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Ética da Comunicação

Disciplina: Legislação e Ética da Comunicação
Prof. Ms. Laércio Torres de Góes
Ética da comunicação
Os princípios éticos não mudam, mas sim as situações
humanas que condicionam sua apreciação e aplicação
por parte dos profissionais de comunicação.
Princípios éticos fundamentais da comunicação:
Primazia da verdade sobre a mentira
Respeito à honra pessoal contra a difamação em geral e
as calúnias em particular .
Dignidade humana
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Surgimento da imprensa – livro
Conflitos com as instâncias dos poderes
constituídos:
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Censura: Index Librorium Proibitorium
(Índice de Livros Proibidos)
O livro como forma de comunicação
social alterou as relações entre o poder
público e a intelectualidade.
Origem - Ética da comunicação
Surgimento dos jornais no Século
XVIII
Clima conflitante e entre a
imprensa e os poderes públicos.
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os políticos.
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jornalistas.
Ira dos políticos, o desprezo dos
intelectuais e as cautelas
eclesiásticas.
Origem - Ética da comunicação
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atividade informativa, tentando conciliar o direito à
liberdade de expressão com a defesa dos cidadãos.
Igreja: promoção de campanha da “boa imprensa”,
precauções com o índice de livros proibidos.
Jornalistas: reconhecimento da necessidade de
criação de tribunais de conduta para arbitrarem os
conflitos com o público e os poderes constituídos.
Ética da comunicação
Aparecimento de novos meios:
cinema, rádio e televisão.
Aumenta o nível das complicações
éticas
Novas tecnologias: possibilidades
de manipulações e distorções.
Códigos deontológicos no pósguerra: aceitavam-se critérios
presumidamente derivados de
Deus, da razão, das leis sociais e da
consciência profissional e boa
vontade.
Ética da comunicação na pós-modernidade
pósPós-modernidade: mudanças nos critérios de avaliação
ética.
A razão perdeu seu status como Deus na modernidade.
A verdade não é buscada como objeto específico da
inteligência, nem Deus como princípio de felicidade ou
orientação de vida.
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válidos de conduta.
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casuística legalidade.
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pósPreocupação jurídica: busca de evitar e
eventualmente resolver os conflitos de interesse
existente entre a imprensa, as autoridades públicas e o
público.
Necessidade de objetividade, veracidade e credibilidade,
mas não em virtude do valor em si da verdade ou da
honestidade profissional.
Códigos deontológicos criados pelas próprias
associações profissionais da informação reduzem-se a
meras recomendações de boa vontade que podem ser
facilmente violadas.
Ética da comunicação e o
desenvolvimento tecnológico
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responsabilidade moral dos emissores,
individuais ou coletivos.
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de ideias.
Trabalho em equipe e as possibilidades
técnicas de padronização massiva: indefinição
de limites entre os direitos do autor e
receptor.
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Ética da comunicação x lógica
empresarial
Ética informativa do setor empresarial condicionada
pela oferta e da demanda do trabalho e de dinheiro.
Setor econômico age como grupo de pressão sobre o
setor profissional.
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interesses dos acionistas e empresários.
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Ética da comunicação x lógica
empresarial
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contemporâneos consiste no seu
deslocamento progressivo rumo às instâncias
de poder nos âmbitos econômico, político e
ideológico.
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objetiva como paradigma ideal, mas a
sinceridade subjetiva com a menor carga
possível de responsabilidade.
A verdade informativa não é a que se refere a
uma realidade original, mas sim aquele que o
próprio meio fabrica e transmite como sua
obra exclusiva.
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torna-se cada vez mais relativo.
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conglomerados mundiais. Manipulação informativa em
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dos recursos audiovisuais. As relações humanas diretas
são substituídas pelo meio técnico.
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humana entre os emissores e os destinatários, do que a
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Desafios éticos atuais
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ausência de gosto.
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serem parciais e unilaterais: Guerra ao Terror.
Desinformação
Desafios éticos atuais
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promovem formas de violência e de degradação
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interditar a crítica e a regulação da mídia.
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Imparcialidade: conceito abstrato, mais
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verdade, sobretudo se os dois lados não têm o
mesmo peso.
Jornalismo de verificação x jornalismo de afirmação
Atualidade: volume enorme de informação –
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Necessidade maior da verdade.
Códigos e regras
Ser social: ser humano é um animal social por excelência.Vive em grupos,
mas esta convivência nem sempre é harmônica. Interesses heterogêneos e
muitas vezes conflitantes.
Regras: para harmonizar as relações, é necessário criar regras que definam
limites, direitos e obrigaçoes para os membros do coletivo.
Leis e o Estado: o aumento da complexidade das sociedades obrigou homens
e mulheres a não apenas definir normas, mas também a constituir poderes e
sistemas.
Existem ainda as convenções sociais, os códigos de conduta, os valores e
os princípios morais.
Os conjuntos de regras — escritos ou não — funcionam como balizas,
sinalizadores de direção do comportamento. Impõem limites, mas também
garantem direitos.
Códigos e regras
Leis: As leis são normas que provêm de um poder central, aplicam-se a todos de
urna comunidade e prevêem punições aos que as desrespeitam.
Fiscalização e punição: Para funcionar bem, o sistema da lei depende da eficiência
dos órgãos de repressão aos transgressores e das instâncias de julgamento e
aplicação das penalidades aos faltosos.
Recomendações morais: São normas que nem sempre estão escritas, documentadas.
Originadas de costumes e da tradição oral. Há situações em que os valores morais e
recomendações éticas são reunidos em códigos de conduta.
Códigos de ética: se dá, sobretudo, nos ambientes em que há relações de trabalho,
o que converte esses documentos em códigos deontológicos, códigos de ética
profissional.
Os códigos de ética são gerados na e pela comunidade a que se destina. Isto é,
lideranças profissionais e representantes dos trabalhadores reúnem-se, discutem e
redigem os documentos. Seus elementos são os valores que regem e dão
fundamento às profissões. Por isso, os códigos trazem recomendações de conduta.
Códigos e regras
Boa vontade e consciência: os códigos dependem mais da convicção, da
boa vontade, da consciência e da disposição das pessoas em segui-los. Como
não têm o poder das leis e porque são resultados da auto-regulação de um
coletivo, os códigos só funcionam mesmo se os sujeitos cultivarem os valores
ali expressos, concordarem e se engajarem numa proposta ética.
Livre arbítrio: se o sistema das leis é regulatório, cerceador e impositivo, o
dos códigos deontológicos é uma experiência coletiva de maturidade.
A comunidade precisa querer seguir as orientações ali indicadas, já que elas
refletem os valores comuns aos membros.
Sanções: os códigos prevêem sanções aos transgressores com diversos graus,
dependendo da gravidade da falha ética.
Comissões de ética: julga os casos de desvios éticos. Formadas sempre por
representantes da categoria profissional.
Códigos deontológicos do
jornalismo
Em âmbito internacional, alguns códigos são bastante influentes:
Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ)
American Society of Newspaper Editors (ASNE)
Society of Professional Journalists (SPJ)
Declaração de Chapultepec.
Códigos deontológicos do
jornalismo
No Brasil:
Código de Ética e Auto-Regulamentaçao da Associação Nacional dos
Jornais (ANJ)
Princípios Éticos da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner)
Código de Ética da Radiodifusão Brasileira, da Associação de Emissoras de
Rádio e Televisão (Abert) (1993)
Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, assinado pela Federação
Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que abrange 31 sindicatos de
trabalhadores no país.
Códigos que compreendem o jornalismo sem jornalistas.
Código de Ética e Auto-Regulamentaçao da
AutoAssociação Nacional dos Jornais (ANJ)
Os jornais afiliados à ANJ - Associação Nacional de Jornais comprometem-se a cumprir
os seguintes preceitos:
Manter sua independência.
Sustentar a liberdade de expressão, o funcionamento sem restrições da imprensa e o
livre exercício da profissão.
Apurar e publicar a verdade dos fatos de interesse público, não admitindo que sobre eles
prevaleçam quaisquer interesses.
Defender os direitos do ser humano, os valores da democracia representativa e a livre
iniciativa.
Assegurar o acesso de seus leitores às diferentes versões dos fatos e às diversas
tendências de opinião da sociedade.
Garantir a publicação de contestações objetivas das pessoas ou organizações acusadas,
em suas páginas, de atos ilícitos ou comportamentos condenáveis.
Preservar o sigilo de suas fontes.
Respeitar o direito de cada indivíduo à sua privacidade, salvo quando esse direito
constituir obstáculo à informação de interesse público.
Diferenciar, de forma identificável pelos leitores, material editorial e material publicitário.
Corrigir erros que tenham sido cometidos em suas edições.
Princípios Éticos da Associação Nacional dos Editores
de Revistas (Aner)
Manter a independência editorial, trabalhando exclusivamente
para o leitor.
Garantir, efetivamente e sem subterfúgios, o direito de resposta
aos que provarem que foram difamados, caluniados ou
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representativa e a livre iniciativa.
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informação até as relações profissionais, passando pela conduta e
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empresariais: direito à informação, correção e precisão das informações,
veracidade dos fatos, interesse público, liberdade de imprensa, pluralismo,
clareza, sigilo da fonte, respeito à intimidade e à privacidade.
Reformado em agosto de 2007, está em sua quarta versão.
Legislação
Constituição Federal (art. 5º, IV,V, X, XIII e XIV; e 220, §§ 1º e 2º a
224): direito à liberdade de expressão e o de imprensa.
Lei nº 4.117, de 27.08.1962 (Código Brasileiro de Telecomunicações)
Lei nº 5.250, de 09.02.1967 (Lei de Imprensa): revogada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) em 30 de abril de 2009.
Lei nº 9.472, de 16.07.1997 (Organização dos Serviços de
Telecomunicações)
Decreto-Lei 972/1969: revogado pelo STF em 17 de junho de 2009
(diploma).
Novo Código Civil (Lei n.º 10.406/02) (arts. 11 ao 21): direitos da
personalidade e direito à inviolabilidade da privacidade.
Código Penal, de 7 de dezembro de 1940 (art. 142, II): crime de injúria
ou de difamação.
Bibliografia
BLÁZQUEZ, Niceto. Ética e meios de comunicação. São Paulo:
Paulinas, 2000.
CHRISTOFOLETTI, Rogério. Ética no jornalismo. São Paulo:
Contexto, 2008.
KOVACH, Bill; ROSENSTIEL, Tom. Os elementos do jornalismo. São
Paulo: Geração editorial, 2004.

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Ética e Desafios da Comunicação

  • 1. Ética da Comunicação Disciplina: Legislação e Ética da Comunicação Prof. Ms. Laércio Torres de Góes
  • 2. Ética da comunicação Os princípios éticos não mudam, mas sim as situações humanas que condicionam sua apreciação e aplicação por parte dos profissionais de comunicação. Princípios éticos fundamentais da comunicação: Primazia da verdade sobre a mentira Respeito à honra pessoal contra a difamação em geral e as calúnias em particular . Dignidade humana
  • 3. Origem - Ética da comunicação Surgimento da imprensa – livro Conflitos com as instâncias dos poderes constituídos: Universidades, governos, reis e a Igreja Censura: Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos) O livro como forma de comunicação social alterou as relações entre o poder público e a intelectualidade.
  • 4. Origem - Ética da comunicação Surgimento dos jornais no Século XVIII Clima conflitante e entre a imprensa e os poderes públicos. Imprensa como poder novo contra os políticos. Atuação nem sempre ética dos jornalistas. Ira dos políticos, o desprezo dos intelectuais e as cautelas eclesiásticas.
  • 5. Origem - Ética da comunicação Parlamento: elaboração de leis que regulassem a atividade informativa, tentando conciliar o direito à liberdade de expressão com a defesa dos cidadãos. Igreja: promoção de campanha da “boa imprensa”, precauções com o índice de livros proibidos. Jornalistas: reconhecimento da necessidade de criação de tribunais de conduta para arbitrarem os conflitos com o público e os poderes constituídos.
  • 6. Ética da comunicação Aparecimento de novos meios: cinema, rádio e televisão. Aumenta o nível das complicações éticas Novas tecnologias: possibilidades de manipulações e distorções. Códigos deontológicos no pósguerra: aceitavam-se critérios presumidamente derivados de Deus, da razão, das leis sociais e da consciência profissional e boa vontade.
  • 7. Ética da comunicação na pós-modernidade pósPós-modernidade: mudanças nos critérios de avaliação ética. A razão perdeu seu status como Deus na modernidade. A verdade não é buscada como objeto específico da inteligência, nem Deus como princípio de felicidade ou orientação de vida. Nem a metafísica nem a religião podem oferecer critérios válidos de conduta. A reflexão ética é substituída pela astúcia, pragmatismo e pela casuística legalidade.
  • 8. Ética da comunicação na pós-modernidade pósPreocupação jurídica: busca de evitar e eventualmente resolver os conflitos de interesse existente entre a imprensa, as autoridades públicas e o público. Necessidade de objetividade, veracidade e credibilidade, mas não em virtude do valor em si da verdade ou da honestidade profissional. Códigos deontológicos criados pelas próprias associações profissionais da informação reduzem-se a meras recomendações de boa vontade que podem ser facilmente violadas.
  • 9. Ética da comunicação e o desenvolvimento tecnológico Desenvolvimento tecnológico: desafio à responsabilidade moral dos emissores, individuais ou coletivos. Possibilidade de reprodução e cópia Direitos autorais: evitar plágio ou roubo de ideias. Trabalho em equipe e as possibilidades técnicas de padronização massiva: indefinição de limites entre os direitos do autor e receptor. Internet: copiar e colar
  • 10. Ética da comunicação x lógica empresarial Ética informativa do setor empresarial condicionada pela oferta e da demanda do trabalho e de dinheiro. Setor econômico age como grupo de pressão sobre o setor profissional. Ideais éticos informativos submetidos aos lucros e aos interesses dos acionistas e empresários. O lucro corre em meio à informação comercial.
  • 11. Ética da comunicação x lógica empresarial A grande virada ética dos MCS contemporâneos consiste no seu deslocamento progressivo rumo às instâncias de poder nos âmbitos econômico, político e ideológico. O padrão ético já não é mais a verdade objetiva como paradigma ideal, mas a sinceridade subjetiva com a menor carga possível de responsabilidade. A verdade informativa não é a que se refere a uma realidade original, mas sim aquele que o próprio meio fabrica e transmite como sua obra exclusiva.
  • 12. Desafios éticos atuais Questão da intimidade: conceito de intimidade torna-se cada vez mais relativo. Civilização da imagem – Exibicionismo - Celebridades Monopólios da comunicação: grandes conglomerados mundiais. Manipulação informativa em escala mundial. Revolução tecnológica: criação da realidade através dos recursos audiovisuais. As relações humanas diretas são substituídas pelo meio técnico. O meio torna-se mais importante do que a dimensão humana entre os emissores e os destinatários, do que a qualidade das mensagens.
  • 13. Desafios éticos atuais Mentalidade pós-moderna: não há razão para falar de mensagens. Estas não são verdadeiras, boas ou belas. A questão ética fica reduzida a uma questão de gosto e ausência de gosto. Relativização dos valores: o pós-moderno não afirma que algo é verdadeiro ou falso. Há uma desvalorização da objetividade informativa como critério de honestidade profissional. Colaboração com o poder pelos MCS, tendendo a serem parciais e unilaterais: Guerra ao Terror. Desinformação
  • 14. Desafios éticos atuais Amparados pelo segredo profissional e pela liberdade de expressão, os MCS muitas vezes promovem formas de violência e de degradação humana. Liberdade de imprensa como álibi para interditar a crítica e a regulação da mídia. Como regular a mídia? Império da imagem: mais importante aparentar do que ser. Os MCS impõem critérios de conduta e criam opiniões opostas à reflexão ética.
  • 15. Ética pessoal e ética jornalística Ato moral – consequências Decisão profissional – responsabilidade social (divulgação do retrato de um acusado). Atividade social que afeta a terceiros (Escola Base). Profissão que lida com pessoas, interesses, honras e reputações. Dissemina afirmações, reforça preconceitos, forma opiniões e organiza o cotidiano das pessoas.
  • 16. Deontologia – ética profissional Ética profissional, de deveres e valores específicos de uma certa atividade produtiva. A maneira como o valor se configura na prática profissional de cada um marca uma ética específica. Ethos profissional: espírito próprio de como se colocar nas situações e de como se relacionar com as pessoas, seguindo certos valores.
  • 17. Ética jornalística e ética do cidadão “O jornalista não tem ética própria. Isso é um mito. A ética do jornalista é a ética do cidadão. O que é ruim para o cidadão é ruim para o jornalista” – Cláudio Abramo. Ética característica do jornalismo, sustentada por valores específicos da área. Atividade de mediação da realidade, afeta a terceiros, forma opinião e registra uma ideia do mundo e das coisas.
  • 18. Ética jornalística A verdade é um dos pilares de apoio do jornalismo. Uma prática de busca da verdade, um conjunto de esforços para a transmissão de relatos que se aproximam de como os fatos aconteceram. Ética jornalística como valor de mercado – qualidade – marketing. Iniciativas que promovem a transparência e a busca pelo aperfeiçoamento das práticas jornalísticas: manuais de redação e estilo e ombudsman (ouvidor).
  • 19. A Verdade (Bill Kovach & Tom Rosenstiel) Rosenstiel) A primeira obrigação do jornalismo é com a verdade. Jornalistas: “a verdade é a missão primordial da nossa profissão”. Ideologias: “Não podemos ser objetivos porque entramos nos assuntos já com certas ideias preconcebidas”. “Mas podemos com toda certeza buscar a exatidão, a equidade e a verdade” – Patty Calhoum (editora do jornal alternativo Westword).
  • 20. A Verdade (Bill Kovach & Tom Rosenstiel) Rosenstiel) Desejo que a informação seja verdadeira. As notícias são o material que as pessoas usam para aprender e pensar o mundo. A informação tem que ser boa e confiável. Relativização da verdade: sociedade opressoras e os pós-modernistas. Marketing: imprensa moderna – promessa de veracidade e precisão.
  • 21. A Verdade (Bill Kovach & Tom Rosenstiel) Rosenstiel) Notícias e verdade são a mesma coisa? Opinião Pública – Walter Lippmann (1922): A função das notícias é sinalizar um fato ou tornar o público ciente deste fato. “A função da verdade é trazer à luz os fatos ocultos, estabelecer uma relação entre eles e montar um quadro da realidade sobre o qual os homens podem agir”.
  • 22. A Verdade (Bill Kovach & Tom Rosenstiel) Rosenstiel) Ceticismo epistemológico na atualidade “A certeza de uma verdade demonstrável não existe”. Talvez não exista – indivíduos subjetivos Discussão filosófica x prática jornalística Informação: o quê? Como? Por que? Mito da objetividade
  • 23. A Verdade (Bill Kovach & Tom Rosenstiel) Rosenstiel) Técnicas e métodos para encontrar a verdade. Verdade jornalística: processo seletivo que se desenvolve entre a matéria inicial e a interação entre o público leitor e os jornalistas, ao longo do tempo. Desenvolvimento de procedimentos e processos para se chegar à verdade funcional - veracidade. O jornalista procura uma forma prática e funcional da verdade, não a verdade no sentido absoluto ou filosófico. Interpretação: “a melhor versão da verdade” – Carl Bernstein.
  • 24. A Verdade (Bill Kovach & Tom Rosenstiel) Rosenstiel) Imparcialidade: conceito abstrato, mais subjetivo que a verdade. Imparcial com quem? Como se testa a imparcialidade? Equilíbrio: muito subjetivo. Ser justo com os dois lados da história talvez não seja o ideal de verdade, sobretudo se os dois lados não têm o mesmo peso. Jornalismo de verificação x jornalismo de afirmação Atualidade: volume enorme de informação – grande fluxo de dados – Internet – credibilidade da fonte – no que posso acreditar? Necessidade maior da verdade.
  • 25. Códigos e regras Ser social: ser humano é um animal social por excelência.Vive em grupos, mas esta convivência nem sempre é harmônica. Interesses heterogêneos e muitas vezes conflitantes. Regras: para harmonizar as relações, é necessário criar regras que definam limites, direitos e obrigaçoes para os membros do coletivo. Leis e o Estado: o aumento da complexidade das sociedades obrigou homens e mulheres a não apenas definir normas, mas também a constituir poderes e sistemas. Existem ainda as convenções sociais, os códigos de conduta, os valores e os princípios morais. Os conjuntos de regras — escritos ou não — funcionam como balizas, sinalizadores de direção do comportamento. Impõem limites, mas também garantem direitos.
  • 26. Códigos e regras Leis: As leis são normas que provêm de um poder central, aplicam-se a todos de urna comunidade e prevêem punições aos que as desrespeitam. Fiscalização e punição: Para funcionar bem, o sistema da lei depende da eficiência dos órgãos de repressão aos transgressores e das instâncias de julgamento e aplicação das penalidades aos faltosos. Recomendações morais: São normas que nem sempre estão escritas, documentadas. Originadas de costumes e da tradição oral. Há situações em que os valores morais e recomendações éticas são reunidos em códigos de conduta. Códigos de ética: se dá, sobretudo, nos ambientes em que há relações de trabalho, o que converte esses documentos em códigos deontológicos, códigos de ética profissional. Os códigos de ética são gerados na e pela comunidade a que se destina. Isto é, lideranças profissionais e representantes dos trabalhadores reúnem-se, discutem e redigem os documentos. Seus elementos são os valores que regem e dão fundamento às profissões. Por isso, os códigos trazem recomendações de conduta.
  • 27. Códigos e regras Boa vontade e consciência: os códigos dependem mais da convicção, da boa vontade, da consciência e da disposição das pessoas em segui-los. Como não têm o poder das leis e porque são resultados da auto-regulação de um coletivo, os códigos só funcionam mesmo se os sujeitos cultivarem os valores ali expressos, concordarem e se engajarem numa proposta ética. Livre arbítrio: se o sistema das leis é regulatório, cerceador e impositivo, o dos códigos deontológicos é uma experiência coletiva de maturidade. A comunidade precisa querer seguir as orientações ali indicadas, já que elas refletem os valores comuns aos membros. Sanções: os códigos prevêem sanções aos transgressores com diversos graus, dependendo da gravidade da falha ética. Comissões de ética: julga os casos de desvios éticos. Formadas sempre por representantes da categoria profissional.
  • 28. Códigos deontológicos do jornalismo Em âmbito internacional, alguns códigos são bastante influentes: Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) American Society of Newspaper Editors (ASNE) Society of Professional Journalists (SPJ) Declaração de Chapultepec.
  • 29. Códigos deontológicos do jornalismo No Brasil: Código de Ética e Auto-Regulamentaçao da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) Princípios Éticos da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) Código de Ética da Radiodifusão Brasileira, da Associação de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) (1993) Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, assinado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que abrange 31 sindicatos de trabalhadores no país. Códigos que compreendem o jornalismo sem jornalistas.
  • 30. Código de Ética e Auto-Regulamentaçao da AutoAssociação Nacional dos Jornais (ANJ) Os jornais afiliados à ANJ - Associação Nacional de Jornais comprometem-se a cumprir os seguintes preceitos: Manter sua independência. Sustentar a liberdade de expressão, o funcionamento sem restrições da imprensa e o livre exercício da profissão. Apurar e publicar a verdade dos fatos de interesse público, não admitindo que sobre eles prevaleçam quaisquer interesses. Defender os direitos do ser humano, os valores da democracia representativa e a livre iniciativa. Assegurar o acesso de seus leitores às diferentes versões dos fatos e às diversas tendências de opinião da sociedade. Garantir a publicação de contestações objetivas das pessoas ou organizações acusadas, em suas páginas, de atos ilícitos ou comportamentos condenáveis. Preservar o sigilo de suas fontes. Respeitar o direito de cada indivíduo à sua privacidade, salvo quando esse direito constituir obstáculo à informação de interesse público. Diferenciar, de forma identificável pelos leitores, material editorial e material publicitário. Corrigir erros que tenham sido cometidos em suas edições.
  • 31. Princípios Éticos da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) Manter a independência editorial, trabalhando exclusivamente para o leitor. Garantir, efetivamente e sem subterfúgios, o direito de resposta aos que provarem que foram difamados, caluniados ou injustiçados. Zelar pela liberdade de expressão e pelo livre exercício da profissão de jornalista. Assegurar o acesso do leitor às diferentes versões de um fato e às diversas tendências de opinião da sociedade sobre esse fato. Preservar o sigilo de fontes. Respeitar o direito do indivíduo à privacidade, salvo quando esse direito constituir obstáculo à informação de interesse público. Diferenciar espaço editorial e espaço publicitário de maneira facilmente identificável pelo leitor. Defender os direitos humanos, os valores da democracia representativa e a livre iniciativa.
  • 32. Código de Ética dos Jornalistas Redigido sem negociação formal com as empresas. Jornalismo que ignora a influências das empresas nas práticas diárias. Conflito entre o capital e o trabalho Composto de 19 artigos, divididos em cinco capítulos que vão do direito à informação até as relações profissionais, passando pela conduta e responsabilidade dos jornalistas. Os valores especificados não destoam muito dos códigos das entidades empresariais: direito à informação, correção e precisão das informações, veracidade dos fatos, interesse público, liberdade de imprensa, pluralismo, clareza, sigilo da fonte, respeito à intimidade e à privacidade. Reformado em agosto de 2007, está em sua quarta versão.
  • 33. Legislação Constituição Federal (art. 5º, IV,V, X, XIII e XIV; e 220, §§ 1º e 2º a 224): direito à liberdade de expressão e o de imprensa. Lei nº 4.117, de 27.08.1962 (Código Brasileiro de Telecomunicações) Lei nº 5.250, de 09.02.1967 (Lei de Imprensa): revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 30 de abril de 2009. Lei nº 9.472, de 16.07.1997 (Organização dos Serviços de Telecomunicações) Decreto-Lei 972/1969: revogado pelo STF em 17 de junho de 2009 (diploma). Novo Código Civil (Lei n.º 10.406/02) (arts. 11 ao 21): direitos da personalidade e direito à inviolabilidade da privacidade. Código Penal, de 7 de dezembro de 1940 (art. 142, II): crime de injúria ou de difamação.
  • 34. Bibliografia BLÁZQUEZ, Niceto. Ética e meios de comunicação. São Paulo: Paulinas, 2000. CHRISTOFOLETTI, Rogério. Ética no jornalismo. São Paulo: Contexto, 2008. KOVACH, Bill; ROSENSTIEL, Tom. Os elementos do jornalismo. São Paulo: Geração editorial, 2004.