1. As capacidades lingüísticas da
alfabetização
Organização: Márcia Regina Alves
Gondim
mragondim@yahoo.com.br

2. As capacidades lingüísticas
“... os três anos
iniciais da Educação
Fundamental não
esgotam as
capacidades
lingüísticas e
comunicativas, que
se desenvolvem ao
longo de todo o
processo de
escolarização e das
necessidades da
vida social.”

3. “O trabalho a ser feito nos anos iniciais não se
esgota na alfabetização ou no desenvolvimento
das capacidades lingüísticas. Mas elas são
importantes porque é na alfabetização e no
aprendizado da língua escrita que vêm se
concentrando os problemas localizados não
apenas na escolarização inicial, como também em
fracassos no percurso do aluno durante sua
escolarização.”

4. Os termos enfatizados
 I – Introduzir
 R – Retomar
 T – Trabalhar sistematicamente
 C – Consolidar
(no fascículo):
 Tom mais claro: capacidade introduzida ou
retomada
 Tom médio:capacidade trabalhada de maneira
sistemática
 Tom mais escuro: capacidade, tendo sido trabalhada
sistematicamente, deve ser enfatizada de modo a
assegurar sua consolidação

5. Os eixos necessários à aquisição da
língua escrita:
(1) Compreensão e valorização da cultura
escrita;
(2) Apropriação do sistema de escrita;
(3) Leitura;
(4) Produção de textos escritos;
(5) Desenvolvimento da oralidade;

6. Quadro 1:
Compreensão e valorização
da cultura escrita:
capacidades, conhecimentos
e atitudes

7. Capacidades, 1º ano 2º ano 3º ano
conheciment
os e atitudes
Conhecer,
utilizar e
valorizar os
I/T/C T/C T/C
modos de
produção e
de
circulação
da escrita na
sociedade
Conhecer os
usos e
funções
I/T/C T/C R
sociais da
escrita
Conhecer
usos da
escrita na
I/T/C T R
cultura
escolar

8. Capacidades,
conheciment
os e atitudes 1º 2º 3º
ano ano ano
Desenvolver
capacidades
necessárias
I/T/C T R
para o uso
da escrita
(i) Saber
usar objetos
de escrita
I/T/C T R
presentes na
cultura
escolar
(ii)
Desenvolver
Capacidades
I/T/C T R
específicas
para
escrever

9. Conhecer, utilizar e valorizar os modos de
produção e de circulação da escrita na
sociedade
 Cultura escrita: ações, valores, procedimentos e
instrumentos que constituem o mundo letrado.
 Alunos: Compreender os usos sociais da
escrita: práticas e necessidades de leitura e
escrita: significado às aprendizagens escolares.
 Possibilidades de integração e participação
ativa na cultura escrita: ampliação da
convivência e do conhecimento da língua
escrita.
 Estar inserido na cultura escrita:
Comportamentos letrados: Promover
simultaneamente alfabetização e letramento.
 Contato com diferentes gêneros e suportes de
textos escritos.

10.  Gêneros de textos: diferentes “espécies” de textos,
escritos ou falados, que circulam na sociedade,
reconhecidos com facilidade pelas pessoas (bilhete,
romance, poema, sermão, conversa ao telefone,
contrato de aluguel, notícia de jornal, piada,
reportagem, letra de música, regulamento, receitas,
etc.)
 Suportes: referem-se à base material que permite a
circulação desses gêneros, com características
diferenciadas: (jornal, livro, cartazes, outdoors,
revistas, dicionário, placa, catálogo, agendas, etc.)

11. Tipos textuais
 Narração: seqüência das ações cronologicamente
estruturadas. Verbos no passado e advérbios temporais
: (EX: “Era uma vez...” “Tardiamente...”)
 Argumentação: recorre às relações lógicas, como as de
causa e seqüência, para provar e convencer o leitor de
um ponto de vista. Expressão de opinião. (Ex: “Sou a
favor da eutanásia.” )
 Exposição: Exposição de idéias e fenômenos.
Caracteriza-se por enunciados de identificação e
ligação. Explicar relações entre processos e
acontecimentos. (“A água ferve a cem graus”)

12.  Descrição: Construção de seqüência de qualidades ou
propriedades de alguém, de lugar , de objeto, etc. , a
partir de um ponto de vista. Utiliza-se verbos de estado.
(Ex: “A floresta era densa, escura e misteriosa”)
 Instrucional ou injuntivo é utilizado para dar instruções ,
ordem ou expressar desejos. A predominância do modo
imperativo ou do uso dos verbos modais. E usado em
manuais de instruções, bulas de remédios, avisos e
propagandas (Ex: “Não ligue o aparelho direto na
toamada, sem o uso do Conversor”. “Beba coca –cola”)

13. Conhecer os usos e funções sociais
da escrita
 Vida social: se organiza em torno da
escrita.(Escrita presente no dia-a-dia)
 Importância de trazer para a sala de aula
variados textos em diferentes suportes (orientar
a exploração desse materiais , valorizar
conhecimentos prévios , possibilitar deduções e
descobertas, explicitando informações
desconhecidas).

14. Desenvolver atividades que
possibilitem aos alunos:
 Ler livros, jornais, revistas e conversar sobre a
leitura;
 Reconhecer e classificar, pelo formato, diversos
suportes da escrita, tais como livros, revistas,
jornais, folhetos;
 Identificar as finalidades e funções da leitura a
partir do exame de seus suportes;
 Relacionar o suporte às possibilidades de
significação do texto.

15. Conhecer os usos da escrita na
cultura escolar
 Suportes e instrumentos de escrita do cotidiano escolar: livro
didático, livros de história, caderno, bloco de escrever, papel
ofício, cartaz, borracha, computador (saber para que serve,
como são usados e particularidades físicas – tamanho,
formato, disposição e organização do texto escrito, tipo usual
de letra, recursos de formatação do texto, interação entre
linguagem verbal e visual).
 Uso dos diversos suportes de escrita: crianças aprendem a
finalidade dos objetos presentes em diferentes contextos
sociais e a maneira adequada de lidar com eles.
 Propiciar aos alunos o desenvolvimento de capacidades
cognitivas e procedimentais necessárias ao uso adequado
desses objetos.

16. Desenvolver as capacidades necessárias
para o uso da escrita no contexto escolar
 (i) Saber usar os objetos de escrita presentes na cultura
escolar: (livros didáticos e literários,, cadernos, lápis,
lápis de colorir, borracha, régua, apontador, caneta,
sentar corretamente na carteira para ler e escrever,
cuidar dos materiais escolares, lidar com a tela, o mouse
e o teclado do computador.
 (ii) Desenvolver capacidades específicas para escrever:
 Escrever trabalho cognitivo e mental, raciocínio e
planejamento – atividade motora
 Funções da escrita: possibilitar a comunicação entre as
pessoas (caligrafia legível, apresentação estética e
organização adequada)

17. Quadro 2
 Apropriação do sistema de escrita:
Conhecimentos e capacidade
 Capacidades, conhecimentos e atitudes

18. Capacidades,
conhecimentos e
1º ano 2º ano 3º ano
atitudes
Compreender
diferenças entre a I/T/C R R
escrita alfabética e
outras escritas
gráficas
Dominar
convenções I/T/C R R
gráficas
(i) Compreender a
orientação e o I/T/C R R
alinhamento da
escrita da língua
portuguesa

19. Capacidades,
conhecimentos e atitudes 1º 2º 3º
ano ano ano
(II) Compreender a função de
segmentação dos espaços em
I/T/C R R
branco e da pontuação de final de
frase
Reconhecer unidades
fonoaudiológicas como sílaba,
I/T/C T R
rimas, terminações de palavras,
etc.
Conhecer o alfabeto
I/T T/C R
(i) Compreender a categorização
gráfica e funcional das letras
I/T T/C R

20. Capacidades, conhecimentos e
atitudes
1º ano 2º ano 3º ano
(ii) Conhecer e utilizar diferentes
tipos de letras (caixa alta e cursiva)
I/T T/C R
Compreender a natureza alfabética
do sistema de escrita
I/T T/C R
Dominar as relações entre grafemas
e fonemas
I T/C T/C
(i) Dominar regularidades
ortográficas
I T/C T/C
(ii) Dominar irregularidades
ortográficas
I I/T T/C

21. Compreender diferenças entre escrita e outras
formas gráficas (outros sistemas de
representação)
 Levar as crianças a distinguir entre
 Letras e desenhos
 Letras e rabiscos
 Letras e números
 Letras e símbolos
 Através de : exploração em livros, revistas, outros
impressos, das diferenças gráficas entre o texto
escrito e o desenho, entre escrita alfabética e os
ícones e sinais.
 Distinção entre letras e números: exploração de
calendários, listas telefônicas, folhetos.

22. Dominar convenções gráficas
 Dois tipos básicos de convenção gráfica:
 (i) nossa escrita se orienta de cima para baixo e
da esquerda para a direita;
 (ii) há convenções para indicar a delimitação de
palavras (espaços em branco ) e frases
(pontuação).

23. Compreender a orientação e o alinhamento da
escrita da língua portuguesa
 Direção da leitura da esquerda para a direita, de
cima para baixo (seqüência das letras nas palavras
e das palavras nas frases).
 Obedece ordem de alinhamento: frente e verso d
afolha de papel, escreve-se dentro das margens a
partir da margem esquerda.
 Ler em voz alta para a criança apontando com o
dedo ou com uma régua.
 Avanço tecnológico: necessidades sociais de
comunicação: surgimento de alguns gêneros de
textos que modificam a orientação convencional.

24. (ii) Compreender a função de segmentação dos
espaços em branco e da pontuação de final de
frase
 Fala e escrita: seqüência linear (som, depois do som,
letra depois de letra, palavra depois de palavra, frase depois
de frase)
 Um dos pontos fundamentais no início do processo
de alfabetização: linearidade acontece de
maneira diferente na fala e na escrita.
 Delimitação das palavras por espaços em branco,
delimitação das frases por sinais de pontuação,
delimitação de conjunto de frases por paragrafação:
convenções sociais que precisam ser ensinadas
e aprendidas na escola.

25. Reconhecer unidade fonológicas como sílabas,
rimas, terminações de palavras
 Criar condições e que as crianças prestem atenção
à pauta sonora da língua e operem ludicamente
com unidades do sistema fonológico (sílabas, rimas,
começos e finais de palavras).
 Cantigas de roda, jogos com palavras, língua do
“Pê”, trava línguas, rimas, aliterações e
assonâncias.
 Aliteração: repetição de um fonema em numa frase ou palavra(
“quem com ferro fere, com ferro será ferido”)
 Assonância: uma espécie de rima em que não há identidade entre
os traços fônicos do final das palavras („Belo, belo, belo/ tenho tudo
quanto quero” – Manuel Bandeira)

26. Conhecer o alfabeto
Identificar e saber os nomes das
letras.
Perceber que cada letra tem pelo
menos um “som” que a
representa.

27. Compreender a categorização gráfica
e funcional das letras
 Letras variam na forma gráfica: (padrões estéticos: caixa alta,
cursiva, maiúscula e minúscula)
 Letras variam no valor funcional: ( letras desempenham
determinada função no sistema, que é preencher um
determinado lugar na escrita de palavras – que letras devem
ser usadas e em que ordem- mesmo variando
graficamente as letras têm valores funcionais
fixados pela história do alfabeto, e pela
organização das palavras em cada língua)
 Atividades com letras, jogos, bingos, palavras,
crachás, etiquetas, listas, textos significativos.

28. Conhecer e utilizar diferentes tipos de letras(caixa
alta e cursiva)
 Trabalho inicial com letra caixa alta (maior
facilidade de visualizar e escrever).
 Favorecer o contato com outros tipos de letras.
 Atentar para o momento mais adequado para
apresentarem sistematicamente letras
minúsculas e cursivas.

29. Compreender a natureza alfabética
do sistema de escrita
 Nem todos os sistemas humanos de escrita grafam
os sons da língua falada (símbolos da escrita
chinesa: ideográficos – idéias, conceitos) e ( escrita
japonesa: sinais que representam sílabas)
 Nosso sistema de escrita: alfabético cada som por
uma letras. Cada grafema por um fonema.
 Importância da professora o professor conhecer as
hipóteses de construção da escrita da criança.
 Compreender a natureza alfabética do sistema de
escrita: relação letra/som- grafema/fonema)

30. Dominar relações entre grafemas e
fonemas
Fonemas: representados por grafemas na escrita.
Entidades elementares da estrutura fonológica da
língua, que se manifestam nas unidades sonoras
mínimas da fala.
Grafemas: são letras ou grupos de letras,
entidades visíveis e isoláveis(a,b,c,d,qu,rr,ss,lh,nh,)
 Nem sempre a relação entre fonema e grafemas
equivale a uma única correspondência .
 Importância da produção espontânea de textos.
 Dominar a relação grafema/fonema: construção de
uma ortografia reflexiva

31. (i) Dominar regularidades
ortográficas
 Grafemas cujo valor é independente do contexto:
considerando as consoantes: C,G,H,M,N,R,S,X,Z.
 Quanto a posição: L,H,e dígrafos: CH,LH,NH,R,S
 Letra H não tem valor sonoro no início da palavra:
compõe valores diferentes os grafemas: CH,LH,NH
 S e R: dois valores diferentes definidos no início da
(rato, sapo) palavra ou entre vogais (caro, casa)
 Regularidades ortográficas que dependem do
contexto:
 C (antes de A,O,U- (som de /K/) ou E,I (som/s/)
 G (diante de A,O, U; corresponde a /g/ e diante de
E,I corresponde a /j/

32. Considerando as vogais
 Sete vogais orais
 Cinco vogais nasalisadas
 Fonemas /i/ e /u/ átonos que vêm em final de
palavra: grafados com E e O (vale, bolo)
 Quando essas vogais são tônicas: grafadas com
E e O (cabelo, panela, cachorro, cartola, metro,
mesa, moda, morro)
 Quando essas vogais são átonas e ocupam
posição final : pronunciadas com [i] ou [u]- e
grafadas com E ou O : (alicate, maluco)

33. Considerando a morfologia
 Compreensão de como são formadas as palavras,
ao longo da história
 Sufixo: EZA: beleza, pobreza, riqueza, tristeza
(escrito com z)
 Sufixo EZ: rapidez, gravidez, escassez (escrito com
z)
 Terminação de todos os verbos( imperfeito do
subjuntivo) : SSE: (tivesse, quisesse, lavasse,
brincasse, vendesse, sorrisse, saísse)
 Ditongos finais /ew/, /iw/ /ow/ (escritos ora com U ,
ora com L (gol,/pegou, anel/céu, Brasil/partiu

34. (ii) Dominar irregularidades
ortográficas)
 Contextos idênticos representados por diferentes
grafemas.
 Mesmo grafema, em contextos idênticos pode
corresponder a diferentes fonemas.
 Um fonema, vários grafemas: S (sapo, segredo, sina,
sopapo, subida)
 diante de /e/ e /i/ - letra C (cego, ciranda)
 Em sílabas de meio e palavras: fonema/s/:
 C (oceano); SS (ossada); XC (exceto); Ç (espaço); com
SC (nascimento); antes de vogal e depois das letras N e
L – Fonema /s/ pode ser escrito com o grafema: C
(vencem, calcem), ou S (pensem, ensaboar, valsa) ou Ç
(abençoar, dançar, calça).

35.  Grafema X: (um grafema:representado por
vários fonemas);
 Entre vogais: corresponde a /z/ (exame,
exemplo, executar, exíguo, êxodo) ou /ks/
(sufixo, táxi, reflexo)
 Construção reflexiva da língua:pesquisa e
memorização (memorização em função da
freqüência das palavras nos textos
significativos)

36. Atividades Práticas
 Jogos
 Palavras cruzadas
 Pesquisa
 Desafios
 Charadas
 Caça-palavras
 Uso do dicionário
 Uso do computador: corretor ortográfico

38. Quadro 3
Leitura: capacidades ,
conhecimentos e atitudes

39. Capacidades,
conhecimentos e
1º ano 2º ano 3º ano
atitudes
Desenvolver
atitudes e I/T/C T/C T/C
disposições
favoráveis à leitura
Desenvolver
capacidades de I T/C T/C
decifração
(i) Saber
decodificar I T/C T/C
palavras
(ii) Saber ler
reconhecendo I T/C T/C
globalmente as
palavras

40. Capacidades,
conhecimentos e
1º ano 2º ano 3º ano
atitudes
Desenvolver fluência em
leitura I T T/C
Compreender textos
I/T/C T/C T/C
(i) Identificar finalidades e
funções da leitura, em
função de seu suporte,
I/T/C T/C T/C
do gênero e da
contextualização do texto
(ii) Antecipar conteúdos
de textos a serem lidos
em função de seu
I/T/C T/C T/C
suporte, seu gênero e
sua contextualização

41. Capacidades,
conhecimentos e
1º ano 2º ano 3º ano
atitudes
(iii) Levantar e confirmar
hipóteses relativas ao
conteúdo do texto que
I/T/C T/C T/C
está sendo lido
(iv) Buscar pistas
textuais , intertextuais e
contextuais para ler nas
I/T/C T/C T/C
entrelinhas (fazer
inferências), ampliando
a compreensão
(v) Construir
compreensão global do
texto lido, unificando e
I/T/C T/C T/C
inter-relacionando
informações
(vi) Avaliar ética e
afetivamente o texto,
fazer extrapolações
I/T/C T/C T/C

42. Desenvolver atitudes e disposições
favoráveis à leitura
 Leitura: prática social (atitudes, gestos,
habilidades mobilizadas pelo leitor.(jornal,
bibliotecas, livrarias, bancas)
 Componente de todo o processo de
escolarização: estratégia global: “eu já sei ler”

43. Desenvolver capacidade de
decifração
 Saber decodificar palavras; identificação das
relações grafema (letra)/fonema(sons)
 Saber ler reconhecendo globalmente as
palavras (ler e compreender)

44. Desenvolver fluência em leitura
 Capacidade de ler (fluência e silenciosamente): ligado
ao desenvolvimento lingüístico (ampliação do
vocabulário, domínio progressivo das estruturas
sintáticas e aumento de conhecimento de um mundo)
 Quatro princípios gerais:
 diminuir quantidade de informação visual (fichas com
palavras de um mesmo campo semântico para serem
lidas, partes de um texto);
 trabalho com vocabulário e com estruturas sintáticas
(atividades com palavras, frases e textos);
 Utilização do conhecimento prévio (exploração prévia do
texto);
 Leitura me voz alta.

45. Compreender textos
 Estratégias de decifração e de reconhecimento
 Três componentes básicos:
 compreensão linear (reconhecer informações visíveis no
corpo do texto);
 produção de inferências (ler nas entrelinhas,
compreender os subentendidos);
 Identificação das informações pontuais (acabar de ler e
saber dizer “quem fez o quê, como, onde e por quê.” -
Compreensão global
 Capacidade: Precisa ser exercida e ampliada

46.  (i) Identificar finalidades e funções da leitura em função do
reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização de
textos (gêneros textuais diversos)
 Suporte: onde está escrito esse texto: (jornal, livro, caixa de
brinquedo, folheto, quadro de avisos, revista)
 (ii) Antecipar conteúdos de textos a serem lidos em função de seu
suporte, seu gênero e sua contextualização
 (iii) Levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo que está
sendo lido: (previsão e confirmação)
 (iv) Buscar pistas textuais , intertextuais, e contextuais para ler nas
entrelinhas (fazer inferências, ampliando a compreensão): estrutura
composicional - (componentes formais do texto, recursos
lingüísticos (tipo de discurso: direto ou indireto, diminutivos, tempo
dos verbos, linguagem(coloquial ou padronizada) e recursos
expressivos e literários (rimas, linguagem figurada, jogos de
palavras)

47.  (v) construir compreensão global do texto lido,
unificando e inter-relacionando informações
explícitas e implícitas: (ser capaz de resumir o
texto lido e contá-lo a alguém; explicar e discutir
o texto lido)
 (vi) Avaliar ética e afetivamente o texto, fazer
extrapolações (partilhar suas atitudes diante do
texto com os colegas, avaliando , concordando
ou não, fazendo extrapolações ( projetando o
sentido do texto para outras vivencias, outras
realidades)

48. Quadro 4
Produção escrita
 Capacidades necessárias ao domínio da
escritas, considerando desde as primeiras
formas de registro alfabético e ortográfico até a
produção autônoma de textos
 Produção: capacidades, conhecimentos e
atitudes

49. Capacidades, 1º ano 2º ano 3º ano
conhecimentos e
atitudes
Compreender e valorizar I/T/C T/C T/C
o uso da escrita com
diferentes funções, em
diferentes gêneros
Produzir textos escritos
de gêneros diversos , I T/C T/C
adequados aos objetivos
, ao destinatário e ao
contexto de circulação
(i) Dispor , ordenar e
organizar o próprio texto I T/C T/C
de acordo com
convenções gráficas
apropriadas

50. Capacidades,
conhecimentos e 1º ano 2º ano 3º ano
atitudes
(ii) Escrever
segundo o I/T/C T/C T/C
princípio alfabético
e as regras
ortográficas
(iii) Planejar a
escrita do texto I/T/C T/C T/C
considerando o
tema central e
seus
desdobramentos
(iv) Organizar os
próprios textos I/T/C T/C T/C
segundo os
padrões de
composição usuais

51. Capacidades,
conhecimentos e 1º ano 2º ano 3º
atitudes ano
(v) Usar a variedade I/t/C T/C T/C
lingüística apropriada à
situação de produção e de
circulação , fazendo
escolhas adequadas
quanto ao vocabulário e à
gramática
(vi) Usar recursos I/t/C T/C T/C
expressivos (estilísticos e
literários) adequados ao
gênero e aos objetivos do
texto
(vii) Revisar e reelaborar a I T T/C
própria escrita, segundo
critérios adequados aos
objetivos, ao destinatário
e ao contexto de

52. Compreender e valorizar o uso da
escrita com diferentes funções
 Planos: conceitual, procedimental, atitudinal
 Função social da escrita
 Diferentes Gêneros ( reportagens, avisos,
receitas, entrevistas, contos, carta, convite,
fábulas, bilhetes, tipos (narrativo, dissertativo,
descritivo) e suporte ( jornais, revistas, livros,
folhetos, murais)

53. Produzir textos escritos de gêneros diversos , adequados
aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de circulação
 Importância da produção espontânea de textos
 A escrita do nome (texto)
 Exercícios da escrita que fazem sentido,
obedeçam determinadas convenções ou regras
( convenções gráficas, ortográficas)

54. (i)Dispor, ordenar e organizar o próprio texto de acordo com
convenções gráficas apropriadas
(ii) Escrever segundo o princípio alfabético e as regras
ortográficas
 Saber pegar o lápis, traçar letras, ordenar e
organizar o texto de acordo com convenções
gráficas;
 Textos espontâneos , escrita do nome,
conhecimento das letras do alfabeto
(aprendizagem significativa)

55. Planejar a escrita do texto considerando
o tem central e seus desdobramentos
 Coerência textual: organização dos conteúdos
do texto de modo que ele apareça lógico, bem
encadeado , sem contradições
 importância do texto oral
 Planejamento do texto

56. (iv) Organizar os próprios textos segundo os
padrões de composição usuais na sociedade
 Modo de organização do texto em partes
 Organizar texto de acordo com padrões sociais
aceitos (uma carta, um convite, um bilhete)
 Importância das produções coletivas

57. (v) Usar variedade lingüística apropriada á
situação de produção e de
circulação, fazendo escolhas adequadas quanto ao vocabulário e à
gramática
 Variação lingüística
 Adequação da fala
 Língua padrão escrita

58. (vi) Usar recursos expressivos (estilísticos e literários)
adequados ao gênero e aos objetivos do texto
 Uso expressivo dos recursos lingüísticos se
manifesta tanto em textos literários quanto nos
textos práticos do cotidiano ( encantar, fazer rir,
comover, convencer racionalmente)
 Fazer rimas, criar efeitos de humor,
 Recursos adequados aos objetivos do texto

59. (vii) Revisar e reelaborar a própria escrita, segundo critérios
adequados aos objetivos, ao destinatário e ao contexto de
circulação previstos
 Usuário competente da escrita eficiente: saber
planejar, escrever, revisar ( reler
cuidadosamente) , avaliar (julgar o que está
bom ou não) reelaborar(alterar, reescrever)
 Domínio das operações de revisão, auto-
avaliação: inicia com a professora (o) : vai se
interiorizando e tornando uma cpapacidade
autõnoma.

60. Quadro 5
Desenvolvimento da oralidade
 Desenvolvimento da oralidade: Capacidades
conhecimentos e atitudes

61. Capacidades, 1º ano 2º ano 3º ano
conhecimentos e
atitudes
Participar das interações
cotidianas em sala de aula I/T/C T/C T/C
Escutando com atenção e
compreensão I/T/C T/C T/C
Respondendo às questões
propostas pelo (a) professor I/T/C T/C T/C
(a)

62. Capacidades, 1º ano 2º ano 3º ano
conhecimentos e
atitudes
Expondo opiniões nos debates
com os colegas e com a (o) I/T/C T/C T/C
professora (o)
Respeitar a diversidade das
formas de expressão oral I/T/C T/C T/C
manifestas por colegas,
professores e funcionários,
bem como por pessoas da
comunidade extra-escolar
Usar a língua falada em
diferentes situações escolares I T T/C
, buscando empregar a
variedade linguística adequada

63. Capacidades, 1º ano 2º ano 3º
conhecimentos e ano
atitudes
Planejar a fala em situações
formais I T T/C
Realizar com pertinência
tarefas cujo I T T/C
desenvolvimento dependa de
escuta atenta e
compreensão

64.  Participar das interações cotidianas com
atenção e compreensão, respondendo ás
questões propostas pelo (a) professora(a)
expondo opiniões nos debates com os colegas
e com o (a) professor (a): sala de aula espaço
público; regras de convivência e participação:
organizaçaõ da rotina e das atividades

65.  Respeitar a diversidade das formas, professores
e funcionários da escola, bem como por
pessoas da comunidade extra- escolar:
Respeito à Diversidade lingüística
 Usar a língua falada em diferentes situações
escolares, buscando empregar a variedade
lingüística adequada ( adequação da fala aos
diferentes domínios sociais)

67. REFERÊNCIAS
Pró-Letramento: Programa de Formação
continuada de professores os Anos/Séries
Inicias do Ensino Fundamental: Alfabetização e
Linguagem. Ed. Ver. E ampl. Incluindo
SAEB/Prova Brasil matriz de
referência/Secretaria de educação Básica –
Brasília : Ministério da Educação, Secretaria da
Educação Básica.2007.