O documento discute as Normas Internacionais de Contabilidade, abordando: 1) a estrutura das normas internacionais e brasileiras; 2) as causas das diferenças entre sistemas contábeis internacionais; 3) os principais aspectos e características das normas internacionais.
2. CONHECENDO O PROFESSOR
Karla Jeanny Falcão Carioca
Mestre em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará
(UFC), com MBA em Gestão de Negócios de Energia Elétrica pela
Fundação Getulio Vargas (FGV) e Bacharel em Ciências Contábeis
pela Universidade Estadual do Ceará (UECE).
Professora universitária de Graduação e Pós-Graduação.
Palestrante e Instrutora de cursos com enfoque em Contabilidade
Internacional, Governança Corporativa e Controles Internos.
Sócia-Diretora da Dominus Auditoria, Consultoria e Treinamentos.
Possui 14 anos de experiência na área de contabilidade, sendo 9
anos de experiência em normas internacionais de contabilidade e
controles internos.
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3. ESTRUTURA DAS NORMAS INTERNACIONAIS
IASC - International Accounting Standards Committee (comitê
de normas internacionais de contabilidade) – antecessor do
IASB
IASB – International Accounting Standards Board (conselho de
normas internacionais de contabilidade)
NIC – Normas Internacionais de Contabilidade (IASC)
NIIF – Normas Internacionais de Informação Financeira (IASB)
SIC – Comitê Permanente de Interpretações do IASC
IFRIC – Comitê de Interpretações de Informações Financeiras do
IASB
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4. ESTRUTURA DAS NORMAS BRASILEIRAS
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
CPC’s – Pronunciamentos Técnicos Contábeis
ICPC’s – Interpretações Técnicas
OCPC’s – Orientações Técnicas
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5. CAUSA DAS DIFERENÇAS INTERNACIONAIS
Cada país tem especificidades que influenciam
a elaboração e preparação das demonstrações
contábeis, tais como:
Legislação
Regras
Procedimentos
Objetivos
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6. CAUSA DAS DIFERENÇAS INTERNACIONAIS
A contabilidade é influenciada pelo ambiente
em que atua, dependendo de fatores como:
Cultura
Sociedade
Economia
Política
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7. CAUSA DAS DIFERENÇAS INTERNACIONAIS
Dessa forma, existem diversas razões para a
existência de diferenças internacionais nas
demonstrações contábeis, por exemplo:
Estrutura jurídica e legal do país (common law versus
code law)
Mercado de capitais como principal provedor de
recursos
Nível de amadurecimento e status da profissão
contábil
Vinculação da escrituração à legislação tributária
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8. PRINCIPAIS ASPECTOS DAS NIC’s
Os países estão interdependentes: necessidade de uma
linguagem contábil única
Permite a comparação das DC’s de diferentes mercados
IFRS ganham relevância nesse cenário mundial dos negócios
Harmonização x padronização
Harmonização: processo que busca preservar as particularidades de cada país,
mas que permite reconciliação entre os sistemas contábeis
Padronização: processo de uniformização de critérios, sem flexibilização
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9. PRINCIPAIS ASPECTOS DAS NIC’s
Em 2001 a Comissão Européia decide
adotar as NIC a partir de 2005
IASB passou a revisar as normas existentes
e a emitir novas
Comunidade internacional vem
reconhecendo os benefícios de adotar as
IFRS
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10. CARACTERÍSTICAS
Baseadas em princípios, sem muito detalhamento,
diferentemente das regras
Grande ênfase na substância econômica das
operações e no julgamento: prevalência da essência
sobre a forma
Importância maior para os conceitos de controle,
obtenção de benefícios e incorrência em riscos do
que para a propriedade jurídica
Contabilidade passa a ser de toda a empresa:
necessidade de informações e participação de
outras áreas
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11. CARACTERÍSTICAS
Necessidade de interpretação e aplicação de cada norma
Dá alternativas de tratamento
Desafios profissionais significativos: promove mudança
cultural na forma de aplicar e interpretar conceitos e
transações
Duas empresas podem selecionar práticas distintas ou
apresentar transações similares de forma diferente
Exige esforço adicional dos usuários na compreensão das
DC’s
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12. VANTAGENS
Apresentação de DC’s em linguagem que pode
ser entendida por diversos usuários em
distintos países
Obtenção de recursos estrangeiros
Redução de custos na conversão das DC’s
Consolidação das DC’s por matriz estrangeira:
sem ajustes de conversão
Diminuição dos custos dos trabalhos de
auditoria
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13. DESVANTAGENS
Harmonização dos currículos dos cursos de ciências
contábeis
Processo de credenciamento de profissionais em outros
países
Legislação trabalhista dificulta o intercâmbio
Contabilidade fortemente atrelada à legislação tributária
Ausência de entidades profissionais fortes em alguns países
“Nacionalismo” como fator político ou barreira: sensação de
perda de soberania por aceitar normas contábeis adotadas
em outros países
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14. EFEITO NO RESULTADO
Abaixo, segue quadro demonstrativo de
diferenças entre resultados entre BR GAAP
e US GAAP sem utilização das NIC’s
Resultado líquido de 1999 em milhões de reais (MMR$)
Resultado em Resultado em
Companhia
BR GAAP US GAAP
Copel 289,00 -283,00
Gerdau 352,75 353,67
Telemar -286,11 -1087,30
TIM Nordeste 13,17 -16,94
Font e: G azeta Merc ant il - 10/07/2000
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16. PARA REFLETIR...
“A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao
seu tamanho original”
Albert Einstein
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17. REFERÊNCIAS
PADOVEZE, C. L. et al. Manual de Contabilidade
Internacional. São Paulo: Cengage Learning, 2012
NIYAMA, J.K. Contabilidade Internacional. São Paulo:
Atlas, 2010
IUDÍCIBUS, S. et al. Manual de Contabilidade Societária.
São Paulo: Atlas, 2010.
Ernst & Young e FIPECAFI Manual de Normas
Internacionais de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2010
CPC disponível em www.cpc.org.br
IASB disponível em www.iasb.org
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