SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
Estudo Radiológico do Quadril .
Incidências :Lequesne; Ducroquet;
Dunn e Cross Table
Incidências Para SérieIncidências Para Série
da Síndrome do Impactoda Síndrome do Impacto
Femoro AcetabularFemoro Acetabular
RE N RI
Efeito da Rotação no Quadril
SÍNDROME DO IMPACTOSÍNDROME DO IMPACTO
O quadril é uma articulação do tipo bola e
soquete, na qual a cabeça do fêmur (esférica),
se relaciona com a cavidade da bacia, que tem a
forma côncava,chamado de acetábulo. Quando
existe qualquer alteração no formato da cabeça
ou do acetábulo haverá um impacto entre essas
partes, o que irá provocar a destruição da
cartilagem articular e conseqüentemente artrose.
CausasCausas
• Esporte de impacto como artes marciais (tae-kwon-do, jiu
jitsu judô e capoeira ) ;
• Corridas de longas distancias ;
• Tênis , Futebol , golfe e Balé ;
• Quando realizados por paciente que apresentam uma pré
disposição anatômica (Deformidade na formação do quadril )
SintomatologiaSintomatologia
• Limitação do movimento ;
• Marcha prejudicada .
Deformidades Anatômicas
Classificação do impacto
• Causa Acetabular = “osso a mais no
acetábulo”
• Denomina- se : Pincer
• Causa Femoral = “ osso a mais no Fêmur ”
• Denomina- se = Cam
RETROVERSÃO ACETABULAR
> Excesso de osso ântero-superior do
rebordo acetabular.
> Crossover - Sign
Num acetábulo com sobre
cobertura ântero-superior, a linha do
rebordo anterior começa
proximalmente por ser lateral à linha
do rebordo posterior, depois cruza-a e
torna-se medial. Esse cruzamento das
linhas dos rebordos, no RX AP, é
conhecido por "crossover sign", sinal
do 8 ou sinal da laçada.
Já numa bacia normal a linha do rebordo anterior do acetábulo (a azul
na imagem) é interna relativamente à linha do rebordo posterior (a vermelho
da imagem). Estas linhas dos rebordos apenas se tocam na extremidade
proximal.
IMPACTO DE TIPO CAM
Osso a mais na parte anterior da
junção cabeça-colo e perda de
esfericidade da cabeça
O osso excedentário no fêmur localiza-se tipicamente na parte
anterior da junção cabeça colo, podendo ou não ter extensão superior.
Esse tipo de causa é responsável pela perda de esfericidade
da cabeça do fêmur e pela diminuição ou mesmo inversão do “offset”,
criando neste último caso uma giba ou bossa, como se lhe queira
chamar. É responsável pelo conflito de efeito “Cam”.
IMPACTO DE TIPO CAM
Quadril alterado em posição
sentado• Quadril Normal
Quadril alterado na posição
em pé
Em ancas com anomalias morfológicas acetabulares
ou femorais potencialmente “conflituosas” pode
ocorrer conflito em amplitudes fisiológicas de
movimento no quadrante ântero-superior entre o
rebordo desta área e a parte anterior da junção entre a
cabeça e o colo.
Representação de lesão do LabrumRepresentação de lesão do Labrum
Diagnóstico por Imagem
Raios-X
Critério para um ótimoCritério para um ótimo
PosicionamentoPosicionamento
A radiografia AP deve ser feita com critérios para uma rigorosa
avaliação das linhas dos rebordos. Angulação craniocaudal ou
transversa, mesmo que ligeira, podem mimetizar uma sobre-cobertura
num acetábulo normal ou obscurecer uma real sobre-cobertura.
No RX AP os buracos obturadores e os pequenos trocânteres
deverão aparecer perfeitamente simétricos. A ponta do cóccix deve
apontar para a sínfise púbica e ficar de 1 a 2 cm desta.
Lequesne
Inicialmente colocar o paciente em perfil com o lado a ser estudado
próximo ao filme. Partindo deste perfil rodar o paciente no sentido
posterior formando um ângulo de 25° com o perfil ou 65° em uma
oblíqua posterior.
65º
RX Quadril – Falso Perfil (Lequesne)RX Quadril – Falso Perfil (Lequesne)
65º
acetábulo
Cabeça do fêmur
Trocanter
maior
Rebordo do acetábulo
sem sobreposição da
cabeça do fêmur.
Trocanter maior deverá
estar centralizado na
cabeça do fêmur.
Posicionamento - LequesnePosicionamento - Lequesne
Posicionamento - LequesnePosicionamento - Lequesne
Posicionamento - LequesnePosicionamento - Lequesne
 Em uma incidência de lequesne, podemos observar uma possível
impactação entre a cabeça do fêmur e a região do acetábulo,
diminuição do espaço articular e a cobertura do acetábulo.
D
Ducroquet
RX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil Ducroquet
 Paciente em decúbito dorsal.
 Flexionar fêmur e joelho(lado de estudo), formando um ângulo de 90°.
 Abduzir o MI a ser radiografado em 45°
 Raio perpendicular à mesa e centrado no ponto médio entre a sínfise
púbica e a espinha ilíaca ântero-superior.
90°
RX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil Ducroquet
45°
Posicionamento -Posicionamento - DucroquetDucroquet
45°
Posicionamento -Posicionamento - DucroquetDucroquet
Posicionamento -Posicionamento - DucroquetDucroquet
 Esta radiografia mostra bem uma boa mobilidade na
incidência de Ducroquet. Podemos visualizar o colo
femoral bem alongado, trocanter menor visível em
perfil internamente.
Borda anterolateral da
transição cabeça colo
femoral
Trocanter maior
Trocanter menor
Cabeça femoral
arredondada
Colo alongado
Espaço art.
bem definido
Quadril Dunn
RX QuadrilRX Quadril - Dunn- Dunn
Posição supina com Quadril fletido 45° graus e
abduzido à 20° graus. Raio perpendicular à mesa e centrado
no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca
ântero-superior.
Posicionamento - DunnPosicionamento - Dunn
1 2
Posicionamento - DunnPosicionamento - Dunn
RX QuadrilRX Quadril DunnDunn
Na incidência de DUNN avalia-se o segmento ântero- superior
da transição cabeça-colo, local mais freqüente da perda do “offset”
habitual entre o colo e a cabeça femoral, relacionado ao impacto
femoro-acetabular do tipo “came”.
DUNN
RX Quadril -RX Quadril - Dunn
(B)(A)
(A) Permite a avaliação normal da porção ântero-superior da
transição cabeça colo femoral.
(B) Permite a avaliação de uma modificação morfológica
no contorno ântero-supero-lateral da transição, que
provoca o impacto de tipo “Cam”.
Cross Table
(Arcelin)
Método de Danelius Miller:
Incidência Axio-lateral infero-superior.
Preparo da Sala de ExamePreparo da Sala de Exame
ConvencionalConvencional
Posicionamento Perfil Cirúrgico de ArcelinPosicionamento Perfil Cirúrgico de Arcelin
( Cross Table)( Cross Table)
Posição supina com flexão do quadril contralateral e raio horizontal e
perpendicular ao colo femoral e ao filme, receptor de imagem, incidindo á face
interna da raiz da coxa que se quer avaliar em um ângulo de 45°.
Posicionamento – Cross TablePosicionamento – Cross Table
45º
15º
Cross Table ou ArcelinCross Table ou Arcelin
Assim como na incidência de Ducroquet, o colo femoral é
visto em perfil permitindo uma boa avaliação do colo e da porção
anterior da transição cabeça colo femoral. Para obtenção de
imagem com qualidade suficiente para o diagnóstico, deve-se
utilizar uma técnica apurada de 85 KV com 60 MAS no bucky
portátil
RX Quadril Cross TableRX Quadril Cross Table
Ângulo α do Quadril

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula sobre quadril, série para sindrome do impacto femoro acetabular
Aula sobre  quadril, série para sindrome do impacto femoro acetabularAula sobre  quadril, série para sindrome do impacto femoro acetabular
Aula sobre quadril, série para sindrome do impacto femoro acetabularRobson Rocha
 
técnicas radiológicas-mmss
técnicas radiológicas-mmss técnicas radiológicas-mmss
técnicas radiológicas-mmss Thaís Menchini
 
Posicionamento radiológico punho - carpo - rotina e especiais
Posicionamento radiológico   punho - carpo - rotina e especiaisPosicionamento radiológico   punho - carpo - rotina e especiais
Posicionamento radiológico punho - carpo - rotina e especiaisMagno Cavalheiro Faria
 
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem, Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem, Wendesor Oliveira
 
Aula 1 - Avaliação Radiológica do Ombro
Aula 1 - Avaliação Radiológica do OmbroAula 1 - Avaliação Radiológica do Ombro
Aula 1 - Avaliação Radiológica do OmbroGustavo Andreis
 
Aula 8 incidencias
Aula 8  incidenciasAula 8  incidencias
Aula 8 incidenciasrsmbarros
 
Aula Científica Sobre Posicionamento para Série de Rizartrose
Aula Científica Sobre Posicionamento para Série de RizartroseAula Científica Sobre Posicionamento para Série de Rizartrose
Aula Científica Sobre Posicionamento para Série de RizartroseRobson Rocha
 
técnicas-radiológicas-mmii1
técnicas-radiológicas-mmii1técnicas-radiológicas-mmii1
técnicas-radiológicas-mmii1Thaís Menchini
 
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)Jean Carlos
 
Aula Científica Sobre Seios Paranasais e Cavum
Aula Científica Sobre Seios Paranasais e CavumAula Científica Sobre Seios Paranasais e Cavum
Aula Científica Sobre Seios Paranasais e CavumRobson Rocha
 

Mais procurados (20)

Aula sobre quadril, série para sindrome do impacto femoro acetabular
Aula sobre  quadril, série para sindrome do impacto femoro acetabularAula sobre  quadril, série para sindrome do impacto femoro acetabular
Aula sobre quadril, série para sindrome do impacto femoro acetabular
 
Posicionamento radiologico123
Posicionamento radiologico123Posicionamento radiologico123
Posicionamento radiologico123
 
Apostilaposicionamento1
Apostilaposicionamento1Apostilaposicionamento1
Apostilaposicionamento1
 
Coluna e bacia
Coluna  e baciaColuna  e bacia
Coluna e bacia
 
Rx ombro
Rx ombroRx ombro
Rx ombro
 
técnicas radiológicas-mmss
técnicas radiológicas-mmss técnicas radiológicas-mmss
técnicas radiológicas-mmss
 
Joelho anatomia e radiologia
Joelho   anatomia e radiologiaJoelho   anatomia e radiologia
Joelho anatomia e radiologia
 
Posicionamento radiológico calcâneo
Posicionamento radiológico   calcâneoPosicionamento radiológico   calcâneo
Posicionamento radiológico calcâneo
 
Posicionamento do membros superiores
Posicionamento do membros superioresPosicionamento do membros superiores
Posicionamento do membros superiores
 
Estudo cranio
Estudo cranioEstudo cranio
Estudo cranio
 
Posicionamento radiológico punho - carpo - rotina e especiais
Posicionamento radiológico   punho - carpo - rotina e especiaisPosicionamento radiológico   punho - carpo - rotina e especiais
Posicionamento radiológico punho - carpo - rotina e especiais
 
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem, Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
Anatomia do ombro, posicionamento, achados na imagem,
 
Aula 1 - Avaliação Radiológica do Ombro
Aula 1 - Avaliação Radiológica do OmbroAula 1 - Avaliação Radiológica do Ombro
Aula 1 - Avaliação Radiológica do Ombro
 
Aula 8 incidencias
Aula 8  incidenciasAula 8  incidencias
Aula 8 incidencias
 
Crânio
CrânioCrânio
Crânio
 
Aula Científica Sobre Posicionamento para Série de Rizartrose
Aula Científica Sobre Posicionamento para Série de RizartroseAula Científica Sobre Posicionamento para Série de Rizartrose
Aula Científica Sobre Posicionamento para Série de Rizartrose
 
técnicas-radiológicas-mmii1
técnicas-radiológicas-mmii1técnicas-radiológicas-mmii1
técnicas-radiológicas-mmii1
 
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
Aula 2-protocolos-de-cranio-e-face-prof-claudio-souza (1)
 
RM COLUNA VERTEBRAL
RM COLUNA VERTEBRALRM COLUNA VERTEBRAL
RM COLUNA VERTEBRAL
 
Aula Científica Sobre Seios Paranasais e Cavum
Aula Científica Sobre Seios Paranasais e CavumAula Científica Sobre Seios Paranasais e Cavum
Aula Científica Sobre Seios Paranasais e Cavum
 

Destaque

Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)Cristiane Dias
 
Anatomia radiológica fixação de contéudo membros inferiores
Anatomia radiológica fixação de contéudo membros inferioresAnatomia radiológica fixação de contéudo membros inferiores
Anatomia radiológica fixação de contéudo membros inferioresWagna Fernanda
 
Técnicas de exames radiológicos
Técnicas de exames radiológicosTécnicas de exames radiológicos
Técnicas de exames radiológicosradiomed
 
Evaluacion de un dolor de cadera
Evaluacion de un dolor de caderaEvaluacion de un dolor de cadera
Evaluacion de un dolor de caderaResidentes1hun
 
4. radiologia cervical rx do trauma
4. radiologia cervical  rx do trauma4. radiologia cervical  rx do trauma
4. radiologia cervical rx do traumaJuan Zambon
 
Upper extremity anatomy & positioning
Upper extremity anatomy & positioningUpper extremity anatomy & positioning
Upper extremity anatomy & positioningInfoUtilRT
 

Destaque (20)

Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)Apostila posicionamento (completa)
Apostila posicionamento (completa)
 
Aula Coxartrose e Artroplastia total do quadril
Aula  Coxartrose e Artroplastia total do quadril Aula  Coxartrose e Artroplastia total do quadril
Aula Coxartrose e Artroplastia total do quadril
 
Coxartrose
CoxartroseCoxartrose
Coxartrose
 
Anatomia radiológica fixação de contéudo membros inferiores
Anatomia radiológica fixação de contéudo membros inferioresAnatomia radiológica fixação de contéudo membros inferiores
Anatomia radiológica fixação de contéudo membros inferiores
 
Membro inferior
Membro inferiorMembro inferior
Membro inferior
 
Técnicas de exames radiológicos
Técnicas de exames radiológicosTécnicas de exames radiológicos
Técnicas de exames radiológicos
 
Pelvis
PelvisPelvis
Pelvis
 
Anatomia de-mmii
Anatomia de-mmiiAnatomia de-mmii
Anatomia de-mmii
 
Evaluacion de un dolor de cadera
Evaluacion de un dolor de caderaEvaluacion de un dolor de cadera
Evaluacion de un dolor de cadera
 
Aula 04 proteção e higiene das radiações
Aula 04 proteção e higiene das radiaçõesAula 04 proteção e higiene das radiações
Aula 04 proteção e higiene das radiações
 
4. radiologia cervical rx do trauma
4. radiologia cervical  rx do trauma4. radiologia cervical  rx do trauma
4. radiologia cervical rx do trauma
 
Aula doença de kienböck
Aula doença de kienböckAula doença de kienböck
Aula doença de kienböck
 
Modulo 10
Modulo 10Modulo 10
Modulo 10
 
Posicionamento radiologico
Posicionamento radiologicoPosicionamento radiologico
Posicionamento radiologico
 
Imaginologia do ombro e cotovelo 2015
Imaginologia do ombro e cotovelo 2015Imaginologia do ombro e cotovelo 2015
Imaginologia do ombro e cotovelo 2015
 
Apostila de radiologia
Apostila de radiologiaApostila de radiologia
Apostila de radiologia
 
Upper extremity anatomy & positioning
Upper extremity anatomy & positioningUpper extremity anatomy & positioning
Upper extremity anatomy & positioning
 
Posicionamento radiológico abdome
Posicionamento radiológico   abdomePosicionamento radiológico   abdome
Posicionamento radiológico abdome
 
Anatomia Radiológica
Anatomia RadiológicaAnatomia Radiológica
Anatomia Radiológica
 
Abdome Agudo
Abdome AgudoAbdome Agudo
Abdome Agudo
 

Semelhante a Estudo Radiológico do Quadril

Semelhante a Estudo Radiológico do Quadril (20)

Artefatos e armadilhas na ressonância magnética do ombro1
Artefatos e armadilhas na ressonância magnética do ombro1Artefatos e armadilhas na ressonância magnética do ombro1
Artefatos e armadilhas na ressonância magnética do ombro1
 
Aula ombro [modo de compatibilidade]
Aula ombro [modo de compatibilidade]Aula ombro [modo de compatibilidade]
Aula ombro [modo de compatibilidade]
 
Ultrassom do manguito rotador
Ultrassom do manguito rotadorUltrassom do manguito rotador
Ultrassom do manguito rotador
 
Articulacao coxofemural
Articulacao coxofemuralArticulacao coxofemural
Articulacao coxofemural
 
Coluna 2 ano 2012-atual
Coluna 2 ano   2012-atualColuna 2 ano   2012-atual
Coluna 2 ano 2012-atual
 
Complexo articular do ombro
Complexo articular do ombroComplexo articular do ombro
Complexo articular do ombro
 
Fraturas da Coluna
Fraturas da ColunaFraturas da Coluna
Fraturas da Coluna
 
Coluna Vertebral
Coluna VertebralColuna Vertebral
Coluna Vertebral
 
Cotovelo - RM Resumao.pdf
Cotovelo - RM Resumao.pdfCotovelo - RM Resumao.pdf
Cotovelo - RM Resumao.pdf
 
Doença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa ArticularDoença Degenerativa Articular
Doença Degenerativa Articular
 
Aula cinesio coluna 2013
Aula cinesio coluna 2013Aula cinesio coluna 2013
Aula cinesio coluna 2013
 
Complexo do ombro
Complexo do ombroComplexo do ombro
Complexo do ombro
 
Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)
Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)
Fratura luxação da coluna cervical (alta e baixa)
 
Espondilitis anquilosante
Espondilitis anquilosanteEspondilitis anquilosante
Espondilitis anquilosante
 
8- INCIDENCIAS RADIOLOGICAS DE OMBRO E CINTURA ESCAPULAR-1-1.pdf
8- INCIDENCIAS RADIOLOGICAS DE OMBRO E CINTURA ESCAPULAR-1-1.pdf8- INCIDENCIAS RADIOLOGICAS DE OMBRO E CINTURA ESCAPULAR-1-1.pdf
8- INCIDENCIAS RADIOLOGICAS DE OMBRO E CINTURA ESCAPULAR-1-1.pdf
 
Espondilolise
EspondiloliseEspondilolise
Espondilolise
 
Listese
ListeseListese
Listese
 
Escoliose
EscolioseEscoliose
Escoliose
 
Modulo 12
Modulo 12Modulo 12
Modulo 12
 
Lesao manguito e impacto
Lesao manguito e impactoLesao manguito e impacto
Lesao manguito e impacto
 

Estudo Radiológico do Quadril

  • 1. Estudo Radiológico do Quadril . Incidências :Lequesne; Ducroquet; Dunn e Cross Table Incidências Para SérieIncidências Para Série da Síndrome do Impactoda Síndrome do Impacto Femoro AcetabularFemoro Acetabular
  • 2.
  • 3. RE N RI Efeito da Rotação no Quadril
  • 4. SÍNDROME DO IMPACTOSÍNDROME DO IMPACTO O quadril é uma articulação do tipo bola e soquete, na qual a cabeça do fêmur (esférica), se relaciona com a cavidade da bacia, que tem a forma côncava,chamado de acetábulo. Quando existe qualquer alteração no formato da cabeça ou do acetábulo haverá um impacto entre essas partes, o que irá provocar a destruição da cartilagem articular e conseqüentemente artrose.
  • 5. CausasCausas • Esporte de impacto como artes marciais (tae-kwon-do, jiu jitsu judô e capoeira ) ; • Corridas de longas distancias ; • Tênis , Futebol , golfe e Balé ; • Quando realizados por paciente que apresentam uma pré disposição anatômica (Deformidade na formação do quadril )
  • 6. SintomatologiaSintomatologia • Limitação do movimento ; • Marcha prejudicada .
  • 7. Deformidades Anatômicas Classificação do impacto • Causa Acetabular = “osso a mais no acetábulo” • Denomina- se : Pincer • Causa Femoral = “ osso a mais no Fêmur ” • Denomina- se = Cam
  • 8. RETROVERSÃO ACETABULAR > Excesso de osso ântero-superior do rebordo acetabular. > Crossover - Sign Num acetábulo com sobre cobertura ântero-superior, a linha do rebordo anterior começa proximalmente por ser lateral à linha do rebordo posterior, depois cruza-a e torna-se medial. Esse cruzamento das linhas dos rebordos, no RX AP, é conhecido por "crossover sign", sinal do 8 ou sinal da laçada.
  • 9. Já numa bacia normal a linha do rebordo anterior do acetábulo (a azul na imagem) é interna relativamente à linha do rebordo posterior (a vermelho da imagem). Estas linhas dos rebordos apenas se tocam na extremidade proximal.
  • 10. IMPACTO DE TIPO CAM Osso a mais na parte anterior da junção cabeça-colo e perda de esfericidade da cabeça O osso excedentário no fêmur localiza-se tipicamente na parte anterior da junção cabeça colo, podendo ou não ter extensão superior. Esse tipo de causa é responsável pela perda de esfericidade da cabeça do fêmur e pela diminuição ou mesmo inversão do “offset”, criando neste último caso uma giba ou bossa, como se lhe queira chamar. É responsável pelo conflito de efeito “Cam”.
  • 12. Quadril alterado em posição sentado• Quadril Normal Quadril alterado na posição em pé
  • 13. Em ancas com anomalias morfológicas acetabulares ou femorais potencialmente “conflituosas” pode ocorrer conflito em amplitudes fisiológicas de movimento no quadrante ântero-superior entre o rebordo desta área e a parte anterior da junção entre a cabeça e o colo.
  • 14. Representação de lesão do LabrumRepresentação de lesão do Labrum
  • 16. Critério para um ótimoCritério para um ótimo PosicionamentoPosicionamento A radiografia AP deve ser feita com critérios para uma rigorosa avaliação das linhas dos rebordos. Angulação craniocaudal ou transversa, mesmo que ligeira, podem mimetizar uma sobre-cobertura num acetábulo normal ou obscurecer uma real sobre-cobertura. No RX AP os buracos obturadores e os pequenos trocânteres deverão aparecer perfeitamente simétricos. A ponta do cóccix deve apontar para a sínfise púbica e ficar de 1 a 2 cm desta.
  • 18. Inicialmente colocar o paciente em perfil com o lado a ser estudado próximo ao filme. Partindo deste perfil rodar o paciente no sentido posterior formando um ângulo de 25° com o perfil ou 65° em uma oblíqua posterior. 65º RX Quadril – Falso Perfil (Lequesne)RX Quadril – Falso Perfil (Lequesne) 65º
  • 19. acetábulo Cabeça do fêmur Trocanter maior Rebordo do acetábulo sem sobreposição da cabeça do fêmur. Trocanter maior deverá estar centralizado na cabeça do fêmur.
  • 23.  Em uma incidência de lequesne, podemos observar uma possível impactação entre a cabeça do fêmur e a região do acetábulo, diminuição do espaço articular e a cobertura do acetábulo.
  • 24. D
  • 26. RX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil Ducroquet  Paciente em decúbito dorsal.  Flexionar fêmur e joelho(lado de estudo), formando um ângulo de 90°.  Abduzir o MI a ser radiografado em 45°  Raio perpendicular à mesa e centrado no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca ântero-superior.
  • 27. 90° RX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil Ducroquet 45°
  • 28. Posicionamento -Posicionamento - DucroquetDucroquet 45°
  • 29. Posicionamento -Posicionamento - DucroquetDucroquet
  • 30. Posicionamento -Posicionamento - DucroquetDucroquet
  • 31.  Esta radiografia mostra bem uma boa mobilidade na incidência de Ducroquet. Podemos visualizar o colo femoral bem alongado, trocanter menor visível em perfil internamente.
  • 32. Borda anterolateral da transição cabeça colo femoral Trocanter maior Trocanter menor Cabeça femoral arredondada Colo alongado Espaço art. bem definido
  • 33.
  • 35. RX QuadrilRX Quadril - Dunn- Dunn Posição supina com Quadril fletido 45° graus e abduzido à 20° graus. Raio perpendicular à mesa e centrado no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca ântero-superior.
  • 39. Na incidência de DUNN avalia-se o segmento ântero- superior da transição cabeça-colo, local mais freqüente da perda do “offset” habitual entre o colo e a cabeça femoral, relacionado ao impacto femoro-acetabular do tipo “came”. DUNN
  • 40. RX Quadril -RX Quadril - Dunn
  • 41. (B)(A) (A) Permite a avaliação normal da porção ântero-superior da transição cabeça colo femoral. (B) Permite a avaliação de uma modificação morfológica no contorno ântero-supero-lateral da transição, que provoca o impacto de tipo “Cam”.
  • 42. Cross Table (Arcelin) Método de Danelius Miller: Incidência Axio-lateral infero-superior.
  • 43. Preparo da Sala de ExamePreparo da Sala de Exame ConvencionalConvencional
  • 44. Posicionamento Perfil Cirúrgico de ArcelinPosicionamento Perfil Cirúrgico de Arcelin ( Cross Table)( Cross Table) Posição supina com flexão do quadril contralateral e raio horizontal e perpendicular ao colo femoral e ao filme, receptor de imagem, incidindo á face interna da raiz da coxa que se quer avaliar em um ângulo de 45°.
  • 45. Posicionamento – Cross TablePosicionamento – Cross Table 45º 15º
  • 46. Cross Table ou ArcelinCross Table ou Arcelin Assim como na incidência de Ducroquet, o colo femoral é visto em perfil permitindo uma boa avaliação do colo e da porção anterior da transição cabeça colo femoral. Para obtenção de imagem com qualidade suficiente para o diagnóstico, deve-se utilizar uma técnica apurada de 85 KV com 60 MAS no bucky portátil
  • 47. RX Quadril Cross TableRX Quadril Cross Table
  • 48. Ângulo α do Quadril