1. Estudo Radiológico do Quadril .
Incidências :Lequesne; Ducroquet;
Dunn e Cross Table
Incidências Para SérieIncidências Para Série
da Síndrome do Impactoda Síndrome do Impacto
Femoro AcetabularFemoro Acetabular
4. SÍNDROME DO IMPACTOSÍNDROME DO IMPACTO
O quadril é uma articulação do tipo bola e
soquete, na qual a cabeça do fêmur (esférica),
se relaciona com a cavidade da bacia, que tem a
forma côncava,chamado de acetábulo. Quando
existe qualquer alteração no formato da cabeça
ou do acetábulo haverá um impacto entre essas
partes, o que irá provocar a destruição da
cartilagem articular e conseqüentemente artrose.
5. CausasCausas
• Esporte de impacto como artes marciais (tae-kwon-do, jiu
jitsu judô e capoeira ) ;
• Corridas de longas distancias ;
• Tênis , Futebol , golfe e Balé ;
• Quando realizados por paciente que apresentam uma pré
disposição anatômica (Deformidade na formação do quadril )
7. Deformidades Anatômicas
Classificação do impacto
• Causa Acetabular = “osso a mais no
acetábulo”
• Denomina- se : Pincer
• Causa Femoral = “ osso a mais no Fêmur ”
• Denomina- se = Cam
8. RETROVERSÃO ACETABULAR
> Excesso de osso ântero-superior do
rebordo acetabular.
> Crossover - Sign
Num acetábulo com sobre
cobertura ântero-superior, a linha do
rebordo anterior começa
proximalmente por ser lateral à linha
do rebordo posterior, depois cruza-a e
torna-se medial. Esse cruzamento das
linhas dos rebordos, no RX AP, é
conhecido por "crossover sign", sinal
do 8 ou sinal da laçada.
9. Já numa bacia normal a linha do rebordo anterior do acetábulo (a azul
na imagem) é interna relativamente à linha do rebordo posterior (a vermelho
da imagem). Estas linhas dos rebordos apenas se tocam na extremidade
proximal.
10. IMPACTO DE TIPO CAM
Osso a mais na parte anterior da
junção cabeça-colo e perda de
esfericidade da cabeça
O osso excedentário no fêmur localiza-se tipicamente na parte
anterior da junção cabeça colo, podendo ou não ter extensão superior.
Esse tipo de causa é responsável pela perda de esfericidade
da cabeça do fêmur e pela diminuição ou mesmo inversão do “offset”,
criando neste último caso uma giba ou bossa, como se lhe queira
chamar. É responsável pelo conflito de efeito “Cam”.
12. Quadril alterado em posição
sentado• Quadril Normal
Quadril alterado na posição
em pé
13. Em ancas com anomalias morfológicas acetabulares
ou femorais potencialmente “conflituosas” pode
ocorrer conflito em amplitudes fisiológicas de
movimento no quadrante ântero-superior entre o
rebordo desta área e a parte anterior da junção entre a
cabeça e o colo.
16. Critério para um ótimoCritério para um ótimo
PosicionamentoPosicionamento
A radiografia AP deve ser feita com critérios para uma rigorosa
avaliação das linhas dos rebordos. Angulação craniocaudal ou
transversa, mesmo que ligeira, podem mimetizar uma sobre-cobertura
num acetábulo normal ou obscurecer uma real sobre-cobertura.
No RX AP os buracos obturadores e os pequenos trocânteres
deverão aparecer perfeitamente simétricos. A ponta do cóccix deve
apontar para a sínfise púbica e ficar de 1 a 2 cm desta.
18. Inicialmente colocar o paciente em perfil com o lado a ser estudado
próximo ao filme. Partindo deste perfil rodar o paciente no sentido
posterior formando um ângulo de 25° com o perfil ou 65° em uma
oblíqua posterior.
65º
RX Quadril – Falso Perfil (Lequesne)RX Quadril – Falso Perfil (Lequesne)
65º
23. Em uma incidência de lequesne, podemos observar uma possível
impactação entre a cabeça do fêmur e a região do acetábulo,
diminuição do espaço articular e a cobertura do acetábulo.
26. RX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil DucroquetRX Quadril – Perfil Ducroquet
Paciente em decúbito dorsal.
Flexionar fêmur e joelho(lado de estudo), formando um ângulo de 90°.
Abduzir o MI a ser radiografado em 45°
Raio perpendicular à mesa e centrado no ponto médio entre a sínfise
púbica e a espinha ilíaca ântero-superior.
31. Esta radiografia mostra bem uma boa mobilidade na
incidência de Ducroquet. Podemos visualizar o colo
femoral bem alongado, trocanter menor visível em
perfil internamente.
32. Borda anterolateral da
transição cabeça colo
femoral
Trocanter maior
Trocanter menor
Cabeça femoral
arredondada
Colo alongado
Espaço art.
bem definido
35. RX QuadrilRX Quadril - Dunn- Dunn
Posição supina com Quadril fletido 45° graus e
abduzido à 20° graus. Raio perpendicular à mesa e centrado
no ponto médio entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca
ântero-superior.
39. Na incidência de DUNN avalia-se o segmento ântero- superior
da transição cabeça-colo, local mais freqüente da perda do “offset”
habitual entre o colo e a cabeça femoral, relacionado ao impacto
femoro-acetabular do tipo “came”.
DUNN
41. (B)(A)
(A) Permite a avaliação normal da porção ântero-superior da
transição cabeça colo femoral.
(B) Permite a avaliação de uma modificação morfológica
no contorno ântero-supero-lateral da transição, que
provoca o impacto de tipo “Cam”.
43. Preparo da Sala de ExamePreparo da Sala de Exame
ConvencionalConvencional
44. Posicionamento Perfil Cirúrgico de ArcelinPosicionamento Perfil Cirúrgico de Arcelin
( Cross Table)( Cross Table)
Posição supina com flexão do quadril contralateral e raio horizontal e
perpendicular ao colo femoral e ao filme, receptor de imagem, incidindo á face
interna da raiz da coxa que se quer avaliar em um ângulo de 45°.
46. Cross Table ou ArcelinCross Table ou Arcelin
Assim como na incidência de Ducroquet, o colo femoral é
visto em perfil permitindo uma boa avaliação do colo e da porção
anterior da transição cabeça colo femoral. Para obtenção de
imagem com qualidade suficiente para o diagnóstico, deve-se
utilizar uma técnica apurada de 85 KV com 60 MAS no bucky
portátil