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SÍNDROME DA
IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA (AIDS)
Histórico da Aids
1982 – Descoberta da Aids nos Estados
Unidos.
 1983 – São registrados os primeiros casos no
Brasil.
 1985 – Primeiro caso no China.
 1986 – o agente causador da AIDS oficialmente
é denominado vírus da imunodeficiência
humana (HIV).
 1986 – No Brasil é criado o Programa Nacional
de DST (doenças sexualmente transmissíveis)
e Aids.

1987: a primeira drogas anti-HIV, a
zidovudina(AZT)
 1995 – Cria-se novas classes de
medicamentos os inibidores de protease e os
inibidores não-nocleosídeos de transcriptase
reversa.
 1999: A nevirapina se torna droga preferencial
para prevenir a transmissão de mãe para filho.
 2002 – Começa a ser comercializado o Fuzeon
o primeiro de uma nova classe de
medicamentos anti-HIV denominados
inibidores de fusão.

Prevalência de AIDS no Brasil
Segundo dados da última publicação do
Ministério da Saúde, em março de 2005,
foram notificados até junho de 2004,
362.364 casos.
 Para fins de notificação, são
considerados casos de AIDS pacientes
com contagem de linfócitos T CD4 inferior
a 350 células/mm3.

Dentre as categorias de transmissão,
como os casos estão distribuídos no
Brasil?
Indivíduos com 13 anos de idade ou mais:
principal via de transmissão é a sexual, tanto
para o sexo masculino, quanto para o
feminino;
 Dentre homens que fazem sexo com homens
(HSH): ocorrência de queda na taxa de
transmissão (22,3% em 1993, 17% em 2000 e
14,9% em 2004);
 Para a população heterossexual masculina:
ocorre o inverso, com aumento significativo
(8% em 1993, 34,7% em 2000 e 42% em 2004);



Para a população feminina: a via heterossexual
é a única notificada de transmissão sexual;



Pelas vias sanguíneas de transmissão:
ocorrência de queda nas taxas de transmissão,
tanto para usuários de drogas injetáveis (29,5%
em 1993 e 13% em 2004 para o sexo masculino e
22,2% em 1993 e 4,3% em 2004 para o sexo
feminino), como para hemofílicos (0,6% em 1993
e 0,1% em 2004) e para transfusão sanguínea
(2,6% em 1993 e 0,5% em 2004).
Aids
 É uma doença que se manifesta após a

infecção do organismo humano pelo
Vírus da Imunodeficiência Humana,
mais conhecido como HIV.
Como funciona a infecção por
HIV?


O vírus entra no corpo e ataca os glóbulos
brancos (linfócitos T4), importantes na
defesa imunológica do organismo. Esta
situação pode se prolongar meses ou anos,
sem nenhum sinal aparente da doença. O
organismo está infectado pelo HIV, mas a
doença ainda não se manifestou. Pessoas
neste estágio de infecção são chamadas de
"soropositivos, assintomáticos", e podem
infectar.
Agente Etiológico
 O HIV é um Retrovírus de RNA que

ataca células CD4+;
 Com 2 tipos conhecidos: o HIV-1 e o
HIV-2.
Reservatório
 O homem
Modo de Transmissão







Através do contato sexual sem preservativo;
Transfusão de sangue contaminado;
Da mãe para o bebê durante a gravidez ou na
amamentação (transmissão vertical);
Reutilização de seringas e agulhas;
Instrumentos que furam ou cortam, não
esterilizados;
Recepção de órgãos ou sêmen de doadores
infectados.
Sinais e Sintomas











A AIDS não se manifesta da mesma forma em todas
as pessoas. Geralmente estes sintomas aparecem
de 2 a 4 semanas após a infecção. São eles:
Febre;
Calafrios;
Dor de cabeça;
Dor de garganta;
Dores musculares;
Manchas na pele;
Gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço
ou na virilha;
A AIDS pode levar mais de 10 anos para aparecer e
manifestar os primeiros sinais e sintomas.
“

Diferente do que muitos
pensam, não é a AIDS que
provoca a morte do indivíduo e
sim as doenças oportunistas. Já
que o organismo não está forte
suficiente para se defender
sozinho”.
Com progressão da doença e o comprometimento
do sistema imunológico começam a surgir
doenças oportunistas, tais como:

Infecções: bacterianas, micobactérias,
citomegalovírus, vírus herpes simples;
 Dermatológicas: sarcoma de Kaposi, HSV,
zoster, outras erupções cutâneas;
 SNC: criptococose, toxoplasmose, linfoma,
demência, psicose;
 Pulmonares: pneumonia, tuberculose;
 Gastrointestinal: candidíase, enterite
bacteriana, enterite virótica;
 Emagrecimento.

Período de incubação

 É o período compreendido entre a infecção

pelo HIV e aparecimento de sinais e
sintomas da fase aguda, podendo variar de
cinco a 30 dias. Não há consenso sobre o
conceito desse período em aids.
Período de latência
 É o período compreendido entre a infecção

pelo HIV e os sintomas e sinais que
caracterizam a doença causada pelo HIV
(aids). Sem o uso dos anti-retrovirais, as
medianas desse período estão entre 3 a 10
anos, dependendo da via de infecção.
Período de transmissibilidade
 O indivíduo infectado pelo HIV pode

transmití-lo durante todas as fases da
infecção, sendo esse risco proporcional à
magnitude da viremia.
Diagnóstico
 Testes de triagem: método ELISA

(detecção de anticorpos anti-HIV)
 Testes confirmatórios: método Western

Blot (processo enzimático que revela a
reação entre os antígenos adsorvidos à
membrana e os anticorpos da amostra.
Terapia anti retrovirais
Mecanismo de ação
 Em geral, os medicamentos antiretrovirais atuam em uma ou mais etapas
do mecanismo de replicação do vírus no
organismo
Barreiras ao sucesso prolongado da
terapia anti retroviral:
Resistência viral
2. Toxicidade das drogas
3. Dificuldade na alta adesão ao
tratamento
1.
1. Resistência viral
 10 à 20% das pessoas infectadas não

conseguem suprimir a viremia de forma
satisfatória
 20 à 50% terão uma boa resposta inicial e
apresentarão falha sorológica 1 ano após
o início do tratamento.
2. Toxicidade das drogas
 Neuropatia, hepatotoxicidade,

pancreatite, lipodistrofia, diabetes,
dislipidemia, osteoporose
3. Dificuldade na alta adesão ao
tratamento








Relacionadas aos medicamentos: posologia
incompatíveis com as atividades diárias do paciente,
número elevados de comprimidos/cápsulas, falta de
compreensão da prescrição, efeitos colaterais.
Relacionadas ao enfrentamento da doença em si:
variações de humor, reações depressivas, medo de
enfrentar o diagnóstico e comunicar à família e/ou ao
parceiro.
O convívio social: surgimento de preconceitos ou
discriminações na família, no trabalho.
Pacientes que vivem em grande exclusão social
Usuários de drogas
A TERAPIA NÃO DEVE SER INICIADA ATÉ
QUE OS OBJETIVOS E A NECESSIDADE DE
ADESÃO AO TRATAMENTO SEJAM
ENTENDIDOS E ACEITOS PELO PACIENTE
RECOMENDAÇÕES PARA INÍCIO DA
TERAPIA ANTI-RETROVIRAL (adultos e
adolescentes)
Assintomáticos sem
contagem de linfócitos T
CD4+ disponível

Não tratar

Assintomáticos com
CD4>350 células/mm3

Não tratar

Assintomáticos com CD4
entre 200 e 350
células/mm3
Assintomáticos com
CD4<200 células/mm3
Sintomáticos

Considerar tratamento

Tratar + Quimioprofilaxia das
infecções oportunistas
Tratar + Quimioprofilaxia das
infecções oportunistas
Objetivo do Tratamento







Redução da carga viral,ou seja, reduzir a
quantidade de HIV na corrente sanguínea;
Uso de Medicamentos antiretrovirais para
conseguir o efeito desejado;
desejado
Prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de
vida do paciente, pela redução da carga viral e
reconstituição do sistema imunológico;
No Brasil, todo cidadão tem direito ao acesso
gratuito aos antiretrovirais;
A boa adesão ao tratamento é condição
indispensável para a prevenção e controle da
doença
Cuidados de Enfermagem






Acompanhar a tendência temporal e espacial
da doença, de infecções e comportamentos
de risco;
Orientar as ações de prevenção e controle
do HIV/Aids e, conseqüentemente, reduzir a
morbi-mortalidade associada à Aids;
Conhecer o estado sorológico de gestantes,
parturientes, nutrizes e crianças expostas,
para promover o início oportuno da profilaxia
e terapêutica da transmissão vertical.
Cuidados de Enfermagem




Acompanhar o perfil epidemiológico da
infecção pelo HIV nos grupos populacionais,
para o estabelecimento, acompanhamento e
avaliação de impacto das medidas de
prevenção, controle e tratamento;
Avaliar a operacionalização do protocolo de
profilaxia da transmissão vertical (Ministério
da Saúde), visando à implementação de
ações e, conseqüentemente, a obtenção de
maior impacto na redução da transmissão
vertical.
Cuidados de Enfermagem
 Importância do cuidado holístico;
 Princípios éticos: preservação da

identidade do paciente;
 Diagnóstico e planejamento;
 Melhorar a Qualidade de vida.
Pessoas famosas que morrerão de
AIDS
 Michael

Jeter (1952-2003)
 Renato Russo (1960 -1996)
 Freddie Mercury (1946-1991)
 Cazuza (1958-1991)
 Lauro Corona (1957-1989)
 Conrado Segreto (1960-1992)
 Cláudia Magno (1958-1994)
Referências









Disponível em: http: www.saude.pr.gov.br
Disponível em: http: www.afp.com
Disponível em : http: www.bancodesaude.com.br
Disponível em: http://www.pdamed.com.br/
Disponível em:
http://www.aidshiv.com.br/category/aids-virus.
Disponível em: http://www.medicinaatual.com.br.
Autores: Paulo Roberto Abrão Ferreira, Simone de
Barros Tenore. Publicação: Out-2005. Acesso em 18
Março 2011.
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em
Saúde, Programa Nacional de DST/AIDS.
Recomendações para terapia anti-retroviral em
adultos e adolescentes infectados pelo HIV, 2004.
www.aids.gov.br.

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Aids.2

  • 2. Histórico da Aids 1982 – Descoberta da Aids nos Estados Unidos.  1983 – São registrados os primeiros casos no Brasil.  1985 – Primeiro caso no China.  1986 – o agente causador da AIDS oficialmente é denominado vírus da imunodeficiência humana (HIV).  1986 – No Brasil é criado o Programa Nacional de DST (doenças sexualmente transmissíveis) e Aids. 
  • 3. 1987: a primeira drogas anti-HIV, a zidovudina(AZT)  1995 – Cria-se novas classes de medicamentos os inibidores de protease e os inibidores não-nocleosídeos de transcriptase reversa.  1999: A nevirapina se torna droga preferencial para prevenir a transmissão de mãe para filho.  2002 – Começa a ser comercializado o Fuzeon o primeiro de uma nova classe de medicamentos anti-HIV denominados inibidores de fusão. 
  • 4. Prevalência de AIDS no Brasil Segundo dados da última publicação do Ministério da Saúde, em março de 2005, foram notificados até junho de 2004, 362.364 casos.  Para fins de notificação, são considerados casos de AIDS pacientes com contagem de linfócitos T CD4 inferior a 350 células/mm3. 
  • 5. Dentre as categorias de transmissão, como os casos estão distribuídos no Brasil? Indivíduos com 13 anos de idade ou mais: principal via de transmissão é a sexual, tanto para o sexo masculino, quanto para o feminino;  Dentre homens que fazem sexo com homens (HSH): ocorrência de queda na taxa de transmissão (22,3% em 1993, 17% em 2000 e 14,9% em 2004);  Para a população heterossexual masculina: ocorre o inverso, com aumento significativo (8% em 1993, 34,7% em 2000 e 42% em 2004); 
  • 6.  Para a população feminina: a via heterossexual é a única notificada de transmissão sexual;  Pelas vias sanguíneas de transmissão: ocorrência de queda nas taxas de transmissão, tanto para usuários de drogas injetáveis (29,5% em 1993 e 13% em 2004 para o sexo masculino e 22,2% em 1993 e 4,3% em 2004 para o sexo feminino), como para hemofílicos (0,6% em 1993 e 0,1% em 2004) e para transfusão sanguínea (2,6% em 1993 e 0,5% em 2004).
  • 7. Aids  É uma doença que se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV.
  • 8. Como funciona a infecção por HIV?  O vírus entra no corpo e ataca os glóbulos brancos (linfócitos T4), importantes na defesa imunológica do organismo. Esta situação pode se prolongar meses ou anos, sem nenhum sinal aparente da doença. O organismo está infectado pelo HIV, mas a doença ainda não se manifestou. Pessoas neste estágio de infecção são chamadas de "soropositivos, assintomáticos", e podem infectar.
  • 9. Agente Etiológico  O HIV é um Retrovírus de RNA que ataca células CD4+;  Com 2 tipos conhecidos: o HIV-1 e o HIV-2.
  • 11. Modo de Transmissão       Através do contato sexual sem preservativo; Transfusão de sangue contaminado; Da mãe para o bebê durante a gravidez ou na amamentação (transmissão vertical); Reutilização de seringas e agulhas; Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados; Recepção de órgãos ou sêmen de doadores infectados.
  • 12. Sinais e Sintomas          A AIDS não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Geralmente estes sintomas aparecem de 2 a 4 semanas após a infecção. São eles: Febre; Calafrios; Dor de cabeça; Dor de garganta; Dores musculares; Manchas na pele; Gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha; A AIDS pode levar mais de 10 anos para aparecer e manifestar os primeiros sinais e sintomas.
  • 13. “ Diferente do que muitos pensam, não é a AIDS que provoca a morte do indivíduo e sim as doenças oportunistas. Já que o organismo não está forte suficiente para se defender sozinho”.
  • 14. Com progressão da doença e o comprometimento do sistema imunológico começam a surgir doenças oportunistas, tais como: Infecções: bacterianas, micobactérias, citomegalovírus, vírus herpes simples;  Dermatológicas: sarcoma de Kaposi, HSV, zoster, outras erupções cutâneas;  SNC: criptococose, toxoplasmose, linfoma, demência, psicose;  Pulmonares: pneumonia, tuberculose;  Gastrointestinal: candidíase, enterite bacteriana, enterite virótica;  Emagrecimento. 
  • 15. Período de incubação  É o período compreendido entre a infecção pelo HIV e aparecimento de sinais e sintomas da fase aguda, podendo variar de cinco a 30 dias. Não há consenso sobre o conceito desse período em aids.
  • 16. Período de latência  É o período compreendido entre a infecção pelo HIV e os sintomas e sinais que caracterizam a doença causada pelo HIV (aids). Sem o uso dos anti-retrovirais, as medianas desse período estão entre 3 a 10 anos, dependendo da via de infecção.
  • 17. Período de transmissibilidade  O indivíduo infectado pelo HIV pode transmití-lo durante todas as fases da infecção, sendo esse risco proporcional à magnitude da viremia.
  • 18. Diagnóstico  Testes de triagem: método ELISA (detecção de anticorpos anti-HIV)  Testes confirmatórios: método Western Blot (processo enzimático que revela a reação entre os antígenos adsorvidos à membrana e os anticorpos da amostra.
  • 19. Terapia anti retrovirais Mecanismo de ação  Em geral, os medicamentos antiretrovirais atuam em uma ou mais etapas do mecanismo de replicação do vírus no organismo
  • 20. Barreiras ao sucesso prolongado da terapia anti retroviral: Resistência viral 2. Toxicidade das drogas 3. Dificuldade na alta adesão ao tratamento 1.
  • 21. 1. Resistência viral  10 à 20% das pessoas infectadas não conseguem suprimir a viremia de forma satisfatória  20 à 50% terão uma boa resposta inicial e apresentarão falha sorológica 1 ano após o início do tratamento.
  • 22. 2. Toxicidade das drogas  Neuropatia, hepatotoxicidade, pancreatite, lipodistrofia, diabetes, dislipidemia, osteoporose
  • 23. 3. Dificuldade na alta adesão ao tratamento      Relacionadas aos medicamentos: posologia incompatíveis com as atividades diárias do paciente, número elevados de comprimidos/cápsulas, falta de compreensão da prescrição, efeitos colaterais. Relacionadas ao enfrentamento da doença em si: variações de humor, reações depressivas, medo de enfrentar o diagnóstico e comunicar à família e/ou ao parceiro. O convívio social: surgimento de preconceitos ou discriminações na família, no trabalho. Pacientes que vivem em grande exclusão social Usuários de drogas
  • 24. A TERAPIA NÃO DEVE SER INICIADA ATÉ QUE OS OBJETIVOS E A NECESSIDADE DE ADESÃO AO TRATAMENTO SEJAM ENTENDIDOS E ACEITOS PELO PACIENTE
  • 25. RECOMENDAÇÕES PARA INÍCIO DA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL (adultos e adolescentes) Assintomáticos sem contagem de linfócitos T CD4+ disponível Não tratar Assintomáticos com CD4>350 células/mm3 Não tratar Assintomáticos com CD4 entre 200 e 350 células/mm3 Assintomáticos com CD4<200 células/mm3 Sintomáticos Considerar tratamento Tratar + Quimioprofilaxia das infecções oportunistas Tratar + Quimioprofilaxia das infecções oportunistas
  • 26. Objetivo do Tratamento      Redução da carga viral,ou seja, reduzir a quantidade de HIV na corrente sanguínea; Uso de Medicamentos antiretrovirais para conseguir o efeito desejado; desejado Prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico; No Brasil, todo cidadão tem direito ao acesso gratuito aos antiretrovirais; A boa adesão ao tratamento é condição indispensável para a prevenção e controle da doença
  • 27. Cuidados de Enfermagem    Acompanhar a tendência temporal e espacial da doença, de infecções e comportamentos de risco; Orientar as ações de prevenção e controle do HIV/Aids e, conseqüentemente, reduzir a morbi-mortalidade associada à Aids; Conhecer o estado sorológico de gestantes, parturientes, nutrizes e crianças expostas, para promover o início oportuno da profilaxia e terapêutica da transmissão vertical.
  • 28. Cuidados de Enfermagem   Acompanhar o perfil epidemiológico da infecção pelo HIV nos grupos populacionais, para o estabelecimento, acompanhamento e avaliação de impacto das medidas de prevenção, controle e tratamento; Avaliar a operacionalização do protocolo de profilaxia da transmissão vertical (Ministério da Saúde), visando à implementação de ações e, conseqüentemente, a obtenção de maior impacto na redução da transmissão vertical.
  • 29. Cuidados de Enfermagem  Importância do cuidado holístico;  Princípios éticos: preservação da identidade do paciente;  Diagnóstico e planejamento;  Melhorar a Qualidade de vida.
  • 30. Pessoas famosas que morrerão de AIDS  Michael Jeter (1952-2003)  Renato Russo (1960 -1996)  Freddie Mercury (1946-1991)  Cazuza (1958-1991)  Lauro Corona (1957-1989)  Conrado Segreto (1960-1992)  Cláudia Magno (1958-1994)
  • 31. Referências        Disponível em: http: www.saude.pr.gov.br Disponível em: http: www.afp.com Disponível em : http: www.bancodesaude.com.br Disponível em: http://www.pdamed.com.br/ Disponível em: http://www.aidshiv.com.br/category/aids-virus. Disponível em: http://www.medicinaatual.com.br. Autores: Paulo Roberto Abrão Ferreira, Simone de Barros Tenore. Publicação: Out-2005. Acesso em 18 Março 2011. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST/AIDS. Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV, 2004. www.aids.gov.br.