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01. Na sua obra póstuma, Princípios da Geografia
Humana, V. de La Blache, falecido em 1918, afirmou
que a idéia de Meio supõe a coabitação de
seres diferentes em correlação. Esta afirmação:
0 - 0) não tem relação alguma com o que se conhece
como ambientalismo, em geografia.
1 - 1) mostra que a ecologia humana não está no
centro das preocupações do autor.
2 - 2) revela a idéia de conexão, já marcante no
pensamento de Alexandre Humboldt.
3 - 3) define o determinismo econômico da abordagem
lablachiana.
4 -4) mostra que a abordagem lablachiana é uma
ecologia humana.
02. O determinismo ambiental, muito influente no final
do século 19 e começo do século 20, atribuía enorme
peso a fatores, tais como o clima, a posição
geográfica, o relevo, as riquezas minerais, os
solos etc, como condicionantes das efetivas
possibilidades de desenvolvimento dos grupos
humanos. A respeito deste assunto, pode-se, em
geral, dizer que:
0 - 0) a biotecnologia e as tecnologias agrícolas
em geral têm operado significativas alterações nas
plantas cultivadas e no próprio meio- ambiente de
cultivo, fato que contradiz exageros deterministas.
1 - 1) os progressos tecnológicos conduzem à
situação na qual o meio físico-biológico, em
qualquer dos seus elementos, deixa de ter
influência sobre as condições de produção
agrícola; todos os geofatores (agentes) do espaço
produtivo rural tornam-se sociais e formam uma
totalidade controlada e tecnificada.
2 - 2) estima-se que cerca de ¼ de todo o café
armazenado nos EUA estava na região de Nova
Orleans, quando do evento do furacão Katrina
neste ano de 2005. Mas, como a produção do
grão do café pode ser instantaneamente elevada
aos níveis demandados, eventos assim não teriam
potencial de afetar o preço do grão nos
mercados.
3 - 3) a agropecuária brasileira é uma das mais bem
sucedidas e competitivas do mundo, em vários
setores, em função de uma combinação de cultura
empresarial empreendedora, alta atualização
tecnológica e vantajosas condições ambientais.
4 - 4) os Recursos Naturais não são fixos e
determinados para sempre, independentemente das
reapreciações a que são submetidos ao longo da
história, reapreciações em função das inovações
tecnológicas, econômicas e culturais.
03. O Relatório do Desenvolvimento Humano da
Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado
neste ano de 2005, revela diferenças alarmantes de
IDH (Índice do Desenvolvimento Humano), entre os
vários países do mundo. Países africanos, em geral, –
como o Níger (0,281), Moçambique (0,379), Nigéria
(0,453) – apresentam valores muito baixos, enquanto
países como Noruega (0,963), Austrália (0,955), EUA
(0,944) e Japão (0,943), por exemplo, apresentam
valores elevados de IDH. A respeito deste
assunto, pode-se afirmar que:
0 - 0) índices de IDH mais altos estão quase sempre
no Hemisfério Norte.
1 - 1) enormes reservas minerais, tais como o
petróleo, asseguram altos índices de
desenvolvimento humano para os países que as
contêm.
2 - 2) as potências atômicas todas apresentam os
mais elevados índices de IDH.
3 - 3) as diferenças contrastantes de IDH entre a
África, por exemplo, e a Europa, e a persistente
reprodução destas desigualdades, não têm relações
histórico-causais com as interações espaciais ou
geográficas que se desenvolveram nos quadros do
Colonialismo Europeu, uma vez que os EUA, o Chile,
o Uruguai e a Argentina, por exemplo, são excolônias.
4 - 4) os mais elevados índices de
desenvolvimento humano correspondem a países
cujas geografias políticas caracterizam-se pelo
elevado controle do Estado, com líderes vitalícios,
pois isto evita a descontinuidade no planejamento
do desenvolvimento e das melhorias sociais para
toda a população.
04. As cidades no mundo vêm apresentando, desde os
meados do século, e particularmente nas últimas décadas,
significativas mudanças na sua forma (morfologia). Fatos
que
representam,
influenciaram ou estão associados a estas mudanças, são:
0 - 0) a disseminação do uso do transporte individual
automotivo, requerendo vias largas e amplas áreas de
estacionamento.
1 - 1) a presença das grandes estruturas do varejo,
denominadas Shopping Centers, que passaram a competir
com os tradicionais “centros” das cidades que, em muitos
casos, entraram em decadência.
2 - 2) o desenvolvimento das vias de contorno (perimetrais),
na circulação urbana das médias e grandes cidades, vias
estas ligando os subúrbios espalhados e revelando a
crescente importância de outros roteiros de deslocamento
dentro da cidade, para trabalho, compras, serviços etc.
que não aqueles deslocamentos radiais da população em
direção ao centro.
3 - 3) a formação dos corredores de serviços
e comércio, seja nas vias radiais seja nas
de contorno, como espécies de centros
alongados, que competem com o velho
centro e pressupõem uso amplo do transporte
individual.
4 - 4) a criação de secções ou zonas
funcionais nas grandes cidades – fora do
centro tradicional mas beneficiadas por
acesso - com concentração de serviços,
como saúde, finanças, seguros, consultorias,
imobiliárias, escritórios de firmas em geral,
transportadoras, serviços etc.
05. Sobre a Urbanização e a Industrialização no Brasil, podese afirmar que:
0 - 0) a Região Norte do Brasil é uma região onde a população
rural é maior que a urbana, uma vez que contém muita
extração madeireira, colonização familiar e formação de
novas explorações rurais, sendo a produção industrial e os
serviços, irrelevantes.
1 - 1) a política industrial de substituição de
importações, nos anos de 1950 e 1960, permitiu que, mesmo
diante da forte emigração no campo e do crescimento
populacional alto, o país pudesse oferecer chances de
emprego à população brasileira.
2 - 2) o PIB industrial do Estado de São Paulo - e do Brasil concentra-se na região metropolitana paulista; e estudos
recentes não identificam nenhuma reversão nesta tendência
de localização (região metropolitana de SP), inclusive, no
setor da indústria automobilística.
3 - 3) o processo geral da Urbanização no Brasil
apresenta pouquíssima relação causal com a
Industrialização no país, a julgar pelo
crescimento, nos últimos anos, da população nas
sedes dos pequenos municípios dominados pelo
emprego informal e mal remunerado.
4 - 4) entre as Macro-Regiões do Brasil, a Região
Sudeste, em torno de 1950, foi aquela em que
primeiro a população urbana ultrapassou a
população rural. Para o Brasil, no seu conjunto, isto
ocorreu nos anos de 1960.
06. O estudo das relações entre as Sociedades e os
Ambientes tem sido uma preocupação central na
Geografia. Em torno deste assunto, pode-se afirmar que:
0 - 0) a Caatinga no Nordeste e as Florestas da Amazônia,
antes da colonização européia, não apresentavam alterações
culturais, uma vez que ‘povos naturais’ viviam um
comunismo primitivo de perfeito equilíbrio com a natureza e
compartilhando, sem conflitos, seus generosos produtos,
não afetando a distribuição das plantas por coleta seletiva ou
emprego do fogo.
1 - 1) a Industrialização, a Urbanização e o complexo dos
fenômenos espaciais que lhes são associados produziram,
sobre as condições ambientais do planeta, o maior impacto
antrópico já registrado na história da humanidade.
2 - 2) embora, no capítulo da sua soberania, um país admita
que a relação da sua População com o seu Território é uma
questão interna, não há como desconhecer que temas,
como o aquecimento global, o controle nuclear, o controle
epidemiológico, a preservação dos biomas e o manejo de
águas, exigem uma escala global de apreciação.
3 - 3) as interferências produzidas pela pesquisa nos
organismos, dado a escala em que operam, são
irrelevantes para a questão ambiental; essa
questão refere-se a eventos amplos e importantes,
tais como as condições atmosféricas, o vasto
desmatamento, a alteração no nível geral dos
mares, a ameaça nuclear etc.
4 - 4) as alterações que a humanidade tem provocado
na vegetação desencadearam uma série de
processos sobre o relevo do solo (estabilidade de
encostas), o clima (carga de CO2, albedo etc.), o
solo (ciclo de nutrientes, estrutura etc.), a água
(evapotranspiração, drenagem etc.) e a fauna; o
grande foco temático dos estudos ambientais
contemporâneos em Geografia dirige-se a estes
processos e resultados.
07. As zonas de beira-mar, nos ambientes
tropicais e subtropicais, se têm constituído em
importantes faixas da ocupação humana, desde os
meados do século 20, especialmente nas últimas
décadas. O processo é mais ou menos antigo ou
intenso, de acordo com o país ou a região. Esta
tendência territorial dos assentamentos humanos:
0 - 0) é no Brasil uma herança colonial; a
expansão portuguesa, sendo Portugal um país de
franco acesso à navegação, tinha no Brasil uma clara
orientação geográfica por ocupar restingas, áreas
de manguezais, tabuleiros costeiros ou zonas de
colinas à beira-mar, e não penetrar pelo interior,
ao longo dos vales, para estabelecer agricultura e
criação.
1 - 1) tem sido mais acentuada na proximidade das
grandes cidades, como espécie de extensão delas
e resultado das demandas das suas populações
por lazer e residência.
2 - 2) resulta exclusivamente das vantajosas
propriedades físico-ambientais das praias e das
águas, e não de uma mudança na apreciação
cultural dos elementos da natureza, pelos
consumidores, no mercado imobiliário, e de lazer.
3 - 3) forma, como no caso de Recife a Maceió,
um longo cordão litorâneo de assentamentos
urbanos ou destinações turísticas.
4 - 4) no caso do turismo hoteleiro, revela
semelhanças nas iniciativas entre secções
territoriais de passado colonial, tais como o Caribe
e o litoral do Nordeste do Brasil, na busca de
novas inserções econômicas no modelo centroperiferia.
08. Quanto à abordagem geográfica no
estudo da População Humana, entende-se
que:
0 - 0) as Densidades Demográficas são
medidas matemáticas, de modo que os valores
que elas apresentam, após o cálculo da
População dividida pela Superfície ou Área
em estudo, autorizam o geógrafo a dizer que a
Densidade é alta, média ou baixa, sendo
irrelevante, por exemplo, o caráter cultural
da população, a maneira mais ou menos
intensiva do uso do território, o padrão
tecnológico da sociedade, o tipo de atividade
econômica ou a destinação do solo dominante
e o objetivo do estudo da densidade.
1 - 1) a Taxa Bruta de Mortalidade (TBM) é a relação entre o
Total de Óbitos ocorridos durante um ano calendário e a
População Total, numa determinada área. Ela expressa o
risco de morte dos indivíduos, durante o ano para o qual foi
calculada e é afetada pelas condições do Espaço
Geográfico.
2 - 2) a População é considerada basicamente em si,
atribuindo-se apenas uma importância secundária às
condições socioculturais e econômico-ambientais, nas suas
influências sobre os padrões de migração, natalidade,
fecundidade etc., desta população.
3 - 3) zonas de ativas frentes pioneiras agrícolas e
madeireiras tendem a apresentar predominância da
população masculina sobre a população feminina.
4 - 4) as grandes diferenças na expectativa de vida, ao
nascer, que existem entre os brasileiros são fortemente
derivadas das diferenças regionais no Brasil; as menores
expectativas de vida encontram-se no Nordeste e no Norte do
país.
09. A Bacia do São Francisco possui uma área da ordem de
639.000 km², na qual vivem milhões de pessoas. A extensão
desse importante rio é de 2.700km. Atualmente, o São
Francisco vem sendo objeto de muita polêmica. Sobre
esse assunto, é correto afirmar que:
0 - 0) o São Francisco se desloca, em todo seu percurso,
de oeste para leste, atravessando diferentes domínios
morfoclimáticos.
1 - 1) o São Francisco é um rio notadamente de planície,
mas com regime fluvial do tipo semi-árido.
2 - 2) o projeto de transposição do São Francisco prevê a
construção de dois canais: um na direção norte, que
abastecerá os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba e Pernambuco, e outro, na direção leste.
3 - 3) o Alto São Francisco, que compreende o trecho que vai
de Paulo Afonso até a Foz, entre Sergipe e Alagoas,
desenvolve-se, predominantemente, em áreas de florestas
e cerrados.
4 - 4) o declínio da navegação fluvial do São Francisco tem
como origem: causas ambientais, falta de manutenção da
hidrovia e sucateamento da frota.
10. Entre as conseqüências mais graves das
várias formas de contaminação da atmosfera
terrestre, em escala mundial, figuram as
seguintes:
0 - 0) acidificação dos lagos.
1 - 1) destruição da cobertura vegetal em
face dos depósitos ácidos e do smog regional.
2 - 2) contaminação das cadeias alimentares
vitais na Terra por produtos químicos tóxicos.
3 - 3) reaquecimento climático, devido ao
incremento das conseqüências dos gases de
efeito estufa.
4 - 4) diminuição da camada de ozônio.

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Geografia Humana: análise de textos sobre população, meio ambiente e desenvolvimento

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  • 2. 01. Na sua obra póstuma, Princípios da Geografia Humana, V. de La Blache, falecido em 1918, afirmou que a idéia de Meio supõe a coabitação de seres diferentes em correlação. Esta afirmação: 0 - 0) não tem relação alguma com o que se conhece como ambientalismo, em geografia. 1 - 1) mostra que a ecologia humana não está no centro das preocupações do autor. 2 - 2) revela a idéia de conexão, já marcante no pensamento de Alexandre Humboldt. 3 - 3) define o determinismo econômico da abordagem lablachiana. 4 -4) mostra que a abordagem lablachiana é uma ecologia humana.
  • 3. 02. O determinismo ambiental, muito influente no final do século 19 e começo do século 20, atribuía enorme peso a fatores, tais como o clima, a posição geográfica, o relevo, as riquezas minerais, os solos etc, como condicionantes das efetivas possibilidades de desenvolvimento dos grupos humanos. A respeito deste assunto, pode-se, em geral, dizer que: 0 - 0) a biotecnologia e as tecnologias agrícolas em geral têm operado significativas alterações nas plantas cultivadas e no próprio meio- ambiente de cultivo, fato que contradiz exageros deterministas. 1 - 1) os progressos tecnológicos conduzem à situação na qual o meio físico-biológico, em qualquer dos seus elementos, deixa de ter influência sobre as condições de produção agrícola; todos os geofatores (agentes) do espaço produtivo rural tornam-se sociais e formam uma totalidade controlada e tecnificada.
  • 4. 2 - 2) estima-se que cerca de ¼ de todo o café armazenado nos EUA estava na região de Nova Orleans, quando do evento do furacão Katrina neste ano de 2005. Mas, como a produção do grão do café pode ser instantaneamente elevada aos níveis demandados, eventos assim não teriam potencial de afetar o preço do grão nos mercados. 3 - 3) a agropecuária brasileira é uma das mais bem sucedidas e competitivas do mundo, em vários setores, em função de uma combinação de cultura empresarial empreendedora, alta atualização tecnológica e vantajosas condições ambientais. 4 - 4) os Recursos Naturais não são fixos e determinados para sempre, independentemente das reapreciações a que são submetidos ao longo da história, reapreciações em função das inovações tecnológicas, econômicas e culturais.
  • 5. 03. O Relatório do Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado neste ano de 2005, revela diferenças alarmantes de IDH (Índice do Desenvolvimento Humano), entre os vários países do mundo. Países africanos, em geral, – como o Níger (0,281), Moçambique (0,379), Nigéria (0,453) – apresentam valores muito baixos, enquanto países como Noruega (0,963), Austrália (0,955), EUA (0,944) e Japão (0,943), por exemplo, apresentam valores elevados de IDH. A respeito deste assunto, pode-se afirmar que: 0 - 0) índices de IDH mais altos estão quase sempre no Hemisfério Norte. 1 - 1) enormes reservas minerais, tais como o petróleo, asseguram altos índices de desenvolvimento humano para os países que as contêm. 2 - 2) as potências atômicas todas apresentam os mais elevados índices de IDH.
  • 6. 3 - 3) as diferenças contrastantes de IDH entre a África, por exemplo, e a Europa, e a persistente reprodução destas desigualdades, não têm relações histórico-causais com as interações espaciais ou geográficas que se desenvolveram nos quadros do Colonialismo Europeu, uma vez que os EUA, o Chile, o Uruguai e a Argentina, por exemplo, são excolônias. 4 - 4) os mais elevados índices de desenvolvimento humano correspondem a países cujas geografias políticas caracterizam-se pelo elevado controle do Estado, com líderes vitalícios, pois isto evita a descontinuidade no planejamento do desenvolvimento e das melhorias sociais para toda a população.
  • 7. 04. As cidades no mundo vêm apresentando, desde os meados do século, e particularmente nas últimas décadas, significativas mudanças na sua forma (morfologia). Fatos que representam, influenciaram ou estão associados a estas mudanças, são: 0 - 0) a disseminação do uso do transporte individual automotivo, requerendo vias largas e amplas áreas de estacionamento. 1 - 1) a presença das grandes estruturas do varejo, denominadas Shopping Centers, que passaram a competir com os tradicionais “centros” das cidades que, em muitos casos, entraram em decadência. 2 - 2) o desenvolvimento das vias de contorno (perimetrais), na circulação urbana das médias e grandes cidades, vias estas ligando os subúrbios espalhados e revelando a crescente importância de outros roteiros de deslocamento dentro da cidade, para trabalho, compras, serviços etc. que não aqueles deslocamentos radiais da população em direção ao centro.
  • 8. 3 - 3) a formação dos corredores de serviços e comércio, seja nas vias radiais seja nas de contorno, como espécies de centros alongados, que competem com o velho centro e pressupõem uso amplo do transporte individual. 4 - 4) a criação de secções ou zonas funcionais nas grandes cidades – fora do centro tradicional mas beneficiadas por acesso - com concentração de serviços, como saúde, finanças, seguros, consultorias, imobiliárias, escritórios de firmas em geral, transportadoras, serviços etc.
  • 9. 05. Sobre a Urbanização e a Industrialização no Brasil, podese afirmar que: 0 - 0) a Região Norte do Brasil é uma região onde a população rural é maior que a urbana, uma vez que contém muita extração madeireira, colonização familiar e formação de novas explorações rurais, sendo a produção industrial e os serviços, irrelevantes. 1 - 1) a política industrial de substituição de importações, nos anos de 1950 e 1960, permitiu que, mesmo diante da forte emigração no campo e do crescimento populacional alto, o país pudesse oferecer chances de emprego à população brasileira. 2 - 2) o PIB industrial do Estado de São Paulo - e do Brasil concentra-se na região metropolitana paulista; e estudos recentes não identificam nenhuma reversão nesta tendência de localização (região metropolitana de SP), inclusive, no setor da indústria automobilística.
  • 10. 3 - 3) o processo geral da Urbanização no Brasil apresenta pouquíssima relação causal com a Industrialização no país, a julgar pelo crescimento, nos últimos anos, da população nas sedes dos pequenos municípios dominados pelo emprego informal e mal remunerado. 4 - 4) entre as Macro-Regiões do Brasil, a Região Sudeste, em torno de 1950, foi aquela em que primeiro a população urbana ultrapassou a população rural. Para o Brasil, no seu conjunto, isto ocorreu nos anos de 1960.
  • 11. 06. O estudo das relações entre as Sociedades e os Ambientes tem sido uma preocupação central na Geografia. Em torno deste assunto, pode-se afirmar que: 0 - 0) a Caatinga no Nordeste e as Florestas da Amazônia, antes da colonização européia, não apresentavam alterações culturais, uma vez que ‘povos naturais’ viviam um comunismo primitivo de perfeito equilíbrio com a natureza e compartilhando, sem conflitos, seus generosos produtos, não afetando a distribuição das plantas por coleta seletiva ou emprego do fogo. 1 - 1) a Industrialização, a Urbanização e o complexo dos fenômenos espaciais que lhes são associados produziram, sobre as condições ambientais do planeta, o maior impacto antrópico já registrado na história da humanidade. 2 - 2) embora, no capítulo da sua soberania, um país admita que a relação da sua População com o seu Território é uma questão interna, não há como desconhecer que temas, como o aquecimento global, o controle nuclear, o controle epidemiológico, a preservação dos biomas e o manejo de águas, exigem uma escala global de apreciação.
  • 12. 3 - 3) as interferências produzidas pela pesquisa nos organismos, dado a escala em que operam, são irrelevantes para a questão ambiental; essa questão refere-se a eventos amplos e importantes, tais como as condições atmosféricas, o vasto desmatamento, a alteração no nível geral dos mares, a ameaça nuclear etc. 4 - 4) as alterações que a humanidade tem provocado na vegetação desencadearam uma série de processos sobre o relevo do solo (estabilidade de encostas), o clima (carga de CO2, albedo etc.), o solo (ciclo de nutrientes, estrutura etc.), a água (evapotranspiração, drenagem etc.) e a fauna; o grande foco temático dos estudos ambientais contemporâneos em Geografia dirige-se a estes processos e resultados.
  • 13. 07. As zonas de beira-mar, nos ambientes tropicais e subtropicais, se têm constituído em importantes faixas da ocupação humana, desde os meados do século 20, especialmente nas últimas décadas. O processo é mais ou menos antigo ou intenso, de acordo com o país ou a região. Esta tendência territorial dos assentamentos humanos: 0 - 0) é no Brasil uma herança colonial; a expansão portuguesa, sendo Portugal um país de franco acesso à navegação, tinha no Brasil uma clara orientação geográfica por ocupar restingas, áreas de manguezais, tabuleiros costeiros ou zonas de colinas à beira-mar, e não penetrar pelo interior, ao longo dos vales, para estabelecer agricultura e criação.
  • 14. 1 - 1) tem sido mais acentuada na proximidade das grandes cidades, como espécie de extensão delas e resultado das demandas das suas populações por lazer e residência. 2 - 2) resulta exclusivamente das vantajosas propriedades físico-ambientais das praias e das águas, e não de uma mudança na apreciação cultural dos elementos da natureza, pelos consumidores, no mercado imobiliário, e de lazer. 3 - 3) forma, como no caso de Recife a Maceió, um longo cordão litorâneo de assentamentos urbanos ou destinações turísticas. 4 - 4) no caso do turismo hoteleiro, revela semelhanças nas iniciativas entre secções territoriais de passado colonial, tais como o Caribe e o litoral do Nordeste do Brasil, na busca de novas inserções econômicas no modelo centroperiferia.
  • 15. 08. Quanto à abordagem geográfica no estudo da População Humana, entende-se que: 0 - 0) as Densidades Demográficas são medidas matemáticas, de modo que os valores que elas apresentam, após o cálculo da População dividida pela Superfície ou Área em estudo, autorizam o geógrafo a dizer que a Densidade é alta, média ou baixa, sendo irrelevante, por exemplo, o caráter cultural da população, a maneira mais ou menos intensiva do uso do território, o padrão tecnológico da sociedade, o tipo de atividade econômica ou a destinação do solo dominante e o objetivo do estudo da densidade.
  • 16. 1 - 1) a Taxa Bruta de Mortalidade (TBM) é a relação entre o Total de Óbitos ocorridos durante um ano calendário e a População Total, numa determinada área. Ela expressa o risco de morte dos indivíduos, durante o ano para o qual foi calculada e é afetada pelas condições do Espaço Geográfico. 2 - 2) a População é considerada basicamente em si, atribuindo-se apenas uma importância secundária às condições socioculturais e econômico-ambientais, nas suas influências sobre os padrões de migração, natalidade, fecundidade etc., desta população. 3 - 3) zonas de ativas frentes pioneiras agrícolas e madeireiras tendem a apresentar predominância da população masculina sobre a população feminina. 4 - 4) as grandes diferenças na expectativa de vida, ao nascer, que existem entre os brasileiros são fortemente derivadas das diferenças regionais no Brasil; as menores expectativas de vida encontram-se no Nordeste e no Norte do país.
  • 17. 09. A Bacia do São Francisco possui uma área da ordem de 639.000 km², na qual vivem milhões de pessoas. A extensão desse importante rio é de 2.700km. Atualmente, o São Francisco vem sendo objeto de muita polêmica. Sobre esse assunto, é correto afirmar que: 0 - 0) o São Francisco se desloca, em todo seu percurso, de oeste para leste, atravessando diferentes domínios morfoclimáticos. 1 - 1) o São Francisco é um rio notadamente de planície, mas com regime fluvial do tipo semi-árido. 2 - 2) o projeto de transposição do São Francisco prevê a construção de dois canais: um na direção norte, que abastecerá os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, e outro, na direção leste. 3 - 3) o Alto São Francisco, que compreende o trecho que vai de Paulo Afonso até a Foz, entre Sergipe e Alagoas, desenvolve-se, predominantemente, em áreas de florestas e cerrados. 4 - 4) o declínio da navegação fluvial do São Francisco tem como origem: causas ambientais, falta de manutenção da hidrovia e sucateamento da frota.
  • 18. 10. Entre as conseqüências mais graves das várias formas de contaminação da atmosfera terrestre, em escala mundial, figuram as seguintes: 0 - 0) acidificação dos lagos. 1 - 1) destruição da cobertura vegetal em face dos depósitos ácidos e do smog regional. 2 - 2) contaminação das cadeias alimentares vitais na Terra por produtos químicos tóxicos. 3 - 3) reaquecimento climático, devido ao incremento das conseqüências dos gases de efeito estufa. 4 - 4) diminuição da camada de ozônio.

Notas do Editor

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