Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Movimentos artísticos do século XX
1.
2. Sumário
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Fauvismo
Expressionismo - Die Brücke (A Ponte)
Expressionismo - Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul)
Dadaísmo
Cubismo
Futurismo
Abstracionismo Lírico ou Expressivo
Abstracionismo Geométrico
Arte informal
Expressionismo Abstrato
Abstração Geométrica
Neorrealismo
Surrealismo
Arquitetura – Funcionalismo
Arquitetura – Art Déco
Arquitetura – O Estilo Internacional
Arquitetura – Organicismo
Arte portuguesa até aos anos 60
3. • Visa transmitir ao espectador emoções estéticas
profundas através da exaltação das cores fortes
(cor-de-vinho, verde, amarelo, azul e vermelho)e
contrastadas que delimitam e definem as formas
planas onde a tridimensionalidade se perde.
• A expressão resulta das linhas e das cores,
aplicadas ora lisas e finas ora texturadas, em
pinceladas diretas e emotivas.
4. • Tempo: 1905-08
• Principais artistas:
-
Henri Matisse
Andre Dérain
Jean Puy
Albert Marquet
Maurice de Vlaminck
Henri Manguin
5. Henri Matisse, O Retrato da Risca Verde,
1905, óleo sobre tela, 40,5 x 32,5 cm
8. André Dérain (1880-1954), A Ponte de Westminster, c. 1906, óleo sobre tela, 81 x 100 cm
Nesta obra, visão original e única, o pintor usa cores arbitrárias que apenas sugerem as cores reais. As formas são inteiramente
construídas pela mancha cromática aplicada em pinceladas livres e intuitivas, de modo a traduzir o instinto criador. Esta pintura é
uma afirmação categórica de que a pintura se realiza a si própria, dentro dos limites do quadro, em total respeito pelas suas
estruturas, mas também em total autonomia em relação à Natureza.
11. • Tónica na expressão das emoções e sentimentos.
• Apresentou-se em oposição tanto ao sentido
cientista do Impressionismo como à vocação
decorativa da Arte Nova e caracteriza-se pela
procura de formas artísticas que exprimissem mais
livre e subjetivamente os sentimentos do artista em
relação à realidade.
• Dois movimentos: o grupo Die Brücke (A Ponte),
fundado na cidade alemã de Dresden, e o grupo
Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), nascido na
cidade de Munique, também na Alemanha.
12. Die Brücke (A Ponte)
Nasceu de uma associação de artistas alemães fundada em 1905, em
Dresden, por Erich Heckel, Karl Schmidt-Rottluff, Otto Müller e Max
Pechstein, liderado por Ernst Lüdwig Kirchner.
Pretendeu construir uma arte mais pura e instintiva, ligada à expressão das
realidades interiores, que fosse "a ponte que leva do visível para o invisível".
13. Die Brücke (A Ponte)
Formas simplificadas, propositadamente deformadas e aguçadas,
contornadas por linhas a negro e preenchidas por cores ora puras, violentas
e contrastadas, ora sombrias e "sujas", antinaturalistas e aplicadas em
pinceladas rápidas, por vezes matéricas e texturadas.
Obras assemelham-se a esboços toscos e inacabados, com espaços de tela
por pintar.
Temáticas : vida íntima, sexualidade, erotismo, cenas de rua, cafés, cabarés,
o mundo da prostituição e da miséria urbana, os retratos e autorretratos
14. Emil Nolde (1867-1956), Susana e os velhos
(parte esquerda de um tríptico), c. 1912-13, óleo
sobre tela, 86 x 100 cm
15. Kirchner (1880-1938), Busto de Mulher com
Chapéu, 1911, óleo sobre tela, 76 x 70 cm
Nesta obra a cor é fria e sóbria conferindo
dureza à expressividade. As formas,
grandemente esquematizadas, estão
contornadas a negro.
18. Edvard Munch (1863-1944), O Grito, 1893
Edvard Munch (1863-1944), Rapariga na Ponte,
1901, óleo sobre tela, 136x126 cm
19. Max Beckmann, A Noite, 1919, óleo sobre tela, 133 x 154 cm
Acerca desta obra o autor afirmou: "Na minha Noite não podemos esquecer o
metafísico face ao concreto", isto é "dar aos homens uma imagem do seu destino".
20. Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul)
Movimento fundado pelo artista russo Wassily Kandinsky (18661944) e composto por artistas da Nova Associação de Artistas de
Munique (criada por Kandinsky em 1909) e pelos pintores Paul Klee
(1879-1940), Franz Marc (1880-1916) e Auguste Macke (1879-1914).
Obras de arte a partir das experiências pessoais e dos sentimentos
subjetivos de cada artista.
Temáticas naturalistas, de sentido algo irreal e alegórico, como
paisagens, cenas sociais e da vida animal.
Na construção das formas, valorizam a mancha cromática, a
utilização de cores antinaturais, arbitrárias, claras, líricas e
complementares/opostas.
24. Paul Klee, Vento Quente no Jardim de Mac, 1915, aguarela colada sobre cartão, 20 x 15 cm
Segundo este autor , «a obra de arte é, antes de mais nada, génese, nunca sentida como produto»
e os artistas deviam "seguir pelo caminho da criação" para que um dia pudessem «ser como a
Natureza» e criar como ela
25. Impressionados pelo clima de sofrimento e de caos espiritual
criado pela guerra, os artistas deste movimento pretenderam
negar os conceitos de arte e de objeto, bem como as técnicas
artísticas transmitidas pela tradição, anulando o próprio conceito
de Arte — a verdadeira arte seria a antiarte.
Surge como reação e provocação às sociedades burguesas e
capitalistas da época, assim como aos seus valores e conceitos
ético-culturais e estéticos.
Usou temáticas provocatórias, insólitas e incongruentes. A
execução técnica e plástica foi influenciada pelo Cubismo Sintético,
usando as suas técnicas e inventando outras, como as assemblages,
os objets-trouvés, os ready-mades, as fotomontagens, os
merzbilders e os rayographs.
26. Hugo Ball, Poema Fonético e
Visual, em Dada Almanach, 1920,
Berlim
Raoul Hausmann, O Crítico de
Arte, 1919-20, litografia e
colagem fotográfica em papel,
32,8 x 25,4 cm
28. Raoul Hausmann, Sombras
(parte 1 de um tríptico),
1951, rayograph, 24,8 x 58,2
cm
Max Ernst (1891-1976), Fruto de Uma
Longa Experiência, 1919, assemblage,
45,7 x 38 cm
Marcel Duchamp, Fonte, 1917, urinol
de porcelana, 23,5 x 18 x 60 cm
29. Movimento artístico, iniciado por George Braque (1882-1963) e
Pablo Picasso (1881-1973).
Longe da conceção euclidiana do espaço, criaram um objeto
artístico autónomo conseguido quando "o motivo" que lhe deu
origem (objeto, pessoa, paisagem...) foi representado em
múltiplos pontos de vista — perspetivas múltiplas — numa só
imagem, associando-lhe uma quarta dimensão — o tempo.
Picasso: «Perguntei a mim mesmo se não se deviam pintar as
coisas como as conhecemos e não como as vemos».
30. Picasso, Les Demoiselles d'Avignon (As meninas de Avinhão), 1906-07, óleo sobre tela, 244 x 234 cm
33. Georges Braque, A Mesa do Músico, 1913, óleo sobre
tela
Juan Gris, Natureza-morta com Garrafa e Faca, 1912,
óleo sobre tela
34. Pablo Picasso, O Aficcionado, 1912, óleo sobre tela
É um dos temas mais caros a Picasso: o retrato. Nesta
fase é tratado pelo multifacetado dos planos do rosto e
do corpo da figura.
Pablo Picasso, O Poeta, 1912, óleo sobre tela
Esta obra pertence à fase analítica, pela
multiplicidade de planos e pela cor
quase monocromática.
37. Nasceu em Itália, em 1909, com a publicação do Manifesto
Futurista, de Marinetti.
Faz a apologia e exaltação da civilização industrial e da vida
moderna — das máquinas, das fábricas, dos novos meios de
transporte, da velocidade, das cidades modernas e do seu bulício,
do cinema...
Os artistas recorrem à decomposição das formas, por meio de linhas
quebradas em ângulo agudo, dinâmico, e por linhas curvas e
sinuosas.
Praticaram o divisionismo da cor, aplicando cores muito
contrastadas e violentas.
39. Umberto Boccioni, Estados de Espírito 1, Os Adeuses, 1911, óleo sobre tela
Esta é uma das primeiras obras que Boccioni dedica aos "estados de espírito".
Nesta pintura, vários acontecimentos se sucedem em simultaneidade.
40. Marcel Duchamp, Transição de Virgem a Mulher,
1912, óleo sobre tela
Robert Delaunay, Janelas abertas simultaneamente,
1912, óleo sobre tela, 457 x 375 mm
.
41. Albert Gleizes, Mulheres Costurando,
1913, óleo sobre tela
Planos agudos e dinâmicos organizam esta
pintura de modo rigoroso.
Carlo Carrá, Manifestação
Intervencionista, 1914, colagens várias e
têmpera sobre cartão, 38,5 x 30 cm
42. Nasceu na Europa em 1910, a partir da experiência pessoal de Kandinsky.
A obra de arte "realiza-se a si própria", ou seja, pela sua própria linguagem.
Não possui quaisquer referências à arte do passado, surgindo como um
símbolo da contemporaneidade, com características estéticas inteiramente
novas.
Concretizou-se em duas tendências diferentes: O Abstracionismo Lírico e o
Abstracionismo Geométrico.
43. Nasceu da obra de Kandinsky e derivou do Expressionismo de O Cavaleiro Azul.
Baseou-se na intuição, no instinto, na imaginação e no inconsciente, construindo
uma arte ligada à necessidade interior e, como tal, aos conteúdos simbólicos e
místicos que lhe são inerentes.
Linhas e cores, estas últimas em sobreposições de tons ou recorrendo às misturas
feitas previamente na paleta.
A pincelada vai desde o toque rápido, tenso e violentamente contrastado, aos
empastes de grande espessura.
45. Kandinsky, Composição VII, 1913, óleo sobre tela.
De acordo com Kandinsky, foi a obra mais complexa que ele pintou.
46. Ao contrário do Abstracionismo Lírico, nascido da necessidade
interior, expressiva e metafísica, no Abstracionismo Geométrico está
presente a racionalização nascida da análise intelectual e científica.
O Suprematismo e o Neoplasticismo são os movimentos seus
representantes.
47. Suprematismo
O seu criador foi Casimir Malevitch (1878-1935), que procurou na
pintura a realização plástica da noção pura de espaço, ou seja, a
resolução da relação entre as formas.
Caracteriza-se pelo emprego de formas geométricas puras,
construídas pela cor pura, sem modelado.
A paleta cromática é restrita, constituída pelas cores primárias e
secundárias, pelo branco e pelo preto.
51. Neoplasticismo
Preconizava uma arte pura, clara, objetiva, não ilusória e não
representativa — e, como tal, antinaturalista —, que utilizou formas
geométricas puras (quadrados e retângulos), estáticas, pintadas a
branco, preto, cinzento e cores primárias, limitadas, quase sempre,
por linhas verticais e horizontais a negro, formando planos
geométricos puros e ortogonais.
Procura a perfeição e a verdade supremas, ultrapassando o mundo
físico e emotivo, de modo a atingir o mundo mental.
Principais representantes: Piet Mondrian (1872-1944), Theo van
Doesburg (1883-1931), Van der Leck (1876-1958) e os arquitetos Pieter
Oud (1890-1963) e Gerrit Rietveld (1888-1964).
55. Tendência artística de raiz abstrata, diretamente influenciada pelo
Abstracionismo Lírico de Kandinsky e pelas novas técnicas artísticas
introduzidas pelo Cubismo, pelo Dadaísmo e pelo Surrealismo
(colagens, assemblages, frottages, grattages, dripping...).
A matéria e a técnica assumem um papel determinante
subordinando outros elementos estilísticos, como o tema, a cor e a
composição, mas sem negar a forma.
Exalta a "ação do acaso" e da improvisação, concedendo grande
liberdade individual ao artista.
De entre as diversas tendências informalistas, destacou-se a Arte
Bruta, a Action Painting e a Pintura Matérica.
58. Jean Fautrier, Cabeça de Refém n.º 14, 1944, cimento,
gesso e tinta sobre tela, c. 35 x 26 cm
Jean Dubuffet, Cerzidora de Meias, 1945, óleo sobre
tela, 73 x 60 cm
59. Antoní Tàpies, Pintura Cinzenta III, 1955, técnica mista sobre
tela, 195 x 169,5 cm.
Lucio Fontana, Conceito Espacial,
1965, óleo sobre tela.
64. Esta pintura, de tipo expressionista e informalista, surgiu nos
EUA, por volta de 1947, resultante da fusão do Surrealismo
com o Abstracionismo. Utilizou uma linguagem figurativa de
raiz informalista.
Destacam-se Arshile Gorky (1904-1948), Willelm de Kooning
(1904-1997) e o espanhol Antoní Saura (1930-1998) e os os
artistas do Grupo CoBrA, sobretudo Karel Appel (1921-2006).
Expressionistas abstratos na verdadeira aceção do termo
foram Mark Rohtko, Adolph Gottlieb, Robert Motherwell
(1915-92) e Ad Reinhardt que pertenceram a um grupo
designado "Colour Field".
71. Este movimento nasceu nos EUA, nos anos 50 do século XX e
recebeu influências próximas da Action Painting, do Informalismo e,
sobretudo, do Espacialismo pela limpidez da cor que emprega.
Utiliza limites e contornos regulares e, por vezes, formas
geométricas bem delimitadas.
Anula a expressão individual e a emoção, fazendo da pintura um
exercício plástico e conceptual.
Os melhores representantes deste movimento foram Morris Louis
(1916-1962), Barnett Newman (1905-1970), e algumas obras de Ad
Reinhardt (1913-1967).
72. Barnett Newman, Voice of Fire,
1967, acrílico sobre tela, 540 cm
× 240 cm
Barnett Newman, Yellow Painting, 1949,
óleo sobre tela, 171 x 133 cm
73. Este Neorrealismo do século XX tem as suas raízes no realismo do século
XIX e define-se pelo retorno à linguagem técnica e plástica figurativa,
refletindo a sociedade (conteúdo e temas) e assumindo o compromisso da
denúncia e da intervenção no campo social, político e ideológico.
Representantes:
- Serguei Guerasimov e Vera Múkhina (Rússia)
- Otto Dix (Alemanha)
- Renato Gatuso (Itália)
- Ben Shan (EUA)
- Cândido Portinari (Brasil)
- José Clemente Orozco, Diego Rivera e
Alfaro Siqueiros (México)
79. Diego Rivera. Mural sobre a exploração do México pelos
conquistadores espanhóis, (pormenor), Palácio Nacional, Cidade do
México (1929-1945).
80. Iniciou-se em França por volta de 1919 e expandiu-se rapidamente por
toda a Europa e pelos EUA, levado pelos artistas aí refugiados durante a
2.ª Guerra Mundial.
Estendeu-se a vários campos de atividade — à literatura (prosa e poesia)
que tem em André Breton o principal teórico; às artes plásticas, com o
seu iniciador Max Ernst; à fotografia onde se destacou Man Ray; ao
cinema com Dali e Buñuel que trabalharam em parceria no primeiro
filme surrealista, Un Chien Andalou (1928) e o mais importante L'Âge d'Or
(1931); e à música com Eric Satie.
Defendeu valores como os da liberdade e da irracionalidade, do sonho,
da metáfora, do inverosímil e do insólito. Aplicou à arte os ensinamentos
de Freud e da psicanálise.
81. A. H. Bosch, pormenores de O Jardim das Delícias, 1480-90, óleo sobre
madeira. 206 x 386 cm
98. A arquitetura que procurou responder de
forma técnica, racional e funcional ao modo de
vida de um tempo novo, que levantou à
construção exigências de maior pragmatismo
— higiene, luz, ventilação, conforto —, onde o
interesse coletivo se sobrepôs ao interesse
individual.
99. Maison Hennebique, François Hennebique,
1901-1903, Bourg-la-Reine, Hauts-de-Seine
(92), Île-de-France, França
103. Peter Behrens, Fábrica das Turbinas da AEG, 1909
A estrutura metálica usada no edifício possibi-litou a abertura, nas fachadas de betão, de enormes janelas
em vidro com caixilharia de aço. A sala principal, com um pé-direito de cerca de 25 m, é coberta por uma
estrutura contínua de arcos triarticulados, reforçados por tirantes nas zonas de apoio das vigas no exterior
e cujos entre-espaços são preenchi-dos pelas vidraças. De volumes simples e sem ornamentos, é uma obra
funcionalista.
104. Walter Gropius, Adolf Meyer e Eduard Wemer, Fábrica de Formas de Calçado Fagus, 1910-14, Alfeld, Alemanha
Pela primeira vez, uma fachada foi completamente construída em vidro.
105. Este estilo aderiu e utilizou os novos materiais e os processos
industriais de produção e pesquisou novas formas; serviu-se dos
ideais do Movimento Arts and Crafts (Inglaterra), do trabalho da
Deutscher Werkbund (Alemanha) e de certas conceções da Arte
Nova (em Munique e Áustria), da qual é herdeiro direto.
Algumas obras mostram, também, influências da arte africana e de
alguns movimentos como o Cubismo, o Construtivismo russo e o
Futurismo italiano, sobretudo na abstração e na simplificação
formais, evidentes sobretudo nas artes decorativas.
107. Pierre Legrain, Mesa
de Pé, ébano e
marfim
M. Cassandre, Nord
Express, 1927, cartaz
executado em litografia a
cores
Raymond Hood, Wallace Harrison e Lee
Lawrie, Entrada do Rockefeller Center, relevo
pintado, 1932-40, Nova Iorque
108. Estilo iniciado por Charles-Édouard Jeanneret (1887-1965), conhecido como "Le
Corbusier.
Norteado pelo racionalismo funcionalista, propôs a aliança entre arquitetura
e indústria, procurando uma construção que correspondesse, de forma
racional e técnica, aos problemas da sociedade do seu tempo.
Defendeu uma arquitetura prática, apostada em encontrar soluções viáveis,
com qualidade e grande economia de meios, para resolver os problemas da
habitação coletiva nas grandes cidades.
Para isso estudou os novos comportamentos coletivos, seus hábitos,
necessidades e ritmos de vida
113. Mies van der Rohe, Casa Hermann Lange, 1928, Crefeld,
Alemanha
114. Mies van der Rohe, Pavilhão alemão, Exposição Universal de
Barcelona, projeto de 1929 reconstruído em 1986. De linhas
simples e geométricas, esta construção evidencia a estética
minimalista do arquiteto.
115. Surge como reação ao Funcionalismo Racionalista. A
arquitetura evidencia preocupações com o ambiente
circundante, respeitando as tradições locais, ao nível do uso de
materiais e de técnicas construtivas.
O seu principal representante é o arquiteto norte-americano
Frank Lloyd Wright (1869-1959).
Ligada a esta conceção organicista e mais sensitiva da
arquitetura está, também, a obra do arquiteto finlandês Alvar
Aalto (1898-1976), que procurou uma arquitetura integrada no
ambiente, respeitando, ao mesmo tempo, as "necessidades
psicológicas" do Homem.
124. António Carneiro (1872-1930) foi o maior representante do simbolismo
português, fortemente influenciado pelo misticismo de Puvis de Chavannes,
dos Nabis e de Munch.
António Carneiro, Noturno, 1910, óleo
sobre tela, 55 x 81,9 cm
125. Amadeo de Souza-Cardoso, o autor mais internacionalizado deste período,
possui uma obra que se caracteriza por um experimentalismo muito pessoal,
sob a influência dos movimentos artísticos de vanguarda e dos seus autores,
com os quais se relacionou aquando da sua estada em Paris. Aí teve contactos
com o Naturalismo, o Expressionismo, o Cubismo, o Futurismo e o
Abstracionismo.
Amadeo de Souza-Cardoso, Cozinha da Casa de Manhufe, 1913
126. Amadeo de Souza-Cardoso, Casa de
Manhufe, c. 1913, óleo sobre madeira, 50,5
29,5 cm
Amadeo de Souza-Cardoso, Ascensão do
Quadrado Verde, c. 1917, obra inacabada
127. Amadeo de Souza-Cardoso, Menina dos cravos, 1913
Amadeo de Souza-Cardoso, Máscara de Olho Verde, 1915, óleo
sobre tela, 55 x 39 cm
128. Amadeo de Souza-Cardoso, Trou de la serrure - parto da
viola Bon Ménage - Fraiseavant garde, 1916.
Amadeo de Souza-Cardoso, Brut 300 TSF, 1917.
134. Sara Afonso, Sereia, 1939
Mário Eloy, O Poeta e o Anjo, 1948, óleo sobre tela, 80 x 100 cm
Dominguez Alvarez, D. Quixote, 1934, óleo sobre tela, 64 x 39 cm
135. Vespeira, Apertado
pela Fome, 1945, óleo
sobre tela, 105 x 86 cm
Júlio Pomar, O Almoço do Trolha, 1946-50, óleo sobre tela,
120 x 15 cm
137. António Pedro, A Ilha do Cão, 1940, óleo sobre tela, 150 x 180 cm
138. Vieira da Silva, Paris à Noite, 195.
Nadir Afonso, Le Grand Canal.
139. De entre os escultores deste período salienta-se Canto da Maya (1890-1981), o mais
original da sua geração.
Canto da Maya, Adão e Eva, 1929-39,
terracota policromada, altura 167 cm
140. A Casa do Cipreste é uma das mais
características obras de Raul Lino.
141. Cassiano Branco,
Coliseu, 1938, Porto
Cristino da Silva, Praça do Areeiro, 1938-1949, Lisboa
Rogério de Azevedo, Garagem do
Comércio do Porto, Praça Filipa
de Lencastre, 1930-32, Porto