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Transporte Ferroviário de
Passageiros/Turismo
Introdução
• O aparecimento das ferrovias teve início na Inglaterra, no início do
século XIX, com a aplicação do princípio das máquinas a vapor às
locomotivas. Em 1850 já havia ferrovias, nas proximidades de Londres,
onde as locomotivas se deslocavam a mais de 70km/h, velocidade
considerada na época muito elevada. Rapidamente as ferrovias se
espalharam e, em 1869, os Estados Unidos inauguraram sua primeira
ferrovia transcontinental, a maior do mundo na época.
• Atualmente as ferrovias se encontram em todos os continentes, e a
tecnologia moderna permite alta eficiência e velocidade a esse meio de
transporte. Há hoje cerca de 1,3 milhão de quilômetros de ferrovias em
todo o planeta, e o Brasil apresenta a décima maior extensão de trilhos.
• A extensão brasileira é pequena, se levarmos em conta a área do
território nacional. Isso fica claro tanto na comparação com países tão
extensos como o Brasil, caso dos Estados Unidos e do Canadá.
• As ferrovias seriam o meio de transporte ideal para ser utilizado no
Brasil, pois no país existem a predominância de terrenos baixos e
relativamente planos e as grandes distâncias a serem percorridas, são
fatores que fazem do transporte ferroviário o ideal para o país.
Trem da Serra do Mar (PR):
• Em 1885, quando foi inaugurada, a
ferrovia que liga Curitiba a Morretes
servia para o transporte de produtos
agrícolas. Hoje, os trens lotam de
turistas. O trem viaja por 110 km em
uma ferrovia com 125 anos de
história, através de uma das áreas
mais preservadas de mata atlântica
no Brasil. O passeio começa
diariamente em Curitiba e parte
rumo a Morretes, cidade fundada
em 1721, recheada de construções
históricas e dona de rica culinária.
Aos domingos, o trem chega
também a Paranaguá, fundada em
1648 e com muitas atrações
turísticas, como o Mercado da Arte
e o Museu de Arqueologia e
Etnologia. A viagem, contando as
paradas, dura um dia inteiro. Preço
da passagem de ida e volta: a partir
de R$ 111.
Trem da Serra da Mantiqueira (MG):
• O trem parte da estação da cidade de Passa Quatro (MG), localizada
no km 34 da antiga "The Minas and Rio Railway Company". No hall
da estação de passageiros, os turistas podem visitar uma exposição
fotográfica ao som de música típica mineira. Após a partida, a
viagem segue para a estação de Manacá, equipada com uma feira
de artesanatos. A partir daí, o trem começa a subir a serra da
Mantiqueira, visitando a estação de Coronel Fulgêncio, a 1.085
metros sobre o nível do mar e localizada em uma área em que
foram filmadas as séries "Mad Maria" e "JK", da Rede Globo. Preço:
a partir de R$ 35.
Expresso Turístico da Luz (SP):
• Atualmente saem da Estação da Luz, no centro da cidade de São
Paulo, três passeios ferroviários turísticos administrados pela
Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e pela CPTM
(Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). As viagens são feitas
em dois vagões de aço fabricados nos anos 1960 e tracionados por
uma locomotiva a diesel. No caminho, guias contam para o turista
histórias sobre o sistema ferroviário paulista. Os trajetos disponíveis
atualmente são Luz-Jundiaí, Luz-Mogi das Cruzes e Luz-
Paranapiacaba. Preço: a partir de R$ 29 por pessoa.
Trem da Vale (MG):
• A companhia Vale opera um
sistema ferroviário que
realiza viagens de trem
entre duas das mais
importantes cidades
históricas de Minas Gerais:
Ouro Preto e Mariana. As
linhas férreas entre os dois
municípios remontam ao
final do século 19 e, hoje, o
passeio turístico é feito em
cinco vagões de passageiros
que comportam 240
pessoas, puxados por uma
locomotiva a vapor. Preço
da passagem de ida e volta:
a partir de R$ 50 por
pessoa.
Trem das Águas (MG):
• O roteiro do Trem das Águas
tem duração total de duas
horas e é embalado por show
ao vivo de violeiros. O trem
parte da estação da cidade de
São Lourenço (MG) e segue
para o município de Soledade
de Minas (MG), margeando o
rio Verde e cruzando lindos
vales. No desembarque em
Soledade, o turista pode
comprar artesanatos, cachaças
e comer pratos típicos
mineiros. O tour é realizado
aos sábados, domingos e
feriados. Preço: a partir de R$
40.
Trem das Montanhas (ES):
• O trem realiza uma viagem de 46
km entre as praias e as montanhas
do Espírito Santo. A jornada
começa em Viana, na região
metropolitana de Vitória, e segue
para Domingos Martins, que exibe
lindas paisagens montanhosas e
uma rica culinária típica. Depois
segue para a montanhosa Marechal
Floriano (conhecida no Espírito
Santo como "A Cidade das
Orquídeas") e o distrito de
Araguaia, com uma igreja com mais
de cem anos, uma linda estação
ferroviária e o Centro Cultural
Ezequiel Ronchi, com um acervo de
mais de 500 peças contando a
história da colonização do
município. Preço da passagem de
ida e volta: a partir de R$ 160 para
adultos e R$ 82 para crianças.
Trem das Termas (SC e RS):
• Composto por uma maria-
fumaça de 1920 e seis vagões,
o Trem das Termas realiza
passeios aos sábados entre os
municípios de Piratuba (SC) e
Marcelino Ramos (RS). Recebe
turistas que no trajeto, que
dura toda uma tarde, podem
fazer um city tour em
Marcelino Ramos e visitar o
Balneário de Águas Termais e
o Santuário Nossa Senhora da
Salette. O passeio precisa de
pelo menos 40 pessoas para
ser realizado. Preço: a partir
de R$ 50.
Trem do Corcovado (RJ):
• O passeio no Trem do
Corcovado é mais um meio
que um fim. É com ele que
muitos turistas chegam até o
Cristo Redentor e os mirantes
que o rodeiam. A viagem, feita
em terreno íngreme, dura
apenas 20 minutos e sua
velocidade não ultrapassa os
15 km/h. Mas, no caminho, o
turista pode admirar a beleza
da mata atlântica que cerca a
área (hoje pertencente ao
Parque Nacional da Tijuca).
Preço: R$ 48 para adultos e R$
24 para crianças. Valor inclui o
acesso ao Cristo Redentor.
Trem do Forró (PE):
O Trem do Forró opera apenas durante o
período de festas juninas e é, literalmente,
uma grande balada em movimento. A atração
é composta de uma locomotiva a diesel e dez
vagões com capacidade para comportar até
mil pessoas. O interior é todo marcado por
decorações de festa junina e, em cada vagão, o
turista pode encontrar um trio de forró pé-de-
serra, serviço de bar vendendo bebidas, alguns
petiscos e um segurança. O trem dispõe ainda
de um vagão de apoio, que abriga banheiros,
serviços de limpeza, enfermaria e
medicamentos para primeiros socorros. Com
duração de cinco horas, o passeio começa no
cais de Santa Rita, em Recife, e vai até Cabo de
Santo Agostinho, onde os passageiros são
recepcionados por uma grande festa, com
shows de forró pé-de-serra, banda de pífanos,
bacamarteiros, exibição de quadrilha matuta,
girândolas de fogos, feiras de artesanatos e
comidas típicas. Preço: a partir de R$ 80 por
pessoa.
Trem do Vinho (RS):
• Com 23 km de extensão e
duas horas de duração, o
passeio começa na cidade
gaúcha de Bento Gonçalves,
que está em uma das
principais regiões vinícolas do
Brasil. Antes do embarque, os
turistas participam de uma
degustação de vinhos e, após
subir no trem, partem em uma
jornada que visita as cidades
de Garibaldi e Carlos Barbosa.
Nas paradas, os visitantes são
recepcionados com shows de
música italiana e danças
folclóricas gaúchas. E
participam de mais
degustações de vinho. Preço: a
partir de R$ 70 por pessoa.
Estrada de Ferro Campos do Jordão
(SP):
• Parte do Circuito da
Mantiqueira, a Estrada de
Ferro Campos do Jordão é
quase centenária: foi aberta
em 1914 e sua função inicial
era facilitar o transporte de
doentes tísicos para os
sanatórios de tratamento de
Campos do Jordão. Hoje, em
seus 47 km de extensão, é
possível fazer diversos
passeios ferroviários, com
diferentes extensões, horários
e tarifas. Entre os roteiros, há
passeios entre
Pindamonhangaba e Campos
do Jordão e entre Emílio Ribas
(Campos do Jordão) e Santo
Antônio do Pinhal.
Trem dos Ingleses (SP):
• Este passeio de trem, puxado por uma maria-fumaça, dura
cerca de 20 minutos, e percorre um trecho do antigo pátio
de manobras de Paranapiacaba, destino histórico às
margens da Serra do Mar. O Trem dos Ingleses opera aos
domingos e feriados, das 10h às 16h. Os horários de partida
dos passeios são, em média, a cada uma hora. Preço: o
ingresso, que inclui entrada no Museu Ferroviário, custa a
partir de R$ 3 por pessoa.
Trem do Pantanal (MS):
• O Trem do Pantanal parte da
cidade de Campo Grande, passa
por Aquidauana e segue rumo à
cidade de Miranda. No caminho,
os turistas passam perto da
Serra do Maracaju, de aldeias
indígenas em Aquidauana, rios,
cachoeiras, floradas de ipês, a
Serra da Bodoquena e, no final,
podem conhecer a belíssima
estação ferroviária de Miranda,
fundada em 1912. A viagem
dura dois dias. Preço da
passagem de ida e volta entre
Campo Grande e Miranda: R$
300 para adultos e R$ 130 para
crianças.
Trem Cultural dos Imigrantes (SP):
• Saindo da rua Visconde de Paranaíba, no bairro paulistano do Brás,
o trem, puxado por uma locomotiva a vapor de 90 anos, percorre
trecho que pertencia ao Ramal Ferroviário dos Imigrantes, indo até
a rua da Moóca e, na volta, até a entrada da Estação do Brás. Opera
aos sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 16h. Os horários de
partida dos passeios são, em média, a cada uma hora. O tour tem
duração média de 25 minutos. A parada do Trem Cultural dos
Imigrantes está ao lado da antiga oficina de Roosevelt, da Estrada
de Ferro Central do Brasil, inaugurada em 1909. Preço: o passeio no
carro de Primeira Classe de aço, da década de 1950, com poltronas,
custa R$ 10.
Trem Turístico São João del Rey -
Tiradentes (MG):
• A maria-fumaça que liga as
cidades de São João del-Rei
(MG) e Tiradentes (MG)
percorre 12 km da antiga
Estrada de Ferro Oeste de
Minas, inaugurada por d.
Pedro 2º em 1881 e imersa
nas belas paisagens do interior
mineiro. Além de conhecer os
dois belíssimos municípios, o
turista pode, durante o
passeio, passear pelo museu
ferroviário da estação de São
João del-Rei, construída no
século 19 e dona de
interessantes locomotivas
antigas. Preço da passagem de
ida e volta: R$ 50.
Serra Verde Express
• Em 1996 entrava em cena no Brasil a Serra Verde Express, empresa criada
pelo grupo paranaense Higi Serv, considerada uma das gigantes do Sul do
País no segmento de limpeza e conservação. A idéia, ao criar a Serra Verde
Express, foi constituir um empreendimento que administrasse o
transporte de pessoas no centenário trecho ferroviário entre Curitiba e
Paranaguá, no Paraná. Até então, o serviço era gerido pelo Governo
Federal por meio da Rede Ferroviária Federal S.A.(RFFSA).
A nova empresa, em pouco mais de 10 anos de concessão, conseguiu
transformar o roteiro no segundo principal atrativo turístico do Paraná, atrás
apenas da cidade de Foz do Iguaçu. Atualmente, a Serra Verde Express
transporta por ano quase 150 mil pessoas no trecho Paranaguá - Curitiba.
No início de 2007 a empresa conseguiu a renovação da concessão por mais 10
anos junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o que foi
motivo de alegria para os empresários Adonai Aires de Arruda, presidente do
Grupo Higi Serv, e para seu filho Adonai Aires de Arruda Filho, hoje à frente
da Serra Verde Express. Para chegar a essa conquista, ele faz questão de
ressaltar que foi necessário muito trabalho e investimentos constantes.
• O know-how adquirido com a prática dos trens no sistema Paranaguá –
Curitiba incitaram a Serra Verde Express a abraçar nova empreitada no
setor ferroviário: o lançamento no País do primeiro trem de luxo, o Great
Brazil Express, em 2008. Para garantir o sucesso desse projeto, os
empresários foram à Bélgica, na Europa, para firmar parceria com a
Transnico International, uma das mais renomadas agências de turismo
internacional especializada em passeios ferroviários e viagens de
incentivo. Além de operar o trecho entre Ponta Grossa e Cascavel, no
interior do Paraná, o Trem de Luxo opera também entre as cidades de
Curitiba e Morretes e entre Curitiba e Piraquara, em um diferente passeio
noturno.
Desafio lançado, a Serra Verde Express continuou a expansão dos negócios de
trens turísticos. Em maio de 2009, a empresa colocava em operação o
carismático Trem do Pantanal, depois de mais de uma década desativado.
Assim, ele foi reinserido no mapa do turismo nacional, no Mato Grosso do
Sul.
A expertise e a seriedade da Serra Verde Express colocaram-na novamente
diante de outro projeto audacioso: a operação do Trem das Montanhas
Capixabas, que tem a missão de fomentar o turismo da Rota do Sol e da
Montanha, no estado do Espírito Santo. O Trem das Montanhas Capixabas
cujo nome foi escolhido por meio de votação popular, começou, então, a
operar em janeiro de 2010.
A Serra Verde Express é, portanto, a maior operadora de trens turísticos do
Brasil.
O trem de luxo do Brasil
Conclusão (ANA)
• o Brasil se mostra no caminho inverso, com
poucas opções tanto turísticas e de transporte de
passageiros como no transporte de cargas em
relação a outros países.
• O Brasil é um país com grande potencial
ferroviário, tanto para cargas, amenizando e
agilizando o transporte que hoje é feito quase
que na totalidade por caminhões, como para
transportar passageiros, pelas distâncias
continentais de nosso país, como pela paisagem
que se torna um atrativo a mais para o trajeto.
Referências:
• <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAOJsA
G/transporte-ferroviario-turismo> (Acesso às
17:00 em 21/11/14)
• <http://viagem.uol.com.br/album/2013/03/13/c
onheca-15-passeios-de-trem-para-fazer-no-
brasil.htm#fotoNav=1> (Acesso às 17:17 em
21/11/2014)
• <http://www.istoe.com.br/reportagens/5697_O+
TREM+DE+LUXO+DO+BRASIL> (Acesso às 15:22
em 22/11/2014)
• <http://www.serraverdeexpress.com.br/site/emp
resa.aspx > (Acesso às 15:48 em 22/11/14

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Os principais trens turísticos do Brasil

  • 2. Introdução • O aparecimento das ferrovias teve início na Inglaterra, no início do século XIX, com a aplicação do princípio das máquinas a vapor às locomotivas. Em 1850 já havia ferrovias, nas proximidades de Londres, onde as locomotivas se deslocavam a mais de 70km/h, velocidade considerada na época muito elevada. Rapidamente as ferrovias se espalharam e, em 1869, os Estados Unidos inauguraram sua primeira ferrovia transcontinental, a maior do mundo na época. • Atualmente as ferrovias se encontram em todos os continentes, e a tecnologia moderna permite alta eficiência e velocidade a esse meio de transporte. Há hoje cerca de 1,3 milhão de quilômetros de ferrovias em todo o planeta, e o Brasil apresenta a décima maior extensão de trilhos. • A extensão brasileira é pequena, se levarmos em conta a área do território nacional. Isso fica claro tanto na comparação com países tão extensos como o Brasil, caso dos Estados Unidos e do Canadá. • As ferrovias seriam o meio de transporte ideal para ser utilizado no Brasil, pois no país existem a predominância de terrenos baixos e relativamente planos e as grandes distâncias a serem percorridas, são fatores que fazem do transporte ferroviário o ideal para o país.
  • 3. Trem da Serra do Mar (PR): • Em 1885, quando foi inaugurada, a ferrovia que liga Curitiba a Morretes servia para o transporte de produtos agrícolas. Hoje, os trens lotam de turistas. O trem viaja por 110 km em uma ferrovia com 125 anos de história, através de uma das áreas mais preservadas de mata atlântica no Brasil. O passeio começa diariamente em Curitiba e parte rumo a Morretes, cidade fundada em 1721, recheada de construções históricas e dona de rica culinária. Aos domingos, o trem chega também a Paranaguá, fundada em 1648 e com muitas atrações turísticas, como o Mercado da Arte e o Museu de Arqueologia e Etnologia. A viagem, contando as paradas, dura um dia inteiro. Preço da passagem de ida e volta: a partir de R$ 111.
  • 4. Trem da Serra da Mantiqueira (MG): • O trem parte da estação da cidade de Passa Quatro (MG), localizada no km 34 da antiga "The Minas and Rio Railway Company". No hall da estação de passageiros, os turistas podem visitar uma exposição fotográfica ao som de música típica mineira. Após a partida, a viagem segue para a estação de Manacá, equipada com uma feira de artesanatos. A partir daí, o trem começa a subir a serra da Mantiqueira, visitando a estação de Coronel Fulgêncio, a 1.085 metros sobre o nível do mar e localizada em uma área em que foram filmadas as séries "Mad Maria" e "JK", da Rede Globo. Preço: a partir de R$ 35.
  • 5. Expresso Turístico da Luz (SP): • Atualmente saem da Estação da Luz, no centro da cidade de São Paulo, três passeios ferroviários turísticos administrados pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). As viagens são feitas em dois vagões de aço fabricados nos anos 1960 e tracionados por uma locomotiva a diesel. No caminho, guias contam para o turista histórias sobre o sistema ferroviário paulista. Os trajetos disponíveis atualmente são Luz-Jundiaí, Luz-Mogi das Cruzes e Luz- Paranapiacaba. Preço: a partir de R$ 29 por pessoa.
  • 6. Trem da Vale (MG): • A companhia Vale opera um sistema ferroviário que realiza viagens de trem entre duas das mais importantes cidades históricas de Minas Gerais: Ouro Preto e Mariana. As linhas férreas entre os dois municípios remontam ao final do século 19 e, hoje, o passeio turístico é feito em cinco vagões de passageiros que comportam 240 pessoas, puxados por uma locomotiva a vapor. Preço da passagem de ida e volta: a partir de R$ 50 por pessoa.
  • 7. Trem das Águas (MG): • O roteiro do Trem das Águas tem duração total de duas horas e é embalado por show ao vivo de violeiros. O trem parte da estação da cidade de São Lourenço (MG) e segue para o município de Soledade de Minas (MG), margeando o rio Verde e cruzando lindos vales. No desembarque em Soledade, o turista pode comprar artesanatos, cachaças e comer pratos típicos mineiros. O tour é realizado aos sábados, domingos e feriados. Preço: a partir de R$ 40.
  • 8. Trem das Montanhas (ES): • O trem realiza uma viagem de 46 km entre as praias e as montanhas do Espírito Santo. A jornada começa em Viana, na região metropolitana de Vitória, e segue para Domingos Martins, que exibe lindas paisagens montanhosas e uma rica culinária típica. Depois segue para a montanhosa Marechal Floriano (conhecida no Espírito Santo como "A Cidade das Orquídeas") e o distrito de Araguaia, com uma igreja com mais de cem anos, uma linda estação ferroviária e o Centro Cultural Ezequiel Ronchi, com um acervo de mais de 500 peças contando a história da colonização do município. Preço da passagem de ida e volta: a partir de R$ 160 para adultos e R$ 82 para crianças.
  • 9. Trem das Termas (SC e RS): • Composto por uma maria- fumaça de 1920 e seis vagões, o Trem das Termas realiza passeios aos sábados entre os municípios de Piratuba (SC) e Marcelino Ramos (RS). Recebe turistas que no trajeto, que dura toda uma tarde, podem fazer um city tour em Marcelino Ramos e visitar o Balneário de Águas Termais e o Santuário Nossa Senhora da Salette. O passeio precisa de pelo menos 40 pessoas para ser realizado. Preço: a partir de R$ 50.
  • 10. Trem do Corcovado (RJ): • O passeio no Trem do Corcovado é mais um meio que um fim. É com ele que muitos turistas chegam até o Cristo Redentor e os mirantes que o rodeiam. A viagem, feita em terreno íngreme, dura apenas 20 minutos e sua velocidade não ultrapassa os 15 km/h. Mas, no caminho, o turista pode admirar a beleza da mata atlântica que cerca a área (hoje pertencente ao Parque Nacional da Tijuca). Preço: R$ 48 para adultos e R$ 24 para crianças. Valor inclui o acesso ao Cristo Redentor.
  • 11. Trem do Forró (PE): O Trem do Forró opera apenas durante o período de festas juninas e é, literalmente, uma grande balada em movimento. A atração é composta de uma locomotiva a diesel e dez vagões com capacidade para comportar até mil pessoas. O interior é todo marcado por decorações de festa junina e, em cada vagão, o turista pode encontrar um trio de forró pé-de- serra, serviço de bar vendendo bebidas, alguns petiscos e um segurança. O trem dispõe ainda de um vagão de apoio, que abriga banheiros, serviços de limpeza, enfermaria e medicamentos para primeiros socorros. Com duração de cinco horas, o passeio começa no cais de Santa Rita, em Recife, e vai até Cabo de Santo Agostinho, onde os passageiros são recepcionados por uma grande festa, com shows de forró pé-de-serra, banda de pífanos, bacamarteiros, exibição de quadrilha matuta, girândolas de fogos, feiras de artesanatos e comidas típicas. Preço: a partir de R$ 80 por pessoa.
  • 12. Trem do Vinho (RS): • Com 23 km de extensão e duas horas de duração, o passeio começa na cidade gaúcha de Bento Gonçalves, que está em uma das principais regiões vinícolas do Brasil. Antes do embarque, os turistas participam de uma degustação de vinhos e, após subir no trem, partem em uma jornada que visita as cidades de Garibaldi e Carlos Barbosa. Nas paradas, os visitantes são recepcionados com shows de música italiana e danças folclóricas gaúchas. E participam de mais degustações de vinho. Preço: a partir de R$ 70 por pessoa.
  • 13. Estrada de Ferro Campos do Jordão (SP): • Parte do Circuito da Mantiqueira, a Estrada de Ferro Campos do Jordão é quase centenária: foi aberta em 1914 e sua função inicial era facilitar o transporte de doentes tísicos para os sanatórios de tratamento de Campos do Jordão. Hoje, em seus 47 km de extensão, é possível fazer diversos passeios ferroviários, com diferentes extensões, horários e tarifas. Entre os roteiros, há passeios entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão e entre Emílio Ribas (Campos do Jordão) e Santo Antônio do Pinhal.
  • 14. Trem dos Ingleses (SP): • Este passeio de trem, puxado por uma maria-fumaça, dura cerca de 20 minutos, e percorre um trecho do antigo pátio de manobras de Paranapiacaba, destino histórico às margens da Serra do Mar. O Trem dos Ingleses opera aos domingos e feriados, das 10h às 16h. Os horários de partida dos passeios são, em média, a cada uma hora. Preço: o ingresso, que inclui entrada no Museu Ferroviário, custa a partir de R$ 3 por pessoa.
  • 15. Trem do Pantanal (MS): • O Trem do Pantanal parte da cidade de Campo Grande, passa por Aquidauana e segue rumo à cidade de Miranda. No caminho, os turistas passam perto da Serra do Maracaju, de aldeias indígenas em Aquidauana, rios, cachoeiras, floradas de ipês, a Serra da Bodoquena e, no final, podem conhecer a belíssima estação ferroviária de Miranda, fundada em 1912. A viagem dura dois dias. Preço da passagem de ida e volta entre Campo Grande e Miranda: R$ 300 para adultos e R$ 130 para crianças.
  • 16. Trem Cultural dos Imigrantes (SP): • Saindo da rua Visconde de Paranaíba, no bairro paulistano do Brás, o trem, puxado por uma locomotiva a vapor de 90 anos, percorre trecho que pertencia ao Ramal Ferroviário dos Imigrantes, indo até a rua da Moóca e, na volta, até a entrada da Estação do Brás. Opera aos sábados, domingos e feriados, das 10h30 às 16h. Os horários de partida dos passeios são, em média, a cada uma hora. O tour tem duração média de 25 minutos. A parada do Trem Cultural dos Imigrantes está ao lado da antiga oficina de Roosevelt, da Estrada de Ferro Central do Brasil, inaugurada em 1909. Preço: o passeio no carro de Primeira Classe de aço, da década de 1950, com poltronas, custa R$ 10.
  • 17. Trem Turístico São João del Rey - Tiradentes (MG): • A maria-fumaça que liga as cidades de São João del-Rei (MG) e Tiradentes (MG) percorre 12 km da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, inaugurada por d. Pedro 2º em 1881 e imersa nas belas paisagens do interior mineiro. Além de conhecer os dois belíssimos municípios, o turista pode, durante o passeio, passear pelo museu ferroviário da estação de São João del-Rei, construída no século 19 e dona de interessantes locomotivas antigas. Preço da passagem de ida e volta: R$ 50.
  • 18. Serra Verde Express • Em 1996 entrava em cena no Brasil a Serra Verde Express, empresa criada pelo grupo paranaense Higi Serv, considerada uma das gigantes do Sul do País no segmento de limpeza e conservação. A idéia, ao criar a Serra Verde Express, foi constituir um empreendimento que administrasse o transporte de pessoas no centenário trecho ferroviário entre Curitiba e Paranaguá, no Paraná. Até então, o serviço era gerido pelo Governo Federal por meio da Rede Ferroviária Federal S.A.(RFFSA). A nova empresa, em pouco mais de 10 anos de concessão, conseguiu transformar o roteiro no segundo principal atrativo turístico do Paraná, atrás apenas da cidade de Foz do Iguaçu. Atualmente, a Serra Verde Express transporta por ano quase 150 mil pessoas no trecho Paranaguá - Curitiba. No início de 2007 a empresa conseguiu a renovação da concessão por mais 10 anos junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o que foi motivo de alegria para os empresários Adonai Aires de Arruda, presidente do Grupo Higi Serv, e para seu filho Adonai Aires de Arruda Filho, hoje à frente da Serra Verde Express. Para chegar a essa conquista, ele faz questão de ressaltar que foi necessário muito trabalho e investimentos constantes.
  • 19. • O know-how adquirido com a prática dos trens no sistema Paranaguá – Curitiba incitaram a Serra Verde Express a abraçar nova empreitada no setor ferroviário: o lançamento no País do primeiro trem de luxo, o Great Brazil Express, em 2008. Para garantir o sucesso desse projeto, os empresários foram à Bélgica, na Europa, para firmar parceria com a Transnico International, uma das mais renomadas agências de turismo internacional especializada em passeios ferroviários e viagens de incentivo. Além de operar o trecho entre Ponta Grossa e Cascavel, no interior do Paraná, o Trem de Luxo opera também entre as cidades de Curitiba e Morretes e entre Curitiba e Piraquara, em um diferente passeio noturno. Desafio lançado, a Serra Verde Express continuou a expansão dos negócios de trens turísticos. Em maio de 2009, a empresa colocava em operação o carismático Trem do Pantanal, depois de mais de uma década desativado. Assim, ele foi reinserido no mapa do turismo nacional, no Mato Grosso do Sul. A expertise e a seriedade da Serra Verde Express colocaram-na novamente diante de outro projeto audacioso: a operação do Trem das Montanhas Capixabas, que tem a missão de fomentar o turismo da Rota do Sol e da Montanha, no estado do Espírito Santo. O Trem das Montanhas Capixabas cujo nome foi escolhido por meio de votação popular, começou, então, a operar em janeiro de 2010. A Serra Verde Express é, portanto, a maior operadora de trens turísticos do Brasil.
  • 20. O trem de luxo do Brasil
  • 21. Conclusão (ANA) • o Brasil se mostra no caminho inverso, com poucas opções tanto turísticas e de transporte de passageiros como no transporte de cargas em relação a outros países. • O Brasil é um país com grande potencial ferroviário, tanto para cargas, amenizando e agilizando o transporte que hoje é feito quase que na totalidade por caminhões, como para transportar passageiros, pelas distâncias continentais de nosso país, como pela paisagem que se torna um atrativo a mais para o trajeto.
  • 22. Referências: • <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAOJsA G/transporte-ferroviario-turismo> (Acesso às 17:00 em 21/11/14) • <http://viagem.uol.com.br/album/2013/03/13/c onheca-15-passeios-de-trem-para-fazer-no- brasil.htm#fotoNav=1> (Acesso às 17:17 em 21/11/2014) • <http://www.istoe.com.br/reportagens/5697_O+ TREM+DE+LUXO+DO+BRASIL> (Acesso às 15:22 em 22/11/2014) • <http://www.serraverdeexpress.com.br/site/emp resa.aspx > (Acesso às 15:48 em 22/11/14