o meio e com demais
alunos, portanto, espera-se uma avaliação
que verifique se realmente a aprendizagem, a
construção do conhecimento esta sendo
satisfatória, ou seja, se os resultados
desejados estão sendo atingidos, se as
intervenções estão sendo eficientes no
processo da aprendizagem.
   Segundo Luckesi:
      A avaliação como forma de conhecimento é
    apresentada, então, como a que subsidia a
    obtenção de resultados satisfatórios de
    determinada ação, que aqui, no caso, é a
    aprendizagem do educando. Subsidia a
    obtenção dos resultados desejados e
    definidos, e não de quaisquer resultados que
    sejam possíveis. ( Luckesi, 2011).
Portanto, a necessidade de uma ação
reflexiva sobre avaliação no processo ensino
aprendizagem é o primeiro passo para uma
investigação sobre o papel do professor neste
processo, o educador mediador deve entrar
em ação oportunizando e estabelecendo
relações de diferentes idéias e construindo
conhecimento junto com os alunos.
   BIBLIOGRAFIA

   HOFFMAN, Jussara.O jogo do contrario em
    avaliação.In Porto Alegre: Mediação, 2005.
   LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da
    aprendizagem componente do ato
    pedagógico-1 ed.- São Paulo: Cortez, 2011.

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Avaliação da aprendizagem como um princípio no desenvolvimento da autoria

  • 1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE SECRETARIA MUNICIAPAL DE EDUCAÇÃO SUPERINTENDENCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL Mediador Pedagógico: Marcos de Oliveira Monteiro. Cursista: Lidiane Machado. A avaliação da aprendizagem como um principio no desenvolvimento da autoria
  • 2. Nos dias de hoje, as inúmeras transformações ocorridas na sociedade, trouxe para a escola grandes desafios acerca de como preparar e formar cidadãos para atuarem de maneira produtiva na sociedade. Acerca desta situação lança-se um novo olhar sobre as praticas pedagógicas e as teorias de aprendizagem e desenvolvimento visando atingir os objetivos que a sociedade exige. Diante desta nova discussão no âmbito escolar, também esta a avaliação deste aluno/cidadão durante o processo ensino aprendizagem, se ele esta aprendendo e se o que ele esta aprendendo lhe é significativo, ou seja, se ele será capaz de produzir e transformar.
  • 3. Neste contexto, Piaget diz: (...) Assim, a construção do conhecimento é dada como resultante da adaptação do individuo ao meio, envolvendo esses dois mecanismos: assimilação, quando se exercitam os esquemas já construídos; e acomodação, quando se apropria de dados incorporando-os e transformando os esquemas iniciais de assimilação. (...) A construção do conhecimento apóia-se, assim, num sistema de ação que visa a equilibrações sucessivas: o sujeito assimila, acomoda e alcança um novo equilíbrio (...). (PIAGET, 1975).
  • 4. Desse modo, cabe ao professor avaliar de forma consciente e precisa o educando, refletindo e atuando/intervindo quando necessário como mediador na busca de investigar o que o aluno aprendeu, ou seja, se o objetivo foi alcançado. Essa observação pode ser feita através de anotações que servira como ponto de partida para o processo avaliativo.
  • 5. Como diz Hoffman: O processo avaliativo se desenvolve concomitante ao desenvolvimento das aprendizagens dos alunos. Anotações sobre seu desempenho bimestral, por exemplo, são pequenas “paradas” de um trem em movimento, ou seja, momentos de um professor dar noticias sobre o caminho percorrido pelo aluno até aquele momento. Da mesma forma, o significado essencial desses registros é servirem de ponto de referencia para a continuidade das ações educativas, do próprio professor ou de professores que lhe sucederem, quando são feitos ao final de anos letivos.(Hoffman, 2005).
  • 6. O ideal é que o professor ofereça aos alunos desafios a serem superados utilizando-se de diferentes estratégias.  O professor “detentor do conhecimento”, deve dar lugar ao professor mediador, que promove a construção do conhecimento através do conhecimento individual de cada aluno e da interação deste com o meio.
  • 7. Hoje, sabemos que o aluno é capaz de construir seu conhecimento através da sua interação com o meio e com demais alunos, portanto, espera-se uma avaliação que verifique se realmente a aprendizagem, a construção do conhecimento esta sendo satisfatória, ou seja, se os resultados desejados estão sendo atingidos, se as intervenções estão sendo eficientes no processo da aprendizagem.
  • 8. Segundo Luckesi: A avaliação como forma de conhecimento é apresentada, então, como a que subsidia a obtenção de resultados satisfatórios de determinada ação, que aqui, no caso, é a aprendizagem do educando. Subsidia a obtenção dos resultados desejados e definidos, e não de quaisquer resultados que sejam possíveis. ( Luckesi, 2011).
  • 9. Portanto, a necessidade de uma ação reflexiva sobre avaliação no processo ensino aprendizagem é o primeiro passo para uma investigação sobre o papel do professor neste processo, o educador mediador deve entrar em ação oportunizando e estabelecendo relações de diferentes idéias e construindo conhecimento junto com os alunos.
  • 10. BIBLIOGRAFIA  HOFFMAN, Jussara.O jogo do contrario em avaliação.In Porto Alegre: Mediação, 2005.  LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem componente do ato pedagógico-1 ed.- São Paulo: Cortez, 2011.