2. Instalando acessórios no computador
Zip Drive 150MB
Placa mãe e seus Slots
Maquina digital
Drive de CD Floppy Disk 3,4” Placa de Áudio
Scanner LPT Teclado PS2 HD 500MB
Impressora LPT
3. Instalando acessórios no computador
Antigamente, instalar periféricos em um computador obrigava o usuário a abrir a
máquina, o que para a maioria das pessoas era uma tarefa quase impossível pela
quantidade de conexões internas, que muitas vezes eram feitas através de testes
perigosos para o computador, sem falar que na maioria das vezes seria preciso
configurar jumpers e interrupções IRQs, tarefa difícil até para profissionais da área.
INSTALANDO UM HD EXTERNO
PLACA MÃE
4. Instalando acessórios no computador
FUTURO
Praticamente todas as placas de CPU atuais possuem duas
interfaces USB (Universal Serial Bus). Este tipo de interface
permite conectar diversos tipos de dispositivos, como
teclado, mouse, joystick, impressora, ZIP Drive, gravadores
de CD, scanners, etc. Uma interface USB permite
conectar até 128 dispositivos. Existem planos da
indústria para eliminar nos próximos anos, as interfaces
seriais, paralelas, de joystick, de teclado e de mouse PS/2,
usando em seu lugar, as interfaces USB
6. USB – CANIVETE SUIÇO MODERNO
Aquecedor de café Ventilador portátil Carregador de
pilha ou celular
Joystick
HUB USB
Wireless ou TV Digital
Bomba
7. COMO SURGIU USB
O padrão USB foi desenvolvido por um consórcio de empresas, entre as quais destacam-se:
Microsoft, Apple, Hewlett-Packard, NEC, Intel e Agere.
Foi muito difícil para estas empresas encontrar um consenso sobre a abordagem do controlador.
Dividiram-se então as opiniões, formando dois grupos distintos:
UHCI, Universal Host Controller Interface, apoiado majoritariamente pela Intel, que transferia
parte do processamento do protocolo para o software (driver), simplificando o controlador
eletrônico;
OHCI, Open Host Controller Interface, apoiado pela Compaq, Microsoft e National
Semiconductor, que transferia a maior parte do esforço para o controlador eletrônico,
simplificando o controlador lógico (driver).
Isto gerou algumas incompatibilidades e o lançamento ameaçou dispersar o que seria o padrão.
Porém, isso trouxe novas conclusões para a versão 2.0 deste protocolo, desta vez unidos sob o
modelo :
EHCI,
EHCI Enhanced Host Controller Interface que corrigiu as falhas e reunir as qualidades dos dois
modelos anteriores; mas sem dúvida, o avanço mais notável desta versão, foi o aumento da largura
de banda disponível - tornava-se agora possível, com um único driver, transferir som, vídeo e ainda
assim usar a impressora, até um total de 480 Megabit/s no usb 2.0, e 4,8 Gigabit/s no usb 3.0.
8. VANTAGENS DA USB
-Padrão de conexão: qualquer dispositivo compatível como USB usa padrões definidos de
conexão, assim não é necessário ter um tipo de conector específico para cada aparelho;
-Plug and Play (algo como "Plugar e Usar"): quase todos os dispositivos USB são concebidos
para serem conectados ao computador e utilizados logo em seguida. Apenas alguns exigem a
instalação de drivers ou softwares específicos. No entanto, mesmo nesses casos, o sistema
operacional reconhecerá a conexão do dispositivo imediatamente;
-Alimentação elétrica: a maioria dos dispositivos que usam USB não precisa ser ligada a uma
fonte de energia, já que a própria conexão USB é capaz de fornecer eletricidade. Por conta disso, há
até determinados dispositivos, como telefones celulares e MP3-players, que têm sua bateria
recarregada via USB. A exceção fica por conta de aparelhos que consomem maior quantidade de
energia, como scanners e impressoras;
-Conexão de vários aparelhos ao mesmo tempo: é possível conectar até 127 dispositivos ao
mesmo tempo em uma única porta USB. Isso pode ser feito, por exemplo, através de hubs,
dispositivos que utilizam uma conexão USB para oferecer um número maior delas. Mas, isso pode
não ser viável, uma vez que a velocidade de transmissão de dados de todos os equipamentos
envolvidos pode ser comprometida. No entanto, com uma quantidade menor de dispositivos, as
conexões podem funcionar perfeitamente;
-Ampla compatibilidade: o padrão USB é compatível com diversas plataformas e sistemas
operacionais. O Windows, por exemplo, o suporta desde a versão 98. Sistemas operacionais Linux e
Mac também são compatíveis. Atualmente, é possível encontrar portas USB em vários outros
aparelhos, como televisores, sistemas de comunicação de carros e até aparelhos de som.
11. USB – TIPOS DE
CONECTORES
USB TIPO A
É o tipo mais comum, estando presente na maioria
absoluta dos computadores atuais. É também o tipo
mais utilizado para os dispositivos de armazenamento
de dados conhecidos como "pendrives"
USB TIPO B
Tipo comum de ser encontrado em dispositivos de
porte maior, como impressoras e scanners
USB MINI B
Utilizado em dispositivos de porte pequeno por ter
tamanho reduzido, como câmeras digitais compactas e
MP3-players. Na verdade, o Mini USB se chama USB
Mini-B, já que existe um formato praticamente
inutilizado chamado USB Mini-A.
12. USB – TIPOS DE
CONECTORES
USB MICRO-A
MICRO-
formato mais novo, menor que o Mini-USB, voltado a
dispositivos de espessura fina, como telefones
celulares
USB MICRO-B
MICRO-
semelhante ao formato Micro-A, no entanto, seu
encaixe é ligeiramente diferente e é, o mais popular.
Vale frisar que conectores fêmeas Micro-A podem ser
chamados de Micro A-B por serem compatíveis com
A-
ambos conectores machos.
USB PROPRIETÁRIO
há fabricantes que utilizam USB com conectores proprietários.
Exemplo: Utilizado em um MP3-player da Sony.
Conectores proprietários costumam não ser bem aceitos por terem
custo elevado em relação a padrões de mercado e por serem mais
difíceis de encontrar.
15. Estrutura Elétrica do
USB
Conectores usuais
Cabo USB Tipo A Fiação do cabo USB
Pinos e Conectores
Cabos de sinais (reduzir interferências)
Pinos e Sinais
16. TRANSMISSÃO DE
DADOS
BLOCO DE CIRCUITO
ENVIADOS VIA USB,
ATENDENDO A NRZI (No Return
to Zero Inverted)
Exemplo mostra as transições em
relação ao dados enviados.
(mudança somente quando há zero)
Forças a transições de bit caso haja uma
seqüência de seis 1s (um). Isso garante que o
receptor detecte uma transição no fluxo de
dados pelo menos uma vez a cada seqüência
de sete bits. Isso permite que o receptor
mantenha a sincronização com os dados
recebidos. O transmissor de NRZI de dados
é responsável por inserir um 0 em NRZI. O
receptor deve ser projetado para esperar
uma transição automática após seis uns
consecutivos e descartar o bit 0 que segue
imediatamente o sexto um consecutivo.
17. FUNCIONAMENTO USB
CAMADAS DO USB SEQUENCIA DE EVENTOS
SOFTWARE HARDWARE
18. PROTOCOLO
Ao contrário do RS-232 e interfaces serias similares, onde o formato dos dados enviados
não está definido, USB é composto de várias camadas de protocolos. Embora isso pareça
complicado, não desista agora Depois de entender o que está acontecendo, você
agora.
realmente só tem de se preocupar com as camadas de nível superior. Na verdade a maioria
dos ICs controlador USB vão cuidar das camada mais baixas, tornando-o quase invisível
para o designer final.
A cada transação USB é composto por um
◦Token Packet (Cabeçalho de pacotes),
◦Optional Data Packet, (Pacotes de dados);
◦Status Packet (usada para reconhecer as operações e de correção de erros).
O primeiro pacote, também chamado de token é gerado pelo host para descrever o que
está a seguir e se a transação de dados será uma leitura ou escrita e qual o endereço do
dispositivo e ponto final é designado. O próximo pacote é geralmente um pacote de dados
carregando a carga e é seguido por um pacote com o status, informando se os dados ou
sinal foi recebido com êxito, ou se o terminal está parado ou não está disponível para
aceitar os dados.
19. Protocolo de Barramento
A transmissão de dados via USB é baseada no envio
de pacotes. A transmissão começa quando o
Controlador Host envia um pacote (Token Token
Packet)
Packet descrevendo o tipo e a direção da
transmissão, o endereço do dispositivo USB e o
referido número de endpoint.
A transmissão de dados pode ser realizada tanto do
Host para o dispositivo quanto em sentido inverso.
O dispositivo USB decodifica o campo de endereço,
reconhecendo que o pacote lhe é referente. A
seguir, a fonte da transmissão envia um pacote de
dados (Data Packet) ou indica que não há dados a
Data Packet
transferir. O destino responde com um pacote de
Handshake (Handshake Packet) indicando se a
Handshake Packet
transferência obteve sucesso.
PID (Packet Identifier): composto de oito bits. Os quatro mais significativos identificam e descrevem o
pacote e os restantes são bits de verificação para prevenção de erros (check bits). Esses check bits são
check bits
constituídos pelo complemento um dos quatros bits identificadores;
ADDR (Address): endereço do dispositivo USB envolvido. Composto de 7 bits, limita o número de
(Address):
dispositivos endereçáveis em 127;
ENDP (Endpoint): possui 4 bits que representam o número do endpoint envolvido. Permite maior
(Endpoint):
flexibilidade no endereçamento de funções que necessitem de mais de um subcanal;
CRC (Cyclic Redundancy Checks): bits destinados à detecção de erros na transmissão;
DATA : bits de dados.
21. Protocolo de Barramento
Um Token Packet pode identificar a transmissão como sendo de transferência para o Host (IN), de
transferência para a função (OUT), de início de frame (SOF) ou de transferência de informações de
controle para o endpoint (SETUP). O CRC de um Token Packet possui 5 bits e atua apenas sobre os
campos ADDR e ENDP, uma vez que o PID possui seu próprio sistema de prevenção contra erros. Os
dados transmitidos via Data Packet devem ter um número inteiro de bytes. O CRC de um Data Packet
possui 16 bits e age apenas sobre o campo DATA. O Handshake Packet é constituído apenas de um
PID. Esse pacote pode significar que o receptor recebeu os dados livres de erros (ACK), que o
receptor não pode receber os dados, que o transmissor não pode transmitir (NAK) ou que o endpoint
está em parado (STALL).
O USB aceita quatro tipos de transferências diferentes: Control, Bulk, Interrupt e Isochronous.
A transferência do tipo Control serve para configurar ou transmitir parâmetros de controle a um
dispositivo. Inicialmente, em idle, ele recebe um Token de SETUP oriundo do Controlador Host. Em
seguida, o Host envia um Data Packet para o endpoint de controle da função. A função envia, então, ao
Host um Handshake Packet de reconhecimento (ACK) e entra em idle.
22. Protocolo de Barramento
A transferência Bulk é utilizada para a transmissão de grande quantidade de dados, como em
impressoras ou scanners. Ela garante uma transmissão livre de erros por meio da detecção de erros e
de novas retransmissões, se necessário. Caso o Host deseje receber uma grande quantidade de dados,
ele envia um Token de IN e a função devolve um Data Packet. Se houver algum problema, a função
envia um STALL ou NAK e entra em idle. Ao final, o Host devolve um ACK. Se, em vez de receber, o
Host desejar enviar dados, ele manda um Token de OUT em vez de IN.
A transmissão do tipo Interrupt é requisitada pelo Host e consiste numa transferência de pequena
quantidade de dados. Os dados podem representar a notificação de algum evento, como os de um
mouse ou caneta ótica.
A transferência tipo Isochronous permite o tráfego de dados que são criados, enviados e recebidos
continuamente em tempo real. Nessa situação não há handshake, devido à própria continuidade com
que os dados são transmitidos. Caso contrário, haveria atraso e a transmissão em tempo real seria
comprometida.
24. CHIP FTDI
Principais características:
- Um único chip manipula tanto transferências USB como Serial.
- Interface para Modem com total suporte aos sinais de Handshake.
- A UART suporta 7 e 8 bits de dados; 1/2 stop bits e paridade
par/impar/marca/espaço e nenhuma.
- Taxa de transferência entre 300 a 3M Baud (TTL).
- Taxa de transferência entre 300 a 1M Baud (RS232).
- Taxa de transferência entre 300 a 3M Baud (RS422/RS485).
- Timeout ajustável para o buffer RX.
- Compatível com bus USB 1.1 e 2.0.
- Tensão de alimentação entre 4,35V a 5,25V.
- Regulador integrado de 3.3v para Entrada/Saída USB.
- Compatível com os controladores Host: UHCI/OHCI/EHCI.
- Suporte a uma memória EEPROM externa opcional para personalizar o
produto, onde pode ser armazenado os descritores do mesmo como:VID,
PID, e número de série .
série.
- EEPROM pode ser programada na própria placa via USB.
- Suporte para alimentar dispositivos diretamente no Bus USB através do pino
PWREN#.
- Modos de transferências USB Bulk e Isossíncrono.
- Suporte para os recursos USB (suspend/resume) através dos pinos SLEEP# e RI#.
31. FUTURO DO
USB
Com a popularização de tecnologias de comunicação sem fio,
como Bluetooth e Wi-Fi, há quem questione o futuro do USB, uma
vez que a tendência é a de que todos os dispositivos passem a se
comunicar sem o uso de cabos. O fato é que ainda vai levar alguns
anos para isso acontecer de maneira significativa e, quando ocorrer,
teremos como opção de conexão o Wireless USB (WUSB), que
aliás, já é realidade.
O WUSB, atualmente, é capaz de transmitir dados em velocidades
de até 480 Mbps para conexões em um raio de até 3 metros ou
110 Mbps para conexões em um raio de até 10 metros. Sua
frequência de operação corresponde à faixa UWB (Ultra Wide
Band), que estabelece taxas entre 3,1 GHz e 10,6 GHz.
32. OBRIGADO
Feliz é o homem que acha sabedoria, e o que adquire entendimento;
Provérbios 3:13
A glória de Deus é encobrir as coisas; mas a glória dos reis é esquadrinhá-las.
Provérbios 25:2
E-mail: ivenelson@yahoo.com.br
msn: vivacon@ig.com.br
IVENELSON (IVAN) LOBO