O documento discute a importância da pontuação correta para a compreensão de textos. Ele usa um exemplo de um bilhete mal pontuado que levou ao assassinato de um prisioneiro por falta de vírgula. O texto também apresenta um exercício proposto para alunos identificarem a necessidade de pausas em um texto sem pontuação para melhor entendimento.
2. Sabia que: se não fizer a pontuação correta, você pode não entender
o texto?
Um exemplo bem simples é o emprego da vírgula (chamado de
vírgula assassina, como muitos professores já conhecem) vejam só:
Um juiz muito ocupado e com pressa escreveu um bilhete para ser
levado até a prisão: Não, matem o prisioneiro. Depois ficou
pensando... Será que tem vírgula? Eu não quero que matem o pobre
coitado! Resolveu escrever outro bilhete: Não matem o prisioneiro.
O 1º era uma ordem para matar o prisioneiro, o 2º, que era para
poupar a vida do prisioneiro, mas o bilhete chegou tarde demais e o
coitado foi morto!
O rei ficou arrasado, principalmente por não saber escrever!
3. ATIVIDADE PROPOSTA COM INTENÇÃO
DIAGNÓSTICA
1) Quem escreveu este texto, estava apressado(a) e não prestou
atenção necessária à pontuação:
No pátio do hospício poxa esse cara já deve estar
bom já esta até escrevendo cartas para quem é esta
carta é para mim mesmo doutor eu nunca recebo
cartas de ninguém ah que legal o que está escrito na
carta não sei ainda não recebi.
4. 2) ETAPAS
• Ler sem pontuação – O aluno deverá observar que da maneira
como está escrito, o texto pode ficar sem interpretação, ou mudar
totalmente o sentido.
• Ler marcando com sinais previamente estabelecidos, onde há
necessidade no texto, de paradas para melhor entendimento
(respirar).
No pátio do hospício/ poxa/ esse cara já deve estar bom/
já está até escrevendo cartas/ para quem é esta carta /é
para mim mesmo doutor/ eu nunca recebo carta de
ninguém /ah /que legal / o que está escrito na carta /não
sei não recebi ainda.
5. • Discutir com os alunos sobre estas paradas. Observar se no texto há
narrador e personagens.
• Construir novamente o texto com a inferência do aluno sobre que sinais
usarão para melhorar o texto, para ter coerência.
• Texto final:
No pátio do hospício:
- Poxa! Esse cara já deve estar bom,
- Já está até escrevendo cartas. Para quem esta carta?
- É para mim mesmo doutor. Eu nunca recebo carta de
ninguém.
- Ah! Que legal! O que está escrito na carta?
- Não sei, não recebi ainda.
6.
7. O texto utilizado nesta pequena apresentação
foi retirado de uma Oficina de Alfabetização, da
D.E. de Piraju, em 2002, supervisionado por
Ana Bonafé.