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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA
2012-01



 Buscando Evidências em Fontes
        de Informação
Leonardo Cançado Monteiro Savassi
                leosavassi@gmail.com
              savassi@medicina.ufop.br
            sites.google.com/site/leosavassi
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                             Ouro Preto, 27 de março de 2012



                       Objetivos de hoje
    1. Conceituar Medicina Baseada em Evidências
    2. Apresentar os passos para uma busca de
       evidências clínicas para a prática clínica.
    3. Apresentar as principais fontes de evidência




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MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
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          Medicina Baseada em Evidências
                             Uma breve introdução
    “Movimento voltado para             a formação de médicos com
    espírito crítico aguçado e          aptos a manter o processo de
    educação continuada”

    “Abordagem que utiliza (...) Epidemiologia Clínica; da
    Estatística; da Metodologia Científica; e da Informática para
    trabalhar a pesquisa; o conhecimento; e a atuação em
    Saúde, com o objetivo de oferecer a melhor informação
    disponível para a tomada de decisão”
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          Medicina Baseada em Evidências
                             Uma breve introdução
  • A prática médica:
                       conhecimentos explícitos
                (adquiridos ao longo do nosso aprendizado)
                                         vs
                          conhecimentos tácitos
       (adquiridos pela vivência: experiência, valores e habilidades)

  • A MBE defende uma visão crítica para buscar a informação
    e refletir sobre ela
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          Medicina Baseada em Evidências
                             Uma breve introdução
    Problemas do médico no atendimento ao seu paciente...
    1. Medo de se expor
    2. Falta de experiência
    3. Arrogância e prepotência
    4. Não escutar, nem se colocar ao lado do paciente
    5. Formação acrítica


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          Medicina Baseada em Evidências
                             Uma breve introdução
    ... e como fazer da sua uma prática reflexiva e cuidadosa
    1. aceitar a dúvida, procurando a resposta na melhor evidência
    2. controle/monitorização consciente dos fatores emocionais.
    3. ouvir o paciente e permitir sua participação = não sofrer
        “pelo”, mas com o paciente na tomada de decisão.
    4. ampliar as evidências (conhecimento tácito + explícito)
    5. trazer o conhecimento epidemiológico para o atendimento
        individual
    6. prioridades: sistematizar e hierarquizar o processo decisão

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      Questões básicas x Questões clínicas
 • Questões básicas:
    • relacionadas ao conhecimento da doença (não do paciente).
    • Remetem-se a dúvidas quanto a fisiopatologia/ etiopatogênese/
      epidemiologia.
    • Exemplo: por que ocorre derrame pleural na PNM? Qual a
      etiologia da icterícia neonatal?
 • Questões clínicas:
    • alertam sobre possíveis benefícios/danos da tomada de decisão.
    • Enfocam o cuidado ao paciente, envolvendo: o tipo paciente ou
      problema; a intervenção e o desfecho clínico.
    • Exemplo: os achados clínicos são suficientes para o diagnóstico
      de PNM ou RXTX é sempre necessário? Icterícia = fototerapia?
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      Questões básicas x Questões clínicas




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      Aplicação da MBE na prática médica
  1. Formular boas questões clínicas: transformar a dúvida do
  atendimento em uma questão clínica bem estruturada, para
  otimizar a busca de informações.
  2. Buscar evidências em fontes confiáveis em que as respostas
  mais provavelmente satisfarão a nossa pergunta.
  3. Avaliar a qualidade da informação coletada, diferenciando
  estudos quanto a metodologia, aplicabilidade, e resultados.
  4. Descobrir como aplicar individualmente a informação, no
  contexto do paciente.
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     Passos para a busca de evidências




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               Por que planejar a busca?
    • Não se perder no mundo de informação;
    • Não perder informação
    • É possível que exista algum artigo não encontrado,
      porque sua busca não está otimizada.
    • Uma boa definição dos termos de busca é CRUCIAL
      para a obtenção de artigos.
    Exemplo: a expressão distúrbios mentais não recupera artigos na
       LILACS em uma busca por descritores de assunto.
    A palavra convencionada é transtornos mentais.

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                           Estratégia FIRE
                               Formular uma Pergunta
                               que possa ser repondida



                                 Buscar Informações



                              Revisar as informações e
                              fazer uma avaliação clínica



                               Empregar os resultados
                                      na Prática
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                     Passos para a Busca
    I. Formulação adequada da pergunta;                                           F
    II. Busca da evidência;                                                       I
    III. Análise qualitativa da evidência obtida;
                                                                                  R
    IV. Análise quantitativa da evidência obtida;
    V. Análise de custo-efetividade
                                                                                  E
    VI. Avaliação da aplicabilidade dos dados para a
       sua prática clínica
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    1. Formulação de questões clínicas
            bem construídas
Sistematizar é fundamental!
Utiliza-se PICO ou PPR para a formulação adequada:

Pacientes          ou     População
I ntervenção ou Indicador
                          Preditor (fat.risco/prognóst./intervenção)
Comparação ou controle
Outcome = desfecho ou Resultado

Buscar as palavras-chave que melhor descrevem os quatro
componentes das questões a se formular.
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           A pergunta bem-estruturada
 Em crianças com Pneumonia e derrame pleural, o
  tratamento com oxacilina é superior a penicilina?

 P child* (Limit 0-18a) AND pneumonia AND pleural
 I oxacillin
 C penicillin
 O treatment (OR prognosis OR failure to treat)
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 Conceito e utilização correta de
         Palavras-Chaves
(Descritores em Ciências da Saúde)
        (ainda no passo 1)
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   • Quando um artigo é publicado, os autores escolhem
     descritores, ou palavras-chave, do assunto tratado
     para a indexação nas bases de dados.

   • Essas palavras devem estar catalogadas no MeSH
     database (Medical Subject Headings) ou no DeCS
     (Descritores de Ciências da Saúde) que contêm os
     termos médicos usados nas principais bases de
     dados dos EUA (Medline, Pubmed) e da América
     Latina e Caribe (Lilacs, Scielo), respectivamente.


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                   Pesquisa de Descritores
   • Pesquisar os termos no MeSH Browser que contém os termos
     médicos (Medical Subject Headings) usados nas principais
     bases de dados da literatura científica mundial:
     http://www.nlm.nih.gov/mesh
   • Consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da
     Bireme, que pode ser acessada diretamente (http://decs.bvs.br
     ) ou por meio do link Terminologia em Saúde na página da BVS
     (www.bvs.br)
   • O DeCS/BVS permite pesquisa em português, com retorno dos
     descritores nas 3 línguas: Português, Espanhol, Inglês.


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                 Pesquisa de Descritores




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                 Pesquisa de Descritores
      • Para saber se uma determinada expressão é um
        descritor exato, digite a expressão completa no local
        apropriado e clique em consulta




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                 Pesquisa de Descritores
    • Se a expressão for um descritor exato, essa consulta vai
      retornar um único descritor com:
       – descritor em inglês, espanhol e português;
       – alguns sinônimos que também são descritores exatos;
       – uma definição da expressão;
       – outras informações relevantes.




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                 Pesquisa de Descritores

    • Se a expressão não for um descritor exato essa consulta vai
      retornar essa informação sugerindo algumas correções para
      efetivar a pesquisa.




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                 Pesquisa de Descritores
      • Para escolher o descritor mais adequado, entre vários que
        possam satisfazer sua pesquisa, selecione a opção “palavra
        ou termo”;
      • Escolha uma palavra ou expressão mais significativa;
      • Digite no local apropriado e clique em consulta.




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                 Pesquisa de Descritores
    • A resposta será uma lista de descritores que contenham a
      palavra ou expressão digitada, mesmo que elas não sejam,
      por si só, um descritor exato.




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                 Pesquisa de Descritores

    • Muitas vezes um detalhe na expressão digitada - erros na
      digitação, singular ou plural - pode prejudicar uma pesquisa
      nos descritores.




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                 Pesquisa de Descritores

    • Para minimizar essa dificuldade, existe a consulta de
      descritores por meio do índice alfabético ou permutado.

    (O índice hierárquico é menos utilizado e tem outras indicações
       que não serão tratadas aqui.)




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                 Pesquisa de Descritores

    • Ao selecionar o índice alfabético e clicar em índice irá
      aparecer um campo onde devemos digitar algumas letras da
      palavra que desejamos




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                 Pesquisa de Descritores

    • O resultado será uma listagem de todos os descritores exatos
      que se iniciam com as mesmas letras digitadas.




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               Passo 2 - Como acessar a
                     informação
                                              • O acesso tradicional à
                                                informação dificulta a
                                                educação continuada:
                                                  – Os livros rapidamente
                                                    ficam desatualizados
                                                  – Número de publicações
                                                    muito elevado
                                                    dificultam a seleção das
                                                    informações relevantes.
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                             Ouro Preto, 27 de março de 2012

               Passo 2 - Como acessar a
                     informação
                                                • Os meios eletrônicos
                                                  facilitam e aumentam
                                                  a velocidade de
                                                  acesso à informação
                                                  e o aprendizado
                                                  contínuo



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               Passo 2 - Como acessar a
                     informação
    • Uma vez localizadas as palavras-chave, pode-se buscar
      guidelines, mesmo sob risco de vieses de interesses.
    • Para isto, deve-se avaliar:
        – os interesses das associações (apropriação coorporativa de
          pacientes ou favorecimento de tecnologias próprias destas).
        – se os guidelines foram desenvolvidos no âmbito Comunitário/
          da Atenção Primária/ Ambulatorial/ Hospitalar/ Intensivista.
        – Se os guidelines informam, consideram e classificam as
          evidências utilizadas.

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                     informação
   Fontes principais de guidelines de interesse:
   • NICE – http://www.nice.org.uk
   • NHS Evidence – http://www.evidence.nhs.uk
   • CMA Infobase – http://www.cma.ca
   • Diretrizes AMB/CFM – http://www.projetodiretrizes.org.br
   • National Guideline Clearinghouse – http://www.guideline.gov.
   • USPSTF – http://www.ahrq.gov/clinic/uspstfix.htm
   • CTFPHC – http://www.canadiantaskforce.ca
   • Sítios Oficiais de Sociedades de Especialidade nacionais e
     internacionais, FEDERAL DE OURO PRETO
         UNIVERSIDADE que trabalhem no tema em questão.
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               Passo 2 - Como acessar a
                     informação
   Busca de Revisões Sistemáticas.
   Pode-se utilizar a opção Clinical Queries com filtros metodológicos
      pré estabelecidos, na página principal de /Medline (menu à
      esquerda) ou diretamente no endereço eletrônico.
   A Colaboração Cochrane é a principal fonte de Revisões
      Sistemáticas em Saúde.
   Ressalta-se também o cuidado de avaliar o ambiente em que os
      artigos selecionados se desenvolvem, se APS, centros
      subespecializados, âmbito hospitalar ou intensivista

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               Passo 2 - Como acessar a
                     informação
   Fontes principais de Revisões Sistemáticas:
   • PubMed Clinical Queries: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/
      pubmed/clinical


   • Cochrane/Bireme:
      http://cochrane.bireme.br
      http://www.cochrane.org/

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               Passo 2 - Como acessar a
                     informação
   • Para certificar-se de que a revisão realizada
     encontra-se atualizada, deve ser completada a
     busca, utilizando artigos originais recentes.
   • É interessante ordenar os resultados por data e
     selecionar aqueles publicados nos anos
     seguintes às Revisões Sistemáticas ou Guidelines
     encontrados, ou nos últimos dois anos.
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                   A busca de informações
                      propriamente dita
                       (ainda passo 2)



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                      Otimizando a busca –
            uso de operadores lógicos booleanos
    AND – encontra documentos que contenha
     um assunto “e” outro . Ocorrência
     simultânea    entre   os     assuntos.
     (Intercessão)


   “PNEUMONIA” AND “PLEURAL”




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                      Otimizando a busca –
            uso de operadores lógicos booleanos
    OR– encontra documentos que contenha um
     assunto “ou” outro. Ocorrência de um ou
     outro termo. (Soma, União).



       PENICILIN OR AMPICILIN




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                      Otimizando a busca –
            uso de operadores lógicos booleanos
    AND NOT – encontra documentos que
     contenha um assunto e “exclui” o assunto
     não desejado. (Exclusão)



    “PNEUMONIA” AND NOT
         “PLEURAL”


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                      É hora do exercício!
    • Vamos botar fogo (FIRE) no PICO!

    • Vamos pesquisar uma dúvida clínica sua!

    • Ao trabalho


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        Pesquisa em Buscadores Gerais
    • Pesquisa no Google, Pesquisa avançada, pelas palavras:
    • child* pneumonia pleural oxacillin penicillin treatment




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        Pesquisa em Buscadores Gerais
    • Pesquisa no Google Acadêmico, pelas palavras:
    • child* pneumonia pleural oxacillin penicillin treatment




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    Pesquisa em buscadores científicos
    • BVS: child* pneumonia pleural oxacillin
      penicillin treatment




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    Pesquisa em buscadores científicos
    • BVS: child* pneumonia pleural oxacillin
      penicillin treatment




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    Pesquisa em buscadores científicos
    • BVS: child* pneumonia pleural oxacillin
      penicillin treatment




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    Pesquisa em buscadores científicos
    • Medline




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    • Medline




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    Pesquisa em buscadores científicos
    • Up-to-date
        – Opção interessante para quem quer revisar
          conteúdos atualizados sobre uma temática
          específica.
        – Também pode ajudar a responder questões da
          prática clínica (dentro do contexto geral).


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FONTES (E NÍVEIS) DE EVIDÊNCIAS
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             A seguir, precisamos dar os
                 próximos passos...
                            Revisar as informações e
                            fazer uma avaliação clínica




                              Empregar os resultados
                                     na Prática




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                Análise das informações
Classificação dos desenhos: variam com a presença de grupos
   controle, acompanhamento temporal (transversal x longitudinal) e
   modelo de intervenção (experimental x observacional).

    Grupo                  Acompanhamento temporal
   controle                    Sim                     Não            Intervenção
      SIM         Ensaio Clínico (1)
                                                                       Experimental
     NÃO          Ensaio não controlado
      SIM         Coorte (2)
     NÃO          Incidência (3)              Prevalência (3)
                                                                      Observacional
      SIM                                     Caso-controle (4)
     NÃO                                      Relato de Casos (5)
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                Análise das informações
Nível de evidência
Nível I      Ensaio clínico randomizado (ECR) ou revisão sistemática (RS) de ECR com
             desfechos clínicos.
Nível II     ECR ou RS destes, de menor qualidade
                       - desfechos substitutos validados
                       - análise de subgrupos ou hipóteses surgidas a posteriori
                       - menor rigor metodológico
             Estudo observacional, de reconhecido peso científico (coorte ou caso-controle
             + coorte, séries temporais múltiplas ou RS destes estudos)
Nível III    ECR com desfechos substitutos não validados
             Caso-controle (transversais, retrospectivos)
Nível IV     Estudo com desfecho clínico mas com maior potencial de viés (experimento
             não comparado, demais estudos observacionais)
Nível V      Fórum representativo ou opinião de especialista sem embasamento nas
             evidências acima
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É hora do de março de 2012
                                       exercício!
Buscando Evidências em Fontes de Informação
                        Ouro Preto, 27
                                                Leonardo Cançado Monteiro Savassi


        Cenário - Arritmia no coração dos outros é refresco!!!
 Mais um plantão... esse primeiro ano de residência de clínica médica
   consegue deixar qualquer Dr. House cansado- você pensa. De
   repente, adrenalina! Um senhor de 67 anos que estava em
   observação aguardando transferência para o CTI tem uma
   Taquicardia Ventricular Sustentada pós-infarto. Após reverter o
   quadro com amiodarona, o seu preceptor decide entrar com o
   fármaco encainida, que se mostrou como ótimo supressor de
   arritmias ventriculares em estudos pregressos. Para o seu espanto
   o paciente falece no fim de seu plantão.
 O que houve de errado?-você se pergunta.
 Tente responder utilizando os seus conhecimentos de MBE.

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É hora do de março de 2012
                                       exercício!
Buscando Evidências em Fontes de Informação
                        Ouro Preto, 27
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                     Cenário - A velha e boa TRH
 Você está de plantão em um hospital local, atendendo a uma
   paciente de 60 anos, feminina, com um quadro de AVC de 72
   horas de evolução. O plantão está calmo e a paciente estável, sem
   maiores intercorrências. Você decide revisar o prontuário do caso
   e encontra nas medicações pregressas da paciente o uso de
   Terapia de Reposição Hormonal combinada, dos 50 aos 58 anos. A
   princípio você imagina que a medicação pode ter alguma relação
   com a doença atual, mas não tem muita certeza. Você conversa
   com um outro colega de plantão que afirma “com certeza” ter lido
   sobre os efeitos protetores da TRH sobre a incidência de AVC há
   “algum” tempo. Confuso, você decide gastar seu tempo
   estudando melhor o assunto. Discuta com os seus colegas como a
   MBE pode o ajudar a retirar essa dúvida.
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Buscando Evidênciasof Stroke Among Postmenopausal Hormone Cançado Monteiro Savassi
   Decreased Risk em Fontes de Informação             Leonardo Users Results From a
                                   National Cohort
                             Ouro Preto, 27 de março de 2012

Objective: To assess the impact of postmenopausal hormone use on the risk of stroke incidence and stroke
mortality.
Design: Longitudinal study consisting of three data collection waves. The average follow up for cohort
members was 11.9 years (maximum, 16.3 years). Cox proportional hazards regression models were used to
estimate the relative risk of stroke for postmenopausal hormone ever-users compared with never-users.
Participants: A national sample of 1910 (of 2371 eligible) white postmenopausal women who were 55 to 74
years old when examined in 1971 through 1975 as part of the first National Health and Nutrition Examination
Survey and who did not report a history of stroke at that time.
Main Outcome Measure: The main outcome measure was incident stroke (fatal and nonfatal). Events were
determined from discharge diagnosis information coded from hospital and nursing home records and cause
of death information coded from death certificates collected during the follow-up period (1971 through 1987).
Results: There were 250 incident cases of stroke identified, including 64 deaths with stroke listed as the
underlying cause. The age-adjusted incidence rate of stroke among postmenopausal hormone ever-users
was 82 per 10 000 woman-years of follow-up compared with 124 per 10 000 among never-users.
Postmenopausal hormone use remained a protective factor against stroke incidence (relative risk, 0.69; 95%
confidence interval, 0.47 to 1.00) and stroke mortality (relative risk, 0.37; 95% confidence interval, 0.14 to
0.92) after adjusting for the baseline risk factors of age, systolic blood pressure, diabetes, body mass index,
smoking, history of hypertension and heart attack, and socioeconomic status.
Conclusions:UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
                The results suggest that postmenopausal hormone use is associated with a decrease in risk
of stroke incidence and mortality in white postmenopausal women. (Arch Intern Med. 1993;153:73-79)
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Buscando Evidências em Fontes de Informação          Leonardo Cançado Monteiro Savassi
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                         Tipos de Revisão
• Revisão narrativa
   – Tem por objetivo descrever e discutir o desenvolvimento de um
     determinado assunto, de forma rápida.
   – Fontes frequentemente não especificadas e bastante liberal
       • Livros, artigos, teses, comunicações, relatórios, páginas da internet etc.
   – Seleção sem estratégia definida, com escolha e críticas pessoais
     do autor.
       • Potencialmente com viés. O pesquisador decide quais os artigos ou
         informações são mais relevantes. Grande interferência da subjetividade do
         autor.
   – Os resultados encontrados sãoPRETO
        UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO qualitativos
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   – Baixo poder de evidência científica
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                         Tipos de Revisão
• Revisão Sistemática
   – Tem por objetivo responder a uma pergunta da prática clínica
     muito bem especificada
   – Combina os resultados de múltiplos estudos primários (com o
     mesmo delineamento) relacionados a um problema específico.
   – Fontes e estratégia de busca bem definidas e explicitadas
   – Seleção baseada em critérios uniformes e rigorosos
       • Apresenta o mesmo rigor de uma pesquisa primária com relação à clareza
         da metodologia e a possibilidade de replicação.
       • Permite análises quantitativas (metanálise)
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   –   Alto poder de evidência científica
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                           Tipos de Revisão
• Revisão Integrativa
   – Tem o objetivo de definir conceitos, rever teorias,
     analisar evidências e caracterizar a produção científica
     relacionada a um tema específico.
    – Metodologia parecida com a da revisão sistemática.
       • As principais diferenças são:
            – A revisão integrativa permite a inclusão de estudos de diferentes
              d
              delineamentos (estudos primários e teóricos)
            – A questão de pesquisa é mais ampla
            – Permite inferência quantitativas descritivas ou qualitativas (metasíntese)
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    –   Médio poderDE ATENÇÃO PRIMÁRIA
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                       de evidência científica
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              Por fim uma palavra sobre ...
                   “na minha opinião”
    • Na minha opinião a torcida do América é a
      maior
    • Na minha opinião a torcida do Atlético é a
      maior
    • Na minha opinião a torcida do Cruzeiro é a
      maior

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MBE Busca Evidências

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01 Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi leosavassi@gmail.com savassi@medicina.ufop.br sites.google.com/site/leosavassi
  • 2. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Objetivos de hoje 1. Conceituar Medicina Baseada em Evidências 2. Apresentar os passos para uma busca de evidências clínicas para a prática clínica. 3. Apresentar as principais fontes de evidência UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01 MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS
  • 4. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Medicina Baseada em Evidências Uma breve introdução “Movimento voltado para a formação de médicos com espírito crítico aguçado e aptos a manter o processo de educação continuada” “Abordagem que utiliza (...) Epidemiologia Clínica; da Estatística; da Metodologia Científica; e da Informática para trabalhar a pesquisa; o conhecimento; e a atuação em Saúde, com o objetivo de oferecer a melhor informação disponível para a tomada de decisão” UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 5. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Medicina Baseada em Evidências Uma breve introdução • A prática médica: conhecimentos explícitos (adquiridos ao longo do nosso aprendizado) vs conhecimentos tácitos (adquiridos pela vivência: experiência, valores e habilidades) • A MBE defende uma visão crítica para buscar a informação e refletir sobre ela UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 6. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Medicina Baseada em Evidências Uma breve introdução Problemas do médico no atendimento ao seu paciente... 1. Medo de se expor 2. Falta de experiência 3. Arrogância e prepotência 4. Não escutar, nem se colocar ao lado do paciente 5. Formação acrítica UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 7. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Medicina Baseada em Evidências Uma breve introdução ... e como fazer da sua uma prática reflexiva e cuidadosa 1. aceitar a dúvida, procurando a resposta na melhor evidência 2. controle/monitorização consciente dos fatores emocionais. 3. ouvir o paciente e permitir sua participação = não sofrer “pelo”, mas com o paciente na tomada de decisão. 4. ampliar as evidências (conhecimento tácito + explícito) 5. trazer o conhecimento epidemiológico para o atendimento individual 6. prioridades: sistematizar e hierarquizar o processo decisão UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 8. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Questões básicas x Questões clínicas • Questões básicas: • relacionadas ao conhecimento da doença (não do paciente). • Remetem-se a dúvidas quanto a fisiopatologia/ etiopatogênese/ epidemiologia. • Exemplo: por que ocorre derrame pleural na PNM? Qual a etiologia da icterícia neonatal? • Questões clínicas: • alertam sobre possíveis benefícios/danos da tomada de decisão. • Enfocam o cuidado ao paciente, envolvendo: o tipo paciente ou problema; a intervenção e o desfecho clínico. • Exemplo: os achados clínicos são suficientes para o diagnóstico de PNM ou RXTX é sempre necessário? Icterícia = fototerapia? UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 9. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Questões básicas x Questões clínicas UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 10. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Aplicação da MBE na prática médica 1. Formular boas questões clínicas: transformar a dúvida do atendimento em uma questão clínica bem estruturada, para otimizar a busca de informações. 2. Buscar evidências em fontes confiáveis em que as respostas mais provavelmente satisfarão a nossa pergunta. 3. Avaliar a qualidade da informação coletada, diferenciando estudos quanto a metodologia, aplicabilidade, e resultados. 4. Descobrir como aplicar individualmente a informação, no contexto do paciente. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 11. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Passos para a busca de evidências UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 12. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Por que planejar a busca? • Não se perder no mundo de informação; • Não perder informação • É possível que exista algum artigo não encontrado, porque sua busca não está otimizada. • Uma boa definição dos termos de busca é CRUCIAL para a obtenção de artigos. Exemplo: a expressão distúrbios mentais não recupera artigos na LILACS em uma busca por descritores de assunto. A palavra convencionada é transtornos mentais. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 13. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Estratégia FIRE Formular uma Pergunta que possa ser repondida Buscar Informações Revisar as informações e fazer uma avaliação clínica Empregar os resultados na Prática UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 14. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Passos para a Busca I. Formulação adequada da pergunta; F II. Busca da evidência; I III. Análise qualitativa da evidência obtida; R IV. Análise quantitativa da evidência obtida; V. Análise de custo-efetividade E VI. Avaliação da aplicabilidade dos dados para a sua prática clínica UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 15. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 1. Formulação de questões clínicas bem construídas Sistematizar é fundamental! Utiliza-se PICO ou PPR para a formulação adequada: Pacientes ou População I ntervenção ou Indicador Preditor (fat.risco/prognóst./intervenção) Comparação ou controle Outcome = desfecho ou Resultado Buscar as palavras-chave que melhor descrevem os quatro componentes das questões a se formular. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 16. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 A pergunta bem-estruturada Em crianças com Pneumonia e derrame pleural, o tratamento com oxacilina é superior a penicilina? P child* (Limit 0-18a) AND pneumonia AND pleural I oxacillin C penicillin O treatment (OR prognosis OR failure to treat) UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 17. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01 Conceito e utilização correta de Palavras-Chaves (Descritores em Ciências da Saúde) (ainda no passo 1)
  • 18. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 • Quando um artigo é publicado, os autores escolhem descritores, ou palavras-chave, do assunto tratado para a indexação nas bases de dados. • Essas palavras devem estar catalogadas no MeSH database (Medical Subject Headings) ou no DeCS (Descritores de Ciências da Saúde) que contêm os termos médicos usados nas principais bases de dados dos EUA (Medline, Pubmed) e da América Latina e Caribe (Lilacs, Scielo), respectivamente. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 19. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • Pesquisar os termos no MeSH Browser que contém os termos médicos (Medical Subject Headings) usados nas principais bases de dados da literatura científica mundial: http://www.nlm.nih.gov/mesh • Consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da Bireme, que pode ser acessada diretamente (http://decs.bvs.br ) ou por meio do link Terminologia em Saúde na página da BVS (www.bvs.br) • O DeCS/BVS permite pesquisa em português, com retorno dos descritores nas 3 línguas: Português, Espanhol, Inglês. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 20. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 21. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 22. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 23. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • Para saber se uma determinada expressão é um descritor exato, digite a expressão completa no local apropriado e clique em consulta UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 24. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • Se a expressão for um descritor exato, essa consulta vai retornar um único descritor com: – descritor em inglês, espanhol e português; – alguns sinônimos que também são descritores exatos; – uma definição da expressão; – outras informações relevantes. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 25. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • Se a expressão não for um descritor exato essa consulta vai retornar essa informação sugerindo algumas correções para efetivar a pesquisa. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 26. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • Para escolher o descritor mais adequado, entre vários que possam satisfazer sua pesquisa, selecione a opção “palavra ou termo”; • Escolha uma palavra ou expressão mais significativa; • Digite no local apropriado e clique em consulta. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 27. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • A resposta será uma lista de descritores que contenham a palavra ou expressão digitada, mesmo que elas não sejam, por si só, um descritor exato. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 28. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • Muitas vezes um detalhe na expressão digitada - erros na digitação, singular ou plural - pode prejudicar uma pesquisa nos descritores. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 29. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • Para minimizar essa dificuldade, existe a consulta de descritores por meio do índice alfabético ou permutado. (O índice hierárquico é menos utilizado e tem outras indicações que não serão tratadas aqui.) UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 30. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • Ao selecionar o índice alfabético e clicar em índice irá aparecer um campo onde devemos digitar algumas letras da palavra que desejamos UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 31. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa de Descritores • O resultado será uma listagem de todos os descritores exatos que se iniciam com as mesmas letras digitadas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 32. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Passo 2 - Como acessar a informação • O acesso tradicional à informação dificulta a educação continuada: – Os livros rapidamente ficam desatualizados – Número de publicações muito elevado dificultam a seleção das informações relevantes. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 33. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Passo 2 - Como acessar a informação • Os meios eletrônicos facilitam e aumentam a velocidade de acesso à informação e o aprendizado contínuo UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 34. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Passo 2 - Como acessar a informação • Uma vez localizadas as palavras-chave, pode-se buscar guidelines, mesmo sob risco de vieses de interesses. • Para isto, deve-se avaliar: – os interesses das associações (apropriação coorporativa de pacientes ou favorecimento de tecnologias próprias destas). – se os guidelines foram desenvolvidos no âmbito Comunitário/ da Atenção Primária/ Ambulatorial/ Hospitalar/ Intensivista. – Se os guidelines informam, consideram e classificam as evidências utilizadas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 35. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Passo 2 - Como acessar a informação Fontes principais de guidelines de interesse: • NICE – http://www.nice.org.uk • NHS Evidence – http://www.evidence.nhs.uk • CMA Infobase – http://www.cma.ca • Diretrizes AMB/CFM – http://www.projetodiretrizes.org.br • National Guideline Clearinghouse – http://www.guideline.gov. • USPSTF – http://www.ahrq.gov/clinic/uspstfix.htm • CTFPHC – http://www.canadiantaskforce.ca • Sítios Oficiais de Sociedades de Especialidade nacionais e internacionais, FEDERAL DE OURO PRETO UNIVERSIDADE que trabalhem no tema em questão. INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 36. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Passo 2 - Como acessar a informação Busca de Revisões Sistemáticas. Pode-se utilizar a opção Clinical Queries com filtros metodológicos pré estabelecidos, na página principal de /Medline (menu à esquerda) ou diretamente no endereço eletrônico. A Colaboração Cochrane é a principal fonte de Revisões Sistemáticas em Saúde. Ressalta-se também o cuidado de avaliar o ambiente em que os artigos selecionados se desenvolvem, se APS, centros subespecializados, âmbito hospitalar ou intensivista UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 37. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Passo 2 - Como acessar a informação Fontes principais de Revisões Sistemáticas: • PubMed Clinical Queries: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ pubmed/clinical • Cochrane/Bireme: http://cochrane.bireme.br http://www.cochrane.org/ UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 38. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Passo 2 - Como acessar a informação • Para certificar-se de que a revisão realizada encontra-se atualizada, deve ser completada a busca, utilizando artigos originais recentes. • É interessante ordenar os resultados por data e selecionar aqueles publicados nos anos seguintes às Revisões Sistemáticas ou Guidelines encontrados, ou nos últimos dois anos. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 39. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 A busca de informações propriamente dita (ainda passo 2) UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 40. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Otimizando a busca – uso de operadores lógicos booleanos AND – encontra documentos que contenha um assunto “e” outro . Ocorrência simultânea entre os assuntos. (Intercessão) “PNEUMONIA” AND “PLEURAL” UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 41. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Otimizando a busca – uso de operadores lógicos booleanos OR– encontra documentos que contenha um assunto “ou” outro. Ocorrência de um ou outro termo. (Soma, União). PENICILIN OR AMPICILIN UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 42. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Otimizando a busca – uso de operadores lógicos booleanos AND NOT – encontra documentos que contenha um assunto e “exclui” o assunto não desejado. (Exclusão) “PNEUMONIA” AND NOT “PLEURAL” UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 43. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 É hora do exercício! • Vamos botar fogo (FIRE) no PICO! • Vamos pesquisar uma dúvida clínica sua! • Ao trabalho UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 44. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa em Buscadores Gerais • Pesquisa no Google, Pesquisa avançada, pelas palavras: • child* pneumonia pleural oxacillin penicillin treatment UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 45. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa em Buscadores Gerais • Pesquisa no Google Acadêmico, pelas palavras: • child* pneumonia pleural oxacillin penicillin treatment UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 46. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa em buscadores científicos • BVS: child* pneumonia pleural oxacillin penicillin treatment UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 47. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa em buscadores científicos • BVS: child* pneumonia pleural oxacillin penicillin treatment UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 48. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa em buscadores científicos • BVS: child* pneumonia pleural oxacillin penicillin treatment UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 49. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa em buscadores científicos • Medline UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 50. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa em buscadores científicos • Medline UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 51. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Pesquisa em buscadores científicos • Up-to-date – Opção interessante para quem quer revisar conteúdos atualizados sobre uma temática específica. – Também pode ajudar a responder questões da prática clínica (dentro do contexto geral). UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 52. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 53. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 }^; UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 54. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 55. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01 FONTES (E NÍVEIS) DE EVIDÊNCIAS
  • 56. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 A seguir, precisamos dar os próximos passos... Revisar as informações e fazer uma avaliação clínica Empregar os resultados na Prática UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 57. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Análise das informações Classificação dos desenhos: variam com a presença de grupos controle, acompanhamento temporal (transversal x longitudinal) e modelo de intervenção (experimental x observacional). Grupo Acompanhamento temporal controle Sim Não Intervenção SIM Ensaio Clínico (1) Experimental NÃO Ensaio não controlado SIM Coorte (2) NÃO Incidência (3) Prevalência (3) Observacional SIM Caso-controle (4) NÃO Relato de Casos (5) UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 58. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Análise das informações Nível de evidência Nível I Ensaio clínico randomizado (ECR) ou revisão sistemática (RS) de ECR com desfechos clínicos. Nível II ECR ou RS destes, de menor qualidade - desfechos substitutos validados - análise de subgrupos ou hipóteses surgidas a posteriori - menor rigor metodológico Estudo observacional, de reconhecido peso científico (coorte ou caso-controle + coorte, séries temporais múltiplas ou RS destes estudos) Nível III ECR com desfechos substitutos não validados Caso-controle (transversais, retrospectivos) Nível IV Estudo com desfecho clínico mas com maior potencial de viés (experimento não comparado, demais estudos observacionais) Nível V Fórum representativo ou opinião de especialista sem embasamento nas evidências acima UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 59. É hora do de março de 2012 exercício! Buscando Evidências em Fontes de Informação Ouro Preto, 27 Leonardo Cançado Monteiro Savassi Cenário - Arritmia no coração dos outros é refresco!!! Mais um plantão... esse primeiro ano de residência de clínica médica consegue deixar qualquer Dr. House cansado- você pensa. De repente, adrenalina! Um senhor de 67 anos que estava em observação aguardando transferência para o CTI tem uma Taquicardia Ventricular Sustentada pós-infarto. Após reverter o quadro com amiodarona, o seu preceptor decide entrar com o fármaco encainida, que se mostrou como ótimo supressor de arritmias ventriculares em estudos pregressos. Para o seu espanto o paciente falece no fim de seu plantão. O que houve de errado?-você se pergunta. Tente responder utilizando os seus conhecimentos de MBE. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 60. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 61. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 62. É hora do de março de 2012 exercício! Buscando Evidências em Fontes de Informação Ouro Preto, 27 Leonardo Cançado Monteiro Savassi Cenário - A velha e boa TRH Você está de plantão em um hospital local, atendendo a uma paciente de 60 anos, feminina, com um quadro de AVC de 72 horas de evolução. O plantão está calmo e a paciente estável, sem maiores intercorrências. Você decide revisar o prontuário do caso e encontra nas medicações pregressas da paciente o uso de Terapia de Reposição Hormonal combinada, dos 50 aos 58 anos. A princípio você imagina que a medicação pode ter alguma relação com a doença atual, mas não tem muita certeza. Você conversa com um outro colega de plantão que afirma “com certeza” ter lido sobre os efeitos protetores da TRH sobre a incidência de AVC há “algum” tempo. Confuso, você decide gastar seu tempo estudando melhor o assunto. Discuta com os seus colegas como a MBE pode o ajudar a retirar essa dúvida. UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 63. Buscando Evidênciasof Stroke Among Postmenopausal Hormone Cançado Monteiro Savassi Decreased Risk em Fontes de Informação Leonardo Users Results From a National Cohort Ouro Preto, 27 de março de 2012 Objective: To assess the impact of postmenopausal hormone use on the risk of stroke incidence and stroke mortality. Design: Longitudinal study consisting of three data collection waves. The average follow up for cohort members was 11.9 years (maximum, 16.3 years). Cox proportional hazards regression models were used to estimate the relative risk of stroke for postmenopausal hormone ever-users compared with never-users. Participants: A national sample of 1910 (of 2371 eligible) white postmenopausal women who were 55 to 74 years old when examined in 1971 through 1975 as part of the first National Health and Nutrition Examination Survey and who did not report a history of stroke at that time. Main Outcome Measure: The main outcome measure was incident stroke (fatal and nonfatal). Events were determined from discharge diagnosis information coded from hospital and nursing home records and cause of death information coded from death certificates collected during the follow-up period (1971 through 1987). Results: There were 250 incident cases of stroke identified, including 64 deaths with stroke listed as the underlying cause. The age-adjusted incidence rate of stroke among postmenopausal hormone ever-users was 82 per 10 000 woman-years of follow-up compared with 124 per 10 000 among never-users. Postmenopausal hormone use remained a protective factor against stroke incidence (relative risk, 0.69; 95% confidence interval, 0.47 to 1.00) and stroke mortality (relative risk, 0.37; 95% confidence interval, 0.14 to 0.92) after adjusting for the baseline risk factors of age, systolic blood pressure, diabetes, body mass index, smoking, history of hypertension and heart attack, and socioeconomic status. Conclusions:UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO The results suggest that postmenopausal hormone use is associated with a decrease in risk of stroke incidence and mortality in white postmenopausal women. (Arch Intern Med. 1993;153:73-79) INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 64. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 65. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Tipos de Revisão • Revisão narrativa – Tem por objetivo descrever e discutir o desenvolvimento de um determinado assunto, de forma rápida. – Fontes frequentemente não especificadas e bastante liberal • Livros, artigos, teses, comunicações, relatórios, páginas da internet etc. – Seleção sem estratégia definida, com escolha e críticas pessoais do autor. • Potencialmente com viés. O pesquisador decide quais os artigos ou informações são mais relevantes. Grande interferência da subjetividade do autor. – Os resultados encontrados sãoPRETO UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO qualitativos INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA – Baixo poder de evidência científica 2012-01
  • 66. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Tipos de Revisão • Revisão Sistemática – Tem por objetivo responder a uma pergunta da prática clínica muito bem especificada – Combina os resultados de múltiplos estudos primários (com o mesmo delineamento) relacionados a um problema específico. – Fontes e estratégia de busca bem definidas e explicitadas – Seleção baseada em critérios uniformes e rigorosos • Apresenta o mesmo rigor de uma pesquisa primária com relação à clareza da metodologia e a possibilidade de replicação. • Permite análises quantitativas (metanálise) UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – Alto poder de evidência científica INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 67. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Tipos de Revisão • Revisão Integrativa – Tem o objetivo de definir conceitos, rever teorias, analisar evidências e caracterizar a produção científica relacionada a um tema específico. – Metodologia parecida com a da revisão sistemática. • As principais diferenças são: – A revisão integrativa permite a inclusão de estudos de diferentes d delineamentos (estudos primários e teóricos) – A questão de pesquisa é mais ampla – Permite inferência quantitativas descritivas ou qualitativas (metasíntese) UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO – Médio poderDE ATENÇÃO PRIMÁRIA INTERNATO 2012-01 de evidência científica
  • 68. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 Por fim uma palavra sobre ... “na minha opinião” • Na minha opinião a torcida do América é a maior • Na minha opinião a torcida do Atlético é a maior • Na minha opinião a torcida do Cruzeiro é a maior UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 69. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 70. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 71. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 72. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
  • 73. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01
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  • 75. Buscando Evidências em Fontes de Informação Leonardo Cançado Monteiro Savassi Ouro Preto, 27 de março de 2012 OBRIGADO Leonardo C M Savassi leosavassi@gmail.com sites.google.com/site/leosavassi UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INTERNATO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA 2012-01

Notas do Editor

  1. A virtualização do conhecimento através das redes digitais, elimina a necessidade do meio físico, permite o acesso instantâneo e simultâneo de qualquer parte do mundo, e permite a localização através de palavras chave. Esses recursos multiplicaram por milhares de vezes a oportunidade de acesso à informação independente da localização geográfica, e com custos reduzidos. É por isso que a docência em saúde não pode mais viver sem a Internet…