3. CÓRNEA: é uma membrana transparente com 0,5 mm
de espessura, localizada na frente da íris (parte colorida
do olho). Tem como principal função permitir a entrada
de raios de luz no olho.
ÍRIS: disco colorido com um orifício central, a PUPILA.
Sua função é controlar a quantidade de luz que entra
no olho: ambiente com muita luz = contração da pupila;
ambiente com pouca luz = dilatação da pupila.
CRISTALINO: lente biconvexa, transparente, flexível
(capaz de modificar sua forma), que se localiza atrás da
íris. Sua função é focalizar os raios de luz na retina. O
cristalino tem capacidade de convergência de 17 a 19
graus.
4. RETINA: camada fina, vascular, localizada na porção
interna do olho, onde se encontram as células foto-receptoras
(CONES: responsáveis pela visão central e
de cores; e BASTONETES: responsáveis pela visão
periférica e noturna). Sua função é transformar os
estímulos luminosos em estímulos nervosos. A região da
retina responsável pela visão central é a MÁCULA, onde
se localizam os cones.
HUMOR AQUOSO: é um líquido transparente, que
preenche o espaço entre a córnea e a íris. Sua principal
função é a nutrição da córnea e do cristalino, além de
regular a pressão interna do olho.
ESCLERA: é a parte branca do olho. Possui poucos
vasos e sua função é de proteção ocular.
5. COMO ENXERGAMOS
Os raios de luz, para atingirem a retina, atravessam a
córnea, humor aquoso, pupila, cristalino e vítreo. Na
retina, esses raios são absorvidos pelos cones e
bastonetes, transformando-se em ondas elétricas, que,
através do nervo óptico, atingem o cérebro, propiciam a
formação da imagem visual.
8. HIPERMETROPIA
O olho é menor do que o normal e, assim, a imagem se
forma atrás da retina. Os hipermétropes têm dificuldade
em enxergar de perto e necessitam de um esforço para
acomodar a imagem na retina. Por isso, podem
apresentar sintomas de astenopia: cefaléia (dor de
cabeça), sensação de peso nos olhos, ardor e hiperemia
(olho vermelho), principalmente, aos esforços visuais
para perto. A correção é feita com lentes convergentes
(que trazem a imagem para frente).
10. MIOPIA
O olho é maior que o necessário, e a imagem forma-se
num ponto anterior à retina. A dificuldade é visualização
nítida à distância. Para compensar esse erro de
refração, o indivíduo tende a franzir a testa, o que pode
gerar uma cefaléia frontal. Usam-se, nesses casos,
lentes divergentes (que empurram a imagem para trás).
12. ASTIGMATISMO
Quando a córnea não é esférica, sua curvatura difere de
um ponto para o outro, formando uma imagem
distorcida na retina. À essa condição dá-se o nome de
astigmatismo e sua correção é feita com lentes
cilíndricas
14. PRESBIOPIA
Também chamado de “vista cansada” (pois costuma
ocorrer por volta dos 40 anos de idade), é a perda
gradual do poder de acomodação do cristalino; o foco
para perto passa a ficar cada vez mais distante,
necessitando-se de óculos para ler.