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Sumário
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Fauvismo
Expressionismo - Die Brücke (A Ponte)
Expressionismo - Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul)
Dadaísmo
Cubismo
Futurismo
Abstracionismo Lírico ou Expressivo
Abstracionismo Geométrico
Arte informal
Expressionismo Abstrato
Abstração Geométrica
Neorrealismo
Surrealismo
Arquitetura – Funcionalismo
Arquitetura – Art Déco
Arquitetura – O Estilo Internacional
Arquitetura – Organicismo
Arte portuguesa até aos anos 60
• Visa transmitir ao espectador emoções estéticas
profundas através da exaltação das cores fortes
(cor-de-vinho, verde, amarelo, azul e vermelho)e
contrastadas que delimitam e definem as formas
planas onde a tridimensionalidade se perde.
• A expressão resulta das linhas e das cores,
aplicadas ora lisas e finas ora texturadas, em
pinceladas diretas e emotivas.
• Tempo: 1905-08
• Principais artistas:
-

Henri Matisse
Andre Dérain
Jean Puy
Albert Marquet
Maurice de Vlaminck
Henri Manguin
Henri Matisse, O Retrato da Risca Verde,
1905, óleo sobre tela, 40,5 x 32,5 cm
Henri Matisse (1869-1954), Natureza-Morta com Tapete Vermelho, 1906, óleo sobre tela, 100
x 140 cm
Dérain, Retrato de Matisse, 1905, óleo
sobre tela, 46 x 34,9 cm
André Dérain (1880-1954), A Ponte de Westminster, c. 1906, óleo sobre tela, 81 x 100 cm
Nesta obra, visão original e única, o pintor usa cores arbitrárias que apenas sugerem as cores reais. As formas são inteiramente
construídas pela mancha cromática aplicada em pinceladas livres e intuitivas, de modo a traduzir o instinto criador. Esta pintura é
uma afirmação categórica de que a pintura se realiza a si própria, dentro dos limites do quadro, em total respeito pelas suas
estruturas, mas também em total autonomia em relação à Natureza.
Maurice Vlaminck (1876-1958), Jardins de Chatou, 1904, óleo sobre tela, 81,9 x100 cm
Albert Marquet (1875-1947), Nu Fauve, 1898, óleo sobre tela, 73 x 50 cm
• Tónica na expressão das emoções e sentimentos.
• Apresentou-se em oposição tanto ao sentido
cientista do Impressionismo como à vocação
decorativa da Arte Nova e caracteriza-se pela
procura de formas artísticas que exprimissem mais
livre e subjetivamente os sentimentos do artista em
relação à realidade.
• Dois movimentos: o grupo Die Brücke (A Ponte),
fundado na cidade alemã de Dresden, e o grupo
Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), nascido na
cidade de Munique, também na Alemanha.
Die Brücke (A Ponte)
Nasceu de uma associação de artistas alemães fundada em 1905, em
Dresden, por Erich Heckel, Karl Schmidt-Rottluff, Otto Müller e Max
Pechstein, liderado por Ernst Lüdwig Kirchner.
Pretendeu construir uma arte mais pura e instintiva, ligada à expressão das
realidades interiores, que fosse "a ponte que leva do visível para o invisível".
Die Brücke (A Ponte)

Formas simplificadas, propositadamente deformadas e aguçadas,
contornadas por linhas a negro e preenchidas por cores ora puras, violentas
e contrastadas, ora sombrias e "sujas", antinaturalistas e aplicadas em
pinceladas rápidas, por vezes matéricas e texturadas.
Obras assemelham-se a esboços toscos e inacabados, com espaços de tela
por pintar.
Temáticas : vida íntima, sexualidade, erotismo, cenas de rua, cafés, cabarés,
o mundo da prostituição e da miséria urbana, os retratos e autorretratos
Emil Nolde (1867-1956), Susana e os velhos
(parte esquerda de um tríptico), c. 1912-13, óleo
sobre tela, 86 x 100 cm
Kirchner (1880-1938), Busto de Mulher com
Chapéu, 1911, óleo sobre tela, 76 x 70 cm

Nesta obra a cor é fria e sóbria conferindo
dureza à expressividade. As formas,
grandemente esquematizadas, estão
contornadas a negro.
James Ensor (1860-1949), A
Máscara Escandalizada, 1883,
óleo sobre tela.
Kirchner, Nus Vermelhos, 1912, óleo sobre
tela
Edvard Munch (1863-1944), O Grito, 1893

Edvard Munch (1863-1944), Rapariga na Ponte,
1901, óleo sobre tela, 136x126 cm
Max Beckmann, A Noite, 1919, óleo sobre tela, 133 x 154 cm
Acerca desta obra o autor afirmou: "Na minha Noite não podemos esquecer o
metafísico face ao concreto", isto é "dar aos homens uma imagem do seu destino".
Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul)
Movimento fundado pelo artista russo Wassily Kandinsky (18661944) e composto por artistas da Nova Associação de Artistas de
Munique (criada por Kandinsky em 1909) e pelos pintores Paul Klee
(1879-1940), Franz Marc (1880-1916) e Auguste Macke (1879-1914).
Obras de arte a partir das experiências pessoais e dos sentimentos
subjetivos de cada artista.
Temáticas naturalistas, de sentido algo irreal e alegórico, como
paisagens, cenas sociais e da vida animal.
Na construção das formas, valorizam a mancha cromática, a
utilização de cores antinaturais, arbitrárias, claras, líricas e
complementares/opostas.
Wassily Kandinsky, Composição IV, 1911, óleo sobre tela, 159,5 x 250,5 cm
Wassily Kandinsky, Composição II, 1909, óleo sobre tela, 97,5 × 131,2 cm
Franz Marc, Grandes Cavalos Azuis, 1911, óleo sobre tela, 102 x 160 cm
Paul Klee, Vento Quente no Jardim de Mac, 1915, aguarela colada sobre cartão, 20 x 15 cm
Segundo este autor , «a obra de arte é, antes de mais nada, génese, nunca sentida como produto»
e os artistas deviam "seguir pelo caminho da criação" para que um dia pudessem «ser como a
Natureza» e criar como ela
Impressionados pelo clima de sofrimento e de caos espiritual
criado pela guerra, os artistas deste movimento pretenderam
negar os conceitos de arte e de objeto, bem como as técnicas
artísticas transmitidas pela tradição, anulando o próprio conceito
de Arte — a verdadeira arte seria a antiarte.
Surge como reação e provocação às sociedades burguesas e
capitalistas da época, assim como aos seus valores e conceitos
ético-culturais e estéticos.
Usou temáticas provocatórias, insólitas e incongruentes. A
execução técnica e plástica foi influenciada pelo Cubismo Sintético,
usando as suas técnicas e inventando outras, como as assemblages,
os objets-trouvés, os ready-mades, as fotomontagens, os
merzbilders e os rayographs.
Hugo Ball, Poema Fonético e
Visual, em Dada Almanach, 1920,
Berlim

Raoul Hausmann, O Crítico de
Arte, 1919-20, litografia e
colagem fotográfica em papel,
32,8 x 25,4 cm
Kurt Schwitters, Merzbild 25 A, Imagem das Estrelas, assemblage
O
Raoul Hausmann, Sombras
(parte 1 de um tríptico),
1951, rayograph, 24,8 x 58,2
cm
Max Ernst (1891-1976), Fruto de Uma
Longa Experiência, 1919, assemblage,
45,7 x 38 cm

Marcel Duchamp, Fonte, 1917, urinol
de porcelana, 23,5 x 18 x 60 cm
Movimento artístico, iniciado por George Braque (1882-1963) e
Pablo Picasso (1881-1973).
Longe da conceção euclidiana do espaço, criaram um objeto
artístico autónomo conseguido quando "o motivo" que lhe deu
origem (objeto, pessoa, paisagem...) foi representado em
múltiplos pontos de vista — perspetivas múltiplas — numa só
imagem, associando-lhe uma quarta dimensão — o tempo.
Picasso: «Perguntei a mim mesmo se não se deviam pintar as
coisas como as conhecemos e não como as vemos».
Picasso, Les Demoiselles d'Avignon (As meninas de Avinhão), 1906-07, óleo sobre tela, 244 x 234 cm
Picasso, O reservatório de Horta del Hebro,
1909, óleo sobre tela
Georges Braque, Casas em Estaque,
1908, óleo sobre tela, 73 x 59,5 cm
Georges Braque, A Mesa do Músico, 1913, óleo sobre
tela

Juan Gris, Natureza-morta com Garrafa e Faca, 1912,
óleo sobre tela
Pablo Picasso, O Aficcionado, 1912, óleo sobre tela

É um dos temas mais caros a Picasso: o retrato. Nesta
fase é tratado pelo multifacetado dos planos do rosto e
do corpo da figura.

Pablo Picasso, O Poeta, 1912, óleo sobre tela

Esta obra pertence à fase analítica, pela
multiplicidade de planos e pela cor
quase monocromática.
Georges Braque, Violino e Cântaro, 1910,
óleo sobre tela, 117 x 73,5 cm
Picasso, Guitarra, chapa metálica e arame,
77,5 x 35 x 19,3 cm
Nasceu em Itália, em 1909, com a publicação do Manifesto
Futurista, de Marinetti.
Faz a apologia e exaltação da civilização industrial e da vida
moderna — das máquinas, das fábricas, dos novos meios de
transporte, da velocidade, das cidades modernas e do seu bulício,
do cinema...
Os artistas recorrem à decomposição das formas, por meio de linhas
quebradas em ângulo agudo, dinâmico, e por linhas curvas e
sinuosas.
Praticaram o divisionismo da cor, aplicando cores muito
contrastadas e violentas.
Boccioni, Formas Únicas em Continuidade no Espaço, 1913, bronze, 111,4 x 88,6 x 40
cm
Umberto Boccioni, Estados de Espírito 1, Os Adeuses, 1911, óleo sobre tela
Esta é uma das primeiras obras que Boccioni dedica aos "estados de espírito".
Nesta pintura, vários acontecimentos se sucedem em simultaneidade.
Marcel Duchamp, Transição de Virgem a Mulher,
1912, óleo sobre tela

Robert Delaunay, Janelas abertas simultaneamente,
1912, óleo sobre tela, 457 x 375 mm
.
Albert Gleizes, Mulheres Costurando,
1913, óleo sobre tela
Planos agudos e dinâmicos organizam esta
pintura de modo rigoroso.

Carlo Carrá, Manifestação
Intervencionista, 1914, colagens várias e
têmpera sobre cartão, 38,5 x 30 cm
Nasceu na Europa em 1910, a partir da experiência pessoal de Kandinsky.

A obra de arte "realiza-se a si própria", ou seja, pela sua própria linguagem.
Não possui quaisquer referências à arte do passado, surgindo como um
símbolo da contemporaneidade, com características estéticas inteiramente
novas.
Concretizou-se em duas tendências diferentes: O Abstracionismo Lírico e o
Abstracionismo Geométrico.
Nasceu da obra de Kandinsky e derivou do Expressionismo de O Cavaleiro Azul.
Baseou-se na intuição, no instinto, na imaginação e no inconsciente, construindo
uma arte ligada à necessidade interior e, como tal, aos conteúdos simbólicos e
místicos que lhe são inerentes.
Linhas e cores, estas últimas em sobreposições de tons ou recorrendo às misturas
feitas previamente na paleta.
A pincelada vai desde o toque rápido, tenso e violentamente contrastado, aos
empastes de grande espessura.
Wassily Kandinsky, Sobre Branco, 1923, óleo sobre tela, 105 x 98 cm
Kandinsky, Composição VII, 1913, óleo sobre tela.
De acordo com Kandinsky, foi a obra mais complexa que ele pintou.
Ao contrário do Abstracionismo Lírico, nascido da necessidade
interior, expressiva e metafísica, no Abstracionismo Geométrico está
presente a racionalização nascida da análise intelectual e científica.
O Suprematismo e o Neoplasticismo são os movimentos seus
representantes.
Suprematismo
O seu criador foi Casimir Malevitch (1878-1935), que procurou na
pintura a realização plástica da noção pura de espaço, ou seja, a
resolução da relação entre as formas.
Caracteriza-se pelo emprego de formas geométricas puras,
construídas pela cor pura, sem modelado.
A paleta cromática é restrita, constituída pelas cores primárias e
secundárias, pelo branco e pelo preto.
Suprematismo
Casimir Malevitch, Oito Retângulos
Vermelhos, 1915, óleo sobre tela, 57,5 x 48,5
cm.
Suprematismo
Casimir Malevitch, Pintura
Suprematista, 1916, óleo sobre tela.
Suprematismo
Lazar El Lissitzky, Como
a Garra Vermelha
Golpeia os Brancos,
1919, cartaz, 48,3 x 58,5
cm.
Neoplasticismo
Preconizava uma arte pura, clara, objetiva, não ilusória e não
representativa — e, como tal, antinaturalista —, que utilizou formas
geométricas puras (quadrados e retângulos), estáticas, pintadas a
branco, preto, cinzento e cores primárias, limitadas, quase sempre,
por linhas verticais e horizontais a negro, formando planos
geométricos puros e ortogonais.
Procura a perfeição e a verdade supremas, ultrapassando o mundo
físico e emotivo, de modo a atingir o mundo mental.

Principais representantes: Piet Mondrian (1872-1944), Theo van
Doesburg (1883-1931), Van der Leck (1876-1958) e os arquitetos Pieter
Oud (1890-1963) e Gerrit Rietveld (1888-1964).
Neoplasticismo
Piet Mondrian, Composição em Cor A,
1917, óleo sobre tela, 50 x 44 cm
Neoplasticismo
Mondrian, Victory Boogie-Woogie,
1944, óleo sobre tela, 177,5 cm de
diagonal.
Neoplasticismo
Piet Mondrian, Quadro II, 1921-25, óleo
sobre tela, 90 x 60 cm.
Tendência artística de raiz abstrata, diretamente influenciada pelo
Abstracionismo Lírico de Kandinsky e pelas novas técnicas artísticas
introduzidas pelo Cubismo, pelo Dadaísmo e pelo Surrealismo
(colagens, assemblages, frottages, grattages, dripping...).
A matéria e a técnica assumem um papel determinante
subordinando outros elementos estilísticos, como o tema, a cor e a
composição, mas sem negar a forma.
Exalta a "ação do acaso" e da improvisação, concedendo grande
liberdade individual ao artista.
De entre as diversas tendências informalistas, destacou-se a Arte
Bruta, a Action Painting e a Pintura Matérica.
Jackson Pollock, Forma Livre, óleo sobre
tela, 48,9 x 35,5 cm
Jackson Pollock a pintar
Jean Fautrier, Cabeça de Refém n.º 14, 1944, cimento,
gesso e tinta sobre tela, c. 35 x 26 cm

Jean Dubuffet, Cerzidora de Meias, 1945, óleo sobre
tela, 73 x 60 cm
Antoní Tàpies, Pintura Cinzenta III, 1955, técnica mista sobre
tela, 195 x 169,5 cm.

Lucio Fontana, Conceito Espacial,
1965, óleo sobre tela.
Alberto Burri, Saco 5, 1955, saco e
tela, 50 x 79,5 cm.
Yves Klein (1928-1962) praticando Body
Painting
Yves Klein, Antropometrtias do Período Azul. 1962
Yves Klein, Cosmogonia sem título (COS
43), 1960, 75,5 x 107,5 cm
Esta pintura, de tipo expressionista e informalista, surgiu nos
EUA, por volta de 1947, resultante da fusão do Surrealismo
com o Abstracionismo. Utilizou uma linguagem figurativa de
raiz informalista.
Destacam-se Arshile Gorky (1904-1948), Willelm de Kooning
(1904-1997) e o espanhol Antoní Saura (1930-1998) e os os
artistas do Grupo CoBrA, sobretudo Karel Appel (1921-2006).
Expressionistas abstratos na verdadeira aceção do termo
foram Mark Rohtko, Adolph Gottlieb, Robert Motherwell
(1915-92) e Ad Reinhardt que pertenceram a um grupo
designado "Colour Field".
Mark Rohtko, Vermelho-Claro Sobre Preto,
232,7 x 152,7 cm.
Karel Appel, Hip, Hip, Hoorah!, óleo sobre tela, 81,7 x 127 cm
Antoní Saura, Cocktail Party, 1960
Willelm de Kooning, Mulher 1, 1952, óleo
sobre tela, 192,7 x 147,3 cm
Mark Rothko, 4 escuros em vermelho, 1958
óleo sobre tela, 259.1 cm × 294.6 cm
Ad Reinhardt, Vermelho, 1952. Óleo sobre
tela. 274.4 x 102 cm.
Este movimento nasceu nos EUA, nos anos 50 do século XX e
recebeu influências próximas da Action Painting, do Informalismo e,
sobretudo, do Espacialismo pela limpidez da cor que emprega.

Utiliza limites e contornos regulares e, por vezes, formas
geométricas bem delimitadas.
Anula a expressão individual e a emoção, fazendo da pintura um
exercício plástico e conceptual.
Os melhores representantes deste movimento foram Morris Louis
(1916-1962), Barnett Newman (1905-1970), e algumas obras de Ad
Reinhardt (1913-1967).
Barnett Newman, Voice of Fire,
1967, acrílico sobre tela, 540 cm
× 240 cm

Barnett Newman, Yellow Painting, 1949,
óleo sobre tela, 171 x 133 cm
Este Neorrealismo do século XX tem as suas raízes no realismo do século
XIX e define-se pelo retorno à linguagem técnica e plástica figurativa,
refletindo a sociedade (conteúdo e temas) e assumindo o compromisso da
denúncia e da intervenção no campo social, político e ideológico.
Representantes:

- Serguei Guerasimov e Vera Múkhina (Rússia)
- Otto Dix (Alemanha)
- Renato Gatuso (Itália)
- Ben Shan (EUA)
- Cândido Portinari (Brasil)
- José Clemente Orozco, Diego Rivera e
Alfaro Siqueiros (México)
Vera Múkhina, O Operário e a
Kolkhosiana, 1935, aço.
Otto Dix, Retrato dos
Pais do Artista II,
1924, óleo sobre tela,
118x130,5.
Alfaro Siqueiros – A
Marcha da Humanidade
(1965-71), mural interior
do Plyforum Cultural
Siqueiros, Cidade do
México.
Ben Shahn, Mulheres dos Mineiros, 1968,
têmpera sobre cartão, 122 X 91,5 cm.
Candido Portinari, Colheita do Café, óleo sobre tela, 195x130 cm
Diego Rivera. Mural sobre a exploração do México pelos
conquistadores espanhóis, (pormenor), Palácio Nacional, Cidade do
México (1929-1945).
Iniciou-se em França por volta de 1919 e expandiu-se rapidamente por
toda a Europa e pelos EUA, levado pelos artistas aí refugiados durante a
2.ª Guerra Mundial.
Estendeu-se a vários campos de atividade — à literatura (prosa e poesia)
que tem em André Breton o principal teórico; às artes plásticas, com o
seu iniciador Max Ernst; à fotografia onde se destacou Man Ray; ao
cinema com Dali e Buñuel que trabalharam em parceria no primeiro
filme surrealista, Un Chien Andalou (1928) e o mais importante L'Âge d'Or
(1931); e à música com Eric Satie.
Defendeu valores como os da liberdade e da irracionalidade, do sonho,
da metáfora, do inverosímil e do insólito. Aplicou à arte os ensinamentos
de Freud e da psicanálise.
A. H. Bosch, pormenores de O Jardim das Delícias, 1480-90, óleo sobre
madeira. 206 x 386 cm
B. Arcimboldo, Terra, c. 1570, óleo sobre
madeira, 70,2 x 48,7 cm
C. Füssli, pormenor de Titânia, Bottom e
as Fadas, 1794, óleo sobre tela, 166 x 132,5
cm
Paul Delvaux, Todas as Luzes, óleo
sobre tela, 150 x 130 cm.
René Magritte, Golconda, 1953, óleo sobre tela, 81 x 100 cm.
Juan Miró, O Caçador, óleo sobre tela, 64,8 x 100,3 cm.
Max Ernst, Casal Zoomórfico, 1933,
óleo sobre tela, 91,5 x 73 cm.
De Chririco, Musas Inquietantes, óleo
sobre tela, 1947.
Salvador Dalí, A Persistência da Memória, 1931, óleo sobre tela, 24,1 x 33 cm
Salvador Dalí, Crucificação, 1954, óleo
sobre tela, 194.3 cm × 123.8 cm
Salvador Dalí, O Enigma do Desejo (1929) Óleo sobre tela, 110 x 150,7 cm.
Salvador Dalí, O Nascimento dos Desejos Líquidos (1932).
Óleo sobre tela, 95 x 112 cm.
Salvador Dalí, Reminiscência arqueológica do Angelus de Millet.
(1933-1935). Óleo sobre madeira, 31,7 x 39,3 cm
Salvador Dalí, Solidão Paranoico-Crítica. (1935). Óleo sobre
madeira, 32 x 39 cm.
Salvador Dalí, Armário Antropomórfico com Gavetas. (1936) Óleo sobre madeira,
25,4 x 44,2 cm
Salvador Dalí, Aparecimento de um rosto e de uma taça de fruta numa praia,
1938, óleo sobre tela. 114.8 cm × 143.8 cm
Salvador Dalí, Criança Geopolítica Observando o Nascimento do Novo Homem (1943)
A arquitetura que procurou responder de
forma técnica, racional e funcional ao modo de
vida de um tempo novo, que levantou à
construção exigências de maior pragmatismo
— higiene, luz, ventilação, conforto —, onde o
interesse coletivo se sobrepôs ao interesse
individual.
Maison Hennebique, François Hennebique,
1901-1903, Bourg-la-Reine, Hauts-de-Seine
(92), Île-de-France, França
Auguste Perret, Théâtre des Champs-Élysées, Paris, 1913
Adolf Loos Looshaus na Michaelerplatz, Vienna, 1911
Adolf Loos, Casa Steiner, 1910, Viena, Áustria
Peter Behrens, Fábrica das Turbinas da AEG, 1909
A estrutura metálica usada no edifício possibi-litou a abertura, nas fachadas de betão, de enormes janelas
em vidro com caixilharia de aço. A sala principal, com um pé-direito de cerca de 25 m, é coberta por uma
estrutura contínua de arcos triarticulados, reforçados por tirantes nas zonas de apoio das vigas no exterior
e cujos entre-espaços são preenchi-dos pelas vidraças. De volumes simples e sem ornamentos, é uma obra
funcionalista.
Walter Gropius, Adolf Meyer e Eduard Wemer, Fábrica de Formas de Calçado Fagus, 1910-14, Alfeld, Alemanha
Pela primeira vez, uma fachada foi completamente construída em vidro.
Este estilo aderiu e utilizou os novos materiais e os processos
industriais de produção e pesquisou novas formas; serviu-se dos
ideais do Movimento Arts and Crafts (Inglaterra), do trabalho da
Deutscher Werkbund (Alemanha) e de certas conceções da Arte
Nova (em Munique e Áustria), da qual é herdeiro direto.
Algumas obras mostram, também, influências da arte africana e de
alguns movimentos como o Cubismo, o Construtivismo russo e o
Futurismo italiano, sobretudo na abstração e na simplificação
formais, evidentes sobretudo nas artes decorativas.
William Van Alen, Edifício
Chrysler, em Nova Iorque,
1931

.
Pierre Legrain, Mesa
de Pé, ébano e
marfim

M. Cassandre, Nord
Express, 1927, cartaz
executado em litografia a
cores
Raymond Hood, Wallace Harrison e Lee
Lawrie, Entrada do Rockefeller Center, relevo
pintado, 1932-40, Nova Iorque
Estilo iniciado por Charles-Édouard Jeanneret (1887-1965), conhecido como "Le
Corbusier.
Norteado pelo racionalismo funcionalista, propôs a aliança entre arquitetura
e indústria, procurando uma construção que correspondesse, de forma
racional e técnica, aos problemas da sociedade do seu tempo.
Defendeu uma arquitetura prática, apostada em encontrar soluções viáveis,
com qualidade e grande economia de meios, para resolver os problemas da
habitação coletiva nas grandes cidades.
Para isso estudou os novos comportamentos coletivos, seus hábitos,
necessidades e ritmos de vida
Le Corbusier, Villa Saboia, c. 1929, Poissy, França
Le Corbusier, Villa Saboia, c. 1929, Poissy, França
Le Corbusier, Igreja de Nossa Senhora do Alto, Ronchamp, c. 1950-54,
França.
Le Corbusier, Unidade de Habitação de Marselha, 1947-53, França
Mies van der Rohe, Casa Hermann Lange, 1928, Crefeld,
Alemanha
Mies van der Rohe, Pavilhão alemão, Exposição Universal de
Barcelona, projeto de 1929 reconstruído em 1986. De linhas
simples e geométricas, esta construção evidencia a estética
minimalista do arquiteto.
Surge como reação ao Funcionalismo Racionalista. A
arquitetura evidencia preocupações com o ambiente
circundante, respeitando as tradições locais, ao nível do uso de
materiais e de técnicas construtivas.
O seu principal representante é o arquiteto norte-americano
Frank Lloyd Wright (1869-1959).
Ligada a esta conceção organicista e mais sensitiva da
arquitetura está, também, a obra do arquiteto finlandês Alvar
Aalto (1898-1976), que procurou uma arquitetura integrada no
ambiente, respeitando, ao mesmo tempo, as "necessidades
psicológicas" do Homem.
Frank Lloyd Wright, Casa de verão em Spring Green, Wisconsin, 1925
Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata, 1935-39, Pensilvânia, EUA
Frank Lloyd Wright, Museu Guggenheim, 1959, Nova Iorque, EUA
Frank Lloyd Wright, Museu
Guggenheim, 1959, Nova Iorque,
EUA
Alvar Aalto, Sanatório de Paimio, 1928-33, Helsínquia, Finlândia
Alvar Aalto, Centro Municipal de Sãynãtsalo, 1929.
Alvar Aalto, Museu de Arte Moderna de Aalborg, 1968-72
António Carneiro (1872-1930) foi o maior representante do simbolismo
português, fortemente influenciado pelo misticismo de Puvis de Chavannes,
dos Nabis e de Munch.

António Carneiro, Noturno, 1910, óleo
sobre tela, 55 x 81,9 cm
Amadeo de Souza-Cardoso, o autor mais internacionalizado deste período,
possui uma obra que se caracteriza por um experimentalismo muito pessoal,
sob a influência dos movimentos artísticos de vanguarda e dos seus autores,
com os quais se relacionou aquando da sua estada em Paris. Aí teve contactos
com o Naturalismo, o Expressionismo, o Cubismo, o Futurismo e o
Abstracionismo.

Amadeo de Souza-Cardoso, Cozinha da Casa de Manhufe, 1913
Amadeo de Souza-Cardoso, Casa de
Manhufe, c. 1913, óleo sobre madeira, 50,5
29,5 cm

Amadeo de Souza-Cardoso, Ascensão do
Quadrado Verde, c. 1917, obra inacabada
Amadeo de Souza-Cardoso, Menina dos cravos, 1913

Amadeo de Souza-Cardoso, Máscara de Olho Verde, 1915, óleo
sobre tela, 55 x 39 cm
Amadeo de Souza-Cardoso, Trou de la serrure - parto da
viola Bon Ménage - Fraiseavant garde, 1916.

Amadeo de Souza-Cardoso, Brut 300 TSF, 1917.
Amadeo de Souza-Cardoso, Ponte, 1914

Amadeo de Souza-Cardoso, Caixa
Registadora, 1917
Santa-Rita, Cabeça, 1912, óleo sobre tela, 65,3 x 46,5 cm
Foi a primeira obra realmente moderna da arte portuguesa.
Almada Negreiros, Retrato de
Fernando Pessoa, 1964
Almada Negreiros, Painel a fresco do tríptico da Gare
Marítima da Rocha de Conde de Óbidos — Partida dos
Emigrantes, 1947-49
Almada Negreiros, Vitrais da Igreja de Nossa
Senhora de Fátima, Lisboa
Sara Afonso, Sereia, 1939
Mário Eloy, O Poeta e o Anjo, 1948, óleo sobre tela, 80 x 100 cm
Dominguez Alvarez, D. Quixote, 1934, óleo sobre tela, 64 x 39 cm
Vespeira, Apertado
pela Fome, 1945, óleo
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Júlio Pomar, O Almoço do Trolha, 1946-50, óleo sobre tela,
120 x 15 cm
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Serenata Açoriana, 1940.
António Pedro, A Ilha do Cão, 1940, óleo sobre tela, 150 x 180 cm
Vieira da Silva, Paris à Noite, 195.

Nadir Afonso, Le Grand Canal.
De entre os escultores deste período salienta-se Canto da Maya (1890-1981), o mais
original da sua geração.

Canto da Maya, Adão e Eva, 1929-39,
terracota policromada, altura 167 cm
A Casa do Cipreste é uma das mais
características obras de Raul Lino.
Cassiano Branco,
Coliseu, 1938, Porto

Cristino da Silva, Praça do Areeiro, 1938-1949, Lisboa

Rogério de Azevedo, Garagem do
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Movimentos artísticos do século XX

  • 1.
  • 2. Sumário 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. Fauvismo Expressionismo - Die Brücke (A Ponte) Expressionismo - Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul) Dadaísmo Cubismo Futurismo Abstracionismo Lírico ou Expressivo Abstracionismo Geométrico Arte informal Expressionismo Abstrato Abstração Geométrica Neorrealismo Surrealismo Arquitetura – Funcionalismo Arquitetura – Art Déco Arquitetura – O Estilo Internacional Arquitetura – Organicismo Arte portuguesa até aos anos 60
  • 3. • Visa transmitir ao espectador emoções estéticas profundas através da exaltação das cores fortes (cor-de-vinho, verde, amarelo, azul e vermelho)e contrastadas que delimitam e definem as formas planas onde a tridimensionalidade se perde. • A expressão resulta das linhas e das cores, aplicadas ora lisas e finas ora texturadas, em pinceladas diretas e emotivas.
  • 4. • Tempo: 1905-08 • Principais artistas: - Henri Matisse Andre Dérain Jean Puy Albert Marquet Maurice de Vlaminck Henri Manguin
  • 5. Henri Matisse, O Retrato da Risca Verde, 1905, óleo sobre tela, 40,5 x 32,5 cm
  • 6. Henri Matisse (1869-1954), Natureza-Morta com Tapete Vermelho, 1906, óleo sobre tela, 100 x 140 cm
  • 7. Dérain, Retrato de Matisse, 1905, óleo sobre tela, 46 x 34,9 cm
  • 8. André Dérain (1880-1954), A Ponte de Westminster, c. 1906, óleo sobre tela, 81 x 100 cm Nesta obra, visão original e única, o pintor usa cores arbitrárias que apenas sugerem as cores reais. As formas são inteiramente construídas pela mancha cromática aplicada em pinceladas livres e intuitivas, de modo a traduzir o instinto criador. Esta pintura é uma afirmação categórica de que a pintura se realiza a si própria, dentro dos limites do quadro, em total respeito pelas suas estruturas, mas também em total autonomia em relação à Natureza.
  • 9. Maurice Vlaminck (1876-1958), Jardins de Chatou, 1904, óleo sobre tela, 81,9 x100 cm
  • 10. Albert Marquet (1875-1947), Nu Fauve, 1898, óleo sobre tela, 73 x 50 cm
  • 11. • Tónica na expressão das emoções e sentimentos. • Apresentou-se em oposição tanto ao sentido cientista do Impressionismo como à vocação decorativa da Arte Nova e caracteriza-se pela procura de formas artísticas que exprimissem mais livre e subjetivamente os sentimentos do artista em relação à realidade. • Dois movimentos: o grupo Die Brücke (A Ponte), fundado na cidade alemã de Dresden, e o grupo Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), nascido na cidade de Munique, também na Alemanha.
  • 12. Die Brücke (A Ponte) Nasceu de uma associação de artistas alemães fundada em 1905, em Dresden, por Erich Heckel, Karl Schmidt-Rottluff, Otto Müller e Max Pechstein, liderado por Ernst Lüdwig Kirchner. Pretendeu construir uma arte mais pura e instintiva, ligada à expressão das realidades interiores, que fosse "a ponte que leva do visível para o invisível".
  • 13. Die Brücke (A Ponte) Formas simplificadas, propositadamente deformadas e aguçadas, contornadas por linhas a negro e preenchidas por cores ora puras, violentas e contrastadas, ora sombrias e "sujas", antinaturalistas e aplicadas em pinceladas rápidas, por vezes matéricas e texturadas. Obras assemelham-se a esboços toscos e inacabados, com espaços de tela por pintar. Temáticas : vida íntima, sexualidade, erotismo, cenas de rua, cafés, cabarés, o mundo da prostituição e da miséria urbana, os retratos e autorretratos
  • 14. Emil Nolde (1867-1956), Susana e os velhos (parte esquerda de um tríptico), c. 1912-13, óleo sobre tela, 86 x 100 cm
  • 15. Kirchner (1880-1938), Busto de Mulher com Chapéu, 1911, óleo sobre tela, 76 x 70 cm Nesta obra a cor é fria e sóbria conferindo dureza à expressividade. As formas, grandemente esquematizadas, estão contornadas a negro.
  • 16. James Ensor (1860-1949), A Máscara Escandalizada, 1883, óleo sobre tela.
  • 17. Kirchner, Nus Vermelhos, 1912, óleo sobre tela
  • 18. Edvard Munch (1863-1944), O Grito, 1893 Edvard Munch (1863-1944), Rapariga na Ponte, 1901, óleo sobre tela, 136x126 cm
  • 19. Max Beckmann, A Noite, 1919, óleo sobre tela, 133 x 154 cm Acerca desta obra o autor afirmou: "Na minha Noite não podemos esquecer o metafísico face ao concreto", isto é "dar aos homens uma imagem do seu destino".
  • 20. Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul) Movimento fundado pelo artista russo Wassily Kandinsky (18661944) e composto por artistas da Nova Associação de Artistas de Munique (criada por Kandinsky em 1909) e pelos pintores Paul Klee (1879-1940), Franz Marc (1880-1916) e Auguste Macke (1879-1914). Obras de arte a partir das experiências pessoais e dos sentimentos subjetivos de cada artista. Temáticas naturalistas, de sentido algo irreal e alegórico, como paisagens, cenas sociais e da vida animal. Na construção das formas, valorizam a mancha cromática, a utilização de cores antinaturais, arbitrárias, claras, líricas e complementares/opostas.
  • 21. Wassily Kandinsky, Composição IV, 1911, óleo sobre tela, 159,5 x 250,5 cm
  • 22. Wassily Kandinsky, Composição II, 1909, óleo sobre tela, 97,5 × 131,2 cm
  • 23. Franz Marc, Grandes Cavalos Azuis, 1911, óleo sobre tela, 102 x 160 cm
  • 24. Paul Klee, Vento Quente no Jardim de Mac, 1915, aguarela colada sobre cartão, 20 x 15 cm Segundo este autor , «a obra de arte é, antes de mais nada, génese, nunca sentida como produto» e os artistas deviam "seguir pelo caminho da criação" para que um dia pudessem «ser como a Natureza» e criar como ela
  • 25. Impressionados pelo clima de sofrimento e de caos espiritual criado pela guerra, os artistas deste movimento pretenderam negar os conceitos de arte e de objeto, bem como as técnicas artísticas transmitidas pela tradição, anulando o próprio conceito de Arte — a verdadeira arte seria a antiarte. Surge como reação e provocação às sociedades burguesas e capitalistas da época, assim como aos seus valores e conceitos ético-culturais e estéticos. Usou temáticas provocatórias, insólitas e incongruentes. A execução técnica e plástica foi influenciada pelo Cubismo Sintético, usando as suas técnicas e inventando outras, como as assemblages, os objets-trouvés, os ready-mades, as fotomontagens, os merzbilders e os rayographs.
  • 26. Hugo Ball, Poema Fonético e Visual, em Dada Almanach, 1920, Berlim Raoul Hausmann, O Crítico de Arte, 1919-20, litografia e colagem fotográfica em papel, 32,8 x 25,4 cm
  • 27. Kurt Schwitters, Merzbild 25 A, Imagem das Estrelas, assemblage O
  • 28. Raoul Hausmann, Sombras (parte 1 de um tríptico), 1951, rayograph, 24,8 x 58,2 cm Max Ernst (1891-1976), Fruto de Uma Longa Experiência, 1919, assemblage, 45,7 x 38 cm Marcel Duchamp, Fonte, 1917, urinol de porcelana, 23,5 x 18 x 60 cm
  • 29. Movimento artístico, iniciado por George Braque (1882-1963) e Pablo Picasso (1881-1973). Longe da conceção euclidiana do espaço, criaram um objeto artístico autónomo conseguido quando "o motivo" que lhe deu origem (objeto, pessoa, paisagem...) foi representado em múltiplos pontos de vista — perspetivas múltiplas — numa só imagem, associando-lhe uma quarta dimensão — o tempo. Picasso: «Perguntei a mim mesmo se não se deviam pintar as coisas como as conhecemos e não como as vemos».
  • 30. Picasso, Les Demoiselles d'Avignon (As meninas de Avinhão), 1906-07, óleo sobre tela, 244 x 234 cm
  • 31. Picasso, O reservatório de Horta del Hebro, 1909, óleo sobre tela
  • 32. Georges Braque, Casas em Estaque, 1908, óleo sobre tela, 73 x 59,5 cm
  • 33. Georges Braque, A Mesa do Músico, 1913, óleo sobre tela Juan Gris, Natureza-morta com Garrafa e Faca, 1912, óleo sobre tela
  • 34. Pablo Picasso, O Aficcionado, 1912, óleo sobre tela É um dos temas mais caros a Picasso: o retrato. Nesta fase é tratado pelo multifacetado dos planos do rosto e do corpo da figura. Pablo Picasso, O Poeta, 1912, óleo sobre tela Esta obra pertence à fase analítica, pela multiplicidade de planos e pela cor quase monocromática.
  • 35. Georges Braque, Violino e Cântaro, 1910, óleo sobre tela, 117 x 73,5 cm
  • 36. Picasso, Guitarra, chapa metálica e arame, 77,5 x 35 x 19,3 cm
  • 37. Nasceu em Itália, em 1909, com a publicação do Manifesto Futurista, de Marinetti. Faz a apologia e exaltação da civilização industrial e da vida moderna — das máquinas, das fábricas, dos novos meios de transporte, da velocidade, das cidades modernas e do seu bulício, do cinema... Os artistas recorrem à decomposição das formas, por meio de linhas quebradas em ângulo agudo, dinâmico, e por linhas curvas e sinuosas. Praticaram o divisionismo da cor, aplicando cores muito contrastadas e violentas.
  • 38. Boccioni, Formas Únicas em Continuidade no Espaço, 1913, bronze, 111,4 x 88,6 x 40 cm
  • 39. Umberto Boccioni, Estados de Espírito 1, Os Adeuses, 1911, óleo sobre tela Esta é uma das primeiras obras que Boccioni dedica aos "estados de espírito". Nesta pintura, vários acontecimentos se sucedem em simultaneidade.
  • 40. Marcel Duchamp, Transição de Virgem a Mulher, 1912, óleo sobre tela Robert Delaunay, Janelas abertas simultaneamente, 1912, óleo sobre tela, 457 x 375 mm .
  • 41. Albert Gleizes, Mulheres Costurando, 1913, óleo sobre tela Planos agudos e dinâmicos organizam esta pintura de modo rigoroso. Carlo Carrá, Manifestação Intervencionista, 1914, colagens várias e têmpera sobre cartão, 38,5 x 30 cm
  • 42. Nasceu na Europa em 1910, a partir da experiência pessoal de Kandinsky. A obra de arte "realiza-se a si própria", ou seja, pela sua própria linguagem. Não possui quaisquer referências à arte do passado, surgindo como um símbolo da contemporaneidade, com características estéticas inteiramente novas. Concretizou-se em duas tendências diferentes: O Abstracionismo Lírico e o Abstracionismo Geométrico.
  • 43. Nasceu da obra de Kandinsky e derivou do Expressionismo de O Cavaleiro Azul. Baseou-se na intuição, no instinto, na imaginação e no inconsciente, construindo uma arte ligada à necessidade interior e, como tal, aos conteúdos simbólicos e místicos que lhe são inerentes. Linhas e cores, estas últimas em sobreposições de tons ou recorrendo às misturas feitas previamente na paleta. A pincelada vai desde o toque rápido, tenso e violentamente contrastado, aos empastes de grande espessura.
  • 44. Wassily Kandinsky, Sobre Branco, 1923, óleo sobre tela, 105 x 98 cm
  • 45. Kandinsky, Composição VII, 1913, óleo sobre tela. De acordo com Kandinsky, foi a obra mais complexa que ele pintou.
  • 46. Ao contrário do Abstracionismo Lírico, nascido da necessidade interior, expressiva e metafísica, no Abstracionismo Geométrico está presente a racionalização nascida da análise intelectual e científica. O Suprematismo e o Neoplasticismo são os movimentos seus representantes.
  • 47. Suprematismo O seu criador foi Casimir Malevitch (1878-1935), que procurou na pintura a realização plástica da noção pura de espaço, ou seja, a resolução da relação entre as formas. Caracteriza-se pelo emprego de formas geométricas puras, construídas pela cor pura, sem modelado. A paleta cromática é restrita, constituída pelas cores primárias e secundárias, pelo branco e pelo preto.
  • 48. Suprematismo Casimir Malevitch, Oito Retângulos Vermelhos, 1915, óleo sobre tela, 57,5 x 48,5 cm.
  • 50. Suprematismo Lazar El Lissitzky, Como a Garra Vermelha Golpeia os Brancos, 1919, cartaz, 48,3 x 58,5 cm.
  • 51. Neoplasticismo Preconizava uma arte pura, clara, objetiva, não ilusória e não representativa — e, como tal, antinaturalista —, que utilizou formas geométricas puras (quadrados e retângulos), estáticas, pintadas a branco, preto, cinzento e cores primárias, limitadas, quase sempre, por linhas verticais e horizontais a negro, formando planos geométricos puros e ortogonais. Procura a perfeição e a verdade supremas, ultrapassando o mundo físico e emotivo, de modo a atingir o mundo mental. Principais representantes: Piet Mondrian (1872-1944), Theo van Doesburg (1883-1931), Van der Leck (1876-1958) e os arquitetos Pieter Oud (1890-1963) e Gerrit Rietveld (1888-1964).
  • 52. Neoplasticismo Piet Mondrian, Composição em Cor A, 1917, óleo sobre tela, 50 x 44 cm
  • 53. Neoplasticismo Mondrian, Victory Boogie-Woogie, 1944, óleo sobre tela, 177,5 cm de diagonal.
  • 54. Neoplasticismo Piet Mondrian, Quadro II, 1921-25, óleo sobre tela, 90 x 60 cm.
  • 55. Tendência artística de raiz abstrata, diretamente influenciada pelo Abstracionismo Lírico de Kandinsky e pelas novas técnicas artísticas introduzidas pelo Cubismo, pelo Dadaísmo e pelo Surrealismo (colagens, assemblages, frottages, grattages, dripping...). A matéria e a técnica assumem um papel determinante subordinando outros elementos estilísticos, como o tema, a cor e a composição, mas sem negar a forma. Exalta a "ação do acaso" e da improvisação, concedendo grande liberdade individual ao artista. De entre as diversas tendências informalistas, destacou-se a Arte Bruta, a Action Painting e a Pintura Matérica.
  • 56. Jackson Pollock, Forma Livre, óleo sobre tela, 48,9 x 35,5 cm
  • 58. Jean Fautrier, Cabeça de Refém n.º 14, 1944, cimento, gesso e tinta sobre tela, c. 35 x 26 cm Jean Dubuffet, Cerzidora de Meias, 1945, óleo sobre tela, 73 x 60 cm
  • 59. Antoní Tàpies, Pintura Cinzenta III, 1955, técnica mista sobre tela, 195 x 169,5 cm. Lucio Fontana, Conceito Espacial, 1965, óleo sobre tela.
  • 60. Alberto Burri, Saco 5, 1955, saco e tela, 50 x 79,5 cm.
  • 61. Yves Klein (1928-1962) praticando Body Painting
  • 62. Yves Klein, Antropometrtias do Período Azul. 1962
  • 63. Yves Klein, Cosmogonia sem título (COS 43), 1960, 75,5 x 107,5 cm
  • 64. Esta pintura, de tipo expressionista e informalista, surgiu nos EUA, por volta de 1947, resultante da fusão do Surrealismo com o Abstracionismo. Utilizou uma linguagem figurativa de raiz informalista. Destacam-se Arshile Gorky (1904-1948), Willelm de Kooning (1904-1997) e o espanhol Antoní Saura (1930-1998) e os os artistas do Grupo CoBrA, sobretudo Karel Appel (1921-2006). Expressionistas abstratos na verdadeira aceção do termo foram Mark Rohtko, Adolph Gottlieb, Robert Motherwell (1915-92) e Ad Reinhardt que pertenceram a um grupo designado "Colour Field".
  • 65. Mark Rohtko, Vermelho-Claro Sobre Preto, 232,7 x 152,7 cm.
  • 66. Karel Appel, Hip, Hip, Hoorah!, óleo sobre tela, 81,7 x 127 cm
  • 67. Antoní Saura, Cocktail Party, 1960
  • 68. Willelm de Kooning, Mulher 1, 1952, óleo sobre tela, 192,7 x 147,3 cm
  • 69. Mark Rothko, 4 escuros em vermelho, 1958 óleo sobre tela, 259.1 cm × 294.6 cm
  • 70. Ad Reinhardt, Vermelho, 1952. Óleo sobre tela. 274.4 x 102 cm.
  • 71. Este movimento nasceu nos EUA, nos anos 50 do século XX e recebeu influências próximas da Action Painting, do Informalismo e, sobretudo, do Espacialismo pela limpidez da cor que emprega. Utiliza limites e contornos regulares e, por vezes, formas geométricas bem delimitadas. Anula a expressão individual e a emoção, fazendo da pintura um exercício plástico e conceptual. Os melhores representantes deste movimento foram Morris Louis (1916-1962), Barnett Newman (1905-1970), e algumas obras de Ad Reinhardt (1913-1967).
  • 72. Barnett Newman, Voice of Fire, 1967, acrílico sobre tela, 540 cm × 240 cm Barnett Newman, Yellow Painting, 1949, óleo sobre tela, 171 x 133 cm
  • 73. Este Neorrealismo do século XX tem as suas raízes no realismo do século XIX e define-se pelo retorno à linguagem técnica e plástica figurativa, refletindo a sociedade (conteúdo e temas) e assumindo o compromisso da denúncia e da intervenção no campo social, político e ideológico. Representantes: - Serguei Guerasimov e Vera Múkhina (Rússia) - Otto Dix (Alemanha) - Renato Gatuso (Itália) - Ben Shan (EUA) - Cândido Portinari (Brasil) - José Clemente Orozco, Diego Rivera e Alfaro Siqueiros (México)
  • 74. Vera Múkhina, O Operário e a Kolkhosiana, 1935, aço.
  • 75. Otto Dix, Retrato dos Pais do Artista II, 1924, óleo sobre tela, 118x130,5.
  • 76. Alfaro Siqueiros – A Marcha da Humanidade (1965-71), mural interior do Plyforum Cultural Siqueiros, Cidade do México.
  • 77. Ben Shahn, Mulheres dos Mineiros, 1968, têmpera sobre cartão, 122 X 91,5 cm.
  • 78. Candido Portinari, Colheita do Café, óleo sobre tela, 195x130 cm
  • 79. Diego Rivera. Mural sobre a exploração do México pelos conquistadores espanhóis, (pormenor), Palácio Nacional, Cidade do México (1929-1945).
  • 80. Iniciou-se em França por volta de 1919 e expandiu-se rapidamente por toda a Europa e pelos EUA, levado pelos artistas aí refugiados durante a 2.ª Guerra Mundial. Estendeu-se a vários campos de atividade — à literatura (prosa e poesia) que tem em André Breton o principal teórico; às artes plásticas, com o seu iniciador Max Ernst; à fotografia onde se destacou Man Ray; ao cinema com Dali e Buñuel que trabalharam em parceria no primeiro filme surrealista, Un Chien Andalou (1928) e o mais importante L'Âge d'Or (1931); e à música com Eric Satie. Defendeu valores como os da liberdade e da irracionalidade, do sonho, da metáfora, do inverosímil e do insólito. Aplicou à arte os ensinamentos de Freud e da psicanálise.
  • 81. A. H. Bosch, pormenores de O Jardim das Delícias, 1480-90, óleo sobre madeira. 206 x 386 cm
  • 82. B. Arcimboldo, Terra, c. 1570, óleo sobre madeira, 70,2 x 48,7 cm
  • 83. C. Füssli, pormenor de Titânia, Bottom e as Fadas, 1794, óleo sobre tela, 166 x 132,5 cm
  • 84. Paul Delvaux, Todas as Luzes, óleo sobre tela, 150 x 130 cm.
  • 85. René Magritte, Golconda, 1953, óleo sobre tela, 81 x 100 cm.
  • 86. Juan Miró, O Caçador, óleo sobre tela, 64,8 x 100,3 cm.
  • 87. Max Ernst, Casal Zoomórfico, 1933, óleo sobre tela, 91,5 x 73 cm.
  • 88. De Chririco, Musas Inquietantes, óleo sobre tela, 1947.
  • 89. Salvador Dalí, A Persistência da Memória, 1931, óleo sobre tela, 24,1 x 33 cm
  • 90. Salvador Dalí, Crucificação, 1954, óleo sobre tela, 194.3 cm × 123.8 cm
  • 91. Salvador Dalí, O Enigma do Desejo (1929) Óleo sobre tela, 110 x 150,7 cm.
  • 92. Salvador Dalí, O Nascimento dos Desejos Líquidos (1932). Óleo sobre tela, 95 x 112 cm.
  • 93. Salvador Dalí, Reminiscência arqueológica do Angelus de Millet. (1933-1935). Óleo sobre madeira, 31,7 x 39,3 cm
  • 94. Salvador Dalí, Solidão Paranoico-Crítica. (1935). Óleo sobre madeira, 32 x 39 cm.
  • 95. Salvador Dalí, Armário Antropomórfico com Gavetas. (1936) Óleo sobre madeira, 25,4 x 44,2 cm
  • 96. Salvador Dalí, Aparecimento de um rosto e de uma taça de fruta numa praia, 1938, óleo sobre tela. 114.8 cm × 143.8 cm
  • 97. Salvador Dalí, Criança Geopolítica Observando o Nascimento do Novo Homem (1943)
  • 98. A arquitetura que procurou responder de forma técnica, racional e funcional ao modo de vida de um tempo novo, que levantou à construção exigências de maior pragmatismo — higiene, luz, ventilação, conforto —, onde o interesse coletivo se sobrepôs ao interesse individual.
  • 99. Maison Hennebique, François Hennebique, 1901-1903, Bourg-la-Reine, Hauts-de-Seine (92), Île-de-France, França
  • 100. Auguste Perret, Théâtre des Champs-Élysées, Paris, 1913
  • 101. Adolf Loos Looshaus na Michaelerplatz, Vienna, 1911
  • 102. Adolf Loos, Casa Steiner, 1910, Viena, Áustria
  • 103. Peter Behrens, Fábrica das Turbinas da AEG, 1909 A estrutura metálica usada no edifício possibi-litou a abertura, nas fachadas de betão, de enormes janelas em vidro com caixilharia de aço. A sala principal, com um pé-direito de cerca de 25 m, é coberta por uma estrutura contínua de arcos triarticulados, reforçados por tirantes nas zonas de apoio das vigas no exterior e cujos entre-espaços são preenchi-dos pelas vidraças. De volumes simples e sem ornamentos, é uma obra funcionalista.
  • 104. Walter Gropius, Adolf Meyer e Eduard Wemer, Fábrica de Formas de Calçado Fagus, 1910-14, Alfeld, Alemanha Pela primeira vez, uma fachada foi completamente construída em vidro.
  • 105. Este estilo aderiu e utilizou os novos materiais e os processos industriais de produção e pesquisou novas formas; serviu-se dos ideais do Movimento Arts and Crafts (Inglaterra), do trabalho da Deutscher Werkbund (Alemanha) e de certas conceções da Arte Nova (em Munique e Áustria), da qual é herdeiro direto. Algumas obras mostram, também, influências da arte africana e de alguns movimentos como o Cubismo, o Construtivismo russo e o Futurismo italiano, sobretudo na abstração e na simplificação formais, evidentes sobretudo nas artes decorativas.
  • 106. William Van Alen, Edifício Chrysler, em Nova Iorque, 1931 .
  • 107. Pierre Legrain, Mesa de Pé, ébano e marfim M. Cassandre, Nord Express, 1927, cartaz executado em litografia a cores Raymond Hood, Wallace Harrison e Lee Lawrie, Entrada do Rockefeller Center, relevo pintado, 1932-40, Nova Iorque
  • 108. Estilo iniciado por Charles-Édouard Jeanneret (1887-1965), conhecido como "Le Corbusier. Norteado pelo racionalismo funcionalista, propôs a aliança entre arquitetura e indústria, procurando uma construção que correspondesse, de forma racional e técnica, aos problemas da sociedade do seu tempo. Defendeu uma arquitetura prática, apostada em encontrar soluções viáveis, com qualidade e grande economia de meios, para resolver os problemas da habitação coletiva nas grandes cidades. Para isso estudou os novos comportamentos coletivos, seus hábitos, necessidades e ritmos de vida
  • 109. Le Corbusier, Villa Saboia, c. 1929, Poissy, França
  • 110. Le Corbusier, Villa Saboia, c. 1929, Poissy, França
  • 111. Le Corbusier, Igreja de Nossa Senhora do Alto, Ronchamp, c. 1950-54, França.
  • 112. Le Corbusier, Unidade de Habitação de Marselha, 1947-53, França
  • 113. Mies van der Rohe, Casa Hermann Lange, 1928, Crefeld, Alemanha
  • 114. Mies van der Rohe, Pavilhão alemão, Exposição Universal de Barcelona, projeto de 1929 reconstruído em 1986. De linhas simples e geométricas, esta construção evidencia a estética minimalista do arquiteto.
  • 115. Surge como reação ao Funcionalismo Racionalista. A arquitetura evidencia preocupações com o ambiente circundante, respeitando as tradições locais, ao nível do uso de materiais e de técnicas construtivas. O seu principal representante é o arquiteto norte-americano Frank Lloyd Wright (1869-1959). Ligada a esta conceção organicista e mais sensitiva da arquitetura está, também, a obra do arquiteto finlandês Alvar Aalto (1898-1976), que procurou uma arquitetura integrada no ambiente, respeitando, ao mesmo tempo, as "necessidades psicológicas" do Homem.
  • 116. Frank Lloyd Wright, Casa de verão em Spring Green, Wisconsin, 1925
  • 117. Frank Lloyd Wright, Casa da Cascata, 1935-39, Pensilvânia, EUA
  • 118. Frank Lloyd Wright, Museu Guggenheim, 1959, Nova Iorque, EUA
  • 119. Frank Lloyd Wright, Museu Guggenheim, 1959, Nova Iorque, EUA
  • 120. Alvar Aalto, Sanatório de Paimio, 1928-33, Helsínquia, Finlândia
  • 121. Alvar Aalto, Centro Municipal de Sãynãtsalo, 1929.
  • 122. Alvar Aalto, Museu de Arte Moderna de Aalborg, 1968-72
  • 123.
  • 124. António Carneiro (1872-1930) foi o maior representante do simbolismo português, fortemente influenciado pelo misticismo de Puvis de Chavannes, dos Nabis e de Munch. António Carneiro, Noturno, 1910, óleo sobre tela, 55 x 81,9 cm
  • 125. Amadeo de Souza-Cardoso, o autor mais internacionalizado deste período, possui uma obra que se caracteriza por um experimentalismo muito pessoal, sob a influência dos movimentos artísticos de vanguarda e dos seus autores, com os quais se relacionou aquando da sua estada em Paris. Aí teve contactos com o Naturalismo, o Expressionismo, o Cubismo, o Futurismo e o Abstracionismo. Amadeo de Souza-Cardoso, Cozinha da Casa de Manhufe, 1913
  • 126. Amadeo de Souza-Cardoso, Casa de Manhufe, c. 1913, óleo sobre madeira, 50,5 29,5 cm Amadeo de Souza-Cardoso, Ascensão do Quadrado Verde, c. 1917, obra inacabada
  • 127. Amadeo de Souza-Cardoso, Menina dos cravos, 1913 Amadeo de Souza-Cardoso, Máscara de Olho Verde, 1915, óleo sobre tela, 55 x 39 cm
  • 128. Amadeo de Souza-Cardoso, Trou de la serrure - parto da viola Bon Ménage - Fraiseavant garde, 1916. Amadeo de Souza-Cardoso, Brut 300 TSF, 1917.
  • 129. Amadeo de Souza-Cardoso, Ponte, 1914 Amadeo de Souza-Cardoso, Caixa Registadora, 1917
  • 130. Santa-Rita, Cabeça, 1912, óleo sobre tela, 65,3 x 46,5 cm Foi a primeira obra realmente moderna da arte portuguesa.
  • 131. Almada Negreiros, Retrato de Fernando Pessoa, 1964
  • 132. Almada Negreiros, Painel a fresco do tríptico da Gare Marítima da Rocha de Conde de Óbidos — Partida dos Emigrantes, 1947-49
  • 133. Almada Negreiros, Vitrais da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, Lisboa
  • 134. Sara Afonso, Sereia, 1939 Mário Eloy, O Poeta e o Anjo, 1948, óleo sobre tela, 80 x 100 cm Dominguez Alvarez, D. Quixote, 1934, óleo sobre tela, 64 x 39 cm
  • 135. Vespeira, Apertado pela Fome, 1945, óleo sobre tela, 105 x 86 cm Júlio Pomar, O Almoço do Trolha, 1946-50, óleo sobre tela, 120 x 15 cm
  • 137. António Pedro, A Ilha do Cão, 1940, óleo sobre tela, 150 x 180 cm
  • 138. Vieira da Silva, Paris à Noite, 195. Nadir Afonso, Le Grand Canal.
  • 139. De entre os escultores deste período salienta-se Canto da Maya (1890-1981), o mais original da sua geração. Canto da Maya, Adão e Eva, 1929-39, terracota policromada, altura 167 cm
  • 140. A Casa do Cipreste é uma das mais características obras de Raul Lino.
  • 141. Cassiano Branco, Coliseu, 1938, Porto Cristino da Silva, Praça do Areeiro, 1938-1949, Lisboa Rogério de Azevedo, Garagem do Comércio do Porto, Praça Filipa de Lencastre, 1930-32, Porto