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Usabilidade




Prof. Leonardo Abdala
Conceito

                 Usabilidade
         “Um conjunto de atributos de software
relacionado ao esforço necessário para seu uso e
    para o julgamento individual de tal uso por
        determinado conjunto de usuários.”
                                 usuários.

            ISO/IEC 9126 (1991)
            Qualidade de software
             NBR 13596 (1996)
Conceito – qualidade de software

 Funcionalidade: capacidade do software de prover
 funções que atendem a necessidades implícitas,
 quando usado nas condições especificadas.

                           ISO/IEC 9126-1 (1998)
                                          (    )
Conceito – qualidade de software

 Confiabilidade: capacidade do software de manter
 seu nível de desempenho quando usado nas
 condições especificadas.

                           ISO/IEC 9126-1 (1998)
                                          (    )
Conceito – qualidade de software

 Usabilidade: capacidade do software de ser
 compreendido, aprendido, usado e apreciado pelo
 usuário, quando usado nas condições
 especificadas.

                          ISO/IEC 9126-1 (1998)
Conceito – qualidade de software

 Eficiência: capacidade do software de operar no
 nível de desempenho requerido, em relação à
 quantidade de recursos empregados, quando
 usado nas condições especificadas.

                            ISO/IEC 9126-1 (1998)
Conceito – qualidade de software

 Possibilidade de manutenção: capacidade do
 software de ser modificado. Modificações podem
 abranger correções, melhorias ou adaptações do
 software, mudanças de ambiente ou nas
 especificações funcionais e de requisitos.

                           ISO/IEC 9126-1 (1998)
Conceito – qualidade de software

 Portabilidade: capacidade do software de ser
 transferido de um ambiente a outro.

                            ISO/IEC 9126-1 (1998)
Conceito

                 Usabilidade
    “Capacidade de um produto ser usado por
  usuários específicos para atingir objetivos
específicos com eficácia, eficiência e satisfação
     em um contexto específico de uso.”
                                      uso.

           ISO/IEC 9241 11 (1998)
                   9241-11
         Ponto de vista do usuário e
        o contexto de uso do produto
5 Atributos da usabilidade de
             Nielsen
             Ni l
1. Facilidade de aprendizado: o sistema deve ser
fácil de aprender de tal forma que o usuário
consiga rapidamente explorá-lo e realizar suas
tarefas com ele.

              Usability Engineering (1993, p. 26)
5 Atributos da usabilidade de
             Nielsen
             Ni l
2. Eficiência de uso: o sistema deve ser eficiente
a tal ponto de permitir que o usuário, tendo
aprendido a interagir com ele, atinja níveis altos
de produtividade na realização de suas tarefas.

               Usability Engineering (1993, p. 26)
5 Atributos da usabilidade de
             Nielsen
             Ni l
3. Facilidade de memorização: após um certo
período sem utilizá-lo, o usuário não freqüente é
capaz de retornar ao sistema e realizar suas
tarefas sem a necessidade de reaprender como
interagir com ele.

               Usability Engineering (1993, p. 26)
5 Atributos da usabilidade de
             Nielsen
             Ni l
4. Baixa taxa de erros: em um sistema com baixa
taxa de erros, o usuário é capaz de realizar
tarefas sem maiores transtornos, recuperando
erros, caso ocorram.

              Usability Engineering (1993, p. 26)
5 Atributos da usabilidade de
             Nielsen
             Ni l
5. Satisfação subjetiva: o usuário considera
agradável a interação com o sistema e se sente
subjetivamente satisfeito com ele.

              Usability Engineering (
                      y g         g (1993, p 26)
                                         , p. )
Atributos complementares

Consistência: tarefas similares requerem
seqüências de ações similares, assim como
ações iguais devem acarretar efeitos iguais. Usar
terminologia, layout gráfico, conjunto de cores e
fontes padronizados também são medidas de
consistência.
     i tê i
Atributos complementares

Flexibilidade: refere se à variedade de formas
               refere-se
com que o usuário e o sistema trocam
informações.
Regras de ouro de Shneiderman

1 Consistência
1.
2. Atalhos para usuários freqüentes
3 Feedback informativo
3.
4. Diálogos que indiquem término da ação
5 Prevenção e tratamento de erros
5.
6. Reversão de ações
7 Controle
7.
8. Baixa carga de memorização
Métricas de usabilidade

Inteligibilidade
 É fácil entender os conceitos utilizados?
Apreensibilidade
 É fácil aprender a usar?
Operacionabilidade
 p
 É fácil operar e controlar a operação?
Acessibilidade
Conceito

               Acessibilidade
      Capacidade de um software padrão ser
acessado e usado por pessoas com necessidade
 especiais, mesmo que a forma de uso não seja
              idêntica para todos.
Barreiras à compreensão de páginas
      Web (L t
      W b (Letourneau, 2000)
•   Barreira do idioma: a maioria dos sites é
    apresentada em um único idioma.
•   Barreira do jargão: páginas web de uso g
                j g       p g                geral
    devem apresentar linguagem fácil, sem jargões
    técnicos.
•   Barreira do design: uso de tabelas e planilhas,
    mesmo que com conteúdo apenas textual,
    podem ser d difí il compreensão para pessoas
       d        de difícil
    que utilizam software leitor de tela.
Barreiras à compreensão de páginas
      Web (L t
      W b (Letourneau, 2000)
•   Barreira das ferramentas de autoria e conversão
    de páginas web: as marcações hipertextuais
    geradas automaticamente nem sempre são
    acessíveis, assim como a apresentação de
    imagens sem texto alternativo.

•   Barreira da novidade: vários projetistas de sites
    desconhecem a problemática d acessibilidade.
    d      h           bl á i da            ibilid d
Razões para tornar um portal web
         mais acessível
            i       í l


O problema da acessibilidade na web não afeta
        apenas os usuários deficientes.
         p

Consumidores deficientes assim como todos os
              deficientes,
  consumidores, são mais inclinados a realizar
     negócios onde se sentem bem-vindos.

                      ...
Recomendações para Acessibilidade
   de C t úd Web 1 0
   d Conteúdo W b v1.0 (1999)
1 Fornecer alternativas equivalentes ao conteúdo
1.
     sonoro e visual.
2.   Não recorrer apenas à cor.
                     p
3.   Utilizar corretamente marcações e folhas de
     estilo (CSS).
            (     )
4.   Indicar claramente qual o idioma utilizado.
5
5.   C a tabelas passíveis
     Criar tabe as pass e s de t a s o ação
                                transformação
     harmoniosa.


                            http://www.w3.org/TR/WAI‐WEBCONTENT/
Recomendações para Acessibilidade
   de C t úd Web 1 0
   d Conteúdo W b v1.0 (1999)
6 Assegurar que as páginas dotadas de novas
6.
   tecnologias sejam transformadas
   harmoniosamente.
7. Assegurar o controle do usuário sobre as
   alterações temporais do conteúdo.
8. Assegurar a acessibilidade direta de interfaces
   de usuário integradas.
9. Projetar páginas considerando a independência
   de dispositivos.

                          http://www.w3.org/TR/WAI‐WEBCONTENT/
Recomendações para Acessibilidade
   de C t úd Web 1 0
   d Conteúdo W b v1.0 (1999)
10 Utilizar soluções de transição.
10.
11. Utilizar tecnologias e recomendações do W3C.
12 Fornecer informações de contexto e orientações
12.                                   orientações.
13. Fornecer mecanismos de navegação claros.
14 Assegurar a clareza e a simplicidade dos
14.
   documentos.




                           http://www.w3.org/TR/WAI‐WEBCONTENT/
Recomendações para Acessibilidade
   de C t úd Web 2 0
   d Conteúdo W b v2.0 (2007)
 Apresentação – projetar conteúdo de tal forma
 que sua apresentação esteja de acordo com as
 necessidades e preferências do usuário;

 Interação – projetar conteúdo de tal forma q
       ç     p j                            que
 sua interação esteja de acordo com as
 necessidades e preferências do usuário;



                              http://www.w3.org/TR/WCAG20/
Recomendações para Acessibilidade
   de C t úd Web 2 0
   d Conteúdo W b v2.0 (2007)
 Compreensão – fazer com que o conteúdo seja
 usado e compreendido da forma mais fácil
 possível;

 Considerações tecnológicas – projetar
            ç             g        p j
 conteúdo considerando aspectos de
 compatibilidade e interoperabilidade.



                            http://www.w3.org/TR/WCAG20/
Pontos de verificações associados
       às
       à recomendações
                   d õ
Devem

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Testes automáticos de
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  http://www.w3.org/WAI/ER/tools/complete.php
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  • 2. Conceito Usabilidade “Um conjunto de atributos de software relacionado ao esforço necessário para seu uso e para o julgamento individual de tal uso por determinado conjunto de usuários.” usuários. ISO/IEC 9126 (1991) Qualidade de software NBR 13596 (1996)
  • 3. Conceito – qualidade de software Funcionalidade: capacidade do software de prover funções que atendem a necessidades implícitas, quando usado nas condições especificadas. ISO/IEC 9126-1 (1998) ( )
  • 4. Conceito – qualidade de software Confiabilidade: capacidade do software de manter seu nível de desempenho quando usado nas condições especificadas. ISO/IEC 9126-1 (1998) ( )
  • 5. Conceito – qualidade de software Usabilidade: capacidade do software de ser compreendido, aprendido, usado e apreciado pelo usuário, quando usado nas condições especificadas. ISO/IEC 9126-1 (1998)
  • 6. Conceito – qualidade de software Eficiência: capacidade do software de operar no nível de desempenho requerido, em relação à quantidade de recursos empregados, quando usado nas condições especificadas. ISO/IEC 9126-1 (1998)
  • 7. Conceito – qualidade de software Possibilidade de manutenção: capacidade do software de ser modificado. Modificações podem abranger correções, melhorias ou adaptações do software, mudanças de ambiente ou nas especificações funcionais e de requisitos. ISO/IEC 9126-1 (1998)
  • 8. Conceito – qualidade de software Portabilidade: capacidade do software de ser transferido de um ambiente a outro. ISO/IEC 9126-1 (1998)
  • 9. Conceito Usabilidade “Capacidade de um produto ser usado por usuários específicos para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso.” uso. ISO/IEC 9241 11 (1998) 9241-11 Ponto de vista do usuário e o contexto de uso do produto
  • 10. 5 Atributos da usabilidade de Nielsen Ni l 1. Facilidade de aprendizado: o sistema deve ser fácil de aprender de tal forma que o usuário consiga rapidamente explorá-lo e realizar suas tarefas com ele. Usability Engineering (1993, p. 26)
  • 11. 5 Atributos da usabilidade de Nielsen Ni l 2. Eficiência de uso: o sistema deve ser eficiente a tal ponto de permitir que o usuário, tendo aprendido a interagir com ele, atinja níveis altos de produtividade na realização de suas tarefas. Usability Engineering (1993, p. 26)
  • 12. 5 Atributos da usabilidade de Nielsen Ni l 3. Facilidade de memorização: após um certo período sem utilizá-lo, o usuário não freqüente é capaz de retornar ao sistema e realizar suas tarefas sem a necessidade de reaprender como interagir com ele. Usability Engineering (1993, p. 26)
  • 13. 5 Atributos da usabilidade de Nielsen Ni l 4. Baixa taxa de erros: em um sistema com baixa taxa de erros, o usuário é capaz de realizar tarefas sem maiores transtornos, recuperando erros, caso ocorram. Usability Engineering (1993, p. 26)
  • 14. 5 Atributos da usabilidade de Nielsen Ni l 5. Satisfação subjetiva: o usuário considera agradável a interação com o sistema e se sente subjetivamente satisfeito com ele. Usability Engineering ( y g g (1993, p 26) , p. )
  • 15. Atributos complementares Consistência: tarefas similares requerem seqüências de ações similares, assim como ações iguais devem acarretar efeitos iguais. Usar terminologia, layout gráfico, conjunto de cores e fontes padronizados também são medidas de consistência. i tê i
  • 16. Atributos complementares Flexibilidade: refere se à variedade de formas refere-se com que o usuário e o sistema trocam informações.
  • 17. Regras de ouro de Shneiderman 1 Consistência 1. 2. Atalhos para usuários freqüentes 3 Feedback informativo 3. 4. Diálogos que indiquem término da ação 5 Prevenção e tratamento de erros 5. 6. Reversão de ações 7 Controle 7. 8. Baixa carga de memorização
  • 18. Métricas de usabilidade Inteligibilidade É fácil entender os conceitos utilizados? Apreensibilidade É fácil aprender a usar? Operacionabilidade p É fácil operar e controlar a operação?
  • 20. Conceito Acessibilidade Capacidade de um software padrão ser acessado e usado por pessoas com necessidade especiais, mesmo que a forma de uso não seja idêntica para todos.
  • 21. Barreiras à compreensão de páginas Web (L t W b (Letourneau, 2000) • Barreira do idioma: a maioria dos sites é apresentada em um único idioma. • Barreira do jargão: páginas web de uso g j g p g geral devem apresentar linguagem fácil, sem jargões técnicos. • Barreira do design: uso de tabelas e planilhas, mesmo que com conteúdo apenas textual, podem ser d difí il compreensão para pessoas d de difícil que utilizam software leitor de tela.
  • 22. Barreiras à compreensão de páginas Web (L t W b (Letourneau, 2000) • Barreira das ferramentas de autoria e conversão de páginas web: as marcações hipertextuais geradas automaticamente nem sempre são acessíveis, assim como a apresentação de imagens sem texto alternativo. • Barreira da novidade: vários projetistas de sites desconhecem a problemática d acessibilidade. d h bl á i da ibilid d
  • 23. Razões para tornar um portal web mais acessível i í l O problema da acessibilidade na web não afeta apenas os usuários deficientes. p Consumidores deficientes assim como todos os deficientes, consumidores, são mais inclinados a realizar negócios onde se sentem bem-vindos. ...
  • 24. Recomendações para Acessibilidade de C t úd Web 1 0 d Conteúdo W b v1.0 (1999) 1 Fornecer alternativas equivalentes ao conteúdo 1. sonoro e visual. 2. Não recorrer apenas à cor. p 3. Utilizar corretamente marcações e folhas de estilo (CSS). ( ) 4. Indicar claramente qual o idioma utilizado. 5 5. C a tabelas passíveis Criar tabe as pass e s de t a s o ação transformação harmoniosa. http://www.w3.org/TR/WAI‐WEBCONTENT/
  • 25. Recomendações para Acessibilidade de C t úd Web 1 0 d Conteúdo W b v1.0 (1999) 6 Assegurar que as páginas dotadas de novas 6. tecnologias sejam transformadas harmoniosamente. 7. Assegurar o controle do usuário sobre as alterações temporais do conteúdo. 8. Assegurar a acessibilidade direta de interfaces de usuário integradas. 9. Projetar páginas considerando a independência de dispositivos. http://www.w3.org/TR/WAI‐WEBCONTENT/
  • 26. Recomendações para Acessibilidade de C t úd Web 1 0 d Conteúdo W b v1.0 (1999) 10 Utilizar soluções de transição. 10. 11. Utilizar tecnologias e recomendações do W3C. 12 Fornecer informações de contexto e orientações 12. orientações. 13. Fornecer mecanismos de navegação claros. 14 Assegurar a clareza e a simplicidade dos 14. documentos. http://www.w3.org/TR/WAI‐WEBCONTENT/
  • 27. Recomendações para Acessibilidade de C t úd Web 2 0 d Conteúdo W b v2.0 (2007) Apresentação – projetar conteúdo de tal forma que sua apresentação esteja de acordo com as necessidades e preferências do usuário; Interação – projetar conteúdo de tal forma q ç p j que sua interação esteja de acordo com as necessidades e preferências do usuário; http://www.w3.org/TR/WCAG20/
  • 28. Recomendações para Acessibilidade de C t úd Web 2 0 d Conteúdo W b v2.0 (2007) Compreensão – fazer com que o conteúdo seja usado e compreendido da forma mais fácil possível; Considerações tecnológicas – projetar ç g p j conteúdo considerando aspectos de compatibilidade e interoperabilidade. http://www.w3.org/TR/WCAG20/
  • 29. Pontos de verificações associados às à recomendações d õ Devem Deveriam Podem
  • 30. Testes automáticos de acessibilidade e validação de código ibilid d lid ã d ódi http://www.w3.org/WAI/ER/tools/complete.php http://www w3 org/WAI/ER/tools/complete php