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Sítio Norte – Universidade Federal do Acre


   PESQUISA – CNPq / PPSUS Proj_012_9269256

Estudos avaliativos sobre a implantação do Plano
 Diretor de Regionalização no Estado do Acre
AM
  Questões geográficas e sociais locais são
   fundamentais para construção de estratégias de
   descentralização dos serviços de saúde
  Condição traçadora:
   Controle ao Câncer de Colo de Útero
   •    alta incidência no Brasil e no Estado do Acre
   •    acompanhamento da trajetória de usuárias no sistema
        de saúde, com a família e pelo território
Analisar as potencialidades e dificuldades da política
estadual de regionalização e descentralização no
Estado do Acre, com foco nos processos de mediação
do acesso às práticas terapêuticas na perspectiva da
integralidade.
  Redes sociais
     Aspectos relacionais: pessoas, contextos, instituições. Forma,
      conteúdo e relação entre eles; fluxos e movimentos no SUS
     Perceber nas articulações cotidianas pistas para construção de
      cidadania democrática (MARTINS; FONTES, 2004)

  Integralidade
     Cotidiano das práticas: articulação de ações e serviços de
      saúde na oferta do cuidado nos diferentes níveis de atenção
      do sistema, em aspectos preventivos, curativos, individuais ou
      coletivos. (PINHEIRO, 2008).
  Mediação
     Ressignificação, modificação, efeito, impacto em sujeitos e
      situações (ALMEIDA, 2008; DAVALLON, 2007)
     Pesquisador como mediador (MENDONÇA, 2004)
     Operacionalização do conceito: dispositivos técnicos e sociais
      nos serviços e no território, que facilitam ou dificultam a
      busca por cuidado

  Relações baseadas na dádiva
     gratidão, relações de troca, generosidade, alteridade - alicerce
      para a formação de laços entre pessoas ou grupos (CAILLÉ,
      2000, p. 15).
  Regionalização
   •    diretriz política-administrativa que visa a descentralização
        de ações e serviços de saúde (VIANA, 2007)

  Contexto da regionalização da saúde
   •    avaliação em diferentes níveis de cuidado
   •    identificação de mediadores acessados pelos usuários
   •    produção e apropriação de informações e conhecimentos

  Medidas de integralidade
   •    condições traçadoras / trajetória de usuários para avaliar
        serviços (HARTZ e CONTANDRIOPOULOS, 2004)
Avaliação centrada no usuário
  Itinerários terapêuticos
     Caminhos percorridos na busca por cuidado
     Mediadores nesse percurso: presentes nas redes sociais


  Triangulação de métodos (Minayo, 2006)
     Entrevistas em profundidade - história de vida focal
       (usuárias, mediadores e informantes - chave)
     Entrevistas semi-estruturadas com gestores
     Grupo focal – MARES (Martins, 2009)
     Diário de campo
     Vídeo etnográfico
Recorte territorial: Regional de Cruzeiro do Sul
  Usuárias em diferentes contextos
     urbana/sede da regional

     rural de difícil acesso

     rural de fácil acesso, mas fora do limite estadual
      (Amazonas)
  Mediações formais e informais - atuação dos mediadores heterogênea
   nas redes sociais das usuárias para a garantia de acesso ao cuidado

  Quando as relações formais se mostram frágeis, as mediações informais
   e privadas interferem na organização dos serviços públicos, em aspectos
   como percurso, duração e continuidade no tratamento

  Nos processos de mediação observou-se relações onde é favorecida a
   circulação da dádiva, onde se manifestam a alteridade e o vínculo como
   atributos da relação. Outras são predominantemente de caráter utilitário,
   aproveitando as necessidades iminentes das usuárias.

  A identificação e o reconhecimento dos processos de mediação da busca
   por cuidado pode aproximar do cotidiano o processo de planejamento da
   regionalização no Estado do Acre.
Melhorar a organização dos serviços de saúde, possibilitando:

  Uso de tecnologias avaliativas pela gestão e serviços (itinerários
   terapêuticos e vídeo)

  Incorporação de diferentes aspectos ao planejamento de ações e
   investimentos (acrescentando dados qualitativos aos dados
   quantitativos / epidemiológicos).

  Otimização de processos (potencialidade no uso de tecnologias
   de informação e comunicação – rádio, informática e vídeo)
julofego@gmail.com




Texto completo em:
PINHEIRO, R.;MARTINS, P.H. (org). Usuários, redes sociais, medições
e integralidade em saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS/ LAPPIS, 2011.

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Itinerarios terapêuticos e mediações - AC

  • 2. Sítio Norte – Universidade Federal do Acre PESQUISA – CNPq / PPSUS Proj_012_9269256 Estudos avaliativos sobre a implantação do Plano Diretor de Regionalização no Estado do Acre
  • 3. AM
  • 4.   Questões geográficas e sociais locais são fundamentais para construção de estratégias de descentralização dos serviços de saúde   Condição traçadora: Controle ao Câncer de Colo de Útero •  alta incidência no Brasil e no Estado do Acre •  acompanhamento da trajetória de usuárias no sistema de saúde, com a família e pelo território
  • 5. Analisar as potencialidades e dificuldades da política estadual de regionalização e descentralização no Estado do Acre, com foco nos processos de mediação do acesso às práticas terapêuticas na perspectiva da integralidade.
  • 6.   Redes sociais   Aspectos relacionais: pessoas, contextos, instituições. Forma, conteúdo e relação entre eles; fluxos e movimentos no SUS   Perceber nas articulações cotidianas pistas para construção de cidadania democrática (MARTINS; FONTES, 2004)   Integralidade   Cotidiano das práticas: articulação de ações e serviços de saúde na oferta do cuidado nos diferentes níveis de atenção do sistema, em aspectos preventivos, curativos, individuais ou coletivos. (PINHEIRO, 2008).
  • 7.   Mediação   Ressignificação, modificação, efeito, impacto em sujeitos e situações (ALMEIDA, 2008; DAVALLON, 2007)   Pesquisador como mediador (MENDONÇA, 2004)   Operacionalização do conceito: dispositivos técnicos e sociais nos serviços e no território, que facilitam ou dificultam a busca por cuidado   Relações baseadas na dádiva   gratidão, relações de troca, generosidade, alteridade - alicerce para a formação de laços entre pessoas ou grupos (CAILLÉ, 2000, p. 15).
  • 8.   Regionalização •  diretriz política-administrativa que visa a descentralização de ações e serviços de saúde (VIANA, 2007)   Contexto da regionalização da saúde •  avaliação em diferentes níveis de cuidado •  identificação de mediadores acessados pelos usuários •  produção e apropriação de informações e conhecimentos   Medidas de integralidade •  condições traçadoras / trajetória de usuários para avaliar serviços (HARTZ e CONTANDRIOPOULOS, 2004)
  • 9. Avaliação centrada no usuário   Itinerários terapêuticos   Caminhos percorridos na busca por cuidado   Mediadores nesse percurso: presentes nas redes sociais   Triangulação de métodos (Minayo, 2006)   Entrevistas em profundidade - história de vida focal (usuárias, mediadores e informantes - chave)   Entrevistas semi-estruturadas com gestores   Grupo focal – MARES (Martins, 2009)   Diário de campo   Vídeo etnográfico
  • 10. Recorte territorial: Regional de Cruzeiro do Sul   Usuárias em diferentes contextos   urbana/sede da regional   rural de difícil acesso   rural de fácil acesso, mas fora do limite estadual (Amazonas)
  • 11.   Mediações formais e informais - atuação dos mediadores heterogênea nas redes sociais das usuárias para a garantia de acesso ao cuidado   Quando as relações formais se mostram frágeis, as mediações informais e privadas interferem na organização dos serviços públicos, em aspectos como percurso, duração e continuidade no tratamento   Nos processos de mediação observou-se relações onde é favorecida a circulação da dádiva, onde se manifestam a alteridade e o vínculo como atributos da relação. Outras são predominantemente de caráter utilitário, aproveitando as necessidades iminentes das usuárias.   A identificação e o reconhecimento dos processos de mediação da busca por cuidado pode aproximar do cotidiano o processo de planejamento da regionalização no Estado do Acre.
  • 12. Melhorar a organização dos serviços de saúde, possibilitando:   Uso de tecnologias avaliativas pela gestão e serviços (itinerários terapêuticos e vídeo)   Incorporação de diferentes aspectos ao planejamento de ações e investimentos (acrescentando dados qualitativos aos dados quantitativos / epidemiológicos).   Otimização de processos (potencialidade no uso de tecnologias de informação e comunicação – rádio, informática e vídeo)
  • 13. julofego@gmail.com Texto completo em: PINHEIRO, R.;MARTINS, P.H. (org). Usuários, redes sociais, medições e integralidade em saúde. Rio de Janeiro: UERJ/IMS/ LAPPIS, 2011.