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Criação	
  de	
  uma	
  biblioteca	
  2.0	
  para	
  o	
  Formare®	
  LMS:	
  	
  
          um	
  estudo	
  das	
  expectativas	
  dos	
  seus	
  clientes	
  

                                                                estudo	
  de	
  caso	
  


                                                     plano	
  de	
  investigação	
  

                                                                                             	
  


                                                                                             	
  


                                                                                             	
  


                                                                                             	
  


                                                                                             	
  


                                                                                             	
  


                                                                                             	
  


                                                     Marta	
  de	
  Sousa	
  Ferreirinha	
  
                                       Mestrado	
  em	
  Comunicação	
  Multimédia	
  
                                                 Universidade	
  de	
  Aveiro	
  |	
  2009
I	
                Índice	
  de	
  conteúdos

1.	
         Resumo ................................................................................................................................. 3	
  


2.	
         Problema	
  de	
  investigação..................................................................................................... 4	
  


3.	
         Finalidades	
  e	
  objectivos........................................................................................................ 6	
  


4.	
         Enquadramento	
  teórico........................................................................................................ 7	
  


5.	
         Metodologia ....................................................................................................................... 12	
  


         5.1	
      Tipo	
  de	
  estudo:	
  Estudo	
  de	
  caso................................................................................... 12	
  


         5.2	
      Participantes................................................................................................................ 13	
  


         5.3	
      Técnicas	
  e	
  instrumentos	
  de	
  recolha	
  de	
  dados ............................................................ 15	
  


         5.4	
      Tratamento	
  de	
  dados .................................................................................................. 16	
  


6.	
         Cronograma ........................................................................................................................ 17	
  


7.	
         Resultados	
  esperados ......................................................................................................... 19	
  


         7.1	
      Limitações	
  do	
  estudo .................................................................................................. 20	
  


8.	
         Bibliografia.......................................................................................................................... 21	
  


	
  


	
  


	
  


	
  
                                                                                                                                                          	
  
	
  
1. Resumo	
  

Este	
   estudo	
   tem	
   por	
   objectivo	
   procurar	
   uma	
   resposta	
   ao	
   problema	
   da	
   criação	
   de	
   bibliotecas	
  
2.0	
   no	
   contexto	
   de	
   uma	
   plataforma	
   LMS	
   utilizada	
   em	
   cenários	
   de	
   formação	
   profissional.	
   O	
  
presente	
   estudo	
   visa	
   perceber	
   se	
   a	
   biblioteca	
   digital	
   existente	
   na	
   plataforma	
   Formare®	
   LMS	
  
cumpre	
  com	
  as	
  expectativas	
  dos	
  seus	
  clientes	
  ou	
  se	
  existem	
  funcionalidades	
  e/ou	
  ferramentas	
  
em	
   falta.	
   Para	
   averiguar	
   o	
   nível	
   de	
   adequação	
   ou	
   não	
   das	
   funcionalidades	
   da	
   biblioteca	
  
existente	
   foram	
   realizadas	
   entrevistas	
   a	
   alguns	
   dos	
   clientes	
   do	
   Formare®	
   LMS.	
   Estas	
  
entrevistas	
   serão,	
   numa	
   fase	
   posterior,	
   transcritas	
   e	
   analisadas,	
   de	
   forma	
   a	
   perceber	
  
realmente	
   quais	
   as	
   necessidades	
   dos	
   clientes	
   em	
   relação	
   à	
   criação	
   de	
   uma	
   nova	
   biblioteca	
  
digital.	
   A	
   informação	
   recolhida	
   está	
   relacionada	
   com	
   as	
   funcionalidades	
   básicas,	
   as	
  
ferramentas	
   de	
   comunicação	
   e	
   outras	
   funcionalidades	
   Web	
   2.0.	
   Desta	
   forma,	
   pretende-­‐se	
  
perceber	
  se	
  os	
  clientes	
  do	
  Formare®	
  LMS	
  necessitam	
  de	
  uma	
  biblioteca	
  com	
  funcionalidades	
  
Web	
  2.0	
  ou	
  se	
  uma	
  biblioteca	
  com	
  as	
  funcionalidades	
  actuais	
  é	
  suficiente.	
  


Com	
  os	
  resultados	
  obtidos,	
  pretende-­‐se	
  efectuar	
  a	
  conceptualização	
  e	
  desenho	
  de	
  uma	
  nova	
  
biblioteca	
  para	
  o	
  Formare®	
  LMS.	
  Caso	
  os	
  clientes	
  não	
  identifiquem	
  funcionalidades	
  em	
  falta,	
  
será	
   feito	
   mesmo	
   assim	
   um	
   redesenho	
   da	
   biblioteca,	
   visto	
   os	
   clientes	
   poderem	
   apenas	
   não	
  
conhecer	
   tais	
   funcionalidades	
   mas	
   concordarem	
   com	
   elas	
   se	
   as	
   vissem	
   implementadas.	
   Esta	
  
parte	
   da	
   investigação	
   será	
   feita	
   sob	
   a	
   forma	
   de	
   estágio	
   na	
   empresa	
   PT	
   Inovação	
   e	
   este	
  
desenvolvimento	
   prático	
   será	
   feito	
   simultaneamente	
   com	
   a	
   recolha	
   e	
   tratamento	
   de	
   dados,	
  
devido	
  a	
  constrangimentos	
  temporais.	
  O	
  estudo	
  visa	
  tentar	
  apurar	
  quais	
  as	
  limitações	
  da	
  BD	
  
actual,	
  e	
  perceber	
  quais	
  são	
  as	
  funcionalidades	
  da	
  Web	
  2.0	
  que	
  os	
  clientes	
  gostariam	
  de	
  ver	
  
incluídas	
   na	
   nova	
   biblioteca	
   digital.	
   Com	
   esta	
   informação,	
   irá	
   conceptualizar-­‐se	
   uma	
   BD	
   que	
  
reflicta	
   o	
   que	
   foi	
   apurado	
   ao	
   longo	
   desse	
   processo.	
   Visto	
   o	
   desenvolvimento	
   não	
   depender	
  
unicamente	
   de	
   mim,	
   e	
   existirem	
   constrangimentos	
   fora	
   do	
   meu	
   controlo,	
   é	
   possível	
   que	
   a	
  
nova	
  biblioteca	
  não	
  poderá	
  ter	
  em	
  conta	
  tudo	
  aquilo	
  que	
  os	
  clientes	
  pretendem	
  mas	
  apenas	
  
alguns	
   dos	
   factores	
   mais	
   importantes.	
   É	
   essencial	
   tentar	
   conciliar	
   as	
   expectativas	
   de	
   cada	
  
cliente	
  individual	
  com	
  as	
  possibilidades	
  de	
  desenvolvimento	
  tendo	
  em	
  conta	
  as	
  ferramentas,	
   a	
  
equipa	
  de	
  desenvolvimento	
  e	
  o	
  tempo	
  disponível.	
  


	
  


	
  



	
  
2. Problema	
  de	
  investigação	
  

Hoje	
   em	
   dia,	
   cada	
   vez	
   mais	
   são	
   utilizadas	
   formas	
   alternativas	
   de	
   ensino	
   e	
   aprendizagem.	
   Além	
  
dos	
   métodos	
   tradicionais	
   conhecidos,	
   surge	
   uma	
   necessidade	
   de	
   mudança	
   e	
   inovação.	
   O	
   e-­‐
learning	
   e	
   b-­‐learning	
   começam	
   a	
   ganhar	
   destaque,	
   sendo	
   modalidades	
   de	
   ensino	
   e	
  
aprendizagem	
   que	
   usufruem	
   da	
   tecnologia	
   para	
   facilitar	
   a	
   aprendizagem	
   e	
   que	
   permitem,	
  
também,	
   a	
   educação	
   	
   a	
   distância.	
   A	
   sociedade	
   em	
   mudança	
   em	
   que	
   vivemos	
   cria	
   uma	
  
necessidade	
  constante	
  de	
  actualização	
  e	
  adaptação	
  dos	
  nossos	
  conhecimentos,	
  surgindo	
  assim	
  
a	
   urgência	
   de	
   novos	
   sistemas	
   que	
   suportem	
   estas	
   novas	
   necessidades.	
   Emergem	
   também,	
  
como	
   resultado	
   destes	
   sistemas,	
   novas	
   abordagens	
   pedagógicas	
   e	
   novas	
   formas	
   de	
   pensar	
   a	
  
educação	
  e	
  a	
  formação.	
  


Os	
  sistemas	
  de	
  gestão	
  de	
  aprendizagem	
  (LMS)	
  são	
  um	
  exemplo	
  concreto	
  de	
  ferramentas	
  que	
  
suportam	
  este	
  tipo	
  de	
  educação	
  e	
  formação.	
  É	
  nesta	
  categoria	
  que	
  se	
  inclui	
  o	
  Formare®	
  LMS,	
  
uma	
   plataforma	
   criada	
   pela	
   empresa	
   PT	
   Inovação,	
   SA	
   e	
   que	
   tem	
   como	
   objectivo	
   aglomerar	
  
ferramentas	
  de	
  e-­‐learning	
  e	
  b-­‐learning,	
  de	
  maneira	
  a	
  facilitar	
  todos	
  os	
  processos	
  envolvidos	
  na	
  
gestão	
  de	
  aprendizagem	
  e	
  a	
  aquisição	
  e	
  difusão	
  de	
  conhecimento.	
  


O	
   problema	
   de	
   investigação	
   do	
   presente	
   estudo	
   focaliza-­‐se,	
   concretamente,	
   na	
   biblioteca	
  
digital	
   (BD)	
   do	
   Formare®	
   LMS.	
   É	
   colocado	
   um	
   enfoque	
   nas	
   ferramentas	
   Web	
   2.0	
   e	
   na	
   sua	
  
articulação	
   com	
   a	
   biblioteca,	
   de	
   maneira	
   a	
   criar	
   uma	
   nova	
   e	
   inovadora	
   biblioteca	
   2.0.	
  
Pretendemos	
   perceber	
   se	
   as	
   ferramentas	
   e	
   funcionalidades	
   disponíveis	
   na	
   versão	
   actual	
  
adequam-­‐se	
  às	
  necessidades	
  dos	
  clientes.	
  


Este	
  não	
  é	
  um	
  estudo	
  exaustivo	
  das	
  tecnologias	
  e	
  da	
  ciência	
  por	
  detrás	
  das	
  mesmas,	
  mas	
  sim	
  
do	
   que	
   estas	
   significam	
   e	
   dos	
   conceitos	
   e	
   comportamentos	
   que	
   estas	
   permitem	
   gerar.	
  
	
  Após	
  várias	
  tentativas	
  e	
  alterações,	
  as	
  questões	
  de	
  investigação	
  a	
  que	
  pretendo	
  dar	
  resposta	
  
com	
  o	
  meu	
  projecto	
  são:	
  


Quais	
  as	
  expectativas	
  dos	
  clientes	
  para	
  o	
  recurso	
  a	
  uma	
  biblioteca	
  2.0	
  no	
  contexto	
  das	
  suas	
  
actividades	
  de	
  formação	
  profissional	
  a	
  distância?	
  


De	
   que	
   forma	
   poderão	
   essas	
   expectativas	
   ser	
   integradas	
   na	
   conceptualização	
   e	
  
desenvolvimento	
  da	
  biblioteca	
  2.0	
  criada	
  para	
  o	
  Formare®	
  LMS?	
  




	
  
O	
   projecto	
   inclui	
   uma	
   parte	
   prática	
   de	
   desenvolvimento	
   que	
   se	
   estende,	
   do	
   ponto	
   de	
   vista	
  
temporal,	
  um	
  pouco	
  além	
  do	
  estudo.	
  Esta	
  componente	
  prática	
  será	
  desenvolvida	
  em	
  parceria	
  
com	
   a	
   empresa	
   PT	
   Inovação,	
   SA.	
   Assim,	
   através	
   de	
   contacto	
   com	
   clientes	
   da	
   plataforma	
  
Formare®	
   LMS,	
   tentaremos	
   perceber	
   quais	
   são	
   as	
   suas	
   expectativas	
   em	
   relação	
   a	
   uma	
  
potencial	
   remodelação	
   completa	
   da	
   actual	
   biblioteca	
   digital	
   existente	
   na	
   plataforma.	
   Este	
  
conhecimento	
   irá	
   permitir-­‐nos	
   conceptualizar	
   e	
   desenhar	
   uma	
   biblioteca	
   que	
   tome	
   em	
  
consideração	
  as	
  preferências	
  dos	
  clientes,	
  tentando	
  chegar	
  a	
  um	
  estado	
  de	
  equilíbrio	
  entre	
  as	
  
opiniões	
  apuradas	
  e	
  aquilo	
  que	
  realmente	
  é	
  exequível.	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  
3. Finalidades	
  e	
  objectivos	
  

Este	
   estudo	
   tem	
   como	
   finalidade	
   contribuir	
   para	
   o	
   redesenho	
   das	
   plataformas	
   LMS,	
   em	
  
particular	
   das	
   bibliotecas	
   digitais	
   nelas	
   integradas,	
   promovendo	
   novas	
   abordagens	
  
comunicacionais	
  e	
  pedagógicas	
  no	
  contexto	
  da	
  formação	
  profissional	
  a	
  distância.	
  Idealmente,	
  
os	
  resultados	
  deveriam	
  indicar	
  que	
  o	
  resultado	
  final	
  alcançado	
  está	
  bastante	
  próximo	
  daquilo	
  
que	
   é	
   pretendido.	
   Contudo,	
   dada	
   a	
   grande	
   variedade	
   de	
   tipos	
   de	
   clientes	
   em	
   causa,	
   e	
   das	
  
necessidades	
  de	
  cada	
  um	
  deles,	
  esta	
  resposta	
  não	
  pode	
  ser	
  garantida.	
  


De	
  maneira	
  a	
  melhor	
  orientar	
  o	
  estudo,	
  foram	
  definidos	
  objectivos.	
   Os	
  objectivos	
  primários	
  da	
  
investigação	
  são:	
  

       •    Identificar	
   e	
   compreender	
   quais	
   as	
   expectativas	
   e	
   percepções	
   dos	
   clientes	
   da	
   PT	
  
            Inovação	
  em	
  relação	
  à	
  criação	
  de	
  uma	
  biblioteca	
  2.0	
  no	
  Formare®	
  LMS.	
  

       •    Apurar	
  quais	
  os	
  padrões	
  e	
  propósitos	
  de	
  utilização	
  da	
  actual	
  BD	
  existente	
  no	
  Formare®	
  
            LMS.	
  

       •    Compreender	
   porque	
   é	
   que	
   ainda	
   não	
   existe	
   uma	
   biblioteca	
   2.0	
   no	
   Formare®	
   LMS	
  
            (desconhecimento,	
  falta	
  de	
  oferta	
  ou	
  escolha).	
  

       •    Identificar	
   quais	
   as	
   ferramentas	
   pedagógicas	
   e	
   de	
   comunicação	
   mais	
   importantes	
   a	
  
            utilizar	
  numa	
  biblioteca	
  2.0.	
  

	
  


Os	
  objectivos	
  secundários	
  identificados	
  são:	
  

       •    Perceber	
  se	
  a	
  criação	
  desta	
  biblioteca	
  é	
  uma	
  necessidade	
  real	
  por	
  parte	
  dos	
  clientes	
  do	
  
            Formare®	
   LMS	
   ou	
   apenas	
   devido	
   ao	
   facto	
   das	
   funcionalidades	
   Web	
   2.0	
   estarem	
   “na	
  
            moda”.	
  

       •    Perceber	
   quais	
   as	
   potenciais	
   alterações	
   que	
   poderão	
   acontecer	
   na	
   formação	
  
            (implementação	
   de	
   novas	
   metodologias	
   de	
   formação)	
   ou,	
   simplesmente,	
   as	
   antigas	
  
            num	
  novo	
  ambiente.	
  

	
  

	
  




	
  
4. Enquadramento	
  teórico	
  

Neste	
  estudo,	
  a	
  expressão	
  "educação	
  a	
  distância"	
  é	
  preferida	
  à	
  expressão	
  "ensino	
  a	
  distância",	
  
visto	
  a	
  última	
  focar-­‐se	
  no	
  acto	
  de	
  ensino	
  por	
  parte	
  do	
  professor.	
  A	
  primeira	
  considera	
  tanto	
  a	
  
parte	
                                                        do	
                                      ensino	
                                                                como	
                                                           a	
     parte	
     da	
     aprendizagem	
     por	
     parte	
     do	
     aluno.	
  
A	
  educação	
  a	
  distância	
  (EaD),	
  é	
  caracterizada	
  pelos	
  processos	
  de	
  educação	
  e/ou	
  formação	
  em	
  
que	
   existe	
   uma	
   separação	
   espacial	
   e/ou	
   temporal	
   entre	
   os	
   agentes	
   envolvidos.1	
  
Segundo	
   Moore	
   (1973	
   apud	
   Keegan,	
   1980),	
   “ensino	
   a	
   distância”	
   pode	
   ser	
   definido	
   como	
   o	
  
conjunto	
   de	
   métodos	
   instrutivos	
   em	
   que	
   os	
   comportamentos	
   de	
   ensino	
   são	
   executados	
  
separadamente	
   dos	
   comportamentos	
   de	
   aprendizagem,	
   sendo	
   que	
   a	
   comunicação	
   entre	
  
professor	
   e	
   aluno	
   deve	
   ser	
   facilitada	
   através	
   de	
   dispositivos	
   impressos,	
   electrónicos,	
  
mecânicos	
  ou	
  outro.	
  	
  


A	
   formação	
   em	
   contexto	
   profissional	
   pode	
   ser	
   vista	
   como	
   uma	
   formação	
   de	
   carácter	
   mais	
  
prático	
   do	
   que	
   a	
   educação,	
   mais	
   dependente	
   da	
   experiência.	
   Segundo	
   Cross	
   (1996),	
   a	
  
educação	
   é	
   medida	
   pela	
   estabilidade,	
   enquanto	
   que	
   a	
   formação	
   profissional	
   (referida	
   como	
  
treino)	
   é	
   medida	
   por	
   aquilo	
   que	
   se	
   consegue	
   fazer	
   depois	
   de	
   completá-­‐la.	
   É	
   necessário	
  
perceber	
   quais	
   são	
   os	
   objectivos	
   específicos	
   do	
   treino	
   e	
   informar	
   os	
   indivíduos	
   de	
   qual	
   o	
  
desempenho	
   esperado	
   no	
   final	
   do	
   treino.	
   Assim,	
   a	
   linha	
   entre	
   a	
   educação	
   e	
   a	
   formação	
   é	
  
bastante	
  esbatida.	
  


Como	
   o	
   nome	
   indica,	
   o	
   e-­‐learning	
   (ou	
   electronic-­‐Learning)	
   designa	
   a	
   aprendizagem	
   que	
   é	
  
desenvolvida	
  através	
  de	
  ambientes	
  digitais.	
  	
  


Por	
  sua	
  vez,	
  o	
  b-­‐learning	
  (blended	
  learning)	
  é	
  uma	
  modalidade	
  que	
  envolve	
  tanto	
  a	
  educação	
  
presencial	
   como	
   a	
   educação	
   a	
   distância.	
   Desta	
   forma,	
   é	
   uma	
   modalidade	
   híbrida	
   que	
   junta	
  
técnicas	
  e	
  ferramentas	
  de	
  ambas	
  as	
  modalidades	
  de	
  aprendizagem.	
  Segundo	
  Singh	
  (2003),	
  o	
  b-­‐
learning	
  mistura	
  várias	
  actividades	
  baseadas	
  em	
  eventos,	
  incluindo	
  a	
  interacção	
  face	
  a	
  face	
  em	
  
salas	
   de	
   aula,	
   e-­‐learning	
   em	
   tempo	
   real	
   e	
   aprendizagem	
   a	
   ritmo	
   individual.	
   Esta	
   é	
  
normalmente	
   uma	
   combinação	
   de	
   educação	
   tradicional	
   liderada	
   por	
   um	
   professor,	
  
conferência	
   ou	
   instrução	
   síncrona	
   online,	
   estudo	
   assíncrono	
   a	
   ritmo	
   individual	
   e	
   treino	
  
estruturado	
   no	
   próprio	
   local	
   de	
   trabalho	
   dado	
   por	
   um	
   trabalhador	
   experiente.	
  
Actualmente,	
   o	
   e-­‐learning	
   é	
   algo	
   que	
   é	
   utilizado	
   e	
   fundamental	
   para	
   muitas	
   empresas	
   e	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
1
       	
  http://www.formare.pt/apresentacao/conceitos.aspx	
  


	
  
universidades,	
  e	
  que	
  está	
  constantemente	
  em	
  mudança	
  e	
  evolução.	
  Segundo	
  Downes	
  (2005),	
  
quando	
   pensamos	
   em	
   conteúdos	
   de	
   aprendizagem,	
   provavelmente	
   pensamos	
   em	
   learning	
  
objects.	
  Hoje	
  em	
  dia,	
  o	
  e-­‐learning	
  assume	
  primariamente	
  a	
  forma	
  de	
  cursos	
  online,	
  passando	
  a	
  
ser	
   o	
   curso	
   a	
   unidade	
   básica	
   de	
   organização.	
   Como	
   consequência,	
   a	
   tecnologia	
   de	
   educação	
  
dominante	
   hoje	
   em	
   dia	
   é	
   um	
   sistema	
   que	
   organiza	
   e	
   entrega	
   cursos	
   online,	
   o	
   LMS	
   (Learning	
  
Management	
   System).	
   Um	
   LMS	
   é	
   um	
   sistema	
   de	
   gestão	
   de	
   aprendizagem.	
   Como	
   tal,	
   é	
   um	
  
software	
   que	
   pretende	
   ajudar	
   nos	
   processos	
   de	
   automatização	
   de	
   tarefas	
   envolvidas	
   no	
  
processo	
  de	
  gestão,	
  acompanhamento	
  e	
  registo	
  de	
  eventos	
  formativos.2	
  	
  


A	
  Web	
  2.0	
  é	
  um	
  conceito	
  emergente	
  e	
  que	
  está	
  relacionado	
  com	
  a	
  forma	
  como	
  utilizamos	
  a	
  
Internet	
   hoje	
   em	
   dia	
   e	
   ao	
   novo	
   paradigma	
   de	
   interacção	
   e	
   comunicação	
   para	
   o	
   qual	
  
avançamos.	
  É	
  um	
  termo	
  utilizado	
  para	
  descrever	
  aplicações	
  que	
  se	
  distinguem	
  das	
  de	
  gerações	
  
anteriores	
   de	
   várias	
   maneiras.	
   Não	
   se	
   trata	
   apenas	
   de	
   um	
   avanço	
   tecnológico	
   ou	
   de	
   uma	
   nova	
  
descoberta,	
   mas	
   sim	
   de	
   uma	
   nova	
   maneira	
   de	
   agir,	
   pensar	
   e	
   estar.	
   A	
   Web	
   2.0	
   é	
   um	
   espaço	
  
aberto	
   de	
   partilha	
   por	
   excelência,	
   onde	
   surgem	
   comunidades	
   de	
   pessoas	
   que	
   têm	
   como	
  
objectivo	
   transmitir	
   o	
   seu	
   conhecimento	
   e	
   construir,	
   de	
   forma	
   colaborativa,	
   novo	
  
conhecimento.	
  
Em	
   2001,	
   quando	
   se	
   deu	
   o	
   colapso	
   das	
   dot-­‐com,	
   muitos	
   pensaram	
   que	
   a	
   Web	
   tinha	
   sido	
  
exageradamente	
   publicitada	
   e	
   promovida,	
   causando	
   a	
   implosão	
   de	
   uma	
   bolha	
   que	
   tinha	
  
crescido	
  exponencialmente	
  nos	
  últimos	
   anos.	
   Foi	
   nesta	
   altura	
   que	
   surgiu	
   o	
   termo	
   Web	
   2.0.	
   Foi	
  
dada	
   grande	
   importância	
   às	
   novas	
   aplicações	
   e	
   websites	
   que	
   iam	
   surgindo	
   e	
   foram	
  
encontradas	
   semelhanças	
   entre	
   as	
   empresas	
   que	
   sobreviveram	
   ao	
   crash.	
   Estas	
   empresas,	
  
serviços	
  e	
  tecnologias	
  que	
  sobreviveram,	
  tinham	
  certas	
  características	
  em	
  comum,	
  como	
  a	
  sua	
  
natureza	
   colaborativa,	
   interactiva	
   e	
   dinâmica.	
   A	
   Web	
   2.0	
   é	
   assim,	
   essencialmente,	
   uma	
   Web	
  
centrada	
   no	
   utilizador.	
   A	
   Web	
   2.0	
   está	
   relacionada	
   com	
   o	
   conceito	
   de	
   prosumer,	
   termo	
  
derivado	
  da	
   junção	
   da	
   palavra	
  producer	
  com	
  consumer.	
   Prosumer	
  é	
  um	
  termo	
  originalmente	
  
cunhado	
  por	
  Alvin	
  Toffler	
  (1980	
  apud	
  Sener,	
  2007),	
  no	
  seu	
  livro	
  The	
  Third	
  Wave	
  onde	
  previu	
  
que	
  os	
  papéis	
  de	
  produtores	
  e	
  consumidores	
  iriam	
  misturar-­‐se.	
  Segundo	
  Sener	
  (2007),	
  além	
  do	
  
crescimento	
   da	
   utilização	
   de	
   tecnologias	
   Web	
   2.0,	
   o	
   aumento	
   de	
   conteúdos	
   criados	
   pelo	
  
utilizador	
   reflecte	
   a	
   ideia	
   do	
   prosumer.	
   No	
   seu	
   blog	
   Internet	
   Alchemy,	
   Ian	
   Davis	
   (2005)	
  
apresenta	
  a	
  sua	
  visão	
  sobre	
  a	
  Web	
  2.0:	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
2
       	
  http://www.formare.pt/apresentacao/conceitos.aspx	
  




	
  
“Web	
   2.0	
   is	
   an	
   attitude	
   not	
   a	
   technology.	
   It’s	
   about	
   enabling	
   and	
  
                     encouraging	
  participation	
  through	
  open	
  applications	
  and	
  services…”	
  	
  


A	
   Web	
   2.0	
   vem	
   facilitar	
   a	
   colaboração	
   e	
   a	
   produção	
   de	
   conteúdo	
   centrado	
   no	
   utilizador	
   e	
  
também	
           o	
     acesso	
       interactivo	
          a	
     esse	
     mesmo	
          conteúdo.	
           (O’Reilly,	
      2005).	
  
Como	
   em	
   muitos	
   outros	
   ramos,	
   o	
   conceito	
   de	
   Web	
   2.0	
   foi	
   também	
   já	
   aplicado	
   à	
  
aprendizagem,	
   e	
   de	
   forma	
   específica	
   ao	
   e-­‐learning,	
   levando	
   ao	
   surgimento	
   do	
   termo	
   e-­‐
learning	
   2.0,	
   avançado	
   por	
   Stephen	
   Downes.	
   Downes	
   (2005)	
   fala	
   sobre	
   como	
   a	
   natureza	
   da	
  
Internet	
   e	
   a	
   forma	
   como	
   as	
   pessoas	
   a	
   utilizam	
   está	
   a	
   mudar.	
   Os	
   utilizadores	
   da	
   Internet	
  
passam	
  a	
  ser	
  chamados	
  de	
  "digital	
  natives"	
  ou	
  "n-­‐gen",	
  abordando	
  o	
  trabalho,	
  a	
  aprendizagem	
  
e	
   o	
   lazer	
   de	
   uma	
   nova	
   maneira.	
   Estes	
   utilizadores	
   absorvem	
   rapidamente	
   a	
   informação,	
   em	
  
formato	
  vídeo,	
  texto	
  e	
  imagem,	
  a	
  partir	
  de	
  várias	
  fontes	
  simultâneas.	
  


Os	
   repositórios	
   digitais	
   são	
   lugares	
   onde,	
   tipicamente,	
   é	
   armazenado	
   material	
   digital.	
   Os	
  
repositórios	
  digitais	
  na	
  área	
  do	
   e-­‐learning	
  são	
  algo	
  diferentes,	
  visto	
  ser	
  necessário	
  assegurar	
  o	
  
armazenamento	
  de	
  learning	
  objects.	
  Neste	
  sentido,	
  um	
  repositório	
  digital	
  é	
  algo	
  mais	
  do	
  que	
  
um	
  portal,	
  pois	
  não	
  tem	
  como	
  objectivo	
  o	
  simples	
  armazenamento	
  e	
  acesso	
  ao	
  material	
  mas	
  
também	
   a	
   sua	
   reutilização	
   (Duncan,	
   2003).	
   De	
   acordo	
   com	
   Duncan	
   (2003),	
   uma	
   biblioteca	
   é	
  
um	
  local	
  onde	
  os	
  conteúdos	
  são	
  armazenados	
  e	
  controlados	
  por	
  uma	
  entidade	
  controladora,	
  o	
  
bibliotecário.	
   Por	
   outro	
   lado,	
   um	
   repositório	
   de	
   conteúdos	
   é	
   um	
   espaço	
   onde	
   os	
   indivíduos	
  
podem	
   contribuir	
   com	
   recursos.	
   As	
   BDs	
   são	
   normalmente	
   caracterizadas	
   por	
   serem	
   locais	
  
onde	
   o	
   utilizador	
   pode	
   submeter	
   um	
   conteúdo	
   e	
   colocá-­‐lo	
   sob	
   uma	
   determinada	
   categoria.	
  
Este	
   conteúdo	
   fica	
   depois	
   disponível	
   numa	
   arborescência	
   de	
   conteúdos	
   organizados,	
   aos	
   quais	
  
um	
  utilizador	
  pode	
  aceder.	
  	
  


Existem	
  inúmeros	
  exemplos	
  de	
  bibliotecas	
  digitais	
  hoje	
  em	
  dia	
  disponíveis	
  na	
  Internet.	
  É	
  claro	
  
que,	
   no	
   mundo	
   de	
   mudança	
   em	
   que	
   vivemos,	
   decidir	
   quais	
   podem	
   ser	
   categorizadas	
   como	
   1.0	
  
ou	
   2.0	
   é	
   algo	
   complicado.	
   Uma	
   biblioteca	
   digital	
   que	
   foi	
   considerada	
   neste	
   estudo	
   como	
  
pertencentes	
  a	
  uma	
  tipologia	
  1.0	
  é	
  a	
  The	
  Library	
  of	
  Congress	
  National	
  Digital	
  Library	
  Program	
  
(NDLP)3;	
  	
  


As	
  bibliotecas	
  2.0	
  são	
  relativamente	
  recentes.	
  É	
  um	
  termo	
  que	
  surgiu	
  com	
  a	
  nova	
  geração	
  de	
  
aplicações	
   Web	
   2.0	
   e	
   é	
   uma	
   tentativa	
   de	
   levar	
   também	
   as	
   bibliotecas	
   digitais	
   para	
   um	
   novo	
  
paradigma	
  de	
  utilização.	
  O	
  termo	
  “Library	
  2.0”	
  foi	
  introduzido	
  por	
  Michael	
  Casey	
  no	
  seu	
  blog	
  




	
  
LibraryCrunch4.	
  Segundo	
  Casey,	
  a	
  “Library	
  2.0”	
  é	
  mais	
  do	
  que	
  tecnologia.	
  Ainda	
  segundo	
  Casey,	
  
também	
  não	
  é	
  uma	
  tentativa	
  de	
  arranjar	
  uma	
  solução	
  simples	
  para	
  um	
  problema	
  que	
  existe	
  há	
  
muito	
  tempo,	
  mas	
  sim	
  uma	
  espécie	
  de	
  filosofia	
  de	
  serviço,	
  que	
  tenta	
  ajudar	
  os	
  “bibliotecários”	
  
a	
   cativar	
   mais	
   utilizadores,	
   tendo	
   consciência	
   de	
   que	
   os	
   serviços	
   que	
   são	
   de	
   momento	
  
oferecidos	
  são	
  insuficientes	
  e	
  demasiado	
  inflexíveis.	
  No	
  seu	
  artigo	
  “Library	
  2.0	
  –	
  Service	
  for	
  the	
  
next-­‐generation	
   library”,	
   Michael	
   Casey	
   (2006),	
   expõe	
   que	
   Michael	
   Stephens	
   acredita	
   que	
   a	
  
biblioteca	
  2.0	
  é	
  um	
  ponto	
  de	
  encontro	
  onde	
  os	
  utilizadores	
  podem	
  contribuir	
  criando	
  os	
  seus	
  
próprios	
  conteúdos.	
  


Algumas	
   bibliotecas	
   2.0	
   são:	
   RCAAP5	
   (Repositório	
   Científico	
   de	
   Acesso	
   Aberto	
   de	
   Portugal);	
  
OpenLearn	
  LearningSpace6	
  e	
  World	
  Digital	
  Library7.	
  


A	
  Portugal	
  Telecom	
  Inovação,	
  SA	
  foi	
  constituída	
  em	
  Maio	
  de	
  2001,	
  e	
  o	
  seu	
  objectivo	
  principal	
  é	
  
assegurar	
   o	
   processo	
   de	
   inovação	
   da	
   Portugal	
   Telecom,	
   SA	
   e	
   das	
   outras	
   empresas	
   do	
   Grupo	
  
Portugal	
   Telecom8.	
   A	
   sede	
   da	
   PT	
   Inovação	
   é	
   na	
   cidade	
   de	
   Aveiro	
   e	
   esta	
   organização	
   é	
  
responsável	
   pelo	
   desenvolvimento	
   da	
   plataforma	
   de	
   formação:	
   Formare®	
   LMS.	
   Esta	
  
plataforma	
  	
  pretende	
  facilitar	
  a	
  educação	
  e	
  a	
  formação	
  a	
  distância,	
  com	
  recurso	
  à	
  utilização	
  da	
  
Internet	
   e	
   à	
   partilha	
   de	
   conteúdos	
   multimédia.	
   Algumas	
   das	
   principais	
   funcionalidades	
   do	
  
Formare®	
   LMS	
   incluem:	
   gestão	
   administrativa;	
   gestão	
   pedagógica;	
   gestão	
   de	
   conteúdos;	
  
gestão	
  da	
  interacção;	
  gestão	
  da	
  avaliação	
  e	
  parametrização/integração.	
  


A	
   gestão	
   administrativa	
   da	
   biblioteca	
   digital	
   do	
   Formare®	
   LMS	
   é	
   assegurada	
   por	
   um	
   ou	
   mais	
  
utilizadores	
   dentro	
   de	
   cada	
   organização,	
   a	
   quem	
   é	
   dado	
   o	
   perfil	
   de	
   “Gestor	
   de	
   informação”.	
  
Estes	
   utilizadores	
   têm	
   a	
   possibilidade	
   de	
   criar,	
   editar	
   e	
   apagar	
   conteúdos	
   na	
   biblioteca.	
  
Na	
   página	
   de	
   gestão	
   da	
   biblioteca,	
   o	
   gestor	
   visualiza	
   uma	
   lista	
   de	
   temas,	
   que	
   pode	
   ainda	
  
editar,	
  apagar.	
  Ao	
  gestor	
  é	
  ainda	
  possível	
  a	
  criação	
  de	
  novos	
  temas.	
  Pode	
  também	
  criar,	
  editar	
  
ou	
   apagar	
   recursos,	
   ou	
   ainda	
   movê-­‐los	
   (reclassificando-­‐os)	
   para	
   outro	
   tema.	
   Os	
   tipos	
   de	
  
conteúdos	
   que	
   podem	
   ser	
   neste	
   momento	
   colocados	
   na	
   biblioteca	
   são:	
   link,	
   publicação	
   ou	
  
ficheiro.	
  	
  
Na	
   página	
   de	
   visualização,	
   a	
   que	
   cada	
   utilizador	
   tem	
   acesso,	
   este	
   pode	
   apenas	
   ver	
   os	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
3
  	
  http://memory.loc.gov/ammem/dli2/html/lcndlp.html	
  	
  
4
  	
  http://www.librarycrunch.com/2006/01/post_1.html	
  	
  
5
  	
  http://www.rcaap.pt/	
  	
  
6
  	
  http://openlearn.open.ac.uk/	
  	
  
7
  	
  http://www.worlddigitallibrary.org	
  	
  
8
  	
  http://www.ptinovacao.pt/empresa/q_somos.htm	
  	
  



	
  
conteúdos.	
  Isto	
  significa	
  que	
  o	
  utilizador	
  comum	
  não	
  tem	
  o	
  privilégio	
  de	
  criar,	
  editar	
  ou	
  apagar	
  
recursos	
  da	
  biblioteca.	
  É-­‐lhe	
  apresentada	
  uma	
  lista	
  de	
  temas,	
  através	
  da	
  qual	
  o	
  utilizador	
  pode	
  
navegar,	
  para	
  visualizar	
  os	
  conteúdos	
  lá	
  colocados.	
  Estes	
  conteúdos	
  estão	
  divididos	
  por	
  pastas,	
  
no	
   caso	
   de	
   estarem	
   categorizados	
   por	
   temas,	
   ou	
   simplesmente	
   colocados	
   directamente	
   na	
  
lista,	
  se	
  não	
  se	
  encontrarem	
  categorizados.	
  Ao	
  clicar	
  num	
  determinado	
  conteúdo,	
  o	
  utilizador	
  
visualiza	
   uma	
   pequena	
   ficha	
   com	
   os	
   detalhes	
   do	
   recurso,	
   incluindo	
   o	
   seu	
   nome,	
   data	
   de	
  
criação,	
  descrição,	
  idioma	
  e	
  tamanho	
  do	
  ficheiro.	
  Após	
  a	
  análise	
  desta	
  biblioteca,	
  ao	
  nível	
  das	
  
suas	
   funcionalidades	
   e	
   ferramentas,	
   é	
   possível	
   verificar,	
   até	
   certo	
   grau,	
   que	
   se	
   trata	
   de	
   uma	
  
biblioteca	
   1.0.	
   A	
   biblioteca	
   digital	
   do	
   Formare®	
   LMS	
   é	
   uma	
   biblioteca	
   extremamente	
   simples	
   e	
  
estática.	
  Uma	
  biblioteca	
  2.0	
  deve	
  ser	
  um	
  espaço	
  colaborativo,	
  ou	
  seja,	
  um	
  espaço	
  onde	
  todos	
  
possam	
  contribuir,	
  seja	
  com	
  a	
  inserção	
  ou	
  edição	
  de	
  conteúdos	
  ou,	
  de	
  forma	
  mais	
  indirecta,	
  
através	
   de,	
   por	
   exemplo,	
   comentários.	
   Esta	
   biblioteca	
   claramente	
   não	
   é	
   colaborativa,	
   sendo	
  
que	
   apenas	
   os	
   gestores	
   de	
   informação	
   têm	
   a	
   possibilidade	
   de	
   contribuir	
   com	
   recursos.	
   Uma	
  
biblioteca	
   2.0	
   deve	
   também	
   ser	
   um	
   espaço	
   onde	
   são	
   disponibilizados	
   conteúdos	
   dos	
   mais	
  
variados	
   tipos,	
   incluindo	
   conteúdos	
   multimédia,	
   o	
   que	
   não	
   se	
   verifica	
   nesta	
   biblioteca.	
   Uma	
  
biblioteca	
   2.0	
   deve	
   ainda	
   ser	
   um	
   espaço	
   onde	
   existam	
   ferramentas	
   de	
   comunicação,	
   tanto	
  
síncronas	
   como	
   assíncronas,	
   para	
   que	
   os	
   utilizadores	
   possam	
   comunicar	
   entre	
   si,	
   reforçando	
  
ainda	
   mais	
   o	
   sentido	
   de	
   comunidade	
   e	
   de	
   partilha.	
   Neste	
   momento,	
   a	
   biblioteca	
   digital	
   do	
  
Formare®	
  LMS	
  apenas	
  contém	
  este	
  tipo	
  de	
  ferramentas	
  isoladas	
  da	
  BD.	
  Isto	
  significa	
  que	
  não	
  
existem	
   ferramentas	
   de	
   comunicação	
   dentro	
   da	
   própria	
   biblioteca	
   em	
   si,	
   apenas	
   como	
  
ferramenta	
   de	
   apoio	
   à	
   plataforma	
   geral.	
   Assim,	
   após	
   analisar	
   estes	
   pontos	
   considerados	
   como	
  
essenciais	
  numa	
  biblioteca	
  2.0,	
  é	
  possível	
  concluir	
  que	
  no	
  ponto	
  em	
  que	
  se	
  encontra,	
  a	
  BD	
  do	
  
Formare®	
  LMS	
  é	
  melhor	
  enquadrada	
  na	
  tipologia	
  1.0	
  do	
  que	
  2.0.	
  


Os	
  clientes	
  do	
  Formare®	
  LMS	
  utilizados	
  como	
  referência	
  ao	
  longo	
  do	
  estudo	
  foram	
  variados,	
  
pertencendo	
   a	
   vários	
   tipos	
   de	
   instituições	
   diferentes:	
   Campus	
   PT9;	
   CTT;	
   ISCIA10;	
   AMA11	
   e	
  
Ordem	
  dos	
  Advogados12	
  Cada	
  cliente	
  do	
  Formare®	
  LMS	
  tem	
  as	
  suas	
  necessidades	
  específicas	
  
no	
   que	
   diz	
   respeito	
   à	
   biblioteca	
   digital.	
   Tendo	
   isto	
   em	
   consideração,	
   a	
   utilização	
   que	
   cada	
  
cliente	
  faz	
  da	
  biblioteca	
  difere	
  bastante,	
  sendo	
  que	
  alguns	
  clientes	
  utilizam-­‐na	
  assiduamente,	
  
apesar	
  de	
  quererem	
  algumas	
  modificações,	
  enquanto	
  que	
  outros	
  simplesmente	
  não	
  a	
  utilizam,	
  
por	
  não	
  verem	
  qualquer	
  utilidade	
  nas	
  suas	
  funcionalidades.	
  
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
9
 	
  http://www.campuspt.pt/campuspt/portal/ver_conteudo.aspx?ID=fb4dd46e-­‐ea33-­‐473d-­‐9921-­‐
dbf796b73c8c&IDArea=00	
  	
  
10
     	
  http://www2.formare.pt/iscia/lms/portal/default.aspx	
  	
  
11
     	
  http://www.ama.pt/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1	
  	
  
12
     	
  http://www2.formare.pt/oa/portal/default.aspx	
  	
  


	
  
5. 	
  Metodologia	
  

        5.1 Tipo	
  de	
  estudo:	
  Estudo	
  de	
  caso	
  

Para	
  o	
  projecto	
  de	
  investigação	
  em	
  questão,	
  é	
  necessário	
  seguir	
  todos	
  os	
  passos	
  habituais	
  no	
  
que	
   diz	
   respeito	
   ao	
   processo	
   metodológico	
   de	
   uma	
   investigação.	
   Desta	
   forma,	
   começámos	
  
pela	
   identificação	
   do	
   problema,	
   ou	
   seja,	
   qual	
   o	
   objecto	
   de	
   estudo.	
   Como	
   foi	
   explicado	
   no	
  
Capítulo	
   2,	
   o	
   problema	
   a	
   resolver	
   está	
   relacionado	
   com	
   o	
   apuramento	
   das	
   opiniões	
   dos	
  
clientes	
  do	
  Formare®	
  LMS	
  relativamente	
  às	
  funcionalidades	
  que	
  uma	
  BD	
  deve	
  ter.	
  É	
  essencial	
  a	
  
identificação	
   e	
   compreensão	
   das	
   suas	
   expectativas	
   quanto	
   a	
   uma	
   nova	
   biblioteca	
   com	
  
integração	
   de	
   conceitos	
   e	
   funcionalidades	
   Web	
   2.0	
   para,	
   numa	
   fase	
   posterior,	
   se	
   proceder	
   à	
  
conceptualização	
  e	
  desenho	
  da	
  mesma.	
  	
  


Após	
  a	
  definição	
  concreta	
  do	
  problema,	
  passámos	
  à	
  fase	
  da	
  exploração	
  em	
  que	
  recolhemos	
  e	
  
analisámos	
   literatura	
   que	
   tivesse	
   interesse	
   no	
   contexto	
   do	
   problema.	
   As	
   principais	
   áreas	
  
pesquisadas	
   foram	
   a	
   educação	
   a	
   distância,	
   as	
   bibliotecas	
   digitais	
   e	
   a	
   Web	
   2.0.	
   Após	
   esta	
  
recolha	
   e	
   análise,	
   passámos	
   à	
   construção	
   dos	
   principais	
   conceitos	
   teóricos	
   que	
   ajudam	
   a	
  
compreensão	
   do	
   objecto	
   de	
   estudo.	
   Foi	
   também	
   feito	
   um	
   levantamento	
   do	
  state	
   of	
   the	
   art	
   no	
  
que	
  diz	
  respeito	
  às	
  bibliotecas	
  digitais	
  1.0	
  e	
  2.0.	
  	
  


Finalmente,	
  construímos	
  o	
  modelo	
  de	
  análise,	
  onde	
  são	
  especificadas	
  as	
  questões	
  e	
  objectivos	
  
de	
  investigação,	
  o	
  enquadramento	
  metodológico	
  e	
  quais	
  as	
  técnicas	
  de	
  recolha	
  e	
  tratamento	
  
de	
  dados	
  a	
  utilizar.	
  Como	
  pode	
  ser	
  visto	
  no	
  Capítulo	
  5.3,	
  o	
  instrumento	
  principal	
  de	
  recolha	
  de	
  
dados	
   nesta	
   investigação	
   foi	
   a	
   entrevista,	
   visto	
   ser	
   o	
   que	
   melhor	
   se	
   adequa	
   à	
   obtenção	
   de	
  
respostas	
   para	
   o	
   problema	
   de	
   investigação.	
   Com	
   a	
   entrevista,	
   foi-­‐nos	
   possível	
   compreender	
  
realmente	
   a	
   utilização	
   que	
   os	
   clientes	
   do	
   Formare®	
   LMS	
   fazem	
   actualmente	
   da	
   biblioteca	
  
digital	
   e	
   aquilo	
   que	
   pensam	
   que	
   é	
   necessário	
   modificar	
   aquando	
   da	
   reformulação	
   das	
   duas	
  
funcionalidades.	
   Com	
   estes	
   dados	
   recolhidos,	
   que	
   serão	
   posteriormente	
   categorizados	
   e	
  
analisados,	
   conseguimos	
   obter	
   uma	
   perspectiva	
   geral	
   que	
   nos	
   ajudará	
   no	
   processo	
   de	
  
concepção	
  e	
  desenvolvimento	
  de	
  uma	
  nova	
  biblioteca	
  digital	
  para	
  a	
  plataforma.	
  


Ao	
  nível	
  metodológico,	
  e	
  quanto	
  ao	
  objectivo,	
  este	
  projecto	
  é	
  do	
  tipo	
  exploratório.	
  Isto	
  porque	
  
é	
   feita	
   uma	
   primeira	
   aproximação	
   ao	
   tema	
   da	
   inclusão	
   de	
   bibliotecas	
   2.0	
   em	
   plataformas	
  
tecnológicas	
  de	
  apoio	
  à	
  formação,	
  através	
  de	
  pesquisa	
  bibliográfica	
  acerca	
  do	
  tema	
  e	
  do	
  que	
  



	
  
investigadores	
  dessa	
  área	
  escreveram.	
  A	
  utilização	
  de	
  questionários	
  na	
  parte	
  final	
  do	
  projecto	
  
é	
  também	
  uma	
  hipótese,	
  uma	
  vez	
  que	
  pode	
  ajudar-­‐nos	
  a	
  perceber	
  se	
  o	
  protótipo	
  a	
  criar	
  vai	
  
realmente	
  de	
  encontro	
  às	
  expectativas	
  dos	
  clientes.	
  


Quanto	
  ao	
  procedimento	
  metodológico	
  a	
  utilizar,	
  optou-­‐se	
  pelo	
  estudo	
  de	
  caso.	
  Isto	
  deve-­‐se	
  
ao	
  facto	
  do	
  projecto	
  ser	
  realizado	
  no	
  contexto	
  empresarial,	
  na	
  PT	
  Inovação,	
  restringindo	
  logo	
  à	
  
partida	
   o	
   domínio	
   de	
   certos	
   aspectos	
   e	
   contribuindo,	
   decisivamente,	
   para	
   o	
   enfoque	
   do	
  
estudo.	
   O	
   projecto	
   é	
   desenvolvido	
   especificamente	
   de	
   acordo	
   com	
   as	
   necessidades	
   e	
  
requisitos	
   da	
   empresa,	
   tendo	
   já	
   em	
   mente	
   os	
   seus	
   clientes	
   existentes	
   como	
   público-­‐alvo.	
  
Assim,	
  é	
  desenvolvido	
  um	
  protótipo	
  na	
  empresa,	
  que	
  será	
  depois	
  testado	
  junto	
  dos	
  clientes,	
  
através	
  da	
  utilização	
  de	
  questionários	
  e/ou	
  entrevistas.	
  


       5.2 Participantes	
  

Os	
   participantes	
   deste	
   estudo	
   são	
   os	
   clientes	
   da	
   PT	
   Inovação	
   que	
   utilizam	
   a	
   plataforma	
  
Formare®	
  LMS.	
  De	
  entre	
  estes	
  utilizadores,	
  os	
  que	
  irão	
  participar	
  de	
  forma	
  mais	
  directa	
  serão	
  
aqueles	
   que	
   são	
   responsáveis	
   pela	
   formação	
   a	
   distância	
   em	
   cada	
   empresa.	
   Em	
   cada	
   caso,	
   este	
  
representante	
  poderá	
  variar	
  nas	
  suas	
  funções,	
  podendo	
  ser	
  o	
  administrador	
  da	
  plataforma,	
  um	
  
gestor	
   ou	
   ter	
   outro	
   papel	
   ligado	
   à	
   gestão	
   de	
   conteúdos	
   na	
   plataforma.	
   Desta	
   forma,	
   essas	
  
pessoas	
  terão	
  as	
  competências	
  necessárias	
  e	
  os	
  conhecimentos	
  acerca	
  da	
  biblioteca	
  digital	
  do	
  
Formare®	
  LMS	
  para	
  responderem	
  às	
  nossas	
  questões.	
  


Visto	
  tratar-­‐se	
  de	
  um	
  estudo	
  em	
  contexto	
  empresarial,	
  com	
  uma	
  empresa	
  real	
  e	
  clientes	
  reais,	
  
não	
  nos	
  foi	
  possível	
  utilizar	
  um	
  método	
  de	
  amostragem	
  para	
  a	
  selecção	
  dos	
  participantes.	
  Foi	
  a	
  
PT	
  Inovação	
  que	
  seleccionou	
  cinco	
  dos	
  seus	
  principais	
  clientes,	
  escolhendo	
  um	
  representante	
  
em	
  cada	
  um	
  deles.	
  Estes	
  clientes	
  foram	
  escolhidos	
  tendo	
  em	
  consideração	
  o	
  seu	
  envolvimento	
  
com	
   a	
   plataforma	
   Formare®	
   LMS,	
   e	
   tentando	
   fazer	
   com	
   que	
   os	
   resultados	
   obtidos	
   fossem	
  
variados,	
  sendo	
  que	
  cada	
  um	
  está	
  num	
  sector	
  do	
  mercado	
  distinto,	
  e	
  como	
  tal	
  tem	
  interesses	
  
e	
  expectativas	
  diferentes	
  relativamente	
  à	
  biblioteca.	
  Os	
  participantes	
  escolhidos	
  foram:	
  

       •    AMA	
  (Agência	
  para	
  a	
  Modernização	
  Administrativa)	
  

       •    CTT	
  

       •    ISCIA	
  (Instituto	
  Superior	
  de	
  Ciências	
  da	
  Informação	
  e	
  da	
  Administração)	
  

       •    Ordem	
  dos	
  Advogados	
  



	
  
•    Campus	
  PT	
  

	
  

Como	
   é	
   possível	
   verificar,	
   cada	
   um	
   dos	
   clientes	
   escolhidos	
   desempenha	
   a	
   sua	
   actividade	
   em	
  
áreas	
   diferentes,	
   sendo	
   que	
   estão	
   aqui	
   representadas	
   empresas,	
   uma	
   agência	
   pública,	
   um	
  
instituto	
   e	
   uma	
   ordem	
   profissional.	
   Assim,	
   é	
   certo	
   que	
   as	
   respostas	
   obtidas	
   junto	
   a	
   cada	
   um	
  
deles	
   serão	
   únicas,	
   simplesmente	
   pelo	
   facto	
   de	
   se	
   tratarem	
   de	
   instituições	
   com	
   modelos	
   de	
  
organização	
  diferentes,	
  com	
  mentalidades	
  e	
  ideias	
  formativas	
  previsivelmente	
  distintas	
  e	
  com	
  
interesses	
  adaptados	
  à	
  sua	
  própria	
  realidade.	
  Esta	
  variedade	
  de	
  intervenientes	
  irá	
  trazer	
  uma	
  
riqueza	
   acrescida	
   ao	
   estudo,	
   mas	
   também	
   irá	
   dificultar	
   o	
   projecto,	
   visto	
   ser	
   necessário	
  
considerar	
   as	
   opiniões	
   de	
   cada	
   um	
   e	
   tentar	
   conceptualizar	
   e	
   desenvolver	
   algo	
   que	
   vá	
   de	
  
encontro	
  às	
  expectativas	
  de	
  todos.	
  


O	
   papel	
   que	
   os	
   participantes	
   irão	
   desempenhar	
   é	
   o	
   de	
   cliente,	
   quer	
   como	
   utilizador	
   da	
  
biblioteca	
  digital	
  (BD)	
  existente	
  no	
  Formare®	
  LMS,	
  quer	
  como	
  fornecedor	
  de	
  indicações	
  quanto	
  
à	
   BD	
   a	
   desenvolver.	
   Assim,	
   estes	
   participantes	
   irão	
   ter	
   um	
   papel	
   de	
   fornecedores	
   de	
  
informação	
  acerca	
  da	
  sua	
  própria	
  utilização	
  do	
  Formare®	
  LMS	
  e	
  da	
  BD.	
  


Da	
  sua	
  participação,	
  esperamos	
  obter	
  dados	
  que	
  mostrem	
  qual	
  o	
  grau	
  de	
  conhecimento	
  que	
  
os	
   clientes	
   têm	
   acerca	
   de	
   BDs	
   e	
   de	
   conceitos	
   como	
   e-­‐learning	
   2.0.	
   Esperamos	
   também	
  
perceber	
  qual	
  a	
  sua	
  utilização	
  da	
  BD	
  existente	
  no	
  Formare®	
  LMS,	
  incluindo	
  ferramentas	
  mais	
  
utilizadas,	
  serviços	
  preferidos,	
  sugestões	
  para	
  uma	
  biblioteca	
  diferente,	
  entre	
  outros.	
  Com	
  esta	
  
informação,	
  pretendemos	
  compreender	
  quais	
  as	
  expectativas	
  dos	
  clientes,	
  assim	
  como	
  as	
  suas	
  
necessidades	
  a	
  nível	
  da	
  utilização	
  da	
  biblioteca	
  digital.	
  


Para	
   além	
   da	
   informação	
   que	
   iremos	
   recolher	
   de	
   forma	
   directa	
   ao	
   entrevistar/questionar	
   os	
  
clientes,	
   poderão	
   ser	
   também	
   utilizados	
   outros	
   tipos	
   de	
   dados	
   que	
   complementem	
   o	
   estudo	
   e	
  
que	
   facilitem	
   a	
   obtenção	
   de	
   uma	
   resposta	
   às	
   perguntas	
   de	
   investigação.	
   Estes	
   poderão	
   ser	
  
dados	
  recolhidos	
  de	
  outras	
  pesquisas	
  ou	
  estudos	
  semelhantes	
  existentes,	
  que	
  poderão	
  ajudar-­‐
nos	
   a	
   compreender	
   padrões	
   de	
   utilização,	
   como	
   também	
   a	
   comparar	
   o	
   tipo	
   de	
   utilização	
   dada	
  
a	
   outras	
   bibliotecas	
   digitais.	
   Poderão	
   também	
   ser	
   dados	
   (como	
   por	
   exemplo	
   logs)	
   referentes	
   à	
  
utilização	
   da	
   BD	
   existente	
   por	
   parte	
   de	
   cada	
   cliente.	
   Estes	
   dados	
   poderão	
   ajudar-­‐nos	
   a	
  
compreender	
   quais	
   os	
   serviços/ferramentas	
   mais	
   utilizadas,	
   e	
   qual	
   a	
   sua	
   frequência	
   de	
  
utilização.	
  




	
  
5.3 Técnicas	
  e	
  instrumentos	
  de	
  recolha	
  de	
  dados	
  

Os	
   instrumentos	
   que	
   serão	
   utilizados	
   ao	
   longo	
   do	
   estudo	
   para	
   recolher	
   todos	
   os	
   dados	
  
necessários	
  são:	
  

       •    A	
   entrevista	
   semi-­‐estruturada:	
   uma	
   série	
   de	
   questões	
   acerca	
   da	
   utilização	
   da	
   BD	
   e	
   das	
  
            expectativas	
   dos	
   clientes	
   ajudar-­‐nos-­‐á	
   a	
   compreender	
   aquilo	
   que	
   é	
   necessário	
  
            desenvolver.	
   O	
   facto	
   de	
   ser	
   semi-­‐estruturada	
   permite	
   algum	
   espaço	
   para	
   uma	
  
            conversa	
   mais	
   informal	
   de	
   onde	
   poderão	
   provir	
   algumas	
   ideias	
   benéficas.	
   As	
  
            entrevistas	
  a	
  realizar	
  serão	
  gravadas	
  no	
  que	
  diz	
  respeito	
  ao	
  áudio,	
  para	
  permitir	
  uma	
  
            análise	
  mais	
  profunda	
  e	
  facilitada	
  dos	
  conteúdos	
  recolhidos.	
  

       •    Levantamento	
   bibliográfico:	
   a	
   análise	
   de	
   estudos	
   já	
   efectuados	
   nesta	
   área	
   ajudará	
   à	
  
            compreensão	
  daquilo	
  que	
  se	
  pretende.	
  

       •    Questionários:	
  numa	
  fase	
  posterior	
  ao	
  desenvolvimento,	
  será	
  possível	
  a	
  realização	
  de	
  
            questionários	
   que	
   irão	
   avaliar	
   até	
   que	
   ponto	
   o	
   produto	
   final	
   vai	
   de	
   encontro	
   às	
  
            expectativas	
  dos	
  clientes.	
  

A	
  entrevista	
  é	
  uma	
  das	
  técnicas	
  essenciais	
  neste	
  estudo,	
  visto	
  dar-­‐nos	
  acesso	
  directo	
  à	
  opinião	
  
dos	
  clientes	
  da	
  plataforma	
  Formare®	
  LMS.	
  Numa	
  fase	
  inicial	
  da	
  investigação	
  foi	
  delineado	
  um	
  
guião	
  de	
  entrevista	
  dividido	
  por	
  categorias,	
  com	
  o	
  objectivo	
  de	
  compreender	
  as	
  dinâmicas	
  de	
  
utilização,	
  por	
  parte	
  dos	
  clientes,	
  da	
  BD	
  e	
  quais	
  os	
  conhecimentos	
  que	
  estes	
  tinham	
  acerca	
  da	
  
Web	
  2.0	
  e	
  de	
  todas	
  as	
  suas	
  implicações	
  educativas	
  e	
  tecnológicas.	
  A	
  partir	
  daqui,	
  perguntámos	
  
aos	
   clientes	
   o	
   que	
   gostariam	
   de	
   ver	
   na	
   nova	
   BD	
   e	
   mostrámos	
   também	
   alguns	
   esboços	
   de	
  
possíveis	
   interfaces,	
   para	
   que	
   estes	
   dessem	
   a	
   sua	
   opinião.	
   Os	
   entrevistados	
   foram	
   também	
  
encorajados	
   a	
   contribuir	
   livremente	
   com	
   as	
   suas	
   opiniões,	
   durante	
   a	
   entrevista,	
   podendo	
   falar	
  
acerca	
  de	
  tópicos	
  relacionados	
  de	
  que	
  se	
  lembrassem	
  ou,	
  simplesmente,	
  seguir	
  a	
  sua	
  linha	
  de	
  
pensamento.	
   Quando	
   isto	
   acontecia,	
   as	
   perguntas	
   seguintes	
   iam	
   sendo	
   reformuladas,	
   para	
  
tentar	
   evitar	
   redundâncias.	
   Isto	
   resultou	
   numa	
   grande	
   quantidade	
   de	
   informação	
   recolhida	
  
acerca	
   de	
   cada	
   um	
   dos	
   clientes,	
   que	
   será	
   posteriormente	
   analisada	
   de	
   maneira	
   a	
   dar	
  
continuidade	
  ao	
  estudo.	
  

	
  

	
  

	
  




	
  
5.4 Tratamento	
  de	
  dados	
  

Os	
   procedimentos	
   que	
   utilizaremos	
   para	
   o	
   tratamento	
   dos	
   dados	
   recolhidos	
   serão	
  
maioritariamente	
   do	
   tipo	
   qualitativo.	
   No	
   caso	
   das	
   entrevistas,	
   será	
   feita	
   uma	
   análise	
  
independente	
   de	
   cada	
   resposta,	
   de	
   cada	
   cliente.	
   A	
   análise	
   aprofundada	
   das	
   entrevistas	
   será	
  
feita	
   através	
   da	
   categorização	
   das	
   mesmas	
   por	
   palavras-­‐chave.	
   Assim,	
   serão	
   criadas	
   categorias	
  
que	
  reflictam	
  o	
  conteúdo	
  das	
  entrevistas,	
  e	
  este	
  conteúdo	
  será	
  então	
  colocado	
  sob	
  cada	
  uma	
  
das	
   categorias,	
   de	
   forma	
   a	
   organizar	
   ideias	
   e	
   conceitos.	
   Este	
   processo	
   poderá	
   ser	
   feito	
   com	
  
recurso	
  ao	
  software	
  de	
  análise	
  estatística	
  NVivo®,	
  ou	
  então	
  manualmente	
  utilizando	
  diferentes	
  
cores	
   para	
   categorizar	
   os	
   conteúdos.	
   Qualquer	
   um	
   destes	
   métodos	
   produz	
   os	
   mesmos	
  
resultados,	
  sendo	
  que	
  a	
  opção	
  de	
  categorização	
  manual	
  aparenta	
  ser	
  mais	
  directo	
  e	
  simples.	
  A	
  
razão	
  para	
  este	
  tipo	
  de	
  análise	
  ser	
  preferido,	
  e	
  não	
  o	
  tipo	
  quantitativo,	
  prende-­‐se	
  com	
  o	
  facto	
  
que	
   neste	
   estudo	
   o	
   que	
   mais	
   interessa	
   é	
   perceber	
   o	
   como	
   e	
   o	
   porquê,	
   e	
   não	
   apenas	
   dados	
  
matemáticos	
  estatísticos.	
  


Naturalmente,	
   a	
   própria	
   natureza	
   inerente	
   à	
   análise	
   qualitativa	
   torna-­‐a	
   subjectiva.	
   Assim,	
   a	
  
interpretação	
  dos	
  dados	
  recolhidos	
  não	
  é	
  linear,	
  podendo	
  variar,	
  dependendo	
  do	
  contexto.	
  De	
  
maneira	
  a	
  tentar	
  limitar	
  esta	
  subjectividade,	
  iremos	
  ser	
  o	
  mais	
  imparciais	
  possível	
  ao	
  analisar	
  
as	
  entrevistas,	
  limitando-­‐nos	
  a	
  categorizar	
  os	
  conteúdos	
  o	
  mais	
  objectivamente	
  possível.	
  Para	
  
tornar	
  esta	
  categorização	
  a	
  mais	
  fidedigna	
  possível,	
  iremos	
  utilizar	
  dois	
  métodos:	
  


1	
   –	
   Pedir	
   a	
   uma	
   pessoa	
   externa	
   ao	
   projecto	
   para	
   categorizar	
   uma	
   das	
   entrevistas	
   de	
   acordo	
  
com	
   as	
   categorias	
   criadas,	
   de	
   maneira	
   a	
   verificar	
   a	
   percentagem	
   de	
   coincidência	
   entre	
   a	
  
categorização	
  por	
  ela	
  feita	
  e	
  a	
  que	
  foi	
  por	
  nós	
  realizada.	
  


2	
  –	
  Cerca	
  de	
  três	
  meses	
  após	
  ter	
  feito	
  a	
  categorização	
  das	
  entrevistas,	
  voltar	
  a	
  categorizar	
  uma	
  
delas	
  para	
  verificar	
  se	
  a	
  nossa	
  opinião	
  coincide	
  com	
  aquela	
  que	
  havíamos	
  tido	
  primeiro	
  ou	
  se	
  
havia	
  alguma	
  parcialidade	
  presente.	
  


Com	
   estes	
   dois	
   métodos,	
   pretende-­‐se	
   assim	
   tentar	
   diminuir	
   o	
   grau	
   de	
   incerteza	
   quanto	
   aos	
  
dados	
   obtidos,	
   sendo	
   que	
   mesmo	
   assim	
   assume-­‐se	
   que	
   continuará	
   sempre	
   a	
   existir	
  
subjectividade	
  na	
  análise	
  e	
  interpretação	
  de	
  dados	
  de	
  natureza	
  qualitativa.	
  


No	
   caso	
   dos	
   questionários	
   que	
   poderão	
   vir	
   a	
   ser	
   realizados	
   após	
   o	
   desenvolvimento	
   estar	
  
terminado,	
   a	
   análise	
   dos	
   dados	
   recolhidos	
   será	
   do	
   tipo	
   quantitativo.	
   O	
   objectivo	
   dos	
  


	
  
questionários	
   será	
   o	
   de	
   avaliar	
   a	
   satisfação	
   dos	
   clientes	
   do	
   Formare®	
   LMS,	
   a	
   partir	
   de	
  
categorias	
   pré-­‐definidas	
   e	
   restritas.	
   Isto	
   facilitará	
   a	
   análise	
   dos	
   dados	
   que	
   será	
   tratada	
   de	
  
forma	
  quantitativa	
  e	
  objectiva.	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


6. Cronograma	
  

A	
   Tabela	
   1	
   tem	
   como	
   objectivo	
   mostrar	
   quais	
   as	
   principais	
   fases	
   do	
   trabalho,	
   a	
   duração	
   das	
  




	
  
mesmas	
  e	
  as	
  metas	
  a	
  serem	
  alcançadas	
  durante	
  este	
  tempo.	
  


	
  O	
  cronograma	
  está	
  dividido	
  em	
  várias	
  colunas,	
  sendo	
  estas:	
  o	
  número	
  da	
  tarefa,	
  o	
  seu	
  nome,	
  
a	
   data	
   de	
   início	
   e	
   conclusão	
   da	
   mesma,	
   e	
   as	
   suas	
   precedências.	
   A	
   coluna	
   das	
   precedências	
  
contém	
  o	
  número	
  ou	
  números	
  das	
  tarefas	
  das	
  quais	
  uma	
  determinada	
  tarefa	
  depende	
  para	
  ser	
  
executada.	
   Ou	
   seja,	
   por	
   exemplo,	
   a	
   tarefa	
   número	
   14	
   (tratamento	
   dos	
   dados	
   recolhidos)	
   só	
  
pode	
   ser	
   executada	
   depois	
   de	
   estarem	
   concluídas	
   ou	
   pelo	
   menos	
   começadas	
   as	
   tarefas	
   9	
   e	
   10	
  
(Entrevistas).	
  


As	
  tarefas	
  marcadas	
  a	
  amarelo	
  indicam	
  as	
  metas	
  existentes,	
  ou	
  seja,	
  datas	
  em	
  que	
  se	
  pretende	
  
ter	
  algo	
  concluído,	
  ou	
  algo	
  a	
  entregar.	
  Neste	
  projecto,	
  as	
  principais	
  metas	
  definidas	
  foram	
  em	
  
termos	
  de	
  entregas,	
  tanto	
  de	
  partes	
  da	
  dissertação,	
  como	
  da	
  dissertação	
  final.	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  



                                                      Tabela	
  1-­‐	
  Cronograma	
  de	
  Tarefas	
  




	
  


	
  


	
  


	
  


	
  




	
  
 


	
  


	
  


	
  


	
  


	
  


7. Resultados	
  esperados	
  

Os	
   resultados	
   que	
   esperamos	
   obter	
   com	
   o	
   estudo	
   podem	
   ser	
   divididos	
   em	
   duas	
   categorias	
  
principais:	
  o	
  produto	
  e	
  o	
  conhecimento.	
  


Como	
   resultado	
   do	
   estágio	
   na	
   empresa	
   PT	
   Inovação,	
   esperamos	
   criar	
   um	
   protótipo	
   de	
   uma	
  
biblioteca	
  2.0	
  que	
  realmente	
  seja	
  implementado	
  e	
  utilizado	
  tanto	
  pela	
  PT	
  Inovação	
  como	
  pelos	
  
clientes	
  do	
  Formare®	
  LMS.	
  O	
  objectivo	
  principal	
  é	
  a	
  concepção,	
  design	
  e	
  prototipagem	
  desta	
  
ferramenta,	
  que	
  inclui	
  uma	
  grande	
  variedade	
  de	
  funcionalidades	
  em	
  função	
  das	
  indicações	
  dos	
  
próprios	
   clientes	
   e	
   da	
   revisão	
   da	
   literatura.	
   Esta	
   nova	
   biblioteca	
   digital	
   irá	
   agregar	
   os	
  
conteúdos	
   formativos	
   disponibilizados	
   na	
   plataforma	
   Formare®	
   LMS	
   e	
   irá,	
   previsivelmente,	
  
substituir	
   a	
   biblioteca	
   digital	
   existente	
   na	
   referida	
   plataforma.	
   O	
   objectivo	
   é	
   que	
   esta	
   seja	
   fácil	
  
de	
   utilizar	
   e	
   que	
   inclua	
   todas	
   as	
   funcionalidades	
   essenciais	
   necessárias	
   para	
   que	
   a	
   PT	
   e	
   os	
   seus	
  
clientes	
   realmente	
   a	
   utilizem.	
   Pretendemos	
   fazer	
   com	
   que	
   a	
   biblioteca	
   seja	
   um	
   serviço	
  
extremamente	
   útil	
   para	
   os	
   utilizadores	
   do	
   Formare®	
   LMS	
   e	
   que	
   não	
   seja	
   apenas	
   mais	
   um	
  
serviço	
   ignorado,	
   por	
   falta	
   de	
   relevância	
   ou	
   interesse.	
   Assim,	
   espera-­‐se	
   inovar	
   nesta	
   área	
   e	
  
criar	
  um	
  produto	
  que	
  seja	
  adoptado	
  pela	
  empresa	
  e	
  continuado.	
  


No	
   que	
   diz	
   respeito	
   à	
   vertente	
   do	
   conhecimento,	
  pretendemos	
   conseguir	
   obter	
   respostas	
   às	
  
perguntas	
   de	
   investigação	
   formuladas,	
   de	
   forma	
   a	
   melhor	
   entender	
   os	
   fenómenos	
   em	
   estudo.	
  
Essencialmente,	
   interessa-­‐nos	
   perceber	
   como	
   é	
   que	
   se	
   pode	
   promover	
   a	
   integração	
   de	
   uma	
  
biblioteca	
   digital	
   com	
  funcionalidades	
   Web	
   2.0	
   num	
   LMS.	
   O	
   principal	
   objectivo	
   é	
   dar	
   um	
   passo	
  
na	
  direcção	
  da	
  inovação	
  e	
  da	
  mudança,	
  partindo	
  do	
  que	
  existe	
  hoje	
  em	
  termos	
  de	
  bibliotecas	
  


	
  
digitais,	
   e	
   levando-­‐as	
   para	
   um	
   novo	
   patamar	
   de	
   evolução	
   e	
   funcionalidade.	
   Ao	
   incluir	
  
ferramentas	
   deste	
   tipo	
   numa	
   biblioteca	
   digital,	
   pretendemos	
   aumentar	
   a	
   comunicação,	
  
colaboração	
   e	
   partilha	
   no	
   LMS,	
   transformando-­‐o	
   num	
   espaço	
   de	
   aprendizagem	
   e	
   troca	
   de	
  
conhecimento.	
   Pretendemos	
   também	
   perceber	
   se	
   uma	
   biblioteca	
   digital	
   com	
   este	
   tipo	
   de	
  
funcionalidades	
   é	
   algo	
   que	
   realmente	
   é	
   importante	
   no	
   contexto	
   de	
   formação	
   profissional	
   a	
  
distância	
  com	
  recurso	
  a	
  um	
  LMS	
  ou	
  se	
  o	
  seu	
  interesse	
  reside	
  apenas	
  no	
  facto	
  da	
  Web	
  2.0	
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“na	
  moda”.	
  


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Estando	
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   existe	
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   todo,	
   a	
   nova	
   biblioteca	
   terá	
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integrar-­‐se	
   na	
   mesma,	
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   o	
   que	
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   o	
  
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   é	
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   serviço	
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Inovação,	
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  the	
  Next	
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  Library:	
  A	
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  That	
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  In	
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  Student-­‐Generated	
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  Consultado	
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                   Janeiro	
  2009	
  


Toffler,	
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  The	
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  • 1.       Criação  de  uma  biblioteca  2.0  para  o  Formare®  LMS:     um  estudo  das  expectativas  dos  seus  clientes   estudo  de  caso   plano  de  investigação                 Marta  de  Sousa  Ferreirinha   Mestrado  em  Comunicação  Multimédia   Universidade  de  Aveiro  |  2009
  • 2. I   Índice  de  conteúdos 1.   Resumo ................................................................................................................................. 3   2.   Problema  de  investigação..................................................................................................... 4   3.   Finalidades  e  objectivos........................................................................................................ 6   4.   Enquadramento  teórico........................................................................................................ 7   5.   Metodologia ....................................................................................................................... 12   5.1   Tipo  de  estudo:  Estudo  de  caso................................................................................... 12   5.2   Participantes................................................................................................................ 13   5.3   Técnicas  e  instrumentos  de  recolha  de  dados ............................................................ 15   5.4   Tratamento  de  dados .................................................................................................. 16   6.   Cronograma ........................................................................................................................ 17   7.   Resultados  esperados ......................................................................................................... 19   7.1   Limitações  do  estudo .................................................................................................. 20   8.   Bibliografia.......................................................................................................................... 21              
  • 3. 1. Resumo   Este   estudo   tem   por   objectivo   procurar   uma   resposta   ao   problema   da   criação   de   bibliotecas   2.0   no   contexto   de   uma   plataforma   LMS   utilizada   em   cenários   de   formação   profissional.   O   presente   estudo   visa   perceber   se   a   biblioteca   digital   existente   na   plataforma   Formare®   LMS   cumpre  com  as  expectativas  dos  seus  clientes  ou  se  existem  funcionalidades  e/ou  ferramentas   em   falta.   Para   averiguar   o   nível   de   adequação   ou   não   das   funcionalidades   da   biblioteca   existente   foram   realizadas   entrevistas   a   alguns   dos   clientes   do   Formare®   LMS.   Estas   entrevistas   serão,   numa   fase   posterior,   transcritas   e   analisadas,   de   forma   a   perceber   realmente   quais   as   necessidades   dos   clientes   em   relação   à   criação   de   uma   nova   biblioteca   digital.   A   informação   recolhida   está   relacionada   com   as   funcionalidades   básicas,   as   ferramentas   de   comunicação   e   outras   funcionalidades   Web   2.0.   Desta   forma,   pretende-­‐se   perceber  se  os  clientes  do  Formare®  LMS  necessitam  de  uma  biblioteca  com  funcionalidades   Web  2.0  ou  se  uma  biblioteca  com  as  funcionalidades  actuais  é  suficiente.   Com  os  resultados  obtidos,  pretende-­‐se  efectuar  a  conceptualização  e  desenho  de  uma  nova   biblioteca  para  o  Formare®  LMS.  Caso  os  clientes  não  identifiquem  funcionalidades  em  falta,   será   feito   mesmo   assim   um   redesenho   da   biblioteca,   visto   os   clientes   poderem   apenas   não   conhecer   tais   funcionalidades   mas   concordarem   com   elas   se   as   vissem   implementadas.   Esta   parte   da   investigação   será   feita   sob   a   forma   de   estágio   na   empresa   PT   Inovação   e   este   desenvolvimento   prático   será   feito   simultaneamente   com   a   recolha   e   tratamento   de   dados,   devido  a  constrangimentos  temporais.  O  estudo  visa  tentar  apurar  quais  as  limitações  da  BD   actual,  e  perceber  quais  são  as  funcionalidades  da  Web  2.0  que  os  clientes  gostariam  de  ver   incluídas   na   nova   biblioteca   digital.   Com   esta   informação,   irá   conceptualizar-­‐se   uma   BD   que   reflicta   o   que   foi   apurado   ao   longo   desse   processo.   Visto   o   desenvolvimento   não   depender   unicamente   de   mim,   e   existirem   constrangimentos   fora   do   meu   controlo,   é   possível   que   a   nova  biblioteca  não  poderá  ter  em  conta  tudo  aquilo  que  os  clientes  pretendem  mas  apenas   alguns   dos   factores   mais   importantes.   É   essencial   tentar   conciliar   as   expectativas   de   cada   cliente  individual  com  as  possibilidades  de  desenvolvimento  tendo  em  conta  as  ferramentas,   a   equipa  de  desenvolvimento  e  o  tempo  disponível.        
  • 4. 2. Problema  de  investigação   Hoje   em   dia,   cada   vez   mais   são   utilizadas   formas   alternativas   de   ensino   e   aprendizagem.   Além   dos   métodos   tradicionais   conhecidos,   surge   uma   necessidade   de   mudança   e   inovação.   O   e-­‐ learning   e   b-­‐learning   começam   a   ganhar   destaque,   sendo   modalidades   de   ensino   e   aprendizagem   que   usufruem   da   tecnologia   para   facilitar   a   aprendizagem   e   que   permitem,   também,   a   educação     a   distância.   A   sociedade   em   mudança   em   que   vivemos   cria   uma   necessidade  constante  de  actualização  e  adaptação  dos  nossos  conhecimentos,  surgindo  assim   a   urgência   de   novos   sistemas   que   suportem   estas   novas   necessidades.   Emergem   também,   como   resultado   destes   sistemas,   novas   abordagens   pedagógicas   e   novas   formas   de   pensar   a   educação  e  a  formação.   Os  sistemas  de  gestão  de  aprendizagem  (LMS)  são  um  exemplo  concreto  de  ferramentas  que   suportam  este  tipo  de  educação  e  formação.  É  nesta  categoria  que  se  inclui  o  Formare®  LMS,   uma   plataforma   criada   pela   empresa   PT   Inovação,   SA   e   que   tem   como   objectivo   aglomerar   ferramentas  de  e-­‐learning  e  b-­‐learning,  de  maneira  a  facilitar  todos  os  processos  envolvidos  na   gestão  de  aprendizagem  e  a  aquisição  e  difusão  de  conhecimento.   O   problema   de   investigação   do   presente   estudo   focaliza-­‐se,   concretamente,   na   biblioteca   digital   (BD)   do   Formare®   LMS.   É   colocado   um   enfoque   nas   ferramentas   Web   2.0   e   na   sua   articulação   com   a   biblioteca,   de   maneira   a   criar   uma   nova   e   inovadora   biblioteca   2.0.   Pretendemos   perceber   se   as   ferramentas   e   funcionalidades   disponíveis   na   versão   actual   adequam-­‐se  às  necessidades  dos  clientes.   Este  não  é  um  estudo  exaustivo  das  tecnologias  e  da  ciência  por  detrás  das  mesmas,  mas  sim   do   que   estas   significam   e   dos   conceitos   e   comportamentos   que   estas   permitem   gerar.    Após  várias  tentativas  e  alterações,  as  questões  de  investigação  a  que  pretendo  dar  resposta   com  o  meu  projecto  são:   Quais  as  expectativas  dos  clientes  para  o  recurso  a  uma  biblioteca  2.0  no  contexto  das  suas   actividades  de  formação  profissional  a  distância?   De   que   forma   poderão   essas   expectativas   ser   integradas   na   conceptualização   e   desenvolvimento  da  biblioteca  2.0  criada  para  o  Formare®  LMS?    
  • 5. O   projecto   inclui   uma   parte   prática   de   desenvolvimento   que   se   estende,   do   ponto   de   vista   temporal,  um  pouco  além  do  estudo.  Esta  componente  prática  será  desenvolvida  em  parceria   com   a   empresa   PT   Inovação,   SA.   Assim,   através   de   contacto   com   clientes   da   plataforma   Formare®   LMS,   tentaremos   perceber   quais   são   as   suas   expectativas   em   relação   a   uma   potencial   remodelação   completa   da   actual   biblioteca   digital   existente   na   plataforma.   Este   conhecimento   irá   permitir-­‐nos   conceptualizar   e   desenhar   uma   biblioteca   que   tome   em   consideração  as  preferências  dos  clientes,  tentando  chegar  a  um  estado  de  equilíbrio  entre  as   opiniões  apuradas  e  aquilo  que  realmente  é  exequível.                                
  • 6. 3. Finalidades  e  objectivos   Este   estudo   tem   como   finalidade   contribuir   para   o   redesenho   das   plataformas   LMS,   em   particular   das   bibliotecas   digitais   nelas   integradas,   promovendo   novas   abordagens   comunicacionais  e  pedagógicas  no  contexto  da  formação  profissional  a  distância.  Idealmente,   os  resultados  deveriam  indicar  que  o  resultado  final  alcançado  está  bastante  próximo  daquilo   que   é   pretendido.   Contudo,   dada   a   grande   variedade   de   tipos   de   clientes   em   causa,   e   das   necessidades  de  cada  um  deles,  esta  resposta  não  pode  ser  garantida.   De  maneira  a  melhor  orientar  o  estudo,  foram  definidos  objectivos.   Os  objectivos  primários  da   investigação  são:   • Identificar   e   compreender   quais   as   expectativas   e   percepções   dos   clientes   da   PT   Inovação  em  relação  à  criação  de  uma  biblioteca  2.0  no  Formare®  LMS.   • Apurar  quais  os  padrões  e  propósitos  de  utilização  da  actual  BD  existente  no  Formare®   LMS.   • Compreender   porque   é   que   ainda   não   existe   uma   biblioteca   2.0   no   Formare®   LMS   (desconhecimento,  falta  de  oferta  ou  escolha).   • Identificar   quais   as   ferramentas   pedagógicas   e   de   comunicação   mais   importantes   a   utilizar  numa  biblioteca  2.0.     Os  objectivos  secundários  identificados  são:   • Perceber  se  a  criação  desta  biblioteca  é  uma  necessidade  real  por  parte  dos  clientes  do   Formare®   LMS   ou   apenas   devido   ao   facto   das   funcionalidades   Web   2.0   estarem   “na   moda”.   • Perceber   quais   as   potenciais   alterações   que   poderão   acontecer   na   formação   (implementação   de   novas   metodologias   de   formação)   ou,   simplesmente,   as   antigas   num  novo  ambiente.        
  • 7. 4. Enquadramento  teórico   Neste  estudo,  a  expressão  "educação  a  distância"  é  preferida  à  expressão  "ensino  a  distância",   visto  a  última  focar-­‐se  no  acto  de  ensino  por  parte  do  professor.  A  primeira  considera  tanto  a   parte   do   ensino   como   a   parte   da   aprendizagem   por   parte   do   aluno.   A  educação  a  distância  (EaD),  é  caracterizada  pelos  processos  de  educação  e/ou  formação  em   que   existe   uma   separação   espacial   e/ou   temporal   entre   os   agentes   envolvidos.1   Segundo   Moore   (1973   apud   Keegan,   1980),   “ensino   a   distância”   pode   ser   definido   como   o   conjunto   de   métodos   instrutivos   em   que   os   comportamentos   de   ensino   são   executados   separadamente   dos   comportamentos   de   aprendizagem,   sendo   que   a   comunicação   entre   professor   e   aluno   deve   ser   facilitada   através   de   dispositivos   impressos,   electrónicos,   mecânicos  ou  outro.     A   formação   em   contexto   profissional   pode   ser   vista   como   uma   formação   de   carácter   mais   prático   do   que   a   educação,   mais   dependente   da   experiência.   Segundo   Cross   (1996),   a   educação   é   medida   pela   estabilidade,   enquanto   que   a   formação   profissional   (referida   como   treino)   é   medida   por   aquilo   que   se   consegue   fazer   depois   de   completá-­‐la.   É   necessário   perceber   quais   são   os   objectivos   específicos   do   treino   e   informar   os   indivíduos   de   qual   o   desempenho   esperado   no   final   do   treino.   Assim,   a   linha   entre   a   educação   e   a   formação   é   bastante  esbatida.   Como   o   nome   indica,   o   e-­‐learning   (ou   electronic-­‐Learning)   designa   a   aprendizagem   que   é   desenvolvida  através  de  ambientes  digitais.     Por  sua  vez,  o  b-­‐learning  (blended  learning)  é  uma  modalidade  que  envolve  tanto  a  educação   presencial   como   a   educação   a   distância.   Desta   forma,   é   uma   modalidade   híbrida   que   junta   técnicas  e  ferramentas  de  ambas  as  modalidades  de  aprendizagem.  Segundo  Singh  (2003),  o  b-­‐ learning  mistura  várias  actividades  baseadas  em  eventos,  incluindo  a  interacção  face  a  face  em   salas   de   aula,   e-­‐learning   em   tempo   real   e   aprendizagem   a   ritmo   individual.   Esta   é   normalmente   uma   combinação   de   educação   tradicional   liderada   por   um   professor,   conferência   ou   instrução   síncrona   online,   estudo   assíncrono   a   ritmo   individual   e   treino   estruturado   no   próprio   local   de   trabalho   dado   por   um   trabalhador   experiente.   Actualmente,   o   e-­‐learning   é   algo   que   é   utilizado   e   fundamental   para   muitas   empresas   e                                                                                                                             1  http://www.formare.pt/apresentacao/conceitos.aspx    
  • 8. universidades,  e  que  está  constantemente  em  mudança  e  evolução.  Segundo  Downes  (2005),   quando   pensamos   em   conteúdos   de   aprendizagem,   provavelmente   pensamos   em   learning   objects.  Hoje  em  dia,  o  e-­‐learning  assume  primariamente  a  forma  de  cursos  online,  passando  a   ser   o   curso   a   unidade   básica   de   organização.   Como   consequência,   a   tecnologia   de   educação   dominante   hoje   em   dia   é   um   sistema   que   organiza   e   entrega   cursos   online,   o   LMS   (Learning   Management   System).   Um   LMS   é   um   sistema   de   gestão   de   aprendizagem.   Como   tal,   é   um   software   que   pretende   ajudar   nos   processos   de   automatização   de   tarefas   envolvidas   no   processo  de  gestão,  acompanhamento  e  registo  de  eventos  formativos.2     A  Web  2.0  é  um  conceito  emergente  e  que  está  relacionado  com  a  forma  como  utilizamos  a   Internet   hoje   em   dia   e   ao   novo   paradigma   de   interacção   e   comunicação   para   o   qual   avançamos.  É  um  termo  utilizado  para  descrever  aplicações  que  se  distinguem  das  de  gerações   anteriores   de   várias   maneiras.   Não   se   trata   apenas   de   um   avanço   tecnológico   ou   de   uma   nova   descoberta,   mas   sim   de   uma   nova   maneira   de   agir,   pensar   e   estar.   A   Web   2.0   é   um   espaço   aberto   de   partilha   por   excelência,   onde   surgem   comunidades   de   pessoas   que   têm   como   objectivo   transmitir   o   seu   conhecimento   e   construir,   de   forma   colaborativa,   novo   conhecimento.   Em   2001,   quando   se   deu   o   colapso   das   dot-­‐com,   muitos   pensaram   que   a   Web   tinha   sido   exageradamente   publicitada   e   promovida,   causando   a   implosão   de   uma   bolha   que   tinha   crescido  exponencialmente  nos  últimos   anos.   Foi   nesta   altura   que   surgiu   o   termo   Web   2.0.   Foi   dada   grande   importância   às   novas   aplicações   e   websites   que   iam   surgindo   e   foram   encontradas   semelhanças   entre   as   empresas   que   sobreviveram   ao   crash.   Estas   empresas,   serviços  e  tecnologias  que  sobreviveram,  tinham  certas  características  em  comum,  como  a  sua   natureza   colaborativa,   interactiva   e   dinâmica.   A   Web   2.0   é   assim,   essencialmente,   uma   Web   centrada   no   utilizador.   A   Web   2.0   está   relacionada   com   o   conceito   de   prosumer,   termo   derivado  da   junção   da   palavra  producer  com  consumer.   Prosumer  é  um  termo  originalmente   cunhado  por  Alvin  Toffler  (1980  apud  Sener,  2007),  no  seu  livro  The  Third  Wave  onde  previu   que  os  papéis  de  produtores  e  consumidores  iriam  misturar-­‐se.  Segundo  Sener  (2007),  além  do   crescimento   da   utilização   de   tecnologias   Web   2.0,   o   aumento   de   conteúdos   criados   pelo   utilizador   reflecte   a   ideia   do   prosumer.   No   seu   blog   Internet   Alchemy,   Ian   Davis   (2005)   apresenta  a  sua  visão  sobre  a  Web  2.0:                                                                                                                             2  http://www.formare.pt/apresentacao/conceitos.aspx    
  • 9. “Web   2.0   is   an   attitude   not   a   technology.   It’s   about   enabling   and   encouraging  participation  through  open  applications  and  services…”     A   Web   2.0   vem   facilitar   a   colaboração   e   a   produção   de   conteúdo   centrado   no   utilizador   e   também   o   acesso   interactivo   a   esse   mesmo   conteúdo.   (O’Reilly,   2005).   Como   em   muitos   outros   ramos,   o   conceito   de   Web   2.0   foi   também   já   aplicado   à   aprendizagem,   e   de   forma   específica   ao   e-­‐learning,   levando   ao   surgimento   do   termo   e-­‐ learning   2.0,   avançado   por   Stephen   Downes.   Downes   (2005)   fala   sobre   como   a   natureza   da   Internet   e   a   forma   como   as   pessoas   a   utilizam   está   a   mudar.   Os   utilizadores   da   Internet   passam  a  ser  chamados  de  "digital  natives"  ou  "n-­‐gen",  abordando  o  trabalho,  a  aprendizagem   e   o   lazer   de   uma   nova   maneira.   Estes   utilizadores   absorvem   rapidamente   a   informação,   em   formato  vídeo,  texto  e  imagem,  a  partir  de  várias  fontes  simultâneas.   Os   repositórios   digitais   são   lugares   onde,   tipicamente,   é   armazenado   material   digital.   Os   repositórios  digitais  na  área  do   e-­‐learning  são  algo  diferentes,  visto  ser  necessário  assegurar  o   armazenamento  de  learning  objects.  Neste  sentido,  um  repositório  digital  é  algo  mais  do  que   um  portal,  pois  não  tem  como  objectivo  o  simples  armazenamento  e  acesso  ao  material  mas   também   a   sua   reutilização   (Duncan,   2003).   De   acordo   com   Duncan   (2003),   uma   biblioteca   é   um  local  onde  os  conteúdos  são  armazenados  e  controlados  por  uma  entidade  controladora,  o   bibliotecário.   Por   outro   lado,   um   repositório   de   conteúdos   é   um   espaço   onde   os   indivíduos   podem   contribuir   com   recursos.   As   BDs   são   normalmente   caracterizadas   por   serem   locais   onde   o   utilizador   pode   submeter   um   conteúdo   e   colocá-­‐lo   sob   uma   determinada   categoria.   Este   conteúdo   fica   depois   disponível   numa   arborescência   de   conteúdos   organizados,   aos   quais   um  utilizador  pode  aceder.     Existem  inúmeros  exemplos  de  bibliotecas  digitais  hoje  em  dia  disponíveis  na  Internet.  É  claro   que,   no   mundo   de   mudança   em   que   vivemos,   decidir   quais   podem   ser   categorizadas   como   1.0   ou   2.0   é   algo   complicado.   Uma   biblioteca   digital   que   foi   considerada   neste   estudo   como   pertencentes  a  uma  tipologia  1.0  é  a  The  Library  of  Congress  National  Digital  Library  Program   (NDLP)3;     As  bibliotecas  2.0  são  relativamente  recentes.  É  um  termo  que  surgiu  com  a  nova  geração  de   aplicações   Web   2.0   e   é   uma   tentativa   de   levar   também   as   bibliotecas   digitais   para   um   novo   paradigma  de  utilização.  O  termo  “Library  2.0”  foi  introduzido  por  Michael  Casey  no  seu  blog    
  • 10. LibraryCrunch4.  Segundo  Casey,  a  “Library  2.0”  é  mais  do  que  tecnologia.  Ainda  segundo  Casey,   também  não  é  uma  tentativa  de  arranjar  uma  solução  simples  para  um  problema  que  existe  há   muito  tempo,  mas  sim  uma  espécie  de  filosofia  de  serviço,  que  tenta  ajudar  os  “bibliotecários”   a   cativar   mais   utilizadores,   tendo   consciência   de   que   os   serviços   que   são   de   momento   oferecidos  são  insuficientes  e  demasiado  inflexíveis.  No  seu  artigo  “Library  2.0  –  Service  for  the   next-­‐generation   library”,   Michael   Casey   (2006),   expõe   que   Michael   Stephens   acredita   que   a   biblioteca  2.0  é  um  ponto  de  encontro  onde  os  utilizadores  podem  contribuir  criando  os  seus   próprios  conteúdos.   Algumas   bibliotecas   2.0   são:   RCAAP5   (Repositório   Científico   de   Acesso   Aberto   de   Portugal);   OpenLearn  LearningSpace6  e  World  Digital  Library7.   A  Portugal  Telecom  Inovação,  SA  foi  constituída  em  Maio  de  2001,  e  o  seu  objectivo  principal  é   assegurar   o   processo   de   inovação   da   Portugal   Telecom,   SA   e   das   outras   empresas   do   Grupo   Portugal   Telecom8.   A   sede   da   PT   Inovação   é   na   cidade   de   Aveiro   e   esta   organização   é   responsável   pelo   desenvolvimento   da   plataforma   de   formação:   Formare®   LMS.   Esta   plataforma    pretende  facilitar  a  educação  e  a  formação  a  distância,  com  recurso  à  utilização  da   Internet   e   à   partilha   de   conteúdos   multimédia.   Algumas   das   principais   funcionalidades   do   Formare®   LMS   incluem:   gestão   administrativa;   gestão   pedagógica;   gestão   de   conteúdos;   gestão  da  interacção;  gestão  da  avaliação  e  parametrização/integração.   A   gestão   administrativa   da   biblioteca   digital   do   Formare®   LMS   é   assegurada   por   um   ou   mais   utilizadores   dentro   de   cada   organização,   a   quem   é   dado   o   perfil   de   “Gestor   de   informação”.   Estes   utilizadores   têm   a   possibilidade   de   criar,   editar   e   apagar   conteúdos   na   biblioteca.   Na   página   de   gestão   da   biblioteca,   o   gestor   visualiza   uma   lista   de   temas,   que   pode   ainda   editar,  apagar.  Ao  gestor  é  ainda  possível  a  criação  de  novos  temas.  Pode  também  criar,  editar   ou   apagar   recursos,   ou   ainda   movê-­‐los   (reclassificando-­‐os)   para   outro   tema.   Os   tipos   de   conteúdos   que   podem   ser   neste   momento   colocados   na   biblioteca   são:   link,   publicação   ou   ficheiro.     Na   página   de   visualização,   a   que   cada   utilizador   tem   acesso,   este   pode   apenas   ver   os                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       3  http://memory.loc.gov/ammem/dli2/html/lcndlp.html     4  http://www.librarycrunch.com/2006/01/post_1.html     5  http://www.rcaap.pt/     6  http://openlearn.open.ac.uk/     7  http://www.worlddigitallibrary.org     8  http://www.ptinovacao.pt/empresa/q_somos.htm      
  • 11. conteúdos.  Isto  significa  que  o  utilizador  comum  não  tem  o  privilégio  de  criar,  editar  ou  apagar   recursos  da  biblioteca.  É-­‐lhe  apresentada  uma  lista  de  temas,  através  da  qual  o  utilizador  pode   navegar,  para  visualizar  os  conteúdos  lá  colocados.  Estes  conteúdos  estão  divididos  por  pastas,   no   caso   de   estarem   categorizados   por   temas,   ou   simplesmente   colocados   directamente   na   lista,  se  não  se  encontrarem  categorizados.  Ao  clicar  num  determinado  conteúdo,  o  utilizador   visualiza   uma   pequena   ficha   com   os   detalhes   do   recurso,   incluindo   o   seu   nome,   data   de   criação,  descrição,  idioma  e  tamanho  do  ficheiro.  Após  a  análise  desta  biblioteca,  ao  nível  das   suas   funcionalidades   e   ferramentas,   é   possível   verificar,   até   certo   grau,   que   se   trata   de   uma   biblioteca   1.0.   A   biblioteca   digital   do   Formare®   LMS   é   uma   biblioteca   extremamente   simples   e   estática.  Uma  biblioteca  2.0  deve  ser  um  espaço  colaborativo,  ou  seja,  um  espaço  onde  todos   possam  contribuir,  seja  com  a  inserção  ou  edição  de  conteúdos  ou,  de  forma  mais  indirecta,   através   de,   por   exemplo,   comentários.   Esta   biblioteca   claramente   não   é   colaborativa,   sendo   que   apenas   os   gestores   de   informação   têm   a   possibilidade   de   contribuir   com   recursos.   Uma   biblioteca   2.0   deve   também   ser   um   espaço   onde   são   disponibilizados   conteúdos   dos   mais   variados   tipos,   incluindo   conteúdos   multimédia,   o   que   não   se   verifica   nesta   biblioteca.   Uma   biblioteca   2.0   deve   ainda   ser   um   espaço   onde   existam   ferramentas   de   comunicação,   tanto   síncronas   como   assíncronas,   para   que   os   utilizadores   possam   comunicar   entre   si,   reforçando   ainda   mais   o   sentido   de   comunidade   e   de   partilha.   Neste   momento,   a   biblioteca   digital   do   Formare®  LMS  apenas  contém  este  tipo  de  ferramentas  isoladas  da  BD.  Isto  significa  que  não   existem   ferramentas   de   comunicação   dentro   da   própria   biblioteca   em   si,   apenas   como   ferramenta   de   apoio   à   plataforma   geral.   Assim,   após   analisar   estes   pontos   considerados   como   essenciais  numa  biblioteca  2.0,  é  possível  concluir  que  no  ponto  em  que  se  encontra,  a  BD  do   Formare®  LMS  é  melhor  enquadrada  na  tipologia  1.0  do  que  2.0.   Os  clientes  do  Formare®  LMS  utilizados  como  referência  ao  longo  do  estudo  foram  variados,   pertencendo   a   vários   tipos   de   instituições   diferentes:   Campus   PT9;   CTT;   ISCIA10;   AMA11   e   Ordem  dos  Advogados12  Cada  cliente  do  Formare®  LMS  tem  as  suas  necessidades  específicas   no   que   diz   respeito   à   biblioteca   digital.   Tendo   isto   em   consideração,   a   utilização   que   cada   cliente  faz  da  biblioteca  difere  bastante,  sendo  que  alguns  clientes  utilizam-­‐na  assiduamente,   apesar  de  quererem  algumas  modificações,  enquanto  que  outros  simplesmente  não  a  utilizam,   por  não  verem  qualquer  utilidade  nas  suas  funcionalidades.                                                                                                                             9  http://www.campuspt.pt/campuspt/portal/ver_conteudo.aspx?ID=fb4dd46e-­‐ea33-­‐473d-­‐9921-­‐ dbf796b73c8c&IDArea=00     10  http://www2.formare.pt/iscia/lms/portal/default.aspx     11  http://www.ama.pt/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1     12  http://www2.formare.pt/oa/portal/default.aspx      
  • 12. 5.  Metodologia   5.1 Tipo  de  estudo:  Estudo  de  caso   Para  o  projecto  de  investigação  em  questão,  é  necessário  seguir  todos  os  passos  habituais  no   que   diz   respeito   ao   processo   metodológico   de   uma   investigação.   Desta   forma,   começámos   pela   identificação   do   problema,   ou   seja,   qual   o   objecto   de   estudo.   Como   foi   explicado   no   Capítulo   2,   o   problema   a   resolver   está   relacionado   com   o   apuramento   das   opiniões   dos   clientes  do  Formare®  LMS  relativamente  às  funcionalidades  que  uma  BD  deve  ter.  É  essencial  a   identificação   e   compreensão   das   suas   expectativas   quanto   a   uma   nova   biblioteca   com   integração   de   conceitos   e   funcionalidades   Web   2.0   para,   numa   fase   posterior,   se   proceder   à   conceptualização  e  desenho  da  mesma.     Após  a  definição  concreta  do  problema,  passámos  à  fase  da  exploração  em  que  recolhemos  e   analisámos   literatura   que   tivesse   interesse   no   contexto   do   problema.   As   principais   áreas   pesquisadas   foram   a   educação   a   distância,   as   bibliotecas   digitais   e   a   Web   2.0.   Após   esta   recolha   e   análise,   passámos   à   construção   dos   principais   conceitos   teóricos   que   ajudam   a   compreensão   do   objecto   de   estudo.   Foi   também   feito   um   levantamento   do  state   of   the   art   no   que  diz  respeito  às  bibliotecas  digitais  1.0  e  2.0.     Finalmente,  construímos  o  modelo  de  análise,  onde  são  especificadas  as  questões  e  objectivos   de  investigação,  o  enquadramento  metodológico  e  quais  as  técnicas  de  recolha  e  tratamento   de  dados  a  utilizar.  Como  pode  ser  visto  no  Capítulo  5.3,  o  instrumento  principal  de  recolha  de   dados   nesta   investigação   foi   a   entrevista,   visto   ser   o   que   melhor   se   adequa   à   obtenção   de   respostas   para   o   problema   de   investigação.   Com   a   entrevista,   foi-­‐nos   possível   compreender   realmente   a   utilização   que   os   clientes   do   Formare®   LMS   fazem   actualmente   da   biblioteca   digital   e   aquilo   que   pensam   que   é   necessário   modificar   aquando   da   reformulação   das   duas   funcionalidades.   Com   estes   dados   recolhidos,   que   serão   posteriormente   categorizados   e   analisados,   conseguimos   obter   uma   perspectiva   geral   que   nos   ajudará   no   processo   de   concepção  e  desenvolvimento  de  uma  nova  biblioteca  digital  para  a  plataforma.   Ao  nível  metodológico,  e  quanto  ao  objectivo,  este  projecto  é  do  tipo  exploratório.  Isto  porque   é   feita   uma   primeira   aproximação   ao   tema   da   inclusão   de   bibliotecas   2.0   em   plataformas   tecnológicas  de  apoio  à  formação,  através  de  pesquisa  bibliográfica  acerca  do  tema  e  do  que    
  • 13. investigadores  dessa  área  escreveram.  A  utilização  de  questionários  na  parte  final  do  projecto   é  também  uma  hipótese,  uma  vez  que  pode  ajudar-­‐nos  a  perceber  se  o  protótipo  a  criar  vai   realmente  de  encontro  às  expectativas  dos  clientes.   Quanto  ao  procedimento  metodológico  a  utilizar,  optou-­‐se  pelo  estudo  de  caso.  Isto  deve-­‐se   ao  facto  do  projecto  ser  realizado  no  contexto  empresarial,  na  PT  Inovação,  restringindo  logo  à   partida   o   domínio   de   certos   aspectos   e   contribuindo,   decisivamente,   para   o   enfoque   do   estudo.   O   projecto   é   desenvolvido   especificamente   de   acordo   com   as   necessidades   e   requisitos   da   empresa,   tendo   já   em   mente   os   seus   clientes   existentes   como   público-­‐alvo.   Assim,  é  desenvolvido  um  protótipo  na  empresa,  que  será  depois  testado  junto  dos  clientes,   através  da  utilização  de  questionários  e/ou  entrevistas.   5.2 Participantes   Os   participantes   deste   estudo   são   os   clientes   da   PT   Inovação   que   utilizam   a   plataforma   Formare®  LMS.  De  entre  estes  utilizadores,  os  que  irão  participar  de  forma  mais  directa  serão   aqueles   que   são   responsáveis   pela   formação   a   distância   em   cada   empresa.   Em   cada   caso,   este   representante  poderá  variar  nas  suas  funções,  podendo  ser  o  administrador  da  plataforma,  um   gestor   ou   ter   outro   papel   ligado   à   gestão   de   conteúdos   na   plataforma.   Desta   forma,   essas   pessoas  terão  as  competências  necessárias  e  os  conhecimentos  acerca  da  biblioteca  digital  do   Formare®  LMS  para  responderem  às  nossas  questões.   Visto  tratar-­‐se  de  um  estudo  em  contexto  empresarial,  com  uma  empresa  real  e  clientes  reais,   não  nos  foi  possível  utilizar  um  método  de  amostragem  para  a  selecção  dos  participantes.  Foi  a   PT  Inovação  que  seleccionou  cinco  dos  seus  principais  clientes,  escolhendo  um  representante   em  cada  um  deles.  Estes  clientes  foram  escolhidos  tendo  em  consideração  o  seu  envolvimento   com   a   plataforma   Formare®   LMS,   e   tentando   fazer   com   que   os   resultados   obtidos   fossem   variados,  sendo  que  cada  um  está  num  sector  do  mercado  distinto,  e  como  tal  tem  interesses   e  expectativas  diferentes  relativamente  à  biblioteca.  Os  participantes  escolhidos  foram:   • AMA  (Agência  para  a  Modernização  Administrativa)   • CTT   • ISCIA  (Instituto  Superior  de  Ciências  da  Informação  e  da  Administração)   • Ordem  dos  Advogados    
  • 14. Campus  PT     Como   é   possível   verificar,   cada   um   dos   clientes   escolhidos   desempenha   a   sua   actividade   em   áreas   diferentes,   sendo   que   estão   aqui   representadas   empresas,   uma   agência   pública,   um   instituto   e   uma   ordem   profissional.   Assim,   é   certo   que   as   respostas   obtidas   junto   a   cada   um   deles   serão   únicas,   simplesmente   pelo   facto   de   se   tratarem   de   instituições   com   modelos   de   organização  diferentes,  com  mentalidades  e  ideias  formativas  previsivelmente  distintas  e  com   interesses  adaptados  à  sua  própria  realidade.  Esta  variedade  de  intervenientes  irá  trazer  uma   riqueza   acrescida   ao   estudo,   mas   também   irá   dificultar   o   projecto,   visto   ser   necessário   considerar   as   opiniões   de   cada   um   e   tentar   conceptualizar   e   desenvolver   algo   que   vá   de   encontro  às  expectativas  de  todos.   O   papel   que   os   participantes   irão   desempenhar   é   o   de   cliente,   quer   como   utilizador   da   biblioteca  digital  (BD)  existente  no  Formare®  LMS,  quer  como  fornecedor  de  indicações  quanto   à   BD   a   desenvolver.   Assim,   estes   participantes   irão   ter   um   papel   de   fornecedores   de   informação  acerca  da  sua  própria  utilização  do  Formare®  LMS  e  da  BD.   Da  sua  participação,  esperamos  obter  dados  que  mostrem  qual  o  grau  de  conhecimento  que   os   clientes   têm   acerca   de   BDs   e   de   conceitos   como   e-­‐learning   2.0.   Esperamos   também   perceber  qual  a  sua  utilização  da  BD  existente  no  Formare®  LMS,  incluindo  ferramentas  mais   utilizadas,  serviços  preferidos,  sugestões  para  uma  biblioteca  diferente,  entre  outros.  Com  esta   informação,  pretendemos  compreender  quais  as  expectativas  dos  clientes,  assim  como  as  suas   necessidades  a  nível  da  utilização  da  biblioteca  digital.   Para   além   da   informação   que   iremos   recolher   de   forma   directa   ao   entrevistar/questionar   os   clientes,   poderão   ser   também   utilizados   outros   tipos   de   dados   que   complementem   o   estudo   e   que   facilitem   a   obtenção   de   uma   resposta   às   perguntas   de   investigação.   Estes   poderão   ser   dados  recolhidos  de  outras  pesquisas  ou  estudos  semelhantes  existentes,  que  poderão  ajudar-­‐ nos   a   compreender   padrões   de   utilização,   como   também   a   comparar   o   tipo   de   utilização   dada   a   outras   bibliotecas   digitais.   Poderão   também   ser   dados   (como   por   exemplo   logs)   referentes   à   utilização   da   BD   existente   por   parte   de   cada   cliente.   Estes   dados   poderão   ajudar-­‐nos   a   compreender   quais   os   serviços/ferramentas   mais   utilizadas,   e   qual   a   sua   frequência   de   utilização.    
  • 15. 5.3 Técnicas  e  instrumentos  de  recolha  de  dados   Os   instrumentos   que   serão   utilizados   ao   longo   do   estudo   para   recolher   todos   os   dados   necessários  são:   • A   entrevista   semi-­‐estruturada:   uma   série   de   questões   acerca   da   utilização   da   BD   e   das   expectativas   dos   clientes   ajudar-­‐nos-­‐á   a   compreender   aquilo   que   é   necessário   desenvolver.   O   facto   de   ser   semi-­‐estruturada   permite   algum   espaço   para   uma   conversa   mais   informal   de   onde   poderão   provir   algumas   ideias   benéficas.   As   entrevistas  a  realizar  serão  gravadas  no  que  diz  respeito  ao  áudio,  para  permitir  uma   análise  mais  profunda  e  facilitada  dos  conteúdos  recolhidos.   • Levantamento   bibliográfico:   a   análise   de   estudos   já   efectuados   nesta   área   ajudará   à   compreensão  daquilo  que  se  pretende.   • Questionários:  numa  fase  posterior  ao  desenvolvimento,  será  possível  a  realização  de   questionários   que   irão   avaliar   até   que   ponto   o   produto   final   vai   de   encontro   às   expectativas  dos  clientes.   A  entrevista  é  uma  das  técnicas  essenciais  neste  estudo,  visto  dar-­‐nos  acesso  directo  à  opinião   dos  clientes  da  plataforma  Formare®  LMS.  Numa  fase  inicial  da  investigação  foi  delineado  um   guião  de  entrevista  dividido  por  categorias,  com  o  objectivo  de  compreender  as  dinâmicas  de   utilização,  por  parte  dos  clientes,  da  BD  e  quais  os  conhecimentos  que  estes  tinham  acerca  da   Web  2.0  e  de  todas  as  suas  implicações  educativas  e  tecnológicas.  A  partir  daqui,  perguntámos   aos   clientes   o   que   gostariam   de   ver   na   nova   BD   e   mostrámos   também   alguns   esboços   de   possíveis   interfaces,   para   que   estes   dessem   a   sua   opinião.   Os   entrevistados   foram   também   encorajados   a   contribuir   livremente   com   as   suas   opiniões,   durante   a   entrevista,   podendo   falar   acerca  de  tópicos  relacionados  de  que  se  lembrassem  ou,  simplesmente,  seguir  a  sua  linha  de   pensamento.   Quando   isto   acontecia,   as   perguntas   seguintes   iam   sendo   reformuladas,   para   tentar   evitar   redundâncias.   Isto   resultou   numa   grande   quantidade   de   informação   recolhida   acerca   de   cada   um   dos   clientes,   que   será   posteriormente   analisada   de   maneira   a   dar   continuidade  ao  estudo.          
  • 16. 5.4 Tratamento  de  dados   Os   procedimentos   que   utilizaremos   para   o   tratamento   dos   dados   recolhidos   serão   maioritariamente   do   tipo   qualitativo.   No   caso   das   entrevistas,   será   feita   uma   análise   independente   de   cada   resposta,   de   cada   cliente.   A   análise   aprofundada   das   entrevistas   será   feita   através   da   categorização   das   mesmas   por   palavras-­‐chave.   Assim,   serão   criadas   categorias   que  reflictam  o  conteúdo  das  entrevistas,  e  este  conteúdo  será  então  colocado  sob  cada  uma   das   categorias,   de   forma   a   organizar   ideias   e   conceitos.   Este   processo   poderá   ser   feito   com   recurso  ao  software  de  análise  estatística  NVivo®,  ou  então  manualmente  utilizando  diferentes   cores   para   categorizar   os   conteúdos.   Qualquer   um   destes   métodos   produz   os   mesmos   resultados,  sendo  que  a  opção  de  categorização  manual  aparenta  ser  mais  directo  e  simples.  A   razão  para  este  tipo  de  análise  ser  preferido,  e  não  o  tipo  quantitativo,  prende-­‐se  com  o  facto   que   neste   estudo   o   que   mais   interessa   é   perceber   o   como   e   o   porquê,   e   não   apenas   dados   matemáticos  estatísticos.   Naturalmente,   a   própria   natureza   inerente   à   análise   qualitativa   torna-­‐a   subjectiva.   Assim,   a   interpretação  dos  dados  recolhidos  não  é  linear,  podendo  variar,  dependendo  do  contexto.  De   maneira  a  tentar  limitar  esta  subjectividade,  iremos  ser  o  mais  imparciais  possível  ao  analisar   as  entrevistas,  limitando-­‐nos  a  categorizar  os  conteúdos  o  mais  objectivamente  possível.  Para   tornar  esta  categorização  a  mais  fidedigna  possível,  iremos  utilizar  dois  métodos:   1   –   Pedir   a   uma   pessoa   externa   ao   projecto   para   categorizar   uma   das   entrevistas   de   acordo   com   as   categorias   criadas,   de   maneira   a   verificar   a   percentagem   de   coincidência   entre   a   categorização  por  ela  feita  e  a  que  foi  por  nós  realizada.   2  –  Cerca  de  três  meses  após  ter  feito  a  categorização  das  entrevistas,  voltar  a  categorizar  uma   delas  para  verificar  se  a  nossa  opinião  coincide  com  aquela  que  havíamos  tido  primeiro  ou  se   havia  alguma  parcialidade  presente.   Com   estes   dois   métodos,   pretende-­‐se   assim   tentar   diminuir   o   grau   de   incerteza   quanto   aos   dados   obtidos,   sendo   que   mesmo   assim   assume-­‐se   que   continuará   sempre   a   existir   subjectividade  na  análise  e  interpretação  de  dados  de  natureza  qualitativa.   No   caso   dos   questionários   que   poderão   vir   a   ser   realizados   após   o   desenvolvimento   estar   terminado,   a   análise   dos   dados   recolhidos   será   do   tipo   quantitativo.   O   objectivo   dos    
  • 17. questionários   será   o   de   avaliar   a   satisfação   dos   clientes   do   Formare®   LMS,   a   partir   de   categorias   pré-­‐definidas   e   restritas.   Isto   facilitará   a   análise   dos   dados   que   será   tratada   de   forma  quantitativa  e  objectiva.             6. Cronograma   A   Tabela   1   tem   como   objectivo   mostrar   quais   as   principais   fases   do   trabalho,   a   duração   das    
  • 18. mesmas  e  as  metas  a  serem  alcançadas  durante  este  tempo.    O  cronograma  está  dividido  em  várias  colunas,  sendo  estas:  o  número  da  tarefa,  o  seu  nome,   a   data   de   início   e   conclusão   da   mesma,   e   as   suas   precedências.   A   coluna   das   precedências   contém  o  número  ou  números  das  tarefas  das  quais  uma  determinada  tarefa  depende  para  ser   executada.   Ou   seja,   por   exemplo,   a   tarefa   número   14   (tratamento   dos   dados   recolhidos)   só   pode   ser   executada   depois   de   estarem   concluídas   ou   pelo   menos   começadas   as   tarefas   9   e   10   (Entrevistas).   As  tarefas  marcadas  a  amarelo  indicam  as  metas  existentes,  ou  seja,  datas  em  que  se  pretende   ter  algo  concluído,  ou  algo  a  entregar.  Neste  projecto,  as  principais  metas  definidas  foram  em   termos  de  entregas,  tanto  de  partes  da  dissertação,  como  da  dissertação  final.             Tabela  1-­‐  Cronograma  de  Tarefas              
  • 19.             7. Resultados  esperados   Os   resultados   que   esperamos   obter   com   o   estudo   podem   ser   divididos   em   duas   categorias   principais:  o  produto  e  o  conhecimento.   Como   resultado   do   estágio   na   empresa   PT   Inovação,   esperamos   criar   um   protótipo   de   uma   biblioteca  2.0  que  realmente  seja  implementado  e  utilizado  tanto  pela  PT  Inovação  como  pelos   clientes  do  Formare®  LMS.  O  objectivo  principal  é  a  concepção,  design  e  prototipagem  desta   ferramenta,  que  inclui  uma  grande  variedade  de  funcionalidades  em  função  das  indicações  dos   próprios   clientes   e   da   revisão   da   literatura.   Esta   nova   biblioteca   digital   irá   agregar   os   conteúdos   formativos   disponibilizados   na   plataforma   Formare®   LMS   e   irá,   previsivelmente,   substituir   a   biblioteca   digital   existente   na   referida   plataforma.   O   objectivo   é   que   esta   seja   fácil   de   utilizar   e   que   inclua   todas   as   funcionalidades   essenciais   necessárias   para   que   a   PT   e   os   seus   clientes   realmente   a   utilizem.   Pretendemos   fazer   com   que   a   biblioteca   seja   um   serviço   extremamente   útil   para   os   utilizadores   do   Formare®   LMS   e   que   não   seja   apenas   mais   um   serviço   ignorado,   por   falta   de   relevância   ou   interesse.   Assim,   espera-­‐se   inovar   nesta   área   e   criar  um  produto  que  seja  adoptado  pela  empresa  e  continuado.   No   que   diz   respeito   à   vertente   do   conhecimento,  pretendemos   conseguir   obter   respostas   às   perguntas   de   investigação   formuladas,   de   forma   a   melhor   entender   os   fenómenos   em   estudo.   Essencialmente,   interessa-­‐nos   perceber   como   é   que   se   pode   promover   a   integração   de   uma   biblioteca   digital   com  funcionalidades   Web   2.0   num   LMS.   O   principal   objectivo   é   dar   um   passo   na  direcção  da  inovação  e  da  mudança,  partindo  do  que  existe  hoje  em  termos  de  bibliotecas    
  • 20. digitais,   e   levando-­‐as   para   um   novo   patamar   de   evolução   e   funcionalidade.   Ao   incluir   ferramentas   deste   tipo   numa   biblioteca   digital,   pretendemos   aumentar   a   comunicação,   colaboração   e   partilha   no   LMS,   transformando-­‐o   num   espaço   de   aprendizagem   e   troca   de   conhecimento.   Pretendemos   também   perceber   se   uma   biblioteca   digital   com   este   tipo   de   funcionalidades   é   algo   que   realmente   é   importante   no   contexto   de   formação   profissional   a   distância  com  recurso  a  um  LMS  ou  se  o  seu  interesse  reside  apenas  no  facto  da  Web  2.0  estar   “na  moda”.   7.1 Limitações  do  estudo   Estando   a   trabalhar   numa   empresa   em   que   existem   métodos   e   procedimentos   delineados,   temos  à  partida  algumas  limitações  no  que  diz  respeito  à  liberdade  e  criatividade.  Visto  que  o   Formare®   LMS   é   uma   plataforma   que   já   existe   como   um   todo,   a   nova   biblioteca   terá   de   integrar-­‐se   na   mesma,   tanto   a   nível   gráfico   como   a   nível   funcional,   o   que   significa   que   o   resultado   obtido   não   poderá   ser   completamente   diferente   –   nestes   níveis   –   do   que   existe   agora.   Outra   limitação   é   o   facto   de   este   serviço   ser   utilizado   por   clientes   externos   à   PT   Inovação,   o   que   faz   com   que   o   produto   criado   tenha   de   ser   muito   fácil   de   utilizar   e   muito   intuitivo,  visto  que  não  se  sabe,  à  partida,  o  grau  de  conhecimentos  que  cada  utilizador  terá,   tendo-­‐se   de   assumir   que   utilizadores   sem   quaisquer   conhecimentos   tecnológicos   ou   conhecimentos  muito  reduzidos  terão  de  utilizar  a  plataforma.                  
  • 21.               8. Bibliografia   Casey,  M.  E.,  Savastinuk  L.  C.  (2006).  Library  2.0.  Service  for  the  next-­‐generation  library.  Library   Journal,  9/1/2006.     http://www.libraryjournal.com/article/CA6365200.html  Consultado  em  23   Dezembro  2008.   Casey  M.  E.(2006).  Service  for  the  Next  Generation  Library:  A  Library  2.0  Perspective  by   Michael  Casey.  Born  in  the  Biblioblogsphere.  LibraryCrunch.   http://www.librarycrunch.com/2006/01/post_1.html  Consultado  em  23   Dezembro  2008.   Cross,  J.  (1996).  Training  vs.  Education:  A  Distinction  That  Makes  A  Difference.  Omega   Performance,  San  Francisco.   http://internettime.com/Learning/articles/training.pdf  Consultado  em  8  Janeiro   2008.   Davis,  I.  (2005,  4  Julho).  Talis,  Web  2.0  and  All  That.  In  Internet  Alchemy.   http://iandavis.com/blog/2005/07/talis-­‐web-­‐20-­‐and-­‐all-­‐that  Consultado  em  15   Janeiro  2009.    
  • 22. Downes,  S.  (2005,  1  de  Julho).  Are  the  Basics  of  Instructional  Design  Changing?  In  Stephen’s   Web.  http://www.downes.ca/cgi-­‐bin/page.cgi?post=6  Consultado  em  15  Janeiro   2009.   Downes,  S.  (2005,  Outubro).  e-­‐learning  2.0.  eLearn  Magazine,  Vol.  2005  Núm.  10.   http://www.elearnmag.org/subpage.cfm?section=articles&article=29-­‐1   Consultado  em  17  Dezembro  2008.   Duncan,  C.  (2003).  Digital  Repositories:  e-­‐Learning  for  Everyone.   http://intralect.com/index.php/intrallect/content/download/412/1733/file/Digita l_Repositories_E-­‐Learning_for_Everyone.pdf  Consultado  em  12  Outubro  2008.     Keegan,  D.  (1980,  Março).  On  defining  distance  education,  Distance  Education,  Vol.  1,  Núm.1.   O’Reilly  T.  (2005,  30  de  Setembro).  What  Is  Web  2.0?  Design  Patterns  and  Business  Models  for   the  Next  Generation  of  Software.   http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-­‐is-­‐web-­‐ 20.html  Consultado  em  17  Dezembro  2008.   Sener,  J.  (2007)  In  Search  of  Student-­‐Generated  Content  in  Online  Education.  e-­‐mentor.    Núm.  4.  http://e-­‐mentor.edu.pl/_xml/wydania/21/467.pdf  Consultado  em  12   Janeiro  2009.     Singh,  H.  (2003).  Building  Effective  Blended  Learning  Programs.  November  -­‐  December  2003   Issue  of  Educational  Technology,  Vol.  43,  Núm.  6.   http://www.faculty.english.ttu.edu/rice/blended-­‐learning.pdf  Consultado  em  9   Janeiro  2009   Toffler,  A.  (1980).  The  Third  Wave,  New  York:  Random  House.        
  • 23.