2. Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho
Nascido em 19/04/1886
Falecido em 13/10/1968
Em 1892 retorna com sua família ao Recife e
frequenta o Colégio das Irmãs de Barros, em
sequencia o semi-interno Virginio Marques
Carneiro Leão.
Com 4 anos de idade sua família se muda
para o Rio de Janeiro, Santos, São Paulo e por
fim, retorna ao Rio.
3. C
“Quando comparo esses quatro anos de minha
meninice a quaisquer de minha vida de adulto,
fico espantado do vazio destes últimos cotejo
com a densidade daquela quadra distante.”
Itinerário de Pasargada
4. Retorna ao Rio de Janeiro, onde cursa
o externato do Ginásio Nacional. Lugar
que em contato com alguns professores
e alunos se interessa por clássicos
portugueses como Os Lusíadas.
Parte para São Paulo, onde cursa a
faculdade de arquitetura, a qual não
termina por adoecer dos pulmões.
5. Após uma intensa procura
por climas mais serranos,
embarca para Europa.
No sanatório escreve seu
primeiro livro Poemetos
Melancólicos, o qual não
publica, e ao retornar ao
Brasil deixa as originais no
sanatório.
7. Poemas Traduzidos
11º livro de Estrela da Vida Inteira
Primeira edição em 1945
Nova edição aumentada em 1948
Temática: Bem diversificada, com
poemas, em sua maioria, concentrados
em religião e/ou morte.
Classificação literária: Bem contrastada,
mas tendo como essência na tradução o
modernismo de Manuel Bandeira.
9. Número
de
poemas
Goethe
Salvador Díaz Mirón
Manuel Gutiérrez
Nájera
José Asunción Silva
Eduardo Ritter Aislán
Pedro Juan Vignale
Patricia Morgan
Jorge Luís Borges
Dirk Rafaelsz Camphuysen
Fredy Blank
Enrique González Martinez
São Francisco de Assis
132
POEMAS
10. Canção
Em minha sepultura
Ó meu amor, não plantes,
Nem cipreste nem rosas,
Nem tristemente cantes.
Sê como a erva dos túmulos
Que o orvalho umedece.
E se quiseres lembra-te;
Se quiseres, esquece.
Eu, não verei as sombras
Quando a tarde baixar;
Não ouvirei de noite
O rouxinol cantar.
Sonhando em meu crepúsculo,
Sem sentir, sem sofrer,
Talvez possa lembrar-me,
Talvez possa esquecer.
Christina Rossetti(Traduzido por Manuel Bandeira)
11. Modernismo
Ausência de metrificação, emprego do verso livre;
Emprego de palavras consideradas tradicionalmente não poéticas;
Pontuação e ritmo livres;
Emprego de imagens não lógicas;
Valorização da conotação (associação subjetiva);
Hermetismo (saber oculto);
Emprego das palavras em liberdade;
Tudo pode ser tema de poesia;
Gosto da ironia e da polêmica;
Tendência à abertura, à multiplicidade de sentidos e interpretações.
12. Canção
Em minha sepultura Eu, não verei as sombras
Quando a tarde baixar;
Não ouvirei de noite
O rouxinol cantar.
Sonhando em meu crepúsculo,
Sem sentir, sem sofrer,
13. Pai: refugiado político italiano que se
mudou para Inglaterra para trabalhar
como professor de Língua e Cultura
Italianas no King's College.
Mãe: uma ex-governanta de fortes
convicções de religião anglicana.
Christina Georgina Rossetti
1830-1894
14. Pré-Rafaelita:
corrente esta que
pretendia devolver
a pureza e a
honestidade à arte
Principais temas:
Amor e morte,
traduzidos com
suavidade e
leveza
Publicação dos seus primeiros versos pelo avô,
proprietário de uma tipografia.
Utilizando o pseudônimo Ellen Alleyne,
contribuiu também com alguns dos seus poemas
para uma revista pertencente ao movimento
artístico designado como Pré-Rafaelita.
15. O poema “Song”, traz à tona um
dos mais discutidos e temerosos
temas da humanidade: a morte.
Apesar da poeta não fazer uso de
eufemismos busca construir o
texto em cima da antítese
vida/morte, negando imagens que
remetem à vida e suavizando,
imagens que remetem à morte.
16. Song
Hen AM dead, my ,
Sing no sad songs for me;
Plant thou at my ,
Nor shady cypress tree:
Be the green grass above me
With showers and dewdrops wet;
I shall not see the shadows,
;
I shall not hear the nightingale
Sing on, as if in pain;
And dreaming through the twilight
That doth ,
Christina Rossetti
17. Canção
Em
Ó meu amor, não plantes,
Nem cipreste ,
Nem tristemente cantes.
Sê como a erva dos túmulos
Que o orvalho umedece.
Eu,
Quando a tarde baixar;
Não ouvirei de noite
O rouxinol cantar.
Sonhando em meu crepúsculo,