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TEMPO EM CURSO                      1. Apresentação                                                           1
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012   2. O que trata a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE?




           TEMPO EM
           CURSO


                                               Publicação eletrônica mensal sobre as desigualdades
                                                   de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho
                                                                           metropolitano brasileiro

                                                                         Ano IV; Vol. 4; nº 3, Março, 2012

                                                (Conjuntura econômica e as desigualdades de cor ou
                                                            raça no primeiro ano do governo Dilma)

                                                                                             ISSN 2177–3955
TEMPO EM CURSO                      1. Apresentação                                                                       2
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012   2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma



Sumário                                                            deste número do “Tempo em Curso”, com a gentil con-
                                                                   tribuição de João Saboia, Professor Titular do Instituto
1. Apresentação                                                    de Economia da UFRJ e especialista nos temas sobre
2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo                macroeconomia e mercado de trabalho.
Dilma
3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho               A segunda reformulação dá conta de que, além da
principal                                                          já usual análise da evolução mensal do rendimento
4. Evolução da taxa de desemprego aberto                           médio do trabalho principal e da taxa de desemprego
5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas             nas seis maiores RMs brasileiras cobertas pela PME,
seis maiores Regiões Metropolitanas brasileiras                    o boletim passa a incorporar o estudo de um único
Anexo. Síntese estatística: indicadores representativos            indicador adicional sobre mercado de trabalho. Neste
sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de                   número, por exemplo, o indicador especial escolhido
trabalho brasileiro                                                para análise foi o rendimento habitual médio do tra-
                                                                   balho principal em cada uma das seis maiores RMs no
1. Apresentação                                                    período de janeiro de 2012.

O “Tempo em Curso” se dedica à análise da evolução                 A terceira reformulação pela qual passou o “Tempo em
dos indicadores do mercado de trabalho nas seis maio-              Curso” é que a partir deste número, ao final da publica-
res Regiões Metropolitanas (RMs) brasileiras. Da mais              ção haverá um compêndio estatístico, da série da PME,
ao Norte para a mais ao Sul, elas são as seguintes:                contendo os principais indicadores econômicos do
Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de            mercado de trabalho brasileiro atualizados para o últi-
Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS). Todos os         mo mês. O objetivo da sinopse estatística é disponibili-
indicadores são sempre desagregados pelos grupos de                zar a acadêmicos, estudantes, e à sociedade em geral,
cor ou raça e sexo.                                                indicadores atualizados e que cubram as principais
                                                                   áreas de investigação sobre o mercado de trabalho.
Os indicadores que formam esta publicação se ba-                   Assim, espera-se que cada leitor e leitora, independen-
seiam nos microdados da Pesquisa Mensal de Em-                     temente das leituras realizadas pela equipe do LAESER,
prego (PME), divulgados pelo Instituto Brasileiro de               também possa produzir suas próprias análises da in-
Geografia e Estatística (IBGE) em seu portal (www.ibge.            serção dos grupos de cor ou raça e sexo na conjuntura
gov.br) e tabulados pelo LAESER no banco de dados                  do mercado de trabalho do país.
“Tempo em Curso”.
                                                                   2. A economia brasileira no primeiro ano
Chegando a sua 29ª edição, o boletim eletrônico “Tem-              do Governo Dilma (gráficos 1 e 2)
po em Curso” passou por três reformulações. Essas
mudanças têm por objetivo tornar a publicação mais                 A cada trimestre, o IBGE divulga os resultados do Siste-
resumida, ágil e ainda mais atraente ao leitor e leitora.          ma de Contas Nacionais. Com isso, o país pode conhe-
                                                                   cer a evolução de um importante indicador: o Produto
A primeira reformulação é que, a cada edição, será                 Interno Bruto (PIB).
incluído um tema especial de análise. Na verdade, es-
ses estudos já vinham sendo realizados. Mas a partir               O PIB é a medida mais ampla do tamanho da econo-
do presente número, de forma sistemática, a cada                   mia de um país. Representa o somatório da riqueza
trimestre, após a divulgação pelo IBGE dos resultados              produzida durante um dado período de tempo pela
do Sistema de Contas Nacionais, será feita uma análise             economia de determinada nação. Se o PIB representa
sobre a conjuntura econômica do período. No intervalo              produção, sua contrapartida é a renda gerada para
entre esses três meses serão escolhidos temas especí-              as pessoas no processo produtivo. Portanto, um PIB
ficos acerca das desigualdades de cor ou raça e gêne-              maior está associado a mais renda nas mãos das pes-
ro, de acordo com bases de dados selecionadas.                     soas. Se a renda estiver bem distribuída entre os indi-
                                                                   víduos, um aumento do PIB corresponderá a um maior
No que tange aos estudos trimestrais a respeito da                 nível de bem-estar para a população (para uma noção
evolução da economia brasileira, o LAESER tem a                    de como se calcula o PIB de um país e como ele está
satisfação de informar que passou a contar, a partir               distribuído, ver o Box 1).
TEMPO EM CURSO                                               2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma                                                                        3
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012




No início de março de 2012, o IBGE divulgou os dados                                                              anos de governo Lula foi de 4%. Portanto, o resultado do
preliminares do PIB brasileiro no ano de 2011. Este                                                               ano de 2011 pode ser considerado bastante desfavorável.
totalizou 4,143 trilhões de reais, equivalentes a 2,492
trilhões de dólares.1 É um dado positivo, pois coloca                                                             A desaceleração da economia brasileira ao longo de
o Brasil como a sexta maior economia do mundo —                                                                   2011 pode ser explicada, em parte, pela conjuntura in-
superando o Reino Unido —, atrás apenas de Estados                                                                ternacional desfavorável. Segundo as contas trimestrais
Unidos, China, Japão, Alemanha e França.                                                                          de 2011, o ritmo de crescimento econômico, que estava
                                                                                                                  em 4,2% no primeiro trimestre, baixou para apenas 1,4%
Contudo, o crescimento da economia nacional em                                                                    no quarto (comparando-se os dados com o mesmo
2011 foi somente de 2,7% em relação ao ano anterior,                                                              trimestre do ano anterior). No terceiro, chegou a haver
abaixo da média mundial de 3,8%. Diversos países                                                                  queda em relação ao trimestre imediatamente anterior
apresentaram crescimento econômico superior ao                                                                    (-0,1%), e, no último trimestre, o crescimento não passou
brasileiro, como China (9,2%), Índia e Peru (ambos de                                                             de 0,3%, se comparado ao terceiro trimestre do mesmo
6,9%), Cingapura (3,9%), Coreia do Sul (3,6%), África do                                                          ano. Em outras palavras, o país entrou em 2012 com um
Sul (3,1%), entre outros. Até a Alemanha, em meio à                                                               ritmo de crescimento muito baixo.
crise europeia, teve aumento de 3% no PIB.
                                                                                                                  O PIB pode ser analisado tanto pelo lado da produção
Pode-se também medir a produção da economia por                                                                   (oferta) quanto pelo lado da demanda de bens e serviços.
meio do PIB per capita, ou seja, dividindo o valor total
do PIB pelo número de habitantes do país. Em 2011,                                                                Analisando o lado da oferta, observa-se que a agrope-
no Brasil, o PIB médio por habitante foi de R$ 21.252,                                                            cuária foi o setor produtivo da economia brasileira com
correspondendo a um crescimento de apenas 1,8% em                                                                 maior dinamismo, com um crescimento (de 3,9%) acima
relação ao ano anterior.                                                                                          da média nacional. O setor de serviços cresceu 2,7%,
                                                                                                                  próximo da média nacional (é o setor mais importante
Comparando-se o desempenho da economia brasileira                                                                 do PIB, compondo dois terços do valor total). Já a in-
ao longo da década de 2000, o resultado de 2011 foi su-                                                           dústria foi o setor menos dinâmico, crescendo somente
perior apenas ao crescimento alcançado em 2001, 2003                                                              1,6%. Cabe mencionar no interior da indústria o péssimo
e 2009 (anos de crise e incerteza no cenário doméstico e                                                          resultado da indústria de transformação (vestuário, má-
internacional). Em 2010, por exemplo, o PIB brasileiro che-                                                       quinas, material elétrico, automóveis etc.), que em seu
gou a crescer 7,5%. A média de expansão durante os oito                                                           conjunto permaneceu estagnada em 2011.



                                        Gráfico 1. Taxa de variação do PIB, Brasil e países selecionados, 2011
                                                                (% em relação a 2010)
   10,0
                   	                    	              	            	   9,2 	                   	             	             	         	         	            	              	

     8,0
                                                                                                                                          6,9
     6,0

                       3,1                  3,0                                 3,6
     4,0
                                                           2,7                                                                                                      Média Mundial = 3,8
                                                                                                                     1,7        1,7
     2,0
                                                                                                    0,7                                                                         0,8
                                                                                                                                                    0,4
                                                                                                                                                                 -0,7
     0,0
                                            Alemanha




                                                                        China




                                                                                                    Espanha



                                                                                                                      EUA




                                                                                                                                                                                Reino Unido
                        África do Sul




                                                           Brasil




                                                                                Coréia do Sul




                                                                                                                                França



                                                                                                                                          Índia



                                                                                                                                                    Itália



                                                                                                                                                                 Portugal




    -2,0



    Fonte: Dados países. Institutos de Estatística, Média ‘Mundo’. Projeção do FMI (janeiro/2012)
    Elaboração: IBGE, Contas Nacionais Trimestrais 4º Trimestre de 2011, www.ibge.gov.br




1 Fonte: FMI, valor nominal da média do câmbio de 2011.
TEMPO EM CURSO                      2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma                                   4
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012




 Box 1. Como é calculado o PIB?

 O PIB corresponde ao somatório da riqueza produzida              e importação). Assim, no cálculo do somatório da riqueza
 por um país em determinado período de tempo. Contu-              produzida, se o valor total da produção de todos os pro-
 do, a elaboração dessa conta de chegada vai além da              dutos fosse contabilizado, estar-se-ia operando uma dupla
 mera agregação do valor de cada produto produzido em             contagem, identificando-se o que foram custos como
 cada um dos setores de atividades. Antes, para compre-           valor adicionado. De forma mais simples, o PIB é o valor
 ender o que significa esse indicador, é necessário que se        de bens e serviços destinados ao consumidor final (isto é,
 reflita sobre o conceito de valor adicionado.                    compreende aqueles produtos que não são transforma-
                                                                  dos na produção de outros), sejam famílias (bens de con-
 Valor adicionado corresponde ao próprio processo de              sumo durável e não durável), sejam empresas (máquinas,
 transformação das matérias-primas em bens ou serviços            equipamentos e demais itens de bens de capital).
 finais. Por exemplo: um carro é produzido pela união de
 centenas de componentes, como chapa de aço, vidro,               A teoria econômica diverge sobre a origem do valor
 amortecedor etc. Mas o automóvel propriamente dito é             adicionado que forma o PIB. Na teoria marxista, ele seria
 produto de um conjunto de atividades realizadas pelos            produzido exclusivamente pela força de trabalho posta
 agentes que participam do processo de produção — são             em operação e explorada pelo capital. Porém, na concei-
 eles que cortam as peças, moldam-nas, pintam-nas,                tuação econômica mais usual, o valor adicionado seria
 soldam-nas etc. O valor adicionado, portanto, corres-            gerado pela participação dos fatores de produção na
 ponde ao resultante daquelas tarefas que transformam             elaboração dos bens finais: trabalho, capital, tecnologia,
 matérias-primas em bens e serviços em sua forma final.           fator empresarial e terra.

 Para que esse conceito possa ser operacionalizado, é             De qualquer forma, em ambas as visões há uma con-
 preciso que cada um dos componentes da produção,                 vergência com o fato de que o valor adicionado será
 bem como o resultante de sua transformação no produ-             apropriado pelos diferentes agentes econômicos (para
 to final sejam contabilizados monetariamente. Assim, o           os marxistas, classes sociais), como: trabalhadores
 valor total da produção de determinado produto ou ser-           (salários), capitalistas (lucros), donos de bancos (juros),
 viço é igual aos custos com matérias-primas acrescidos           comerciantes (lucro de venda), Estado (impostos), pro-
 do valor adicionado pelos agentes econômicos durante             prietários de terras e bens imóveis (rendas de aluguéis),
 as atividades produtivas.                                        proprietários das patentes (royalties), além das próprias
                                                                  empresas, vistas como unidades econômicas à parte,
 O PIB é o resultante do somatório dos valores adicionados        que com parcela daquela soma repõem a depreciação
 por cada um dos setores de atividades produtivas em              de suas máquinas e equipamentos. Quando se analisa a
 operação num dado país, incluindo a participação do Esta-        repartição da riqueza nacional por essa óptica, calcula-
 do e suas relações comerciais com o exterior (exportação         se sua distribuição funcional.



Pela óptica da demanda, o PIB brasileiro foi puxado                sobre o PIB. Em 2011 cresceram 9,7%, favorecidas
pelo consumo das famílias, registrando uma expansão                pela redução do preço dos produtos importados re-
de 4,1% em 2011. Por sinal, o consumo das famílias                 sultante da valorização do real frente ao dólar. Apesar
vem contribuindo favoravelmente para o aumento do                  do forte aumento das importações brasileiras no ano,
PIB há vários anos, por conta de políticas governamen-             as exportações foram suficientemente elevadas para
tais como o aumento do salário mínimo, os programas                gerar um saldo positivo na balança comercial de cerca
de transferência de renda (Bolsa Família) e o aumento              de US$ 30 bilhões, contribuindo para o equilíbrio das
da oferta de crédito. Contribuíram também favoravel-               contas externas. É verdade que houve necessidade
mente os investimentos (ou seja, a formação bruta de               de financiamento externo para cobrir todas as trocas
capital fixo), que tiveram expansão de 4,7%.                       do país com o exterior (transações correntes), mas
                                                                   isso foi obtido sem maiores dificuldades por conta dos
Analisando o setor externo, verifica-se que as expor-              investimentos externos que chegaram ao país, seja
tações tiveram um peso positivo, com aumento de                    para investimentos na produção, seja com finalidades
4,5%. Já as importações tiveram um impacto negativo                especulativas.
TEMPO EM CURSO                                2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma                                      5
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012             3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal




                                 Gráfico 2. Taxa de Crescimento do PIB, Brasil, 2000 - 2011 (%)
                   	         	       	            	          	         	       	           	      	          	          	         	
                                                                                                                            7,5
     8,0
                                                                 5,7                           6,1
     6,0                                                                                               5,2
                       4,3                                                             4
     4,0                                                                    3,2
                                            2,7                                                                                       2,7
     2,0                         1,3                   1,1
                                                                                                                 -0,3       -
     0,0
                  	 2000 	       2001 	    2002 	     2003	      2004	     2005 	     2006 	   2007	   2008	     2009 	     2010 	    2011
    -2,0

    Fonte: IBGE, Contas Nacionais
    Elaboração: IBGE, Contas Nacionais Trimestrais 4º Trimestre de 2011, www.ibge.gov.br




Em 2011 os investimentos representaram apenas                                      se elevou em 0,7% em relação ao mês de dezembro de
19,3% do PIB, ainda longe do que se considera uma                                  2011, e em 2,7%, na comparação com janeiro de 2011.
taxa ideal para que a economia brasileira possa manter
um forte crescimento no próximo período. A despeito                                Em relação ao mês anterior, o rendimento variou po-
do crescimento nos últimos anos, a taxa de investi-                                sitivamente em 0,3% para a PEA branca de ambos os
mentos tem se mantido em nível relativamente baixo,                                sexos e em 2,6% para a PEA preta & parda de ambos
necessitando da entrada de recursos externos para                                  os sexos. Na comparação com janeiro de 2011, verifi-
permitir o financiamento dos investimentos.                                        cou-se elevações de 0,9% e 7,0% nos rendimentos de
                                                                                   brancos e pretos & pardos, respectivamente.
A maioria dos economistas acredita que o aumento
do PIB ficará em torno de 3%, no máximo 4%, em 2012                                O rendimento dos homens brancos se elevou em
— abaixo, portanto, do crescimento médio durante o                                 0,1% em relação a dezembro de 2011, e o dos homens
governo Lula (4%). Estima-se que em 2013 o país retor-                             pretos & pardos subiu 1,8%. Na comparação anual,
nará a um crescimento mais elevado. Mas, para isso, o                              observou-se que os homens brancos experimentaram
governo precisa tomar uma série de medidas: reduzir                                queda de 0,5% em seus rendimentos, enquanto os
a taxa básica de juros (Selic), removendo o ímpeto da                              homens pretos & pardos obtiveram aumento de 6,2%.
entrada de capitais especulativos, de modo a desfazer
a valorização do real, e incentivando o setor exporta-                             Notou-se aumento de 0,4% no rendimento das mu-
dor e a indústria nacional; aumentar os investimentos                              lheres brancas e de 3,9% para o mesmo indicador das
públicos e privados; dar continuidade aos programas                                mulheres pretas & pardas, comparativamente a de-
de transferência de renda, entre outras medidas de in-                             zembro de 2011. Em relação a janeiro do mesmo ano,
centivo à produção e ao consumo. Ao mesmo tempo, é                                 as elevações foram mais expressivas tanto para as
preciso manter o controle sobre a inflação, que poderia                            trabalhadoras brancas quanto para as pretas & pardas:
se elevar de forma mais acentuada caso o aumento da                                3,0% e 8,0%, respectivamente.
demanda não seja acompanhado pelo aumento dos
investimentos, além de poder ser pressionada por um                                Verificou-se que a PEA branca de ambos os sexos pos-
cenário de desvalorização cambial.                                                 suía rendimento real médio 74,3% superior à PEA preta
                                                                                   & parda de ambos os sexos em janeiro de 2012. Refe-
Trata-se sem dúvida de uma equação complexa.                                       rente a janeiro de 2011, a assimetria entre os grupos de
                                                                                   cor ou raça diminui 10,6 pontos percentuais.
3. Evolução do rendimento habitual
médio do trabalho principal (tabela I)                                             A assimetria entre o rendimento dos homens brancos
                                                                                   e dos homens pretos & pardos se reduziu em 11,9 pon-
O rendimento real médio habitualmente recebido pela                                tos percentuais em relação a janeiro de 2011, de forma
População Economicamente Ativa (PEA) de ambos os se-                               que chegou a 77,9% em janeiro de 2012, favoravelmen-
xos residente nas seis maiores RMs, em janeiro de 2012,                            te aos homens brancos.
TEMPO EM CURSO                      3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal 4. Evolução da taxa de desemprego aberto     6
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012   5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas seis principais Regiões Metropolitanas brasileiras




Entre as mulheres, em janeiro de 2012, a desigualdade de                 Regiões Metropolitanas brasileiras
rendimentos foi de 72,1%, favoravelmente às trabalhado-                  (tabelas III e IV)
ras brancas. Na comparação com janeiro do ano anterior,
houve queda da assimetria em 8,3 pontos percentuais.                     Em janeiro de 2012, o rendimento real médio habitual-
                                                                         mente recebido pela PEA de ambos os sexos ocupada
Apesar das quedas observadas, as assimetrias seguiram                    se elevou em quatro das seis RMs pesquisadas, com-
elevadas. Operando por extremos, a diferença entre os                    parativamente a janeiro de 2011. O rendimento aumen-
rendimentos dos homens brancos e das mulheres pretas                     tou, em ordem crescente, em Salvador (16,6%), Belo
& pardas, foi igual a 138,7% em janeiro de 2012. Já as mu-               Horizonte (6,4%), Recife (2,5%) e São Paulo (2,2%). No
lheres brancas auferiram rendimentos 28,3% mais eleva-                   Rio de Janeiro e em Porto Alegre, houve queda real de
dos que os homens pretos & pardos para igual período.                    0,3% e 0,1%, respectivamente.

4. Evolução da taxa de desemprego                                        O mais expressivo aumento de rendimento da PEA
aberto (tabela II)                                                       branca de ambos os sexos em relação a janeiro de
                                                                         2011 ocorreu na RM de Salvador: 29,5%. Em igual perí-
Em janeiro de 2012, a taxa de desemprego da PEA de                       odo, o rendimento também cresceu nas RMs de Belo
ambos os sexos residente nas seis maiores RMs foi de                     Horizonte (8,0%) e São Paulo (0,5%). Em Recife, Rio de
5,5%. Em relação a dezembro de 2011 houve aumento                        Janeiro e Porto Alegre, os trabalhadores brancos verifi-
da taxa de desemprego da PEA total em 0,8 ponto per-                     caram queda em seu rendimento de, respectivamente,
centual. Quando comparado a janeiro de 2011, notou-                      6,9%, 1,4% e 0,7%.
se queda de 0,6 ponto percentual no indicador.
                                                                         A PEA preta & parda de ambos os sexos experimentou
A taxa de desemprego da PEA branca, em janeiro de                        variação positiva em seu rendimento médio habitual
2012, foi de 4,6%. Na comparação com dezembro de                         em todas as seis regiões pesquisadas. Em ordem de-
2011, a PEA branca sofreu elevação mensal de 0,7 pon-                    crescente, as elevações foram verificadas em Recife
to percentual em sua taxa de desemprego. O mesmo                         (12,7%), Salvador (9,4%), Belo Horizonte (8,7%), Rio de
indicador da PEA preta & parda no primeiro mês de                        Janeiro (5,6%), São Paulo (5,4%) e Porto Alegre (2,0%).
2012 foi de 6,6%, aumentando em 0,9 ponto percentual
em relação ao mês anterior. Em relação a janeiro de                      O rendimento real habitual da PEA branca masculina
2011, houve queda de 0,5 ponto percentual para bran-                     se elevou nas RMs de Salvador (16,8%) e Belo Horizon-
cos e para pretos & pardos.                                              te (11,4%), na comparação com janeiro de 2011. Os ho-
                                                                         mens brancos experimentaram queda anual em seus
Comparativamente a dezembro de 2011, houve va-                           rendimentos de 5,3%, em Recife, 4,2%, no Rio de Janei-
riação positiva de 0,3 ponto percentual na taxa de                       ro, 2,5%, em Porto Alegre, e 0,6%, em São Paulo.
desemprego dos homens brancos e de 0,9 ponto
percentual na taxa dos homens pretos & pardos. Rela-                     Verificou-se variação anual positiva extremamente ele-
tivamente a janeiro de 2011, o indicador caiu 0,8 ponto                  vada no rendimento das trabalhadoras brancas em Sal-
percentual para os homens brancos e em 0,1 ponto                         vador: 43,3%. As mulheres deste grupo de cor ou raça
percentual para os homens pretos & pardos.                               também experimentaram elevação de rendimento no
                                                                         Rio de Janeiro (3,9%), em Belo Horizonte (3,6%), em Porto
As mulheres brancas experimentaram aumento de                            Alegre (3,1%) e em São Paulo (1,6%). Notou-se queda no
0,9 ponto percentual na taxa de desemprego, em re-                       rendimento da PEA branca feminina, da ordem de 8,3%
lação ao mês anterior, e as mulheres pretas & pardas                     em relação a janeiro de 2011, apenas em Recife.
sofreram aumento de 1,1 ponto percentual para igual
período. Na comparação anual, notou-se queda de 0,3                      A PEA preta & parda masculina obteve aumento real de
ponto percentual na taxa de desemprego das mulheres                      rendimento em todas as seis RMs, com exceção de Porto
brancas e, das mulheres pretas & pardas, da ordem de                     Alegre, onde houve queda de 2,3% na comparação com
0,8 ponto percentual.                                                    janeiro de 2011. As variações anuais positivas no rendi-
                                                                         mento dos homens desse grupo de cor ou raça ocorre-
5. Rendimento habitual médio do                                          ram nas RMs de Recife (13,5%), Salvador (6,6%), Belo Hori-
trabalho principal nas seis principais                                   zonte (6,5%), São Paulo (6,3%) e Rio de Janeiro (3,9%).
TEMPO EM CURSO                      5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas seis principais Regiões      7
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012   Metropolitanas brasileiras




Já o rendimento das trabalhadoras pretas & pardas se                Salvador foi a única RM em que as assimetrias de ren-
elevou nas seis RMs estudas, em relação a janeiro do                dimentos entre a PEA branca e a PEA preta & parda se
ano anterior. O maior aumento real ocorreu em Salva-                elevaram. Na comparação com janeiro de 2011, ocor-
dor: 13,3%. Para as demais localidades, as elevações                reu aumento das desigualdades em 35,1 pontos per-
reais anuais foram de 11,4% em Belo Horizonte, 11,2%                centuais. A capital baiana, em janeiro de 2012, também
em Recife, 9,9% em Porto Alegre, 8,6% no Rio de Janei-              detinha o recorde de RM com os rendimentos mais
ro e 3,4% em São Paulo.                                             desiguais — a diferença era de 125,3% em favor à PEA
                                                                    branca. Em janeiro de 2012, Porto Alegre era a RM com
Entre as RMs, a queda de desigualdade mais expressiva               as menores assimetrias nos rendimentos do trabalho
ocorreu em Recife. Nesta RM, entre janeiro de 2011 e ja-            entre brancos e pretos & pardos 61,7% favorável aos
neiro de 2012, a diferença de rendimentos da PEA bran-              primeiros.
ca e da PEA preta & parda caiu 34,3 pontos percentuais,
chegando a 62,9% favoravelmente aos brancos.                        Na RM de Salvador, em janeiro de 2012, a PEA
                                                                    branca masculina obteve rendimento 127,8% su-
Entre os homens residentes em Recife, a desigualdade                perior à preta & parda, o que representa uma
nos rendimentos diminuiu 33,8 pontos percentuais em                 elevação anual das assimetrias de 19,8 pontos
relação a janeiro de 2011, alcançando 71,2% em janeiro              percentuais entre os homens desta RM. No tocan-
de 2011, favoravelmente aos homens brancos. Quanto                  te às mulheres de Salvador, as desigualdades de
às mulheres, as brancas auferiram rendimentos 57,6%                 rendimento se elevaram expressivamente em rela-
superiores às pretas & pardas no mesmo período. Em                  ção a janeiro de 2011: 46,2 pontos percentuais. Em
relação a janeiro de 2011, observou-se queda nas assi-              janeiro de 2012, o rendimento médio das mulheres
metrias entre os rendimentos das mulheres brancas e                 brancas mostrou-se 120,4% superior ao das pretas
pretas e pardas em 33,5 pontos percentuais.                         & pardas.
TEMPO EM CURSO                                                                                8
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012




Tempo em Curso

Elaboração escrita                                      Equipe LAESER / IE / UFRJ
Prof. Marcelo Paixão, Prof. João Saboia (análise da     Coordenação Geral
conjuntura nacional), Irene Rossetto, Elisa Monçores,   Prof. Marcelo Paixão
Guilherme Câmara e Hugo Saramago
                                                        Pesquisadores Assistentes
Pesquisadora Assistente                                 Prof. Cleber Lázaro Julião Costa
Elisa Monçores                                          Elisa Alonso Monçores
Irene Rossetto                                          Irene Rossetto Giaccherino
                                                        Ricardo Mello
Bolsista de iniciação científica
Guilherme Câmara                                        Colaboradores
Hugo Saramago                                           Prof.ª Azoilda Loretto
                                                        Prof. José Jairo Vieira
Revisão de texto e copidesque
Frederico Hartje                                        Bolsistas de iniciação científica
                                                        Bianca Carrasco — (Fundação Ford)
Editoração                                              Danielle Oliveira — (Fundação Ford)
Maraca Design                                           Elaine Carvalho — (Fundação Ford)
                                                        Guilherme Câmara — (Fundação Ford)
Apoio                                                   Hugo Saramago — (PIBIC – CNPq)
Fundação Ford                                           Iuri Viana (PIBIC – CNPq)

                                                        Assistente de coordenação
                                                        Prof.a Elizete Menegat

                                                        Secretária
                                                        Luisa Maciel
TEMPO EM CURSO                                 Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou                                             9
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012              raça no mercado de trabalho brasileiro



Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça
no mercado de trabalho brasileiro

Tabela I. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores
RMs, Brasil, jan / 11 – jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)
                                                                                  2011                                                                            2012
                     Jan         Fev       Mar          Abr       Mai          Jun     Jul          Ago           Set       Out         Nov           Dez          Jan
Homens
Brancos
                    2.399,64    2.400,32   2.436,75    2.352,80   2.375,48    2.364,15   2.424,33   2.424,68     2.371,87   2.365,80    2.326,89     2.385,47     2.388,59
Mulheres
Brancas
                    1.672,45    1.671,93   1.687,15    1.679,01   1.691,23    1.685,38   1.711,86   1.704,04     1.672,38   1.689,51    1.690,61     1.715,90     1.722,75

Brancos            2.061,94 2.067,85 2.092,42 2.042,77 2.061,84 2.051,05 2.096,34 2.092,40 2.048,08 2.050,17 2.030,69 2.073,06 2.080,15
Homens Pretos
                    1.263,88    1.261,52   1.239,91    1.216,95   1.231,05    1.242,89   1.274,68   1.298,87     1.281,59   1.287,62    1.328,33     1.319,28     1.342,54
& Pardos
Mulheres Pretas
& Pardas
                      926,84      911,67    902,65       899,35    897,07      897,70     921,01     943,70       925,41     952,17         962,79    963,61      1.000,78

Pretos & Pardos 1.115,00 1.107,65 1.090,02 1.075,68 1.083,67 1.091,65 1.118,72 1.144,06 1.125,33 1.139,98 1.167,91 1.163,41 1.193,22

PEA Total          1.627,45 1.619,91 1.628,41 1.598,94 1.617,49 1.626,17 1.662,23 1.671,06 1.640,75 1.640,51 1.642,72 1.661,14 1.672,15
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).




Tabela II. Taxa de desemprego aberto da PEA residente nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11 – jan / 12
(em % da PEA total)
                                                                                  2011                                                                            2012
                     Jan         Fev       Mar          Abr       Mai          Jun     Jul          Ago           Set       Out         Nov           Dez          Jan
Homens
Brancos
                      4,4         4,6       4,4          4,3       4,2          4,4       4,1        4,1          3,9        3,8            3,4        3,3          3,6
Mulheres
Brancas
                      5,9         6,4       6,8          6,9       6,8          6,4       6,3        6,3          6,2        6,0            5,2        4,7          5,6

Brancos               5,1        5,4        5,5          5,5       5,4         5,3        5,1        5,1          5,0        4,8            4,2       3,9           4,6
Homens Pretos
& Pardos
                      5,2         5,7       5,7          5,8       5,8          5,6       5,5        5,3          5,6        5,3            4,5        4,2          5,1
Mulheres Pretas
& Pardas
                      9,4         9,5       9,8          9,4       9,5          9,2       9,1        9,3          9,3        8,8            8,6        7,5          8,6
Pretos & Pardos       7,1         7,4       7,6          7,5       7,5         7,2        7,1        7,1          7,3        6,9            6,3       5,7           6,6
PEA Total             6,1        6,4        6,5          6,4       6,4         6,2        6,0        6,0          6,0        5,8            5,2       4,7           5,5
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).




Tabela III. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada, seis maiores Regiões
Metropolitanas, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC)
                             Recife               Salvador          Belo Horizonte              Rio de Janeiro              São Paulo                Porto Alegre
Homens Brancos               2.116,50                 2.749,64                2.416,55                2.718,82                 2.383,38                      1.973,00
Mulheres Brancas             1.483,35                 1.707,14                1.629,24                1.806,59                 1.721,16                      1.357,04
Brancos                     1.820,68              2.213,07                   2.036,22               2.303,76                 2.072,66                   1.699,54
Homens Pretos
& Pardos
                             1.032,50                 1.321,66                1.346,57                1.302,33                 1.250,21                      1.167,74
Mulheres Pretas
& Pardas
                               776,29                  980,03                   890,93                  932,81                     958,38                     851,18

Pretos & Pardos              923,10                1.163,32                  1.141,43               1.144,60                  1.120,97                 1.022,84
PEA Total                   1.216,54               1.302,16                  1.515,06               1.734,42                 1.726,09                   1.606,95
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
TEMPO EM CURSO                               Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou                  10
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012            raça no mercado de trabalho brasileiro



Tabela IV. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada, seis maiores Regiões
Metropolitanas, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)
                                    Recife           Salvador         Belo Horizonte     Rio de Janeiro        São Paulo      Porto Alegre
Homens Brancos                        2.005,19          3.210,51            2.693,07            2.605,40          2.368,84         1.923,85
Mulheres Brancas                      1.360,85          2.446,94            1.688,20            1.876,20          1.749,27         1.398,85
Brancos                              1.694,99          2.866,89             2.198,38           2.270,59          2.082,14         1.686,95
Homens Pretos & Pardos                1.171,51          1.409,16            1.434,01            1.353,01          1.329,29         1.140,88
Mulheres Pretas & Pardas                863,61          1.110,05              992,46            1.012,64            990,78           935,16
Pretos & Pardos                      1.040,49          1.272,23             1.240,17           1.208,28          1.181,33         1.043,35
PEA Total                            1.247,34          1.518,14             1.612,10           1.728,86          1.763,69         1.604,97
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela V. Taxa de desemprego aberto da PEA residente, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil,
jan / 11 (em % da PEA total)
                                    Recife           Salvador         Belo Horizonte     Rio de Janeiro        São Paulo      Porto Alegre
Homens Brancos                        5,2               8,7                 3,4                3,0                5,4              3,5
Mulheres Brancas                      7,0               7,9                 5,2                5,9                6,1              5,0
Brancos                              6,0                8,3                 4,3                4,3                5,7              4,1
Homens Pretos & Pardos                5,3               7,5                 4,7                4,2                5,5              3,0
Mulheres Pretas & Pardas             10,6               14,9                7,7                8,3                8,2              7,2
Pretos & Pardos                      7,6               11,1                 6,1                6,0                6,7              5,0
PEA Total                             7,1              10,7                 5,3                5,1                6,0              4,2
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela VI. Taxa de desemprego aberto da PEA residente, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil,
jan / 12 (em % da PEA total)
                                    Recife           Salvador         Belo Horizonte     Rio de Janeiro        São Paulo      Porto Alegre
Homens Brancos                        4,1                3,9                3,3                3,7                3,8              2,9
Mulheres Brancas                      6,5                7,9                4,7                6,5                5,5              4,3
Brancos                              5,3                5,7                 4,0                5,0                4,6              3,5
Homens Pretos & Pardos                4,6                6,5                4,1                4,3                5,8              3,8
Mulheres Pretas & Pardas              7,5               11,4                5,7                8,5                8,9              9,1
Pretos & Pardos                      5,9                8,8                 4,8                6,1                7,2              6,4
PEA Total                            5,7                8,3                 4,5                5,6                5,5              3,9
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela VII. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis
maiores RMs desagregada por ramo de atividade, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC)
                                                                           Serviços      Administração         Serviços          Outros
                     Indústria        Construção        Comércio
                                                                         Financeiros        Pública           Domésticos        Serviços
Homens Brancos          2.375,00          1.625,95         1.842,57          3.172,64           3.593,86           930,17         1.998,15
Mulheres
Brancas
                        1.636,28          2.497,03         1.217,63          2.154,63           2.250,37           690,78         1.348,72
Brancos                2.105,05          1.698,39         1.574,20          2.716,07           2.717,33           702,54         1.731,57
Homens Pretos
& Pardos
                        1.358,37            996,39         1.046,41          1.331,55           2.062,43           779,55         1.240,12
Mulheres Pretas
& Pardas
                          889,59          1.040,30           795,43          1.100,95           1.426,63           592,25          818,51
Pretos & Pardos        1.194,69            998,33           944,09          1.241,31           1.667,92           600,43         1.068,79
PEA Total              1.708,06          1.279,33         1.294,39          2.132,17           2.305,30           637,70         1.416,79
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
TEMPO EM CURSO                                  Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou                    11
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012               raça no mercado de trabalho brasileiro



Tabela VIII. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis
maiores RMs desagregada por ramo de atividade, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)
                                                                                         Serviços   Administração  Serviços            Outros
                                Indústria         Construção Comércio
                                                                                       Financeiros     Pública    Domésticos          Serviços
Homens Brancos                       2.424,17         1.957,95          1.804,29           3.002,57     3.542,01      938,71            1.974,24
Mulheres Brancas                     1.716,66         1.736,71          1.261,24           2.235,88     2.314,66      702,34            1.400,80
Brancos                             2.170,18         1.939,20          1.569,69           2.662,25     2.731,20      712,05            1.735,79
Homens Pretos & Pardos               1.421,27         1.109,86          1.132,68           1.386,98     2.148,93      892,12            1.315,78
Mulheres Pretas & Pardas               922,13         1.421,38            868,43           1.111,24     1.523,35      631,23              902,49
Pretos & Pardos                     1.250,62         1.123,05          1.023,71           1.277,94     1.755,74      643,14            1.144,71
PEA Total                           1.773,21         1.455,76          1.315,49           2.100,47     2.338,64      669,75            1.460,03
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela IX. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis
maiores RMs desagregada por posição na ocupação, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC)
                                                Emprego       Emprego        Emprego          Emprego
               Emprego   Emprego
                                                  com           sem            com              sem         Militar ou   Trabalhador
              Doméstico Doméstico
                                                Carteira      Carteira       Carteira         Carteira     Funcionário    por Conta Empregador
                 com       sem
                                                no Setor      no Setor       no Setor         no Setor       Público       Própria
               Carteira  Carteira
                                                 Privado       Privado        Público          Público
Homens
Brancos
                   977,3             874,5        1.984,05       1.759,38      3.669,87        2.212,34       3.908,27     2.118,57    5.382,93
Mulheres
Brancas
                  786,74            633,42        1.626,81       1.217,08      2.539,69        1.317,91       2.806,93     1.308,54    3.951,65

Brancos           799,99            642,21        1.827,97       1.535,02      3.034,96        1.650,78       3.284,29     1.783,70    4.940,35
Homens
Pretos &          925,95             604,8        1.182,45         855,25      1.631,66        1.325,69       2.473,70     1.110,16    3.135,52
Pardos
Mulheres
Pretas &          704,09            528,17          957,88         680,93      1.286,60         927,52        1.925,23       720,66    2.940,63
Pardas
Pretos &
Pardos
                  718,26             530,6        1.100,90         787,44      1.440,09        1.090,99       2.187,31       959,17    3.081,78
PEA Total         748,41            570,92        1.492,33       1.190,67      2.417,57        1.387,79       2.849,63     1.400,36    4.429,50
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela X. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis
maiores RMs desagregada por posição na ocupação, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)
                                                Emprego          Emprego      Emprego         Emprego
               Emprego   Emprego
                                                  com              sem          com             sem         Militar ou Trabalhador
              Doméstico Doméstico
                                                Carteira         Carteira     Carteira        Carteira     Funcionário por Conta Empregador
                 com       sem
                                                no Setor         no Setor     no Setor        no Setor       Público     Própria
               Carteira  Carteira
                                                 Privado          Privado      Público         Público
Homens
Brancos
                    959,3            908,2         2.045,59       1.579,21         3.199,33     1.874,02      4.144,50     1.972,09    5.575,11
Mulheres
Brancas
                   809,78           632,64         1.653,39       1.086,42         2.237,21     1.561,54      2.953,91     1.454,78    4.320,72
Brancos           818,91            640,27        1.875,37        1.362,27     2.682,75        1.685,62      3.472,04      1.764,87   5.171,32
Homens
Pretos &           965,98           782,57         1.248,21         887,59         1.731,29     1.067,25      2.665,74     1.193,50    3.175,75
Pardos
Mulheres
Pretas &           737,39           573,21         1015,62          702,67         1.615,40       971,75      2.063,54       792,27    2.964,82
Pardas
Pretos &
Pardos
                   754,5            579,27        1.161,94         821,05      1.674,31        1.009,54      2.357,70      1033,83    3.116,98
PEA Total         780,82             602,1        1.545,55        1.117,02     2.264,26        1.356,15      3.020,53      1.423,21   4.551,32
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
TEMPO EM CURSO                                Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou                  12
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012             raça no mercado de trabalho brasileiro



Tabela XI. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis
maiores RMs desagregada por faixas de escolaridade, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC)
                               Sem instrução ou menos              De 1 a 3 anos       De 4 a 7 anos      De 8 a 10 anos       11 ou mais anos
                                 de 1 ano de estudo                 de estudo           de estudo           de estudo             de estudo
Homens Brancos                           911,45                         983,47            1.199,69            1.268,47              3.051,09
Mulheres Brancas                         556,14                         643,35              689,62              799,27              2.014,62
Brancos                                 759,61                         853,32            1.001,62            1.079,63              2.537,23
Homens Pretos & Pardos                   756,22                         845,68              923,34              985,52              1.633,46
Mulheres Pretas & Pardas                 483,62                         541,15              608,31              687,33              1.164,47
Pretos & Pardos                         643,19                         711,32              799,57              868,10              1.406,75
PEA Total                                682,68                        763,73              883,94              967,14              2.101,19
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela XII. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis
maiores RMs desagregada por faixas de escolaridade, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC)
                              Sem instrução ou menos              De 1 a 3 anos de De 4 a 7 anos de       De 8 a 10 anos       11 ou mais anos
                                de 1 ano de estudo                    estudo            estudo              de estudo             de estudo
Homens Brancos                         1.117,35                        1.030,90         1.221,32              1.240,39              2.986,76
Mulheres Brancas                         609,60                          659,64           739,59                862,16              2.056,16
Brancos                                 901,14                          893,84         1.024,36              1.089,47              2.530,90
Homens Pretos & Pardos                   800,24                          887,90           998,03              1.043,56              1.699,12
Mulheres Pretas & Pardas                 559,15                          568,42           633,32                736,07              1.241,52
Pretos & Pardos                         711,60                          761,30           857,74                921,68              1.480,31
PEA Total                               777,40                          812,07           928,38                994,88              2.118,80
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela XIII. Composição da massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos recebida pela PEA
residente nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11 e jan / 12 (em %)
                                                      2011                                2012                             Variação
Homens Brancos                                         41,5                                40,3                               -1,1
Mulheres Brancas                                       25,0                                25,2                                0,2
Brancos                                               66,5                                 65,5                              -1,0
Homens Pretos & Pardos                                 20,1                                20,9                                0,8
Mulheres Pretas & Pardas                               11,7                                12,2                                0,4
Pretos & Pardos                                       31,8                                 33,0                               1,2
PEA Total                                             100,0                               100,0                                 -
Nota 1: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Nota 2: Massa de rendimento deflacionada para R$ jan/12.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).


Tabela XIV. Distribuição da PEA desempregada residente nas seis maiores RMs, por tempo de duração
da procura por emprego, Brasil, jan / 11 (em % PEA desempregada)
                                                                           De 7 a 11         De 12 a 24         Mais de 24
                                    Até 30 dias     De 1 a 6 meses                                                                    Total
                                                                            meses             meses              meses
Homens Brancos                         32,3                48,3               7,5                5,2                6,7               100,0
Mulheres Brancas                       28,2                49,7               6,2                8,5                7,4               100,0
Brancos                                30,1                49,1               6,8                7,0               7,1                100,0
Homens Pretos & Pardos                 31,7                51,7               4,4                7,5                4,7               100,0
Mulheres Pretas & Pardas               28,4                43,8               6,3               10,8               10,6               100,0
Pretos & Pardos                        29,7                47,0               5,5                9,5               8,3                100,0
PEA Total                              29,9                47,7               6,2                8,3               7,8                100,0
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
TEMPO EM CURSO                                Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou                 13
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012             raça no mercado de trabalho brasileiro



Tabela XV. Distribuição da PEA desempregada residente nas seis maiores RMs, por tempo de duração
da procura por emprego, Brasil, jan / 12 (em % PEA desempregada)
                                                          De 1 a 6         De 7 a 11         De 12 a 24        Mais de 24
                                    Até 30 dias                                                                                      Total
                                                           meses            meses             meses             meses
Homens Brancos                         32,2                 48,0              7,6                8,7               3,5               100,0
Mulheres Brancas                       26,7                 49,9              8,3                8,8               6,4               100,0
Brancos                                29,0                 49,1              8,0                8,7               5,2               100,0
Homens Pretos & Pardos                 31,1                 47,9              6,4                7,9               6,7               100,0
Mulheres Pretas & Pardas               29,5                 43,5              8,1               10,3               8,6               100,0
Pretos & Pardos                        30,2                 45,3              7,4                9,3               7,8               100,0
PEA Total                              29,7                 46,9              7,6                9,0               6,7               100,0
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela XVI. Taxa de subocupação por falta de tempo de serviço em todos os trabalhos nas seis RMs,
Brasil, jan / 11 e jan / 12 (em % da PEA ocupada)
                                                      2011                               2012                             Variação
Homens Brancos                                         1,4                                1,4                                 0,0
Mulheres Brancas                                       2,6                                2,5                                -0,1
Brancos                                                1,9                                1,9                                -0,1
Homens Pretos & Pardos                                 1,8                                1,9                                 0,1
Mulheres Pretas & Pardas                               4,1                                3,2                                -0,9
Pretos & Pardos                                        2,8                                2,4                                -0,4
PEA Total                                              2,3                                2,1                                -0,2
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela XVII. Taxa de subocupação por falta de remuneração em todos os trabalhos nas seis RMs,
Brasil, jan / 11 e jan / 12 (em % da PEA ocupada)
                                                      2011                               2012                             Variação
Homens Brancos                                          9,1                                9,7                                0,6
Mulheres Brancas                                       14,9                               15,8                                0,9
Brancos                                                11,8                               12,6                               0,7
Homens Pretos & Pardos                                 18,7                               19,5                                0,8
Mulheres Pretas & Pardas                               29,9                               29,5                               -0,4
Pretos & Pardos                                        23,7                               23,9                               0,2
PEA Total                                              17,3                               17,8                               0,5
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
TEMPO EM CURSO                             Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou              14
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012          raça no mercado de trabalho brasileiro



Tabela XVIII. Distribuição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação,
Brasil, jan / 11 (em % da PEA ocupada)
                                     Emprego     Emprego    Emprego     Emprego
             Emprego Emprego
                                       com         sem        com         sem       Militar ou Trabalhador
            Doméstico Doméstico                                                                                        Não
                                     Carteira    Carteira   Carteira    Carteira   Funcionário por Conta Empregador                 Total
               com      sem                                                                                         remunerado
                                     no Setor    no Setor   no Setor    no Setor     Público     Própria
             Carteira  Carteira
                                      Privado     Privado    Público     Público
Homens
Brancos
                0,2          0,2        49,7        12,8        1,8         0,8        7,2         19,8           7,4         0,2   100
Mulheres
Brancas
                3,8          6,3        44,1        10,5        2,6         1,6       10,6           16           3,8         0,8   100
Brancos         1,9           3         47,1       11,7         2,2        1,2        8,8           18           5,7         0,5    100
Homens
Pretos &        0,4          0,3        54,9        12,9        1,4         0,8        5,7         20,3           3,1         0,2   100
Pardos
Mulheres
Pretas &        7,4          13         39,3        10,4        2,1         1,5        7,9         16,1           1,5         0,8   100
Pardas
Pretos &
Pardos
                3,5           6           48       11,8         1,7        1,1        6,7          18,4          2,4         0,5    100
PEA Total       2,6          4,4        47,4       11,8          2         1,1        7,8          18,2          4,2         0,5    100
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).


Tabela XIX. Distribuição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação,
Brasil, jan / 12 (em % da PEA ocupada)
                                     Emprego     Emprego    Emprego     Emprego
             Emprego Emprego
                                       com         sem        com         sem       Militar ou Trabalhador
            Doméstico Doméstico                                                                                        Não
                                     Carteira    Carteira   Carteira    Carteira   Funcionário por Conta Empregador                 Total
               com      sem                                                                                         remunerado
                                     no Setor    no Setor   no Setor    no Setor     Público     Própria
             Carteira  Carteira
                                      Privado     Privado    Público     Público
Homens           0,2          0,2         52        10,9       1,6         0,8        7,2            20          6,9        0,2      100
Brancos
Mulheres         3,9          6,1        46         9,9         2,1         1,5      10,7          15,4          3,8        0,8      100
Brancas
Brancos          1,9         2,9       49,2        10,5         1,9        1,1        8,8          17,8         5,4         0,5     100
Homens           0,4         0,3       56,1          12         1,4        0,8        5,8          19,8         3,3         0,2     100
Pretos &
Pardos
Mulheres         6,6         12,1      42,4         8,8         1,8         1,7       7,7          16,8          1,6        0,6      100
Pretas &
Pardas
Pretos &         3,1         5,5       50,1        10,6         1,6        1,2        6,6          18,5         2,6         0,4     100
Pardos
PEA Total        2,5         4,1       49,5        10,6         1,7        1,2        7,8          18,1         4,2         0,4     100
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
TEMPO EM CURSO                             Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou               15
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012          raça no mercado de trabalho brasileiro



Tabela XX. Composição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação,
Brasil, jan / 11 (em % da PEA ocupada)
                                      Emprego    Emprego     Emprego     Emprego
              Emprego Emprego
                                        com        sem         com         sem     Militar ou Trabalhador
             Doméstico Doméstico                                                                                      Não
                                      Carteira   Carteira    Carteira    Carteira Funcionário por Conta Empregador                   Total
                com      sem                                                                                       remunerado
                                      no Setor   no Setor    no Setor    no Setor   Público     Própria
              Carteira  Carteira
                                       Privado    Privado     Público     Público
Homens
Brancos
                   2,6         1,3       29,3        30,3       25,6        19,7      25,9         30,4         48,9          8,4     28,0
Mulheres
Brancas
                  34,8        35,0       22,7        21,7       32,4        33,7      33,3         21,4         21,9         42,2     24,4
Brancos          37,4         36,3       52,0       52,1        57,9        53,4      59,2        51,9          70,8         50,5     52,4
Homens
Pretos &           4,0         2,0       30,0        28,4       17,8        19,2      19,1         28,9         18,9          9,7     26,0
Pardos
Mulheres
Pretas &          58,4        61,5       17,1        18,2       22,0        27,1      20,9         18,3          7,2         38,5     20,7
Pardas
Pretos &
Pardos
                 62,4         63,5       47,2       46,6        39,8        46,3      40,0        47,2          26,1         48,2     46,6
PEA Total       100,0        100,0     100,0       100,0       100,0       100,0     100,0       100,0         100,0        100,0    100,0
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela XXI. Composição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação,
Brasil, jan / 12 (em % da PEA ocupada)
                                      Emprego     Emprego     Emprego     Emprego
               Emprego Emprego
                                        com         sem         com         sem     Militar ou Trabalhador
              Doméstico Doméstico                                                                                      Não
                                      Carteira    Carteira    Carteira    Carteira Funcionário por Conta Empregador            Total
                 com      sem                                                                                       remunerado
                                      no Setor    no Setor    no Setor    no Setor   Público     Própria
               Carteira  Carteira
                                       Privado     Privado     Público     Público
Homens
Brancos
                   2,5          1,1       29,5       29,1        26,4        20,0      26,0         31,0          46,4        12,4    28,1
Mulheres
Brancas
                  38,6         36,3       22,7       22,9        30,2        30,9      33,5         20,7          22,0        45,3    24,4
Brancos           41,1        37,4       52,2        52,0        56,7       50,9      59,5          51,7         68,4        57,8     52,5
Homens
Pretos &           4,4          1,8       29,6       29,7        21,4        18,4      19,3         28,5          20,6         8,9    26,1
Pardos
Mulheres
Pretas &          54,3         60,4       17,5       17,0        20,9        30,2      20,1         18,8           8,0        28,4    20,4
Pardas
Pretos &
Pardos
                  58,7        62,2       47,1        46,7        42,3       48,5      39,5          47,3         28,6        37,3     46,5
PEA Total        100,0       100,0      100,0       100,0      100,0       100,0     100,0         100,0        100,0       100,0    100,0
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
TEMPO EM CURSO                             Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou           16
Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012          raça no mercado de trabalho brasileiro



Tabela XXII. Taxa de desemprego por grupos de idade nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11
(em % da PEA total)
                              10 a 16 anos       17 a 24 anos        25 a 40 anos      41 a 64 anos       65 anos ou mais   Total
Homens Brancos                     23,9               12,5                 3,7               2,1                0,5           4,4
Mulheres Brancas                   15,8               14,1                 5,8               2,9                1,7           5,9
Brancos                           20,5               13,2                 4,7               2,5                 0,9          5,1
Homens Pretos & Pardos             24,0               13,1                 4,3               1,9                0,7           5,2
Mulheres Pretas & Pardas           23,2               20,7                 9,4               3,9                1,3           9,4
Pretos & Pardos                   23,6               16,4                 6,7               2,8                 1,0          7,1
PEA Total                         22,1               14,9                 5,6               2,6                 0,9          6,1
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).



Tabela XXIII. Taxa de desemprego por grupos de idade nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 12
(em % da PEA total)
                              10 a 16 anos       17 a 24 anos        25 a 40 anos      41 a 64 anos       65 anos ou mais   Total
Homens Brancos                      8,5                8,0                 3,7               2,2                0,2           3,6
Mulheres Brancas                   28,7               12,4                 5,6               2,9                0,9           5,6
Brancos                           18,1               10,0                 4,6               2,5                 0,5          4,6
Homens Pretos & Pardos             17,4               12,1                 4,3               2,6                0,5           5,1
Mulheres Pretas & Pardas           33,1               19,7                 8,3               3,6                0,5           8,6
Pretos & Pardos                   24,4               15,3                 6,1               3,1                 0,5          6,6
PEA Total                         21,8               12,7                 5,3               2,7                 0,5          5,5
Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada.
Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).

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Análise do crescimento econômico brasileiro no primeiro ano do governo Dilma

  • 1. TEMPO EM CURSO 1. Apresentação 1 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 2. O que trata a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE? TEMPO EM CURSO Publicação eletrônica mensal sobre as desigualdades de cor ou raça e gênero no mercado de trabalho metropolitano brasileiro Ano IV; Vol. 4; nº 3, Março, 2012 (Conjuntura econômica e as desigualdades de cor ou raça no primeiro ano do governo Dilma) ISSN 2177–3955
  • 2. TEMPO EM CURSO 1. Apresentação 2 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma Sumário deste número do “Tempo em Curso”, com a gentil con- tribuição de João Saboia, Professor Titular do Instituto 1. Apresentação de Economia da UFRJ e especialista nos temas sobre 2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo macroeconomia e mercado de trabalho. Dilma 3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho A segunda reformulação dá conta de que, além da principal já usual análise da evolução mensal do rendimento 4. Evolução da taxa de desemprego aberto médio do trabalho principal e da taxa de desemprego 5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas nas seis maiores RMs brasileiras cobertas pela PME, seis maiores Regiões Metropolitanas brasileiras o boletim passa a incorporar o estudo de um único Anexo. Síntese estatística: indicadores representativos indicador adicional sobre mercado de trabalho. Neste sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de número, por exemplo, o indicador especial escolhido trabalho brasileiro para análise foi o rendimento habitual médio do tra- balho principal em cada uma das seis maiores RMs no 1. Apresentação período de janeiro de 2012. O “Tempo em Curso” se dedica à análise da evolução A terceira reformulação pela qual passou o “Tempo em dos indicadores do mercado de trabalho nas seis maio- Curso” é que a partir deste número, ao final da publica- res Regiões Metropolitanas (RMs) brasileiras. Da mais ção haverá um compêndio estatístico, da série da PME, ao Norte para a mais ao Sul, elas são as seguintes: contendo os principais indicadores econômicos do Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio de mercado de trabalho brasileiro atualizados para o últi- Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS). Todos os mo mês. O objetivo da sinopse estatística é disponibili- indicadores são sempre desagregados pelos grupos de zar a acadêmicos, estudantes, e à sociedade em geral, cor ou raça e sexo. indicadores atualizados e que cubram as principais áreas de investigação sobre o mercado de trabalho. Os indicadores que formam esta publicação se ba- Assim, espera-se que cada leitor e leitora, independen- seiam nos microdados da Pesquisa Mensal de Em- temente das leituras realizadas pela equipe do LAESER, prego (PME), divulgados pelo Instituto Brasileiro de também possa produzir suas próprias análises da in- Geografia e Estatística (IBGE) em seu portal (www.ibge. serção dos grupos de cor ou raça e sexo na conjuntura gov.br) e tabulados pelo LAESER no banco de dados do mercado de trabalho do país. “Tempo em Curso”. 2. A economia brasileira no primeiro ano Chegando a sua 29ª edição, o boletim eletrônico “Tem- do Governo Dilma (gráficos 1 e 2) po em Curso” passou por três reformulações. Essas mudanças têm por objetivo tornar a publicação mais A cada trimestre, o IBGE divulga os resultados do Siste- resumida, ágil e ainda mais atraente ao leitor e leitora. ma de Contas Nacionais. Com isso, o país pode conhe- cer a evolução de um importante indicador: o Produto A primeira reformulação é que, a cada edição, será Interno Bruto (PIB). incluído um tema especial de análise. Na verdade, es- ses estudos já vinham sendo realizados. Mas a partir O PIB é a medida mais ampla do tamanho da econo- do presente número, de forma sistemática, a cada mia de um país. Representa o somatório da riqueza trimestre, após a divulgação pelo IBGE dos resultados produzida durante um dado período de tempo pela do Sistema de Contas Nacionais, será feita uma análise economia de determinada nação. Se o PIB representa sobre a conjuntura econômica do período. No intervalo produção, sua contrapartida é a renda gerada para entre esses três meses serão escolhidos temas especí- as pessoas no processo produtivo. Portanto, um PIB ficos acerca das desigualdades de cor ou raça e gêne- maior está associado a mais renda nas mãos das pes- ro, de acordo com bases de dados selecionadas. soas. Se a renda estiver bem distribuída entre os indi- víduos, um aumento do PIB corresponderá a um maior No que tange aos estudos trimestrais a respeito da nível de bem-estar para a população (para uma noção evolução da economia brasileira, o LAESER tem a de como se calcula o PIB de um país e como ele está satisfação de informar que passou a contar, a partir distribuído, ver o Box 1).
  • 3. TEMPO EM CURSO 2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma 3 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 No início de março de 2012, o IBGE divulgou os dados anos de governo Lula foi de 4%. Portanto, o resultado do preliminares do PIB brasileiro no ano de 2011. Este ano de 2011 pode ser considerado bastante desfavorável. totalizou 4,143 trilhões de reais, equivalentes a 2,492 trilhões de dólares.1 É um dado positivo, pois coloca A desaceleração da economia brasileira ao longo de o Brasil como a sexta maior economia do mundo — 2011 pode ser explicada, em parte, pela conjuntura in- superando o Reino Unido —, atrás apenas de Estados ternacional desfavorável. Segundo as contas trimestrais Unidos, China, Japão, Alemanha e França. de 2011, o ritmo de crescimento econômico, que estava em 4,2% no primeiro trimestre, baixou para apenas 1,4% Contudo, o crescimento da economia nacional em no quarto (comparando-se os dados com o mesmo 2011 foi somente de 2,7% em relação ao ano anterior, trimestre do ano anterior). No terceiro, chegou a haver abaixo da média mundial de 3,8%. Diversos países queda em relação ao trimestre imediatamente anterior apresentaram crescimento econômico superior ao (-0,1%), e, no último trimestre, o crescimento não passou brasileiro, como China (9,2%), Índia e Peru (ambos de de 0,3%, se comparado ao terceiro trimestre do mesmo 6,9%), Cingapura (3,9%), Coreia do Sul (3,6%), África do ano. Em outras palavras, o país entrou em 2012 com um Sul (3,1%), entre outros. Até a Alemanha, em meio à ritmo de crescimento muito baixo. crise europeia, teve aumento de 3% no PIB. O PIB pode ser analisado tanto pelo lado da produção Pode-se também medir a produção da economia por (oferta) quanto pelo lado da demanda de bens e serviços. meio do PIB per capita, ou seja, dividindo o valor total do PIB pelo número de habitantes do país. Em 2011, Analisando o lado da oferta, observa-se que a agrope- no Brasil, o PIB médio por habitante foi de R$ 21.252, cuária foi o setor produtivo da economia brasileira com correspondendo a um crescimento de apenas 1,8% em maior dinamismo, com um crescimento (de 3,9%) acima relação ao ano anterior. da média nacional. O setor de serviços cresceu 2,7%, próximo da média nacional (é o setor mais importante Comparando-se o desempenho da economia brasileira do PIB, compondo dois terços do valor total). Já a in- ao longo da década de 2000, o resultado de 2011 foi su- dústria foi o setor menos dinâmico, crescendo somente perior apenas ao crescimento alcançado em 2001, 2003 1,6%. Cabe mencionar no interior da indústria o péssimo e 2009 (anos de crise e incerteza no cenário doméstico e resultado da indústria de transformação (vestuário, má- internacional). Em 2010, por exemplo, o PIB brasileiro che- quinas, material elétrico, automóveis etc.), que em seu gou a crescer 7,5%. A média de expansão durante os oito conjunto permaneceu estagnada em 2011. Gráfico 1. Taxa de variação do PIB, Brasil e países selecionados, 2011 (% em relação a 2010) 10,0 9,2 8,0 6,9 6,0 3,1 3,0 3,6 4,0 2,7 Média Mundial = 3,8 1,7 1,7 2,0 0,7 0,8 0,4 -0,7 0,0 Alemanha China Espanha EUA Reino Unido África do Sul Brasil Coréia do Sul França Índia Itália Portugal -2,0 Fonte: Dados países. Institutos de Estatística, Média ‘Mundo’. Projeção do FMI (janeiro/2012) Elaboração: IBGE, Contas Nacionais Trimestrais 4º Trimestre de 2011, www.ibge.gov.br 1 Fonte: FMI, valor nominal da média do câmbio de 2011.
  • 4. TEMPO EM CURSO 2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma 4 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 Box 1. Como é calculado o PIB? O PIB corresponde ao somatório da riqueza produzida e importação). Assim, no cálculo do somatório da riqueza por um país em determinado período de tempo. Contu- produzida, se o valor total da produção de todos os pro- do, a elaboração dessa conta de chegada vai além da dutos fosse contabilizado, estar-se-ia operando uma dupla mera agregação do valor de cada produto produzido em contagem, identificando-se o que foram custos como cada um dos setores de atividades. Antes, para compre- valor adicionado. De forma mais simples, o PIB é o valor ender o que significa esse indicador, é necessário que se de bens e serviços destinados ao consumidor final (isto é, reflita sobre o conceito de valor adicionado. compreende aqueles produtos que não são transforma- dos na produção de outros), sejam famílias (bens de con- Valor adicionado corresponde ao próprio processo de sumo durável e não durável), sejam empresas (máquinas, transformação das matérias-primas em bens ou serviços equipamentos e demais itens de bens de capital). finais. Por exemplo: um carro é produzido pela união de centenas de componentes, como chapa de aço, vidro, A teoria econômica diverge sobre a origem do valor amortecedor etc. Mas o automóvel propriamente dito é adicionado que forma o PIB. Na teoria marxista, ele seria produto de um conjunto de atividades realizadas pelos produzido exclusivamente pela força de trabalho posta agentes que participam do processo de produção — são em operação e explorada pelo capital. Porém, na concei- eles que cortam as peças, moldam-nas, pintam-nas, tuação econômica mais usual, o valor adicionado seria soldam-nas etc. O valor adicionado, portanto, corres- gerado pela participação dos fatores de produção na ponde ao resultante daquelas tarefas que transformam elaboração dos bens finais: trabalho, capital, tecnologia, matérias-primas em bens e serviços em sua forma final. fator empresarial e terra. Para que esse conceito possa ser operacionalizado, é De qualquer forma, em ambas as visões há uma con- preciso que cada um dos componentes da produção, vergência com o fato de que o valor adicionado será bem como o resultante de sua transformação no produ- apropriado pelos diferentes agentes econômicos (para to final sejam contabilizados monetariamente. Assim, o os marxistas, classes sociais), como: trabalhadores valor total da produção de determinado produto ou ser- (salários), capitalistas (lucros), donos de bancos (juros), viço é igual aos custos com matérias-primas acrescidos comerciantes (lucro de venda), Estado (impostos), pro- do valor adicionado pelos agentes econômicos durante prietários de terras e bens imóveis (rendas de aluguéis), as atividades produtivas. proprietários das patentes (royalties), além das próprias empresas, vistas como unidades econômicas à parte, O PIB é o resultante do somatório dos valores adicionados que com parcela daquela soma repõem a depreciação por cada um dos setores de atividades produtivas em de suas máquinas e equipamentos. Quando se analisa a operação num dado país, incluindo a participação do Esta- repartição da riqueza nacional por essa óptica, calcula- do e suas relações comerciais com o exterior (exportação se sua distribuição funcional. Pela óptica da demanda, o PIB brasileiro foi puxado sobre o PIB. Em 2011 cresceram 9,7%, favorecidas pelo consumo das famílias, registrando uma expansão pela redução do preço dos produtos importados re- de 4,1% em 2011. Por sinal, o consumo das famílias sultante da valorização do real frente ao dólar. Apesar vem contribuindo favoravelmente para o aumento do do forte aumento das importações brasileiras no ano, PIB há vários anos, por conta de políticas governamen- as exportações foram suficientemente elevadas para tais como o aumento do salário mínimo, os programas gerar um saldo positivo na balança comercial de cerca de transferência de renda (Bolsa Família) e o aumento de US$ 30 bilhões, contribuindo para o equilíbrio das da oferta de crédito. Contribuíram também favoravel- contas externas. É verdade que houve necessidade mente os investimentos (ou seja, a formação bruta de de financiamento externo para cobrir todas as trocas capital fixo), que tiveram expansão de 4,7%. do país com o exterior (transações correntes), mas isso foi obtido sem maiores dificuldades por conta dos Analisando o setor externo, verifica-se que as expor- investimentos externos que chegaram ao país, seja tações tiveram um peso positivo, com aumento de para investimentos na produção, seja com finalidades 4,5%. Já as importações tiveram um impacto negativo especulativas.
  • 5. TEMPO EM CURSO 2. A economia brasileira no primeiro ano do Governo Dilma 5 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal Gráfico 2. Taxa de Crescimento do PIB, Brasil, 2000 - 2011 (%) 7,5 8,0 5,7 6,1 6,0 5,2 4,3 4 4,0 3,2 2,7 2,7 2,0 1,3 1,1 -0,3 - 0,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 -2,0 Fonte: IBGE, Contas Nacionais Elaboração: IBGE, Contas Nacionais Trimestrais 4º Trimestre de 2011, www.ibge.gov.br Em 2011 os investimentos representaram apenas se elevou em 0,7% em relação ao mês de dezembro de 19,3% do PIB, ainda longe do que se considera uma 2011, e em 2,7%, na comparação com janeiro de 2011. taxa ideal para que a economia brasileira possa manter um forte crescimento no próximo período. A despeito Em relação ao mês anterior, o rendimento variou po- do crescimento nos últimos anos, a taxa de investi- sitivamente em 0,3% para a PEA branca de ambos os mentos tem se mantido em nível relativamente baixo, sexos e em 2,6% para a PEA preta & parda de ambos necessitando da entrada de recursos externos para os sexos. Na comparação com janeiro de 2011, verifi- permitir o financiamento dos investimentos. cou-se elevações de 0,9% e 7,0% nos rendimentos de brancos e pretos & pardos, respectivamente. A maioria dos economistas acredita que o aumento do PIB ficará em torno de 3%, no máximo 4%, em 2012 O rendimento dos homens brancos se elevou em — abaixo, portanto, do crescimento médio durante o 0,1% em relação a dezembro de 2011, e o dos homens governo Lula (4%). Estima-se que em 2013 o país retor- pretos & pardos subiu 1,8%. Na comparação anual, nará a um crescimento mais elevado. Mas, para isso, o observou-se que os homens brancos experimentaram governo precisa tomar uma série de medidas: reduzir queda de 0,5% em seus rendimentos, enquanto os a taxa básica de juros (Selic), removendo o ímpeto da homens pretos & pardos obtiveram aumento de 6,2%. entrada de capitais especulativos, de modo a desfazer a valorização do real, e incentivando o setor exporta- Notou-se aumento de 0,4% no rendimento das mu- dor e a indústria nacional; aumentar os investimentos lheres brancas e de 3,9% para o mesmo indicador das públicos e privados; dar continuidade aos programas mulheres pretas & pardas, comparativamente a de- de transferência de renda, entre outras medidas de in- zembro de 2011. Em relação a janeiro do mesmo ano, centivo à produção e ao consumo. Ao mesmo tempo, é as elevações foram mais expressivas tanto para as preciso manter o controle sobre a inflação, que poderia trabalhadoras brancas quanto para as pretas & pardas: se elevar de forma mais acentuada caso o aumento da 3,0% e 8,0%, respectivamente. demanda não seja acompanhado pelo aumento dos investimentos, além de poder ser pressionada por um Verificou-se que a PEA branca de ambos os sexos pos- cenário de desvalorização cambial. suía rendimento real médio 74,3% superior à PEA preta & parda de ambos os sexos em janeiro de 2012. Refe- Trata-se sem dúvida de uma equação complexa. rente a janeiro de 2011, a assimetria entre os grupos de cor ou raça diminui 10,6 pontos percentuais. 3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal (tabela I) A assimetria entre o rendimento dos homens brancos e dos homens pretos & pardos se reduziu em 11,9 pon- O rendimento real médio habitualmente recebido pela tos percentuais em relação a janeiro de 2011, de forma População Economicamente Ativa (PEA) de ambos os se- que chegou a 77,9% em janeiro de 2012, favoravelmen- xos residente nas seis maiores RMs, em janeiro de 2012, te aos homens brancos.
  • 6. TEMPO EM CURSO 3. Evolução do rendimento habitual médio do trabalho principal 4. Evolução da taxa de desemprego aberto 6 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas seis principais Regiões Metropolitanas brasileiras Entre as mulheres, em janeiro de 2012, a desigualdade de Regiões Metropolitanas brasileiras rendimentos foi de 72,1%, favoravelmente às trabalhado- (tabelas III e IV) ras brancas. Na comparação com janeiro do ano anterior, houve queda da assimetria em 8,3 pontos percentuais. Em janeiro de 2012, o rendimento real médio habitual- mente recebido pela PEA de ambos os sexos ocupada Apesar das quedas observadas, as assimetrias seguiram se elevou em quatro das seis RMs pesquisadas, com- elevadas. Operando por extremos, a diferença entre os parativamente a janeiro de 2011. O rendimento aumen- rendimentos dos homens brancos e das mulheres pretas tou, em ordem crescente, em Salvador (16,6%), Belo & pardas, foi igual a 138,7% em janeiro de 2012. Já as mu- Horizonte (6,4%), Recife (2,5%) e São Paulo (2,2%). No lheres brancas auferiram rendimentos 28,3% mais eleva- Rio de Janeiro e em Porto Alegre, houve queda real de dos que os homens pretos & pardos para igual período. 0,3% e 0,1%, respectivamente. 4. Evolução da taxa de desemprego O mais expressivo aumento de rendimento da PEA aberto (tabela II) branca de ambos os sexos em relação a janeiro de 2011 ocorreu na RM de Salvador: 29,5%. Em igual perí- Em janeiro de 2012, a taxa de desemprego da PEA de odo, o rendimento também cresceu nas RMs de Belo ambos os sexos residente nas seis maiores RMs foi de Horizonte (8,0%) e São Paulo (0,5%). Em Recife, Rio de 5,5%. Em relação a dezembro de 2011 houve aumento Janeiro e Porto Alegre, os trabalhadores brancos verifi- da taxa de desemprego da PEA total em 0,8 ponto per- caram queda em seu rendimento de, respectivamente, centual. Quando comparado a janeiro de 2011, notou- 6,9%, 1,4% e 0,7%. se queda de 0,6 ponto percentual no indicador. A PEA preta & parda de ambos os sexos experimentou A taxa de desemprego da PEA branca, em janeiro de variação positiva em seu rendimento médio habitual 2012, foi de 4,6%. Na comparação com dezembro de em todas as seis regiões pesquisadas. Em ordem de- 2011, a PEA branca sofreu elevação mensal de 0,7 pon- crescente, as elevações foram verificadas em Recife to percentual em sua taxa de desemprego. O mesmo (12,7%), Salvador (9,4%), Belo Horizonte (8,7%), Rio de indicador da PEA preta & parda no primeiro mês de Janeiro (5,6%), São Paulo (5,4%) e Porto Alegre (2,0%). 2012 foi de 6,6%, aumentando em 0,9 ponto percentual em relação ao mês anterior. Em relação a janeiro de O rendimento real habitual da PEA branca masculina 2011, houve queda de 0,5 ponto percentual para bran- se elevou nas RMs de Salvador (16,8%) e Belo Horizon- cos e para pretos & pardos. te (11,4%), na comparação com janeiro de 2011. Os ho- mens brancos experimentaram queda anual em seus Comparativamente a dezembro de 2011, houve va- rendimentos de 5,3%, em Recife, 4,2%, no Rio de Janei- riação positiva de 0,3 ponto percentual na taxa de ro, 2,5%, em Porto Alegre, e 0,6%, em São Paulo. desemprego dos homens brancos e de 0,9 ponto percentual na taxa dos homens pretos & pardos. Rela- Verificou-se variação anual positiva extremamente ele- tivamente a janeiro de 2011, o indicador caiu 0,8 ponto vada no rendimento das trabalhadoras brancas em Sal- percentual para os homens brancos e em 0,1 ponto vador: 43,3%. As mulheres deste grupo de cor ou raça percentual para os homens pretos & pardos. também experimentaram elevação de rendimento no Rio de Janeiro (3,9%), em Belo Horizonte (3,6%), em Porto As mulheres brancas experimentaram aumento de Alegre (3,1%) e em São Paulo (1,6%). Notou-se queda no 0,9 ponto percentual na taxa de desemprego, em re- rendimento da PEA branca feminina, da ordem de 8,3% lação ao mês anterior, e as mulheres pretas & pardas em relação a janeiro de 2011, apenas em Recife. sofreram aumento de 1,1 ponto percentual para igual período. Na comparação anual, notou-se queda de 0,3 A PEA preta & parda masculina obteve aumento real de ponto percentual na taxa de desemprego das mulheres rendimento em todas as seis RMs, com exceção de Porto brancas e, das mulheres pretas & pardas, da ordem de Alegre, onde houve queda de 2,3% na comparação com 0,8 ponto percentual. janeiro de 2011. As variações anuais positivas no rendi- mento dos homens desse grupo de cor ou raça ocorre- 5. Rendimento habitual médio do ram nas RMs de Recife (13,5%), Salvador (6,6%), Belo Hori- trabalho principal nas seis principais zonte (6,5%), São Paulo (6,3%) e Rio de Janeiro (3,9%).
  • 7. TEMPO EM CURSO 5. Rendimento habitual médio do trabalho principal nas seis principais Regiões 7 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 Metropolitanas brasileiras Já o rendimento das trabalhadoras pretas & pardas se Salvador foi a única RM em que as assimetrias de ren- elevou nas seis RMs estudas, em relação a janeiro do dimentos entre a PEA branca e a PEA preta & parda se ano anterior. O maior aumento real ocorreu em Salva- elevaram. Na comparação com janeiro de 2011, ocor- dor: 13,3%. Para as demais localidades, as elevações reu aumento das desigualdades em 35,1 pontos per- reais anuais foram de 11,4% em Belo Horizonte, 11,2% centuais. A capital baiana, em janeiro de 2012, também em Recife, 9,9% em Porto Alegre, 8,6% no Rio de Janei- detinha o recorde de RM com os rendimentos mais ro e 3,4% em São Paulo. desiguais — a diferença era de 125,3% em favor à PEA branca. Em janeiro de 2012, Porto Alegre era a RM com Entre as RMs, a queda de desigualdade mais expressiva as menores assimetrias nos rendimentos do trabalho ocorreu em Recife. Nesta RM, entre janeiro de 2011 e ja- entre brancos e pretos & pardos 61,7% favorável aos neiro de 2012, a diferença de rendimentos da PEA bran- primeiros. ca e da PEA preta & parda caiu 34,3 pontos percentuais, chegando a 62,9% favoravelmente aos brancos. Na RM de Salvador, em janeiro de 2012, a PEA branca masculina obteve rendimento 127,8% su- Entre os homens residentes em Recife, a desigualdade perior à preta & parda, o que representa uma nos rendimentos diminuiu 33,8 pontos percentuais em elevação anual das assimetrias de 19,8 pontos relação a janeiro de 2011, alcançando 71,2% em janeiro percentuais entre os homens desta RM. No tocan- de 2011, favoravelmente aos homens brancos. Quanto te às mulheres de Salvador, as desigualdades de às mulheres, as brancas auferiram rendimentos 57,6% rendimento se elevaram expressivamente em rela- superiores às pretas & pardas no mesmo período. Em ção a janeiro de 2011: 46,2 pontos percentuais. Em relação a janeiro de 2011, observou-se queda nas assi- janeiro de 2012, o rendimento médio das mulheres metrias entre os rendimentos das mulheres brancas e brancas mostrou-se 120,4% superior ao das pretas pretas e pardas em 33,5 pontos percentuais. & pardas.
  • 8. TEMPO EM CURSO 8 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 Tempo em Curso Elaboração escrita Equipe LAESER / IE / UFRJ Prof. Marcelo Paixão, Prof. João Saboia (análise da Coordenação Geral conjuntura nacional), Irene Rossetto, Elisa Monçores, Prof. Marcelo Paixão Guilherme Câmara e Hugo Saramago Pesquisadores Assistentes Pesquisadora Assistente Prof. Cleber Lázaro Julião Costa Elisa Monçores Elisa Alonso Monçores Irene Rossetto Irene Rossetto Giaccherino Ricardo Mello Bolsista de iniciação científica Guilherme Câmara Colaboradores Hugo Saramago Prof.ª Azoilda Loretto Prof. José Jairo Vieira Revisão de texto e copidesque Frederico Hartje Bolsistas de iniciação científica Bianca Carrasco — (Fundação Ford) Editoração Danielle Oliveira — (Fundação Ford) Maraca Design Elaine Carvalho — (Fundação Ford) Guilherme Câmara — (Fundação Ford) Apoio Hugo Saramago — (PIBIC – CNPq) Fundação Ford Iuri Viana (PIBIC – CNPq) Assistente de coordenação Prof.a Elizete Menegat Secretária Luisa Maciel
  • 9. TEMPO EM CURSO Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou 9 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 raça no mercado de trabalho brasileiro Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou raça no mercado de trabalho brasileiro Tabela I. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11 – jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC) 2011 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Homens Brancos 2.399,64 2.400,32 2.436,75 2.352,80 2.375,48 2.364,15 2.424,33 2.424,68 2.371,87 2.365,80 2.326,89 2.385,47 2.388,59 Mulheres Brancas 1.672,45 1.671,93 1.687,15 1.679,01 1.691,23 1.685,38 1.711,86 1.704,04 1.672,38 1.689,51 1.690,61 1.715,90 1.722,75 Brancos 2.061,94 2.067,85 2.092,42 2.042,77 2.061,84 2.051,05 2.096,34 2.092,40 2.048,08 2.050,17 2.030,69 2.073,06 2.080,15 Homens Pretos 1.263,88 1.261,52 1.239,91 1.216,95 1.231,05 1.242,89 1.274,68 1.298,87 1.281,59 1.287,62 1.328,33 1.319,28 1.342,54 & Pardos Mulheres Pretas & Pardas 926,84 911,67 902,65 899,35 897,07 897,70 921,01 943,70 925,41 952,17 962,79 963,61 1.000,78 Pretos & Pardos 1.115,00 1.107,65 1.090,02 1.075,68 1.083,67 1.091,65 1.118,72 1.144,06 1.125,33 1.139,98 1.167,91 1.163,41 1.193,22 PEA Total 1.627,45 1.619,91 1.628,41 1.598,94 1.617,49 1.626,17 1.662,23 1.671,06 1.640,75 1.640,51 1.642,72 1.661,14 1.672,15 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela II. Taxa de desemprego aberto da PEA residente nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11 – jan / 12 (em % da PEA total) 2011 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Homens Brancos 4,4 4,6 4,4 4,3 4,2 4,4 4,1 4,1 3,9 3,8 3,4 3,3 3,6 Mulheres Brancas 5,9 6,4 6,8 6,9 6,8 6,4 6,3 6,3 6,2 6,0 5,2 4,7 5,6 Brancos 5,1 5,4 5,5 5,5 5,4 5,3 5,1 5,1 5,0 4,8 4,2 3,9 4,6 Homens Pretos & Pardos 5,2 5,7 5,7 5,8 5,8 5,6 5,5 5,3 5,6 5,3 4,5 4,2 5,1 Mulheres Pretas & Pardas 9,4 9,5 9,8 9,4 9,5 9,2 9,1 9,3 9,3 8,8 8,6 7,5 8,6 Pretos & Pardos 7,1 7,4 7,6 7,5 7,5 7,2 7,1 7,1 7,3 6,9 6,3 5,7 6,6 PEA Total 6,1 6,4 6,5 6,4 6,4 6,2 6,0 6,0 6,0 5,8 5,2 4,7 5,5 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela III. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC) Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Homens Brancos 2.116,50 2.749,64 2.416,55 2.718,82 2.383,38 1.973,00 Mulheres Brancas 1.483,35 1.707,14 1.629,24 1.806,59 1.721,16 1.357,04 Brancos 1.820,68 2.213,07 2.036,22 2.303,76 2.072,66 1.699,54 Homens Pretos & Pardos 1.032,50 1.321,66 1.346,57 1.302,33 1.250,21 1.167,74 Mulheres Pretas & Pardas 776,29 980,03 890,93 932,81 958,38 851,18 Pretos & Pardos 923,10 1.163,32 1.141,43 1.144,60 1.120,97 1.022,84 PEA Total 1.216,54 1.302,16 1.515,06 1.734,42 1.726,09 1.606,95 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
  • 10. TEMPO EM CURSO Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou 10 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 raça no mercado de trabalho brasileiro Tabela IV. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC) Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Homens Brancos 2.005,19 3.210,51 2.693,07 2.605,40 2.368,84 1.923,85 Mulheres Brancas 1.360,85 2.446,94 1.688,20 1.876,20 1.749,27 1.398,85 Brancos 1.694,99 2.866,89 2.198,38 2.270,59 2.082,14 1.686,95 Homens Pretos & Pardos 1.171,51 1.409,16 1.434,01 1.353,01 1.329,29 1.140,88 Mulheres Pretas & Pardas 863,61 1.110,05 992,46 1.012,64 990,78 935,16 Pretos & Pardos 1.040,49 1.272,23 1.240,17 1.208,28 1.181,33 1.043,35 PEA Total 1.247,34 1.518,14 1.612,10 1.728,86 1.763,69 1.604,97 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela V. Taxa de desemprego aberto da PEA residente, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil, jan / 11 (em % da PEA total) Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Homens Brancos 5,2 8,7 3,4 3,0 5,4 3,5 Mulheres Brancas 7,0 7,9 5,2 5,9 6,1 5,0 Brancos 6,0 8,3 4,3 4,3 5,7 4,1 Homens Pretos & Pardos 5,3 7,5 4,7 4,2 5,5 3,0 Mulheres Pretas & Pardas 10,6 14,9 7,7 8,3 8,2 7,2 Pretos & Pardos 7,6 11,1 6,1 6,0 6,7 5,0 PEA Total 7,1 10,7 5,3 5,1 6,0 4,2 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela VI. Taxa de desemprego aberto da PEA residente, seis maiores Regiões Metropolitanas, Brasil, jan / 12 (em % da PEA total) Recife Salvador Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Homens Brancos 4,1 3,9 3,3 3,7 3,8 2,9 Mulheres Brancas 6,5 7,9 4,7 6,5 5,5 4,3 Brancos 5,3 5,7 4,0 5,0 4,6 3,5 Homens Pretos & Pardos 4,6 6,5 4,1 4,3 5,8 3,8 Mulheres Pretas & Pardas 7,5 11,4 5,7 8,5 8,9 9,1 Pretos & Pardos 5,9 8,8 4,8 6,1 7,2 6,4 PEA Total 5,7 8,3 4,5 5,6 5,5 3,9 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela VII. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por ramo de atividade, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC) Serviços Administração Serviços Outros Indústria Construção Comércio Financeiros Pública Domésticos Serviços Homens Brancos 2.375,00 1.625,95 1.842,57 3.172,64 3.593,86 930,17 1.998,15 Mulheres Brancas 1.636,28 2.497,03 1.217,63 2.154,63 2.250,37 690,78 1.348,72 Brancos 2.105,05 1.698,39 1.574,20 2.716,07 2.717,33 702,54 1.731,57 Homens Pretos & Pardos 1.358,37 996,39 1.046,41 1.331,55 2.062,43 779,55 1.240,12 Mulheres Pretas & Pardas 889,59 1.040,30 795,43 1.100,95 1.426,63 592,25 818,51 Pretos & Pardos 1.194,69 998,33 944,09 1.241,31 1.667,92 600,43 1.068,79 PEA Total 1.708,06 1.279,33 1.294,39 2.132,17 2.305,30 637,70 1.416,79 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
  • 11. TEMPO EM CURSO Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou 11 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 raça no mercado de trabalho brasileiro Tabela VIII. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por ramo de atividade, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC) Serviços Administração Serviços Outros Indústria Construção Comércio Financeiros Pública Domésticos Serviços Homens Brancos 2.424,17 1.957,95 1.804,29 3.002,57 3.542,01 938,71 1.974,24 Mulheres Brancas 1.716,66 1.736,71 1.261,24 2.235,88 2.314,66 702,34 1.400,80 Brancos 2.170,18 1.939,20 1.569,69 2.662,25 2.731,20 712,05 1.735,79 Homens Pretos & Pardos 1.421,27 1.109,86 1.132,68 1.386,98 2.148,93 892,12 1.315,78 Mulheres Pretas & Pardas 922,13 1.421,38 868,43 1.111,24 1.523,35 631,23 902,49 Pretos & Pardos 1.250,62 1.123,05 1.023,71 1.277,94 1.755,74 643,14 1.144,71 PEA Total 1.773,21 1.455,76 1.315,49 2.100,47 2.338,64 669,75 1.460,03 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela IX. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por posição na ocupação, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC) Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego com sem com sem Militar ou Trabalhador Doméstico Doméstico Carteira Carteira Carteira Carteira Funcionário por Conta Empregador com sem no Setor no Setor no Setor no Setor Público Própria Carteira Carteira Privado Privado Público Público Homens Brancos 977,3 874,5 1.984,05 1.759,38 3.669,87 2.212,34 3.908,27 2.118,57 5.382,93 Mulheres Brancas 786,74 633,42 1.626,81 1.217,08 2.539,69 1.317,91 2.806,93 1.308,54 3.951,65 Brancos 799,99 642,21 1.827,97 1.535,02 3.034,96 1.650,78 3.284,29 1.783,70 4.940,35 Homens Pretos & 925,95 604,8 1.182,45 855,25 1.631,66 1.325,69 2.473,70 1.110,16 3.135,52 Pardos Mulheres Pretas & 704,09 528,17 957,88 680,93 1.286,60 927,52 1.925,23 720,66 2.940,63 Pardas Pretos & Pardos 718,26 530,6 1.100,90 787,44 1.440,09 1.090,99 2.187,31 959,17 3.081,78 PEA Total 748,41 570,92 1.492,33 1.190,67 2.417,57 1.387,79 2.849,63 1.400,36 4.429,50 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela X. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por posição na ocupação, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC) Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego com sem com sem Militar ou Trabalhador Doméstico Doméstico Carteira Carteira Carteira Carteira Funcionário por Conta Empregador com sem no Setor no Setor no Setor no Setor Público Própria Carteira Carteira Privado Privado Público Público Homens Brancos 959,3 908,2 2.045,59 1.579,21 3.199,33 1.874,02 4.144,50 1.972,09 5.575,11 Mulheres Brancas 809,78 632,64 1.653,39 1.086,42 2.237,21 1.561,54 2.953,91 1.454,78 4.320,72 Brancos 818,91 640,27 1.875,37 1.362,27 2.682,75 1.685,62 3.472,04 1.764,87 5.171,32 Homens Pretos & 965,98 782,57 1.248,21 887,59 1.731,29 1.067,25 2.665,74 1.193,50 3.175,75 Pardos Mulheres Pretas & 737,39 573,21 1015,62 702,67 1.615,40 971,75 2.063,54 792,27 2.964,82 Pardas Pretos & Pardos 754,5 579,27 1.161,94 821,05 1.674,31 1.009,54 2.357,70 1033,83 3.116,98 PEA Total 780,82 602,1 1.545,55 1.117,02 2.264,26 1.356,15 3.020,53 1.423,21 4.551,32 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
  • 12. TEMPO EM CURSO Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou 12 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 raça no mercado de trabalho brasileiro Tabela XI. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por faixas de escolaridade, Brasil, jan / 11 (em R$, jan / 12 - INPC) Sem instrução ou menos De 1 a 3 anos De 4 a 7 anos De 8 a 10 anos 11 ou mais anos de 1 ano de estudo de estudo de estudo de estudo de estudo Homens Brancos 911,45 983,47 1.199,69 1.268,47 3.051,09 Mulheres Brancas 556,14 643,35 689,62 799,27 2.014,62 Brancos 759,61 853,32 1.001,62 1.079,63 2.537,23 Homens Pretos & Pardos 756,22 845,68 923,34 985,52 1.633,46 Mulheres Pretas & Pardas 483,62 541,15 608,31 687,33 1.164,47 Pretos & Pardos 643,19 711,32 799,57 868,10 1.406,75 PEA Total 682,68 763,73 883,94 967,14 2.101,19 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela XII. Rendimento real médio habitualmente recebido pela PEA ocupada residente nas seis maiores RMs desagregada por faixas de escolaridade, Brasil, jan / 12 (em R$, jan / 12 - INPC) Sem instrução ou menos De 1 a 3 anos de De 4 a 7 anos de De 8 a 10 anos 11 ou mais anos de 1 ano de estudo estudo estudo de estudo de estudo Homens Brancos 1.117,35 1.030,90 1.221,32 1.240,39 2.986,76 Mulheres Brancas 609,60 659,64 739,59 862,16 2.056,16 Brancos 901,14 893,84 1.024,36 1.089,47 2.530,90 Homens Pretos & Pardos 800,24 887,90 998,03 1.043,56 1.699,12 Mulheres Pretas & Pardas 559,15 568,42 633,32 736,07 1.241,52 Pretos & Pardos 711,60 761,30 857,74 921,68 1.480,31 PEA Total 777,40 812,07 928,38 994,88 2.118,80 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela XIII. Composição da massa de rendimento real habitual de todos os trabalhos recebida pela PEA residente nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11 e jan / 12 (em %) 2011 2012 Variação Homens Brancos 41,5 40,3 -1,1 Mulheres Brancas 25,0 25,2 0,2 Brancos 66,5 65,5 -1,0 Homens Pretos & Pardos 20,1 20,9 0,8 Mulheres Pretas & Pardas 11,7 12,2 0,4 Pretos & Pardos 31,8 33,0 1,2 PEA Total 100,0 100,0 - Nota 1: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Nota 2: Massa de rendimento deflacionada para R$ jan/12. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela XIV. Distribuição da PEA desempregada residente nas seis maiores RMs, por tempo de duração da procura por emprego, Brasil, jan / 11 (em % PEA desempregada) De 7 a 11 De 12 a 24 Mais de 24 Até 30 dias De 1 a 6 meses Total meses meses meses Homens Brancos 32,3 48,3 7,5 5,2 6,7 100,0 Mulheres Brancas 28,2 49,7 6,2 8,5 7,4 100,0 Brancos 30,1 49,1 6,8 7,0 7,1 100,0 Homens Pretos & Pardos 31,7 51,7 4,4 7,5 4,7 100,0 Mulheres Pretas & Pardas 28,4 43,8 6,3 10,8 10,6 100,0 Pretos & Pardos 29,7 47,0 5,5 9,5 8,3 100,0 PEA Total 29,9 47,7 6,2 8,3 7,8 100,0 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
  • 13. TEMPO EM CURSO Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou 13 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 raça no mercado de trabalho brasileiro Tabela XV. Distribuição da PEA desempregada residente nas seis maiores RMs, por tempo de duração da procura por emprego, Brasil, jan / 12 (em % PEA desempregada) De 1 a 6 De 7 a 11 De 12 a 24 Mais de 24 Até 30 dias Total meses meses meses meses Homens Brancos 32,2 48,0 7,6 8,7 3,5 100,0 Mulheres Brancas 26,7 49,9 8,3 8,8 6,4 100,0 Brancos 29,0 49,1 8,0 8,7 5,2 100,0 Homens Pretos & Pardos 31,1 47,9 6,4 7,9 6,7 100,0 Mulheres Pretas & Pardas 29,5 43,5 8,1 10,3 8,6 100,0 Pretos & Pardos 30,2 45,3 7,4 9,3 7,8 100,0 PEA Total 29,7 46,9 7,6 9,0 6,7 100,0 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela XVI. Taxa de subocupação por falta de tempo de serviço em todos os trabalhos nas seis RMs, Brasil, jan / 11 e jan / 12 (em % da PEA ocupada) 2011 2012 Variação Homens Brancos 1,4 1,4 0,0 Mulheres Brancas 2,6 2,5 -0,1 Brancos 1,9 1,9 -0,1 Homens Pretos & Pardos 1,8 1,9 0,1 Mulheres Pretas & Pardas 4,1 3,2 -0,9 Pretos & Pardos 2,8 2,4 -0,4 PEA Total 2,3 2,1 -0,2 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela XVII. Taxa de subocupação por falta de remuneração em todos os trabalhos nas seis RMs, Brasil, jan / 11 e jan / 12 (em % da PEA ocupada) 2011 2012 Variação Homens Brancos 9,1 9,7 0,6 Mulheres Brancas 14,9 15,8 0,9 Brancos 11,8 12,6 0,7 Homens Pretos & Pardos 18,7 19,5 0,8 Mulheres Pretas & Pardas 29,9 29,5 -0,4 Pretos & Pardos 23,7 23,9 0,2 PEA Total 17,3 17,8 0,5 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
  • 14. TEMPO EM CURSO Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou 14 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 raça no mercado de trabalho brasileiro Tabela XVIII. Distribuição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação, Brasil, jan / 11 (em % da PEA ocupada) Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego com sem com sem Militar ou Trabalhador Doméstico Doméstico Não Carteira Carteira Carteira Carteira Funcionário por Conta Empregador Total com sem remunerado no Setor no Setor no Setor no Setor Público Própria Carteira Carteira Privado Privado Público Público Homens Brancos 0,2 0,2 49,7 12,8 1,8 0,8 7,2 19,8 7,4 0,2 100 Mulheres Brancas 3,8 6,3 44,1 10,5 2,6 1,6 10,6 16 3,8 0,8 100 Brancos 1,9 3 47,1 11,7 2,2 1,2 8,8 18 5,7 0,5 100 Homens Pretos & 0,4 0,3 54,9 12,9 1,4 0,8 5,7 20,3 3,1 0,2 100 Pardos Mulheres Pretas & 7,4 13 39,3 10,4 2,1 1,5 7,9 16,1 1,5 0,8 100 Pardas Pretos & Pardos 3,5 6 48 11,8 1,7 1,1 6,7 18,4 2,4 0,5 100 PEA Total 2,6 4,4 47,4 11,8 2 1,1 7,8 18,2 4,2 0,5 100 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela XIX. Distribuição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação, Brasil, jan / 12 (em % da PEA ocupada) Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego com sem com sem Militar ou Trabalhador Doméstico Doméstico Não Carteira Carteira Carteira Carteira Funcionário por Conta Empregador Total com sem remunerado no Setor no Setor no Setor no Setor Público Própria Carteira Carteira Privado Privado Público Público Homens 0,2 0,2 52 10,9 1,6 0,8 7,2 20 6,9 0,2 100 Brancos Mulheres 3,9 6,1 46 9,9 2,1 1,5 10,7 15,4 3,8 0,8 100 Brancas Brancos 1,9 2,9 49,2 10,5 1,9 1,1 8,8 17,8 5,4 0,5 100 Homens 0,4 0,3 56,1 12 1,4 0,8 5,8 19,8 3,3 0,2 100 Pretos & Pardos Mulheres 6,6 12,1 42,4 8,8 1,8 1,7 7,7 16,8 1,6 0,6 100 Pretas & Pardas Pretos & 3,1 5,5 50,1 10,6 1,6 1,2 6,6 18,5 2,6 0,4 100 Pardos PEA Total 2,5 4,1 49,5 10,6 1,7 1,2 7,8 18,1 4,2 0,4 100 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
  • 15. TEMPO EM CURSO Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou 15 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 raça no mercado de trabalho brasileiro Tabela XX. Composição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação, Brasil, jan / 11 (em % da PEA ocupada) Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego com sem com sem Militar ou Trabalhador Doméstico Doméstico Não Carteira Carteira Carteira Carteira Funcionário por Conta Empregador Total com sem remunerado no Setor no Setor no Setor no Setor Público Própria Carteira Carteira Privado Privado Público Público Homens Brancos 2,6 1,3 29,3 30,3 25,6 19,7 25,9 30,4 48,9 8,4 28,0 Mulheres Brancas 34,8 35,0 22,7 21,7 32,4 33,7 33,3 21,4 21,9 42,2 24,4 Brancos 37,4 36,3 52,0 52,1 57,9 53,4 59,2 51,9 70,8 50,5 52,4 Homens Pretos & 4,0 2,0 30,0 28,4 17,8 19,2 19,1 28,9 18,9 9,7 26,0 Pardos Mulheres Pretas & 58,4 61,5 17,1 18,2 22,0 27,1 20,9 18,3 7,2 38,5 20,7 Pardas Pretos & Pardos 62,4 63,5 47,2 46,6 39,8 46,3 40,0 47,2 26,1 48,2 46,6 PEA Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela XXI. Composição da PEA ocupada residente nas seis maiores RMs por posições na ocupação, Brasil, jan / 12 (em % da PEA ocupada) Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego Emprego com sem com sem Militar ou Trabalhador Doméstico Doméstico Não Carteira Carteira Carteira Carteira Funcionário por Conta Empregador Total com sem remunerado no Setor no Setor no Setor no Setor Público Própria Carteira Carteira Privado Privado Público Público Homens Brancos 2,5 1,1 29,5 29,1 26,4 20,0 26,0 31,0 46,4 12,4 28,1 Mulheres Brancas 38,6 36,3 22,7 22,9 30,2 30,9 33,5 20,7 22,0 45,3 24,4 Brancos 41,1 37,4 52,2 52,0 56,7 50,9 59,5 51,7 68,4 57,8 52,5 Homens Pretos & 4,4 1,8 29,6 29,7 21,4 18,4 19,3 28,5 20,6 8,9 26,1 Pardos Mulheres Pretas & 54,3 60,4 17,5 17,0 20,9 30,2 20,1 18,8 8,0 28,4 20,4 Pardas Pretos & Pardos 58,7 62,2 47,1 46,7 42,3 48,5 39,5 47,3 28,6 37,3 46,5 PEA Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).
  • 16. TEMPO EM CURSO Síntese estatística: indicadores representativos sobre desigualdades de cor ou 16 Ano IV; Vol. 4; nº 3, março, 2012 raça no mercado de trabalho brasileiro Tabela XXII. Taxa de desemprego por grupos de idade nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 11 (em % da PEA total) 10 a 16 anos 17 a 24 anos 25 a 40 anos 41 a 64 anos 65 anos ou mais Total Homens Brancos 23,9 12,5 3,7 2,1 0,5 4,4 Mulheres Brancas 15,8 14,1 5,8 2,9 1,7 5,9 Brancos 20,5 13,2 4,7 2,5 0,9 5,1 Homens Pretos & Pardos 24,0 13,1 4,3 1,9 0,7 5,2 Mulheres Pretas & Pardas 23,2 20,7 9,4 3,9 1,3 9,4 Pretos & Pardos 23,6 16,4 6,7 2,8 1,0 7,1 PEA Total 22,1 14,9 5,6 2,6 0,9 6,1 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso). Tabela XXIII. Taxa de desemprego por grupos de idade nas seis maiores RMs, Brasil, jan / 12 (em % da PEA total) 10 a 16 anos 17 a 24 anos 25 a 40 anos 41 a 64 anos 65 anos ou mais Total Homens Brancos 8,5 8,0 3,7 2,2 0,2 3,6 Mulheres Brancas 28,7 12,4 5,6 2,9 0,9 5,6 Brancos 18,1 10,0 4,6 2,5 0,5 4,6 Homens Pretos & Pardos 17,4 12,1 4,3 2,6 0,5 5,1 Mulheres Pretas & Pardas 33,1 19,7 8,3 3,6 0,5 8,6 Pretos & Pardos 24,4 15,3 6,1 3,1 0,5 6,6 PEA Total 21,8 12,7 5,3 2,7 0,5 5,5 Nota: PEA total inclui amarelos, indígenas e cor ignorada. Fonte: IBGE, microdados PME. Tabulação LAESER (banco de dados Tempo em Curso).