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Coleção sangue no sítio cirúrgico Quadro clínico: Mama dolorosa com  aumento  do volume uni ou bilateral. Pode haver equimose. Exame – US, RNM Classificação Estável x Instável Precoce (<48 horas) x Tardio (>48 horas) Hematoma  Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Hematoma  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Seroma Coleção serosa no sítio cirúrgico Quadro clínico: Aumento localizado de volume na mama, flutuação na área operada Subclínico Exame complementar – US, RNM Tempo Precoce (<48 horas) ou Tardio (>48 horas) Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Seroma Conduta : Pequeno volume – expectante (controverso pois pode levar contratura capsular) Grande volume – drenagem guiada por US Seroma recidivante – remoção do implante e recolocação 4-6 meses.
Seroma Obs.1 : Mandar líquido para análise laboratorial e cultura com antibiograma. Obs.2 : Alguns autores preconizam uso controlado do eletrocautério e diluição adequada da solução com antibiótico. Obs. 3: Seroma tardio – pesquisar infecções atípicas e linfoma não-Hodgkin http://www.geocities.ws/cfainstein/tese_claudio.html
Infecção Quadro clínico: Sinais flogísticos no sítio cirúrgico ( rubor, calor, dor, edema) com ou sem secreção na ferida operatória  Início geralmente 5-7 dias pós operatório. Mais comum unilateralmente  Maior incidência via periareolar. Agente mais encontrado –  S. aureus
Infecção Conduta : 1- Remoção implante, 2- Coleta de material para cultura e antibiograma, 3- Antibioticoterapia amplo espectro inicial, mudar de acordo com resultados cultura e antibiograma. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Infecção Conduta : Reinserção do implante após 2- 6 meses após desaparecimento do quadro clínico infeccioso.
Infecção Micobactérias Atípicas - Etiologia : micobácterias atípicas  M.  f ortuitum  .  - Várias fontes de contaminação são acusadas de hospedar - Sintomas aparecem quatro a seis semanas.  - Eritema local, enduração, microabscessos e drenagem serosa.  - Secreção incolor e sem odor, lembrando um seroma estéril.  - Febre, calafrios, sintomas sistêmicos são raros.  Atenção :  suspeitar da infecção por micobactéria na deiscência de uma ferida previamente cicatrizada ou uma ferida com cicatrização difícil! Jefferson L. S. de Macedo et al  Infecções pós-operatórias por micobactérias de crescimento rápido no Brasil  Rev. Bras. Cir. Plást. 2009; 24(4): 544-51
Infecção Micobactérias Atípicas Exames complementares: - Líquido de drenagem e amostra tecidual mandar para análise.  - Solicitar meios específicos para diagnósticos:  1- Coloração BAAR: método de Ziehl-Neelsen.  2- Semear em meios específicos: Lowenstein-Jensen, tioglicolato, de ágar sangue, ágar chocolate, MacConkey. 3- Identificar cepas e fazer antibiograma.   Ziehl-Neelsen staining as a fast method in the diagnosis of ovine paratuberculosis] A.C. Coelho Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.5, p.1097-1102, 2008
Infecção Micobactérias Atípicas Exames complementares: Atenção! Informar ao laboratório a suspeita de infecção por micobactéria, pois as cepas levam muitos dias para crescer, evitando que as culturas sejam desprezadas uma vez que culturas de germes típicos crescem 48 horas.   http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_4_2004.pdf
Infecção Micobactérias Atípicas Exames complementares: RNM, US, TC = Exames  de imagem mostram achados inespecíficos. I m portante é fazer o diagnóstico mcrobiólogico.   Jefferson L. S. de Macedo et al  Infecções pós-operatórias por micobactérias de crescimento rápido no Brasil  Rev. Bras. Cir. Plást. 2009; 24(4): 544-51
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Jefferson L. S. de Macedo et al  Infecções pós-operatórias por micobactérias de crescimento rápido no Brasil  Rev. Bras. Cir. Plást. 2009; 24(4): 544-51 Infecção Micobactérias Atípicas – Conduta
Infecção Micobactérias Atípicas – Condutas  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
R e introdução do implante : Após 6 meses do fim da antibioticoterapia ?  Infecção Micobactérias Atípicas – Condutas
Alteração Sensibilidade - Mélega Lesão dos nervos sensitivos  Diminuição ou até ausência da sensibilidade do CAP. Mais comum ocorrer em abordagens periareolares e transareolar. Prevenção: Descolamento cuidadoso na parte lateral do tórax para evitar lesão nervos provenientes dos nervos intercostais laterais (3 o , 4 o  e 5 o ).
Tromboflebite S up erficial  - D o ença de Mondor Tromboflebite das veias superficiais toracoabdominais.  1869 – Fagge 1 a  descrição  1939 – Henry Mondor descreveu 4 casos de cirurgia região mamária Veias desta região têm válvulas , após a cirurgia região mamária há obstrução dos vasos destas região que impede fluxo sanguíneo retrógrado, com isso forma-se trombo. Mondor’s Disease after Breast Reduction Surgery  Bernd Loos  Plastic and Reconstructive Surgery • June 2006 129e-132e
Tromboflebite S up erficial  - D o ença de Mondor ,[object Object],[object Object],[object Object],Mondor’s Disease after Breast Reduction Surgery  Bernd Loos  Plastic and Reconstructive Surgery • June 2006 129e-132e
Tromboflebite S up erficial  - D o ença de Mondor Diagnóstico: - Baseado no quadro clínico - US com doppler pode auxiliar a indentificar veia superficial dilatada. Mondor’s Disease after Breast Reduction Surgery  Bernd Loos  Plastic and Reconstructive Surgery • June 2006 129e-132e
Tromboflebite S up erficial  - D o ença de Mondor Conduta : Manejo conservador AINES, compressa morna, massagem. Processo se resolve 6-8 semanas. Mondor’s Disease after Breast Reduction Surgery  Bernd Loos  Plastic and Reconstructive Surgery • June 2006 129e-132e
Contratura Capsular  Considerada a intercorrência mais comum em mamoplastia de aumento Reação inflamatória crônica granulomatosa tipo corpo estranho – forma cápsula ao redor de todo implante. Alguns pacientes cápsula  excessivamente espessa que contrai o implante.  Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Contratura Capsular - Hipóteses Formação da contratura capsular –  Hipótese Cicatrização Excessiva Contratura capsular análoga a uma cicatriz hipertrófica na pele. Resposta cicatricial excessiva ligada a fatores que estimularia a atividade de miofibroblastos que existem na cápsula e que seriam responsáveis pela contratura capsular. Os fatores  de risco : hematoma, seroma, partículas de silicone, pó de luva cirúrgica.  Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Formação da contratura capsular – Hipótese Biofilme Infecção crônica subclínica com a formação de biofilme na superfície do implante que alojaria o agente infeccioso.  Na maioria dos estudos, o agente infeccioso mais comumente envolvido é o  Staphylococcus epidermidis  e esta infecção crônica levaria a contratura capsular.  Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema Contratura Capsular - Hipóteses
Contratura Capsular Quadro clínico: paciente pode queixar-se de dor /ou  enrijecimento das mamas.  1975 Baker  - classificação a contratura capsular em 4 grupos.  Grau I Mama com implante semelhante a mama sem implante. Grau II Implante é palpável mas não é visível Grau III Mama é dura, o  implante é palpável e é visível  Grau IV  A mama é dura, sensível, dolorosa e fria. A distorção é frequentemente marcante. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Contratura Capsular Quadro clínico: paciente pode queixar-se de dor /ou  enrijecimento das mamas.  1975 Baker  - classificação a contratura capsular em 4 grupos.  Grau I Mama com implante semelhante a mama sem implante. Grau II Implante é palpável mas não é visível Grau III Mama é dura, o  implante é palpável e é visível  Grau IV  A mama é dura, sensível, dolorosa e fria. A distorção é frequentemente marcante. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Contratura Capsular  Prevenção:  Planejamento: Implantes lisos tem mais taxas de contratura que os texturizados e polliuretanos. Plano retromuscular menor incidência de contratura capsular. www.silimed.com.br
Contratura Capsular  Prevenção:  Intraoperatório:  Instilação de solução com antibiótico (Bacitracina, gentamicina, cefazolina, SF 0,9%) “ No touch” – apenas o cirurgião toca o implante usando luvas sem pó. Implante  é recoberto por um plástico. Troca-se luvas. Corticóide em baixas doses na loja do implante (cuidado com efeitos adversos demora cicatrização, diminuição da espessura da derme, exposição implante, Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Contratura Capsular  Conduta : Baker I – observação Baker II – capsulotomia aberta e troca do implante com ou sem troca do plano Baker III – capsulotomia aberta ou capsulectomia com troca do implante com ou sem troca do plano Baker IV –  capsulectomia  com troca do implante com ou sem troca do plano Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Contratura Capsular  Obs.: Capsulotomia  fechada  deve ser evitada sob risco de hematoma e/ou ruptura do implante.
Contratura Capsular  Conduta : Novidade: Uso  off-label  de antagonistas do receptor de leucotrienos  Zafirlukast  e  Montelukast  – usado para tratar asma, ainda carece de maiores estudos da definir eficácia e segurança destas drogas.
Ruptura do Implante Violação da capa do implante e saída do conteúdo para o exterior. Quadro clínico: Salinos = desinsulflação da mama  Silicone = alterações forma mama, nódulos. Associado a contratura capsular grau III e IV Obs.: Implantes  gel coeso tem menor dispersão do silicone nos tecidos adjacentes Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Ruptura do Implante Violação da capa do implante e saída do conteúdo para o exterior. Quadro clínico: Salinos = desinsulflação da mama  Silicone = alterações forma mama, nódulos. Associado a contratura capsular grau III e IV Obs.: Implantes  gel coeso tem menor dispersão do silicone nos tecidos adjacentes Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Ruptura do Implante Etiologia: Trauma Contratura capsular Defeito fabricação Perfuração intraoperatória Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Ruptura do Implante Exame complementar RNM – padrão ouro Classificação  Intracapsular Extracapsular David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S
Ruptura do Implante Classificação  Intracapsular Extracapsular David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S Ruptura do envoltório do implante cápsula está íntegra
Ruptura do Implante Classificação  Intracapsular Extracapsular David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S Ruptura da cápsula  e do envoltório do implante
Sinal Linguine Sinal Gota Invertida ou Fechadura X David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S Ruptura do Implante
Sinal Linguine Sinal Gota Invertida ou Fechadura X David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S Baixa coesividade Alta coesividade Ruptura do Implante
Sinal Linguine = colapso do envoltório do implante David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S Ruptura do Implante
Sinal Linguine = colapso do envoltório do implante Implantes silicone pouco coeso - antigos David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S Ruptura do Implante
Sinal Gota Invertida ou Fechadura = sem colapso do envoltório do implante David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S Ruptura do Implante
Sinal Gota Invertida ou Fechadura = sem colapso do envoltório do implante Implantes gel alta coesividade David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S Ruptura do Implante
Ruptura Extracapsular do Implante com Sinal Linguine David P. Gorczyca  The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December,  Volume 120, Number 7 Suppl. 1  2007  49S-61S
Ruptura Capsular  Conduta : Capsulectomia  com remoção e troca do implante em novo plano de inserção. Remoção do silicone extracapsular quando possível. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
Estrias Quadro clínico: estrias vermelhas após cirurgia Rupturas das fibras de colágeno devido a estiramento cutâneo Fatores de risco: Jovens, nulíparas, uso de ACO, estrias prévias Há poucos casos relatados literatura. Não há correlação com tamanho de implante Complicação manejo difícil Tratamento vitamina E, peelings, manteiga de cacau. PALIATIVO! Rasko, Yvonne; Saint-Cyr, Michel; Peng, Yan; Rao, Roshni  Spontaneous Hematoma of the Breast 30 Years after Augmentation  Plastic & Reconstructive Surgery . 126(1):41e-42e, July 2010.
Sinmastia  Deslocamento Prótese – Sinmastia   Sinmastia iatrogênica ocorre após mamoplastia de aumento e as  adesões dos tecidos que ficam da linha media pré-esternal são rompidas, levando ao deslocamento de um ou de ambos implantes, havendo comunicação dos planos das lojas dos implantes.  Scott L. Spear  The “ Neosubpectoral ”  Pocket for the Correction of Symmastia Plastic and Reconstructive Surgery • September 2009 Volume 124, Number 3
Deslocamento Prótese – Sinmastia   Fisiopatologia: Dissecção agressiva na região medial da loja do implante associados ou não a implantes de grande volume    Scott L. Spear  The “ Neosubpectoral ”  Pocket for the Correction of Symmastia Plastic and Reconstructive Surgery • September 2009 Volume 124, Number 3  Sinmastia
Deslocamento Prótese – Sinmastia   Conduta : - Remoção dos implantes. - Obliteração da comunicação  -  Realocação dos implantes num plano diferente.   Scott L. Spear  The “ Neosubpectoral ”  Pocket for the Correction of Symmastia Plastic and Reconstructive Surgery • September 2009 Volume 124, Number 3  Sinmastia
Rasko, Yvonne; Saint-Cyr, Michel; Peng, Yan; Rao, Roshni  Spontaneous Hematoma of the Breast 30 Years after Augmentation  Plastic & Reconstructive Surgery . 126(1):41e-42e, July 2010. Sinmastia
Ondulações na pele após mamoplastia de aumento. - Pode ocorrer por vários fatores - Implantes salinos que não são completamente inflados – troca por silicone ou por implante maior - Implantes salinos que sofrem  deflação do volume – trocar implante por um maior  Ondulações –  “ Rippling ”
- Descolamento exagerado do plano da loja em relação ao tamanho do implante usado – trocar plano ou colocar implante de tamanho adequado. - Seroma não diagnosticado que permite a mobilidade do implante. -Pacientes magras com implantes retroglandulares – mudar plano da loja do implante. Ondulações –  “ Rippling ”
O que é?  Tumor que se origina na cápsula ao redor de implantes. É do tipo não –Hodgkin derivado de linfócitos T.  Não é câncer de mama! Curso pouco agressivo. Linfoma Anaplásico de Células Gigantes  Benjamin K  Anaplastic Large Cell Lymphoma and Breast Implants: A Systematic Review im  Plastic and Reconstructive Surgery • June 2011 Volume 127, Number 6
Como se manifesta?  Seroma tardio ou massa perto do implante em paciente que foi submetido mamoplastia  com implante mamário.  O que fazer?  Qualquer massa e coleção tardia deve ser coletada (punção ou via cirurgia) e ser analisada para citologia maligna e infecções atípicas. Encaminhar para oncologista!  Linfoma Anaplásico de Células Gigantes
    FDA – ANVISA Situação extremamente rara  (10 milhões implantes - 34 relatos na literatura desde 1989).  Não tem como definir específico tipo de implante associado com maior ou menor risco de  Linfoma anaplásico células gigantes. LACG e implante mamário pode não ser coincidência.   Linfoma Anaplásico de Células Gigantes
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01 intercorrências em mamoplastia de aumento para enviar por e mail

  • 1.  
  • 2.  
  • 3. Coleção sangue no sítio cirúrgico Quadro clínico: Mama dolorosa com aumento do volume uni ou bilateral. Pode haver equimose. Exame – US, RNM Classificação Estável x Instável Precoce (<48 horas) x Tardio (>48 horas) Hematoma Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 4.
  • 5. Seroma Coleção serosa no sítio cirúrgico Quadro clínico: Aumento localizado de volume na mama, flutuação na área operada Subclínico Exame complementar – US, RNM Tempo Precoce (<48 horas) ou Tardio (>48 horas) Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 6. Seroma Conduta : Pequeno volume – expectante (controverso pois pode levar contratura capsular) Grande volume – drenagem guiada por US Seroma recidivante – remoção do implante e recolocação 4-6 meses.
  • 7. Seroma Obs.1 : Mandar líquido para análise laboratorial e cultura com antibiograma. Obs.2 : Alguns autores preconizam uso controlado do eletrocautério e diluição adequada da solução com antibiótico. Obs. 3: Seroma tardio – pesquisar infecções atípicas e linfoma não-Hodgkin http://www.geocities.ws/cfainstein/tese_claudio.html
  • 8. Infecção Quadro clínico: Sinais flogísticos no sítio cirúrgico ( rubor, calor, dor, edema) com ou sem secreção na ferida operatória Início geralmente 5-7 dias pós operatório. Mais comum unilateralmente Maior incidência via periareolar. Agente mais encontrado – S. aureus
  • 9. Infecção Conduta : 1- Remoção implante, 2- Coleta de material para cultura e antibiograma, 3- Antibioticoterapia amplo espectro inicial, mudar de acordo com resultados cultura e antibiograma. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 10. Infecção Conduta : Reinserção do implante após 2- 6 meses após desaparecimento do quadro clínico infeccioso.
  • 11. Infecção Micobactérias Atípicas - Etiologia : micobácterias atípicas M. f ortuitum . - Várias fontes de contaminação são acusadas de hospedar - Sintomas aparecem quatro a seis semanas. - Eritema local, enduração, microabscessos e drenagem serosa. - Secreção incolor e sem odor, lembrando um seroma estéril. - Febre, calafrios, sintomas sistêmicos são raros. Atenção : suspeitar da infecção por micobactéria na deiscência de uma ferida previamente cicatrizada ou uma ferida com cicatrização difícil! Jefferson L. S. de Macedo et al Infecções pós-operatórias por micobactérias de crescimento rápido no Brasil Rev. Bras. Cir. Plást. 2009; 24(4): 544-51
  • 12. Infecção Micobactérias Atípicas Exames complementares: - Líquido de drenagem e amostra tecidual mandar para análise. - Solicitar meios específicos para diagnósticos: 1- Coloração BAAR: método de Ziehl-Neelsen. 2- Semear em meios específicos: Lowenstein-Jensen, tioglicolato, de ágar sangue, ágar chocolate, MacConkey. 3- Identificar cepas e fazer antibiograma.   Ziehl-Neelsen staining as a fast method in the diagnosis of ovine paratuberculosis] A.C. Coelho Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.5, p.1097-1102, 2008
  • 13. Infecção Micobactérias Atípicas Exames complementares: Atenção! Informar ao laboratório a suspeita de infecção por micobactéria, pois as cepas levam muitos dias para crescer, evitando que as culturas sejam desprezadas uma vez que culturas de germes típicos crescem 48 horas.   http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_4_2004.pdf
  • 14. Infecção Micobactérias Atípicas Exames complementares: RNM, US, TC = Exames de imagem mostram achados inespecíficos. I m portante é fazer o diagnóstico mcrobiólogico.   Jefferson L. S. de Macedo et al Infecções pós-operatórias por micobactérias de crescimento rápido no Brasil Rev. Bras. Cir. Plást. 2009; 24(4): 544-51
  • 15.
  • 16.
  • 17. R e introdução do implante : Após 6 meses do fim da antibioticoterapia ? Infecção Micobactérias Atípicas – Condutas
  • 18. Alteração Sensibilidade - Mélega Lesão dos nervos sensitivos Diminuição ou até ausência da sensibilidade do CAP. Mais comum ocorrer em abordagens periareolares e transareolar. Prevenção: Descolamento cuidadoso na parte lateral do tórax para evitar lesão nervos provenientes dos nervos intercostais laterais (3 o , 4 o e 5 o ).
  • 19. Tromboflebite S up erficial - D o ença de Mondor Tromboflebite das veias superficiais toracoabdominais. 1869 – Fagge 1 a descrição 1939 – Henry Mondor descreveu 4 casos de cirurgia região mamária Veias desta região têm válvulas , após a cirurgia região mamária há obstrução dos vasos destas região que impede fluxo sanguíneo retrógrado, com isso forma-se trombo. Mondor’s Disease after Breast Reduction Surgery Bernd Loos Plastic and Reconstructive Surgery • June 2006 129e-132e
  • 20.
  • 21. Tromboflebite S up erficial - D o ença de Mondor Diagnóstico: - Baseado no quadro clínico - US com doppler pode auxiliar a indentificar veia superficial dilatada. Mondor’s Disease after Breast Reduction Surgery Bernd Loos Plastic and Reconstructive Surgery • June 2006 129e-132e
  • 22. Tromboflebite S up erficial - D o ença de Mondor Conduta : Manejo conservador AINES, compressa morna, massagem. Processo se resolve 6-8 semanas. Mondor’s Disease after Breast Reduction Surgery Bernd Loos Plastic and Reconstructive Surgery • June 2006 129e-132e
  • 23. Contratura Capsular Considerada a intercorrência mais comum em mamoplastia de aumento Reação inflamatória crônica granulomatosa tipo corpo estranho – forma cápsula ao redor de todo implante. Alguns pacientes cápsula excessivamente espessa que contrai o implante. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 24. Contratura Capsular - Hipóteses Formação da contratura capsular – Hipótese Cicatrização Excessiva Contratura capsular análoga a uma cicatriz hipertrófica na pele. Resposta cicatricial excessiva ligada a fatores que estimularia a atividade de miofibroblastos que existem na cápsula e que seriam responsáveis pela contratura capsular. Os fatores de risco : hematoma, seroma, partículas de silicone, pó de luva cirúrgica. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 25. Formação da contratura capsular – Hipótese Biofilme Infecção crônica subclínica com a formação de biofilme na superfície do implante que alojaria o agente infeccioso. Na maioria dos estudos, o agente infeccioso mais comumente envolvido é o Staphylococcus epidermidis e esta infecção crônica levaria a contratura capsular. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema Contratura Capsular - Hipóteses
  • 26. Contratura Capsular Quadro clínico: paciente pode queixar-se de dor /ou enrijecimento das mamas. 1975 Baker - classificação a contratura capsular em 4 grupos. Grau I Mama com implante semelhante a mama sem implante. Grau II Implante é palpável mas não é visível Grau III Mama é dura, o implante é palpável e é visível Grau IV A mama é dura, sensível, dolorosa e fria. A distorção é frequentemente marcante. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 27. Contratura Capsular Quadro clínico: paciente pode queixar-se de dor /ou enrijecimento das mamas. 1975 Baker - classificação a contratura capsular em 4 grupos. Grau I Mama com implante semelhante a mama sem implante. Grau II Implante é palpável mas não é visível Grau III Mama é dura, o implante é palpável e é visível Grau IV A mama é dura, sensível, dolorosa e fria. A distorção é frequentemente marcante. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 28. Contratura Capsular Prevenção: Planejamento: Implantes lisos tem mais taxas de contratura que os texturizados e polliuretanos. Plano retromuscular menor incidência de contratura capsular. www.silimed.com.br
  • 29. Contratura Capsular Prevenção: Intraoperatório: Instilação de solução com antibiótico (Bacitracina, gentamicina, cefazolina, SF 0,9%) “ No touch” – apenas o cirurgião toca o implante usando luvas sem pó. Implante é recoberto por um plástico. Troca-se luvas. Corticóide em baixas doses na loja do implante (cuidado com efeitos adversos demora cicatrização, diminuição da espessura da derme, exposição implante, Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 30. Contratura Capsular Conduta : Baker I – observação Baker II – capsulotomia aberta e troca do implante com ou sem troca do plano Baker III – capsulotomia aberta ou capsulectomia com troca do implante com ou sem troca do plano Baker IV – capsulectomia com troca do implante com ou sem troca do plano Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 31. Contratura Capsular Obs.: Capsulotomia fechada deve ser evitada sob risco de hematoma e/ou ruptura do implante.
  • 32. Contratura Capsular Conduta : Novidade: Uso off-label de antagonistas do receptor de leucotrienos Zafirlukast e Montelukast – usado para tratar asma, ainda carece de maiores estudos da definir eficácia e segurança destas drogas.
  • 33. Ruptura do Implante Violação da capa do implante e saída do conteúdo para o exterior. Quadro clínico: Salinos = desinsulflação da mama Silicone = alterações forma mama, nódulos. Associado a contratura capsular grau III e IV Obs.: Implantes gel coeso tem menor dispersão do silicone nos tecidos adjacentes Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 34. Ruptura do Implante Violação da capa do implante e saída do conteúdo para o exterior. Quadro clínico: Salinos = desinsulflação da mama Silicone = alterações forma mama, nódulos. Associado a contratura capsular grau III e IV Obs.: Implantes gel coeso tem menor dispersão do silicone nos tecidos adjacentes Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 35. Ruptura do Implante Etiologia: Trauma Contratura capsular Defeito fabricação Perfuração intraoperatória Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 36. Ruptura do Implante Exame complementar RNM – padrão ouro Classificação Intracapsular Extracapsular David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S
  • 37. Ruptura do Implante Classificação Intracapsular Extracapsular David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S Ruptura do envoltório do implante cápsula está íntegra
  • 38. Ruptura do Implante Classificação Intracapsular Extracapsular David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S Ruptura da cápsula e do envoltório do implante
  • 39. Sinal Linguine Sinal Gota Invertida ou Fechadura X David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S Ruptura do Implante
  • 40. Sinal Linguine Sinal Gota Invertida ou Fechadura X David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S Baixa coesividade Alta coesividade Ruptura do Implante
  • 41. Sinal Linguine = colapso do envoltório do implante David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S Ruptura do Implante
  • 42. Sinal Linguine = colapso do envoltório do implante Implantes silicone pouco coeso - antigos David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S Ruptura do Implante
  • 43. Sinal Gota Invertida ou Fechadura = sem colapso do envoltório do implante David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S Ruptura do Implante
  • 44. Sinal Gota Invertida ou Fechadura = sem colapso do envoltório do implante Implantes gel alta coesividade David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S Ruptura do Implante
  • 45. Ruptura Extracapsular do Implante com Sinal Linguine David P. Gorczyca The Diagnosis of Silicone Breast Implant Rupture Plastic and Reconstructive Surgery • December, Volume 120, Number 7 Suppl. 1 2007 49S-61S
  • 46. Ruptura Capsular Conduta : Capsulectomia com remoção e troca do implante em novo plano de inserção. Remoção do silicone extracapsular quando possível. Arquivo Fotográfico Hospital Federal Ipanema
  • 47. Estrias Quadro clínico: estrias vermelhas após cirurgia Rupturas das fibras de colágeno devido a estiramento cutâneo Fatores de risco: Jovens, nulíparas, uso de ACO, estrias prévias Há poucos casos relatados literatura. Não há correlação com tamanho de implante Complicação manejo difícil Tratamento vitamina E, peelings, manteiga de cacau. PALIATIVO! Rasko, Yvonne; Saint-Cyr, Michel; Peng, Yan; Rao, Roshni Spontaneous Hematoma of the Breast 30 Years after Augmentation Plastic & Reconstructive Surgery . 126(1):41e-42e, July 2010.
  • 48. Sinmastia Deslocamento Prótese – Sinmastia   Sinmastia iatrogênica ocorre após mamoplastia de aumento e as adesões dos tecidos que ficam da linha media pré-esternal são rompidas, levando ao deslocamento de um ou de ambos implantes, havendo comunicação dos planos das lojas dos implantes. Scott L. Spear The “ Neosubpectoral ” Pocket for the Correction of Symmastia Plastic and Reconstructive Surgery • September 2009 Volume 124, Number 3
  • 49. Deslocamento Prótese – Sinmastia   Fisiopatologia: Dissecção agressiva na região medial da loja do implante associados ou não a implantes de grande volume   Scott L. Spear The “ Neosubpectoral ” Pocket for the Correction of Symmastia Plastic and Reconstructive Surgery • September 2009 Volume 124, Number 3 Sinmastia
  • 50. Deslocamento Prótese – Sinmastia   Conduta : - Remoção dos implantes. - Obliteração da comunicação - Realocação dos implantes num plano diferente.   Scott L. Spear The “ Neosubpectoral ” Pocket for the Correction of Symmastia Plastic and Reconstructive Surgery • September 2009 Volume 124, Number 3 Sinmastia
  • 51. Rasko, Yvonne; Saint-Cyr, Michel; Peng, Yan; Rao, Roshni Spontaneous Hematoma of the Breast 30 Years after Augmentation Plastic & Reconstructive Surgery . 126(1):41e-42e, July 2010. Sinmastia
  • 52. Ondulações na pele após mamoplastia de aumento. - Pode ocorrer por vários fatores - Implantes salinos que não são completamente inflados – troca por silicone ou por implante maior - Implantes salinos que sofrem deflação do volume – trocar implante por um maior Ondulações – “ Rippling ”
  • 53. - Descolamento exagerado do plano da loja em relação ao tamanho do implante usado – trocar plano ou colocar implante de tamanho adequado. - Seroma não diagnosticado que permite a mobilidade do implante. -Pacientes magras com implantes retroglandulares – mudar plano da loja do implante. Ondulações – “ Rippling ”
  • 54. O que é? Tumor que se origina na cápsula ao redor de implantes. É do tipo não –Hodgkin derivado de linfócitos T. Não é câncer de mama! Curso pouco agressivo. Linfoma Anaplásico de Células Gigantes Benjamin K Anaplastic Large Cell Lymphoma and Breast Implants: A Systematic Review im Plastic and Reconstructive Surgery • June 2011 Volume 127, Number 6
  • 55. Como se manifesta? Seroma tardio ou massa perto do implante em paciente que foi submetido mamoplastia com implante mamário. O que fazer? Qualquer massa e coleção tardia deve ser coletada (punção ou via cirurgia) e ser analisada para citologia maligna e infecções atípicas. Encaminhar para oncologista! Linfoma Anaplásico de Células Gigantes
  • 56.     FDA – ANVISA Situação extremamente rara (10 milhões implantes - 34 relatos na literatura desde 1989). Não tem como definir específico tipo de implante associado com maior ou menor risco de Linfoma anaplásico células gigantes. LACG e implante mamário pode não ser coincidência.   Linfoma Anaplásico de Células Gigantes
  • 58.
  • 59.